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<p>PROGRAMA</p><p>I – A noção de investimento e de projeto</p><p>II – Estudos do projeto</p><p>II. 1 – Mercado</p><p>II. 2 – Engenharia</p><p>II. 3 – Tamanho</p><p>II. 4 – Localização</p><p>II. 5 – Custos e Receitas</p><p>II. 6 – Investimento</p><p>II. 7 – Financiamento</p><p>III – Critérios de rentabilidade privada</p><p>III. 1 – Fluxo de Caixa</p><p>III. 2 – Valor Presente Líquido</p><p>III. 3 – Taxa Interna de Retorno</p><p>III. 4 - Payback</p><p>V – Estudo de Casos de Projetos</p><p>METODOLOGIA: O curso será ministrado em aulas expositivas e exercícios.</p><p>BIBLIOGRAFIA:</p><p>Holanda, Nilson. Planejamento e Projetos. Rio de Janeiro, APEC/MEC, 1975.</p><p>Melnick, Julio. Manual de projetos de Desenvolvimento Econômico.México, D. F., NAÇÕES</p><p>UNIDAS-CEPAL/AAT, 1958.</p><p>LAPPONI, J.C . Projetos Empresariais Públicos e Privados. São Paulo, Lapponi Treinamento e</p><p>Editora, 1999.</p><p>Clemente, Ademir(org). Projetos Empresariais Públicos e Privados. São Paulo, Atlas, 1998.</p><p>WOILERR,S, MATHIAS, W,F. Projetos: planejamento, elaboração e análise, SP, Atlas, 96</p><p>Amareno, L. c e Spencer. Elaboração e Análise de Projetos Econômicos, Ed. Atlas.</p><p>I – A NOÇÃO DE INVESTIMENTO E DE PROJETO</p><p>Aos empresários é atribuída a tarefa de reunir recursos existentes, e torná-los produtivo,</p><p>adotando uma determinada tecnologia.</p><p>A decisão de investir está associada a três características essenciais: liquidez, rentabilidade,</p><p>e risco. Estas qualidades inerentes ao ato de investir dificilmente se encontram reunidas em um</p><p>mesmo investimento.</p><p>Portanto, ao serem apresentadas os elementos ligados ao investimento, podemos dizer que</p><p>em termos estritamente econômicos, quando falamos em PROJETO geralmente temos em vista</p><p>um plano de investimento.</p><p>O investimento por sua vez, pode ser definido como um comprometimento de recursos</p><p>realizado com o objetivo ou a esperança de obtenção de benefícios futuros, durante um período</p><p>razoável de tempo. De um ponto de vista social, o projeto considera os custos e benefícios sociais</p><p>da utilização de recursos de comunidade na produção de determinados bens e serviços. Do ponto</p><p>de vista do empresário privado, o projeto é o instrumento que permite avaliar as vantagens relativas</p><p>de um determinado uso de seus recursos – capital e capacidade empresarial face as alternativas</p><p>de investimento.</p><p>A Técnica de elaboração e avaliação de projetos visa a racionalização do processo decisório,</p><p>na escolha entre alternativas de investimento, reunindo para tanto, múltiplas informações</p><p>relacionadas com diversos aspectos técnicos, econômicos, financeiros, administrativos e legais das</p><p>empresas ou empreendimentos.</p><p>O processo de elaboração de projetos tem grande importância como instrumental técnico-</p><p>administrativo e de avaliação econômica, tanto do ponto de vista privado como do ponto de vista</p><p>social. Sob a ótica do empresariado privado, o projeto representa, de um lado, o procedimento lógico</p><p>racional que substitui o comportamento intuitivo e empírico geralmente utilizado para as suas</p><p>decisões de investimento e, de outro, o mecanismo de avaliação econômica dos efeitos diretos</p><p>dessas decisões, em termos de rentabilidade ou eficiência da aplicação de recursos financeiros. Do</p><p>ponto de vista social, porém, não basta estimar os efeitos diretos do projeto; cumpre avaliar, também,</p><p>as suas repercussões indiretas sobre o sistema econômico, bem assim aquelas que, por</p><p>imperfeições de mercado e fatores institucionais, não se expressam em custos e benefícios</p><p>monetários.</p><p>A elaboração de projetos contribui também para dinamizar o processo pelo qual as</p><p>poupanças monetárias se transformam em investimentos efetivos, a par de estimular a elevação</p><p>geral das poupanças da comunidade, apresentando-lhe, de forma racional e convincente,</p><p>oportunidades de investimento rentável. Com efeito, a escassez de projetos constitui um dos</p><p>problemas dos países em desenvolvimento e um dos fatores que induzem o desperdício ou má</p><p>utilização do potencial de poupança desses países.</p><p>Tipos de projetos</p><p>Os projetos se classificam da seguinte forma:</p><p>a) Agrícolas (inclusive pecuários)</p><p>a) Industriais (de indústrias extrativas e manufatureiras)</p><p>b) De serviços:</p><p>1. Serviços básicos – usinas hidrelétricas, estradas, ferrovias, portos, armazéns e</p><p>silos, serviços de água e esgotos, escolas, etc.</p><p>2. Serviços sociais – hospitais, habitações, etc.</p><p>3. Outros serviços – hotéis, etc.</p><p>Os projetos industriais, por exemplo, podem ser classificados como de:</p><p>a) Implantação – criação de uma unidade completamente nova;</p><p>a) Expansão ou ampliação – seja através da simples multiplicação de centros produtivos já</p><p>existentes, seja mediante a integração de centros novos ao conjunto industrial preexistente</p><p>(caso da introdução de uma nova linha de produção) para aproveitamento de fatores fixos</p><p>ou eliminação de capacidade ociosa;</p><p>b) Modernização – substituição de unidades de equipamentos ou centros produtivos</p><p>considerados obsoletos, mantida porém a mesma capacidade de produção;</p><p>c) Relocalização – mudança na localização do projeto, quase sempre como resultado de um</p><p>programa de modernização ou em decorrência de alterações nos preços dos fatores.</p><p>Origem dos projetos</p><p>Uma vez estabelecido na administração pública, direta ou descentralizada, um processo de</p><p>planejamento, este tende a evoluir no sentido de um progressivo detalhamento, que contém</p><p>indicações bastante precisas para a elaboração e execução de projetos.</p><p>Os projetos privados surgem geralmente em resposta a dois tipos de estímulos:</p><p>a) Solicitações de um mercado amplo e em crescimento;</p><p>a) Estímulos financeiros, fiscais e cambiais criados pelo Governo, em benefício de certas áreas</p><p>preferenciais, em termos setoriais e regionais.