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<p>Unidade 2 - Identidade nacional</p><p>na América Latina</p><p>Gabriela Salvador da Silva</p><p>Iniciar</p><p>Introdução</p><p>Nesta unidade, vamos nos debruçar sobre a construção das identidades nacionais na</p><p>América Latina partindo dos diversos projetos de consolidação dos Estados Nacionais</p><p>que estudamos na Unidade 1.</p><p>Conheceremos com centralidade os processos que culminaram na Revolução</p><p>Mexicana. Debateremos como a questão das terras ganharam proeminência no</p><p>interior deste momento de transformações históricas neste país. A partir disso,</p><p>elaboraremos um breve acompanhamento historiográ�co das etapas da Revolução.</p><p>Além disso, nos debruçaremos sobre as diferentes políticas que visavam negociar</p><p>com as demandas sociais dos setores massivos dos países latino-americanos,</p><p>desvendando as origens, intenções e consequências dos populismos.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 1/18</p><p>Para o conjunto de nossos estudos, devemos, portanto, sempre ter em mente uma</p><p>pergunta norteadora: a formação de uma identidade nacional depende diretamente</p><p>do projeto de Nação? Qual o papel que devemos cumprir ao nos propormos a</p><p>desvendar os processos históricos de formação das nações da América Latina?</p><p>Vamos lá?</p><p>Bons estudos!</p><p>1. Construção da identidade</p><p>nacional a América Latina</p><p>As discussões sobre a construção de identidade nacional na América Latina sempre</p><p>foram bastante con�itantes. Quem é o Americano? Devemos levar em consideração</p><p>que, de acordo com a história da colonização do continente, o americano é uma</p><p>mistura dos povos indígenas nativos de cada região, do europeu colonizador e dos</p><p>africanos que aqui foram escravizados. Já em 1819, Simón Bolívar em seu discurso de</p><p>Angostura a�rma:</p><p>Não somos europeus, não somos índios, mas sim uma espécie intermédia entre os aborígenes</p><p>e os espanhóis. Americanos por nascimento e europeus por direito, nos encontramos em meio</p><p>ao con�ito de disputar os títulos de propriedade aos nativos e manter-nos no país que nos viu</p><p>nascer, contra a oposição dos invasores. De maneira que o nosso caso é extremamente</p><p>extraordinário e complicado (...) Estamos colocados num grau inferior ao da servidão.</p><p>Mantenhamos presente que o nosso povo não é nem europeus, nem americano do norte, é</p><p>antes uma composição de África e América do que uma emanação da Europa (...) é impossível</p><p>determinar com propriedade a que família humana pertencemos ( BOLÍVAR, 1982, p. 13 ).</p><p>Após os processos de independência na América Latina, os países aqui constituídos</p><p>são tomados por um complexo de inferioridade em relação à cultura europeia. Por</p><p>isso, começa-se a defender a ideia de que a América Latina deveria se modernizar e,</p><p>é neste contexto, que Domingo Faustino Sarmiento proporá a civilização frente à</p><p>barbárie do passado colonial e indígena e apresentará paradigmas aos países ao sul</p><p>dos Estados Unidos. Com isso, os colonizadores do século XIX vestem a máscara da</p><p>civilização europeia e norte-americana.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 2/18</p><p>Este projeto de adotar a cultura europeia e norte-americana como nossa fracassou</p><p>em decorrência da presença de uma múltipla cultura na América. Assim, surgiram</p><p>alguns historiadores que combatem a ideia de apagar a história dos povos da</p><p>América para assumir padrões de uma “civilização” que nos é estranha. Para isso, foi</p><p>necessário incentivar e unir os anseios de formação de nações fortes e esforços de</p><p>elaboração conceitual para que a cultura de cada país americano se emancipasse das</p><p>demais.</p><p>Em contraponto à proposição de Civilização e Barbárie de Sarmiento, José</p><p>Vasconcelos propõe a Raça Cósmica, ou seja, a mestiçagem como vetor da integração</p><p>nacional uma vez que a mestiçagem deve ser vista como algo bené�co pois gera uma</p><p>nova raça.</p><p>Há, ainda, uma vertente historiográ�ca, que exige a incorporação dos grupos</p><p>indígenas à vida latino americana tendo como principal �gura José Carlos Mariátegui.