Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

<p>Acidez do solo calagem e corretivos de solos</p><p>A condição desfavorável de reação do solo mais comum nos solos brasileiros é a acidez excessiva. Assim, a correção da acidez dos solos pela calagem é um dos melhores investimentos a ser feito nas condições em que as culturas respondem a essa prática (Raij, 2010).</p><p>O aprofundamento radicular promovido pelo gesso favorece a absorção de água de camadas mais profundas do solo, conferindo às culturas maior resistência à seca em veranicos e safrinhas (Raij, 2008).</p><p>Calagem e Gessagem</p><p>Remoção de Bases</p><p>Ca2+</p><p>Ca2+</p><p>Mg2+</p><p>Mg2+</p><p>K+</p><p>K+</p><p>Na+</p><p>COO-H</p><p>COO-Al</p><p>- H</p><p>- Al</p><p>CTCefetiva</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>Al3+</p><p>Al3+</p><p>Al3+</p><p>Solução do solo</p><p>Diminuição do pH</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Origem</p><p>Grupos Ácidos da Matéria Orgânica do Solo</p><p>C</p><p>O</p><p>OH</p><p>OH</p><p>C</p><p>O</p><p>O-</p><p>H+</p><p>O-</p><p>H+</p><p>Solução do solo</p><p>M.O.</p><p>M.O.</p><p>Diminuição do pH</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Origem</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>Argilominerais Silicatados e não Silicatados</p><p>Minerais de Argila Silicatada</p><p>Oxihidróxidos</p><p>Si- OH + H2O</p><p>Fe- OH</p><p>Al- OH</p><p>Al- OH + H2O</p><p>Si- O-</p><p>Al- O-</p><p>+ H3O+</p><p>+ H3O+</p><p>Solução do solo</p><p>Diminuição do pH</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Origem</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>Fertilizantes Minerais</p><p>(NH2)2CO + 4O2 		2H+ + 2NO3- + H2O</p><p>(NH4)2SO4 + 4O2	 4H+ + 2NO3- + SO42- + 2H2O</p><p>Diminuição do pH</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Origem</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>CO2 + H2O HCO3- + H+</p><p>Rocha pH 7,0</p><p>Al3+</p><p>Percolação de bases</p><p>(Ca2+, Mg2+, K+, etc...)</p><p>H+</p><p>Al3+ + 3H2O Al(OH)3 + 3H+</p><p>Adubos</p><p>Decomposição de resíduos</p><p>Liberação de H+ pelas raízes</p><p>Rocha pH 4,0</p><p>(H+ e Al3+)</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Origem</p><p>Questionário Aula</p><p>Quais são os nutrientes que entram no valor da Soma de Base (SB) na fertilidade do solo?</p><p>Qual o significado de CTC?</p><p>Qual o significado de CTA?</p><p>O que são cátions ?</p><p>O que são aníons ?</p><p>O que são íons?</p><p>O que significa Saturação por base (V)?</p><p>Qual é o grande vilão da fertilidade do solo que gera acidez e fixa fósforo?</p><p>Questionário Aula</p><p>9) Um solo fértil é um solo produtivo?</p><p>10) Um solo rico em matéria orgânica é um solo fértil e produtivo?</p><p>Acidez Ativa</p><p>medida da atividade dos íons H+ em solução.</p><p>Acidez Potencial</p><p>Refere-se a quantidade de formas trocáveis e não trocáveis dos íons H+ e Al3+ no solo</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Tipos</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>ARGILOMINERAIS</p><p>HÚMUS</p><p>ÓXIDOS</p><p>- H</p><p>- Al</p><p>COO-Al</p><p>COO-H</p><p>FeO-H</p><p>AlO-H</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>H+</p><p>Acidez potencial</p><p>Acidez ativa</p><p>FASE SÓLIDA</p><p>SOLUÇÃO DO SOLO</p><p>Fe- OH0</p><p>Al- OH0</p><p>C</p><p>O</p><p>OH0</p><p>Acidez trocável</p><p>Acidez não trocável</p><p>Acidez Potencial</p><p>Acidez trocável: H+ e o Al3+ que estão adsorvidos eletrostaticamente às cargas negativas dos argilominerais e da M.O.</p><p>Acidez não trocável: H+ ionizáveis ligados covalentemente aos ácidos existentes no solo e que não são facilmente deslocados para a solução por outros cátions.</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Tipos</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>Acidez Ativa (pH)</p><p>Métodos potenciométricos</p><p>pH em suspensão do solo com:</p><p>H2O</p><p>KCl</p><p>CaCl2.2H2O</p><p>Acidez Potencial (H + Al)</p><p>Potenciométricos</p><p>Solução-tampão SMP</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Determinação</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>pH</p><p>pH = 4,0</p><p>Não é fator limitante ao crescimento e desenvolvimento das plantas.</p><p>Pode ocorrer íons, como Al3+ e Mn2+, em teores tóxicos para as plantas.</p><p>↑ [Al3+]</p><p>Engrossamento das raízes e diminuição nas suas ramificações.</p><p>↑ [Mn2+]</p><p>Parte aérea das plantas, afetando o crescimento foliar.