Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Notificação compulsória</p><p>Portaria de n° 204 17 de fevereiro de 2020</p><p>Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção das medidas de intervenção pertinentes.</p><p>Define a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde, público e privado em todo o território nacional. (Anexo A)</p><p>Agravo_ qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo provocado por circunstâncias nocivas.</p><p>Doenças_ enfermidade ou estado clínico independente de origem ou fonte que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos.</p><p>Epizootia_ doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possam representar risco à saúde pública.</p><p>Evento de saúde pública_ situação que pode constituir potencial ameaça saúde pública.</p><p>Autoridades de saúde_ Ministério da saúde (MS) e a Secretaria de saúde dos estados Distrito Federal e municipal.</p><p>A notificação compulsória é a comunicação obrigatória a autoridade de saúde realizada pelo profissional da saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, público ou privado, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública podendo ser imediata ou semanal.</p><p>De acordo com o Código Penal Brasileiro, a omissão da notificação de doença à autoridade pública por parte do profissional de saúde é crime, com pena de detenção de seis meses a dois anos e multa;</p><p>Notificação compulsória imediata</p><p>A notificação é realizada em até 24 horas a partir do conhecimento da ocorrência da doença agravo ou evento a saúde pública pelo meio de comunicação mais rápido possível.</p><p>Notificação compulsória semanal</p><p>A notificação é realizada em até 7 dias a partir do conhecimento da ocorrência da doença ou agravo.</p><p>Notificação Compulsória negativa</p><p>Na semana não foi identificado nenhuma doença agravo ou evento de saúde pública constante na lista de notificação compulsória.</p><p>Vigilância Sentinela</p><p>Modelo de vigilância realizada a partir do estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agente etiológico de interesse para a saúde pública, como participar da função facultativa segundo a norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de vigilância em saúde.</p><p>De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, Lei no 8.080, de 199010, a Vigilância Epidemiológica (VE) é definida como "um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos".</p><p>Parágrafo único</p><p>a autoridade de saúde pública que receber a notificação compulsória imediata deverá informá-la em até 24 horas desse recebimento às demais esferas da gestão do SUS o conhecimento de qualquer uma das doenças e agravos constantes no anexo.</p><p>A notificação compulsória será feita à Secretaria de saúde do município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação da doença ou agravo de notificação compulsória. No Distrito Federal notificação será feita Secretaria de saúde do Distrito Federal.</p><p>· SOUSA, Selônia Patrícia Oliveira et al . Conhecimento sobre doenças e agravos de notificação compulsória entre profissionais da Estratégia Saúde da Família no município de Teresina, estado do Piauí, Brasil - 2010. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 21, n. 3, p. 465-474, set. 2012 . Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742012000300012&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 28 mar. 2021</p><p>· TEIXEIRA, Maria da Glória et al. Seleção das doenças de notificação compulsória: critérios e recomendações para as três esferas de governo. Inf. Epidemiol. Sus [online]. 1998, vol.7, n.1 [citado 2021-04-01], pp.7-28. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0104-1673.</p><p>· SOUSA, Maria Helena de et al . Preenchimento da notificação compulsória em serviços de saúde que atendem mulheres que sofrem violência sexual. Rev. bras. epidemiol., São Paulo , v. 18, n. 1, p. 94-107, Mar. 2015 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100094&lng=en&nrm=iso>. access on 28 Mar. 2021.</p><p>· Ministério da saúde <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html> access on 28 Mar. 2021.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina