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<p>EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS</p><p>, brasileiro, empresário, solteiro, portador do documento de identidade RG nº. pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, inscrito no CPF sob nº. , residente e domiciliado à CEP: , na cidade de Campo Grande/MS, por intermédio de seus advogados que ao final assina, com fundamento nos artigos 227, § 6º da Constituição Federal, e 1.606, do Código Civil, vem à presença de V. Excelência propor:</p><p>AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE</p><p>Em face de , brasileiro, advogado devidamente inscrito no quadro da OAB, Seccional de Mato Grosso do Sul sob nº. 7390, com escritório profissional situado na , pelos motivos de fato e de direito que a seguir passa a expor.</p><p>1- DOS FATOS</p><p>O Autor é filho de e foi registrado pelo Sr. , então namorado de sua genitora quando da data de seu nascimento.</p><p>Sua genitora teve relacionamento afetivo com o demandado no mês de março de 1988, o que resultou no nascimento do Autor.</p><p>Ocorre que com o término do relacionamento e início de um novo relacionamento com o Sr. , o novo companheiro optou por registrar o Autor como se seu filho fosse, todavia nunca houve aquela real afeição entre pai e filho.</p><p>Isto se agravou ainda mais com o término do relacionamento entre sua genitora e seu suposto genitor.</p><p>O autor buscava manter contato constantemente, todavia na maioria das vezes não obtinha respostas e por outros fatores sempre desconfiou acerca da credibilidade desta paternidade.</p><p>Por coincidências mundanas, o Autor veio a conhecer uma garota que virou sua amiga e disse que tinha um tio que era idêntico ao Autor.</p><p>Daí começou um verdadeiro embaraço na cabeça do Autor, que após pressionar sua genitora esta confessou que não se tratava de uma mera coincidência, mas aquele "tio" era o seu verdadeiro genitor.</p><p>O Autor já conheceu sua avó paterna e já freqüenta a casa de alguns primos, todavia seu genitor se nega a solucionar a questão e reconhecer a paternidade amistosamente.</p><p>Desta feita, o Autor vem se socorrer ao poder judiciário para poder ver seu direito resguardado.</p><p>2- DO EMBASAMENTO JURÍDICO</p><p>O direito de ver reconhecida a filiação biológica é albergado sem restrições pelo ordenamento jurídico brasileiro, tratando-se de direito indisponível.</p><p>A Constituição Federal dispõe no art. 227, § 6º:</p><p>Art. 227 (...)</p><p>§ 6º - "Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação."</p><p>O artigo 1.606 do Código Civil trata da imprescritibilidade da ação de reconhecimento de filiação:</p><p>Art. 1.606. "A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz.</p><p>Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo."</p><p>A imprescritibilidade do reconhecimento de filiação é proclamada também pela jurisprudência, conforme exemplifica a seguinte ementa de acórdão do Egrégio TJDFT:</p><p>"AGRAVO DE INSTRUMENTO - FAMÍLIA - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE - COISA JULGADA MATERIAL - MITIGAÇÃO - EXAME DE DNA.</p><p>1 - O direito à filiação é um direito humano fundamental, reconhecido constitucionalmente e integrante da dignidade da pessoa humana, princípio basilar da República Federativa do Brasil. Assim,</p><p>tendo por base esses fundamentos pode o filho propor nova ação de investigação de paternidade, quando já existiu pronunciamento judicial que fez coisa julgada material acerca da paternidade.</p><p>2 - A segurança representada pela coisa julgada e o direito à filiação, devem ser sopesados e, aplicando-se o princípio da proporcionalidade, impera que prevaleça o direito do filho em saber quem é seu ascendente. (AGRAVO DE INSTRUMENTO 20050020033360, acórdão nº 232435, julgado em 03/10/2005, 3a Turma Cível, Relator VASQUEZ CRUXÊN, publicado no DJU em 12/01/2006, p.73)".</p><p>Quanto à prova da filiação, o exame de DNA é preferencial com relação aos demais meios de prova, tendo em vista a sua alta confiabilidade, com grau de certeza praticamente absoluto.</p><p>O ordenamento jurídico estabelece a presunção de paternidade caso haja negativa das partes a submeter-se ao exame de DNA. Confira-se, a propósito, o disposto nos artigos 231 e 232 do Cód. Civil:</p><p>Art. 231. "Aquele que se nega a submeter-se a exame médico necessário não poderá aproveitar-se de sua recusa."</p><p>Art. 232. "A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se pretendia obter com o exame."</p><p>Acerca da aplicação destes artigos no âmbito das ações de investigação de filiação, o Egrégio Superior Tribunal de Justiça editou no dia 22/11/2004 a súmula 301, cujo teor é o seguinte:</p><p>Sumula 301 do STJ</p><p>"Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade."</p><p>3- DA JUSTIÇA GRATUITA</p><p>Inicialmente, afirma o Autor que, de acordo com o artigo 98 e 99 do Novo Código de Processo Civil, não possui, no momento, condições para arcar com eventual ônus processual sem prejuízo do seu sustente próprio e o de sua família.</p><p>Desse modo faz o uso da declaração anexa para requerer os benefícios da assistência judiciária gratuita.</p><p>O Novo Código de Processo Civil trouxe a desnecessidade de comprovação em relação a hipossuficiência financeira, bastando a simples alegação, a qual deverá ser presumida como verdadeira, sendo que o embasamento de negativa de concessão do pedido de assistência judiciária gratuita deverá ser prova produzida pela parte adversa, senão vejamos:</p><p>"Art. 99 O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.</p><p>§ 3º- Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural."</p><p>Ex positis , vem requerer a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita nos termos da fundamentação supra.</p><p>4- DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO</p><p>O autor vem informar o desinteresse na audiência de conciliação, tendo em vista as diversas tentativas antes de acionar o poder judiciário.</p><p>5- DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS</p><p>Diante do exposto, requer:</p><p>a) os benefícios da justiça gratuita, por ser</p><p>economicamente hipossuficiente, conforme declaração anexa;</p><p>b) a realização de exame pericial de DNA, às expensas</p><p>do Poder Público, em relação ao qual as partes deverão ser intimadas para comparecimento, na data e horário designados;</p><p>c) A citação do réu para apresentar resposta no prazo</p><p>legal, caso queira, sob pena de sofrer os efeitos da revelia;</p><p>d) A procedência do pedido de investigação de</p><p>paternidade , para declarar que o réu é pai do autor, e em consequência determinar:</p><p>d.1) a retificação e averbação, à margem do registro de nascimento do autor, do nome do pai e dos avós paternos (art. 102, § 4º da Lei 6.015/73);</p><p>d.2) o acréscimo do sobrenome paterno ao nome do autor (art. 29, § 1º, d, da Lei 6.015/73);</p><p>Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do réu, sob pena de confesso, a oitiva das testemunhas que serão arroladas em momento oportuno, bem como o resultado de DNA anexo.</p><p>Dá-se à causa o valor de para fins de alçada.</p><p>Campo Grande/MS, 31 de maio de 2018.</p><p>P oder Judiciário do Estado de M ato G rosso do S ul</p><p>Comarca deCampo G rande</p><p>5a Vara de F amília e Sucessões</p><p>Autos n.: 0816010-49.2018.8.12.0001</p><p>Ação: Procedimento Comum</p><p>Requerente:</p><p>Requerido:</p><p>Vistos, etc.</p><p>I - Trata-se de ação de Investigação de paternidade proposta por</p><p>em face de .</p><p>II Tendo em vista as novas diretrizes traçadas pela Lei 13.105/2015, que prioriza a solução consensual de conflitos, com fundamento nos arts. 3º, § 3º c.c 694 do CPC, encaminhe-se o presente feito à mediadora atuante nesta vara, a fim de que seja designada e realizada audiência de conciliação.</p><p>Insta enfatizar que a finalidade da audiência não é apenas tentativa de acordo, mas, também, na oportunidade, se for o caso, será dialogado sobre eventual necessidade</p><p>de realização de exame de DNA. Ainda, serão apreciados eventuais demais pedidos e/ou questões processuais pendentes, cujo interesse haverá de ser enfatizado pelas partes na ocasião.</p><p>III - Cite-se o requerido para comparecer à audiência acima</p><p>designada, acompanhado de advogado/Defensor Público, advertindo-o que, em caso de não ocorrer a composição, poderá apresentar contestação, no prazo de 15 dias a contar da data da audiência (artigo 697 c.c. 335, do CPC/2015).