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<p>1</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC SANTO AMARO</p><p>Magna Metuzala Pinheiro Oliveira</p><p>Migração para o e-commerce de pequenas e micro empresas de centros comerciais</p><p>populares do Brás na Covid-19: Desafios e evoluções.</p><p>São Paulo</p><p>2022</p><p>2</p><p>Magna Metuzala Pinheiro Oliveira</p><p>Migração para o e-commerce de pequenas e micro empresas de centros comerciais</p><p>populares do Brás na Covid-19: Desafios e evoluções.</p><p>Trabalho de conclusão de curso apresentado para</p><p>obtenção do título de Bacharel em Administração</p><p>com Linha Específica em Administração de</p><p>Empresas no Centro Universitário Senac EAD,</p><p>mediado pela professora Doutora Silmara Gomes.</p><p>São Paulo</p><p>2022</p><p>3</p><p>4</p><p>RESUMO</p><p>A evolução do comércio em si normalmente acompanha a evolução tecnológica e da</p><p>sociedade, mas em um nível gradual e constante, para que os usuários se adaptem a essas</p><p>evoluções. O objetivo geral deste trabalho é identificar os desafios das pequenas e médias</p><p>empresas e autônomos nos centros comerciais do Brás na migração para o e-commerce como</p><p>forma de sobreviver na pandemia de Covid-19, analisar de que forma o lockdown na</p><p>pandemia afetou diretamente a economia do grupo na região, o impacto da inclusão da</p><p>tecnologia na rotina profissional e asas principais dificuldades enfrentadas na migração da</p><p>atividade presencial para a virtual por meio de pesquisa aplicada em formulário do google</p><p>Forms com perguntas objetivas de respostas múltiplas. O comércio faz parte do setor terciário</p><p>da economia brasileira o qual é responsável por mais da metade do Produto Interno Bruto</p><p>(PIB) nacional, gerando 75% dos empregos do Brasil. Nas últimas três décadas a região do</p><p>Brás se constituiu como importante centro de comércio popular, com grande expansão a partir</p><p>dos anos 2000, pelo deslocamento para as ruas do bairro do comércio ambulante da</p><p>madrugada antes instalado na rua 25 de março. No final do primeiro trimestre de 2020, essa</p><p>realidade acabou ficando no passado, e o Brás já não era o mesmo, pois com a Pandemia, o</p><p>movimento foi repentinamente zerado. No contexto atual, o comércio foi um dos segmentos</p><p>que mais sofreu os impactos da pandemia. A pandemia apressou o processo de digitalização</p><p>do varejo, fazendo as adaptações que demorariam anos para acontecerem no país se darem em</p><p>meses, além do aumento da velocidade do varejo. Alguns que conseguiram se manter, tiveram</p><p>que se reinventar e se adaptar a essa nova realidade para garantir a sobrevivência dos</p><p>negócios. Isso fez com que milhares de empresas tivessem que se adaptar ao comércio on-</p><p>line, suprindo as necessidades dos consumidores.</p><p>Palavras-chaves: comércio on-line; Brás; COVID-19.</p><p>5</p><p>ABSTRACT</p><p>The evolution of commerce itself normally follows the evolution of technology and society,</p><p>but at a gradual and constant level, so that users adapt to these evolutions. The general</p><p>objective of this work is to identify the challenges of small and medium-sized and self-</p><p>employed companies in shopping centers in Brás in migrating to e-commerce as a way to</p><p>survive in the Covid-19 pandemic, to analyze how the lockdown during the pandemic directly</p><p>affected the group's economy in the region, the impact of the inclusion of technology in the</p><p>professional routine and the main difficulties faced in migrating from face-to-face to virtual</p><p>activity through applied research in a Google Forms form with objective questions with</p><p>multiple answers. Trade is part of the tertiary sector of the Brazilian economy, which is</p><p>responsible for more than half of the national Gross Domestic Product (GDP), generating</p><p>75% of jobs in Brazil. In the last three decades, the region of Brás has become an important</p><p>center of popular commerce, with great expansion from the 2000s onwards, due to the</p><p>displacement to the streets of the street commerce of the dawn, previously installed on 25th</p><p>march Street. At the end of the first quarter of 2020, this reality ended up being in the past,</p><p>and Brás was no longer the same because, with the Pandemic, the movement was suddenly</p><p>zeroed. In the current context, commerce was one of the segments that suffered the most from</p><p>the impacts of the pandemic. The pandemic hastened the retail digitization process, making</p><p>adaptations that would take years to happen in the country happen in months, in addition to</p><p>increasing retail speed. Some who managed to keep themselves had to reinvent themselves</p><p>and adapt to this new reality to ensure the survival of the business. This meant that thousands</p><p>of companies had to adapt to online commerce, and meeting the needs of consumers.</p><p>Keywors: on-line commerce; Brás; COVID-19.</p><p>6</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A Organização Mundial de Saúde (OMS) foi alertada em 31 de dezembro de 2019</p><p>sobre vários casos de pneumonia na província de Hubei, especificamente na cidade de</p><p>Wuhan, na República Popular da China. Consistia de uma nova cepa (tipo) de coronavírus</p><p>que não tinha sido ainda identificada em humanos.