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<p>1</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>2</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>3</p><p>Amigo (a)!</p><p>Bem-vindo (a) a mais uma aula do nosso curso. Nessa aula, vamos falar de outras Urgências</p><p>Clinicas, são elas: Edema Agudo de Pulmão e as Complicações do Diabetes Mellitus.</p><p>Mantenha a fé e determinação. A sua aprovação depende de seu envolvimento e disciplina.</p><p>Boa aula!</p><p>Profº. Caíque Jordan</p><p>Profº. Rômulo Passos</p><p>Profa. Tainá Santiago</p><p>www.romulopassos.com.br</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>4</p><p>OUTRAS URGÊNCIAS CLÍNICAS</p><p>1. EDEMA AGUDO DE PULMÃO</p><p>1.1 CONCEITO</p><p>O edema agudo de pulmão (EAP) é uma das causas mais frequentes de insuficiência respiratória</p><p>atendidas em pronto-socorro e UTI. É uma síndrome clínica caracterizada por acúmulo anormal de fluidos no</p><p>compartimento extravascular dos pulmões, resultando em hipoxemia, aumento do trabalho respiratório e</p><p>diminuição da complacência pulmonar.</p><p>1.2 CATEGORIAS</p><p>1.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS</p><p>O EAP interfere na troca gasosa, provocando uma alteração na via difusora entre os alvéolos e os</p><p>capilares pulmonares (LEWIS et al., 2013).</p><p>Os sinais e sintomas característicos são:</p><p>• DISPNÉIA ACENTUADA</p><p>• ORTOPNÉIA</p><p>• PELE FRIA</p><p>• TOSSE E HEMOPTÓICOS</p><p>• AGITAÇÃO PSICOMOTORA</p><p>• ALTERAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA</p><p>• SENSAÇÃO DE MORTE IMINENTE</p><p>• INTOLERÂNCIA AO DECUBITO BAIXO</p><p>• PALIDEZ</p><p>• DIAFORESE</p><p>Ao exame físico, pode-se constatar taquicardia, ritmo de galope B3 ou B4, B2 hiperfonética, pressão</p><p>arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico), estertores subcrepitantes basais ou difusos (SMELTZER</p><p>et al., 2011).</p><p>• Ocorre pela incapacidade do coração em receber todo o volume de sangue que</p><p>o pulmão normalmente drena pelas veias pulmonares para manter suas</p><p>atividades de troca de gás carbônico por oxigênio.</p><p>CARDIOGÊNICA</p><p>• Incluem a síndrome do desconforto respiratório agudo, choque séptico,</p><p>coagulação intravascular disseminada, pneumonia aspirativa, afogamento,</p><p>queimaduras extensas, politransfusão, pós-cardioversão elétrica, inalação de</p><p>agentes tóxicos, pós-drenagem de pneumotórax e derrame pleural, dentre</p><p>outras.</p><p>NÃO -</p><p>CARDIOGÊNICA</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>5</p><p>1.4 TRATAMENTO</p><p>De acordo com Sallum e Paranhos (2010), o tratamento clínico tem por objetivo promover a redução da</p><p>pré e pós-carga pela diminuição do retorno venoso e otimizar a saturação arterial de oxigênio:</p><p> Oxigenioterapia: por meio de máscara facial com reservatório a 10 L/min, o que possibilita</p><p>ofertar FiO2 próxima de 100%;</p><p> Nitroglicerina ou nitratos: monitorar a PA evitando-se valores de pressão sistólica < 90 mmHg;</p><p> Nitroprussiato de sódio: vasodilatador venoso e arterial com rápida redução da PA;</p><p> Furosemida: diurético de alça fundamental na redução da pré-carga;</p><p> Morfina: trata-se de um opioide de extrema importância para a redução do retorno venoso e</p><p>diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio;</p><p> Dobutamina: oferece efeito inotrópico positivo maior que o cronotropismo positivo;</p><p> Intubação e ventilação mecânica: sempre indicado para pacientes com hipóxia grave que não</p><p>respondem rapidamente à terapia instituída;</p><p> Ventilação mecânica não invasiva: as modalidades mais usadas são pressão positiva contínua nas</p><p>vias aéreas (CPAP), pressão positiva bifásica nas vias aéreas (BiPAP) e modo pressão de suporte</p><p>(PSV).</p><p>1.5 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM</p><p>Os principais enunciados diagnósticos da NANDA 2012-2014 que podem ser detectados em pacientes</p><p>com EAP são os seguintes:</p><p> Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída;</p><p> Volume de líquidos excessivo;</p><p> Fadiga;</p><p> Intolerância à atividade;</p><p> Troca de gases prejudicada.