Aps estradas e aeroportos (1)

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<p>UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA</p><p>Campus São José do Rio Preto - JK</p><p>ICET - Instituto de Ciências Exatas e</p><p>Tecnologia</p><p>Atividade Prática Supervisionada</p><p>Curva de Transição em Espiral</p><p>1.Introdução</p><p>Em uma estrada a transferência de trecho em tangente(reta) para o trecho em</p><p>curva pode provocar problemas de concordância.</p><p>O necessário é que se tenha em um trecho uma curva curvatura progressiva, ou</p><p>seja, uma transição no PC e no PT, fazendo com que cumpra alguns requisitos,</p><p>como: permitir variação continua na superelevação; gerar traçado que mantenha</p><p>o veículo no centro da faixa de rolamento.</p><p>2. Objetivos</p><p>Este trabalho deve servir como aplicação dos conceitos introduzidos durante as</p><p>aulas do semestre. O objetivo deste trabalho é elaborar um estudo de caso</p><p>contemplando um projeto de pavimentação completo, cuja apresentação será</p><p>por meio de um relatório técnico com memorial de cálculo.</p><p>3. Revisão Teórica</p><p>Geometria de Estradas: Inclui velocidade de projeto, raios mínimos de curvas</p><p>horizontais, curvas verticais e intervalos de estaqueamento.</p><p>Análise Ambiental: Impacto ambiental das estradas, medidas de mitigação e</p><p>legislação pertinente.</p><p>Hidrologia: Estudo hidrológico para determinar áreas de contribuição das bacias</p><p>e suas vazões.</p><p>4. Metodologia</p><p>O projeto será dividido em quatro etapas principais:</p><p>1. Seleção da Região e Carta Topográfica</p><p>2. Projeto Geométrico da Rodovia</p><p>3. Análise Ambiental e Hidrológica</p><p>5. Desenvolvimento do Estudo de Caso</p><p>5.1 Seleção da Região e Carta Topográfica</p><p>Região Selecionada:</p><p>Cidade: Bady Bassit, SP</p><p>Via: BR-153/SP KM 73</p><p>Carta Topográfica:</p><p>Utilizada uma carta topográfica na escala 1:10.000 obtida do IBGE,</p><p>representando a área entre os polos de interesse.</p><p>5.2 Escolha do Traçado e Justificativa</p><p>Traçado Proposto:</p><p>O traçado conecta os polos de interesse selecionados, minimizando o impacto</p><p>ambiental e econômico, seguindo um percurso otimizado que reduz cortes e</p><p>aterros.</p><p>Justificativa do Traçado:</p><p>Topografia: Percurso que segue o contorno natural do terreno para minimizar o</p><p>movimento de terra.</p><p>Uso do Solo: Evitar áreas de preservação ambiental e terrenos de alto custo.</p><p>Viabilidade Técnica: Mantém curvas e rampas dentro dos padrões de</p><p>segurança e conforto.</p><p>5.3 Projeto Geométrico da Rodovia</p><p>Classe da Rodovia:</p><p>Rodovia classe III conforme as normas brasileiras, adequada para suportar o</p><p>tráfego identificado.</p><p>Parâmetros Geométricos:</p><p>Velocidade de Projeto: 80 km/h</p><p>Raio Mínimo de Curva Horizontal: 250 m</p><p>k de Curva Vertical: 20</p><p>Largura de Faixa de Rolamento: 3,5 m</p><p>Intervalo de Estaqueamento: 20 m</p><p>5.4 Estudo e Análise Ambiental</p><p>Impactos Ambientais:</p><p>Identificação dos principais impactos, como desmatamento, alteração de cursos</p><p>d'água e emissão de poluentes.</p><p>Legislação Ambiental:</p><p>Aplicação das normas e leis ambientais pertinentes, como a Lei de Política</p><p>Nacional do Meio Ambiente e regulamentações estaduais.</p><p>5.5 Estudo Hidrológico</p><p>Áreas de Contribuição:</p><p>Definimos as áreas de contribuição das bacias hidrográficas próximas ao trecho</p><p>projetado, utilizando dados topográficos e pluviométricos da região.</p><p>Dados de Contagem de Veículos:</p><p>Utilizamos os dados fornecidos para calcular o Volume Diário Médio (VMD), que</p><p>serve como base para dimensionar os dispositivos de drenagem da rodovia.