</p><p>Já em janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmavam a descoberta de um novo</p><p>tipo de coronavírus. Como exemplos em outros surtos, no início é difícil identificar a</p><p>verdadeira extensão do problema. Já foram identificados ao todo sete coronavírus humanos</p><p>(HcoVs): HcoV-229E, HcoV-OC43, HcoV-NL63, HcoV-HKU1, SARS-COV (causador da</p><p>síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV e o mais recente 2019-nCoV que</p><p>posteriormente recebeu o nome de SARS-CoV-2, sendo este último a causa da doença</p><p>COVID-19.</p><p>Esta é a sexta vez que uma emergência de saúde pública de importância internacional</p><p>é declarada na história. Antecederam:</p><p> Pandemia de H1N1: 25 de abril de 2009</p><p> Disseminação internacional de poliovírus: 5 de maio de 2014</p><p> Surto de Ebola na África Ocidental: 8 de agosto de 2014</p><p> Vírus zika: 1 de fevereiro de 2016</p><p> Surto de ebola na República Democrática do Congo: 18 de maio de 2018</p><p>Cabe ao diretor-geral da OMS a responsabilidade de determinar se um evento constitui</p><p>uma emergência de saúde pública de importância internacional e requer a convocação de um</p><p>comitê de especialistas (Comitê de emergências do RSI). A COVID-19 foi declarada como</p><p>uma pandemia pela OMS em 11 de março de 2020. (OPAS/OMS BRASIL, 2020).</p><p>Os autores Magalhães e Machado (2014) discorrem sobre já não ser possível</p><p>compreender epidemias sem considerar a velocidade dos deslocamentos da população,</p><p>devendo ser levado em consideração na rapidez das medidas implementadas de controle</p><p>sanitário.</p><p>7</p><p>Como bem sinalizado por Neto (2020), as autoridades foram obrigadas a adotar ações</p><p>de combate a pandemia que se alastrava através de isolamento social, tendo em vista a rapidez</p><p>de disseminação da doença, quarentena, bloqueio terrestre, marítimo e aéreo de fronteiras,</p><p>impedimento de comércio não essencial para evitar o contágio geral da população, tentando</p><p>prevenir o colapso dos sistemas de saúde. (PUC-SP, 2021).</p><p>Em 2019, foi divulgado pela Secretaria Especial de Comunicação da Cidade de São</p><p>Paulo que o Brás lidera em números de microempreendedores na capital paulista e que o Brás</p><p>já tinha mais de dez centros comerciais. Ao final do primeiro trimestre de 2020, porém, a</p><p>realidade mudou e o Brás não era mais o mesmo, pois, devido à pandemia, o lockdown foi</p><p>decretado e as ruas ficaram vazias e o dinheiro que movimentado pelo comércio já não corria</p><p>como antes.</p><p>Em meio a discussão sobre as estratégias de isolamento social, baseada na ideia de que</p><p>os impactos econômicos serão em maior escala do que os benefícios na área de saúde pública,</p><p>é importante lembrar que os especialistas em saúde pública apontam que há um horizonte</p><p>temporal para a duração e manutenção do isolamento social.</p><p>Esse prolongamento pode ser maior que o esperado, mas permite que as autoridades</p><p>organizem os parâmetros para que a sociedade funcione em um padrão mínimo, através de</p><p>implementação de políticas como transferência não condicional de renda; linhas de crédito a</p><p>serem implementadas e repassadas por bancos públicos que permitam empresas cumprirem</p><p>seus compromissos e empreendedores autônomos sobreviverem no período. (UFRGS, 2020).</p><p>Como cita W. CRUZ (2021, p. 67):</p><p>[...] Não só o avanço das redes de comunicação e da melhoria do aparato</p><p>técnico da população explicam a expansão do comércio eletrônico no Brasil,</p><p>mas também questões conjunturais advindas das necessidades objetivas,</p><p>como o caso do impulso dado ao e-commerce pela pandemia do Covid-19.</p><p>Parece simples o conceito de comércio eletrônico, o autor O‟Brien (2004, p. 205),</p><p>define como compra e venda por meios digitais o e-commerce.</p><p>8</p><p>Fábio Uolha Coelho entende que:</p><p>Comércio eletrônico, assim, significa os atos de circulação de bens,</p><p>prestação ou intermediação de serviços em que as tratativas pré-contratuais e</p><p>a celebração de contrato se fazem por transmissão e recebimento de dados</p><p>por via eletrônica, normalmente no ambiente da internet. (2009, p. 69 e 70).</p><p>Existem as modalidades, definições e tipos mais conhecidos a exemplo do Bussines to</p><p>Bussines (B2B), realizada entre empresas, a Bussiner to Consumer (B2C), modalidade onde</p><p>os fornecedores vendem seus produtos em loja virtual para consumidores finais e Consumer</p><p>to Consumer (C2C) onde são realizadas transações entre consumidores finais. Para Felipini</p><p>(2011, p.6), „a internet é a ferramenta que possibilita o acesso a milhares de clientes</p><p>potenciais de forma ágil e econômica‟.</p><p>No Brasil, um país com desigualdades econômicas e sociais tão profundas, o alto custo</p><p>de itens tecnológicos como computadores pessoais e serviços de internet são uma das</p><p>principais barreiras que limita o acesso à rede e ferramentas tecnológicas, limitando assim o</p><p>alcance e a abrangência da inclusão digital. (SVERZUT, 2015).</p><p>2. OBJETIVOS</p><p>2.1. Geral</p><p>Identificar os desafios das pequenas e médias empresas e autônomos nos centros</p><p>comerciais do Brás na migração para o e-commerce como forma de sobreviver na pandemia</p><p>de Covid-19.