</p><p>1.6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM</p><p>O cuidado de enfermagem inclui a administração de medicamentos, assistência na oxigenioterapia e na</p><p>intubação e ventilação, se houver insuficiência respiratória. Em seu estágio inicial, o EAP pode ser aliviado</p><p>colocando-se o paciente em uma posição ereta, com os pés e as pernas pendentes, eliminando o esforço</p><p>excessivo e minimizando o estresse emocional para reduzir a carga ventricular esquerda (SMELTZER et al.,</p><p>2011). Outras intervenções de enfermagem incluem (SALLUM; PARANHOS, 2010):</p><p> Assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos medicamentos;</p><p> Coletar amostras de sangue para exames laboratoriais;</p><p> Monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar.</p><p>2. COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES MELLITUS</p><p>O diabetes mellitus é uma doença multissistêmica crônica, relacionada à produção anormal de insulina,</p><p>ao comprometimento da utilização da insulina ou a ambos (LEWIS et al., 2013).</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>6</p><p>As complicações do DM podem ser classificadas em complicações agudas (hipoglicemia, cetoacidose e</p><p>coma hiperosmolar) e crônicas, como a retinopatia, a nefropatia, e a neuropatia diabéticas.</p><p>As complicações agudas do DM incluem a descompensação hiperglicêmica aguda, com glicemia casual</p><p>superior a 250 mg/dl, que pode evoluir para complicações mais graves como cetoacidose diabética e síndrome</p><p>hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica, e a hipoglicemia, com glicemia casual inferior a 60 mg/dL. Essas</p><p>complicações requerem ação imediata da pessoa, da família ou dos amigos, e do serviço de Saúde. A</p><p>orientação adequada ao paciente e à família e a disponibilidade de um serviço de pronto atendimento,</p><p>telefônico ou no local, são fundamentais para auxiliar a pessoa a impedir que o quadro evolua para quadros</p><p>clínicos mais graves (BRASIL, 2015).</p><p>2.1 HIPOGLICEMIA (BRASIL, 2015)</p><p>Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70</p><p>mg/dL. Os sintomas clínicos, entretanto, usualmente ocorrem quando a glicose plasmática é menor de 60</p><p>mg/dl a 50 mg/dl, podendo esse limiar ser mais alto, para aqueles pacientes cujas médias de glicemias são</p><p>elevadas, ou mais baixo para aqueles que fazem tratamento intensivo e estão acostumados a glicemias mais</p><p>baixas.</p><p>Geralmente, a queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de</p><p>cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema simpático (sudorese,</p><p>taquicardia, apreensão, tremor).</p><p>Fatores de risco para hipoglicemia incluem idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência</p><p>renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool e erro na administração</p><p>de insulina ou de hipoglicemiante oral.</p><p>A grande maioria das hipoglicemias é leve e facilmente tratável pelo próprio paciente. A hipoglicemia</p><p>pode ser grave quando a pessoa ignora ou trata inadequadamente suas manifestaç��es precoces, quando não</p><p>reconhece ou não apresenta essas manifestações, ou quando a secreção de hormônios contrarreguladores é</p><p>deficiente, o que pode ocorrer com a evolução da doença. Todo esforço deve ser feito para prevenir tais</p><p>hipoglicemias graves ou tratá-las prontamente.</p><p>A detecção precoce da hipoglicemia evita seu agravamento. Para tanto é necessário identificar os sinais</p><p>precoces como sudorese, cefaleia, palpitação, tremores ou uma sensação desagradável de apreensão. Quando</p><p>isso não ocorre, a cooperação da família, amigos e colegas é fundamental; eles podem alertar para um sinal de</p><p>hipoglicemia quando esta ainda não foi percebida pelo paciente. O tratamento precisa ser imediato, com</p><p>pequena dose de carboidrato simples (10 g a 20g), repetindo-a em 15 minutos, se necessário. Em geral, 10 g</p><p>de carboidrato simples estão</p><p>presentes em duas colheres de chá de açúcar, 100 ml de suco de fruta ou duas</p><p>balas.