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<p>Coluna</p><p>vertebral</p><p>Importante</p><p>Avaliar os espaços vertebrais e a</p><p>mineralização dos discos vertebrais.</p><p>Posicionamento</p><p>Anatomia</p><p>Mamíferos: 7 vértebras cervicais</p><p>Cão, gato e bovino: 13 vértebras torácicas</p><p>Equino: 18 vértebras torácicas</p><p>Medula</p><p>A medula espinhal transmite sinais do</p><p>cérebro para o corpo, como instruções</p><p>para movimentar os membros. Também</p><p>transmite sinais do corpo para o cérebro,</p><p>como informações sobre o que está</p><p>sendo tocado ou onde dói.</p><p>Quando há compressão da medula</p><p>espinhal essa comunicação pode ser</p><p>comprometida. Dependendo do ponto</p><p>afetado, pode causar, por exemplo,</p><p>paralisia dos membros.</p><p>Hérnia de disco</p><p>O disco vertebral tem função de</p><p>amortecimento. A absorção do impacto</p><p>depende de um núcleo hidratado</p><p>deformável e de um ânulo elástico intacto.</p><p>A cartilagem do disco pode fazer uma</p><p>compressão da medula/nervos.</p><p>● Hérnia de disco extrusa (Hansen</p><p>tipo I): É considerada mais grave</p><p>do que a protusa, pois o material</p><p>do disco pode causar compressão</p><p>significativa dos nervos. A parte</p><p>externa e fibrosa do disco se fende</p><p>e permite que o núcleo vaze para</p><p>fora.</p><p>● Hérnia de disco protusa (Hansen</p><p>tipo II): É considerada menos</p><p>grave do que a extrusa, pois o</p><p>material do disco ainda está</p><p>contido pelo anel fibroso. A base</p><p>do disco fica mais larga e com</p><p>mais volume, tocando em áreas</p><p>sensíveis aos nervos. A dor é</p><p>geralmente mais aguda e intensa,</p><p>devido à pressão direta sobre os</p><p>nervos.</p><p>O esperado é ver diminuição do espaço</p><p>intervertebral. > Não é certeza!!!</p><p>Síndrome da cauda equina</p><p>A Síndrome da Cauda Equina é um</p><p>conjunto de sinais neurológicos causados</p><p>pela compressão de raízes nervosas que</p><p>correm pelo canal espinhal lombossacral.</p><p>Sua origem pode ser congênita ou</p><p>adquirida, sendo as principais causas a</p><p>má formação congênita do canal</p><p>vertebral, protrusões de disco</p><p>intervertebral, espondilose, fraturas e</p><p>luxações vertebrais, discoespondilite e</p><p>neoplasias de vértebras.</p><p>Predisposição em cães de grande porte</p><p>(ex: Pastor Alemão), machos. Raro em</p><p>gatos.</p><p>Causas diagnosticadas no raio x:</p><p>- Hérnia lombossacra - diminuição</p><p>do espaço intervertebral</p><p>lombossacro</p><p>- Massa comprimindo a cauda</p><p>equina</p><p>- Mineralização do disco</p><p>- Desalinhamento entre L7 e S1 -</p><p>pode ser observado em</p><p>radiografias dinâmicas.</p><p>*É importante o posicionamento correto</p><p>para um resultado bom</p><p>Alterações congênitas</p><p>- Vértebras transicionais</p><p>- Hemivértebra</p><p>- Vértebras-borboleta</p><p>- Vértebras em bloco</p><p>Muitas anomalias congênitas são</p><p>hereditárias e são frequentemente</p><p>encontradas em raças braquicefálicas</p><p>(Pugs, Bulldogs) mas podem ocorrer</p><p>espontaneamente em qualquer animal.</p><p>Alterações no Número de Vértebras</p><p>Alteração mais comum de observar-se, na</p><p>presença de vértebras transicionais.</p><p>Ocorrem mais frequentemente nas</p><p>regiões toracolombar e lombossacral.</p><p>Como exemplo, temos a última vértebra</p><p>torácica apresentando um processo</p><p>transverso em vez de uma costela (Fig.