</p><p>1. Acidez do Solo</p><p>Efeitos</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>Disponibilidade de Nutrientes</p><p>Figura 1. Amplitude de pH e sua relação com a disponibilidade de nutrientes e alumínio</p><p>Fonte: Malavolta (1979)</p><p>Neutralização da acidez ativa (H+)</p><p>1) Dissolução + dissociação do calcário:</p><p>CaCO3(s) ↔ CaCO3(aq) + H2O ↔ Ca+2 + HCO3- + OH-</p><p>2) Neutralização do H+</p><p>HCO3- + H+ ↔ H2CO3 ↔ H2O + ↑CO2</p><p>OH- + H+ ↔ H2O</p><p>[H+]</p><p>pH</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Príncipios da Calagem</p><p>Neutralização do Alumínio</p><p>Al3+ + 3OH- ↔ ↓Al(OH)3</p><p>Figura 2. Relação entre a acidez trocável e o pH do solo determinado em água, em amostras coletadas na profundidade de 0-20 cm, nos estados de GO e DF.</p><p>Fonte: Sousa et al. (1985)</p><p>17</p><p>Fornecimento de Ca+2 e Mg +</p><p>Segundo Buzetti e Andreotti (2010), o Ca e Mg no conceito de adubação não tem grande destaque, visto que, o fornecimento advém da aplicação de corretivos de acidez, e ambos nutrientes têm grande influência no metabolismo de plantas.</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Príncipios da Calagem</p><p>eleva o pH;</p><p>fornece Ca e Mg como nutrientes;</p><p>diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;</p><p>diminui a “fixação” de P;</p><p>aumenta a disponibilidade do N ,P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo;</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Benefícios da Calagem</p><p>aumenta a eficiência dos fertilizantes;</p><p>aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, pela decomposição da M.O.;</p><p>melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração, circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas;</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Benefícios da Calagem</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>Método da Curva de Incubação</p><p>Método da Neutralização da Acidez Trocável</p><p>Método da Solução-Tampão SMP</p><p>Método do pH e do Teor de M.O.S.</p><p>Método da Neutralização da Acidez trocável e Elevação dos Teores de Ca e Mg.</p><p>Método da Saturação por Bases.</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Determinação da NC</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>Método da Solução-Tampão SMP</p><p>Oficialmente utilizado nos estados de SC e RS</p><p>O pH determinado na suspensão do solo com a solução-tampão SMP permite estabelecer as quantidades de calcário a aplicar, utilizando curvas de neutralização.</p><p>Figura 3. Relação entre dose de calcário a ser aplicada no solo para atingir pH em água de 6,0 e o pHSMP</p><p>Fonte: Sousa et al. (1989)</p><p>NC para pH água</p><p>pHSMP	5,5	6,0	6,5</p><p>-------------- t ha-1 CaCO3 --------------</p><p>4,5	12,5	17,3	24,0</p><p>5,0	6,6	9,9	13,3</p><p>5,5	3,7	6,1	8,6</p><p>6,0	1,6	3,2	4,9</p><p>6,5	0,4	1,1	2,1</p><p>Tabela 1. Necessidade de calagem de solos de acordo com o pHSMP</p><p>( relação 10:10:5, solo, água, solução-tampão)</p><p>Fonte: Tedesco et al. (1995)</p><p>Método da Netralização da Acidez trocável e Elevação dos Teores de Ca e Mg.</p><p>Para a Região do Cerrado (EMBRAPA)</p><p>a) Se:</p><p>o teor de argila > 15%</p><p>o teor de Ca + Mg < 2,0 cmolc dm-3</p><p>NC (t ha-1)= (2 x Al3+) + [2 – (Ca2+ + Mg2+)]</p><p>b) Se:</p><p>teor de argila > 15%</p><p>teor de Ca + Mg > 2,0 cmolc dm-3</p><p>NC (t ha-1) = (2 x Al3+)</p><p>Fonte: Sousa e Lobato (2004)</p><p>c) Se:</p><p>Solos com teor de argila < 15% (Neossolos Quartzarênicos)</p><p>NC (t ha-1) = (2 x Al3+)</p><p>NC (t ha-1) = 2 – (Ca2+ + Mg2+)</p><p>ou</p><p>Critério: utiliza-se o que der maior valor</p><p>Fonte: Sousa e Lobato (2004)</p><p>Método da Saturação por Bases</p><p>Utilizado na região Sudeste e Centro Oeste.</p><p>Baseado na relação entre o pH e a saturação por bases (V).</p><p>Flexibilidade de recomendação da calagem para diferentes culturas</p><p>NC (t ha-1) =</p><p>CTC (V2 – V1)</p><p>100</p><p>V1 = Saturação por bases obtida;</p><p>V2 = Saturação por bases desejada;</p><p>CTC em cmolc dm-3</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007); Raij (1981)</p><p>EXEMPLO:</p><p>Teor de argila = 8%</p><p>NC (t ha-1) = 1,4</p><p>Região do Cerrado (EMBRAPA)</p><p>Método da Saturação por Bases</p><p>NC (t ha-1) ≈ 1,0</p><p>Tabela 2. Caracterização química inicial da área experimental. Selvíria/MS, 2011.</p><p>Deve-se considerar:</p><p>a % da superfície a ser coberta pela calagem (sc);</p><p>a profundidade (cm) na qual será incorporada o calcário (p);</p><p>o PRNT do calcário a ser utilizado.</p><p>QC = NC (sc/100) (p/20) (100/PRNT)</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Quantidade de Calcário a ser Aplicada</p><p>sc = 100%, p = 20 cm e NC =</p><p>QC =</p><p>CTC (V2 – V1)</p><p>100</p><p>20</p><p>100</p><p>100</p><p>100</p><p>PRNT</p><p>CTC (V2 – V1)</p><p>100</p><p>20</p><p>Fonte: Raij et al. (1997)</p><p>Deve-se considerar:</p><p>Poder Relativo de Neutralização Total:</p><p>PRNT =</p><p>PN x ER</p><p>100</p><p>Corretivo	Poder de Neutralização</p><p>CaCO3	100</p><p>MgO	248</p><p>CaO	179</p><p>Ca(OH)2	135</p><p>Mg(OH)2	172</p><p>↑PN</p><p>↑ER</p><p>↑ PRNT</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Escolha do Corretivo</p><p>Deve-se considerar:</p><p>Relação Ca:Mg encontrada na análise do solo.</p><p>Ca:Mg	Calcário indicado	% MgO</p><p>> 2:1	Dolomítico	>12%</p><p>2:1	Magnesiano	5 a 12%</p><p>< 2:1	Calcítico	< 5%</p><p>Fonte:</p><p>Sousa et al. (2007)</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Escolha do Corretivo</p><p>Deve-se considerar:</p><p>Preço do corretivo posto na propriedade</p><p>Preço por t. efetiva = preço na fazenda x 100</p><p>PRNT</p><p>Fonte: Sousa et al. (2007)</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Escolha do Corretivo</p><p>Fonte: EMBRAPA (1981)</p><p>Figura 4. Dados de pH em água de um LE argisolo de Cerrado, como variável de tempo de incorporação de difrentes doses de calcário.</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Época de Aplicação do Calcário</p><p>Pontos importantes: Revisão</p><p>Cite três origens da acidez dos solos</p><p>Defina acidez ativa e acidez potencial</p><p>Cite duas formas de determinar a acidez ativa</p><p>Qual a faixa de pH ideal para a maioria das culturas?</p><p>Qual o valor de pH que o alumínio precipita?</p><p>Questionário Aula</p><p>6) O calcário fornece quais nutrientes ?</p><p>7) Cite três benefícios do calcário</p><p>8) Cite dois método de determinação da Necessidade de Calagem (NC)</p><p>9) Qual a diferença entre Necessidade de calagem (NC) e Quantidade de calagem (QC)</p><p>10) Qual o significado de PRNT?</p><p>Questionário Aula</p><p>Regra geral</p><p>Uniformidade na superfície da área</p><p>Incorporar ao solo</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Modo de Aplicação do Calcário</p><p>Quanto a distribuição</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Modo de Aplicação do Calcário</p><p>Distribuidores centrífugos</p><p>http://www.jan.com.br</p><p>http://www.stara.com.br</p><p>http://www.stara.com.br</p><p>Distribuidores por Gravidade</p><p>http://www.jan.com.br</p><p>http://www.stara.com.br</p><p>http://www.araguaiabrusque.com.br</p><p>http://www.stara.com.br</p><p>http://www.plantiodireto.com.br/img2/boller111_fig1.jpg</p><p>http://www.jan.com.br</p><p>Uniformidade da Aplicação</p><p>Desempenho dos Aplicadores</p><p>Produção</p><p>Quanto fez?</p><p>Rendimento Operacional (ha h-1)</p><p>Eficiência de Percurso (m ha-1)</p><p>Carga x Autonomia (ha caçamba-1)</p><p>Qualidade</p><p>Como ficou?</p><p>Uniformidade na linha de plantio</p><p>Uniformidade na faixa de aplicação</p><p>P.Longitudinal</p><p>P. Transversal</p><p>Segregação e Simetria</p><p>Fonte: Luz et al. (2010)</p><p>Avaliação da Aplicação</p><p>Pârametros para avaliação</p><p>Vazão = massa ou quantidade do produto liberado por unidade de tempo (kg min-1)</p><p>Dosagem = massa ou quantidade do produto aplicado por unidade de área (kg ha-1)</p><p>Simetria = refere-se ao posicionamento do produto em relação ao eixo de apicação. Pode ser avaliada pelo Coeficiente de Simetria (CS)</p><p>Segregação = compara-se a distribuição das diferentes frações granulométricas do produto antes e depois da aplicação.</p><p>Fonte: Luz et al. (2010)</p><p>Avaliação da Aplicação</p><p>Perfil</p><p>longitudinal</p><p>Perfil</p><p>transversal</p><p>Fonte: Luz et al. (2010)</p><p>Resultados Experimentais</p><p>Condição Climática</p><p>T = 29,2 °C</p><p>UR = 42%</p><p>Vel. Vento = 8,0 km h-1</p><p>Equipamento e tipo de Calcário</p><p>VelMédia do caminhão = 11,2 km h-1</p><p>U do calcário dolomítico = 1,8%</p><p>Aplicação de 2,0 t ha-1</p><p>Fonte: Luz et al. (2010)</p><p>Fonte: Luz et al. (2010)</p><p>Figura 5. Perfil transversal de aplicação de calcário com equipamento autopropelido, com largura de trabalho ótima de 12,25 m.</p><p>Fonte: Luz et al. (2010)</p><p>Figura 6. Perfil longitudinal de aplicação de calcário com equipamento autopropelido.</p><p>Rendimento Operacional</p><p>11200 m h-1 x 12,25 m</p><p>= 13,72 ha h-1</p><p>7370 m h-1 x 13,50 m</p><p>= 9,95 ha h-1</p><p>3a marcha (regime reduzido e velocidade alta)</p><p>Fonte: Farret (2005)</p><p>Fonte: Luz et al. (2010)</p><p>Aplicação de Taxa Variável</p><p>Sistema Arvus Titanium</p><p>http://www.arvus.com.br</p><p>Como funciona?</p><p>GPS</p><p>Mapa de aplicação</p><p>Motor com acionamento eletrônico automático</p><p>http://www.arvus.com.br</p><p>Resultados Experimentais</p><p>Fonte: Adaptado de APAGRI (2010)</p><p>Figura 7. Comparativo da necessidade de calcário entre o sistema tradicional de amostragem de solo e o sistema de agricultura de precisão (talhão de 4 ha).