</p><p>Vejamos melhor:</p><p>Diagnóstico</p><p>História (se possível) e exame físico</p><p>Glicose sanguínea imediata</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>7</p><p>Terapia colaborativa</p><p>Determine a causa da hipoglicemia (após a correção da condição)</p><p>Paciente consciente</p><p> Administração de 10-20 g de carboidrato de ação rápida (p. ex. 100 a 200 mL de refrigerante normal,</p><p>1 colher de sopa de xarope de mel, 4 colheres de sopa de gelatina, 100 a 200 mL de suco de laranja, 240</p><p>mL de leite desnatado, produtos industrializados contendo dextrose.</p><p> Repetição do tratamento em 15 minutos (se não houver melhora)</p><p> Administração de mais alimentos de ação prolongada em uma combinação de carboidratos e</p><p>proteínas ou gorduras após os sintomas recuarem, se a próxima refeição for demorar mais que 1 hora.</p><p> Notificação imediata ao médico ou ao serviço de emergência (se o paciente estiver fora do hospital)</p><p>se os sintomas não recuarem após duas ou três administrações de carboidratos de ação rápida.</p><p>Piora dos sintomas ou paciente inconsciente</p><p> Injeção por via subcutânea ou via intramuscular de 1 mg de glucagon</p><p> Administração por via intravenosa de 25-50 mL de glicose a 50%</p><p>2.2 DESCOMPENSAÇÃO HIPERGLICÊMICA AGUDA (BRASIL, 2015)</p><p>2.2.1 CETOACIDOSE DIABÉTICA</p><p>A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de</p><p>insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em</p><p>pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2,</p><p>que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação.</p><p>Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de</p><p>insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou</p><p>trauma). Indivíduos em mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação.</p><p>Os doentes com CAD grave apresentam alteração do estado mental no exame inicial. É provável que</p><p>tenham taquicardia, respiração rápida e profunda (respiração de Kussmaul) e alterações ortostáticas. Alguns</p><p>dos sinais e sintomas que podemos encontrar são:</p><p> Náuseas e vômitos;</p><p> Dor abdominal (especialmente comum em crianças);</p><p> Taquipneia;</p><p> Hálito com odor de frutas (hálito cetônico);</p><p> Fadiga e fraqueza;</p><p> Diurese aumentada;</p><p> Alteração do nível de consciência;</p><p> Arritmia cardíaca;</p><p> Convulsão;</p><p> Choque em casos graves.</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>8</p><p>O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose</p><p>metabólica a (pH < 7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como</p><p>choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia</p><p>respiratória do adulto e edema cerebral em crianças</p><p>Além de tratar a hiperglicemia, o tratamento da CAD tem por objetivo corrigir a desidratação, a perda</p><p>de eletrólitos e a acidose:</p><p> Reidratação: aumenta a excreção de glicose pelos rins. A princípio, administra-se uma solução de</p><p>cloreto de sódio 0,9% em uma velocidade rápida, habitualmente 0,5 a 1 L/h durante 2 a 3 horas. O</p><p>paciente pode necessitar de 6 a 10 L para repor as perdas.</p><p> Restauração dos eletrólitos: principalmente o potássio, pois sua reposição criteriosa porém</p><p>adequada é vital para evitar as arritmias que podem ocorrer com a hipocalemia.</p><p> Reversão da acidose: é revertida com insulina, que inibe a degradação dos lipídios, interrompendo,</p><p>assim, o acúmulo de ácido. Geralmente, a insulina é infundida por via IV em uma velocidade lenta e</p><p>contínua (5 unidades/h).</p><p>As principais complicações do tratamento para a CAD são a hipocalemia, hipoglicemia, sobrecarga de</p><p>líquidos, alcalose e edema cerebral.</p><p>2.2.2 SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA NÃO CETÓTICA</p><p>A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800</p><p>mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no</p><p>diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese.</p><p>A mortalidade é mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à idade mais elevada dos</p><p>pacientes e à gravidade dos fatores precipitantes. Os indivíduos de maior risco são os idosos, cronicamente</p><p>doentes, debilitados ou institucionalizados, com mecanismos de sede ou acesso à água prejudicados.