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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO - UNIMETA</p><p>ECOLOGIA, MANEJO E CONSERVAÇÃO DA VIDA SILVESTRE – ARA0128</p><p>Data: 23/09/2024</p><p>Professora: Romaína Araújo</p><p>Aluno(a): CLEICIMAR ARAUJO DA SILVA</p><p>Atividade complementar (alunos novatos)</p><p>1)FALE A RESPEITO DAS ESTRATÉGIAS ECOLÓGICAS. CONCEITO E IMPORTÂNCIA?</p><p>As estratégias ecológicas referem-se a abordagens e práticas que visam promover a conservação dos ecossistemas e a sustentabilidade ambiental. Elas são fundamentais para enfrentar os desafios relacionados à degradação ambiental, perda de biodiversidade e mudanças climáticas. As principais estratégias ecológicas incluem a conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos naturais, a restauração de ecossistemas degradados, e a promoção de práticas agrícolas e industriais sustentáveis.</p><p>CONCEITO:</p><p>-Conservação da Biodiversidade: Envolve a proteção de espécies, habitats e ecossistemas. Isso pode ser feito através da criação de áreas protegidas, como reservas naturais e parques nacionais, que oferecem refúgio a espécies ameaçadas.</p><p>-Uso Sustentável dos Recursos Naturais: Refere-se à utilização de recursos de maneira que atenda às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem suas próprias necessidades. Isso implica práticas como a pesca sustentável, manejo florestal responsável e agricultura de conservação.</p><p>-Restauração de Ecossistemas: Envolve a recuperação de áreas que foram degradadas ou destruídas, promovendo a recuperação da flora e fauna nativas e o restabelecimento das funções ecológicas.</p><p>-Práticas Sustentáveis em Indústrias e Agricultura: A implementação de tecnologias limpas, redução de resíduos, reciclagem e agroecologia são exemplos de como as indústrias e a agricultura podem operar de maneira mais sustentável.</p><p>IMPORTÂNCIA:</p><p>-Manutenção da Biodiversidade: A biodiversidade é crucial para a saúde dos ecossistemas, que fornecem serviços essenciais, como polinização, purificação da água e regulação do clima. A perda de biodiversidade pode comprometer esses serviços e impactar diretamente a qualidade de vida humana.</p><p>-Resiliência Climática: As estratégias ecológicas ajudam a construir a resiliência dos ecossistemas às mudanças climáticas, mitigando os impactos, como inundações e secas, e protegendo as comunidades que dependem desses sistemas.</p><p>-Sustentabilidade Econômica: A conservação e o uso sustentável dos recursos naturais são fundamentais para garantir a sustentabilidade econômica a longo prazo, evitando a exaustão dos recursos e promovendo um desenvolvimento equilibrado.</p><p>- Saúde Humana: Ecossistemas saudáveis proporcionam ar limpo, água potável</p><p>2)COMO SÃO CLASSIFICADOS OS NÍVEIS DE ORGANIZADOS ECOLÓGICA? CITE E DISCORRA A RESPEITO DE CADA UM.</p><p>Os níveis de organização ecológica são classificados em diferentes escalas que ajudam a entender as interações entre os organismos e o ambiente. Os principais níveis de organização ecológica são:</p><p>-Organismo: Este é o nível mais básico e refere-se a um único ser vivo. Os organismos podem ser unicelulares, como as bactérias, ou multicelulares, como plantas e animais. O estudo desse nível envolve a fisiologia, comportamento e adaptações dos organismos ao ambiente.</p><p>-População: Refere-se a um grupo de organismos da mesma espécie que habitam uma determinada área ao mesmo tempo. As populações são caracterizadas por parâmetros como densidade, natalidade, mortalidade e crescimento populacional. O estudo das populações ajuda a entender como as espécies interagem entre si e como são afetadas por fatores ambientais.</p><p>-Comunidade: Compreende todas as populações de diferentes espécies que coexistem em uma determinada área. As interações entre essas populações, como predação, competição e mutualismo, são fundamentais para a estrutura da comunidade. O estudo das comunidades permite analisar a biodiversidade e as relações ecológicas em um ecossistema.</p><p>-Ecossistema: Este nível inclui não apenas as comunidades de organismos, mas também o ambiente físico em que elas vivem, incluindo solo, água, ar e clima. Os ecossistemas são caracterizados pelo fluxo de energia e ciclagem de nutrientes. O estudo dos ecossistemas envolve a análise de como as interações entre organismos e fatores abióticos afetam a saúde e a estabilidade do sistema.