</p><p>Para ele, o índio não é a expressão da barbárie e, por isso, não deve ser visto como</p><p>inferior e deve participar dos rumos de sua pátria. Sobre isso, a�rma:  "o conceito de</p><p>raças inferiores serviu ao ocidente para sua obra de expansão e conquista"</p><p>(MARIÁTEGUI, 1989, p. 96).</p><p>Mariátegui defendia a existência de dois Perus e, logo, duas Américas: a dos</p><p>exploradores e dos explorados e, portanto, para superar a exploração era necessário</p><p>construir uma só nação e um só homem americano.</p><p>Você quer ler?</p><p>Para se aprofundar no tema da construção das identidades nacionais na</p><p>América Latina, recomenda-se a leitura da obra “América Latina no século</p><p>XIX” da autora Maria Lígia Coelho Prado, professora do Departamento de</p><p>História da USP.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 3/18</p><p>2. Revolução mexicana</p><p>A chamada Revolução Mexicana ocorre entre 1910 e 1914 e tem como principal</p><p>questão a falta de um programa prévio e de uma unidade interna para sua eclosão.</p><p>Diferentemente do que ocorre com a História Europeia, a temática de História da</p><p>América tem menos enfoque no ensino básico, no Brasil.</p><p>De acordo com a historiogra�a brasileira, os liberais e conservadores brasileiros não</p><p>se diferenciavam em projetos políticos, somente em seus interesses. Isto não se</p><p>aplica à América Hispânica, já que do ponto de vista de projeto político liberais e</p><p>conservadores são extremamente diferentes.</p><p>No México, os conservadores são a ala política que faz alianças com a Igreja Católica,</p><p>defende o positivismo, a formação de exércitos permanentes, a manutenção das</p><p>isenções �scais desfrutadas pela própria Igreja e a obrigatoriedade do ensino</p><p>religioso, ao passo que os liberais são a ala política anticlerical, que rejeita o</p><p>positivismo e defende a laicização estatal, o ensino laico e um sistema federativo</p><p>descentralizado. O objetivo em comum entre ambos consiste em manter as</p><p>hierarquias sociais, o que signi�ca conservar o poder político da elite criolla sobre os</p><p>camponeses e trabalhadores indígenas, mestiços e negros.</p><p>Dessa forma, o jogo entre conservadores e liberais é o que caracteriza o jogo político</p><p>mexicano nos séculos XIX e XX e é o que alimenta esta revolução.</p><p>Saiba mais</p><p>Foi a partir da Revolução Francesa que o termo “revolução” é cunhado e</p><p>entendido por aquilo que conhecemos hoje, ou seja, como uma mudança</p><p>estrutural da sociedade, desde o campo cientí�co, econômico, cultural e</p><p>social.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 4/18</p><p>2.1. Os desdobramentos do processo</p><p>revolucionário</p><p>Para entendermos o processo revolucionário mexicano, devemos ressaltar questões</p><p>a respeito de sua formação territorial. O Sul, à época, era predominantemente</p><p>agrícola, com alta concentração de comunidades indígenas. Enquanto o Norte, além</p><p>de sua produção agrícola, tinha uma presença enorme da mineração e da</p><p>industrialização e, por isso, uma crescente atuação e mobilização de movimentos</p><p>operários. Esta região, vale considerar, é a de maior proximidade aos Estados Unidos</p><p>– o que pode ser positivo, já que essa baixa distância torna mais fácil o envio de</p><p>armamentos dos Estados Unidos para o México; ou negativo já que os Estados</p><p>Unidos têm maior facilidade em intervir no México a �m de conter possíveis</p><p>movimentos insurrecionais.</p><p>O coração da revolução era o movimento do Zapatismo, que defendia a terra e a</p><p>liberdade. Podemos identi�car, portanto, um caráter agrário nesse movimento – já</p><p>que, na época, o México possuía cerca de 15 milhões de habitantes, sendo</p><p>aproximadamente 80% da população, camponesa. Dessa forma, a questão central da</p><p>revolução passa a ser fundiária.</p><p>No cenário político pré-revolucionário, temos a vigência do Por�rismo em que, de um</p><p>lado, o país cresce</p><p>economicamente e concentra terras e, de outro, determina razões</p><p>para que a população não esteja contente com a gestão. Este regime dura 30 anos,</p><p>sob governo do general Por�riato, que viria a ser derrubado pela revolução. Ao longo</p><p>do governo de Porfírio Díaz, o México viveu um período de grande estabilidade</p><p>econômica que veio seguida por graves desigualdades sociais geradas a partir da</p><p>concentração de terras. Por isso, o descontentamento da população e ação dos</p><p>revoltosos.