Prévia do material em texto
<p>Instrumentação</p><p>Biomédica</p><p>Material Teórico</p><p>Responsável pelo Conteúdo:</p><p>Prof.ª Dr.ª Renata Torres de Souza Corrêa</p><p>Revisão Textual:</p><p>Prof. Me. Luciano Vieira Francisco</p><p>Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>• Introdução;</p><p>• Material e Utensílios;</p><p>• Aparelhos e Equipamentos de Bancada.</p><p>• Conhecer os principais utensílios e material utilizados nos laboratórios da área biomédica;</p><p>• Identifi car os recipientes que oferecem maior exatidão na medição de volumes;</p><p>• Entender o que é e qual a utilidade de um menisco;</p><p>• Conhecer a câmara de Neubauer – contagem de células;</p><p>• Saber quando utilizar as diferentes pipetas e como pipetar com segurança;</p><p>• Identifi car os recipientes utilizados no cultivo de células;</p><p>• Saber quando utilizar a balança analítica e semianalítica;</p><p>• Conhecer equipamentos comuns de bancada.</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZADO</p><p>Material e Utensílios – Equipamentos</p><p>de Bancada</p><p>Orientações de estudo</p><p>Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem</p><p>aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua</p><p>formação acadêmica e atuação profissional, siga</p><p>algumas recomendações básicas:</p><p>Assim:</p><p>Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte</p><p>da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e</p><p>horário fixos como seu “momento do estudo”;</p><p>Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma</p><p>alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;</p><p>No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos</p><p>e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-</p><p>bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua</p><p>interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;</p><p>Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-</p><p>são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o</p><p>contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de</p><p>aprendizagem.</p><p>Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte</p><p>Mantenha o foco!</p><p>Evite se distrair com</p><p>as redes sociais.</p><p>Mantenha o foco!</p><p>Evite se distrair com</p><p>as redes sociais.</p><p>Determine um</p><p>horário fixo</p><p>para estudar.</p><p>Aproveite as</p><p>indicações</p><p>de Material</p><p>Complementar.</p><p>Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma</p><p>Não se esqueça</p><p>de se alimentar</p><p>e de se manter</p><p>hidratado.</p><p>Aproveite as</p><p>Conserve seu</p><p>material e local de</p><p>estudos sempre</p><p>organizados.</p><p>Procure manter</p><p>contato com seus</p><p>colegas e tutores</p><p>para trocar ideias!</p><p>Isso amplia a</p><p>aprendizagem.</p><p>Seja original!</p><p>Nunca plagie</p><p>trabalhos.</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>Introdução</p><p>Para que você seja um(a) ótimo(a) profissional biomédico(a) é essencial conhecer</p><p>os equipamentos, as vidrarias e os utensílios mais empregados em laboratórios e</p><p>saber como utilizá-los corretamente.</p><p>A confiabilidade de um resultado obtido em um teste químico ou biológico está</p><p>estritamente relacionada à correta utilização de material e equipamentos, assim</p><p>como na medição de volumes e massas. Por exemplo, você precisa fazer uma</p><p>solução em certa concentração com o intuito de realizar um teste enzimático para</p><p>determinar se o paciente está infectado pelo vírus da imunodeficiência humana</p><p>(HIV). Um erro nesse procedimento pode resultar em um laudo incorreto e fazer</p><p>com que esse paciente receba o diagnóstico médico e tratamento equivocados.</p><p>Quais vidrarias devem ser utilizadas no preparo dessa solução? Qual recipiente</p><p>oferece maior precisão na medição de volume? Onde devo pesar os reagentes com</p><p>exatidão? Onde devo armazenar a solução preparada?</p><p>Esta Unidade é uma introdução ao material comumente utilizado em laboratórios</p><p>de pesquisa, análises químicas e clínicas. É ricamente ilustrada para que você</p><p>possa visualizar o material de laboratório e identificá-lo mais facilmente nos futuros</p><p>experimentos práticos. Para facilitar a busca, os itens estão organizados em ordem</p><p>alfabética dentro de cada tópico.</p><p>Importante!</p><p>Na prática biomédica, é preciso ter muita cautela, atenção e concentração em cada pro-</p><p>cedimento realizado.</p><p>Importante!</p><p>Figura 1 – Ilustração contendo vários utensílios e material de laboratório</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>8</p><p>9</p><p>Material e Utensílios</p><p>Utensílios</p><p>• Anel ou argola: estrutura de metal em formato circular, utilizada para prender</p><p>funis em processos de filtração. O anel, por sua vez, deve estar preso a um</p><p>suporte universal;</p><p>• Barras magnéticas: imantadas, são colocadas dentro de recipientes durante o</p><p>preparo de soluções. Quando o recipiente é colocado em cima de um agitador</p><p>magnético, essas barras giram e auxiliam na homogeneização de soluções.</p><p>São recobertas de teflon, pois devem ser protegidas de corrosão. São po-</p><p>pularmente conhecidas como “peixinhos”. O material utilizado na produção</p><p>dessas barras é quimicamente inerte de forma a não interferir na composição</p><p>da solução preparada;</p><p>Figura 2 – Barras magnéticas de diferentes tamanhos</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Bastão de vidro: é utilizado para homogeneizar soluções;</p><p>Figura 3 – Bastão de vidro</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>9</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>• Cadinho de porcelana: recipiente em formato de pote, utilizado para aquecer</p><p>substâncias (Figura 4);</p><p>• Dessecador: recipiente de vidro que mantém baixo teor de umidade em seu</p><p>interior. Possui dimensões e formatos específicos, devendo ser mantido sempre</p><p>fechado. É útil para preservar substâncias higroscópicas (Figura 5);</p><p>Figura 4 – Cadinho de porcelana</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Figura 5 – Dessecador contendo</p><p>sílica-gel em sua base</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Espátulas: geralmente confeccionadas em aço inox. Podem ser encontradas</p><p>em diferentes formatos. São utilizadas para auxiliar na pesagem de substâncias;</p><p>Figura 6 – Tipo de espátula utilizada em laboratório</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Funil de vidro ou plástico: possui uma abertura de diâmetro maior, por onde</p><p>são adicionadas as soluções que serão transferidas de um frasco para outro e uma</p><p>abertura de diâmetro menor que encaixa no frasco para onde a substância será</p><p>transferida. É também empregado para filtrar soluções utilizando papel de filtro;</p><p>Importante!</p><p>Evite acidentes: jamais apoie os funis nos frascos para onde o líquido é transferido!</p><p>Sempre apoie os funis em anel de ferro preso a suporte adequado, ou prenda os reci-</p><p>pientes receptores em garras fixadas para suporte universal.</p><p>Importante!</p><p>10</p><p>11</p><p>Figura 7 – Funis de vidro de diferentes tamanhos</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>• Funil de Buchner: é um funil de porcelana amplamente utilizado em filtra-</p><p>ções a vácuo quando acoplado a um Kitasato. Possui vários orifícios, tal como</p><p>uma peneira;</p><p>Figura 8 – Funil de Buchner</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Garrafa de cultivo celular: utilizada em alguns experimentos e testes de análises</p><p>que exigem o crescimento de células. Existem garrafas de diferentes tamanhos de</p><p>acordo com a necessidade. Podem ter tampas tradicionais que lacram a garrafa,</p><p>ou tampas que possuem um filtro permitindo trocas gasosas com o meio;</p><p>Figura 9 – Pesquisador adicionando líquido em uma garrafa de cultura com o auxílio de uma pipeta</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>11</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>• Gral e pistilo: podem ser de vidro ou porcelana. São utilizados para triturar</p><p>substâncias e reduzi-las a pó. Os de porcelana são mais eficazes, mas man-</p><p>cham com produtos que possuem cor;</p><p>Figura 10 – Gral e pistilo de porcelana</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Lâminas: vidraria de formato retangular, podendo ter diferentes tamanhos</p><p>e espessuras. É utilizada para colocar as amostras que serão analisadas por</p><p>microscopia. Comumente são planas, mas existem algumas com pequenas</p><p>cavidades para a adição de amostras líquidas. Um tipo especializado de lâmina</p><p>é a câmara de contagem, ou câmara de Neubauer, amplamente utilizada na</p><p>contagem de células. Essa câmara possui uma grade desenhada em sua super-</p><p>fície para estabelecer áreas e orientar a contagem;</p><p>Figuras 11 e 12 – Câmara de Neubauer, ou de contagem de células (à esquerda).</p><p>O gradeamento desenhado na região central da lâmina está ampliado à direita.</p><p>Note a divisão em áreas ou quadrantes para orientar e facilitar a contagem de células</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Câmara de Neubauer: https://goo.gl/ykC5sw</p><p>Ex</p><p>pl</p><p>or</p><p>• Lamínula: vidraria muito fina e delicada utilizada para cobrir as amostras que</p><p>são colocadas em lâminas de microscopia. Serve para proteger as amostras e</p><p>evitar o contato das mesmas com as lentes objetivas do microscópio. Pode ser</p><p>redonda ou quadrada. As lamínulas utilizadas para cobrir amostras em câma-</p><p>ras de Neubauer são mais espessas e proporcionam melhor qualidade ótica;</p><p>12</p><p>13</p><p>Figura 13 – Lâmina de microscopia coberta por uma lamínula</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Microplaca de microtitulação: utilizada em diversos experimentos e testes</p><p>de análises clínicas, tais como sorologia, Ensaio de Imunoabsorção Enzimática</p><p>(Elisa), absorbância, Ensaio Imunoenzimático (EIA), análises microbiológicas,</p><p>entre outras. Essas placas possuem 96 poços que podem ter fundo achatado</p><p>ou formatos de U ou V de acordo com a necessidade. As suas bordas possuem</p><p>marcação alfanumérica, facilitando na identificação de cada poço;</p><p>Figura 14 – Ensaio em uma microplaca de microtitulação</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>• Pera de sucção: feita de borracha, é utilizada acoplada a pipetas para sugar e</p><p>eliminar líquidos;</p><p>Figura 15 – Peras de sucção</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>13</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>Importante!</p><p>Nunca sugue soluções ou produtos químicos da pipeta utilizando a sua boca. Você po-</p><p>derá sofrer acidentes seríssimos dependendo da substância manipulada – que pode ser</p><p>tóxica, corrosiva, ou emitir vapores nocivos. Sempre utilize peras ou pipetadores manu-</p><p>ais ou automáticos para acoplar às pipetas.</p><p>Importante!</p><p>• Pinças: podem ser de metal ou madeira. Possuem funções diversas, de acor-</p><p>do com o seu formato; por exemplo, pinças de madeira ou de metal em for-</p><p>mato de garra ou de grampo de varal são utilizadas para segurar recipientes</p><p>aquecidos como, por exemplo, tubos de ensaio aquecidos no bico de Bunsen.</p><p>As pinças histológicas servem para manipular amostras como, por exemplo,</p><p>cortes de tecidos que serão visualizados em microscopia. São elaboradas de aço</p><p>inoxidável e possuem ponteiras diversas – de acordo com o objetivo do uso;</p><p>Figura 16 – Aquecimento de tubo de ensaio</p><p>com o auxílio de uma pinça de metal</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>Figura 17 – Pinça histológica auxiliando no preparo de</p><p>cortes de tecido para serem visualizados no microscópio</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>14</p><p>15</p><p>• Pipetador manual ou automático: assim como as peras, os pipetadores são</p><p>utilizados para sugar e eliminar líquidos de pipetas. A vantagem é que os pipe-</p><p>tadores permitem pipetar volumes exatos e precisos, pois é possível controlar</p><p>a velocidade e o volume de aspiração (Figura 18);</p><p>• Pissetas: recipientes plásticos normalmente utilizados para armazenar álcool</p><p>para limpeza ou água destilada para lavar amostras. Pode armazenar outras</p><p>substâncias desde que devidamente etiquetadas (Figura 19);</p><p>Figura 18 – Pipetadores manuais</p><p>utilizados para sugar e eliminar líqui-</p><p>dos quando acoplados às pipetas</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Figura 19 – Pissetas utilizadas para