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<p>As diferenças entre as vegetações</p><p>Apresentação</p><p>As vegetações possuem muitas características que as diferenciam. Como elas se comportam nas</p><p>estações, quais os formatos de suas folhas, o porte que podem alcançar, entre outras características</p><p>são conhecimentos essenciais para um arquiteto paisagista elaborar um projeto paisagístico.</p><p>Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as diferenças entre as vegetações.</p><p>Bons estudos.</p><p>Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>Identificar as características das vegetações.•</p><p>Especificar espécies, de acordo com a finalidade do projeto paisagístico.•</p><p>Proporcionar ambientes paisagísticos aconchegantes aos usuários.•</p><p>Desafio</p><p>Você acaba de se formar e um cliente chega ao seu escritório. Ele solicita um projeto paisagístico</p><p>para a casa que acaba de comprar para morar com a família, composta de dois adultos, duas</p><p>crianças menores de dez anos e um cachorro de grande porte. Para a realização do projeto, seu</p><p>cliente especifica alguns requisitos para a elaboração do programa de necessidades, entre eles:</p><p>Diante das condições expostas, indique:</p><p>A) Para gerar o controle de temperatura solicitado pelo cliente, indique três características que</p><p>deverão estar presentes na vegetação a ser usada no projeto. Justifique-as.</p><p>B) Que espécie você indicaria ao cliente para compor a cerca viva que ele solicitou? Justifique sua</p><p>resposta.</p><p>Infográfico</p><p>Você sabe quais as principais características que diferenciam as espécies vegetais? Já ouviu falar</p><p>em atributos formais, funcionais e temporais? Veja, no infográfico a seguir, quais são essas</p><p>características tão importantes para um paisagista.</p><p>Conteúdo do livro</p><p>Diferentes espécies e suas características fazem um projeto paisagístico tornar-se eficiente,</p><p>duradouro e belo. Leia mais sobre o assunto na obra "Fundamentos do paisagismo",</p><p>especificamente o capítulo O uso da vegetação no paisagismo.</p><p>Boa leitura.</p><p>Tim Waterman</p><p>FUNDAMENTOS</p><p>DE PAISAGISMO</p><p>Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à</p><p>ARTMED® EDITORA S.A.</p><p>(BOOKMAN® COMPANHIA EDITORA é uma divisão da ARTMED® EDITORA S. A.)</p><p>Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana</p><p>90040-340 Porto Alegre RS</p><p>Fone (51) 3027-7000 Fax (51) 3027-7070</p><p>É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer</p><p>formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na</p><p>Web e outros), sem permissão expressa da Editora.</p><p>São Paulo</p><p>Av. Embaixador Macedo de Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center</p><p>Vila Anastácio 05035-000 São Paulo SP</p><p>Fone (11) 3665-1100 Fax (11) 3667-1333</p><p>SAC 0800 703-3444</p><p>IMPRESSO EM CINGAPURA</p><p>PRINTED IN SINGAPORE</p><p>Obra originalmente publicada sob o título</p><p>The Fundamentals of Landscape Architecture</p><p>ISBN 978-2-94-037391-8</p><p>copyright © Ava Publishing SA 2009</p><p>Capa: Rogério Grilho (arte sobre capa original)</p><p>Preparação de original: Daniela de Souza Louzada</p><p>Editora Sênior: Denise Weber Nowaczyk</p><p>Projeto e editoração: Techbooks</p><p>Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052</p><p>W328f Waterman, Tim.</p><p>Fundamentos de paisagismo [recurso eletrônico] / Tim</p><p>Waterman ; tradução técnica Alexandre Salvaterra. – Dados</p><p>eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2011.