</p><p>O México do Por�riato abre cada vez mais estradas de ferro para levar a cabo a</p><p>montagem da malha ferroviária e de estradas ao Norte que, a princípio, são inúteis</p><p>pois não ligam áreas estratégicas do território - as estradas deveriam ligar as zonas</p><p>mineradoras aos portos, mas acabam por ligar pontos economicamente inúteis. A</p><p>lógica que preside Por�riato não é só a inserção do México na economia</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 5/18</p><p>internacional, mas também o maior controle da região norte para conter</p><p>movimentos insurrecionais.</p><p>O primeiro chamado à Revolução ocorre em 1903 através da liderança de Ricardo</p><p>Flores Magón, pelo jornal Regeneración. Até então, apesar de uma rebeldia alastrada</p><p>pelo Norte, não existia uma ideia de Revolução dentro do México. Neste sentido, o</p><p>Partido Liberal Mexicano (PLM) que reúne aqueles que iam contra às medidas</p><p>por�ristas havia sido fundado por Magón, tendo como um de seus integrantes</p><p>Francisco I. Madero, outra liderança revolucionária. Podemos de�nir esse partido</p><p>como uma espécie de frente antipor�rista e como um embrião do que será o</p><p>primeiro tempo da Revolução Mexicana.</p><p>Inicialmente, o PLM buscava um caminho institucional, sem assumir, a priori, uma</p><p>vertente revolucionária. Tinha como características a defesa de mandatos</p><p>presidenciais de 4 anos, não-reeleição, eliminação do serviço militar obrigatório,</p><p>abolição da pena de morte, multiplicação das escolas primárias, obrigatoriedade dos</p><p>estrangeiros de naturalizar-se ao adquirir propriedades, restrição à imigração,</p><p>imposição de impostos à Igreja, direitos trabalhistas e direito à produção agrária.</p><p>Entretanto, apesar das demandas presentes, há uma grande questão: após a</p><p>destruição do Por�riato, o que deverá ser colocado em seu lugar? Qual seria o</p><p>projeto político mexicano?</p><p>Da mesma forma que surge o PLM, surgem diversas lideranças locais rebeldes e</p><p>tradicionais com mais ou menos intensidade. Ao Norte, ganha força o líder Orozco e</p><p>no Sul ganha força Zapata – ambos líderes rurais que defendem a pequena</p><p>propriedade e denunciam a situação precária do homem do campo e os mecanismos</p><p>de repressão. Devemos ressaltar que Zapata é herdeiro de uma família que</p><p>participava da política local.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 6/18</p><p>Figura 1 - Emiliano Zapata. Fonte: UOL, 2019.</p><p>Figura 2 - Pasqual Orozco. Fonte: Wikimedia, 2019</p><p>Em 1910, Francisco Madero lança-se candidato à Presidência e a base de sua</p><p>propaganda política era a proposta de “anti-reeleicionismo”. Este viés de discurso, na</p><p>verdade, procura ser t��tica para reunir num campo político todos aqueles que</p><p>concordavam com este projeto de alteridade no México.</p><p>A campanha de Madero é bastante empolgante e congrega diversas pessoas a</p><p>aderirem à causa. Contudo, sua candidatura passa a incomodar o Por�rismo e, por</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 7/18</p><p>conta disso, Madero é preso duas semanas antes das eleições e Porfírio Díaz é</p><p>reeleito Presidente do México.</p><p>Dentre os nomes de lideranças, é interessante notar como a candidatura de Madero</p><p>é encarada: Zapata, por exemplo, aproveita esse momento e aumenta a sua</p><p>in�uência; Orozco crítica Porfírio, mas não adere à Madero, pois não acredita em</p><p>uma saída constitucional, assim como Magón. Já Francisco “Pancho” Villa, famosa</p><p>liderança oposicionista, adere a Madero ao perceber que havia algo além da luta</p><p>contra os proprietários de terras e, dessa forma, Villa via Madero como a grande</p><p>saída.</p><p>Consequentemente, Madero é liberado logo após as eleições e Porfírio Díaz é reeleito</p><p>presidente por mais 4 anos de mandato (1910-1914). Neste contexto, é lançado o</p><p>Plano de São Luís de Potosí com o intuito de derrubar o governo Díaz através da não-</p><p>reeleição – este Plano conta com a articulação de vários movimentos contra Porfírio,</p><p>dando início ao processo revolucionário mexicano.