</p><p>Agricultura de precisão	 263</p><p>Calcário	263	Agricultura tradicional	 674</p><p>Calcário	674	Consumo total (t)</p><p>Quanto a localização no solo</p><p>2. Correção da Acidez do Solo</p><p>Modo de Aplicação do Calcário</p><p>Incorporado</p><p>Aração + gradagem</p><p>Vantagens</p><p>Maior área contato solo-calcário</p><p>Correção mais uniforme em profundidade</p><p>Desvantagens</p><p>Alto custo das operações</p><p>Desestruturação e maior risco de erosão</p><p>Fonte: Brunetto et al. (2008)</p><p>Incorporado</p><p>Escarificação/Subsolagem</p><p>Vantagens</p><p>Menor custo de operação e desestruturação</p><p>Romper camadas compactadas em profundidade</p><p>Desvantagens</p><p>Correção se restringe a camadas superficial</p><p>Correção desuniforme em profundidade e horizontalmente</p><p>Fonte: Brunetto et al. (2008)</p><p>Superficial</p><p>Baixo custo;</p><p>Não há revolvimento do solo;</p><p>Correção somente de camadas superficiais;</p><p>“Supercalagem” na superfície, favorecendo:</p><p>Concentração nutrientes (Precipitação de P);</p><p>Dispersão da argila favorecendo a perda e descida de argila no perfil;</p><p>Menor disponibilidade de micronutrientes (B, Fe, Mn, Cu e Zn)</p><p>Fonte: Brunetto et al. (2008)</p><p>A correção da acidez antes da implantação do SPD, tem sido um pré-requisito para o sucesso do sistema.</p><p>SPD instalado</p><p>Calcário na superfície sem incorporação (e a acidez em subsuperfície??).</p><p>Deposição de resíduos orgânicos</p><p>Reação de adubos nitrogenados</p><p>ACIDIFICAÇÃO DO SOLO</p><p>ACIDIFICAÇÃO</p><p>DO</p><p>SOLO</p><p>Diminuição do pH → Aumento do Al trocável e da N.C.</p><p>Calagem na superfície → Reduz a absorção de Zn e Mn</p><p>3. Calagem no Sistema Plantio Direto</p><p>Fonte: Adaptado de Caires et al. (2005)</p><p>Foi eficiente em aumentar V(%) e o pH até os 10 cm de profundidade aos 34 meses após a aplicação em SPD consolidado (Bortolini et al., 2009).</p><p>Em SPD restringiu os aumentos de pH e dos teores de Ca e de Mg e correção V(%) à camada superficial do solo (Schoninger et al., 2010).</p><p>Houve melhora de alguns atributos químicos do solo, como o pH e a saturação por bases, até a profundidade de 10 cm após 12 meses (Silva et al., 2008).</p><p>3. Calagem no Sistema Plantio Direto</p><p>Aplicação Superficial do Calcário</p><p>Será possível manter o sistema sem necessidade de revolvimento do solo, utilizando apenas a aplicação em superfície para manutenção do SPD?</p><p>3. Calagem no Sistema Plantio Direto</p><p>Aplicação Superficial do Calcário</p><p>Materiais corretivos da acidez na agricultura → Pouco solúveis</p><p>Calcário aplicado na superfície do solo → Mobilidade limitada</p><p>Resultados experimentais confirmam eficiência da calagem superficial na correção da acidez de camadas superficiais e do subsolo em SPD.</p><p>3. Calagem no Sistema Plantio Direto</p><p>Aplicação Superficial do Calcário</p><p>Figura 8. Efeito do tempo após a aplicação de calcário na superfície em sistema plantio direto, nas doses (○) 0, (●) 2, (▲) 4 e (■) 6 t ha-1, sobre o pHCaCl2, considerando as profundidades de (a) 0–5 cm, (b) 5–10 cm e (c) 10–20 cm.</p><p>Fonte: Adaptado de Caires et al. (2005)</p><p>Figura 9. Alterações no pHCaCl2 e nos teores de Al3+ trocáveis, em diferentes profundidades de um Latossolo Vermelho textura média, considerando a calagem na superfície em sistema plantio direto. Calcário dolomítico aplicado em 1993. Pontos são médias de cinco amostragens de solo realizadas no período de 1993 a 1998.</p><p>Fonte: Adaptado de Caires et al. (2005)</p><p>Formação e migração de Ca(HCO3)2 e Mg(HCO3)2</p><p>Deslocamento mecânico de partículas de calcário (canais de raízes mortas - intactos - ausência de preparo)</p><p>Adição de calcário e fertilizantes nitrogenados</p><p>Movimentação de Ca + Mg trocáveis do solo e a redução do Al3+ no subsolo por mecanismo de lixiviação, pois há formação de complexos orgânicos hidrossolúveis pela decomposição das plantas.</p><p>NH4+ NO3-</p><p>dissolução do CaCO3(s) ↔ Ca+2 + HCO3- + OH-</p><p>lixiviação de Ca(NO3)2 e outros sais formados para o subsolo</p><p>Fonte: Caires (2007)</p><p>Mecanismos que podem estar envolvidos na correção da acidez de subsolos em SPD:</p><p>Não existe método de recomendação definido</p><p>Amostragem	INDICADORES</p><p>Profundidade (cm)	pH em água do solo	m (%)	V (%)</p><p>0-10 ou 0-20	< 5,5	< 5 % 	< 65</p><p>Fonte: Nicolodi et al. (2008)</p><p>Amostragem	INDICADORES</p><p>Profundidade (cm)	pH em água do solo	m (%)	V (%)</p><p>0-5	< 5,6	-	< 65</p><p>0-20	método da elevação da saturação por bases para 70% (Estimativa adequada)</p><p>Fonte: Caires (2012)</p><p>3. Calagem no Sistema Plantio Direto</p><p>Recomendação de Calagem</p><p>1,9</p><p>67</p><p>Figura 10. Efeito da aplicação de doses de calcário, na produção de</p><p>matéria seca do capim Tifton 85 (soma do 2º e 3º cortes), e da saturação por bases do solo Latossolo Vermelho distrófico.