</p><p>Editado também como livro impresso em 2010.</p><p>ISBN 978-85-7780-863-2</p><p>1. Planejamento territorial – Paisagismo. I. Título.</p><p>CDU 71</p><p>Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)</p><p>1st Proof Page:96</p><p>001-192 01233.indd 96001-192 01233.indd 96 2/5/09 11:30:44 AM2/5/09 11:30:44 AM</p><p>O USO DA VEGETAÇÃO NO PAISAGISMO</p><p>As plantas são o principal material de trabalho</p><p>do arquiteto paisagista. Embora já não seja</p><p>necessário que todo paisagista profissional</p><p>seja um perito em horticultura, as plantas</p><p>ainda constituem os elementos mais visíveis</p><p>e estruturais do ambiente, e toda empresa de</p><p>paisagismo deve ter conhecimentos técnicos</p><p>para trabalhar com vegetação. Ao contrário</p><p>das edificações, que começam a envelhecer</p><p>e deteriorar a partir do momento em que são</p><p>finalizadas, as plantas na paisagem crescem,</p><p>desenvolvem-se e amadurecem. Com o passar</p><p>das estações, elas proporcionam um espetáculo,</p><p>sempre mudando e emocionando, desde o</p><p>primeiro frescor da primavera até os galhos nus</p><p>do inverno.</p><p>A arquitetura paisagística muitas vezes</p><p>padece da ideia deturpada de que é uma</p><p>profissão usada para “encher de plantas”,</p><p>como se a paisagem fosse a cereja do bolo</p><p>perfeitamente criado pela arquitetura. Para</p><p>piorar, algumas vezes pedem aos arquitetos</p><p>paisagistas que corrijam erros ou disfarcem</p><p>prédios horrorosos, que poderiam ter sido mais</p><p>bem projetados. É essencial que os arquitetos</p><p>paisagistas estejam envolvidos desde o início</p><p>de um projeto, para evitar esse tipo de desastre.</p><p>Essa situação infeliz tem feito com que muitos</p><p>arquitetos paisagistas tentem se desassociar do</p><p>projeto de vegetação, em vez de se orgulharem</p><p>da enorme riqueza que as plantas oferecem para</p><p>o projeto.</p><p>As plantas também são importantes não</p><p>apenas por seu prazer visual, mas pelos outros</p><p>serviços e benefícios que oferecem. A vegetação</p><p>pode ser usada no controle da erosão, no manejo</p><p>das águas pluviais e no controle do clima, para</p><p>citar alguns exemplos.</p><p>A COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO</p><p>Um termo comum muito adequado para a</p><p>variedade de plantas usadas em um projeto</p><p>é “paleta de plantas”. Da mesma forma que</p><p>um pintor pode escolher cores e texturas para</p><p>aplicar em uma tela, o arquiteto paisagista tem</p><p>uma rica seleção de plantas para escolher que</p><p>serão adequadas a qualquer sítio. Os arquitetos</p><p>com experiência em vegetação muitas vezes</p><p>irão elaborar uma seleção de plantas que eles</p><p>conheçam bem e que possam usar repetidas</p><p>vezes. Essa pode ser tanto uma marca registrada</p><p>do arquiteto quanto um modo prático de trabalho</p><p>para o dia a dia.</p><p>Os arquitetos paisagistas criam plantas de</p><p>vegetação para sítios, utilizando os mesmos</p><p>princípios do projeto aplicados aos elementos</p><p>“secos” do sítio, como paredes e pisos. Os</p><p>arquitetos testam projetos de vegetação, fazendo</p><p>croquis perspectivos ou cortes da planta baixa.</p><p>As árvores, por serem as plantas maiores e mais</p><p>estruturadas, geralmente formam a espinha</p><p>dorsal de qualquer planta de vegetação, com</p><p>arbustos oferecendo estrutura em uma escala</p><p>mais humana. Outros tipos de vegetação incluem</p><p>as gramíneas, trepadeiras e herbáceas.