armazenar</p><p>álcool de limpeza e água destilada</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Placa de Petri: pode ser de vidro ou de plástico. É arredondada, achatada e</p><p>possui uma base e uma tampa. É amplamente utilizada como recipiente para</p><p>meios de cultura;</p><p>Figuras 20 e 21 – Placa de Petri vazia (à esquerda) e em uso para cultivo de microrganismos (à direita)</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Suporte universal: é constituído por uma base e uma haste de metal onde</p><p>são colocadas pinças em garra, argolas ou anéis para prender vidrarias ou</p><p>segurar equipamentos;</p><p>15</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>Figura 22 – Bureta presa por uma garra fixada a um suporte universal</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Tela de amianto: é uma tela quadrada feita de arame de aço contendo uma</p><p>folha circular de cerâmica ou lã de rocha prensada no centro. Essa folha faz</p><p>com que o calor da chama do bico de Bunsen seja distribuído uniformemente.</p><p>Serve de suporte para vidrarias e é utilizada sobre um tripé;</p><p>Importante!</p><p>O amianto é uma substância comprovadamente cancerígena, de modo que não deve</p><p>mais ser comercializado. A folha circular dessa tela era feita de amianto – por isso o</p><p>nome –, mas o material foi substituído por cerâmica ou lã de rocha.</p><p>Importante!</p><p>Figura 23 – Pesquisador aquecendo solução contida em um</p><p>Erlenmeyer sobre uma tela de amianto apoiada em tripé</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>16</p><p>17</p><p>Acesse o site da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os problemas de saúde causados</p><p>pelo amianto – em espanhol: https://goo.gl/YiM4Zz</p><p>Assim como a informação da proibição da venda do amianto em nosso país:</p><p>https://goo.gl/JM61EU</p><p>Ex</p><p>pl</p><p>or</p><p>• Termômetros: utilizados para medir a temperatura de soluções ou de ba-</p><p>nhos-maria;</p><p>Figura 24 – Termômetro</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Tripé: suporte utilizado em conjunto com a tela de amianto – ver a referência</p><p>sobre a tela de amianto – para aquecer soluções contidas em frascos;</p><p>Figura 25 – Nesta imagem observa-se uma solução dentro de um béquer</p><p>sendo aquecida por um bico de Bunsen. Note que o béquer está preso por garra</p><p>fi xada a um suporte universal e a tela de amianto está apoiada em um tripé</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>Vidrarias e Material para Medir Volumes ou Armazenar Soluções</p><p>Medir volumes líquidos é uma etapa muito importante no preparo de soluções</p><p>e na realização de experimentos. Algumas situações demandam grande precisão</p><p>na medição, em outros casos não. A escolha da vidraria adequada influenciará na</p><p>precisão obtida.</p><p>17</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>A água e grande maioria dos líquidos formam uma curvatura na superfície que é</p><p>facilmente observada em cilindros mais finos. Essa curvatura chama-se menisco e</p><p>a leitura do volume deve ser feita na curvatura inferior. É importante que a linha de</p><p>visão do profissional seja mantida na altura do menisco (Figura 26).</p><p>Figura 26 – Como medir volume em cilindros graduados: observe a curvatura</p><p>inferior do menisco com o seu campo de visão na mesma altura do qual</p><p>Fonte: UDESC/CCT/DQM</p><p>Importante!</p><p>Entre os instrumentos listados a seguir, o que oferece maior precisão de volume é a pipe-</p><p>ta. Em seguida, é a proveta e, por último, o béquer.</p><p>Importante!</p><p>• Balão: é um recipiente arredonda-</p><p>do de vidro com um gargalo estrei-</p><p>to seguido por bocal superior. Pode</p><p>ser dividido em categorias de acordo</p><p>com as funções:</p><p>» Destilação: possui um escape late-</p><p>ral para a saída de vapores oriun-</p><p>dos da condensação (Figura 27;</p><p>» Volumétrico: recipiente que per-</p><p>mite medir volumes únicos e fixos</p><p>com precisão. São encontrados</p><p>em volumes de 5 mL a 2.000 mL.</p><p>No gargalo, existe um traço que</p><p>indica até onde o líquido deve ser</p><p>preenchido para atingir o volume</p><p>específico do balão volumétrico</p><p>(Figura 28).