</p><p>A principal característica diferenciadora do investimento privado decorre de ser este</p><p>estreitamente dependente das solicitações imediatas do mercado, enquanto o investimento público</p><p>pode assumir um papel mais ativo, antecipando-se ao crescimento da procura de determinados</p><p>bens e serviços.</p><p>Etapas principais de um projeto</p><p>Para projetos específicos poderemos identificar um maior ou menor número de fases ou</p><p>etapas de acordo com a maior ou menor complexidade de sua elaboração ou análise.</p><p>De um modo geral, podemos distinguir cinco etapas principais:</p><p>a) Estudos preliminares;</p><p>a) Anteprojeto;</p><p>b) Projeto final ou definitivo;</p><p>c) Montagem e execução (colocação em funcionamento);</p><p>d) Funcionamento normal.</p><p>Consideramos aqui como estudos preliminares as investigações exploratórias, de caráter</p><p>bastante sumário ou superficial, em torno da ideia inicial de um projeto.</p><p>O anteprojeto corresponde a um estudo mais sistemático de todos os aspectos que deverão</p><p>integrar o projeto final, mas não se dá ainda suficiente ênfase aos aspectos de engenharia, nem</p><p>são realizados os estudos complementares que deverão fazer parte do projeto final. No anteprojeto,</p><p>por exemplo, os componentes físicos dos equipamentos não são detalhados, estimando-se as</p><p>inversões em função de índices e valores médios; a localização pode ser estabelecida somente em</p><p>termos de uma região e não em termos de um terreno determinado; a responsabilidade pela</p><p>realização do capital, especificar os equipamentos e contratar a sua fabricação, ou pelo menos,</p><p>definir a responsabilidade pelo projeto técnico final.</p><p>O Anteprojeto é necessário porque a elaboração do projeto final implica quase sempre</p><p>custos elevados e pode não ser conveniente avançar nos estudos se existem obstáculos e</p><p>problemas que desaconselham, liminarmente, a execução do projeto.</p><p>A etapa de montagem e execução do projeto (ou colocação em funcionamento, “PUESTA em</p><p>marcha”, período de implantação) corresponde à fase de execução dos investimentos previstos,</p><p>com a construção de edifícios e instalações, montagens de equipamentos, realização de testes de</p><p>funcionamento, recrutamento e treinamento de pessoal, etc., até que o conjunto produtivo esteja</p><p>em condições de funcionamento normal.</p><p>Elementos</p><p>que compõem o projeto</p><p>Um projeto industrial deve conter, pelo menos, os seguintes elementos ou aspectos</p><p>principais:</p><p>a) Econômico:</p><p>1. Micro – mercado, tamanho, localização, e custos e receitas;</p><p>2. Macro – avaliação</p><p>b) Técnico – engenharia, e investimentos (usos dos recursos)</p><p>c) Financeiro – financiamento (fontes de recursos), rentabilidade, e capacidade de pagamento.</p><p>d) Administrativo e legal</p><p>Roteiro básico para elaboração de projetos</p><p>Existe um grande número de roteiros e formulários distribuídos por órgãos especializados e</p><p>agências governamentais para orientar a elaboração de projetos. De um modo geral, a maior parte</p><p>desses roteiros acompanha as linhas do esquema a seguir indicado:</p><p>Primeira Parte – A EMPRESA</p><p>Denominação ou razão social; forma jurídica.</p><p>Capital atual (subscrito e integralizado) e aumentos previstos.</p><p>Principais acionistas, controle acionário, relação com outras empresas ou grupos financeiros.</p><p>Dirigentes e administradores principais.</p><p>Histórico das atividades da empresa e evolução da produção, vendas, capital, e resultados</p><p>financeiros (nos casos de ampliação de empresas existentes).</p><p>Segunda parte – O PROJETO</p><p>I – APRESENTAÇÃO: descrição sumária dos objetivos e características principais do projeto, com</p><p>uma indicação dos seus promotores ou responsáveis por sua execução, do programa de produção,</p><p>investimentos necessários, esquema de financiamento e resultados esperados;</p><p>II – MERCADO: características dos produtos, estimativa do mercado atual e futuro,</p><p>dimensionamento da oferta, estrutura de comercialização condições de competição e análise dos</p><p>fatores que justificam a existência de mercado para o projeto;</p><p>III – TAMANHO: justificativa da escala de operação e do montante dos investimentos previstos;</p><p>IV – LOCALIZAÇÃO: análise dos fatores de localização que influenciam o projeto e justificativa da</p><p>localização escolhida;</p><p>V – ENGENHARIA: requisitos técnicos para cumprimento do programa de produção projetado, em</p><p>termos de investimentos fixos, matérias-primas, mão de obra e insumos diversos (água, energia,</p><p>transportes, material de embalagem, combustíveis, etc.), processo tecnológico, regime de produção,</p><p>fluxo de operações (LAY OUT);</p><p>VI - INVESTIMENTO: estimativa das necessidades totais de capital fixo e capital de trabalho para</p><p>execução do projeto. Calendário de execução do projeto.</p><p>VII – FINANCIAMENTO: fontes de recursos para financiamento das inversões previstas. Recursos</p><p>próprios e de empréstimo. Esquema de mobilização desses recursos, em consonância com o</p><p>calendário de execução de projeto. Estimativa da capacidade de pagamento do projeto.</p><p>VIII – CUSTOS E RECEITAS ANUAIS: estimativa das receitas anuais esperadas e dos custos fixos</p><p>e variáveis necessários para obtenção dessas receitas;</p><p>IX – ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: estrutura organizacional e administrativa para execução</p><p>do projeto. Pessoal técnico e de administração superior. Programas de treinamento de pessoal.</p><p>X – JUSTIFICATIVA ECONÔMICA E CONCLUSÕES: ordenação dos dados necessários à</p><p>avaliação do projeto. Justificativa de sua rentabilidade e análise da contribuição do projeto para o</p><p>desenvolvimento do país ou região considerados, efeitos sobre renda, emprego, balanço de</p><p>pagamentos, nível de atividade industrial ou agrícola.</p><p>Terceira Parte: ANEXOS</p><p>Estudos complementares, plantas, catálogos, desenhos, estatutos, certidões, levantamentos</p><p>estatísticos, literatura técnica citada ou referida e demais documentos que tenham sido utilizados</p><p>para elaboração do projeto.</p><p>Referência bibliográfica:</p><p>Holanda, Nilson. Planejamento e Projetos. Rio de Janeiro, APEC/MEC, 1975. Capítulo I, primeira</p><p>parte: Planejamento e Projetos; capítulo I, segunda parte: elaboração de projetos.