</p><p>A composição da vegetação pode seguir</p><p>muitos estilos diferentes. O estilo de Capability</p><p>Brown era plantar grupos de árvores em um</p><p>parque com colinas gramadas. A vegetação</p><p>pode ser distribuída em grupos informais, com</p><p>espaçamento aleatório, ou com espaçamento</p><p>rigidamente geométrico em uma grade ou como</p><p>em uma alameda. Também é possível especificar</p><p>métodos de manutenção que podem ter um</p><p>efeito profundo na forma das plantas, como</p><p>podar arbustos como cercas-vivas ou topiaria,</p><p>trançar ou podar árvores.</p><p>3.</p><p>A</p><p>O</p><p>CU</p><p>PA</p><p>ÇÃ</p><p>O</p><p>DA</p><p>P</p><p>AI</p><p>SA</p><p>GE</p><p>M</p><p>A</p><p>S</p><p>V</p><p>I</p><p>S</p><p>T</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>A</p><p>P</p><p>A</p><p>I</p><p>S</p><p>A</p><p>G</p><p>E</p><p>M</p><p>«</p><p>|</p><p>O</p><p>US</p><p>O</p><p>DA</p><p>V</p><p>EG</p><p>ET</p><p>AÇ</p><p>ÃO</p><p>N</p><p>O</p><p>PA</p><p>IS</p><p>AG</p><p>IS</p><p>M</p><p>O</p><p>| »</p><p>F</p><p>L</p><p>U</p><p>X</p><p>O</p><p>S</p><p>:</p><p>C</p><p>I</p><p>R</p><p>C</p><p>U</p><p>L</p><p>A</p><p>Ç</p><p>Ã</p><p>O</p><p>E</p><p>A</p><p>C</p><p>E</p><p>S</p><p>S</p><p>O</p><p>96</p><p>Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)</p><p>2nd Proof Page:97</p><p>001-192 01233_C2.indd 97001-192 01233_C2.indd 97 3/2/09 1:56:59 PM3/2/09 1:56:59 PM</p><p>Jardins da Grande Bacia, Chicago</p><p>Botanic Garden, Glencoe, Illinois</p><p>A firma de Oehme e van Sweden é</p><p>famosa por sua exuberante abordagem</p><p>pictórica e no uso da vegetação em</p><p>projetos de paisagismo. Os Jardins</p><p>da Grande Bacia são uma área que se</p><p>baseia em um circuito de experiências,</p><p>incluindo caminhos, pontes e vistas. A</p><p>vegetação escolhida é típica dos jardins</p><p>do Meio-Oeste dos Estados Unidos.</p><p>97</p><p>F</p><p>u</p><p>n</p><p>d</p><p>a</p><p>m</p><p>e</p><p>n</p><p>to</p><p>s</p><p>d</p><p>e</p><p>P</p><p>a</p><p>is</p><p>a</p><p>g</p><p>is</p><p>m</p><p>o</p><p>Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)</p><p>2nd Proof</p><p>Page:98</p><p>001-192 01233_C2.indd 98001-192 01233_C2.indd 98 3/2/09 1:57:21 PM3/2/09 1:57:21 PM</p><p>Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)</p><p>1st Proof Page:99</p><p>001-192 01233.indd 99001-192 01233.indd 99 2/5/09 11:31:28 AM2/5/09 11:31:28 AM</p><p>AS ESTAÇÕES</p><p>Em muitas áreas do planeta há poucas</p><p>mudanças entre as estações. As regiões</p><p>equatoriais e polares oferecem variações do</p><p>mesmo tema – quente, mais quente e muito</p><p>quente, ou fria, mais fria e gelada. Isso não</p><p>significa que não exista uma grande diversidade</p><p>de vegetação em qualquer uma dessas áreas,</p><p>mas as alterações, se ocorrerem, são menos</p><p>drásticas a cada mês.</p><p>A alteração mais visível que as estações</p><p>causam em climas temperados é visual. Os</p><p>verdes vivos, às vezes brilhantes, trazidos pelo</p><p>novo crescimento nas chuvas da primavera;</p><p>os marrons e amarelos torrados pelo sol do</p><p>verão; as cores quentes do outono; e os duros</p><p>contrastes do inverno. A simultaneidade entre</p><p>a mudança das condições climáticas e as</p><p>condições da vegetação podem muitas vezes ser</p><p>incertas por outros motivos. No inverno, quando</p><p>cada raio de sol é bem-vindo, as árvores caducas</p><p>estão nuas, permitindo que a luz seja filtrada o</p><p>máximo possível, enquanto no verão, as árvores</p><p>estão exuberantes e cheias de folhas, para</p><p>proporcionar sombra contra o calor do sol.