</p><p>2.2. Específicos</p><p> Analisar de que forma o lockdown na pandemia afetou diretamente a economia</p><p>do grupo na região do Brás;</p><p> Analisar o impacto da inclusão da tecnologia na rotina profissional;</p><p> Analisar as principais dificuldades enfrentadas na migração da atividade</p><p>presencial para a virtual;</p><p>9</p><p>3. JUSTIFICATIVA</p><p>FRIEDMAN (1999) argumenta que a internet é o grande motor da globalização, e por</p><p>meio desta tecnologia as pessoas irão enxergar o mundo como realmente ele é. O autor afirma</p><p>que as pessoas vão se comunicar e investir com o restante do mundo por meio da internet e</p><p>que quando as empresas estiverem na rede deverão pensar de modo global, pois, qualquer um</p><p>pode se tornar um comprador ou um concorrente.</p><p>Na realidade, porém, não estavam preparados para serem imersos nessa tecnologia de</p><p>forma abrupta e necessária, os pequenos empreendedores de centros comerciais populares, e</p><p>consequentemente a interrupção do comércio tradicional em centros de compras ou tiveram</p><p>que se adaptar a essa nova era tecnológica de forma rápida e conturbada.</p><p>Esse trabalho de pesquisa visa compreender a transformação na vida desses pequenos</p><p>empreendedores e o impacto que a tecnologia por meio do e-commerce teve na vida</p><p>profissional do grupo. Estudaremos se a migração para as vendas on-line se manteve após a</p><p>liberação do comércio presencial se tornando uma vantagem competitiva e tornando-se um</p><p>comércio híbrido ou foi apenas uma forma de sobrevivência deixando de existir após o</p><p>retorno do comércio presencial.</p><p>4. METODOLOGIA</p><p>A metodologia escolhida foi a pesquisa de campo por meio de um questionário de</p><p>perguntas objetivas de múltiplas opções de respostas abordando questões chaves e secundárias</p><p>quanto a migração para o comércio eletrônico na pandemia de pequenos empreendedores em</p><p>centros comerciais populares no Brás que permitem validar hipóteses e nortear acerca das</p><p>questões levantadas no estudo.</p><p>Para esclarecer a questão do que é a pesquisa de campo a autora Lakatos, afirma que:</p><p>Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir</p><p>informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se</p><p>procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou,</p><p>ainda, descobrir novos fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na</p><p>10</p><p>coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presume</p><p>relevantes, para analisá-los. (LAKATOS, 2003, p. 186).</p><p>Na definição de pesquisa de campo proposta por Lakatos, as autoras explicam que a</p><p>distinção entre pesquisa de campo e outros tipos de pesquisa é que a mesma consiste em</p><p>observar fatos e fenômenos na forma ocorrem espontaneamente, ou seja, quando o</p><p>pesquisador usa a pesquisa de campo, tem a oportunidade de vivenciar em primeira mão os</p><p>fatos estudados. Ele pode compreender melhor as fontes dos fatos, pois, além de coletá-los,</p><p>ele testemunha, assiste, convive com o objeto estudado e isso possibilita maior veracidade dos</p><p>fatos pesquisados.</p><p>Lakatos também chama a atenção para um aspecto muito importante ao alertar sobre</p><p>os riscos de confundir pesquisa de campo com uma simples coleta de dados, para a autora a</p><p>pesquisa de campo é muito mais que isso “pois, exige contar com controles adequados e com</p><p>objetivos preestabelecidos que descriminam suficientemente o que deve ser coletado”</p><p>(LAKATOS, 2003, p. 186).</p><p>Além de Lakatos, outro autor renomado, na área dos estudos de metodologia científica</p><p>é Antonio Carlos Gil. Assim como Lakatos, Gil procura apresentar uma definição para a</p><p>pesquisa de campo na sua obra “Como Elaborar Projetos de Pesquisa” e apresentar algumas</p><p>características dessa técnica. Conforme o autor:</p><p>O estudo de campo constitui o modelo clássico de investigação no campo da</p><p>Antropologia, onde se originou. Nos dias atuais, no entanto, sua utilização se</p><p>dá em muitos outros domínios, como no da Sociologia, da Educação, da</p><p>Saúde Pública e da Administração. (GIL, 2002, p. 53).</p><p>O levantamento de dados em uma pesquisa quantitativa por meio de questionários</p><p>demanda cuidados especiais, pois, deve-se atentar-se que não basta apenas coletar respostas</p><p>sobre questões de interesse, mas sim realmente saber como analisá-las estatisticamente para</p><p>validação dos resultados. Para entender melhor acerca de questionário o autor Severino cita:</p><p>Conjunto de questões, sistematicamente articuladas, que se destinam a</p><p>levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vistas</p><p>a conhecer a opinião dos membros sobre os assuntos em estudo. As questões</p><p>11</p><p>devem ser pertinentes ao objeto e claramente formuladas, de modo a serem</p><p>bem compreendidas pelos sujeitos. (SEVERINO, 2007, p. 125).</p><p>A pesquisa de campo foi realizada por meio de um questionário quantitativo de</p><p>questões objetivas de respostas múltiplas e de fácil interpretação e resposta. Foi utilizado o</p><p>Google Forms no desenvolvimento do questionário on-line e será aplicado em indivíduos do</p><p>grupo estudado. Foi realizada pesquisa com inquilinos de dois Shoppings populares no Brás, a</p><p>Feira da Concórdia Empreendimentos e Participações, localizada na Rua do Gasômetro 873 e</p><p>Galeria Brás Eventos, localizada no Largo da Concórdia, 89. Composto de 16 perguntas o</p><p>questionário foi respondido entre 3 de novembro e 16 de novembro de 2022, totalizando 59</p><p>correspondentes. O link enviado para as pessoas preencherem foi:</p><p>https://forms.gle/vZghZxAGsHcUrWxK8.