</p><p>Figura 27 – Balão de destilação com dois pescoços</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>18</p><p>19</p><p>Figura 28 – Balões volumétricos de diferentes volumes</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Béquer: amplamente utilizado no laboratório para pesar substâncias, fazer dilui-</p><p>ções e no preparo de soluções. Os béqueres de vidro podem ser aquecidos em</p><p>caso de necessidade. Embora muitos béqueres venham com medidas de gradua-</p><p>ção, a precisão volumétrica não pode ser obtida com a utilização dessa vidraria;</p><p>Figura 29 – Béqueres de diferentes tamanhos e volumes</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Bureta: é um recipiente fino e alongado que possui uma torneira em uma das</p><p>extremidades para o escoamento de líquidos ou soluções. Permite a adição</p><p>controlada de um volume específico durante o preparo de soluções. É utilizada</p><p>em experimentos que envolvam titulações</p><p>onde é necessário o gotejamento de</p><p>água ou de outra substância (Figura 30);</p><p>• Erlenmeyer: é um frasco de base ampla e gargalo estreito, permitindo que as</p><p>soluções sejam agitadas manualmente sem que ocorra derramamento. É utiliza-</p><p>do para dissolver substâncias, no preparo de soluções e em titulações. Embora</p><p>venham com medidas de graduação, a precisão volumétrica não pode ser obtida</p><p>(Figura 31);</p><p>19</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>• Kitasato: é um frasco de vidro com abertura superior em uma lateral, a qual</p><p>permite a saída de gases. É utilizado em processos de filtração. Pode ser em-</p><p>pregado juntamente com o funil de Buchner em filtrações a vácuo (Figura 32);</p><p>Figura 30 – Bureta presa a uma garra</p><p>fixada a um suporte universal</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Figura 31 – Erlenmeyer</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Figura 32 – Kitasato</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Pipetas: empregadas para a transferência de líquidos de um recipiente para</p><p>outro. Existem vários tipos de pipetas: i) As pipetas volumétricas são emprega-</p><p>das para transferir volumes precisos e fixos. Possuem uma única marcação in-</p><p>dicando até onde deve ser preenchido com líquido para obter certo volume; ii)</p><p>As pipetas graduadas são utilizadas para pipetar volumes intermediários entre</p><p>o volume mínimo e a capacidade máxima, pois a pipeta possui graduação.</p><p>Existem pipetas com a capacidade máxima de 1 mL, 5 mL, 10 mL</p><p>e 25 mL; iii) As micropipetas serão melhor explicadas no Item 1.3;</p><p>iv) Por fim, as pipetas Pasteur são acopladas a peras para a suc-</p><p>ção de líquidos. São utilizadas na transferência de pequenas quan-</p><p>tidades de líquidos sem precisão, pois não possuem graduação.</p><p>As pipetas Pasteur também são encontradas em material plástico</p><p>com um bulbo acoplado em uma de suas extremidades – porém,</p><p>não podem ser utilizadas para pipetar solventes orgânicos;</p><p>Figuras 34 e 35 – Pipeta Pasteur de vidro conectada a uma pera (acima).</p><p>Pipeta Pasteur de plástico com bulbo acoplado (abaixo)</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Figura 33 – Pipeta</p><p>graduada de 20 mL</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>20</p><p>21</p><p>• Proveta: instrumento de formato cilíndrico que pode ser elaborado de material</p><p>plástico ou de vidro. Possui graduação e é útil na medição do volume aproxi-</p><p>mado de líquidos, variando a capacidade de 5 mL a 2.000 mL;</p><p>Figura 36 – Proveta de 100 mL</p><p>Fonte: Divulgação</p><p>Importante!</p><p>Após a lavagem da vidraria volumétrica e graduada, não seque o material na estufa.</p><p>O aquecimento acompanhado de resfriamento pode deformar o vidro e prejudicar a me-</p><p>dição exata e precisa dos procedimentos posteriores.</p><p>Importante!