</p><p>Passados seis meses do princípio da Revolução, em maio, Porfírio Díaz foge do</p><p>México para Europa. Após sua fuga, o país vive um período de expectativa até as</p><p>eleições em outubro de 1911 – este primeiro turno da revolução é muito breve e</p><p>impreciso. Nestas eleições, Madero se lança nas três chapas que concorrem (com</p><p>diferentes vices), o que indica que no México não havia outros projetos políticos</p><p>capazes de pleitear as eleições. Além disso, indica que não havia outra �gura nacional</p><p>importante o su�ciente para concorrer contra Madero.</p><p>Madero torna-se presidente e toma posse em 6 de novembro de 1911 com o vice-</p><p>presidente Pino Suárez. Depois de dezenove dias, Zapata lança o chamado Plano de</p><p>Ayala através do qual Madero foi considerado traidor da Revolução pelo uso da força</p><p>contra os próprios revolucionários.</p><p>Agora, temos uma pergunta importante: será que Madero é, de fato, um traidor?</p><p>Seria su�ciente dezenove dias para se resolver questões fundiárias reinante a quatro</p><p>séculos? Ao longo de seu Manifesto é possível notar que os critérios defendidos por</p><p>Zapata e Orozco era incompatíveis com o plano de Madero desde muito antes das</p><p>eleições.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 8/18</p><p>Durante os próximos dois anos, permanece uma luta constante contra Madero. O</p><p>Plano de Ayala abordava a questão da terra e uma proposta resolutiva. Portanto, era</p><p>uma proposta mais alinhada com os anseios e demandas da população mexicana,</p><p>quando comparado ao Plano de Potosí. Se o plano que elege Madero se mostra, em</p><p>um primeiro turno de revolução, de orientação mais político e reformador, o de Ayala</p><p>mostra um segundo turno revolucionário mais social e de ruptura mais radical frente</p><p>às circunstâncias impostas no México pelos herdeiros do poder colonial.</p><p>Em fevereiro de 1913, Madero deixa o poder em decorrência de um golpe advindo de</p><p>Huerta, apoiado por Orozco que mobiliza suas tropas contra a divisão do Norte.</p><p>Huerta consegue apoio norte-americano para conter os levantes e esta aliança</p><p>política foi feita a partir de concessões �nanceiras.</p><p>O governo de Huerta não teve base social e retomou o Por�rismo, ou seja, procurou</p><p>restabelecer o que dominava antes da revolução. Em contrapartida, Villa e Zapata</p><p>aliam-se e estabelecem o Pacto de Xoximilca.</p><p>É importante lembrar que a interferência dos Estados Unidos à época do governo de</p><p>Huerta não muda os rumos da revolução. Ela somente indica que os Estados Unidos</p><p>abdica de uma posição de mero observador e passa a temer uma vitória popular.</p><p>Neste sentido, o movimento de renúncia de Huerta é o momento central do processo</p><p>revolucionário mexicana e Carranza é nomeado o Presidente do México após a</p><p>renúncia de Huerta.</p><p>Após a queda de Huerta, se dá aliança entre os dois grupos, que são os mais bem</p><p>articulados naquele momento: os villistas e zapatistas. Como consequência há a</p><p>assinatura do Pacto de Xoximilco, em 4 de dezembro de 1914, através do qual foi</p><p>possível a tomada da Cidade do México pelas tropas rebeldes.</p><p>Você quer ler?</p><p>Sobre a tomada da cidade do México pelas tropas rebeldes, vale a pena</p><p>conferir a obra de Camilo de Mello Vasconcellos “ Imagens da Revolução do</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html</p><p>9/18</p><p>É importante ressaltar que não há nenhuma tentativa de tomada do poder por parte</p><p>destes grupos, nem a tentativa de controlar o Estado mexicano, pois estas não eram</p><p>pautas do movimento revolucionário, pois apenas ansiavam pela derrota dos setores</p><p>que representavam os grandes proprietários de terra e os interesses estadunidenses.</p><p>Os grupos revolucionários não intentavam governar o México, mas libertar o povo,</p><p>através da garantia de que o Plano de Ayala fosse acatado e terras fossem destinadas</p><p>a toda a população. Dezembro é, portanto, o momento que mais longe chega o</p><p>avanço e a perspectiva de uma vitória popular. Entretanto, ao �nal de 1914, temos a</p><p>ausência de soluções políticas.