</p><p>Localização</p><p>Na evolução da teoria de localização industrial se tem observado duas tendências principais.</p><p>De um lado, a abordagem de equilíbrio parcial, ou a teoria clássica dos custos mínimos de</p><p>transporte, associada a WEBER PALANDER e HOOVER, que se preocupa com a minimização dos</p><p>custos de transporte, em condições de demanda constante, desprezando os aspectos de</p><p>interdependência locacional das empresas. Do outro, a abordagem de equilíbrio geral, associada</p><p>a LOSCH, que considera a interdependência locacional das firmas, as variações de demanda e a</p><p>determinação de áreas de mercado para indústrias localizadas em diferentes pontos geográficos.</p><p>Localização ótima</p><p>A localização ótima é aquela que assegura a maior diferença entre custos e benefícios,</p><p>privados ou sociais. Vale dizer, a melhor localização é a que permite obter a mais alta rentabilidade</p><p>(critério privado) ou o custo unitário mínimo (critério social).</p><p>Forças locacionais</p><p>A escolha da localização está condicionada pelo comportamento e influência das forças</p><p>locacionais, assim consideradas as variáveis que determinam ou orientam a distribuição geográfica</p><p>das atividades econômicas e as suas características de concentração e dispersão, em relação à</p><p>base física da economia de um país ou região. As forças locacionais podem ser definidas em função</p><p>da influência que diferentes localizações podem ter sobre os custos relacionados com a</p><p>transferência de matérias-primas, das fontes supridoras para local de processamento; e de produtos</p><p>acabados, da zona de processamento para áreas de mercado, e também de custos de aquisição</p><p>de matérias-primas, insumos e serviços de fatores.</p><p>Classificação das forças locacionais</p><p>As forças locacionais classificam-se em três categorias principais:</p><p>a) A os custos de transferência ou a conta de fretes, ou seja, a soma dos custos de transportes</p><p>de insumos e produtos;</p><p>b) A disponibilidade e custos relativos dos insumos e fatores;</p><p>c) Os outros fatores que podem influir na localização, quando esta não tiver sido definida</p><p>ainda em função dos fatores a e b: fatores fiscais e financeiros; disponibilidades de terrenos</p><p>e edifícios; políticas de desenvolvimento industrial; economias de escala, economias</p><p>externas e economias de aglomeração;condições gerais de vida, clima e facilidades</p><p>administrativas e de comunicação; fatores aleatórios, acidentes históricos e preferências</p><p>pessoais.</p><p>Localização e transportes</p><p>O custo de transporte é função de três fatores: pesodistânciatarifa. Admitindo-se que as</p><p>tarifas, por unidade de peso, sejam iguais tanto para as matérias-primas como para os produtos</p><p>acabados, o problema se resume em minimizar o momento total (pesodistância) ou o total de</p><p>t/km transportados. As tarifas são influenciadas por uma série de fatores tais como: tipos de</p><p>transporte (aéreo, marítimo, fluvial, rodoviário, ferroviário, oleodutos, etc.) e grau de competição</p><p>modal e intermodal do sistema de transportes; extensão, direção (fretes de retorno) e volume do</p><p>tráfego; topografia e clima da área geográfica considerada; grau de transportabilidade dos materiais</p><p>(produtos perecíveis, perigosos ou frágeis, etc,). Na maioria dos casos os meios mais baratos de</p><p>transportes são o rodoviário, para distâncias curtas, o ferroviário, para distâncias médias, e o</p><p>marítimo para longas distâncias. Isso decore principalmente das diferenças de custos fixos desses</p><p>diferentes sistemas de transportes.</p><p>TAMANHO</p><p>O tamanho de um projeto é definido por sua capacidade de produção, durante um período</p><p>de trabalho considerado normal. Exemplo: 2.000 unidades anuais, considerado o ano de 300 dias,</p><p>e o dia de 8 horas.</p><p>Geralmente é dado em termos das unidades ou do valor dos bens produzidos, mas pode ser medido</p><p>também em função de: quantidades de matérias-primas utilizadas (ex: moinhos de trigo); número de</p><p>empregados ou operários; montante do investimento total; unidades especiais, como número de fusos e</p><p>teares, na indústria têxtil.</p><p>Conceito de capacidade de produção</p><p>a) O conceito técnico ou de engenharia: identifica a capacidade com o máximo de produção</p><p>obtenível de determinados equipamentos.</p><p>b) O conceito econômico:</p><p>a capacidade é definida como o nível de produção que reduz ao</p><p>mínimo os custos unitários (ou eleva ao máximo os lucros)</p><p>O Tamanho ótimo</p><p>A solução ótima será alcançada através da escolha, entre várias alternativas, daquele</p><p>tamanho que assegure a mais alta rentabilidade, ou custo unitário mais baixo possível. A seleção</p><p>do tamanho ótimo deverá ser feita através do levantamento sistemático, para cada alternativa, de</p><p>todos os elementos ordenados na forma do quadro seguinte:</p><p>ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS EM CADA ALTERNATIVA DE TAMANHO</p><p>Anos Procura</p><p>(Q)</p><p>Preço</p><p>(P)</p><p>Receita</p><p>Total</p><p>(P.Q=Rt)</p><p>Custos</p><p>Médios</p><p>(Cm)</p><p>Custos</p><p>Totais</p><p>(Cm.Q=Ct)</p><p>Lucro</p><p>Total</p><p>(Lt=Rt-</p><p>Ct)</p><p>Valor</p><p>Descontado</p><p>do Lucro</p><p>Total (Lt.fa)</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>.</p><p>n</p><p>Total - - - - - -</p><p>Tamanho e custo unitário</p><p>O tamanho do projeto está estreitamente relacionado com o comportamento dos seus custos</p><p>médios ou unitários, quando são consideradas diferentes alternativas ou escalas de produção. O</p><p>custo médio é igual a soma do custo fixo médio, mais o custo variável médio.