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<p>Introdução a Parasitologia humana</p><p>Prof.: Msc. Jorge Luís</p><p>MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA</p><p>Objetivos da Aula:</p><p>➢ Conhecer os termos básicos sobre parasitologia humana;</p><p>➢ Diferenciar e reconhecer os tipos de parasitismo;</p><p>2</p><p>“É a ciência que tem por fim o estudo da</p><p>morfologia e da biologia dos parasitos como</p><p>fundamento para o conhecimento da patologia, do</p><p>diagnóstico, da terapêutica, da epidemiologia e da</p><p>profilaxia das doenças parasitárias”.</p><p>Taxonomia é o ramo da biologia responsável</p><p>pela identificação e classificação de todos os</p><p>animais e plantas que habitam a Terra, com</p><p>base nas diferentes características que estes</p><p>partilham entre si.</p><p>3</p><p>❖ENDOPARASITAS: vivem dentro do corpo do hospedeiro;</p><p>❖ECTOPARASITAS: vivem na superfície do corpo do hospedeiro;</p><p>4</p><p>Saneamento</p><p>Básico</p><p>Higienização de</p><p>alimentos</p><p>Criança</p><p>vs Criança</p><p>Contaminação</p><p>Cruzada</p><p>5</p><p>6</p><p>1</p><p>Ovoposição</p><p>O parasita põe seus ovos</p><p>no ambiente externo ou</p><p>interno ao hospedeiro.</p><p>2</p><p>Desenvolvimento</p><p>Os ovos se desenvolvem</p><p>até chegar a uma forma</p><p>infectante do parasita.</p><p>3</p><p>Infecção</p><p>O parasita entra em</p><p>algum hospedeiro.</p><p>4</p><p>Reprodução</p><p>O parasita se desenvolve e</p><p>produz novas formas do</p><p>parasita que irão infectar</p><p>outros hospedeiros.</p><p>7</p><p>8</p><p>1 CICLO MONOXÊNICO</p><p>Parasitas com um hospedeiro</p><p>único, como a tênia solitária,</p><p>que vive no intestino humano e</p><p>elimina ovos contaminados nas</p><p>fezes.</p><p>2 CICLO HETEROXÊNICO</p><p>Parasitas com múltiplos</p><p>estágios em diferentes</p><p>hospedeiros, como a malária,</p><p>que requer humanos e</p><p>mosquitos.</p><p>BARREIRAS FÍSICAS</p><p>RESPOSTA IMUNOLÓGICA</p><p>1</p><p>2</p><p>3 COMPORTAMENTO</p><p>9</p><p>========= RELAÇÕES ECOLÓGICAS =========</p><p>Os seres vivos se relacionam com o meio, mas também estabelecem relações entre si.</p><p>Essas relações, podem ser positivas ou negativas.</p><p>➢ Competição</p><p>➢ Neutralismo</p><p>➢ Predatismo</p><p>➢ Canibalismo</p><p>➢ Parasitismo</p><p>➢ Comensalismo</p><p>➢ Mutualismo</p><p>➢ Simbiose</p><p>10</p><p>========= RELAÇÕES INTER-ESPECÍFICAS =========</p><p>Mutualismo</p><p>É o tipo de relação que gera benefícios para ambos os organismos, e um não vive sem</p><p>o outro.</p><p>11</p><p>Comensalismo</p><p>Associação em que um</p><p>indivíduo se aproveita de</p><p>restos alimentares de outro</p><p>sem prejudicá-lo.</p><p>========= RELAÇÕES INTER-ESPECÍFICAS =========</p><p>12</p><p>Predatismo</p><p>Na relação denominada predatismo, um ser vivo mata outro para se</p><p>alimentar.</p><p>========= RELAÇÕES INTER-ESPECÍFICAS =========</p><p>13</p><p>Parasitismo</p><p>No parasitismo um</p><p>indivíduo vive à custa de</p><p>outro, se possível sem</p><p>matá-lo.</p><p>========= RELAÇÕES INTER-ESPECÍFICAS =========</p><p>14</p><p>========= RELAÇÕES INTER-ESPECÍFICAS =========</p><p>15</p><p>========= ELEMENTOS DO PARASITISMO=========</p><p>HOSPEDEIRO</p><p>VETOR</p><p>PARASITO MEIO AMBIENTE</p><p>16</p><p>1. OBRIGATÓRIO: tipo básico de parasitismo, onde o parasita é incapaz de</p><p>sobreviver sem o hospedeiro (quase todos os parasitos descritos)</p><p>2. FACULTATIVO: quando o parasito que pode ter seu ciclo de vida livre</p><p>durante toda a vida, e opcionalmente pode ser encontrado no estado</p><p>parasitário.