</p><p>5. REFERÊNCIAL TEÓRICO</p><p>Toda mudança repentina em qualquer situação causa trauma, pode ser em pequena</p><p>escala ou grande. A evolução da tecnologia nas últimas décadas foi evidente e rápido, porém</p><p>com uma pandemia inesperada a sociedade foi forçada a avançar tecnologicamente o que</p><p>levariam anos em apenas meses para se adaptar a uma nova realidade, sendo o isolamento</p><p>social.</p><p>O ato de vender é uma das mais antigas atividades praticadas pelo homem. Não há um</p><p>registro exato do início do trabalho do vendedor, apenas se sabe que é uma das mais remotas</p><p>profissões e que surgiu a partir da necessidade de trocar mercadorias entre si, chamada</p><p>escambo (SILVA, 2010).</p><p>O comerciante exerce uma atividade vital para o desenvolvimento da economia de</p><p>uma nação: o comércio, isto é, permutação de produtos, troca de valores, relação de sociedade</p><p>ou negócio. O comércio faz parte do setor terciário da economia brasileira o qual é</p><p>responsável por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, gerando 75% dos</p><p>empregos do Brasil.</p><p>12</p><p>Evoluindo, os comerciantes passaram a se reunir em locais para vantagem mútua. As,</p><p>feiras criadas pelos mercadores, destacaram-se como importantes entrepostos comerciais e</p><p>como centro do desenvolvimento urbano (CARVALHO, 2016).</p><p>Para Las Casas (2009), as vendas contribuem para a sociedade, pois, quanto maior o</p><p>número de vendas, maior o nível de produção, maior nível empregatício, consequentemente</p><p>mais investimentos para desenvolver produtos inovadores e de qualidade para os</p><p>consumidores, aumentando a qualidade de vida das pessoas.</p><p>De acordo com Gondim, Rosa e Pimenta (2017), vem crescendo no Brasil ao longo</p><p>dos últimos anos o número de micro e pequenos empresários, dados estes constatados a partir</p><p>de dados disponíveis nas Juntas Comerciais e órgãos de apoio, como o Serviço Brasileiro de</p><p>Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).</p><p>Nas últimas três décadas a região do Brás se constituiu como importante centro de</p><p>comércio popular, com grande expansão a partir dos anos 2000, pelo deslocamento para as</p><p>ruas do bairro do comércio ambulante da madrugada antes instalado na rua 25 de março.</p><p>Em 2019, a Secretaria Especial de Comunicação da Cidade de São Paulo divulgou que</p><p>o bairro do Brás lidera a capital paulista em número de microempreendedores, com um total</p><p>de 8 mil pessoas e já possuía mais de dez shoppings em funcionamento. Assim, o bairro</p><p>demonstra toda a importância que tem não apenas no setor de produção e comercialização de</p><p>roupas e acessórios, mas também em toda a economia da cidade.</p><p>No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou a COVID-19 como pandemia e dentro</p><p>das medidas de intervenção foi recomendado o distanciamento social. (OMS, 2020). No final</p><p>do primeiro trimestre de 2020, essa realidade acabou ficando no passado, e o Brás já não era o</p><p>mesmo, pois, com a Pandemia, o movimento foi repentinamente zerado. No contexto atual, o</p><p>comércio foi um dos segmentos que mais sofreu os impactos da pandemia.</p><p>Analisando as faces da pandemia, vivenciada nos últimos meses, percebe-se que foi</p><p>totalmente inesperada. O MEI não tem muita “musculatura” para lidar com uma crise dessas,</p><p>13</p><p>porém, a pandemia veio impulsionar ainda mais o empreendedor, tirá-lo da zona de conforto,</p><p>para estimular o desenvolvimento tecnológico, lançar novas ideias no mercado.</p><p>Resultando de incertezas provocadas por uma economia que vinha tentando se</p><p>recuperar de uma crise de anos passados, Leković e Marić (2016, p. 39) declaram que, “em</p><p>períodos de crise, o ambiente empreendedor sofre mudanças significativas na forma de</p><p>redistribuição econômica.”</p><p>Durante a pandemia de COVID-19, onde as dificuldades aumentaram para todos os</p><p>setores da economia, segundo o SEBRAE (2020), e com o fechamento do comércio não</p><p>essencial e de diversos outros empreendimentos como medida de prevenção e combate ao</p><p>Coronavírus, muitos empreendedores tiveram que fechar as portas de seus estabelecimentos.</p><p>Alguns que conseguiram de manter, tiveram que se reinventar e se adaptar a essa nova</p><p>realidade para garantir a sobrevivência dos negócios.</p><p>O ano de 2020 foi marcado por uma drástica mudança pela qual a população teve que</p><p>se acostumar, ou seja, com a pandemia as pessoas tiveram que adotar medidas de isolamento</p><p>social, gerando uma queda na economia. Portanto, os setores em especial da indústria,</p><p>comércio, e serviços de acordo com o IBGE apresentaram em março uma queda de 9,1%,</p><p>2,5% e 6,9% (BOSQUEROLLI, et. al, 2020).</p><p>No que diz respeito ao microempreendedor individual (MEI), é de entendimento geral</p><p>que se trata de um movimento recente de formalização dos microempreendedores. Entretanto,</p><p>a prática de empreender é bastante antiga e ao longo do tempo representou uma base</p><p>extremamente importante para o surgimento de novas tecnologias e processos inovadores</p><p>(ARRUDA, 2017).</p><p>No entanto, existem alguns obstáculos que os empreendedores precisam enfrentar para</p><p>atuar de modo sustentável no país, e essa situação se agravou com a crise sanitária mundial.