</p><p>Tabela de custos</p><p>Unidades</p><p>Produzidas</p><p>(1.000)</p><p>Fixos</p><p>(R$1.000)</p><p>Variáveis</p><p>(R$1.000)</p><p>Totais</p><p>(R$1.000)</p><p>Fixo</p><p>Médio</p><p>(R$)</p><p>Variável</p><p>Médio</p><p>(R$)</p><p>Médio ou</p><p>unitário</p><p>(R$)</p><p>1 100 60 160 100 60 160</p><p>2 100 110 210 50 55 105</p><p>3 100 150 250 33,3 50 83,3</p><p>4 100 200 300 25 50 75</p><p>5 100 250 350 20 50 70</p><p>6 100 300 400 16,6 50 66,6</p><p>7 100 350 450 14,3 50 64,3</p><p>8 100 400 500 12,5 50 62,5</p><p>9 100 477 577 11,1 53 64,1</p><p>10 100 500 650 10 55 65</p><p>Curto e longo prazo</p><p>A curva de custo médio de curto prazo expressa sucessivas alternativas de utilização da capacidade</p><p>instalada e seus efeitos sobre o custo unitário, considerada uma escala fixa de produção. A curva de custo</p><p>médio de longo prazo é formada pelos custos unitário mínimos em diferentes escalas de produção. No curto</p><p>prazo, as variações do custo médio expressam rendimentos crescentes ou decrescentes; no longo prazo,</p><p>economias ou deseconomias de escala. No longo prazo todos os fatores são considerados variáveis.</p><p>As economias de escala</p><p>As economias de escala podem ser de natureza tecnológica ou pecuniária. As economias</p><p>tecnológicas surgem de:</p><p>a) Melhor uso de fatores indivisíveis, tais como equipamentos de tamanho necessariamente</p><p>grande, em função de natureza de processos industriais, ou pessoal técnico, geralmente</p><p>subutilizado em uma pequena escala de produção;</p><p>b) Maior rendimento por unidade de insumo, devido à redução de desperdícios, maior</p><p>padronização dos insumos, melhor uso de controles de qualidade e aproveitamento de</p><p>subprodutos;</p><p>c) Maior produtividade por homem ocupado, devido à crescente especialização, especialmente</p><p>em indústrias que usam processos contínuos e automáticos de produção, onde há</p><p>predominância de mão de obra de supervisão indireta.</p><p>As economias são de natureza pecuniária quando a operação em maior escala proporciona</p><p>uma baixa nos preços dos fatores ou insumos e nos custos de comercialização, como nos casos</p><p>de:</p><p>a) Menor custo de aquisição e transporte de matérias-primas, quando as compras são feitas</p><p>em grande escala;</p><p>b) Menor custo de capital para empresas grandes, que tem acesso fácil ao sistema bancário e</p><p>ao mercado de capitais, enquanto que pequenas empresas são obrigadas A pagar juros</p><p>altos;</p><p>c) Menor custo de inversão por unidade de capacidade instalada, no sentido de que o valor da</p><p>inversão total cresce menos que proporcionalmente ao aumento da capacidade instalada.</p><p>(Por exemplo, um motor elétrico de 100HP certamente terá um custo menor que 100 vezes</p><p>o preço de um motor de 1 HP).</p><p>As deseconomias de escala podem surgir quando o tamanho da empresa seja tão grande</p><p>que, em decorrência de excessiva centralização e criação de uma burocracia administrativa, se</p><p>torne difícil dirigir a empresa de forma eficiente.</p><p>As economias de escala podem se definidas com o auxílio da seguinte fórmula:</p><p>𝐾2</p><p>𝐾1</p><p>= (</p><p>𝑋2</p><p>𝑋1</p><p>)𝛽ou 𝐾2=K1(</p><p>𝑋2</p><p>𝑋1</p><p>)𝛽</p><p>𝐾1 =Investimento necessário para produzir 𝑋1</p><p>𝐾2 =Investimento necessário para produzir 𝑋2</p><p>β=Exponencial que varia de indústria para indústria</p><p>Exercício:</p><p>Seja K=100.000 correspondente ao capital necessário para produzir 𝑋1. Sendo 𝑋2 =</p><p>2𝑋1e admitindo-se que β=0,6, temos que 𝐾2 = 152.000</p><p>Exercício</p><p>Suponhamos que se pretende escolher o Tamanho ótimo de um projeto para atender a uma procura</p><p>estimada nos seguintes níveis:</p><p>ANO PROCURA (UNIDADES)</p><p>2010 1.000</p><p>2011 2.000</p><p>2012 5.000</p><p>2013 8.000</p><p>2014 10.000</p><p>2015 10.000</p><p>2016 10.000</p><p>2017 10.000</p><p>A vida útil dos equipamentos é de oito anos, o preço do produto considerado se mantém constante</p><p>ao nível de R$ 35/unidade e existem as seguintes alternativas de tamanho:</p><p>Tamanho Capacidade</p><p>Total a (100%</p><p>em unidades</p><p>produzidas</p><p>Custos Totais a 100% de Capacidade (R$mil)</p><p>Fixos Variáveis* Totais</p><p>I 2.000 10.000 40.000 50.000</p><p>II 5.000 20.000 105.000 125.000</p><p>III 10.000 40.000 180.000 220.000</p><p>*Admite-se que esses custos são diretamente proporcionais às quantidades produzidas.</p><p>DETERMINAR O TAMANHO ÓTIMO</p><p>A) Pelo critério do custo unitário mínimo;</p><p>B) Pelo critério da maximização dos lucros;</p><p>C) Pelo critério de maximização dos lucros, considerando, porém uma taxa de desconto de</p><p>25% a.a.</p><p>EXERCÍCIO</p><p>Suponhamos que os custos de capital de um projeto (CKt) correspondem à soma dos seus custos de</p><p>capital fixo (CKf) e custos de capital de trabalho (Ckg). A capacidade teórica dos equipamentos e</p><p>instalações disponíveis é da ordem de 40 t/ano (a 100%). Na medida em que se utiliza mais</p><p>intensamente a capacidade instalada, diminuem os custos relacionados com o capital fixo, mas</p><p>aumentam os custos relacionados com o capital de trabalho, porque se torna necessário manter</p><p>estoques mais elevados (de matérias-primas e produtos finais). Abstraindo-se os demais custos não</p><p>relacionados com capital, determinar qual o nível ótimo de utilização da capacidade, considerando</p><p>como tal aquele que assegure custos unitários mínimos de produção e sabendo-se que:</p><p>Ckf = 1200/x ; Ckg = 3x ; Onde x = quantidades produzidas em toneladas</p><p>RESPOSTA: EXERCÍCIO TAMANHO (PROCURA SAZONAL)</p><p>a) Utilizando a função de custos que foi dada:</p><p>Ckt = Ckf + Ckg</p><p>Ckt = + 3X</p><p>Calculando-se a derivada dessa função, temos:</p><p>C’</p><p>kt = + 3</p><p>Para obter-se o mínimo de função, iguala-se a zero a sua derivada.</p><p>+ 3 = 0 donde = 3</p><p>3X2 = 1200</p><p>X = = = 20</p><p>b) Considerando-se diferentes alternativas de utilização pode-se levantar o seguinte quadro de custos:</p><p>X Ckf + Ckg = Ckt</p><p>5 240 + 15 = 255</p><p>10 120 + 30 = 150</p><p>15 80 + 45 = 125</p><p>20 60 + 60 = 120</p><p>25 48 + 75 = 123</p><p>30 40 + 90 = 130</p><p>35 34,2857 + 105 = 139, 28,57</p><p>40 30 + 120 = 150</p><p>Por esse processo de tentativas determina-se o ponto ótimo do nível de produção de 20 t/ano, ou seja,</p><p>50% da capacidade teórica do equipamento.