</p><p>Os fatores precipitantes são doenças agudas como AVC, IAM ou infecções, particularmente a</p><p>pneumonia, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgia, ou elevadas doses de glicose (por meio de nutrição</p><p>enteral ou parenteral ou, ainda, de diálise peritoneal).</p><p>A prevenção da descompensação aguda que leva à síndrome hiperosmolar é semelhante àquela</p><p>apresentada em relação à cetoacidose diabética. Os pacientes com suspeita ou diagnóstico de síndrome</p><p>hiperosmolar hiperglicêmica devem ser encaminhados para manejo em emergência.</p><p>Avaliação Diagnóstica:</p><p>• História: causa da descompensação (mudança e não aderência ao esquema de insulina, doenças e</p><p>medicações intercorrentes, abuso alimentar).</p><p>• Exame físico: pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, temperatura axilar, avaliação do</p><p>estado mental, hálito cetônico, boca, garganta e ouvidos, ausculta respiratória, exame abdominal,</p><p>gânglios linfáticos, pele, exame neurológico.</p><p>• Exames complementares: glicemia capilar, cetonúria e exame comum de urina, se sintomas de</p><p>infecção urinária.</p><p>Conduta:</p><p>• Hidratação oral e tratamento da doença intercorrente.</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>9</p><p>• Pessoas com glicemia >250 mg/dL, cetonúria e hálito cetônico, desidratação ou vômitos:</p><p>encaminhar para serviço de emergência prontamente.</p><p>• Pessoas com glicemia >250 mg/dL e cetonúria, mas sem os agravantes acima: administrar 20% da</p><p>dose de insulina diária sob a forma de insulina regular e revisar em quatro horas. Repetir a dose se</p><p>glicemia >250 mg/dL. Se não melhorar no próximo teste ou mostrar agravantes, encaminhar</p><p>prontamente ao serviço de emergência. A pessoa deve ser hidratada com soro fisiológico 0,9%</p><p>endovenoso em acesso venoso calibroso.</p><p>• Pacientes com glicemia >250 mg/dL, sem cetonúria, mas com manifestações clínicas, administrar</p><p>10% da dose total de insulina e observar de 4 em 4 horas até estabilização. Havendo piora do</p><p>quadro, encaminhar para serviço de emergência. A pessoa também deve ser hidratada com soro</p><p>fisiológico 0,9% endovenoso em acesso venoso calibroso.</p><p>Diagnósticos de enfermagem (cad & snchh)</p><p> Volume de líquidos deficiente;</p><p> Autocontrole ineficaz da saúde;</p><p> Náusea;</p><p> Dor aguda;</p><p> Padrão respiratório ineficaz;</p><p> Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz;</p><p> Risco de glicemia instável;</p><p> Risco de choque;</p><p> Risco de desequilíbrio eletrolítico;</p><p> Risco de lesão.</p><p>Intervenções de enfermagem (cad & snchh)</p><p>As intervenções iniciais de enfermagem consistem em: assegurar permeabilidade das vias aéreas;</p><p>administrar oxigênio, se necessário; estabelecer acesso venoso calibroso; iniciar reposição volêmica com SF</p><p>0,9% até a estabilização da PA e débito urinário de 30 a 60 mL/h; iniciar insulinoterapia em bolus e por infusão</p><p>contínua (SALLUM; PARANHOS, 2010).</p><p>Após o atendimento inicial um plano assistencial de enfermagem deve conter os cuidados descritos a</p><p>seguir (SALLUM; PARANHOS, 2010):</p><p> Verificar a presença e acompanhar a regressão dos sinais e sintomas que caracterizam as</p><p>emergências diabéticas;</p><p> Realizar ausculta pulmonar em intervalos regulares em busca de sinais indicativos de sobrecarga</p><p>hídrica;</p><p> Monitorar sinais vitais e outros parâmetros hemodinâmicos;</p><p> Avaliar e acompanhar os resultados dos exames laboratoriais;</p><p> Monitorar e registras perdas e ganhos de líquidos;</p><p> Avaliar a densidade urinária;</p><p> Elevar a cabeceira, em pelo menos 30º, em caso de vômitos;</p><p> Avaliar o turgor cutâneo e a perfusão periférica;</p><p> Notificar o médico quando a glicose reduzir para 250 a 300 mg/dL;</p><p> Monitorar sinais de hipoglicemia;</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>10</p><p> Monitorar alterações no ECG compatíveis com hipocalemia;</p><p> Avaliar o estado neurológico por meio de sinais como rebaixamento do nível de consciência;</p><p> Verificar a glicemia capilar e cetonúria a cada hora, inicialmente;</p><p> Instalar e controlar rigorosamente o K+ prescrito;</p><p> Instalar e controlar rigorosamente a infusão contínua de insulina regular intravenosa em bomba de</p><p>infusão, prescrita pelo médico.