</p><p>Schumpeter foi um dos primeiros economistas a retratar a inovação como uma chave</p><p>para o desenvolvimento, um de seus conceitos renomados é o “destruição criativa”, onde a</p><p>partir de novas tecnologias um modelo de produção antigo e obsoleto é colocado em desuso</p><p>14</p><p>para dar lugar a uma nova e criativa tecnologia, essa situação é comum especialmente em</p><p>momentos de crise, onde é necessário algo novo para impulsionar a economia (MOTA, 2016).</p><p>Para Schumpeter, o responsável por essas inovações seriam um empreendedor, e essas</p><p>implementações/mudanças acontecem a partir das seguintes ocasiões:</p><p> Introdução de um novo bem;</p><p> Introdução de um novo método de produção, baseado numa</p><p>descoberta cientificamente inovadora;</p><p> Abertura de um novo mercado;</p><p> Conquista de uma nova fonte de matérias-primas e</p><p> Estabelecimento de um novo modo de organização de qualquer</p><p>indústria (criação ou fragmentação de uma posição de monopólio, por</p><p>exemplo) (MOTA, 2016, p. 01).</p><p>Transportando essas ferramentas de desenvolvimento para o cenário da pandemia, é</p><p>possível perceber criatividade, inovação e tecnologia trabalhando, na maioria das vezes, em</p><p>conjunto para auxiliar e apoiar os diversos negócios, muitas vezes salvando. As tecnologias</p><p>mais utilizadas nesse contexto se referem a tecnologias da informação (ou digitais), novas</p><p>dinâmicas também surgiram nesse cenário, ou ganharam mais visibilidade, como o marketing</p><p>e a venda digital e os meios de entrega em domicílio.</p><p>A pandemia apressou o processo de digitalização do varejo, fazendo as adaptações que</p><p>demorariam anos para acontecerem no país se darem em meses, além do aumento da</p><p>velocidade do varejo:</p><p>“A transformação digital saiu de vez da teoria e foi para a prática em</p><p>empresas de todos os segmentos do varejo, até mesmo naqueles até então</p><p>menos digitalizados, como materiais de construção e supermercados”,</p><p>analisa Eduardo Terra.[...] “Empresas grandes adotaram mentalidade de</p><p>startup e ganharam flexibilidade para encarar o mundo pós-pandemia”,</p><p>afirma (SBVC; FX, 2021, p. 01).</p><p>O e-commerce (ou comércio eletrônico em português), é a compra e venda de</p><p>produtos e serviços que acontecem através da Internet, que podem contar com muitos e</p><p>variados canais de vendas como Marketplaces, redes sociais e o principal, a loja virtual. Nessa</p><p>comercialização, as transações e negociações são realizadas em dispositivos eletrônicos via</p><p>internet (Bertholdo, 2017).</p><p>15</p><p>Considerando a funcionalidade e utilidade das redes sociais, além de servirem para</p><p>negociar produtos e serviços, é um forte aliado na prospecção de clientes, disponibilização de</p><p>catálogos e abranger um público maior.</p><p>Segundo Martucci (2020), a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social,</p><p>concomitante ao fechamento de diversas lojas físicas pelo país, fizeram com que o</p><p>comportamento de compra dos brasileiros fosse alterado. Essa alteração, de acordo com o</p><p>autor, foi</p><p>percebida logo nas primeiras semanas de isolamento.</p><p>De acordo com Solomon (2016, p.6), o comportamento do consumidor pode ser</p><p>definido como “[...] o estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupos</p><p>selecionam, compram, usam ou descartam produtos, serviços, ideias ou experiências para</p><p>satisfazerem necessidades e desejos”.</p><p>A observação do comportamento de uso de internet pelos consumidores brasileiros</p><p>possibilitou a identificação de boas práticas que resultou em um modelo de comunicação e</p><p>marketing adequado e eficiente para manter as marcas nos ambientes digitais. Estratégias de</p><p>engajamento estabelecem um compromisso das marcas com os seus públicos por meio de um</p><p>propósito claro, impregnado no DNA da empresa e declarado a partir de uma causa.</p><p>A internet possibilitou uma observação mais ampla do mundo e principalmente do</p><p>comportamento das pessoas, dos seus desejos, necessidades, satisfações e angústias.</p><p>Expressões que já inspiram alguns empreendedores e empresas, de diversos tamanhos, portes</p><p>e segmentos do mercado, na criação de novos modelos de produtos e serviços; os negócios do</p><p>século XXI.</p><p>Assim, Silva, Fernandes e Popp (2020) entendem que a era digital ficou ainda mais em</p><p>evidência no cenário de pandemia. Isso fez com que milhares de empresas tivessem que se</p><p>adaptar ao comércio on-line, suprindo as necessidades dos consumidores.</p><p>Em agosto de 2019, a revista Consumidor moderno publicou um estudo, realizado pelo</p><p>Centro de Inteligência Padrão (CIP), em parceria com a plataforma de pesquisa eCGlobal,</p><p>para o qual foram entrevistados 1.200 millenials, geração composta por indivíduos nascidos</p><p>16</p><p>entre 1981 e 1985. Essa pesquisa afirma que 26% dessas pessoas pagariam a mais ao</p><p>perceberem a conexão da marca com uma causa (RIBEIRO; CASTILHO; GUIMARÃES,</p><p>2019).</p><p>Dos 126,5 milhões de brasileiros conectados, 77,9 milhões acessam a internet apenas</p><p>pelo celular; 14,5 milhões mantêm acesso exclusivo pelo desktop; e 34,1 milhões acessam</p><p>tanto pelo celular quanto pelo desktop, conhecidos como múltiplas plataformas. A média</p><p>diária que se mantêm conectados é de 3h23 minutos (CARNEIRO, 2021).