</p><p>No início de 1915, há um primeiro movimento dos carrancistas de aproximação e</p><p>diálogo com a revolução popular no que diz respeito às terras a partir de uma lei de</p><p>reforma agrária, já aprovada em janeiro.  O controle da região de Morelos, a partir de</p><p>setembro de 1914, começa essa política agrária de negociação.</p><p>Encontrava-se, entretanto, uma di�culdade imensa em discutir o tema das terras,</p><p>pois alguns setores mais moderados da situação de poder se dispunham à</p><p>redistribuição das terras, contanto que os movimentos populares depusessem</p><p>armas. O que demandava da parte dos revolucionários uma con�ança nos setores</p><p>dominantes mexicanos que historicamente já estava completamente desacreditada.</p><p>Ao �m, o projeto de Carranza não foi aplicado, pois junto dele vinha uma grande</p><p>opressão armada contra os movimentos populares. Se o gesto de Carranza sugere, à</p><p>primeira vista, a ressurreição da política, também sugere o maior controle do Estado,</p><p>pois tudo indica que o presidente não tinha a intenção de aplicar essa reforma.</p><p>Em fevereiro de 1915, ocorre um acordo militar entre segmentos revolucionários</p><p>mais moderados e Carranza, denotando assim o apoio do operariado socialista à</p><p>Carranza. Em março do mesmo ano, depois da formação dos Batalhões Vermelhos,</p><p>acontece a Batalha de Celaya que foi central na revolução. Esta foi uma batalha</p><p>guerrilheira que teve como consequência a derrota de Pancho Villa, que se rende em</p><p>1920.</p><p>México, 1940-1982 ”.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 10/18</p><p>Depois da batalha resta pouca resistência da divisão do Norte, o que permite a</p><p>convocação de uma Constituinte ao �nal de 1916 e uma Constituição promulgada em</p><p>1917. Essa Constituinte acontece sem que haja cessar-fogo e conta com a</p><p>participação de mulheres indígenas, camponesas e operárias nos debates. Mesmo</p><p>após a Constituinte, a revolução continua, pois ainda há inúmeros con�itos e</p><p>combates dentro do México.</p><p>2.2. A constituição de 1917</p><p>O �m da revolução através de um processo constituinte indica uma vitória liberal.</p><p>Mas isso não signi�ca que vários temas populares não tivessem sido debatidos e</p><p>atendidos. O principal deles foi o tema da terra. Não houve a devolução de territórios</p><p>indígenas, mas houveram alguns mecanismos de redistribuição.</p><p>A partir dessa Constituição temos o “Èjido Revolucionário” : terras dotadas ao</p><p>conjuntos de famílias que têm usufruto, mas não posse dessas terras – ou seja, a</p><p>partir disso, as família que ocuparam terras e as exploram devidamente conseguem</p><p>concessão.</p><p>Contudo, o Zapatismo permanece até 1919. Em 1920, aceita o acordo de deposição</p><p>de armas, e a divisão do Norte recebe terras em troca do acordo. Além disso,</p><p>Carranza é assassinado, em 1920, e é sucedido por Obregón na presidência. O</p><p>assassinato de Carranza ocorre perante a impossibilidade de fazer frente e defender</p><p>Você quer ver?</p><p>Para ilustrar o processo revolucionário mexicano, assista ao �lme</p><p>“Chicogrande”, do diretor mexicano Felipe Cazals. O �lme inaugurou a 58ª</p><p>edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián e trata da</p><p>Revolução Mexicana no momento de entrada de tropas americanas para</p><p>capturar Pancho Villa.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 11/18</p><p>com êxito a capital perante o ataque iminente de grupos de oposição - com isso,</p><p>Carranza dirige-se para o Palácio Nacional, mas no meio do caminho é emboscado e</p><p>assassinado.</p><p>Em 1923, Pancho Villa lança-se candidato ao governo de Chihuaua, mas é</p><p>assassinado de forma que até hoje é bastante controversa pouco tempo depois –</p><p>atualmente, o assassinato é atribuído às ordens de Obregón. Obregón permanece na</p><p>presidência até 1924 e propõe que se faça uma reforma constitucional para que seja</p><p>novamente inserida a reeleição desde que não fosse em mandatos consecutivos (algo</p><p>que a Constituição de 1917 havia abolido). Essa reforma foi aceita e, em 1928,</p><p>Obregón candidatou-se novamente à presidência, mas foi assassinado durante sua</p><p>campanha, em um restaurante na Cidade do México por José de León Toral, um</p><p>fanático católico. Com isso, há um movimento de volta à Constituição de 1917 que</p><p>não permite a reeleição de presidenciáveis.