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>Meu amigo (a), o foco e disciplina nos estudos o levará a aprovação,</p><p>então, vamos ver algumas questões importantes a respeito do tema abordado!</p><p>1. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) São manifestações de pacientes com Edema Agudo de</p><p>Pulmão:</p><p>a) Letargia, cefaleia, confusão, distúrbios visuais e convulsões, todos com início agudo ou subagudo.</p><p>b) Dor lancinante, que pode ser precordial ou se irradiar para as costas; pulsos assimétricos; e sopro diastólico</p><p>em foco aórtico.</p><p>c) Angustia e dificuldade para respirar e falar; estertores pulmonares; baixa saturação de oxigênio, que pode</p><p>ser caracterizada por cianose; estase jugular; síndrome coronariana aguda; dor ou sensação de opressão</p><p>precordial, acompanhada ou não de náuseas, dispneia e sudorese fria; B4 presente; e alteração ECG.</p><p>d) Diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia e que desenvolve convulsões.</p><p>Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir,</p><p>faça isso apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o material é</p><p>ATUALIZADO E AMPLIADO MENSALMENTE.</p><p>Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste</p><p>curso Completo de Enfermagem para Concursos.</p><p>As questões online estão sendo ampliadas diariamente</p><p>(todas comentadas em vídeo) - estude por elas para ser aprovado(a).</p><p>“ O concurseiro vencedor sabe dizer não sempre que necessário, sem se culpar, não podemos agradar</p><p>a todos e prejudicar nossa preparação, nossos sonhos, sem desgaste. ”</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>11</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>O edema agudo de pulmão (EAP) é uma das causas mais frequentes de insuficiência respiratória</p><p>atendidas em pronto-socorro e UTI. Pode ser atribuído a várias etiologias, sendo a de origem cardiogênica a</p><p>mais frequente. As causas não cardíacas incluem a síndrome do desconforto respiratório agudo, choque</p><p>séptico, coagulação intravascular disseminada, pneumonite por irradiação, pneumonia aspirativa, uremia,</p><p>afogamento, queimaduras extensas, politransfusão, superdosagem de narcóticos, pós-cardioversão elétrica,</p><p>inalação de agentes tóxicos, pós-drenagem de pneumotórax e derrame pleural, dentre outras (SALLUM;</p><p>PARANHOS, 2010).</p><p>Os sinais e sintomas característicos são dispneia acentuada, ortopneia, tosse e hemoptoicos (clássica</p><p>expectoração rósea). Devido à hipóxia e ao desconforto geral, o paciente apresenta agitação psicomotora,</p><p>alteração do nível de consciência, desespero e sensação de morte iminente. Também são achados típicos:</p><p>intolerância ao decúbito baixo, pele fria, palidez, cianose, diaforese e utilização de musculatura acessória.</p><p>Ao exame físico, pode-se constatar taquicardia, ritmo de galope B3 ou B4, B2 hiperfonética, pressão</p><p>arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico), estertores subcrepitantes basais ou difusos.</p><p>2. (EBSERH/HU-UFS/Instituto AOCP/2014) Sobre o Diabetes e suas complicações, informe se é verdadeiro (V)</p><p>ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.</p><p>( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, é mais comum em jovens com Diabetes</p><p>tipo I.</p><p>( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dL), desidratação e</p><p>alteração do estado mental – na ausência de cetose.</p><p>( ) A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil. Ela é assintomática nas suas</p><p>fases iniciais, mas evolui ao longo do tempo, acometendo a maioria dos portadores de diabetes após 20 anos</p><p>de doença.</p><p>( ) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 80 a</p><p>90 mg/dL. Muitas vezes leva ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes</p><p>tipo II.</p><p>a) V – F – V – F.</p><p>b) F – F – V – V.</p><p>c) V – F – F – V.</p><p>d) F – V – V – F.</p><p>e) V – V – F – F.