</p><p>O acesso à internet no Brasil é um retrato muito fiel das desigualdades sociais no país.</p><p>Em 2019, Brasil tinha quase 40 milhões de pessoas sem acesso à internet, segundo IBGE,</p><p>número representa 21,7% da população com idade acima de 10 anos. Dados são da Pesquisa</p><p>Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C).</p><p>Em um ano, o número de internautas no Brasil aumentou em 6,1 milhões de pessoas.</p><p>Havia o país, ao final de 2019, 143,5 milhões de pessoas conectadas à internet (78,3%). Os</p><p>dados do suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pnad dão um</p><p>panorama sobre quantas pessoas estão conectadas à internet e aparelhos mais usados para</p><p>acessar a rede.</p><p>Com 120 milhões de usuários ativos no Brasil, o WhatsApp já aparece como o terceiro</p><p>canal preferido de atendimento (RIBEIRO; CASTILHO; GUIMARÃES, 2019).</p><p>Em 2020, ele deixou de ser somente um aplicativo de troca de mensagens e</p><p>transformou-se em uma ferramenta de vendas, foi o grande aliado das pequenas, médias e</p><p>grandes empresas que utilizaram a sua versão business para manterem os seus negócios</p><p>ativos, principalmente o setor de alimentação que, com os aplicativos de delivery,</p><p>revolucionaram as coisas do cotidiano, como o ato de pedir uma pizza ou fazer compras no</p><p>supermercado.</p><p>Para Kotler (1998), o comportamento do consumidor conta com quatro fatores que</p><p>influenciam o comprador: os fatores pessoais, sociais, culturais e psicológicos, como mostra a</p><p>figura a seguir:</p><p>17</p><p>Figura 1 – Fatores de influência no comportamento do consumidor</p><p>Fonte – Adaptação de Kotler (2000)</p><p>Para esse estudo, os fatores que apresentam maior impacto são os fatores pessoais e</p><p>sociais. Diante do medo e da incerteza em meio a uma pandemia em que se tinham poucas</p><p>informações, a segurança de realizar compras na tranquilidade do seu lar foi fundamental para</p><p>o aumento das vendas on-line.</p><p>Toda a revolução promovida a partir do advento da internet em algumas dimensões da</p><p>sociedade, como social e econômica, provoca uma inquietação generalizada no mercado de</p><p>consumo, um cenário no qual a realidade é modificada freneticamente e, à medida que a</p><p>tecnologia avança, as pessoas evoluem em seu comportamento de uso perante as soluções e</p><p>plataformas digitais disponíveis.</p><p>Um processo de transformação da sociedade com início com base em uma rede de</p><p>informação com a proposta de conectar pessoas, um ambiente propício para estabelecer</p><p>conversas e negócios.</p><p>O conceito de transformação digital tem um significado amplo; a necessidade de</p><p>mudanças identificada por negócios inseridos em diversos segmentos do mercado tem como</p><p>principal desafio integrar tecnologias a todos os processos e setores das empresas.</p><p>18</p><p>Segundo Rogers (2017), o conceito de transformação digital não tem a ver com</p><p>tecnologia, mas com estratégias e novas maneiras de pensar. Transformar-se para a era digital</p><p>exige que o negócio atualiza sua mentalidade estratégica muito mais que a sua infraestrutura</p><p>de TI; é focar no uso da tecnologia para reimaginar e reinventar o core business (negócio</p><p>principal) em si.</p><p>Como estratégia de transformação digital, podemos citar a rede de varejo Magazine</p><p>Luiza, que transformou o site em uma plataforma digital. Em 2020, um artigo publicado no</p><p>Mercado&Consumo (2020) afirmou que mesmo com os impactos causados pela pandemia do</p><p>COVID-19, o Magalu registrou taxas históricas de crescimento das vendas totais e do e-</p><p>commerce.</p><p>6. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS</p><p>O questionário foi enviado para a maioria dos inquilinos dos centros comerciais</p><p>objetos de estudo, algo entre 350 e 400 inquilinos, porém houve baixa adesão, devido a</p><p>algumas tentativas de golpes sofridos pelos inquilinos, que desde a pandemia quando se</p><p>popularizou a venda on-line houve facilitação para esses golpes serem aplicados, ocasionando</p><p>resistência em participar da pesquisa, resultando em participação de apenas 59 indivíduos,</p><p>através do link: https://forms.gle/vZghZxAGsHcUrWxK8 enviado por mensagem através do</p><p>aplicativo what‟s app, com uma saudação e um breve resumo da pesquisa e sua importância.</p><p>Os resultados serão apresentados em percentual e representados em gráfico de barras</p><p>verticais com os resultados e analisados por questão e seus respectivos resultados.</p><p>A pergunta 1 foi sobre a faixa etária dos participantes para entender o público alvos</p><p>dos centros comerciais. Das 59 respostas, 42,4% são de pessoas entre 40 e 50 anos, 22%</p><p>acima de 51 anos, 20,3% de pessoas entre 30 e 40 anos, 11,9% entre 20 e 30 anos e apenas</p><p>3,4% de pessoas com menos de 20 anos, mostrando que o público é em sua maioria de</p><p>pessoas de meia-idade.</p><p>1. Qual a sua idade?</p><p>https://forms.gle/vZghZxAGsHcUrWxK8</p><p>19</p><p>A pergunta 2 é referente ao gênero e as 59 respostas são compostas por 62,7% de</p><p>pessoas do que se declararam ser do sexo feminino e 37,3% do sexo masculino. Nenhuma</p><p>escolheu a opção de prefiro não responder.</p><p>2. Qual o seu gênero?