</p><p>Introdução</p><p>Os dados do projeto estão sintetizados, em termos financeiros, no orçamento de custos e receitas,</p><p>para uma avaliação das repercussões econômicas do investimento que se pretende realizar, permitindo</p><p>também estimar: a rentabilidade do projeto; o seu ponto de nivelamento; a importância relativa dos diferentes</p><p>itens de custos, o que pode influenciar as decisões relativas a tamanho, localização e financiamento; a</p><p>contribuição do projeto para o aumento da renda em termos do valor agregado bruto por ele gerado. Para</p><p>montar o orçamento, é necessário partir do programa de produção do projeto, no que se refere às receitas, e</p><p>dos requisitos de insumos e mão de obra, para a estimativa dos custos.</p><p>Programa de Produção</p><p>O programa de produção está fundamentado na pesquisa de mercado e nos estudos de</p><p>engenharia do projeto e deve conter, pelo menos, os elementos indicados no tabela abaixo:</p><p>PROGRAMA DE PRODUÇÃO ANUAL (modelo)</p><p>Itens Unidades Preço Unitário</p><p>em R$</p><p>Quantidade de</p><p>Produção</p><p>Anual</p><p>Valor da</p><p>Produção</p><p>Anual (*) em</p><p>R$</p><p>a) Produtos</p><p>b) Subproduto</p><p>s</p><p>Produção Total e</p><p>Receitas Totais</p><p>(*) – Regime de Produção:</p><p>Horas por dia:</p><p>Dias por ano:</p><p>Requisitos de insumos e mão de obra</p><p>O levantamento dos custos está fundamentado na estimativa dos requisitos unitários de insumos e</p><p>mão de obra que devem ser fornecidos pelo projeto de engenharia e que podem ser apresentados na forma</p><p>da tabela abaixo:</p><p>REQUISITOS DE INSUMOS E MÃO DE OBRA (modelo)</p><p>Itens Insumo</p><p>por (1)</p><p>Preços</p><p>de 2003</p><p>R$/unid.</p><p>Quantidade</p><p>Total Anual</p><p>e Unidade</p><p>Total Anual</p><p>em</p><p>R$ 1.000</p><p>I –Insumos(2)</p><p>a) Matérias-primas</p><p>c) Materiais Secundários</p><p>d) Energia Elétrica</p><p>e) Combustíveis</p><p>f) Lubrificantes</p><p>g) Vapor (3)</p><p>h) Água (3)</p><p>i) Transportes</p><p>j) Outros Serviços</p><p>k) Diversos</p><p>H/H</p><p>por (1)</p><p>Salário</p><p>Méd.</p><p>Mens.</p><p>Pessoal</p><p>Ocupado</p><p>Total Anual</p><p>R$1.000,00</p><p>II – Mão de obra</p><p>a) Fixa</p><p>- Diretoria</p><p>- Administrativa (4)</p><p>- Técnica (5)</p><p>b) Variável (6)</p><p>- Especializada</p><p>- Não-Especializada</p><p>(1) Indicar a unidade e o produto considerados.</p><p>(2) Quando se tratar de insumo importado indicar com asterisco.</p><p>(3) Quando seus custos estiverem computados em outros itens, preencher</p><p>apenas a primeira e terceira colunas.</p><p>(4) Pessoal de escritório, almoxarifado, portaria, etc.</p><p>(5) Pessoal de engenharia, manutenção, laboratório, etc.</p><p>(6) Pessoal diretamente ligado ao processo produtivo.</p><p>Os Custos se distinguem em fixos e variáveis conforme sejam independentes ou não do</p><p>volume de produção ou do grau de utilização da capacidade produtiva.</p><p>Convém considerar ainda que os custos fixos podem ser:</p><p>a) Efetivos, reais ou desembolsáveis, quando representam um efetivo fluxo monetário para</p><p>fora da empresa.</p><p>b) Imputados ou não-desembolsáveis, quando não correspondem a um fluxo monetário real,</p><p>mas representam apenas uma estimativa fictícia, devendo-se ainda distinguir entre estes,</p><p>aqueles que, normalmente, são considerados custos contábeis (depreciação) e outros que</p><p>não o são (juros estimados sobre capital próprio, salário imputado pelo trabalho do gerente</p><p>e proprietário de um pequeno negócio, etc.)</p><p>Orçamentos de Custos e Receitas</p><p>O orçamento de custos e receitas anuais do projeto pode ser estruturado de acordo com o</p><p>modelo da tabela abaixo. Pressupõe-se aí que não ocorrem variações de nível de produção, de ano</p><p>para ano (ou mesmo de um mês para outro), de modo que a estimativa dos custos e receitas para</p><p>um determinado ano pode ser considerada típica ou representativa de toda a vida útil do projeto. A</p><p>partir desse orçamento anual, podem ser calculados os custos e receitas mensais, os custos</p><p>unitários, o ponto de nivelamento e outros índices relevantes para a avaliação.</p><p>ORÇAMENTO DE CUSTOS E RECEITAS ANUAIS</p><p>Especificação Valor R$ %</p><p>I – RECEITAS TOTAIS</p><p>a) Vendas de produtos principais</p><p>b) Vendas de subprodutos</p><p>c) Outras receitas</p><p>d) Subsídios</p><p>II – CUSTOS TOTAIS</p><p>a) Fixos</p><p>- Salários (mão de obra indireta)</p><p>- Honorários da Diretoria</p><p>- Aluguéis</p><p>- Seguros</p><p>- Impostos</p><p>- Depreciação</p><p>- Amortização de Despesas de implantação</p><p>- Gastos de Manutenção</p><p>- Juros sobre empréstimos de longo prazo</p><p>- Juros sobre capital próprio</p><p>- Outros itens</p><p>c) Variáveis</p><p>- Salários (mão de obra direta)</p><p>- Encargos Sociais</p><p>- Matérias-primas</p><p>- Materiais secundários</p><p>- Material de embalagem</p><p>- Impostos</p><p>- Serviços bancários</p><p>- Juros sobre empréstimos de curto prazo</p><p>- Comissões sobre vendas</p><p>- Propaganda</p><p>- Energia Elétrica</p><p>- Combustíveis e lubrificantes</p><p>- Seguros</p><p>- Transportes</p><p>- Outros Itens</p><p>III – RESULTADOS TOTAIS</p><p>Calcular o custo anual de matérias-primas e embalagens utilizadas no processo produtivo de uma</p><p>fabrica de sorvete de flocos que produz 30 toneladas/dia, e funciona num regime de trabalho de 8</p><p>horas/dia, e 300 dias/ano. O preço de venda do produto é de R$ 8,40, sendo vendido em embalagem</p><p>plástica de 1 kg.</p><p>Calcular também a receita anual referente à venda de sorvetes de flocos, sabendo-se que toda</p><p>produção anual da fábrica é absorvida pelo mercado.</p><p>A tabela abaixo contém os requisitos unitários de matérias-primas e embalagem por quilo de sorvete</p><p>de flocos.</p><p>REQUISITOS UNITÁRIOS DE INSUMOS</p><p>ITENS Insumo por kg</p><p>de sorvete</p><p>Preço de</p><p>2016 R$/kg</p><p>TOTAL ANUAL</p><p>QT. Em kg Em R$ 1.000</p><p>I – INSUMOS</p><p>a) Matérias-primas 20.450,9403</p><p>1 – Água* 630g 0,00599 5.670.000 33,9633</p><p>2 – açúcar 130g 1,16 1.170.000 1.357,20</p><p>3 - Leite em pó integral 125g 7,00 1.125.000 7.875,00</p><p>4 - Leite em pó desnatado 15g 7,00 135.000 945,00</p><p>5 - Creme de leite 35g 3,85 315.000 1.212,75</p><p>6 - Xarope de Glucose 30g 5,50 270.000 1.485,00</p><p>7 - Gordura Vegetal 30g 2,30 270.000 621,00</p><p>8 - Estabilizante (liga) 4,8g 5,86 43.200 253,152</p><p>9 - Glutamato monossódico 0,75g 19,30 6.750 130,275</p><p>10 – Cobertura 40g 18,16 360.000 6.537,60</p><p>b) Material de embalagem 1 CX (p/1 kg) 0,80 9.000.000 7.200,00</p><p>*considerou-se 1 litro de água igual a 1 kg.