</p><p>• Tubos de ensaio: pequenos tubos de vidro cilíndricos e alongados com fundo</p><p>arredondado em formato de U. O fundo em formato arredondado não permi-</p><p>te que esses tubos sejam mantidos na posição vertical sem o auxílio de uma</p><p>estante ou de um suporte. São empregados para realizar ensaios em geral ou</p><p>para coletar e misturar amostras;</p><p>Figura 37 – Tubos de ensaio em suporte especial para esse tipo de tubo</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>• Tubos Eppendorf: são pequenos tubos de plástico em formato cilíndrico e</p><p>fundo cônico, utilizados para armazenar pequenos volumes. São encontrados</p><p>tubos com a capacidade máxima de 200 μL – comumente utilizados para PCR</p><p>–, 15 mL e 50 mL. Esses tubos encaixam em microcentrífugas, suportam</p><p>baixas e altas temperaturas e não dissolvem com solventes orgânicos. São am-</p><p>plamente utilizados em laboratórios de Biologia Molecular (Figura 38);</p><p>21</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>• Tubos cônicos Falcon: são tubos utilizados para armazenar material em vo-</p><p>lumes de até 15 mL ou 5 mL. Cada unidade possui graduação de volume e</p><p>tampa rosqueável. São elaborados de plástico de alta resistência e podem ser</p><p>submetidos à centrifugação, homogeneização em agitador vortex e armaze-</p><p>namento em freezer. Embora sejam popularmente conhecidos como Falcon</p><p>– marca –, existem diversos outros fabricantes no mercado (Figura 39);</p><p>Figura 38 – Eppendorf</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>Figura 39 – Tubo Falcon de 50 mL</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>Saiba de onde vem alguns nomes de vidrarias de laboratório em: https://goo.gl/r4HHwG</p><p>Ex</p><p>pl</p><p>or</p><p>Micropipetas</p><p>As micropipetas são amplamente utilizadas em laboratório de Biologia Molecular</p><p>e Bioquímica quando é necessária a pipetagem com grande precisão de volumes</p><p>consideravelmente pequenos.</p><p>Assim como na microscopia, onde as unidades para medir as células e os microrganismos</p><p>são menores, as micropipetas também pipetam volumes consideravelmente pequenos.</p><p>Logo, qual é a unidade de medida de volumes de uma micropipeta? Utilizamos a medição</p><p>em microlitros (μL), de modo que um microlitro (μL) equivale a 0,000001 L (10–6 L) ou 0,001</p><p>mL (10–3 mL). Em outras palavras, 1 mL contém 1.000 μL.</p><p>Ex</p><p>pl</p><p>or</p><p>Possuem um botão de rotação para determinar o volume que se deseja aspirar</p><p>e um embolo utilizado para sugar e dispensar o líquido. No corpo das micropipetas</p><p>estão anotados a abrangência de volumes que podem ser pipetados. Os nomes são da-</p><p>dos de acordo com a capacidade máxima, por exemplo, uma micropipeta cujo volume</p><p>máximo é de 200 μL é chamada de P200. As micropipetadas mais comumente en-</p><p>contradas sugam volumes 0,2 μL a 2 μL (P2), 1 μL a 10 μL (P10), 2 μL a 20 μL (P20),</p><p>10 μL a 100 μL (P100), 20 μL a 200 μL (P200) e de 100 μL a 1.000 μL (P1000).</p><p>22</p><p>23</p><p>As pipetas multicanais permitem o acoplamento de 8 a 12 ponteiras simultanea-</p><p>mente, sendo que cada canal aspira o mesmo volume. Essas pipetas são úteis quan-</p><p>do precisamos pipetar o mesmo volume em placas com vários poços, facilitando o</p><p>trabalho do profissional.</p><p>Figuras 40 e 41 – À esquerda estão mostradas micropipetas para pipetagem de diferentes volumes, sendo que as</p><p>duas últimas são pipetas multicanais. À direita está mostrado um profi ssional utilizando uma pipeta multicanal</p><p>Fontes: Wikimedia Commons</p><p>O líquido aspirado não entra em contato com as micropipetas, uma vez que</p><p>ponteiras descartáveis são utilizadas para aspirar cada amostra. Para cada micropi-</p><p>peta existem ponteiras individuais e específicas. Comumente, as ponteiras brancas</p><p>encaixam em pipetas P2 e P10; as ponteiras amarelas em pipetas P20 a P200 e as</p><p>ponteiras azuis na P1000. Embora exista certa padronização na cor das ponteiras,</p><p>podemos encontrar variações.