</p><p>A pergunta 3 questiona o tempo de atividade profissional em comércio físico na região</p><p>do Brás. Sendo as 59 respostas compostas por 42,4% entre 5 e 10 anos, 42,4% até 5 anos e</p><p>15,3% até 5 anos. Ficando evidenciado que a maioria tem menos de 10 anos de exercício na</p><p>região e que mostra que eles já tem uma boa experiência no comércio físico.</p><p>20</p><p>3. Quanto tempo você tem comércio físico (loja/banca/box) no Brás?</p><p>A pergunta 4 questiona se antes da pandemia da covid-19 os entrevistados já</p><p>compravam no comércio on-line, onde das 58 respostas 67,2% responderam que sim e 32,8%</p><p>responderam não e 1 não respondeu, mostrando que a maior parte já tinha tido contado de</p><p>consumidor com o comércio on-line. Esse resultado deixa claro que</p><p>o público entrevistado já</p><p>utilizava como consumidor algum serviço eletrônico.</p><p>4. Antes da pandemia da covid-19 você já comprava produtos no comércio on-line?</p><p>21</p><p>A pergunta 5 questiona se durante a pandemia da covid-19 houve continuidade com o</p><p>comércio físico e das 58 respostas 69,0% responderam com sim e 31% responderam que não.</p><p>Constata-se que mesmo com o comércio na região fechado em alguns períodos a maioria</p><p>continuou com o contrato de locação e usou o ponto para estoque ou ponto de apoio. Esse</p><p>resultado também mostra que os entrevistados tentaram manter o comércio físico enquanto</p><p>puderam.</p><p>5. Durante a pandemia da covid-19 você continuou com o comércio físico</p><p>(loja/banca/box)?</p><p>A pergunta 6 foi se durante a pandemia da covid-19 o entrevistado vendeu produtos no</p><p>comércio on-line ou loja virtual e das 59 respostas 55,9% responderam que sim, vendeu e</p><p>44,1% que não vendeu. Esse resultado mostra que houve resistência à migração para o</p><p>comércio on-line, seja por dificuldades em se adaptar a essa nova modalidade, falta de</p><p>conhecimento digital ou estrutura para implementação.</p><p>6. Durante a pandemia da covid-19 você vendeu produtos no comércio on-line ou</p><p>loja virtual?</p><p>22</p><p>A pergunta 7 questiona se durante a pandemia os participantes tiveram alguma</p><p>dificuldade para se adaptar ao comércio on-line quantificando o grau de dificuldade</p><p>enfrentada e 55 responderam. Dessas 55 respostas 41,8% afirmaram que tiveram muita</p><p>dificuldade, 32,7% pouca dificuldade e 25,5% moderada dificuldade. Essa questão reafirma a</p><p>questão anterior, pois a maioria teve muita dificuldade em se adaptar. Ainda hoje existe uma</p><p>desigualdade na inclusão digital, principalmente nas gerações anteriores a internet, pois a</p><p>maioria dos entrevistados são de pessoas de meia-idade com conhecimento tecnológico</p><p>limitado.</p><p>7. Durante a pandemia da covid-19 você teve dificuldades para se adaptar ao</p><p>comércio on-line?</p><p>23</p><p>A pergunta 8 foi se no período da pandemia passaram por dificuldades financeiras</p><p>com o comércio presencial fechado e das 57 respostas 50,9% responderam que sim, mas</p><p>conseguiram cumprir com os compromissos, 28,1% responderam que sim e não conseguiram</p><p>cumprir com os compromissos e apenas 21,1% responderam que não, e que tinham uma</p><p>reserva que supriu as necessidades, ficando claro que foi um período difícil e que pegou a</p><p>população despreparada e com apoio insuficiente, seja por órgãos governamentais ou</p><p>entidades filantrópicas ou de classe como associações ou sindicatos.</p><p>8. No período da pandemia, você passou por dificuldades financeiras com o comércio</p><p>presencial fechado?</p><p>A pergunta 9 questiona se durante a pandemia foi preciso ajuda para se adaptar ao</p><p>comércio eletrônico e das 55 respostas 43,6% responderam que precisaram de um pouco de</p><p>ajuda, 36,4% não precisaram de ajuda e 20,0% precisaram de muita ajuda. Totalizando 63,6%</p><p>de pessoas que precisaram de alguma ajuda para se adaptar.</p><p>9. Durante a pandemia da covid-19 você precisou de ajuda para se adaptar ao</p><p>comércio eletrônico?</p><p>24</p><p>A pergunta 10 pergunta sobre o conhecimento anterior a pandemia em comércio</p><p>eletrônico e foram obtidas 57 respostas, das quais 29,8% não, nunca tinha tido contato, 29,8%</p><p>sim, mas não entendi direito como funcionava, 29,8% sim, porém não tinha necessidade ou</p><p>interesse em migrar ou ampliar e 10,5% não, mas tinha algum conhecido que utilizava.</p><p>Totalizando 40,3% que não tinham nenhum conhecimento e 59,6% tinham algum</p><p>conhecimento.</p><p>10. Você já tinha algum conhecimento sobre comércio eletrônico antes da pandemia</p><p>da covid-19?</p><p>25</p><p>A pergunta 11 foi se o entrevistado tinha algum meio eletrônico para fazer venda on-</p><p>line antes da pandemia e 57 responderam, sendo 49,1% de pessoas que afirmaram sim, apenas</p><p>um smartphone, 31,6% responderam que não tinham nenhum meio e 19,3% que sim, tablet ou</p><p>computador. A defasagem de itens tecnológicos para implantar um meio de venda digital fica</p><p>evidenciado nessa questão onde apenas uma pequena parcela tinha aparato para apoiar as</p><p>vendas digitais.</p><p>11. Você tinha algum meio eletrônico para fazer vendas on-line antes da pandemia?