</p><p>O projeto de vegetação tem o tempo a seu</p><p>favor, com as mudanças no longo prazo e o</p><p>amadurecimento da vegetação das paisagens</p><p>oferecendo prazer e variedade durante muitos</p><p>anos, e com as quatro estações do ano para</p><p>garantir o interesse constante. Todas as variáveis</p><p>envolvidas no projeto de vegetação podem</p><p>parecer desanimadoras, mas a gratificação do</p><p>aprendizado também se manifesta com o passar</p><p>dos anos.</p><p>F</p><p>u</p><p>n</p><p>d</p><p>a</p><p>m</p><p>e</p><p>n</p><p>to</p><p>s</p><p>d</p><p>e</p><p>P</p><p>a</p><p>is</p><p>a</p><p>g</p><p>is</p><p>m</p><p>o</p><p>Planta de Vegetação, Parque Cogels</p><p>A planta de vegetação é uma parte</p><p>do projeto executivo que oferece</p><p>informação detalhada para o</p><p>empreiteiro sobre cada planta a ser</p><p>usada, sua localização, quantidade,</p><p>tamanho e método de plantio.</p><p>Forma – o perfil e a “tendência” de uma planta,</p><p>como os chorões</p><p>Tamanho – a altura e as dimensões da copa de uma</p><p>árvore adulta</p><p>Textura – folhas e galhos podem ser lisos, médi-</p><p>os ou rugosos</p><p>Cor – a cor das folhas, casca e flores devem ser</p><p>levadas em consideração</p><p>Solo – plantas específicas geralmente terão</p><p>preferência por um tipo de solo particular</p><p>Umidade – algumas plantas serão mais tolerantes</p><p>à seca, enquanto outras terão uma “sede que não</p><p>acaba”</p><p>Clima – ventos e temperaturas extremas determi-</p><p>narão o tamanho de uma paleta de plantas</p><p>Microclima – características específicas do</p><p>sítio, como sol e sombra, também afetarão a</p><p>escolha das plantas</p><p>CARACTERÍSTICAS DA VEGETAÇÃO PARA PROJETO</p><p>ADEQUAÇÃO DA VEGETAÇÃO AO SÍTIO</p><p>99</p><p>Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para</p><p>esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual</p><p>da Instituição, você encontra a obra na íntegra.</p><p>Dica do professor</p><p>Você sabe como identificar uma planta de pleno sol, meia-sombra e de sombra? Como saber por</p><p>quanto tempo ao dia uma planta de meia-sombra deve ser exposta ao sol? Como expor à luz uma</p><p>planta de sombra? Essas dúvidas são muito comuns e pertinentes, pois quando uma planta recebe</p><p>sol de forma diferente do que necessita, ela não se desenvolve adequadamente, podendo não</p><p>sobreviver às condições a qual está exposta. Vamos saber mais sobre isso? Veja a nossa dica.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/d5a7d0eed97f5dd9b5fa6b5f03c022e3</p><p>Exercícios</p><p>1) As vegetações apresentam atributos específicos, de acordo com a sua espécie. Sobre as</p><p>plantas classificadas como arbustivas, qual das alternativas abaixo refere a uma</p><p>característica alheia a este grupo?</p><p>A) Aparecem com frequência nos jardins sobre lajes e em vasos, devido ao volume de suas raízes</p><p>e caules.</p><p>B) Os arbustos necessitam de manutenção constante, maior do que os elementos do estrato</p><p>arbóreo, como a retirada de folhas secas, as regas, as podas, etc.</p><p>C) Quando o arbusto é plantado em pequenas porções de terra, como é o caso de vasos,</p><p>floreiras e jardins sobre lajes, necessita de regas frequentes.</p><p>D) O arbusto plantado individualmente ou em pequenos grupos em um jardim pode fazer o</p><p>papel de escultura.</p><p>E) Podem ser agrupados nas mais diferentes formas de maciços ou cercas vivas, mas não</p><p>desempenham a função de delimitador de espaços.