</p><p>Fonte: Prado e Barion (2009)</p><p>4. Efeito da Calagem em Culturas</p><p>Formas de aplicação 		Teor de Nutrientes			Produtividade</p><p>de grãos</p><p>N	Ca	Mg</p><p>---------dag kg-1 -------				kg ha-1</p><p>Testemunha	4,16 b	1,10 b	0,26 b	1.464 b</p><p>Calcário em superfície	4,46 a	1,30 a	0,35 a	2.288 a</p><p>Calcário incorporado	4,42 a	1,30 a	0,39 a	2080 a</p><p>Média	4,35	1,23	0,33	1944</p><p>Fonte: Adaptado de Sávio et al. (2011)</p><p>Tabela 3. Valores médios dos teores foliares de N, Ca e Mg e produtividade de grãos de soja sob diferentes formas de aplicação de calcário em Latossolo Vermelho Amarelo distroférrico.</p><p>4. Efeito da Calagem em Culturas</p><p>Figura 11. Efeito de doses de calcário sobre o número de vagens do feijoeiro.</p><p>Fonte: Souza et al. (2011)</p><p>4. Efeito da Calagem em Culturas</p><p>67</p><p>Figura 12. Efeito da aplicação de calcário dolomítico na produção acumulada de goiabas nas safras de 2002 a 2006.</p><p>Fonte: Natale et al. (2007)</p><p>4. Efeito da Calagem em Culturas</p><p>O QUE É GESSO AGRÍCOLA?</p><p>Pó branco pouco solúvel em água, cerca de 150 vezes mais solúvel do que o calcário e mais móvel que este, apresentando maiores efeitos em profundidade</p><p>http://www.fjconsultoria.com.br/noticias/2010/01/01.php</p><p>5. GESSAGEM</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Origem do gesso agrícola</p><p>Originado do ácido sulfúrico sobre a rocha fosfatada, realizada com o fim de produzir ácido fosfórico, isto quer dizer que o gesso é subproduto da fabricação do H3PO4:</p><p>Ca10(PO4)6F2 + 10H2SO4 + 20H2O º 10CaSO4.2H2O + 6H3PO4 + 2HF</p><p>* Para cada ton. de ácido fosfórico produzido é separado cerca de 4,5 ton. de gesso.</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Origem do gesso</p><p>Gesso residual (fosfogesso)</p><p>Ácido fosfórico</p><p>Gipsita</p><p>Principal tipo de gesso disponível no Brasil - (Cubatão, SP), Minas Gerais (Uberaba, MG) e Goiás (Catalão, GO)</p><p>Gesso mineral</p><p>Pólo Gesseiro Pernambuco - 2,6 milhões de ton ano-1 - 95 % de todo o gesso mineral brasileiro;</p><p>- de 1 % é utilizado para fins agrícolas</p><p>Brasil, cerca de 4,5 milhões de ton. Ano-1</p><p>Fonte: Vitti (2000)</p><p>Fonte: Nascimento (2003)</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Composição do gesso agrícola – “Fosfogesso”</p><p>CaSO4.2H2O...................................................... 96,50%</p><p>CaHPO4.2H2O................................................... 0,31%</p><p>[Ca3(PO4)2].3CaF2............................................. 0,25%</p><p>Umidade livre.................................................... 17%</p><p>CaO.................................................................... 26 - 28 %</p><p>S......................................................................... 15%</p><p>P2O5................................................................... 0,75%</p><p>SiO2(insolúveis em ácidos)................................ 1,26%</p><p>Fluoretos (F)...................................................... 0,63%</p><p>R2O3(Al2O3+F2O3)............................................. 0,37%</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Composição do gesso agrícola – “Fosfogesso”</p><p>Tabela 4. Teores mínimos que as principais fontes de micronutrientes e de macronutrientes secundários devem apresentar.</p><p>Fonte: Brasil (1983)</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Composição do gesso agrícola – “Fosfogesso”</p><p>Tabela 5 Conteúdo médio de micronutrientes em calcário, em gesso e em alguns fertilizantes fosfatados utilizados no Brasil (Malavolta, 1994).</p><p>Fonte: Malavolta (1994)</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Benefícios da gessagem</p><p>Carreamento do Al em profundidade</p><p>Aumento do Ca em profundidade</p><p>Diminuição na saturação por alumínio isto é, pelo aumento do Ca e da CTC efetiva</p><p>Efeito fertilizante</p><p>Correção de solos sódicos</p><p>Condicionador de subsuperfície</p><p>Condicionador de compostos orgânicos</p><p>Preventivo de enfermidades de plantas</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Benefícios da gessagem</p><p>O aprofundamento radicular promovido pelo gesso favorece a absorção de água de camadas mais profundas do solo, conferindo às culturas maior resistência à seca em veranicos e safrinhas.