</p><p>A pergunta 12 pergunta se adquiriram mais conhecimento de tecnologia após a</p><p>pandemia e 57 responderam distribuídos em 49,1% respondendo que sim, aprendi um pouco,</p><p>28,1% responderam que não, apenas o que já tinham e 22,8% sim, aprendi bastante e continuo</p><p>a usar os conhecimentos. O conhecimento tecnológico adquirido na pandemia pelos</p><p>comerciantes da região foi essencial para a sustentabilidade e sobrevivência do setor, mesmo</p><p>que tenha sido de forma abrupta e inesperada, mostra a capacidade de adaptabilidade dos</p><p>micro e pequenos empreendedores da região, visto que a maioria veio do comércio ilegal das</p><p>ruas do Brás.</p><p>12. Você adquiriu mais conhecimento de tecnologia após a pandemia da covid-19?</p><p>26</p><p>A pergunta 13 foi sobre ter ajuda para se adaptar a tecnologias para vendas on-line e</p><p>56 responderam. Das 56 respostas 44,6% foram não, aprendi sozinho, 30,4% colegas de</p><p>comércio, 23,2% sim, família e 1,8% sim, funcionários. A grande maioria aprendeu sozinho,</p><p>por falta de uma rede de apoio ou por opção, mas a família principalmente a nova geração e</p><p>os colegas de profissão mais experientes foram determinantes nesse período. Formou-se uma</p><p>rede de apoio entre os próprios comerciantes para divulgar a nova modalidade.</p><p>13. Você teve ajuda para se adaptar a tecnologias para vender on-line?</p><p>A pergunta 14 pergunta se tinham conhecimento sobre redes sociais ou plataformas de</p><p>e-commerce antes da pandemia e 58 responderam, 29,3% responderam que não, 29,3%</p><p>27</p><p>responderam que sim, conhecia redes sociais mas, não sabia usar, 25,9% que sim, conhecia</p><p>ambas e sabia usar e 15,5% sim, conhecia plataformas de e-commerce, mas não sabia usar.</p><p>Por ser uma modalidade recente e pouco conhecida no Brasil, o e-commerce tinha poucos</p><p>usuários de vendas no grupo pesquisado. Em geral, as grandes plataformas são mais acessadas</p><p>por estarem mais estruturadas. E as redes sociais são normalmente usadas apenas para uso</p><p>pessoal. Mesmo tendo conhecimento da existência de plataformas de vendas digitais e e-</p><p>commerce para uso como consumidor, a maioria não sabia como funcionava para vendas.</p><p>14. Você conhecia alguma rede social ou plataforma de e-commerce antes da</p><p>pandemia?</p><p>A pergunta 15 foi se durante a pandemia, as vendas on-line supriram as necessidades</p><p>do negócio e 51 pessoas responderam, das quais 70,6% responderam que não, mas ajudou</p><p>muito, 27,5% sim e supriu as necessidades e 2,0% responderam que sim e superou as</p><p>expectativas. Mesmo não tendo sido preparados para a migração para o comércio on-line, fica</p><p>claro que ajudou o grupo a superar as dificuldades no período e a sobrevivência da maioria,</p><p>amenizando os prejuízos e ajudando a honrar os compromissos, pois com o lockdown o</p><p>capital de giro ficou parado nos estoques e a única opção era as vendas on-line e mesmo com</p><p>o retorno o comércio na região a volta foi gradual com horários reduzidos. E um pequeno</p><p>grupo teve as expectativas superadas em relação às vendas digitais.</p><p>15. Durante a pandemia, as vendas on-line supriram as necessidades do seu negócio?</p><p>28</p><p>A pergunta 16 pergunta se o entrevistado continua a utilizar o comércio eletrônico e 56</p><p>responderam, sendo distribuídos em 53,6% em sim, mas a venda presencial representa o</p><p>maior percentual de vendas, 35,7% em não, voltei apenas a venda presencial e 10,7% em sim,</p><p>e a venda on-line representa o maior percentual de vendas. Demonstrando que as vendas</p><p>digitais foram essenciais, a maioria continua a utilizar essa ferramenta.</p><p>16. Hoje você continua a utilizar o comércio eletrônico?</p><p>29</p><p>7. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O objetivo deste trabalho era identificar os desafios das pequenas</p><p>e médias empresas e</p><p>autônomos nos centros comerciais do Brás na migração para o e-commerce como forma de</p><p>sobreviver na pandemia de Covid-19. Concluiu-se que os maiores desafios foram que não</p><p>estavam preparados em conhecimento tecnológico, não estavam inclusos digitalmente, pois, a</p><p>maioria são de pessoas de meia-idade e que não contam com estrutura.</p><p>Quanto ao objetivos específicos que eram analisar de que forma o lockdown na</p><p>pandemia afetou diretamente a economia da região do Brás, contatou-se que sofreram</p><p>bastante para cumprir os compromissos e que as vendas digitais foram cruciais para superar o</p><p>período.</p><p>Quanto a analisar o impacto da inclusão da tecnologia na rotina profissional, fica claro</p><p>a evolução do grupo, pois, aprenderam bastante e continuam a utilizar o que foi aprendido</p><p>para o crescimento profissional. No objetivo de analisar as principais dificuldades enfrentadas</p><p>na migração da atividade presencial para a virtual, as principais foram a falta de estrutura</p><p>como computador, câmera profissional para o marketing, falta de conhecimento e falta de</p><p>apoio de órgãos e entidades.</p><p>30</p><p>BIBLIOGRAFIA</p><p>BOSQUEROLLI, Arthur Martins (Org.). Brasil e o mundo diante da Covid-19 e da crise</p><p>econômica. 2020. Disponível em: https://www.ufpr.br/portalufpr/wp-content/uploads/2020/07/Brasil-</p><p>e-o-mundo-diante-da-Covid-19-e-da-crise-economica.pdf. Acesso em: 14 nov. 2022.</p><p>CAMARGOS, A. P. Desafios da difusão da internet nos países em desenvolvimento: estudo de</p><p>caso do Brasil. Comunicação e Sociedade, v. 28, p. 127-141, 1997.</p><p>CAPITAL JÁ TEM MAIS DE 1 MILHÃO DE MICROEMPREENDEDORES FORMALIZADOS.</p><p>Prefeitura da cidade de São Paulo. 2021. 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