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>Vejamos os itens errados da questão:</p><p>1º Item. A síndrome hiperosmolar é um estado de HIPERglicemia grave, sendo mais comum em pessoas</p><p>com diabetes tipo II.</p><p>4º Item. Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo</p><p>de 70 mg/dL. Não leva ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo I.</p><p>Diante do exposto, podemos concluir que a resposta correta é a letra C.</p><p>Nesses termos, o gabarito é a letra D.</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>12</p><p>3. (HUAC-UFCG/ UFCG-COMPROV/2014) As três características clínicas principais da cetoacidose diabética</p><p>são:</p><p>a) Hipoglicemia; desidratação; acidose</p><p>b) Hipoglicemia, convulsões; dificuldade em acordar</p><p>c) Hiperglicemia; alcalose; poliúria</p><p>d) Hiperglicemia; cetonúria; hipotensão</p><p>e) Hiperglicemia; desidratação; acidose</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de</p><p>insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em</p><p>pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2,</p><p>que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação.</p><p>Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de</p><p>insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou</p><p>trauma). Indivíduos em mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação.</p><p>Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e</p><p>dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental. O diagnóstico é</p><p>realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e</p><p>bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio</p><p>hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e</p><p>edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; BHATT, 2001).</p><p>Fonte: CAB nº 36 - Diabetes Mellitus</p><p>Vejamos agora os sinais que não são da cetoacidosediabética:</p><p>a) Hipoglicemia;</p><p>b) Hipoglicemia;</p><p>c) alcalose;</p><p>d) hipotensão;</p><p>Verificamos, por eliminação, que a única alternativa com todos os sinas característicos da cetoacidose</p><p>diabética é a letra E (hiperglicemia; desidratação; acidose).</p><p>4. (Prefeitura de Palhoça-SC/FEPESE/2014) Quando o paciente desconhece os sinais e sintomas da</p><p>hipoglicemia, sua condição pode se agravar, levando-o a procurar um serviço de emergência.Níveis de glicemia</p><p>inferior a mg/dl podem causar taquicardia, tremores, palpitações, sudorese e parestesias. Quando inferior a</p><p>mg/ dl, o paciente passa a apresentar manifestações neurológicas como sonolência, ataxia, dificuldade de</p><p>concentração, alterações de comportamento e convulsão, podendo levar ao coma.</p><p>Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.</p><p>a) 35 ; 20 b) 40 ; 30 c) 55 ; 50 d) 65 ; 40 e) 70 ; 60</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>De acordo com Livro do Estado</p><p>de São Paúlo, o índice de glicose sanguínea com valores em torno ou</p><p>inferior a 60 a 70mg/dl caracteriza a hipoglicemia. Ela ocorre quando o paciente utiliza hipoglicemiantes de</p><p>Gabarito: Letra E.</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>13</p><p>forma inadequada, pratica atividade física em excesso, usa e abusa de bebidas alcoólicas ou tem períodos</p><p>prolongados de jejum.</p><p>Quando o paciente desconhece os sinais e sintomas da hipoglicemia, sua condição pode se agravar,</p><p>levando-o a procurar um serviço de emergência. Geralmente é acompanhada de tontura, cefaleia, confusão</p><p>mental, convulsão e coma associada a manifestações advindas do sistema nervoso simpático como sudorese,</p><p>taquicardia e tremores.</p><p>Níveis de glicemia inferior a 55 mg/dl podem causar taquicardia, tremores, palpitações, sudorese e</p><p>parestesias. Quando inferior a 50 mg/ dl, o paciente passa a apresentar manifestações neurológicas como</p><p>sonolência, ataxia, dificuldade de concentração, alterações de comportamento e convulsão, podendo levar ao</p><p>coma.</p><p>5. (Prefeitura de Carandaí-MG/ REIS & REIS/2014) A hipoglicemia é quando há uma diminuição dos níveis</p><p>glicêmicos a valores abaixo de 60 a 70 mg/dl. Normalmente essa queda leva a sintomas neuroglicopênicos.