</p><p>Figuras 42, 43 e 44 – Ponteiras brancas, amarelas e azuis utilizadas para pipetar volumes em diferentes pipetas</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>No artigo intitulado Química Analítica básica: procedimentos básicos em laboratório de</p><p>análise, de Andrade (2011, p. 14-15), veja como utilizar as micropipetas.Ex</p><p>pl</p><p>or</p><p>23</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>Aparelhos e Equipamentos de Bancada</p><p>Agitadores</p><p>Existem vários tipos de agitadores. De uma forma geral, a sua função é homo-</p><p>geneizar, agitar ou misturar líquidos. Entretanto, o tipo específico de agitador deve</p><p>ser escolhido com cautela para não danificar as amostras. Deve-se levar em consi-</p><p>deração o volume da amostra, a viscosidade da solução, a temperatura e o tempo</p><p>necessários para homogeneização, assim como a velocidade permitida para deter-</p><p>minado experimento. Por exemplo, células sanguíneas, se homogeneizadas incor-</p><p>retamente, podem ser danificadas e fazer com que o laudo do exame seja errôneo.</p><p>• Agitador gangorra: faz movimentos parecidos com uma gangorra (Figura 45);</p><p>• Agitador magnético: aparelho que possui um imã giratório por baixo de uma</p><p>placa de metal. Serve para auxiliar na homogeneização de soluções. Quando</p><p>as barras magnéticas são colocadas dentro de recipientes contendo soluções,</p><p>esse aparelho cria um campo magnético, fazendo com que as barras girem em</p><p>diferentes velocidades de rotação – de acordo com a calibração do aparelho</p><p>(Figura 46);</p><p>Figura 45 – Esquema do funcionamento</p><p>de um agitador gangorra homogeneizando</p><p>uma solução dentro de um frasco</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Figura 46 – Agitador magnético auxiliando no preparo</p><p>de uma solução. O botão à esquerda controla a veloci-</p><p>dade de rotação, enquanto o botão</p><p>da direita permite</p><p>que a solução seja aquecida, se necessário. Note a</p><p>barra magnética (ou “peixinho”) dentro do béquer</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>• Agitador orbital: realiza um movimento circular horizontal contínuo e unifor-</p><p>me. É amplamente utilizado no cultivo de microrganismos que precisam de</p><p>aeração para crescimento (Figura 47);</p><p>24</p><p>25</p><p>• Agitador vortex: aparelho que serve para agitar e homogeneizar soluções con-</p><p>tidas dentro de tubos de ensaio, Falcon ou eppendorfs (Figura 48);</p><p>Figura 47 – Agitador orbital</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Figura 48 – Agitador vortex</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Balança para Pesagem</p><p>A balança semianalítica serve para pesar substâncias e reagentes utilizados no</p><p>preparo de soluções.</p><p>A balança analítica é utilizada para pesagens de alta precisão, ou seja, quando</p><p>a quantidade exata de determinado reagente deve ser medida para preparar certas</p><p>soluções. Essa balança é útil para pesar pequenas quantidades, pois informa a</p><p>massa a partir de 0,1 miligrama. Por ser sensível, deve ser colocada em uma sala</p><p>com condições controladas de temperatura e umidade, assim como deve-se atentar</p><p>à corrente elétrica da sala – que deve ser condizente à especificada no manual de</p><p>instruções. Possui uma câmara protegida por portinholas de vidro, pois a mínima</p><p>corrente de ar pode interferir no resultado, levando a erros de leitura.</p><p>Figura 49 – Balança semianalítica</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>Figura 50 – Balança semianalítica</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>25</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>Banho-Maria</p><p>Serve para aquecer substâncias, soluções e reagentes que não podem ser le-</p><p>vados diretamente ao fogo ou para mantê-los aquecidos na temperatura ideal.</p><p>O banho-maria pode ser analógico ou digital e a sua temperatura sempre deve ser</p><p>confirmada pela presença de termômetros em seu interior. Dependendo do labora-</p><p>tório, os banhos-maria podem ser acertados em temperaturas de uso comum, por</p><p>exemplo, um banho mantido a 37º C, outro em 42º C e um terceiro a 56º C.</p><p>É importante sempre respeitar os equipamentos de uso comum e nunca utilizar</p><p>um banho para descongelar soluções se alguém estiver utilizando – ou precisar uti-</p><p>lizar – o banho, pois o descongelamento poderá alterar a temperatura.</p><p>Alguns modelos possuem uma plataforma interna que agita os frascos contidos</p><p>em seu interior; outros promovem a circulação constante da água.</p><p>Uma aplicação de banhos-maria é permitir que reações enzimáticas aconteçam</p><p>a 37º C, simulando reações que ocorrem na temperatura corporal.