</p><p>Espera-se maior atenção para o assunto no sistema de plantio direto, no qual o efeito do calcário aplicado na superfície do solo tem menor influência na acidez do subsolo, comparado ao cultivo convencional, podendo o gesso ter importante efeito complementar à calagem ao melhorar o ambiente radicular de camadas mais profundas do solo</p><p>Fonte: Raij (2008)</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Desvantagens da gessagem</p><p>Excesso de gesso - "transporte" de nutrientes para camadas mais profundas, o que pode causar uma deficiência de nutrientes na superfície (ocorre mais com Mg e K)</p><p>Gesso + calcário dolomítico - além de fornecer uma maior quantidade de Mg ao solo, aumenta a retenção de K na camada arável do solo</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Reações simplificadas do gesso no solo</p><p>Fonte: Korndörfer (s. d.)</p><p>O gesso não corrige a acidez e nem tampouco diminui o Al+3 trocável do solo</p><p>A função do gesso é alterar a forma iônica do Al (tri-valente e mais tóxica) para uma forma menos tóxica</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Quando aplicar o gesso?</p><p>Condições mínimas:</p><p>a) teor de cálcio (Ca) menor ou igual a 4 mmolc/dm³</p><p>b) teor de alumínio (Al) maior que 0,5 cmolc/dm³  ou 5 mmolc/dm³</p><p>c) saturação por alumínio (m%) maior que 30%. (Alguns citam 20%)</p><p>Amostragem do solo - 20 a 40 e de 40 a 60 cm para culturas anuais</p><p>Culturas perenes - 60 a 80 cm ou apenas a camada de 30 a 50 cm</p><p>Ao encaminhar as amostras para análise química, deve-se solicitar, também, a determinação do teor de argila (Sousa et al., 2005)</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Critérios de recomendação</p><p>Fonte: Martins, A. G.</p><p>NG (kg/ha) = 0,30 x Necessidade de calcário recomendada para o solo</p><p>IMPORTANTE: a necessidade de gesso é aquela recomendada para a camada de 20-40 cm onde vai ser aplicado o gesso</p><p>QG (t/ha) = NG x  (SC/100)  x  (PF/20)</p><p>QG = quantidade de gesso em t/ha</p><p>NG = necessidade de gessagem em t/ha calculada na fórmula anterior</p><p>SC = superfície coberta pelo gesso (%)</p><p>PF = espessura da camada onde o gesso deverá agir, em cm</p><p>Para área total: PF=100%</p><p>Aplicação no café em faixas, PF=75%</p><p>20-40 PF = 20 cm</p><p>30-60 cm, PF=30 cm</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Critérios de recomendação</p><p>Fonte: Vitti et al. (2004)</p><p>Recomendações da Gessagem (0,20-0,40 m):</p><p>Teores de Ca (mmolc .dm-3); Ca < 5 mmolc .dm-3</p><p>Teores de Al % >30 ou > 5 mmolc .dm-3 de Al</p><p>*V < 35 % (camada de 0,20 a 0,40 m)</p><p>NG (t/ha) = (V2 – V1) x CTC</p><p>500</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Critérios de recomendação</p><p>Fonte: Sousa et al. (1997)</p><p>5.1. Características do gesso agrícola</p><p>Critérios de recomendação</p><p>Fonte: Boletim técnico 100, 1997.</p><p>Ca < 4 mmolc dm-3, e/ou m (%) > 40%</p><p>Plantio direto não existe método de recomendação definido</p><p>NG (kg/ha ) = 6 x g/kg de argila</p><p>Recomendação pelo teor de argila na camada sub-superficial do solo</p><p>NG (kg/ha) = 50 x argila (%) ou 5 x argila (g.kg-1) - para culturas anuais</p><p>NG (kg/ha) = 75 x argila (%) ou 7,5 x argila (g.kg-1) - para culturas perenes</p><p>NG = necessidade de gesso</p><p>Fonte: Sousa et al. (1992)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>O alumínio tóxico reduz o crescimento radicular (Pavan et al., 1982)</p><p>Movimentação de cátions para a subsuperfície</p><p>Teores de cálcio e de magnésio ↑</p><p>↓ no teor de alumínio tóxico</p><p>Melhorando o ambiente do solo para as raízes</p><p>Esses efeitos já podem ser observados no ano agrícola de aplicação do gesso (Souza e Lobato, 2004)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>A acidez do solo limita a produção agrícola em várias partes do mundo (Summer et. al, 1986).</p><p>O calcário corrige a acidez dos solos basicamente na superfície (camada arável) deixando o subsolo com excesso de Alumínio e falta de Cálcio inviabilizando o crescimento de raízes e prejudicando a absorção de água e nutrientes.</p><p>5.1. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Barreira química no subsolo</p><p>Acidez</p><p>Dificulta a ação das raízes</p><p>O gesso pode estimular o enraizamento profundo no subsolo</p><p>Aumento dos teores de cálcio</p><p>Redução da saturação por alumínio</p><p>Efetiva redução da acidez do subsolo</p><p>Fonte: Raij (2008)</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>Figura 13. a) Distribuição relativa de raízes de milho no perfil de um latossolo argiloso, sem aplicação e com aplicação de gesso</p><p>b) Utilização relativa de lâmina de água disponível no perfil de um latossolo argiloso, pela cultura do milho, após um veranico de 25 dias, por ocasião do lançamento de espigas, em parcelas sem aplicação e com aplicação de gesso</p><p>Fonte: Souza et al. (2005)</p><p>Cultura: Cana-de-açúcar</p><p>* uso isolado de calcário (4,550 Mg/ha); uso isolado gesso mineral (4,620 Mg/ha) e uso combinado de calcário e gesso (4,550 Mg/ha e 2,310 Mg/ha respectivamente.