</p><p>Assinale a alternativa que contenha um sinal não considerado neuroglicopênico.</p><p>a) Cefaleia, caquexia</p><p>b) Fome, tontura, fraqueza</p><p>c) Dor de cabeça, confusão</p><p>d) Coma, convulsão</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça,</p><p>confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia,</p><p>apreensão, tremor) (CRYER, 2008).</p><p>Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 36. Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica -</p><p>Diabetes Mellitus (2013).</p><p>Pois a caquexia não é um sinal neuroglicopênico.</p><p>6. (Instituto Federal de Sergipe - IF-SE/ DOM CINTRA/2014) A cetoacidose diabética é uma situação grave cujo</p><p>principal sintoma clínico é a:</p><p>a) hipercalcemia</p><p>b) desidratação</p><p>c) hipoglicemia</p><p>d) anúria</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>Os principais sintomas da cetoacidose diabética são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga,</p><p>visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado</p><p>mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose</p><p>metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como</p><p>Nessa tela, o gabarito é a letra C.</p><p>Visto isto, concluímos que o gabarito é a letra A.</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>14</p><p>choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia</p><p>respiratória do adulto e edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; BHATT, 2001).</p><p>Fonte: Cadernos de Atenção Básica n° 36. Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica -</p><p>Diabetes Mellitus (2013).</p><p>7. (Prefeitura de Duque de Caxias-RJ/ IDECAN/2014) A cetoacidose diabética é definida como uma disfunção</p><p>metabólica grave causada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina. Acerca da cetoacidose diabética,</p><p>assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>a) Alteração do sensório.</p><p>b) Respiração acidótica.</p><p>c) Caracteriza-se clinicamente por desidratação.</p><p>d) Deficiência relativa ou absoluta dos hormônios contrarreguladores.</p><p>e) Insulina presente em quantidade suficiente e utilizada apropriadamente.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de</p><p>insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em</p><p>pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2,</p><p>que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação.</p><p>Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e</p><p>dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental. O diagnóstico é</p><p>realizado por hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e</p><p>bicarbonato <15 mEq/l). Esse quadro pode se agravar, levando a complicações como choque, distúrbio</p><p>hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e</p><p>edema cerebral em crianças (KITABCHI et al., 2006; MAGEE; BHATT, 2001).</p><p>Pois a cetoacidose diabética é causada por uma ausência ou quantidade acentuadamente inadequada</p><p>de insulina.</p><p>8. (EBSERH/HUB/ IBFC/ 2013) O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico de urgência, constituindo</p><p>grande risco de morte para o paciente, caso medidas terapêuticas não sejam imediatas. Considerando as</p><p>drogas utilizadas nesses casos, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Nitroprussiato de Sódio: oferece efeito inotrópico positivo maior que o cronotropismo positivo. Seu efeito</p><p>vasodilatador é diretamente proporcional à sua dose. No entanto, aumenta a automaticidade do nó sinoatrial</p><p>e a condutividade do nó atrioventricular e dos ventrículos, podendo causar taquiarritmias importantes.</p><p>b) Bloqueadores de canais de Cálcio é um bloqueador alfa e beta, que utilizado na forma intravenosa, produz</p><p>redução dos níveis pressóricos.</p><p>c) Dobutamina: por seu efeito vasodilatador venoso e arterial, costuma oferecer rapidamente redução da</p><p>pressão arterial e de forma segura, desde que adequadamente monitorada.</p><p>Dessa forma, o gabarito da questão é a letra B.