L-PRF EM PERIODONTIA

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<p>PERIODONTIA II</p><p>L-PRF em periodontia</p><p>A Fibrina Rica em Plaquetas (PRF) e a Fibrina</p><p>Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF) foram</p><p>desenvolvidas por Choukroun et al. (2006) e são</p><p>classificadas como concentrados de plaquetas de</p><p>segunda geração</p><p>A L-PRF é uma malha de fibrina autóloga</p><p>obtida a partir da centrifugação controlada do</p><p>plasma, que possui todos os constituintes de uma</p><p>amostra de sangue conhecidos como favoráveis</p><p>ao processo de reparo e imunidade</p><p>Objetivo do L-PRF</p><p>Melhorar a cicatrização de feridas e a</p><p>regeneração tecidual após procedimentos</p><p>cirúrgicos intraorais</p><p>Composto do l-prf</p><p>● Contém citocinas, plaquetas e</p><p>células-tronco embutidas</p><p>A L-PRF contém diferentes tipos de células e</p><p>proteínas que trabalham juntas para promover</p><p>a regeneração e cicatrização dos tecidos</p><p>Os leucócitos são importantes por suas</p><p>propriedades imunológicas e antibacterianas,</p><p>enquanto os monócitos/macrófagos contribuem</p><p>com a fagocitose e secreção de fatores de</p><p>crescimento e colagenase para estimular a</p><p>limpeza da ferida.</p><p>● o TGF-β1, VEGF e PDGF-AB, juntamente</p><p>com proteínas da matriz, que</p><p>desempenham um papel importante no</p><p>processo de cicatrização e regeneração.</p><p>PROTOCOLO DE PRODUÇÃO DO L-PRF</p><p>1. O protocolo de obtenção do L-PRF consta</p><p>da coleta de sangue do próprio paciente</p><p>por venopunção, em tubos de 9-10mL</p><p>revestidos por vidro/plástico</p><p>2. Deve ser imediatamente centrifugada alta</p><p>velocidade a 400g RCF: 2700 rpm</p><p>durante 12 minutos</p><p>3. Com a centrifugação, ocorre a</p><p>transformação da trombina em fibrina,</p><p>gerando um coágulo de fibrina no meio</p><p>do tubo, enquanto os eritrócitos se</p><p>depositam na parte inferior e o plasma</p><p>celular na parte superior do tubo</p><p>O material bioativo resultante do processamento</p><p>de L-PRF é estável, resiliente, forte, adesivo e</p><p>maleável, permitindo fácil adaptação a</p><p>diferentes defeitos anatômicos e aplicações,</p><p>podendo ser misturado com enxertos ósseos,</p><p>usado como preenchimento direto ou</p><p>compactado em uma membrana de fibrina mais</p><p>resistente</p><p>PERIODONTIA II</p><p>Como utilizar clinicamente?</p><p>Para o uso clínico do L-PRF o coágulo é</p><p>removido do tubo com uma pinça e a porção de</p><p>células vermelhas aderidas ao coágulo é então</p><p>removida com uma espátula, tesoura ou lâmina</p><p>de bisturi.</p><p>● Para a formação da membrana, o coágulo</p><p>de fibrina é posicionado sobre uma</p><p>superfície perfurada em uma caixa</p><p>metálica (PRF box), sendo comprimido</p><p>por ação da gravidade com a ajuda da</p><p>placa metálica da caixa por um período</p><p>de 5 minutos</p><p>O exsudato liberado pelo coágulo, devido à sua</p><p>compressão, ficará armazenado no</p><p>compartimento inferior da caixa. Este exsudato é</p><p>rico em proteínas (fibronectina e vitronectina) e</p><p>poderá ser utilizado para hidratar enxertos e</p><p>biomateriais, assim como para lavar feridas</p><p>cirúrgicas</p>