</p><p>3. ACIDENTAL: quando o parasito é encontrado em um hospedeiro incomum</p><p>(Dipylidium caninum - parasitando humanos)</p><p>4. ERRÁTICO: quando o parasito se encontra fora do seu habitat normal</p><p>(Enterobius vermicularis – em cavidade vaginal)</p><p>=========TIPOS DE PARASITISMO=========</p><p>17</p><p>Uma vez ligado ao hospedeiro, o parasita sempre causará danos por meio ações:</p><p>1. Espoliativas</p><p>2. Tóxica</p><p>3. Mecânica</p><p>4. Traumática</p><p>5. Irritativa</p><p>6. Enzimática</p><p>7. Anóxica</p><p>=========PARASITISMO=========</p><p>18</p><p>========= AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO=========</p><p>• Ação Espoliativa</p><p>• Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue</p><p>do hospedeiro.</p><p>• Exemplo: Ancylostomatidae</p><p>19</p><p>========= AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO=========</p><p>• Ação Tóxica</p><p>• Algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos que podem</p><p>lesar o hospedeiro.</p><p>• Exemplo: Schistosoma mansoni</p><p>20</p><p>========= AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO=========</p><p>• Ação Mecânica</p><p>• Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou</p><p>absorção alimentar.</p><p>• Exemplo: Ascaris lumbricoides</p><p>21</p><p>========= AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO=========</p><p>• Ação Traumática</p><p>• Provocada por formas larvárias de helmintos (vermes adultos) e</p><p>protozoários. Ocorre migração e destruição de tecidos</p><p>• Exemplo: Entamoeba histolytica</p><p>22</p><p>========= AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO=========</p><p>• Ação Irritativa</p><p>• Deve-se à presença constante do parasito que, sem produzir lesões</p><p>traumáticas, irrita o local parasitado.</p><p>• Exemplo: Giardia</p><p>23</p><p>========= AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO=========</p><p>• Ação Enzimática</p><p>• Provocada por formas larvárias de helmintos, vermes adultos e</p><p>protozoários. Ocorre migração e destruição de tecidos</p><p>• Exemplo: Dermatite</p><p>(Schistosoma mansoni)</p><p>24</p><p>========= AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO=========</p><p>• Anóxia</p><p>• Quando o parasito consume o O2 da hemoglobina ou provoca</p><p>anemia</p><p>• Exemplo: Plasmodium</p><p>25</p><p>========= DIFERENTES TIPOS DE HOSPEDEIROS=========</p><p>1. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: aquele que possui a forma adulta do parasito, ou</p><p>seja, a forma sexuada.</p><p>2. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: aquele que permite o desenvolvimento de</p><p>formas larvares, ou formas assexuadas dos parasitos.</p><p>3. RESERVATÓRIO NATURAL: ser vivo ou substrato em que o parasito pode</p><p>sobreviver e se reproduzir. Não sofre com o parasitismo.</p><p>4. VETOR: qualquer ser vivo que transporta o parasito. Pode ser mecânico ou</p><p>biológico. Os mais comuns são os insetos.</p><p>26</p><p>Anopheles sp</p><p>Culex sp</p><p>Aedes aegypti</p><p>FILARIOSE = ELEFANTÍASE</p><p>MALÁRIA</p><p>Lutzomya longipalpis</p><p>LEISHMANIOSE</p><p>Xanopsylla chaeops</p><p>PESTE BUBÔNICA</p><p>Triatoma infestans</p><p>CHAGAS</p><p>DENGUE E FEBRE AMARELA</p><p>jjjj</p><p>Biomphalaria sp</p><p>ESQUISTOSSOMOSE</p><p>27</p><p>=========PARASITISMO E COMUNIDADE=========</p><p>“ O parasito desempenha um papel importante modificando</p><p>a fisiologia e comportamento de seus hospedeiros e pode,</p><p>consequentemente, mediar a influência que o hospedeiro</p><p>tem, como componente de uma comunidade ecológica”</p><p>(Chelsea et al., 2007).