</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>Figura 14. Percentagem de raízes presentes na camada 0,4-0,8 m de profundidade em função dos tratamentos aplicados*</p><p>Fonte: Oliveira et al. (2007)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>Tabela 6. Efeito da aplicação de gesso agrícola ao solo, na produtividade de culturas anuais, submetida a veranicos na época da floração.</p><p>Fonte: Adaptado de Sousa et al. (1992)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>Figura 15. Aplicação de calagem para atingir 60% de saturação por bases + 3 t ha-1 de gesso em Argissolo com camada compactada “horizonte coeso”.</p><p>Fonte: Adaptado de Sobral, Cintra e Smith (2009)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de camadas subsuperficiais</p><p>O nº de vagens por planta e o rendimento de grãos da soja foram influenciados pelas doses de gesso, sendo ajustadas equações quadráticas, para nº de vagens por plantas:</p><p>ŷ = 46,29+0,000601*G-0,000004**G, R2 = 0,73</p><p>e para rendimento de grãos:</p><p>ŷ = 1649,75+0,83208**G- 0,00038**G, R2 = 0,99</p><p>Para o nº de vagens por planta, verificou-se aumento dos valores até a dose de 751 kg ha-1, e para o rendimento, isto ocorreu até a dose de 1.095 kg ha-1 com rendimento de 2.105 kg ha-1.</p><p>A dosagem de 1.095 kg ha-1 de gesso - ↑ de 21% no rendimento de grãos de soja em relação ao tratamento testemunha.</p><p>Fonte: Sávio et al. (2011)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Ca e de S</p><p>Recomenda-se: 500 kg ha-1 de gesso agrícola (cerca de 75 kg ha-1 de S)</p><p>Culturas anuais ⇝ 3 safras agrícolas.</p><p>Enxofre “S”</p><p>Os dois principais motivos da necessidade de aplicação de S, em nossas culturas são:</p><p>Baixo teor desse nutriente no perfil dos solos tropicais</p><p>Aumento significativo no uso de adubos concentrados isentos de S, como uréia, super triplo, e os fosfatos de amônio (MAP e DAP)</p><p>Fonte: Vitti (2000)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de enxofre “S”</p><p>Figura 16. Sulfato trocável (SO42-) nas profundidades de 0,2-0,4 m (A), 0,4-0,6 m (B) e 0,6-0,8 m (C) em função das doses de gesso, aos 30 dias após a aplicação dos tratamentos.</p><p>Fonte: Rocha (2007)</p><p>0,2 – 0,4m</p><p>0,4 – 0,6m</p><p>0,6 – 0,8m</p><p>(C)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de enxofre “S”</p><p>Figura 17. Descida do sulfato em Argissolo onde o horizonte coeso está a 0,3 m de profundidade.</p><p>Fonte: Adaptado de Sobral, Cintra e Smith (2009)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de enxofre “S”</p><p>Figura 18. Efeito de doses de gesso, após 43 meses, sobre o teor de S-SO42- do solo, extraído pelo acetato de amônio 0,5 mol L-1 em ácido acético 0,25 mol L-1, em diferentes profundidades. **: significativo P < 0,01.</p><p>Fonte: Caires et al. (2004)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de enxofre “S”</p><p>Figura 19. Teores de sulfato em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico sob dois tipos de manejo do solo (Tukey a 5 %): sem gesso (a) e 1 Mg ha-1 (b)</p><p>Fonte: Adaptado Neis et al. (2010)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de enxofre “S”</p><p>Figura 19.1. Teores de sulfato em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico sob dois tipos de manejo do solo (Tukey a 5 %): 6 Mg ha-1 (e)</p><p>Fonte: Adaptado Neis et al. (2010)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Cálcio “Ca”</p><p>Excelente fonte de cálcio e enxofre</p><p>Cálcio acompanhado de sulfato X carbonato de cálcio</p><p>Promove o desenvolvimento radicular em solos deficientes em cálcio ou com saturação por alumínio elevada, nos quais reduz a atividade do alumínio, aliviando sua toxidez</p><p>Fonte: Raij (1988)</p><p>1 ton. de gesso agrícola (20%) de umidade, eleva o teor de cálcio da análise do solo em 5,0 mmolc.dm-3 sendo muito útil para culturas altamente exigente em cálcio, como amendoim, batata, tomate, maçã, café e citros</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Cálcio “Ca”</p><p>Figura 20. Teores de cálcio trocável em função dos tratamentos aplicados ao solo.</p><p>Fonte: Oliveira et al. (2007)</p><p>Calcário: 4,550 Mg ha-1</p><p>Gesso: 4,620 Mg ha-1</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Cálcio “Ca”</p><p>Fonte: Adaptado de Oliveira et al. (2009)</p><p>Tabela 7. Produção de massa seca (g vaso-1) de forrageiras aos 60 dias, sob fontes de cálcio.