</p><p>RECEITA = 9.000.000 X R$ 8,40 = R$ 75.600.000,00</p><p>RECEITA EM R$ 1.000,00 = R$ 75.600,00</p><p>PRODUÇÃO ANUAL EM kg = 30 TONELADAS X 300 DIAS X 1.000 kg = 9.000.000 kg</p><p>30 TONELADAS/DIA</p><p>300 DIAS/ANO</p><p>Suponhamos que um projeto tem por objetivo a produção anual de 10 mil toneladas de um determinado bem,</p><p>que será vendido ao preço de R$ 16 por tonelada. Os custos anuais de produção foram estimados em R$ 115</p><p>mil, assim distribuídos:</p><p>ITENS VALORES EM R$ 1.000</p><p>a) Mão de obra direta</p><p>b) Aluguéis</p><p>c) Honorários da Diretoria</p><p>d) Matérias primas</p><p>e) Impostos sobre vendas</p><p>f) Juros s/ empréstimos de longo prazo</p><p>g) Materiais secundários</p><p>h) Energia</p><p>i) Outros custos (variáveis)</p><p>TOTAL</p><p>30</p><p>5</p><p>5</p><p>40</p><p>10</p><p>5</p><p>10</p><p>5</p><p>5</p><p>115</p><p>É necessário completar essa estimativa, incluindo:</p><p>a) Depreciação de 10% sobre o capital fixo de R$ 100 mil.</p><p>b) Juros imputados sobre o capital próprio de R$ 300 mil, a razão de 5% a.a.</p><p>Depois de fazer essa complementação, Determinar: o total de custos fixos, o total de custos variáveis, e o</p><p>Rédito.</p><p>Resposta:</p><p>CUSTOS</p><p>FIXOS VARIÁVEIS</p><p>TOTAL</p><p>a) Mão de obra direta</p><p>30</p><p>30</p><p>b) Aluguéis</p><p>5</p><p>5</p><p>c) Honorários da Diretoria</p><p>5</p><p>5</p><p>d) Matérias primas</p><p>40</p><p>40</p><p>e) Impostos s/ vendas</p><p>10</p><p>10</p><p>f) Juros sobre empréstimos de longo prazo</p><p>5</p><p>5</p><p>g) Materiais secundários</p><p>10</p><p>10</p><p>h) Energia</p><p>5</p><p>5</p><p>i) Outros custos (variáveis)s</p><p>5</p><p>5</p><p>j) Depreciação</p><p>10</p><p>10</p><p>k) Juros sobre capital próprio</p><p>15</p><p>15</p><p>TOTAL</p><p>40 100</p><p>140</p><p>As receitas totais, a 100 % da capacidade, seriam de R$ 160 mil (R$ 16 x 10 mil.</p><p>Rédito = Receita total – Custo total = R$ 160 mil – R$ 140 mil = R$ 20 mil</p><p>Análise do Ponto de Nivelamento</p><p>Admitindo-se que os custos variáveis anuais sejam diretamente proporcionais à</p><p>produção e que os preços dos bens produzidos não variem, os custos e receitas anuais</p><p>apresentam-se em gráfico cartesiano da seguinte forma:</p><p>O custo fixo é uma linha paralela ao eixo das abcissas, dado que, por definição, é</p><p>independente do nível de produção.</p><p>A reta de custo total representa a soma do custo fixo+ custo variável total e, por isso,</p><p>é paralela à linha do custo variável total.</p><p>Nas abcissas tanto podem ser representados a percentagem da capacidade instalada, como o</p><p>volume de produção, em unidades monetárias ou em quantidades físicas. Quando os produtos</p><p>fabricados são de natureza heterogênea, utiliza-se o valor da produção.</p><p>A receita total (RT) ou valor bruto da produção (VBT), representada por uma reta</p><p>partindo da origem dos eixos cartesianos, formando um ângulo de 45 graus com o eixo das</p><p>abcissas, é igual ao volume de produção, em quantidades físicas () , vezes os preços</p><p>unitários (P).</p><p>Assim: onde:</p><p>VBP = Px = RT VBP = valor bruto de produção ou receita total</p><p>= RT</p><p>Ct = Cf + Cv P = preço</p><p>Cv = Vx x = quantidades físicas de produção</p><p>Ct = Cf + Vx Ct = custo total anual</p><p>Cf = custo fixo total</p><p>Cv = custo variável médio ou unitário</p><p>Determinação do Ponto de Nivelamento</p><p>O ponto de nivelamento identifica o volume de produção ou nível de utilização da</p><p>capacidade instalada em que as receitas são iguais aos custos.</p><p>Abaixo desse ponto, a empresa tem prejuízos; acima, tem lucros. Graficamente, esse</p><p>ponto está representado pela interseção das curvas de receita total e custos totais.</p><p>Gráfico:</p><p>Para qualquer hipótese acima do ponto de nivelamento VBP  Ct. Para qualquer</p><p>hipótese contrária VBP  Ct. Somente no ponto de nivelamento VBP = Ct.</p><p>Para determinar o ponto de nivelamento torna-se necessário, então, encontrar o</p><p>volume de produção (x) em que se observa essa igualdade.</p><p>Dado que VBP = Px e Ct = Cf +Vx, segue-se que, no ponto de nivelação, em</p><p>termos de unidades produzidas:</p><p>Px = Cf+ Vx</p><p>Px – Vx = Cf</p><p>x (P – V) = Cf</p><p>x = Cf / P – V</p><p>Podemos considerar P – V (a diferença entre o preço e o custo variável unitário – a</p><p>margem de contribuição) como a contribuição para a cobertura dos custos fixos que é</p><p>gerada com a produção de cada unidade. Logicamente, o custo fixo estará coberto quando</p><p>forem produzidas unidades correspondentes ao quociente Cf / P - V</p><p>Nesse ponto de nivelamento a receita total (Px) será igual a:</p><p>Px = P . Cf / P – V = (Cf / P – V) / P</p><p>Px = Cf / (1 – V / P) ou Px = Cf / (1 – Vx / Px) ou Px = Cf / (1- Cv / RT)</p><p>O ponto de nivelamento de acordo com o grau de utilização da capacidade produtiva</p><p>é o seguinte:</p><p>Seja:</p><p>Rt = receita total a 100% da capacidade</p><p>Ct = custo total a 100% da capacidade</p><p>Cv = custo variável total a 100% da capacidade</p><p>Cf = custo fixo total</p><p>Rte = receita total no ponto de nivelamento</p><p>Cte = Cf + Cve = custo total no ponto de nivelamento</p><p>Sendo u o fator que representa o grau de utilização da capacidade, no ponro de nivelamento, segue-</p><p>se que:</p><p>Rt  Ct ou Rt  Cf + Cv</p><p>Mas Rte = Cte ou Rte = Cf + Cve</p><p>Se Rte = Rt (u)</p><p>E Cve = Cv (u)</p><p>Segue-se que Rt (u) = Cf + Cv (u)</p><p>Rt (u) – Cv (u) = Cf</p><p>(u) (Rt – Cv) = Cf</p><p>(u) = Cf / Rt – Cv</p><p>Temos , por tanto, as seguintes alternativas para determinar o ponto de nivelação.</p><p>1) Graficamente</p><p>2) analiticamente, em termos de:</p><p>2.1) quantidades vendidas (x)</p><p>x = Cf / P – V</p><p>2.2) receita total (Px)</p><p>Px = Cf / 1 – Cv / RT</p><p>2.3) proporção (u) das receitas totais (a 100%) ou grau de utilização da</p><p>capacidade:</p><p>u = Cf / RT – CV</p><p>É evidente que qualquer alteração de preços ou custos alterará o ponto de</p><p>nivelamento.</p><p>Se sobem os preços ou baixam os custos, baixa o ponto de nivelamento.