</p><p>11-1, A) ou a última vértebra lombar</p><p>apresentando um processo transverso</p><p>fundido ao ílio (Fig. 11-1, B e C).</p><p>As vértebras em bloco são mais</p><p>comumente reconhecidas quando o</p><p>desenvolvimento do disco intervertebral</p><p>está incompleto, com a fusão completa ou</p><p>parcial de duas vértebras adjacentes.</p><p>Pode haver alguma evidência do</p><p>desenvolvimento parcial do disco ou pode</p><p>estar completamente obliterado.</p><p>Uma observação: o espaço do disco</p><p>intervertebral imediatamente adjacente ao</p><p>bloco de vértebras pode estar predisposto</p><p>a degeneração e subsequente herniação</p><p>devido às forças alteradas que são</p><p>colocadas sobre elas (efeito fulcrum)</p><p>(Figs. 11-2 e 11-3).1</p><p>Alterações no Formato Vertebral</p><p>Hemivértebras ocorrem com a</p><p>recombinação inadequada de sômitos</p><p>e/ou falhas na formação de uma porção</p><p>das vértebras durante o desenvolvimento.</p><p>As hemivértebras podem ser unilaterais,</p><p>dorsais ou ventrais, dependendo de qual</p><p>porção foi afetada. As hemivértebras</p><p>apresentam, caracteristicamente, formato</p><p>de cunha e resultam, frequentemente em</p><p>angulação da coluna vertebral (escoliose,</p><p>cifose, lordose). Radiograficamente, as</p><p>hemivértebras possuem um córtex de</p><p>aparência lisa e normal, mas o corpo é</p><p>malformado. Os espaços intervertebrais</p><p>também são bem formados, mas são</p><p>maiores que o normal.</p><p>O principal diagnóstico diferencial para</p><p>hemivértebras é uma fratura do corpo</p><p>vertebral. Contudo, uma vez que é comum</p><p>observar hemivértebras nas raças com</p><p>cauda espiralada (Bulldogs, Pugs e</p><p>Boston terriers), a sinalização pode ser útil</p><p>para distinguir hemivértebra de fratura.</p><p>A espinha bífida, outro defeito na</p><p>formação do corpo vertebral, consiste na</p><p>falha dos arcos vertebrais, com ou sem</p><p>saliência, ou a displasia da medula</p><p>espinhal e/ou das meninges.</p><p>Radiograficamente, a espinha bífida é</p><p>observada como ausência do arco</p><p>vertebral ou uma falha de fusão dos</p><p>processos espinhosos em uma ou mais</p><p>vértebras. É frequentemente observada</p><p>em Bulldogs e gatos Manx.</p><p>Anomalias vertebrais de</p><p>desenvolvimento</p><p>Subluxação atlantoaxial ou instabilidade</p><p>atlantoaxial, que podem ser congênitas ou</p><p>adquiridas.</p><p>Causas:</p><p>- Mobilidade excessiva da</p><p>articulação atlantoaxial, decorrente</p><p>de agenesia ou hipoplasia do</p><p>processo odontóide, estiramento</p><p>ou ruptura do ligamento transverso</p><p>do atlas (traumática), falha na</p><p>ossificação do processo odontóide.</p><p>A instabilidade atlantoaxial permite a</p><p>compressão da medula espinhal > Mais</p><p>comum em cães jovens de raças</p><p>pequenas. Radiograficamente, a</p><p>subluxação atlantoaxial é diagnosticada</p><p>pela identificação do aumento do espaço</p><p>entre o arco dorsal de C1 e o processo</p><p>espinhoso de C2.</p><p>Projeções mais úteis para a avaliação:</p><p>projeção lateral ou lateral oblíqua da</p><p>coluna cervical.