</p><p>Figura 3 - Revolução Mexicana e a participação popular. Fonte: Os divergentes.com, 2019</p><p>3. Políticas de massa e</p><p>reformas sociais</p><p>Saindo do cenário mexicano, analisaremos agora outros exemplos de negociações</p><p>nacionais em torno das políticas de Estado. Buscaremos, neste momento, nos ater a</p><p>respeito da orientação governamental que se tornou padrão em nosso continente e</p><p>que �cou conhecida como populismo. Iniciaremos esta análise a partir do processo</p><p>acontecido na Argentina.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 12/18</p><p>Ao longo do século XX, alguns países da América Latina passam por signi�cativos</p><p>crescimentos econômicos, que é o caso da Argentina, chegando a ser a 6ª economia</p><p>mundial.</p><p>Além disso, neste momento o continente passa por uma ebulição cultural e, por isso,</p><p>há muitos livros e revistas sendo escritos e vendidos. No imaginário argentino, surge</p><p>a ideia de que nada pararia este crescimento, já que o país vivia um período que �cou</p><p>conhecido como Argentina Grande.</p><p>3.1. Populismo na Argentina</p><p>Ao longo da história, o termo Populismo foi amplamente utilizado e ganhou diversos</p><p>sentidos. O termo foi cunhado, inicialmente, nos Estados Unidos e na Rússia e logo se</p><p>transplantou à América Latina, consolidando-se, em 1950, no Brasil com um sentido</p><p>bastante pejorativo em que um líder utiliza-se de manipulação do povo para atingir</p><p>seus objetivos.</p><p>Dos anos 1990 para cá, o conceito foi revisitado inúmeras vezes em decorrência do</p><p>anseio de se destacar as importâncias das lutas populares e os avanços alcançados</p><p>por elas dentro da estrutura populista.</p><p>Vale lembrar que a volta a este conceito acontece em um momento em que os</p><p>partidos de esquerda entram em crise na América e há uma tentativa de voltar ao</p><p>passado para fortalecer estes instrumentos.</p><p>Alguns historiadores a�rmam que o populismo na América Latina foi interrompido</p><p>em todos os países pelo estabelecimento de ditaduras militares que implementaram</p><p>desmontes no campo dos direitos sociais. No caso argentino, o populismo clássico</p><p>ocorrerá no governo de Juan Domingo Perón (1946-1955), que consolida e impulsiona</p><p>o movimento peronista. Tal força política seria catalizadora de diversos processos</p><p>políticos centrais na história argentina, a exemplo a liderança exercida em diversas</p><p>greves nos anos 1960, da luta armada nos anos de 1970 e da negociação com os</p><p>interesses imperialistas concretizando a adaptação do regime neoliberalista nos anos</p><p>1990 para o contexto daquela nação.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 13/18</p><p>É importante que lembremos o cenário político da Argentina antes da implementação</p><p>do populismo na região. No início do século XX, a Argentina encontrava-se sob o</p><p>governo radical de Yrigoyen, que tinha como base</p><p>política as camadas médias</p><p>urbanas e setores aliados do poder pela oligarquia dominante. Dessa forma, este</p><p>governo não representou uma ruptura à dominação dos grandes oligarcas vinculados</p><p>à agroexportação, além de chegar aos anos 1929 sob intensa crise capitalista,</p><p>resultante também de problemáticas no cenário econômico mundial. A partir dessa</p><p>grave instabilidade, no entanto, podemos a�rmar que existe uma ruptura ao quadro</p><p>político vigente, uma vez que as camadas médias urbanas e o proletariado ascendem</p><p>e passam a exercer forte oposição ao regime oligárquico instaurado no país.</p><p>Como consequência da Crise de 1929, conservadores inspirados no fascismo depõe</p><p>Yrigoyen através de um golpe de Estado. Temos, então, uma sucessão de presidentes</p><p>fascistas governando o país que visavam a manutenção da ordem oligárquica e que</p><p>se mantivessem distantes da política toda e qualquer aspiração popular. Neste</p><p>cenário, os governos fascistas passam a investir em industrialização, ao mesmo</p><p>tempo em que o Estado passa a investir fortemente na economia.