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<p>Saiba Mais – Capítulo 5</p><p>Estágios combinados de branqueamento</p><p>A depender da matéria prima utilizada, como aparas coloridas e mistas, e do projeto,</p><p>para se obter um papel tissue de alta qualidade, somente um estágio de</p><p>branqueamento geralmente não é suficiente.</p><p>Nesses casos, para que a alvura deste papel aumente geralmente os dois estágios se</p><p>fazem necessários o oxidativo e o redutivo.</p><p>Desta forma, as estruturas coloridas encontradas na massa serão mais destruídas</p><p>gerando melhores resultados se comparados com um único estágio de</p><p>branqueamento.</p><p>Peróxido de hidrogênio no branqueamento</p><p>O peróxido de hidrogênio é compatível com a presença de lignina e a transforma em</p><p>compostos que não prejudicam a cor da polpa alvejada, sendo também um eficiente</p><p>agente para reduzir microrganismos presentes na massa.</p><p>O branqueamento com peróxido de hidrogênio é uma reação química como outra</p><p>qualquer, e para isto, necessita de pH adequado, normalmente por volta de 10 a 11,</p><p>controlado pela adição de hidróxido de sódio e temperatura elevada (acima de 60ºC)</p><p>controlada pela adição de vapor. Para estabilizar a reação química, aplica-se o silicato</p><p>de sódio e controla-se o tempo conforme o projeto.</p><p>O peróxido de hidrogênio pode propiciar um aumento de alvura na ordem de 10% em</p><p>relação à alvura inicial. A temperatura e o tempo de reação contribuem para atingir</p><p>esse aumento e devem ser controlados de acordo com o produto final determinado.</p><p>Em geral, a aplicação de peróxido de hidrogênio varia entre 20 a 30 kg por ton de fibra</p><p>e o silicato de sódio varia de forma proporcional – entre 30 e 40% desta dosagem.</p><p>O branqueamento com o peróxido de hidrogênio é atribuído ao íon peroxidrila,</p><p>formado em condições alcalinas.</p><p>Para se obter melhor resultado com peróxido de hidrogênio, é necessário:</p><p> pré tratamento com quelantes – DTPA: ácido dietilenodiamino pentacético ou</p><p>EDTA: ácido etilenodiamino tetracético.</p><p> estabilização do licor de branqueamento com silicato de sódio, que forma</p><p>complexos metálicos com os íons metálicos, impede a formação de óxidos</p><p>metálicos e hidróxidos e adsorve íons metálicos em sua superfície</p><p> adição de hidróxido de sódio para manter a alcalinidade do sistema, controlar o</p><p>pH e ativar o peróxido.</p><p> Essas ações evitam a decomposição do peróxido de hidrogênio, que</p><p>normalmente é afetado por contaminantes orgânicos, álcalis, íons metálicos</p><p>(Mn, Fe, Cu, Cr, Ni), agentes redutores, impacto do íon metálico e pela falta de</p><p>controle da temperatura.</p><p>Hidrossulfito de sódio no branqueamento</p><p>O hidrossulfito é um reagente químico muito sensível e instável, pois se oxida com o</p><p>oxigênio atmosférico. Por isso, é recomendado que se faça este branqueamento em</p><p>torre de fluxo ascendente, que faz com que a massa expulse o ar da torre de</p><p>branqueamento. Neste caso, assim como no branqueamento oxidativo se necessita pH</p><p>ajustado (7 a 8,0) que serão controlados pela adição de CO2. Também requer</p><p>temperatura ao redor de 50ºC, que será controlado também com a adição de vapor.</p><p>Essa aplicação tem o objetivo de remover grupos cromóforos contidos na lignina e nas</p><p>partículas de tintas.</p>

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