</p><p>2) No que se refere as gramíneas e forrações, podemos dizer que é uma vegetação de</p><p>característica:</p><p>A) Escandente, ou seja, aquela se adapta a altas temperaturas e poucas quantidades de água.</p><p>B) Destacam-se por seu grande suporte ao pisoteio.</p><p>C) As forrações perenes não necessitam de novo plantio, mas algumas espécies exigem podas</p><p>para permanecer rentes ao solo.</p><p>D) Trepadeiras não são consideradas tipos de forrações.</p><p>E) Possuem coloração e textura única.</p><p>O plantio de vegetação em vias públicas, além de colaborar para a amenização do clima,</p><p>acrescenta valor estético ao lugar. Problemas gerados pela escolha da vegetação urbana,</p><p>assim como os benefícios dela advindos, são comuns às diversas cidades brasileiras. De</p><p>acordo com o que você pode observar na imagem a seguir, é correto afirmar:</p><p>3)</p><p>A) O ponto de locação da árvore deve manter uma distância mínima da metade de sua copa</p><p>adulta para evitar obstáculos, como postes, bancas de jornal, telefones públicos e edificações;</p><p>exceto quando forem implantadas em esquinas, situação em que devem estar centralizadas.</p><p>B) Na escolha da vegetação deve ser considerado o porte adequado e privilegiar mudas de</p><p>rápido crescimento, resistentes a pragas e doenças. A distância entre os pontos de locação</p><p>das mudas deve permitir a sobreposição das copas adultas para maior área de sombreamento.</p><p>C) Nas calçadas de vias públicas é necessário especificar espécies arbóreas nativas, com sistema</p><p>de raízes adventícias ou tabulares, para evitar o comprometimento do piso da calçada;</p><p>fornecer adaptação às qualidades do solo; e proporcionar porte adequado às características</p><p>de cada local e à paisagem da região.</p><p>D) A obstrução da sinalização de interesse público e a interferência com a infraestrutura</p><p>instalada, tanto aérea como subterrânea, podem ser evitadas por meio dos cuidados durante</p><p>a formação da copa, controlando sua condução e com as podas adequadas da árvore adulta.</p><p>E) As árvores de médio porte poderão ser plantadas em calçadas mais largas, respeitando o livre</p><p>trânsito de pedestres, ou em canteiros centrais. Em calçadas estreitas e onde exista fiação</p><p>aérea deve-se plantar árvores de menor porte.</p><p>Uma boa arborização é essencial à qualidade de vida em uma cidade, em particular para</p><p>aquelas que possuem clima quente. A condição climática, o contexto urbano, a concentração</p><p>de pessoas, as áreas impermeabilizadas, as áreas de asfalto, de concreto e de fumaça atuam</p><p>de maneira incisiva para a elevação da temperatura urbana e o desconforto dos cidadãos.</p><p>4)</p><p>http://publica.sagah.com.br/publicador/objects/layout/1520253355/2019-09-21-14-09-13-exercicio.jpg?v=1784841094</p><p>Para o projeto de arborização urbana, podem ser adotadas diversas diretrizes, sendo que</p><p>não se enquadra nestas diretrizes a alternativa:</p><p>A) Antes da elaboração do projeto de arborização, além da consulta aos órgãos competentes, é</p><p>necessário apurar as características da via (local, expressa, secundária, principal), o recuo das</p><p>edificações, as instalações e os equipamentos e mobiliários urbanos aéreos. O plantio não</p><p>pode oferece riscos às instalações e aos equipamentos subterrâneos (redes de infraestrutura),</p><p>situados a uma maior profundidade.</p><p>B) As espécies adequadas para plantio no logradouro público devem estar adaptadas ao clima,</p><p>ter porte adequado e forma e tamanho de copa compatíveis com o espaço disponível. Em</p><p>volta das árvores adota-se área</p><p>permeável: canteiro, faixa ou piso drenante, que permita a</p><p>infiltração de água e a aeração do solo.