</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Cálcio “Ca”</p><p>Tabela 8. Comprimento de raízes (cm) das forrageiras, sob fontes de cálcio.</p><p>Fonte: Adaptado de Oliveira et al. (2009)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Cálcio “Ca”</p><p>Figura 21. Valores de Cálcio (A) de dois solos salino-sódicos: Condado (1) e São Gonçalo (2), em função das doses de gesso aplicadas.</p><p>Fonte: Adaptado de Leite et al. (2007)</p><p>Coletados a prof. de 0 – 30cm</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Cálcio “Ca”</p><p>Figura 22. Corte nas superfícies de resposta para os teores de cálcio em função das doses de gesso fino aplicadas nas diferentes profundidades de amostragem.</p><p>Fonte: Adaptado de Saldanha et al. (2007)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Fonte de Cálcio “Ca”</p><p>Figura 23. Corte nas superfícies de resposta para os valores de saturação por alumínio em função das doses de gesso aplicadas nas diferentes profundidades de amostragem, para o gesso fino (A)</p><p>Fonte: Adaptado de Saldanha et al. (2007)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de solos sódicos</p><p>Solos afetados por sais contêm sais solúveis e/ou sódio trocável em quantidades suficientes para reduzir ou interferir no desenvolvimento vegetal e, conseqüentemente, na produção das culturas. Sendo esta uma das limitações da produção agrícola mundial, sobretudo em áreas irrigadas localizadas em zonas áridas e semi-áridas.</p><p>Fonte: Melo et al. (2008)</p><p>A reação de troca pode ser assim esquematizada:</p><p>Figura 12. Reação de Troca entre Na e Ca na argila</p><p>Fonte: Vitti (2000)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de solos sódicos</p><p>Tabela 9. Composição do extrato da pasta saturada depois da aplicação do gesso e lixiviação das colunas de solo, para as amostras de solos 1 e 2.</p><p>Fonte: Adaptado de Melo et al. (2008)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Correção de solos sódicos</p><p>Figura 24. Relação entre a RAS* e os níveis de necessidade de gesso dos solos 1 e 2.</p><p>1</p><p>2</p><p>*RAS - Relação de Adsorção de sódio</p><p>Fonte: Adaptado de Melo et al. (2008)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Reduzir as perdas de nitrogênio durante o processo de compostagem</p><p>Diminuição das perdas de amônia (NH3) em estercos:</p><p>“fixação” do amônio (NH4)</p><p>Diminuição da reação do NH4+ com o OH- e a consequente formação de NH3</p><p>Enriquecimento em nutrientes (Ca e S)</p><p>Redução do odor desagradável do esterco puro</p><p>Auxiliar no controle de certas enfermidades</p><p>Fonte: Trani (1982)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Reduzir as perdas de nitrogênio em compostagem</p><p>Tabela 10. Análise de variância para matéria seca (MS %), pH e nitrogênio (N %) das camas ao final do experimento.</p><p>Fonte: Adaptado de Neme et al. (2000)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Influência na produtividade das culturas</p><p>Figura 25. Rendimento de grãos de soja em função de doses de gessso em área de plantio direto sem revolvimento e PD com revolvimento.</p><p>Fonte: Neis et al. (2010)</p><p>5.2. Emprego do Gesso Agrícola</p><p>Figura 26. Produção de milho de acordo com a aplicação de doses de gesso.</p><p>Fonte: Caires et al. (2004)</p><p>Presença de calcário</p><p>Ausência de</p><p>calcário</p><p>Influência na produtividade das culturas</p><p>6. Considerações Finais</p><p>Considerando que a maioria dos solos brasileiros são ácidos a calagem tem relevância visto que melhora os atributos químicos do solo, devido elevação do pH e a neutralização do Al.</p><p>Não existe um método de recomendação de calagem definido para o SPD. Em diversos trabalhos, o efeito da aplicação superficial do calcário nesse sistema tem se restringido a camadas mais superficiais. No entanto, alguns trabalhos de longa duração têm demonstrado o seu efeito em camadas subsuperficiais.</p><p>Calagem</p><p>6. Considerações Finais</p><p>Desde que feita de forma adequada, melhora o ambiente do solo para um bom desenvolvimento das raízes, uma vez que pode acarretar em redução no teor de alumínio tóxico, aumento dos teores de cálcio e em alguns casos.</p><p>Também é uma boa alternativa para que várias culturas de importância agrícola fiquem menos sujeitas aos danos causados por veranicos.</p><p>Gessagem</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.jpeg</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.png</p><p>image60.png</p><p>image61.png</p><p>image62.png</p><p>image63.png</p><p>image64.png</p><p>image65.png</p><p>image66.png</p><p>image67.png</p><p>image68.png</p><p>image69.png</p><p>image70.png</p><p>image71.png</p>

Mais conteúdos dessa disciplina