</p><p>“ O sucesso da adaptação está relacionada a habilidade do</p><p>parasito tolerar ou esquivar da resposta imune do</p><p>hospedeiro “ (Zelmer, 1998).</p><p>28</p><p>Resistência</p><p>Suscetibilidade</p><p>=========O SUCESSO DO PARASITA DEPENDE:=========</p><p>29</p><p>Virulência</p><p>Tempo da</p><p>relação</p><p>=========PARASITISMO E ADAPTAÇÃO=========</p><p>30</p><p>=========PARASITISMO E ADAPTAÇÃO=========</p><p>Parasito</p><p>Virulência</p><p>Número de exemplares</p><p>Capacidade de</p><p>reprodução</p><p>Localização</p><p>Mecanismo de escape</p><p>Hospedeiro</p><p>Idade</p><p>Estado Nutricional</p><p>Doenças intercorrentes</p><p>Usos e Costumes</p><p>Imunidade</p><p>31</p><p>• Agente etiológico</p><p>É o agente causador ou</p><p>responsável pela origem da</p><p>parasitose.</p><p>=========DEFINIÇÕES=========</p><p>32</p><p>=========AGENTE ETIOLÓGICO X VETOR BIOLÓGIO=========</p><p>O agente etiológico pode ser:</p><p>vírus, bactérias, protozoários,</p><p>helmintos, artrópodes parasitas</p><p>e fungos.</p><p>33</p><p>=========PERÍODO INCUBAÇÃO=========</p><p>Período decorrente entre o período de infecção e o</p><p>aparecimento dos primeiros sintomas clínicos.</p><p>34</p><p>=========HABITAT=========</p><p>Ecossistema, local ou órgão onde determinada espécie ou</p><p>população vive.</p><p>35</p><p>=========ENDEMIA=========</p><p>Prevalência usual de determinada parasitose em</p><p>relação à área</p><p>36</p><p>=========EPIDEMIA OU SURTO EPIDÊMICO=========</p><p>Ocorrência de casos que</p><p>ultrapassam nitidamente a</p><p>incidência normalmente</p><p>esperada de uma doença que é</p><p>derivada de uma fonte comum.</p><p>37</p><p>=========PATOGENIA=========</p><p>Mecanismo com que um agente etiológico</p><p>infeccioso provoca lesões no hospedeiro.</p><p>38</p><p>=========VIRULÊNCIA=========</p><p>Grau de patogenicidade (capacidade de produzir doença)</p><p>39</p><p>Atividade: Mapa Mental</p><p>Objetivo: Organizar e fixar o conhecimento sobre parasitologia humana,</p><p>explorando termos e tipos.</p><p>=========EXERCÍCIO=========</p><p>40</p><p>Profa.: Msc. Talita Oliveira e Dianne</p><p>Contato: (92) 98631-0315 / (92) 9 9312-3940</p><p>41</p><p>PROTOZOOSES HUMANAS:</p><p>GIARDÍASE; AMEBÍASE</p><p>42</p><p>• Flagelos: Os protozoários fla-</p><p>gelados pertencem ao filo</p><p>zoomastigophora. Eles se</p><p>movimentam por flagelos em</p><p>forma de chicote.</p><p>Alguns</p><p>flagelados usam seus flagelos</p><p>para capturar moléculas de</p><p>alimento. Eles podem viver</p><p>sozinhos ou associados a</p><p>outras colônias.</p><p>43</p><p>• Rizópodes: são protozoários que</p><p>apresentam pseudópodes</p><p>("falsos pés"), isto é,</p><p>prolongamentos</p><p>citoplasmáticos temporários</p><p>que utilizam na locomoção e na</p><p>preensão de partículas</p><p>orgânicas nutritivas que lhes</p><p>servem de alimento.</p><p>44</p><p>• Esporozoários: são assim chamados pois</p><p>se reproduzem por corpos germinativos</p><p>ou esporos, por causa de uma múltipla</p><p>divisão de ciclo vital complicada.</p><p>Esporozoários são parasitas de formas</p><p>heterogêneas que habitam em outras</p><p>células e no glóbulo vermelho.</p><p>Absorvem seu alimento dos organismos</p><p>que parasitam. Eles são</p><p>obrigatoriamente parasitas pois não</p><p>possuem meio de locomoção como na</p><p>maioria dos outros tipos de</p><p>protozoários.