</p><p>5.6 Cálculo e Projeto de Trecho com Curvas</p><p>Curvas Horizontais e Verticais:</p><p>Cálculo e projeto das curvas, incluindo superlargura, superelevação e curvas de</p><p>transição.</p><p>Memorial de Cálculo:</p><p>Cidade – Bady Bassit</p><p>Via- BR-153/SP KM 73</p><p>Período de consulta</p><p>DIA Quinta-feira</p><p>SEMANA 2</p><p>MÊS Abril</p><p>SENTIDO Decrescente</p><p>Classificação da contagem de veículos leves e pesados no período de 3 horas</p><p>(horário de pico).</p><p>Dados de Contagem</p><p>Hora L P</p><p>15a 49 17</p><p>16a 56 21</p><p>17a 71 10</p><p>Classificação dos tipos de veículos pesados:</p><p>Veículos Pesados</p><p>Tipo %</p><p>2C 62</p><p>3C 38</p><p>Resumo VH:</p><p>Resumo VH dia 15</p><p>Crescente 850</p><p>Decrescente 1051</p><p>Total 1901</p><p>O comportamento do fluxo deverá ser próximo no sentido de composição</p><p>veicular. Além disso, o volume do trecho PNCT durante o período de contagem</p><p>também deverá ser próximo ao volume veicular do período levantado em campo.</p><p>Passo a passo do cálculo de VMD</p><p>Fator de expansão:</p><p>fpd = Vp24/ Vph</p><p>Em que:</p><p>Vp24: Volume horário do dia de contagem (PNCT)</p><p>Vph: Volume de veículos do período de contagem (período de 3 horas – PNCT)</p><p>RESOLUÇÃO</p><p>Vp24- Pesados 263</p><p>Vp24- Leves 788</p><p>FPD - Leves 4,47727</p><p>FPD- Pesados 5,47917</p><p>Vph- Pesado 48</p><p>Vph - Leve 176</p><p>O resultado da expansão horaria será a obtenção de um volume diário estimado</p><p>como mostrado na fórmula abaixo:</p><p>VD= V3horas x fpd</p><p>Sendo que:</p><p>VD= Volume diário estimado</p><p>V3horas= Volume da contagem (PNCT)</p><p>Fdp= fator de expansão estimado</p><p>Resolução</p><p>Vd leves 788</p><p>Vd- pesados 263</p><p>Vd- total 1051</p><p>Fator de expansão mensal – com base nos dados de variação volumétrica diária</p><p>(PNCT)</p><p>Fpm= Vpm / Vpd</p><p>Em que:</p><p>Vpm= volume mensal do mês de contagem (PNCT)</p><p>Vpd= volume diários de veículos do dia da contagem (volume diário- PNCT)</p><p>Vpm- Leves 24911</p><p>Vpm- Pesados 6225</p><p>Fpm- Leves 31,61294</p><p>Fpm- Pesados 23,6692</p><p>Vpd - leves 788</p><p>Vpd- Pesados 263</p><p>O resultado da expansão diária será a obtenção de um volume mensal estimado.</p><p>Vm= VD x fpm</p><p>Sendo:</p><p>Vm= volume mensal estimado</p><p>Vd= volume diário estimado</p><p>Fpm= fator de expansão mensal</p><p>Resolução</p><p>Vm leves 33225,20431</p><p>Vm pesados 24876,3308</p><p>Vm total 58101,53511</p><p>Volume mensal (Vpm) a partir dos dados de Volume diário mensal (VMDm)</p><p>Abril- Decrescente</p><p>Vpm Leves 830</p><p>Vpm pesados 208</p><p>Vpm Total 1038</p><p>Fator de expansão anual</p><p>Fpa= Vpa/ Vpm</p><p>Em que:</p><p>Vpa= volume anual do mês de contagem (PNCT)</p><p>Vpm= volume mensal de veículo do dia de contagem (PNCT)</p><p>Resolução</p><p>Abril- Decrescente</p><p>Vpm Leves 830</p><p>Vpm Pesados 208</p><p>Vpm Total 1038</p><p>Fpa - Leves 11,89639</p><p>Fpa- Pesados 11,75962</p><p>Fpa- Total8 11,86898</p><p>Até novembro</p><p>Vpa- Leves 9874</p><p>Vpa- Pesados 2446</p><p>Vpa- Total 12320</p><p>O resultado da expansão mensal será a obtenção de um volume anual estimado</p><p>(VA) conforme demonstrado na fórmula abaixo:</p><p>VA= VM x Fpa</p><p>Sendo que:</p><p>VA= volume anual estimado</p><p>VM= volume mensal estimado</p><p>Fpa= Fator de expansão anual</p><p>Para obter o volume diário (Vmd) basta dividir o Va pelo número de dias de</p><p>contagem do PNCT</p><p>Vmd = VA/29</p><p>Resolução</p><p>VMD 23779,49904</p><p>6. Conclusão</p><p>Concluímos que o principal objetivo deste trabalho foi adquirir conhecimento na</p><p>matéria de Estradas e Aeroportos. Finalizamos nosso trabalho com um breve</p><p>relatório e resumo sobre o que são e como calcular as curvas de transição.</p>