</p><p>-Bioma: Refere-se a grandes regiões geográficas que compartilham características climáticas e biológicas similares, como florestas tropicais, desertos e tundras. Os biomas são compostos por diversos ecossistemas e são influenciados por fatores como latitude, altitude e clima. O estudo dos biomas é importante para entender a distribuição da biodiversidade global e as adaptações das espécies a diferentes ambientes.</p><p>-Biosfera: Este é o nível mais amplo e abrange todos os ecossistemas do planeta. A biosfera inclui a totalidade da vida na Terra e as interações entre os organismos e o ambiente em escala global. O estudo da biosfera é crucial para entender questões como mudanças climáticas, conservação da biodiversidade e os impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente.</p><p>3)O QUE É MANEJO DE FAUNA E QUAIS AS INFORMAÇÕES QUE SE DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO PARA EXECUTAR UM MANEJO ADEQUADO?</p><p>O manejo de fauna refere-se ao conjunto de práticas e estratégias utilizadas para administrar e conservar as populações de animais silvestres em seus habitats naturais ou em áreas onde interagem com atividades humanas. O objetivo do manejo de fauna é garantir a sustentabilidade das espécies, promover a conservação da biodiversidade e minimizar conflitos entre humanos e animais. Para executar um manejo adequado da fauna, diversas informações devem ser levadas em consideração:</p><p>-Conhecimento sobre as Espécies: É fundamental entender a biologia, ecologia, comportamentos e necessidades específicas das espécies que estão sendo manejadas. Isso inclui dados sobre sua reprodução, alimentação, habitat e interações com outras espécies.</p><p>-Avaliação da População: Realizar censos e monitoramentos das populações de fauna para determinar seu estado de conservação, taxas de natalidade, mortalidade e possíveis ameaças.</p><p>-Analisar o habitat natural das espécies: identificando fatores que possam afetar sua sobrevivência, como fragmentação, degradação, poluição e disponibilidade de recursos.</p><p>-Interações com o Homem: Estudar como as atividades humanas, como urbanização, agricultura e turismo, impactam as populações de fauna e como minimizar esses impactos.</p><p>-Legislação e Políticas: Conhecer as leis e regulamentos relacionados à conservação da fauna e ao manejo sustentável, incluindo a proteção de espécies ameaçadas e áreas de preservação.</p><p>-Métodos de Manejo: Definir e aplicar métodos de manejo que podem incluir a reabilitação de habitats, controle de espécies invasoras, programas de educação ambiental e estratégias de mitigação de conflitos.</p><p>-Monitoramento e Avaliação: Implementar um sistema de monitoramento contínuo para avaliar a eficácia das práticas de manejo e ajustar as estratégias conforme necessário.</p><p>-Envolvimento da Comunidade: Engajar as comunidades locais no processo de manejo, promovendo a conscientização sobre a importância da conservação da fauna e incentivando práticas que respeitem as espécies.</p><p>Um manejo de fauna eficaz combina esses elementos para promover a coexistência harmoniosa entre humanos e a vida selvagem, garantindo a proteção das espécies e a saúde dos ecossistemas.</p><p>4)FALE SOBRE O MONITORAMENTO REMOTO DE ANIMAIS. COMO FUNCIONA E QUAIS O TIPOS.</p><p>O monitoramento remoto de animais é uma técnica utilizada para rastrear e estudar o comportamento, a saúde e os padrões de movimento de diversas espécies em seu habitat natural ou em cativeiro. Essa prática se tornou uma ferramenta essencial em biologia da conservação, ecologia e estudos de comportamento animal, permitindo que pesquisadores coletem dados valiosos sem perturbar os animais.</p><p>COMO FUNCIONA:</p><p>O monitoramento remoto geralmente envolve a utilização de dispositivos eletrônicos que podem ser acoplados aos animais ou utilizados no ambiente em que vivem. Esses dispositivos</p><p>coletam dados que são enviados para os pesquisadores para análise. O funcionamento pode ser descrito em algumas etapas principais:</p><p>-Escolha do Dispositivo: Dependendo do tipo de animal e do objetivo do estudo, diferentes dispositivos podem ser usados. Isso inclui colares, etiquetas, câmeras e sensores.</p><p>-Coleta de Dados: Os dispositivos são projetados para registrar dados como localização, temperatura corporal, atividade e até mesmo vocalizações. Muitos usam tecnologia GPS ou GSM para rastreamento em tempo real.</p><p>-Transmissão de Dados: Após a coleta, os dados são transmitidos para um banco de dados central. Alguns dispositivos armazenam informações localmente e as transmitem em intervalos regulares, enquanto outros usam transmissão em tempo real.</p><p>-Análise: Os dados recebidos podem ser analisados para entender os padrões de movimento, hábitos alimentares, interações sociais e outros comportamentos dos animais monitorados.</p><p>TIPOS DE MONITORAMENTO REMOTO:</p><p>Existem várias abordagens e tecnologias para o monitoramento remoto de animais, incluindo:</p><p>-Rastreamento por GPS Dispositivos: GPS são fixados nos animais, permitindo o rastreamento de seus movimentos em tempo real ou em intervalos programados.</p><p>-Radiofrequência (RF): Transmissores de rádio podem ser usados para monitorar a localização de animais em áreas específicas. Esses dispositivos geralmente têm um alcance limitado, mas são úteis em estudos de curta distância.</p><p>-Câmeras de Monitoramento: Câmeras automáticas podem ser colocadas em áreas estratégicas para capturar imagens e vídeos de animais em seu habitat, ajudando a observar comportamentos sem a presença humana.</p><p>-Sensores de Movimento: Sensores que detectam movimento podem ser utilizados para monitorar a atividade de animais em determinadas áreas, registrando quando e com que frequência.</p><p>5)DISCORRA SOBRE O RESGATE DE FAUNA EM ÁREAS COM POTENCIAL IMPACTO AMBIENTAL.</p><p>O resgate de fauna em áreas com potencial impacto ambiental é uma prática essencial para a conservação da biodiversidade e para a mitigação dos efeitos negativos de atividades humanas sobre os ecossistemas. Com o aumento da urbanização, da exploração de recursos naturais e das mudanças climáticas, muitos habitats naturais estão sendo degradados ou destruídos, o que resulta em perda de espécies e desequilíbrios ecológicos.</p><p>Um dos principais objetivos do resgate de fauna é minimizar a mortalidade de animais que, de outra forma, estariam sujeitos a riscos significativos devido a atividades como desmatamento, construção de infraestruturas, mineração ou poluição. O processo geralmente envolve a identificação de espécies que habitam a área afetada e a realização de intervenções para realocá-las em ambientes seguros. Isso pode incluir a captura e transporte de animais, bem como a criação de áreas de refúgio temporárias.</p><p>Além disso, o resgate de fauna deve ser acompanhado por estudos de impacto ambiental que avaliem as consequências das atividades humanas sobre a biodiversidade local. Esses estudos ajudam a formular estratégias de mitigação, como a criação de corredores ecológicos que permitam a movimentação de espécies entre áreas fragmentadas, garantindo a manutenção da diversidade genética e a resiliência dos ecossistemas.</p><p>A implementação de programas de educação ambiental também é fundamental nesse contexto. A conscientização da população local sobre a importância da fauna e flora pode contribuir para a proteção das espécies e seus habitats, promovendo práticas sustentáveis que diminuam a pressão sobre o meio ambiente.</p><p>Entretanto, o resgate de fauna não deve ser visto como uma solução definitiva para os problemas ambientais. Ele deve ser parte de uma abordagem mais ampla de conservação que inclua a restauração de habitats, a proteção de áreas naturais e a promoção de políticas públicas que visem à sustentabilidade. Somente com uma abordagem integrada é possível assegurar a sobrevivência das espécies e a saúde dos ecossistemas em um mundo em constante transformação.</p><p>6) FALE SOBRE OS ÁCIDOS</p><p>Os ácidos são substâncias químicas que possuem a capacidade de liberar íons de hidrogênio (H⁺) quando dissolvidos em água. Eles são uma das classes principais de compostos químicos e desempenham um papel fundamental em diversas reações químicas e em processos biológicos.</p><p>CARACTERÍSTICAS DOS ÁCIDOS:</p><p>-Sabor: Muitos ácidos têm um sabor azedo, como o ácido cítrico encontrado em frutas cítricas.</p><p>-ph: A escala de pH mede a acidez de uma solução. Soluções ácidas possuem pH menor que 7.</p><p>-Reatividade: Os ácidos reagem com bases em reações de neutralização, formando água e sais.</p><p>-Condutividade: Soluções ácidas conduzem eletricidade devido à presença de íons livres.</p><p>TIPOS DE ÁCIDOS:</p><p>*ÁCIDOS FORTES E FRACOS:</p><p>- Ácidos Fortes: Dissociam completamente em água, como o ácido clorídrico (HCl) e o ácido sulfúrico (H₂SO₄).