</p><p>IV Intime-se o autor para que compareça à audiência, acompanhado de seu Defensor.</p><p>V Após, vista ao Ministério Público.</p><p>VI Defiro os benefícios da justiça gratuita.</p><p>I.C.</p><p>Campo Grande-MS, 11 de junho de 2018.</p><p>Juiz de Direito</p><p>CERTIDÃO DE DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA</p><p>Autos n. 0816010-49.2018.8.12.0001</p><p>Ação: Procedimento Comum</p><p>Autor:</p><p>Réu: Certifico que foi designada audiência nesta vara com os dados abaixo informados: Sessão de Mediação</p><p>Data: 30/10/2018 Hora 17:30</p><p>Local: Sala Mediador/Conciliador</p><p>Situacão: Pendente</p><p>Campo Grande - MS, 02 de agosto de 2018.</p><p>Modelo 726900</p><p>Endereço: CEP ,</p><p>Fone: , Campo Grande-MS - E-mail:</p><p>MANDADO DE CITAÇÃO - AUDIÊNCIA</p><p>Justiça Gratuita Segredo de Justiça</p><p>Autos: 0816010-49.2018.8.12.0001</p><p>Ação: Procedimento Comum - Investigação de Paternidade</p><p>Autor:</p><p>Réu:</p><p>Mandado: /112266-0</p><p>, Juiz de Direito da 5a Vara de Família e Sucessões, da comarca de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, na forma da Lei etc.</p><p>Manda o (a) Oficial (a) de Justiça que efetue a Citação do requerido abaixo mencionado, para que compareça perante este Juízo, acompanhado de advogado (a) ou de defensor (a) público (a), nos moldes do art. 695 do CPC, a fim de participar da Audiência de Sessão de Mediação.</p><p>Audiência: 30/10/2018, às 17:30h , a qual será realizada na Sala de Audiências da 5a Vara de Família e Sucessões, no Fórum Heitor Medeiros, com endereço à º andar - Bloco II, Jardim dos Estados, nesta capital, telefone .</p><p>Destinatário: Réu: , Brasileiro, Casado, Advogado, RG , CPF , , Fone (067).</p><p>Prazo: O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 dias úteis, contados da data da audiência supra, caso não haja autocomposição. (art. 335, I do CPC).</p><p>Advertências : 1) O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado (art. 334, § 8º do CPC); 2) Não realizado o acordo, passarão a incidir as normas do procedimento comum (art. 697 do CPC); 3) Se o réu não contestar a ação será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344 do CPC).</p><p>Eu, , Analista Judiciário, digitei-o. Campo Grande (MS), 10 de agosto de 2018.</p><p>- assinatura digital -</p><p>Juiz de Direito</p><p>CEP , Fone:</p><p>, Campo Grande-MS - E-mail:</p><p>CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO</p><p>Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0280/2018, foi publicada no Diário da Justiça nº 4088, do dia 14/08/2018, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça.</p><p>Advogado</p><p>()</p><p>()</p><p>Teor do ato: "I - Trata-se de ação de Investigação de paternidade proposta por (...) em face de (...). II Tendo em vista as novas diretrizes traçadas pela Lei 13.105/2015, que prioriza a solução consensual de conflitos, com fundamento nos arts. 3º, § 3º c.c 694 do CPC, encaminhe-se o presente feito à mediadora atuante nesta vara, a fim de que seja designada e realizada audiência de conciliação. Insta enfatizar que a finalidade da audiência não é apenas tentativa de acordo, mas, também, na oportunidade, se for o caso, será dialogado sobre eventual necessidade de realização de exame de DNA. Ainda, serão apreciados eventuais demais pedidos e/ou questões processuais pendentes, cujo interesse haverá de ser enfatizado pelas partes na ocasião. III - Cite-se o requerido para comparecer à audiência acima designada, acompanhado de advogado/Defensor Público, advertindo-o que, em caso de não ocorrer a composição, poderá apresentar contestação, no prazo de 15 dias a contar da data da audiência (artigo 697 c.c. 335, do CPC/2015). IV Intime-se o autor para que compareça à audiência, acompanhado de seu Defensor. V Após, vista ao Ministério Público. VI Defiro os benefícios da justiça gratuita. *** Intimação acerca da designação de sessão de Mediação, a ser realizada no dia 30/10/2018, às 17:30, na Sala de audiência da 5 a Vara de família e Sucessões, º andar, Bloco II."</p><p>Campo Grande, 13 de agosto de 2018.