</p><p>Figura 51 – Banho-maria</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Bico de Bunsen</p><p>É utilizado para aquecer soluções em laboratório. Como ao redor do bico de</p><p>Bunsen é criado um ambiente estéril, é útil para procedimentos microbiológicos, tal</p><p>como a manipulação de placas de cultura – caso em que deve ser mantido entre o</p><p>profissional e material estéril.</p><p>Esse dispositivo possui uma entrada lateral para gás, orifícios na parte inferior</p><p>para entrada de ar, uma válvula para regular a passagem do gás e uma saída para</p><p>a chama na parte superior. A entrada lateral possui um gancho para acoplamento</p><p>da mangueira por onde passa o gás.</p><p>A chama obtida logo que o bico de Bunsen é ligado é amarelada e grande, mas</p><p>não é suficientemente quente para aquecer substâncias. Deve-se controlar a entra-</p><p>da de ar pelo orifício para que a chama fique azulada. A combinação do oxigênio</p><p>com o gás torna a queima mais eficaz e permite que a temperatura na região mais</p><p>quente atinja 1.500o C.</p><p>26</p><p>27</p><p>Figura 52 – Bico de Bunsen acoplado</p><p>a uma mangueira de gás</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>Figura 53 – Chamas obtidas após ligar o bico de</p><p>Bunsen. A quantidade de ar deve ser controlada</p><p>até a obtenção da chama azulada</p><p>Fonte: Wikimedia Commons</p><p>Importante!</p><p>Mantenha líquidos e substâncias inflamáveis longe do bico de Bunsen. Sempre prenda</p><p>os cabelos e cuidado com o rosto e os cílios. Evite o uso de adornos, tais como pulseiras e</p><p>colares, enfim, evite acidentes!</p><p>Importante!</p><p>Bomba de Vácuo</p><p>É um equipamento utilizado para retirar o ar de recipientes, produzindo o vácuo.</p><p>Quando o ar é retirado, a pressão dentro do frasco abaixa e o processo de filtração</p><p>é facilitado. Dessa forma, a parte sólida fica retida no funil e apenas a parte líquida</p><p>atravessa a membrana, ficando armazenada no Kitasato – este processo é útil em</p><p>filtrações para esterilizar soluções que serão utilizadas para fins microbiológicos.</p><p>Figura 54 – Sistema de fi ltração composto por um funil de Buchner, um</p><p>Kitasato acoplado a uma mangueira ligada a uma bomba de vácuo</p><p>Fonte: TORTORA; FUNKE; CASE, 2012</p><p>27</p><p>UNIDADE Material e Utensílios – Equipamentos de Bancada</p><p>Material Complementar</p><p>Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:</p><p>Livros</p><p>Química analítica básica: procedimentos básicos em laboratório de análise</p><p>ANDRADE, J. C. Química analítica básica: procedimentos básicos em laboratório</p><p>de análise. [S.l.]: Chemkeys, 2011.</p><p>Guia prático: Química analítica quantitativa</p><p>POSTIGO, J. P.; CAVALHEIRO, E. T. G. Guia prático: Química analítica quantitativa.</p><p>São Carlos, SP: USP, 2017.</p><p>Manual de sobrevivência no laboratório de Química Orgânica: guia de técnicas para o aluno</p><p>ZUBRICK, J. W. Manual de sobrevivência no laboratório de Química Orgânica:</p><p>guia de técnicas para o aluno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.</p><p>Vídeos</p><p>Como utilizar corretamente uma pipeta volumétrica – o mesmo se aplica para pipetas graduadas</p><p>https://goo.gl/of9v9A</p><p>Leitura</p><p>Química Analítica básica: procedimentos básicos em laboratórios de análise</p><p>https://goo.gl/3snRXR</p><p>Guia prático – Química Analítica Quantitativa</p><p>https://goo.gl/7suSDU</p><p>28</p><p>29</p><p>Referências</p><p>ALMEIDA, M. F. C. Boas práticas de laboratório. 2. ed. [S.l.]: Senac, 2014.</p><p>ANDRADE, J. C. Química Analítica básica: procedimentos básicos em laborató-</p><p>rio de análise. [S.l.]: Chemkeys, 2011.</p><p>GARÓFALO, D. Operações básicas de laboratório de manipulação. Boas prá-</p><p>ticas. São Paulo: Érica, 2015.</p><p>KASVI. [20--]. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2019.</p><p>MARTY, E.; MARTY, R. Materiais, equipamentos e coleta. Procedimentos bási-</p><p>cos de análises laboratoriais. São Paulo: Érica, 2015.</p><p>POSTIGO, J. P.; CAVALHEIRO, E. T. G. Guia prático: Química Analítica Quan-</p><p>titativa. São Carlos, SP: USP, 2017.</p><p>29</p>