</p><p>-Ácidos Fracos: Não se dissociam completamente, como o ácido acético (CH₃COOH).</p><p>*ÁCIDOS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS:</p><p>-Orgânicos: Contêm carbono, como o ácido acético e o ácido cítrico.</p><p>-Inorgânicos: Não contêm carbono, como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico (HNO₃).</p><p>IMPORTÂNCIA DOS ÁCIDOS:</p><p>- Biológica: Os ácidos estão presentes em muitas reações metabólicas. Por exemplo, o ácido lático é produzido durante a respiração anaeróbica.</p><p>- Industrial: São usados na fabricação de fertilizantes, plásticos, corantes e em processos de limpeza.</p><p>- Alimentação: Além de adicionar sabor, alguns ácidos atuam como conservantes em alimentos.</p><p>EXEMPLOS DE ÁCIDOS:</p><p>- Ácido Clorídrico (HCl): Usado no estômago para digestão e em processos industriais.</p><p>-Ácido Sulfúrico (H₂SO₄): Importante na indústria química, especialmente na produção de fertilizantes.</p><p>- Ácido Acético (CH₃COOH): Componente principal</p><p>7)FAÇA UMA BREVE PESQUISA SOBRE COMO O FOGO (QUEIMADAS) TEM ATINGIDO O PANTANAL E DE QUE FORMA SE TORNA EM AMEAÇA AOS ANIMAIS SILVESTRES.</p><p>O Pantanal, uma das maiores áreas alagadas do mundo e um dos biomas mais ricos em biodiversidade, tem enfrentado um aumento significativo de queimadas nos últimos anos. Esses incêndios, muitas vezes exacerbados por atividades humanas como a expansão da agricultura e pecuária, têm sérias consequências para o ecossistema local e a fauna silvestre.</p><p>As queimadas no Pantanal costumam ocorrer durante a estação seca, quando a vegetação está mais suscetível ao fogo. As temperaturas elevadas e a falta de chuvas contribuem para a propagação do fogo, que pode consumir vastas áreas de vegetação nativa em questão de dias. O impacto das queimadas no habitat dos animais é devastador: muitos perdem suas casas, fontes de alimento e água, o que pode levar a uma diminuição nas populações de várias espécies.</p><p>Além da destruição do habitat, os incêndios também afetam diretamente a saúde dos animais. A fumaça e a alta temperatura podem causar problemas respiratórios e estresse térmico, enquanto a escassez de recursos essenciais pode levar à fome e à desidratação. Espécies em risco de extinção, como a onça-pintada e o tamanduá-bandeira, são particularmente vulneráveis, pois sua sobrevivência depende de habitats específicos que são rapidamente degradados pelas queimadas.</p><p>Ademais, as queimadas podem alterar a dinâmica do ecossistema, favorecendo espécies invasoras e prejudicando a biodiversidade local. Esse ciclo de destruição e recuperação pode levar anos, e em muitos casos, as áreas afetadas nunca retornam ao seu estado original.</p><p>Em resumo, as queimadas no Pantanal não apenas ameaçam o habitat e a saúde dos animais silvestres, mas também comprometem a integridade do ecossistema como um todo, tornando-se uma questão urgente que demanda medidas de conservação eficazes e ações de prevenção de incêndios.</p><p>8)O QUE É UM BIOMA E COMO SE CLASSIFICAM OS BIOMAS BRASILEIROS?</p><p>Um bioma é uma grande região ecológica caracterizada por condições climáticas específicas, tipos de solo, vegetação predominante e fauna adaptada a essas condições. Os biomas são definidos por fatores como temperatura, precipitação, e a interação entre organismos e seu ambiente. Eles representam a diversidade</p><p>de ecossistemas e comunidades biológicas em uma determinada área.</p><p>NO BRASIL, OS BIOMAS SÃO CLASSIFICADOS EM CINCO PRINCIPAIS CATEGORIAS:</p><p>-Amazônia: O maior bioma brasileiro, caracterizado por uma vasta floresta tropical, alta biodiversidade, e um clima quente e úmido. É fundamental para a regulação do clima global e abriga uma rica variedade de espécies.</p><p>-Cerrado: Um bioma de savana tropical que se destaca por suas gramíneas, arbustos e árvores esparsas. O cerrado é conhecido pela sua biodiversidade e pela presença de espécies endêmicas.</p><p>-Caatinga: Um bioma exclusivo do Brasil, caracterizado por um clima semiárido, vegetação xerófila (plantas adaptadas à aridez) e rios intermitentes. A caatinga possui uma fauna e flora adaptadas às condições de seca.</p><p>-Mata Atlântica: Uma floresta tropical que se estende ao longo da costa brasileira. É rica em biodiversidade e é conhecida por suas árvores altas, epífitas e uma variedade de espécies que não são encontradas em outros lugares.