</p><p>No cenário internacional, a Argentina vivia uma situação delicada no contexto de</p><p>Segunda Guerra Mundial já que os países latino-americanos tinham acordos de</p><p>solidariedade para com os Estados Unidos e, com isso, a Argentina abraçaria a causa</p><p>estadunidense e entraria na guerra.</p><p>Entretanto, ao chegar 1943, há um segundo golpe de Estado na Argentina, que coloca</p><p>�m no ciclo oligárquico, objetivando restaurar a democracia. Dessa forma, o exército</p><p>toma frente a esta revolução empregando um discurso de que os partidos</p><p>dominantes na cena política estavam desgastados pelas fraudes e clientelismo</p><p>eleitoral.</p><p>3.2. Governo de Perón</p><p>Juan Domingo Perón, nascido em 1895, governou a Argentina de 1946 a 1955. De</p><p>carreira militar, passou a tomar conhecimento dos acontecimentos políticos em seu</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 14/18</p><p>país a partir da década de 1930. Já em 1943, os setores do exército articularam um</p><p>golpe que colocou �m à antiga ordem oligárquica.</p><p>Figura 3 - Juán Domingo Perón. Fonte: Opinião e Notícia, 2019.</p><p>De 1943 a 1946, Perón assumiu cargos de vice-presidente e ministro da previdência e</p><p>do trabalho, destacando-se na carreira política. Vale lembrar que o cenário pós-crise</p><p>de 1929 se con�gura por um grande número de pessoas saindo dos campos em</p><p>direção às cidades em busca de empregos acabaram formando, no país, uma massa</p><p>urbana de trabalhadores que se organizaram ao longo da década de 1930. Neste</p><p>contexto, o discurso de Perón era a favor dos trabalhadores e humildes e defendia o</p><p>nacionalismo e o desenvolvimento da Argentina – o que o levou a colocar em prática</p><p>uma série de leis trabalhistas como salário mínimo, jornada de trabalho de oito</p><p>horas, 13º salário e pleno emprego, ao mesmo tempo em que propunha a unidade</p><p>nacional para que o país pudesse de desenvolver.</p><p>Os setores contrários à agenda política de Perón chegaram a prendê-lo, mas após</p><p>forte pressão popular Perón foi solto e eleito presidente em 1946. Em um primeiro</p><p>momento de seu governo, cria-se uma ideologia política na Argentina chamada de</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 15/18</p><p>Peronismo, que designa a expressão máxima do populismo no país. Esta ideologia</p><p>tinha como característica um caráter personalista e, por isso, conseguiu grande apoio</p><p>da Igreja e dos trabalhadores, governando de 1946 a 1951.</p><p>Economicamente, Perón alavancou o país para a industrialização, que foi possível</p><p>graças ao cenário internacional da Segunda Guerra Mundial, pois através deste</p><p>momento a Argentina estipulou a substituição de importações. A intenção de Perón</p><p>era agregar a massa trabalhadora no cenário industrial.</p><p>Entretanto, apesar do caráter nacionalistas, personalista, desenvolvimentista e</p><p>popular do governo de Perón, este não deixa de possuir caráter autoritário, o que o</p><p>transformou em uma ditadura extremamente rígida.</p><p>Em seu segundo governo (1951 a 1955), Perón passa a sofrer enorme revés – a morte</p><p>de sua esposa Evita e desavenças com a Igreja fazem diminuir sua popularidade.</p><p>Além disso, sua política baseada em uma república sindicalista desagradava os mais</p><p>conservadores, abrindo espaço à um golpe militar que retirou Perón do poder e</p><p>obrigou-o a exilar-se. Mesmo após seu exílio, a ideologia peronista não deixou de</p><p>fazer parte do imaginário dos trabalhadores.</p><p>Síntese</p><p>Nesta unidade 2, desenvolvemos os assuntos de América Contemporânea referentes</p><p>à Identidade latino-americana,  Revolução Mexicana e Populismo na Argentina.</p><p>Nos é importante lembrar que o território da América Latina é extremamente amplo</p><p>e, por isso, abrange diversas culturas, políticas governamentais e línguas. Muitas</p><p>dessas diferenças são heranças diretas dos processos de colonização Hispânica e</p><p>Portuguesa na região, enquanto outras são consequências diretas dos projetos de</p><p>governo e de sociedade que cada um dos países já independentes montaram para si.