</p><p>C) As espécies não devem conter princípios tóxicos perigosos, apresentar rusticidade, ter</p><p>sistema radicular que não prejudique o calçamento e não ter espinhos. É bastante</p><p>aconselhável evitar espécies que necessitem de poda frequente, assim como aquelas que</p><p>tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços ou que sejam suscetíveis ao ataque de</p><p>agentes patogênicos.</p><p>D) Para o plantio de árvores em vias públicas deve-se observar as larguras mínimas adequadas</p><p>dos passeios, tanto nos locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em relação ao</p><p>alinhamento como onde esse recuo for obrigatório. O posicionamento da árvore não deve</p><p>obstruir a visão dos usuários em relação às placas de identificação e às sinalizações</p><p>preexistentes, para orientação do trânsito.</p><p>E) Sob rede elétrica, é recomendável apenas o uso de árvores de pequeno porte. Na</p><p>necessidade eventual do plantio de árvores de grande porte, orienta-se que a muda não seja</p><p>plantada no alinhamento da rede, mantendo defasagem apropriada e que a copa das árvores</p><p>seja conduzida precocemente, por meio do trato cultural adequado, acima dessa rede.</p><p>5) A presença de vegetação é fundamental para a ambiência urbana e para a qualificação dos</p><p>espaços abertos no interior dos terrenos, tanto pelo condicionamento do microclima como</p><p>pelos agradáveis estímulos sensoriais despertados nos usuários. Se a função da vegetação</p><p>for o sombreamento, os principais critérios de escolha das espécies devem ser:</p><p>A) Combinação de espécies arbustivas de crescimento lento com outras de crescimento rápido e</p><p>de porte menor.</p><p>B) Eliminação de espécies de crescimento rápido e pequeno porte, considerando apenas as de</p><p>crescimento lento e copa densa.</p><p>C) Combinação de árvores de crescimento lento e copa densa com outras de crescimento rápido</p><p>e de porte menor.</p><p>D) Combinação de espécies arbustivas com outras altas como as palmeiras.</p><p>E) Eliminação das espécies de crescimento lento e copa densa, considerando apenas as de</p><p>crescimento rápido e porte menor.</p><p>Na prática</p><p>Na prática, um jardim deve contemplar aspectos visuais de acordo com o seu propósito. Aqui, você</p><p>poderá se orientar quanto à disposição de plantas e número de mudas adequadas para diferentes</p><p>situações.</p><p>Saiba +</p><p>Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:</p><p>Paisagismo: Passos e dicas para um projeto adequado</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>Dicas de plantas para cerca viva - Muros Verdes</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>PLANTAS ORNAMENTAIS</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>PLANTAS ORNAMENTAIS X PLANTAS TÓXICAS:</p><p>PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CRIANÇAS</p><p>ALVES, R. B. S. et al. Plantas ornamentais x plantas tóxicas: prevenção de acidentes com crianças .</p><p>Rev. Ciênc. Ext. v.12, n.3, p.79-87, 2016.</p><p>https://www.youtube.com/embed/0wU7sRKskXQ</p><p>https://www.youtube.com/embed/EEQWVXZrfJQ</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1880770/mod_resource/content/1/PLANTAS%20ORNAMENTAIS-1.pdf#:~:text=A%20seguir%20s%C3%A3o%20apresentadas%20as,palustres%20e%20aqu%C3%A1ticas%2C%20entre%20outros.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/viewFile/1303/1253</p>