</p><p>Por outro lado, o ponto de nivelamento será tanto mais alto, quanto mais importantes forem</p><p>os custos fixos. Vale dizer, se dois projetos têm os mesmos custos e receitas totais (a 100% da</p><p>capacidade) mas um tem um baixo custo fixo, enquanto o outro tem um alto custo fixo, segue-se</p><p>que o primeiro terá um ponto de nivelamento mais baixo que o segundo.</p><p>Ponto de nivelamento e Custo unitário</p><p>O ponto de nivelamento corresponde exatamente ao ponto em que o preço unitário (ou receita unitária)</p><p>é igual ao custo unitário ou médio. Quando o preço está abaixo do custo unitário, há prejuízos; quando</p><p>o preço está acima do custo unitário, existem lucros. Somente no ponto de nivelamento, o preço é</p><p>exatamente igual ao custo unitário.</p><p>Evidentemente, se o ponto de nivelamento é dado pela igualdade:</p><p>PX</p><p>𝑋</p><p>=</p><p>Cf</p><p>𝑋</p><p>+</p><p>Vx</p><p>𝑋</p><p>P=</p><p>Cf</p><p>𝑋</p><p>+V</p><p>P=</p><p>Cf+Cv</p><p>𝑋</p><p>=</p><p>Ct</p><p>𝑋</p><p>A estimativa do ponto de nivelamento é especialmente importante na determinação do grau de estabilidade</p><p>do projeto, frente à possibilidade de variações da procura, e em consequência, das receitas. Um baixo ponto</p><p>de nivelamento assegura à empresa maior flexibilidade de operação e segurança financeira.</p><p>GRÁFICO PONTO DE NIVELAMENTO E CUSTO UNITÁRIO</p><p>Exercício</p><p>Consideremos o caso de um projeto de exploração de uma mina que irá produzir para exportação e</p><p>cuja capacidade normal de produção é de 250.000 unidades ao ano, e suponhamos que exista um</p><p>sistema de câmbios múltiplos para exportação, de maneira que, conforme a taxa de câmbio concedida,</p><p>o preço de venda unitário da empresa pode ser de 400, 600 ou 800 unidades monetárias (u.m.). Além</p><p>disso, suponhamos que os custos fixos são de 60 milhões e os variáveis de 40 milhões de u.m. ao ano,</p><p>trabalhando-se com a capacidade normal.</p><p>1) Calcular o ponto de nivelamento das três alternativas:</p><p>a) em quantidades (x)</p><p>b) em termos de receita total (Px)</p><p>c) em termos de percentagem (Px/RT)</p><p>Fórmulas:</p><p>Quantidades vendidas X=</p><p>Cf</p><p>𝑃−𝑉</p><p>Receita total PX=</p><p>Cf</p><p>1−</p><p>CV</p><p>RT</p><p>Percentagem u=</p><p>Cf</p><p>RT−CV</p><p>2) Fazer um gráfico mostrando as três alternativas expostas.</p><p>Resposta:</p><p>a) em quantidades (x)</p><p>a.1) com o preço de 400 u.m.</p><p>CF = 60.000.000</p><p>P = 400</p><p>CV =40.000.000</p><p>V=</p><p>CV</p><p>𝑋</p><p>=</p><p>40.000.000</p><p>250.000</p><p>= 160</p><p>𝑋1 =</p><p>Cf</p><p>𝑃 − 𝑉</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>400 − 160</p><p>=</p><p>60.000</p><p>240</p><p>= 250.000</p><p>a.2)com o preço de 600 u.m.</p><p>CF = 60.000.000</p><p>P = 600</p><p>CV =40.000.000</p><p>V=</p><p>CV</p><p>𝑋</p><p>=</p><p>40.000.000</p><p>250.000</p><p>= 160</p><p>𝑋2 =</p><p>Cf</p><p>𝑃 − 𝑉</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>600 − 160</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>440</p><p>= 136.364</p><p>a.3)com o preço de 800 u.m.</p><p>CF = 60.000.000</p><p>P = 600</p><p>CV =40.000.000</p><p>V=</p><p>CV</p><p>𝑋</p><p>=</p><p>40.000.000</p><p>250.000</p><p>= 160</p><p>𝑋3 =</p><p>Cf</p><p>𝑃 − 𝑉</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>800 − 160</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>640</p><p>= 93.750</p><p>b) em termos de receita total (Px)</p><p>b.1) com o preço de 400 u.m.</p><p>RT1 = 400 x 250.000 = 100.000.000</p><p>PX=</p><p>Cf</p><p>1 −</p><p>CV</p><p>RT</p><p>PX1 =</p><p>60.000.000</p><p>1 −</p><p>40.000.000</p><p>100.000.000</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>1 − 0,4</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>0,6</p><p>= 100.000.000</p><p>Ou 400 * X1 = 400 * 250.000 = 100.000.000</p><p>b.2) com o preço de 600 u.m.</p><p>RT2 = 600 x 250.000 =150.000.000</p><p>PX2 =</p><p>60.000.000</p><p>1 −</p><p>40.000.000</p><p>150.000.000</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>1 − 0,266666666</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>0,7333333</p><p>= 81.818.182</p><p>Ou 600 * X2 = 600 * 136.364 = 81.818.400</p><p>b.3) com o preço de 800 u.m.</p><p>RT3 = 800 * 250.000 = 200.000.000</p><p>PX3 =</p><p>60.000.000</p><p>1 −</p><p>40.000.000</p><p>200.000.000</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>1 − 0,2</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>0,8</p><p>= 75.000.000</p><p>Ou 800 * X3 = 800 * 93.750 = 75.000.000</p><p>c) em termos de percentagem (Px/RT)</p><p>Percentagem u=</p><p>Cf</p><p>RT−CV</p><p>C1) com o preço de 400 u.m.</p><p>RT1 = 400 x 250.000 = 100.000.000</p><p>CF = 60.000.000</p><p>P = 400</p><p>CV =40.000.000</p><p>𝑢1 =</p><p>Cf</p><p>RT − CV</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>100.000.000− 40.000.000</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>60.000.000</p><p>= 100%</p><p>ou</p><p>PX1</p><p>RT1</p><p>=</p><p>400∗250.000</p><p>100.000.000</p><p>=</p><p>100.000.000</p><p>100.000.000</p><p>= 100%</p><p>C2) com o preço de 600 u.m.</p><p>RT2 = 600 x 250.000 =150.000.000</p><p>CF = 60.000.000</p><p>P = 600</p><p>CV =40.000.000</p><p>𝑢2 =</p><p>Cf</p><p>RT − CV</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>150.000.000− 40.000.000</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>110.000.000</p><p>= 54,54%</p><p>Ou</p><p>PX2</p><p>RT2</p><p>=</p><p>600∗136.364</p><p>150.000.000</p><p>=</p><p>81.818.400</p><p>150.000.000</p><p>= 54,54%</p><p>C3) com o preço de 800 u.m.</p><p>RT3 = 800 * 250.000 = 200.000.000</p><p>CF = 60.000.000</p><p>P = 800</p><p>CV =40.000.000</p><p>𝑢3 =</p><p>Cf</p><p>RT − CV</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>200.000.000− 40.000.000</p><p>=</p><p>60.000.000</p><p>160.000.000</p><p>= 37,50%</p><p>Ou</p><p>PX2</p><p>RT2</p><p>=</p><p>800∗93.750</p><p>200.000.000</p><p>=</p><p>75.000.000</p><p>200.000.000</p><p>= 37,50%</p><p>RESUMO:</p><p>Em quantidades</p><p>(x)</p><p>Em receita total (Px) Em %</p><p>(Px/RT)</p><p>Receita Total</p><p>𝑋1 = 250.000 PX1</p><p>= 100.000.000</p><p>𝑢1 = 100% RT1 =100.000.000</p><p>𝑋2 = 136.364 PX2 = 81.818.182 𝑢2</p><p>= 54,54%</p><p>RT2 =150.000.000</p><p>𝑋3 = 93.750 PX3 = 75.000.000 𝑢3</p><p>= 37,50%</p><p>RT3 =200.000.000</p><p>Gráfico</p><p>PONTOS DE NIVELAMENTO COM VARIAÇÃO DOS PREÇOS DE VENDA</p><p>Em milhões de unidades monetárias</p><p>EXERCÍCIO 1.