</p><p>Independentemente das diferenças e semelhanças que encontramos na região, a</p><p>questão da terra e dos trabalhadores do campo está sempre presente, o que nos faz</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 16/18</p><p>imaginar o porquê de poucos governantes terem dado atenção su�ciente à esta</p><p>camada a �m de conter diversos movimentos rebeldes.</p><p>Nesta unidade você teve a oportunidade de:</p><p>● Compreender a construção das Identidades Nacionais na América Latina;</p><p>● Os processos revolucionários da Revolução Mexicana e seus desdobramentos;</p><p>● Algumas das Políticas de Massa e Reformas Sociais que ocorreram na América</p><p>Latina, em especial na Argentina;</p><p>● Governo de Perón e sua postura Populista.</p><p>Download do PDF da unidade</p><p>Bibliografia</p><p>Arnaldo Córdova. La ideología de la Revolución Mexicana . México: Era, 1984, p. 142-</p><p>187</p><p>DABENE, Olivier. América Latina no século XX . Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.</p><p>DECHANCIE, John. Perón. São Paulo: Nova Cultural, 1987.</p><p>DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina . São Paulo: Círculo do Livro,</p><p>19[?]. FERREIRA, Jorge (org.).  O populismo e sua História: debate e crítica. Rio de</p><p>Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.</p><p>Jose Carlos MARIÁTEGUI, citado por Leopoldo ZEA, " Negritude e Indigenismo " , in:</p><p>German MARQUINEZ ARGOTE, Temas de antropologia Latinoamericana, Coleccion</p><p>Antologia, N.2, Bogotá, Editorial El Buho, 5ª Edição, 1989, p. 96</p><p>Juan Domingo Perón. Doctrina peronista . Buenos Aires: Ediciones Macacha</p><p>Güemes, 1973, p. 83-88, 127-150, 357-365</p><p>Mariano Plotkin. Mañana es San Perón . Buenos Aires: Ariel, 1993, p. 75-103</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 17/18</p><p>Octavio Paz. “Todos os Santos, dia de �nados” e “Da Independência à Revolução”</p><p>. O labirinto da solidão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984, p. 45-61, 107-134</p><p>“Plan de San Luis de Potosí” (outubro de 1910) e “Plan de Ayala” (novembro de 1911),</p><p>in Arnaldo Córdova. La ideología de la Revolución Mexicana . México: Era, 1984, p. 428-</p><p>439</p><p>PRADO, Luiz Fernando S. História Contemporânea da América Latina : 1930-1960.</p><p>Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1996.</p><p>Simón BOLÍVAR, " Discurso de Angostura ", 15-02-1819, citado por Hugo ASSMANN.</p><p>Filoso�a da Libertação, mimeo, UNIMEP, Piracicaba, Junho de 1982, p.13.</p><p>Referências imagéticas:</p><p>Figura 1 - UOL. Emiliano Zapata. Disponível em: . Acesso em: 18</p><p>jul. 2019.</p><p>Figura 2 - WIKIMEDIA. Pasqual. Disponível em:</p><p>>.</p><p>Acesso em: 18 jul. 2019.</p><p>Figura 3 - Opinião e Notícia. Domingo Peron. Disponível em: . Acesso</p><p>em: 18 jul. 2019.</p><p>Figura 4: Revolução Mexicana e participação popular. Disponível em:</p><p>https://osdivergentes.com.br/orlando-brito/as-fotos-sensacionais-de-augustin-</p><p>casasola-da-revolucao-mexicana/. Acesso em: 27/08/2019.</p><p>06/09/2024, 19:47 SU-BL2-EDU_HIAMCO_19_E_2</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_HIAMCO_19/unidade_2/ebook/index.html 18/18</p><p>https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/assassinato-do-lider-revolucionario-mexicano-emiliano-zapata-completa-100-anos.phtml</p><p>https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/assassinato-do-lider-revolucionario-mexicano-emiliano-zapata-completa-100-anos.phtml</p><p>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/be/Pasqual_Orozco_4350858909_e010cde9b1_o.jpg/220px-Pasqual_Orozco_4350858909_e010cde9b1_o.jpg</p><p>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/be/Pasqual_Orozco_4350858909_e010cde9b1_o.jpg/220px-Pasqual_Orozco_4350858909_e010cde9b1_o.jpg</p><p>http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/morre-juan-domingo-peron/</p><p>https://osdivergentes.com.br/orlando-brito/as-fotos-sensacionais-de-augustin-casasola-da-revolucao-mexicana/</p><p>https://osdivergentes.com.br/orlando-brito/as-fotos-sensacionais-de-augustin-casasola-da-revolucao-mexicana/</p>

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