</p><p>Tendo visto isto, concluímos que o gabarito é a letra E,</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>15</p><p>d) Nitroglicerina ou nitratos: nitratos devem ser administrados sob a forma sublingual e são efetivos tanto no</p><p>EAP por isquemia como outras causas. Os valores de Pressão Arterial devem ser rigorosamente monitorados,</p><p>evitando-se pressão arterial sistólica menor que 90mmHg. A nitroglicerina deve ser administrada</p><p>preferencialmente pela via intravenosa.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>Vamos analisar item a item:</p><p>a) Nitroprussiato de Sódio: ele tem efeito vasodilatador, e não aumenta a contratilidade cardíaca,</p><p>atuando exclusivamente no sistema vascular. O Nitroprussiato de Sódio é sim usado no EAP, no entanto as</p><p>funções citadas nesta alternativa estão erradas.</p><p>b) Bloqueadores de canais de Cálcio: não são usados no tratamento do EAP.</p><p>c) Dobutamina: não é um vasodilatador, é um simpaticomimético que aumenta a contratilidade</p><p>cardíaca.</p><p>9. (EBSERH/HUB/ IBFC/ 2013) O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico originado por outros</p><p>agravos, que requer ação imediata da equipe multiprofissional em virtude de instabilidade hemodinâmica,</p><p>podendo levar ao óbito. O EAP pode ser desencadeado por patologias cardiogênicas, como insuficiência</p><p>cardíaca, principalmente a insuficiência cardíaca esquerda, coronariopatias, valvopatias, arritmias e crise</p><p>hipertensiva; ou não cardiogênicas como a hipoxemia, afecções respiratórias, em que haja diminuição da</p><p>complacência pulmonar e alterações da relação ventilação/perfusão.</p><p>Assinale a alternativa que indique um dos cuidados de enfermagem a serem prescritos no tratamento inicial a</p><p>um paciente admitido em EAP.</p><p>a) Assegurar a permeabilidade das vias aéreas realizando a aspiração de secreções, se necessário.</p><p>b) Aumentar velocidade de infusão de soroterapia.</p><p>c) Posicionar o paciente em tredelenburg.</p><p>d) Banho de aspersão.</p><p>e) Aumentar ingesta hídrica.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>Lembrando que o cuidado de enfermagem ao paciente com EAP inclui a administração de</p><p>medicamentos, assistência na oxigenioterapia e na intubação e ventilação, se houver insuficiência respiratória.</p><p>Em seu estágio inicial, o EAP pode ser aliviado colocando-se o paciente em uma posição ereta, com os pés e as</p><p>pernas pendentes, eliminando o esforço excessivo e minimizando o estresse</p><p>emocional para reduzir a carga</p><p>ventricular esquerda (SMELTZER et al., 2011). Outras intervenções de enfermagem incluem (SALLUM;</p><p>PARANHOS, 2010):</p><p> Assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos medicamentos;</p><p> Coletar amostras de sangue para exames laboratoriais;</p><p> Monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar.</p><p>No entanto não seria necessário saber especificamente estes cuidados de enfermagem ao paciente com</p><p>EAP. Pelos conhecimentos que nós temos a respeito da assistência de enfermagem a um paciente com</p><p>complicações respiratórias dá para perceber que o gabarito correto é a letra A.</p><p>Portanto o gabarito correto é a letra D.</p><p>Portanto o gabarito correto é a letra A.</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p><p>16</p><p>______________________________</p><p>Caros colegas, chegamos ao final de mais uma aula.</p><p>Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês!</p><p>Profº. Rômulo Passos</p><p>Profª. Raiane Bezerra</p><p>Profª. Tainá Santiago</p><p>______________________________</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de</p><p>Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.</p><p>LEWIS, S. L.; et al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica - Avaliação e Assistência Dos Problemas Clínicos.</p><p>8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.</p><p>SALLUM, A. M. C.; PARANHOS, W. Y. O Enfermeiro e as Situações de Emergência. 2ª ed. Belo Horizonte - MG:</p><p>Atheneu LTDA, 2010.</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para</p><p>o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à</p><p>Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 160 p.: il. (Cadernos de Atenção</p><p>Básica, n. 36)</p><p>Regilane Cordeiro dos Santos - 058.772.983-05</p>