</p><p>A espondilomielopatia cervical,</p><p>frequentemente chamada de síndrome de</p><p>Wobbler, é uma condição</p><p>caracteristicamente observada em cães</p><p>de raças grandes a gigantes. Os animais</p><p>afetados apresentam caracteristicamente</p><p>ataxia e/ou tetraparesia. As alterações</p><p>encontradas incluem má formação/má</p><p>articulação das vértebras cervicais,</p><p>instabilidade cervical e estenose do canal</p><p>vertebral cervical. Em radiografias, isso se</p><p>manifesta como calcificação prematura do</p><p>disco, doença degenerativa do processo</p><p>articular, espondilose deformante,</p><p>achatamento do aspecto cranioventral de</p><p>um ou mais corpos vertebrais,</p><p>desalinhamento vertebral e diminuição do</p><p>espaço intervertebral. Os espaços</p><p>intervertebrais C5-C6 e C6-C7 são os</p><p>mais comumente afetados.</p><p>As radiografias simples não são</p><p>suficientes para avaliar o grau de</p><p>compressão da medula espinhal</p><p>associado às alterações ósseas; a</p><p>compressão da medula espinhal só pode</p><p>ser avaliada por mielografia.</p><p>Radiografia lateral de uma mielografia cervical de</p><p>um Dogue alemão jovem. Observe a subluxação</p><p>dorsal do aspecto cranial de C6 em relação a C5.</p><p>Anomalias Vertebrais Degenerativas</p><p>A espondilose deformante é uma</p><p>condição comum caracterizada pela</p><p>formação de osteófitos das placas</p><p>terminais decorrentes da degeneração</p><p>dos discos intervertebrais.</p><p>Radiograficamente, a espondilose</p><p>aparece como proliferações ósseas</p><p>centradas no espaço intervertebral que</p><p>une (ou quase une) a região ventral dos</p><p>corpos vertebrais. Também pode ocorrer</p><p>na região lateral dos discos. Não há,</p><p>caracteristicamente, significado clínico</p><p>aplicado à presença dessa proliferação</p><p>óssea. Contudo, se a espondilose</p><p>deformante for excessiva e se estender ao</p><p>longo da margem dorsolateral</p><p>dos corpos vertebrais, pode ocorrer</p><p>compressão da raiz nervosa.</p><p>Espondilite - Infecção secundária do</p><p>corpo da vértebra - lesão próxima à</p><p>vértebra.</p><p>A discoespondilite é causada por infecção</p><p>bacteriana ou fúngica dos discos</p><p>intervertebrais e dos corpo/placas</p><p>terminais vertebrais. > Via hematógena.</p><p>Os achados radiográficos característicos</p><p>de discoespondilite incluem a osteólise</p><p>das placas terminais vertebrais, o colapso</p><p>do disco intervertebral e graus variados de</p><p>esclerose neoformação óssea em volta do</p><p>espaço intervertebral.</p><p>Neoplasias</p><p>A neoplasia vertebral pode ser primária ou</p><p>uma metástase proveniente de outro</p><p>local.</p><p>- Primários: osteossarcoma, linfoma</p><p>e condrossarcoma.</p><p>- Secundários: adenocarcinoma e</p><p>hemangiossarcoma.</p><p>Fraturas</p><p>Causas mais comuns: origem traumática.</p><p>Importante ver o</p><p>alinhamento.</p><p>Mielografia</p><p>A mielografia, que consiste em uma série</p><p>de radiografias após a injeção de meio de</p><p>contraste no espaço subaracnóide, é útil</p><p>para a avaliação da medula espinhal e da</p><p>cauda equina. As indicações para</p><p>mielografia incluem: confirmar uma lesão</p><p>espinhal observada ou suspeita em</p><p>radiografias simples, definir a extensão de</p><p>uma lesão em radiografias simples,</p><p>encontrar uma lesão não observada em</p><p>radiografias simples e identificar pacientes</p><p>que possam ser beneficiados com a</p><p>cirurgia. Uma desvantagem da mielografia</p><p>é que ela pode exacerbar sinais</p><p>neurológicos preexistentes. (Irrita o</p><p>sistema nervoso).</p>