</p><p>-Pampa: Um bioma de campos abertos, típico do sul do Brasil, que apresenta uma vegetação herbácea e é utilizado principalmente para pastagens. O pampa abriga uma fauna característica, incluindo diversas espécies de aves.</p><p>Além desses cinco biomas principais, o Brasil também possui áreas de transição e ecossistemas únicos, como os manguezais e os recifes de corais. A preservação desses biomas é crucial para a manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que eles oferecem.</p><p>9)QUAIS CAUSAS PODEM LEVAR A UMA ESPÉCIE ENTRAR EM EXTINÇÃO?</p><p>A extinção de uma espécie pode ser causada por uma combinação de fatores naturais e antropogênicos (causados pelo ser humano). Aqui estão algumas das principais causas:</p><p>-Destruição de Habitat: A urbanização, agricultura, desmatamento e mineração reduzem ou fragmentam os habitats naturais, tornando-os inóspitos para muitas espécies.</p><p>-Mudanças Climáticas: Alterações nos padrões climáticos podem afetar a disponibilidade de alimentos, água e locais de reprodução, desestabilizando os ecossistemas.</p><p>-Poluição: Contaminantes químicos, plásticos e poluição do ar e da água podem prejudicar a saúde das espécies e seus habitats.</p><p>-Caça e Pesca Excessiva: A exploração insustentável de animais e plantas para fins comerciais e recreativos pode levar a populações em declínio.</p><p>-Espécies Invasoras: A introdução de espécies não nativas pode competir por recursos, predar espécies locais ou introduzir doenças, afetando negativamente as populações nativas.</p><p>-Doenças: Epidemias podem devastar populações de espécies vulneráveis, especialmente aquelas que já estão em declínio.</p><p>-Alterações na Dinâmica Ecológica: Mudanças na interação entre predadores, presas e concorrentes podem impactar a sobrevivência das espécies.</p><p>-Atividades Industriais e Urbana: A industrialização e o desenvolvimento urbano podem resultar em poluição, destruição de habitats e outras pressões que ameaçam a vida selvagem.</p><p>-Mudanças na Disponibilidade de Recursos: A sobre-exploração de recursos naturais pode levar à escassez de alimentos e água, dificultando a sobrevivência das espécies.</p><p>A combinação dessas causas pode criar um ciclo vicioso que acelera o processo de extinção, tornando essencial a conservação e a proteção dos habitats e das espécies.</p><p>10)FALE A RESPEITO:</p><p>a) HABITAT: O habitat refere-se ao local físico onde uma espécie ou grupo de espécies vive. Ele inclui todos os fatores ambientais que influenciam a vida de um organismo, como clima, solo, água, vegetação e outros. Por exemplo, o habitat de um urso-polar é o Ártico, onde encontra gelo, neve e temperaturas frias, enquanto o habitat de um sapo pode ser uma floresta úmida ou uma lagoa.</p><p>b) NICHO ECOLÓGICO: nicho ecológico é o papel ou função que uma espécie desempenha dentro de seu habitat. Isso inclui como ela obtém alimentos, como se reproduz, interage com outras espécies e responde a fatores ambientais. O nicho não se refere apenas ao lugar onde a espécie vive, mas também ao seu modo de vida. Por exemplo, o nicho de uma abelha inclui polinização de flores e a coleta de néctar para a criação de colônias.</p><p>c)POPULAÇÃO: Uma população é um grupo de indivíduos da mesma espécie que vivem em uma área específica e interagem entre si. As populações podem variar em tamanho, densidade e estrutura etária. Por exemplo, a população de lobos em uma determinada região florestal é composta por todos os lobos que habitam essa área e se reproduzem entre si.</p><p>d)COMUNIDADE: Uma comunidade é um conjunto de diferentes populações que coexistem em uma mesma área e interagem entre si. Essas interações podem incluir predação, competição, mutualismo e parasitismo. Por exemplo, uma comunidade em um lago pode incluir peixes, plantas aquáticas, algas, insetos e aves aquáticas, todos interagindo de alguma forma.</p><p>e) ECOSSISTEMA: Ecossistema é um sistema formado por uma comunidade de organismos e o ambiente físico com o qual interagem. Isso inclui não apenas as populações de diferentes espécies, mas também os fatores abióticos como solo, água e clima. Os ecossistemas podem ser grandes, como uma floresta tropical ou um oceano, ou pequenos, como uma poça de água. Eles são dinâmicos e estão em constante mudança devido a fatores naturais e atividades humanas. Esses conceitos são inter-relacionados e fundamentais para a compreensão da biologia e da ecologia.</p><p>image1.png</p>

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