</p><p>Considerada a plena utilização de sua capacidade produtiva, um projeto apresenta as</p><p>seguintes</p><p>características:</p><p>d) produção total (x) – 140 toneladas;</p><p>e) custo fixo (cf) – R$ 600 mil;</p><p>f) custo variável total (Cv) – R$ 1400 mil;</p><p>g) preço (P) por t – R$ 40 mil.</p><p>Calcular o ponto de nivelamento:</p><p>1. em quantidades (x)</p><p>2. em termos de receita total (Px)</p><p>3. em termos de percentagem (Px/RT)</p><p>Fórmulas:</p><p>Quantidades vendidas x = Cf / P – V</p><p>Receita total Px = Cf / 1 – Cv / RT</p><p>Percentagem u = Cf / RT – CV</p><p>EXERCÍCIOS.</p><p>2) Uma Empresa tem Custo fixo total de R$ 8.000,00/mês, Custo Variável Unitário de R$ 12.00 e</p><p>preço de venda de R$ 30,00/unidade. Qual a quantidade mínima mensal que a empresa deve vender</p><p>se deseja obter lucros mensais iguais a 20% da receita mensal?</p><p>3) Determine o Ponto de Equilíbrio para uma empresa que tem Custo fixo total estimado em</p><p>$ 2.000/mês, Custo Variável Total de $ 5.000/mês e Receita Total de $ 10.000/mês.</p><p>4) Uma empresa tem Custo Fixo Total de $ 4.000/mês, Custo Variável Unitário de $ 24 e preço de</p><p>venda $ 40. Qual a quantidade mínima mensal a ser vendida se deseja obter um lucro de $ 1.600?</p><p>Resposta exercício 1:</p><p>Quantidades Vendidas</p><p>X = CF/(P-V) ; CV = 1.400 ; PRODUÇÃO = 140; V = 1.400/140 = 10; CF = 600;</p><p>P = 40</p><p>X = 600/(40 – 10) = 600/30 = 20</p><p>Receita Total</p><p>PX = CF/1- (CV/RT); RT = 140 x 40 = 5.600; PX = 600/(1 – 0,25) = 600/0,75 = 800</p><p>PX = 40 x 20 = 800</p><p>Percentagem</p><p>u = CF/(RT – CV); u = 600/(5.600 – 1.400); u = 600/4.200 = 0,1429 OU 14,29%;</p><p>u = 20/140 = 14,29%</p><p>Resposta exercício 3:</p><p>CF = 2.000; CV = 5.000; RT = 10.000; u = CF/(RT – CV); u = 2.000/(10.000 – 5.000) = 0,4 OU</p><p>40%</p><p>Resposta exercício 2:</p><p>CF = 8.000; V = 12; P = 30; X = ?; L = 0,2 RT; (P – V) X = CF + L; P –V = 30 – 12 = 8</p><p>RT = P X = 30 X; L = 0,20 . 30 X = 6 X; 180 X = 8000 + 6 X; 18 X + 6 X = 8.000;</p><p>12 X = 8.000 ; X = 8.000/12 = 666,66</p><p>Resposta exercício 4:</p><p>CF = 4.000; V =24; P = 40; X = 40; X = ? L = 1.600; (P – V) X = CF + L; (40 – 24) X = 4.000 + 1.600; 16 X</p><p>= 5.600; X = 5.600/16 = 350</p><p>ENGENHARIA</p><p>Um projeto é um sistema de produção, concebido de forma integrada. Constituído por um</p><p>conjunto de fatores fixos, combinados a fatores variáveis, através das etapas sucessivas de um fluxo</p><p>ou processo produtivo, para a obtenção de um produto.</p><p>Fatores variáveis, fatores fixos, processo produtivo, produto.</p><p>Fases de estudos e montagem</p><p>b) Fase de estudos</p><p>- Estudos preliminares: patentes e literatura técnica, processos produtivos, características</p><p>tecnológicas dos produtos, provas de resistência do terreno, teste de qualidade de materiais,</p><p>disponibilidade de insumos, etc.</p><p>- Projeto básico: caracterização do produto e dimensionamento do programa de produção; seleção</p><p>e descrição do processo produtivo (linear ou contínuo, intermitente, e misto; operação, inspeção,</p><p>transporte, demora, armazenagem; gráficos de atividades homem/máquina); definição dos</p><p>requisitos físicos de insumos e mão-de-obra para atender à produção projetada; especificação dos</p><p>equipamentos e fixação dos seus índices de eficiência ou rendimento (capacidade de produção, em</p><p>regime normal de trabalho especificando produção horária, turnos de funcionamento e folgas; grau</p><p>de eficiência e rendimento, em termos de aproveitamento de matérias-primas, especificando</p><p>índices de perdas e de produção de resíduos, nível de precisão e respeito a especificações técnicas</p><p>ou de qualidade do produto; vida útil, exigências de manutenção e perspectivas de quebras,</p><p>desgaste ou obsolescência; espaço, fundações e cautelas especiais exigidas para instalação;</p><p>flexibilidade de uso e possibilidade de reforma ou substituição futura) ; distribuição dos</p><p>equipamentos (lay out- conceber o lay out como um sistema integrado de produção, que deve</p><p>atender às exigências de capacidade e qualidade da forma mais econômica possível; minimizar as</p><p>distancias a serem percorridas pelos matérias e operários; dispor os equipamentos de forma</p><p>compatível com a sequência do processo produtivo, adotando soluções que permitam o trânsito em</p><p>só sentido e evitando retornos ou cruzamentos de rotas, que possam provocar congestionamentos,</p><p>perdas de tempo e acidentes; aproveitar ao máximo o espaço disponível; resguardar a flexibilidade</p><p>necessária para permitir futuras ampliações, ajuste e rearranjos, com o mínimo de custos e</p><p>perturbações; a forma de distribuição mais comum é a de retângulos combinados com o padrão das</p><p>letras I,F,L,H,E, etc.) nos edifícios; planta dos edifícios e de sua distribuição no terreno; cronograma</p><p>dos investimentos.</p><p>- Projetos complementares: construção de linhas de transmissão de energia elétrica, ramais</p><p>ferroviários, terminais de embarque, barragens para suprimento de água, estradas de acesso,</p><p>habitações para operários e técnicos, aeroportos.</p><p>b) Fase de montagem: contratação geral das obras; montagem dos equipamentos; controle dos</p><p>contratos, testes de funcionamento, etc.</p><p>Origem dos projetos</p><p>Etapas principais de um projeto</p><p>Elementos que compõem o projeto</p><p>Roteiro básico para elaboração de projetos</p><p>Primeira Parte – A EMPRESA</p><p>Terceira Parte: ANEXOS</p><p>Localização</p><p>Localização ótima</p><p>Forças locacionais</p><p>Classificação das forças locacionais</p><p>Localização e transportes</p><p>TAMANHO</p><p>Conceito de capacidade de produção</p><p>O Tamanho ótimo</p><p>ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS EM CADA ALTERNATIVA DE TAMANHO</p><p>Tabela de custos</p><p>As economias de escala</p><p>Introdução</p><p>Programa de Produção</p><p>Requisitos de insumos e mão de obra</p><p>Orçamentos de Custos e Receitas</p><p>Determinação do Ponto de Nivelamento</p><p>Px = Cf / 1 – Cv / RT</p><p>ENGENHARIA</p><p>Fases de estudos e montagem</p>

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