</p><p>45</p><p>ENTRE AS DOENÇAS HUMANAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS,</p><p>PODEMOS CITAR:</p><p>46</p><p>Protozoário</p><p>1 – Giardia lamblia</p><p>2 – Entamoeba histolytica</p><p>1 2</p><p>47</p><p>• Giárdia lamblia</p><p>• Ciclo monoxênico</p><p>• Acontece devido a ingestão de cistos presentes</p><p>em agua, objetos ou alimentos contaminados;</p><p>• Mais comum em crianças;</p><p>• Deficiência nutricional, Vitaminas (A, D, E, K e do</p><p>complexo B) Ferro, xilose e lactose.</p><p>• A giardíase está distribuída por todo o planeta,</p><p>sobretudo em regiões tropicais e subtropicais.</p><p>No Brasil sua prevalência varia de 12,4% a 50%,</p><p>dependendo do estudo, da região e da faixa</p><p>etária pesquisada, predominando nas crianças</p><p>entre zero e seis anos.</p><p>Giardíase</p><p>48</p><p>PATOGENIA DA GIARDIASE</p><p>1 Entrada no corpo</p><p>A Giardia entra no</p><p>intestino delgado do</p><p>hospedeiro, invadindo as</p><p>células que recobrem a</p><p>parede intestinal.</p><p>2 Reprodução rápida</p><p>A Giardia se reproduz</p><p>assexuadamente, formando</p><p>colônias que aderem à</p><p>parede do intestino,</p><p>causando inflamação e</p><p>lesões.</p><p>3 Produção de toxinas</p><p>A Giardia produz toxinas</p><p>que causam danos às</p><p>células intestinais,</p><p>diminuindo a absorção de</p><p>nutrientes e favorecendo</p><p>a diarreia.</p><p>4 Resposta imunológica</p><p>O sistema imunológico do</p><p>hospedeiro tenta combater a</p><p>Giardia, levando a uma</p><p>intensa inflamação intestinal.</p><p>(Linfocitos B → IgA e IgE)</p><p>Giardíase</p><p>49</p><p>SINTOMAS DA GIARDIASE</p><p>Diarreia aquosa</p><p>Diarreias intensas e fétidas,</p><p>esteatorréia (Fezes</p><p>gordurosas)</p><p>Náusea e vômito</p><p>Os pacientes com giardíase</p><p>frequentemente apresentam</p><p>náusea e vômito, principalmente</p><p>após as refeições.</p><p>Dor abdominal (distensão)</p><p>A dor abdominal é comum e</p><p>pode variar de leve a intensa,</p><p>podendo piorar após as</p><p>refeições.</p><p>Outros</p><p>Febre, perda de peso</p><p>Giardíase</p><p>50</p><p>51</p><p>Amebíase</p><p>• Conhecida também como colite</p><p>amebiana ou amebíase</p><p>intestinal, infecção causada pelo</p><p>parasita Entamoeba histolytica.</p><p>• Ciclo Monoxênico</p><p>• Geralmente não causa sintomas, mas</p><p>quando o sistema imunológico se</p><p>encontra mais debilitado ou quando há</p><p>grande quantidade de parasitas, pode</p><p>provocar sintomas gastrointestinais</p><p>como diarreia, dor abdominal e mal estar</p><p>geral.</p><p>52</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>PREVALÊNCIA</p><p>A amebíase afeta cerca</p><p>de 350 - 450 milhões de</p><p>pessoas em todo o</p><p>mundo a cada ano.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A doença é transmitida</p><p>pela ingestão de água ou</p><p>alimentos contaminados</p><p>com fezes que contenham</p><p>os cistos do parasita.</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>A doença é mais comum em</p><p>áreas com más condições</p><p>sanitárias, como países em</p><p>desenvolvimento.</p><p>Amebíase</p><p>53</p><p>CICLO BIOLÓGICO</p><p>Trofozoíto</p><p>O parasita assume a forma de um</p><p>trofozoíto com um único núcleo e</p><p>é capaz de se mover por meio de</p><p>pseudopodes.</p><p>Cisto</p><p>O parasita fica inativo como um</p><p>cisto até ser ingerido novamente</p><p>por um novo hospedeiro.</p><p>Amebíase</p><p>54</p><p>55</p><p>SINTOMAS</p><p>1 INTESTINAIS</p><p>Os sintomas incluem diarreia, dor abdominal, náusea e vômitos.</p><p>2 EXTRA-INTESTINAIS</p><p>O parasita também pode causar abscessos no fígado e pulmão, e</p><p>infecções crônicas no colon, coração, rins e em casos raros o cerebro.</p><p>Amebíase</p><p>56</p><p>57</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p>