</p><p>P oder Judiciário do Estado de M ato G rosso do S ul</p><p>Campo G rande</p><p>5a Vara de F amília e S ucessões</p><p>TERMO DE MEDIAÇÃO</p><p>Autos nº 0816010-49.2018.8.12.0001 - 5a Vara de Família e Sucessões</p><p>Ação: Procedimento Comum</p><p>Requerente:</p><p>Advogado (a): /MSCezar José Maksoud</p><p>Requerido:</p><p>Advogado (a):</p><p>No dia 30/10/2018 às 17:30h, na sala de mediação/conciliação da 5a Vara de Família e Sucessões, sito no Fórum Heitor Medeiros de Campo Grande, encontrava a mediadora Vanessa Ayoub Assunção Garcez (nomeada), foi feito o pregão das partes nos autos supra mencionados.</p><p>Presentes:</p><p>Parte requerente: Dr. e Dr.</p><p>Não foi possível realizar a sessão de mediação designada para esta data, em virtude da ausência do requerido.</p><p>Os advogados do autor pleitearam prazo de 10 dias para localizar novo endereço e indicá-lo nos autos.</p><p>Considerando que na prática desse Juízo esse tipo de pedido habitualmente é acolhido, por orientação do MM Juiz, prossiga-se conforme pleiteado. Nada mais. Deixa-se de colher as assinaturas das partes e de seus procuradores em razão do contido no artigo 9º,</p><p>parágrafo único do provimento 148/2008 do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, tendo o presente termo sido assinado pela conciliadora que presidiu a audiência.</p><p>- assinatura digital -</p><p>Vanessa Ayoub Assunção Garcez</p><p>Mediadora Judicial</p><p>INFORMAÇÃO DO SISTEMA</p><p>Autos: 0816010-49.2018.8.12.0001</p><p>Ação: Procedimento Comum - Investigação de Paternidade</p><p>Autor:</p><p>Réu:</p><p>Certifica-se, automaticamente, que nesta data foi realizada consulta pelo sistema de suspeita de repetição de ação com o resultado abaixo:</p><p>Nenhum processo localizado</p><p>Campo Grande (MS), 23 de novembro de 2018.</p><p>Modelo 503682 -SAJ -</p><p>Endereço: CEP ,</p><p>Fone: , Campo Grande-MS - E-mail:</p><p>CERTIDÃO - CITAÇÃO E INTIMAÇÃO NEGATIVAS</p><p>Autos: 0816010-49.2018.8.12.0001</p><p>Classe: Procedimento Comum - Investigação de Paternidade</p><p>Autor:</p><p>Réu:</p><p>Oficial de Justiça: (5888)</p><p>Mandado nº /112266-0</p><p>Certifico que diligenciei na , e ali estive em diversas ocasiões, inclusive em final de semana, porém em todas elas não fui atendido por ninguém, apesar de tocar o interfone insistentemente. Sendo assim, DEIXEI DE CITAR E INTIMAR . Dou fé.</p><p>Campo Grande-MS, 29 de outubro de 2018.</p><p>(5888)</p><p>Analista Judiciário</p><p>(assinado por certificação digital)</p><p>Modelo 502643 -M9997 -</p><p>Endereço: CEP ,</p><p>Fone: , Campo Grande-MS - E-mail:</p><p>CERTIDÃO DECURSO DE PRAZO</p><p>Autos: 0816010-49.2018.8.12.0001</p><p>Ação: Procedimento Comum</p><p>Autor:</p><p>Réu:</p><p>CERTIFICO que até a presente data a parte requerente não</p><p>apresentou novo endereço da parte requerida.</p><p>Campo Grande, 11 de março de 2019.</p><p>- assinatura digital -</p><p>Analista Judiciário</p><p>Modelo 735303 - Endereço: º andar - Bloco II</p><p>- CEP , Fone: , Campo Grande-MS - E-mail:</p><p>EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5a VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS</p><p>Autos do processo sob nº. 0816010-49.2018.8.12.0001</p><p>,devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seus advogados que ao final assinam, vem à presença de V. Excelência informar e requerer o que segue.</p><p>O autor aproximou-se de sua família paterna, oportunidade em que informou sobre a proposição da presente demanda e o Requerido, com intuito de por fim a presente demanda, se propôs antes mesmo de ser citado, realizar o procedimento para atestar ou não a paternidade.</p><p>Desta feita,no dia 28 de fevereiro foi constatado que o Requerido é genitor do Autor, motivo pelo qual vem requerer a V. Excelência a procedência do pedido de investigação de paternidade , para declarar que o réu é pai do autor, e em</p><p>consequência determinar:</p><p>d.1) a retificação e averbação, à margem do registro de nascimento do autor, do nome do pai e dos avós paternos (art. 102, § 4º da Lei 6.015/73);</p><p>d.2) o acréscimo do sobrenome paterno ao nome do autor (art. 29, § 1º, d, da Lei 6.015/73);</p><p>Deste modo, requer a expedição de Ofícios aos Cartórios de Registros de Pessoas Naturais competentes para realização destas diligências.</p><p>Por fim, cumpridas as formalidades com a devolução dos Ofícios, a extinção da presente demanda.</p><p>Espera deferimento.</p><p>Campo Grande/MS, 29 de março de 2019.</p>