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<p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: contato@autoescolaonline.net | Canww.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>PROCESSO de HABILITAÇÃO</p><p>1. Pré-requisitos ao candidato à habilitação:</p><p>►Ser penalmente imputável – Pessoa que possa ser responsabilizada perante a Lei Penal;</p><p>►Ser alfabetizado - Não se exige grau de escolaridade. Basta que saiba ler e escrever;</p><p>►Possuir documento de identificação - RG, Carteira de Trabalho, Passaporte ou outro documento com foto;</p><p>►Possuir CPF.</p><p>Obs. O processo de habilitação tem duração de 12 meses, a contar da data de cadastro no sistema BINCO (Base Índice de</p><p>Condutores) e no RENACH (Registro Nacional de Condutores Habilitados).</p><p>2. Etapas do Processo de Habilitação:</p><p>►Avaliação Psicológica e Exames Físico e Mental;</p><p>►Curso Teórico Técnico (45 horas-aula) e Exame Teórico (70% de aproveitamento para aprovação)</p><p>►Curso Prático de Direção (20 horas-aula categoria inicial A ou B ou) e Exame de Direção.</p><p>3. ACC - Autorização para Conduzir Ciclomotores (Cinquentinhas):</p><p>a. Curso Teórico com 20 horas-aula e Prova Teórica com 15 questões → mínimo 60% para aprovação.</p><p>b. Curso Prático de Direção com 5 horas-aula e Prova de Direção, em motopista, conforme categoria A.</p><p>Obs. Em caso de reprovação em qualquer exame, a marcação poderá ser feita após 5 dias e se reprovado pela segunda vez,</p><p>poderá refazer o curso referente à etapa em que foi reprovado → o exame pode ser realizado em ciclomotor próprio.</p><p>4. LADV – Licença e Aprendizagem e Direção Veicular:</p><p>►Documento emitido ao candidato aprovado na primeira e segunda etapa do processo de habilitação - necessário para</p><p>treinamento da prática veicular.</p><p>Obs. O candidato que for flagrado treinando em desacordo com a legislação de trânsito, além das sanções previstas pelo</p><p>CTB, terá sua LADV suspensa por 6 meses. MACETE: Suspensa começa com “S” e Seis meses também.</p><p>5. Em qual categoria começar:</p><p>►O candidato poderá requerer as categorias A, B ou A e B simultaneamente, bem como a ACC.</p><p>Obs. Ao candidato aprovado em todas as etapas do processo, será conferida a PPD ou ACC provisória, com validade de 1</p><p>ano. Caso seja reprovado, poderá repetir o exame a qualquer tempo (na ACC o prazo para reexame é de 5 dias).</p><p>Obs. O portador da PPD ou ACC Provisória, poderá solicitar a habilitação definitiva, após 1 ano, desde que não tenha</p><p>cometido nenhuma infração de natureza grave, gravíssima ou reincidência em infrações médias.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: contato@autoescolaonline.net | Canww.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>6. Outros tipos de veículos e suas definições:</p><p>►CICLOMOTOR: Veículo automotor de 2 ou 3 rodas, cuja cilindrada não exceda a 50 cm3, ou elétrico com máximo de 4 kW,</p><p>e velocidade máxima de 50 km/h → popular “cinquentinha”.</p><p>►MOTONETA: Veículo automotor de 2 rodas conduzido por condutor em posição sentada.</p><p>►MOTOCICLETA: Veículo automotor de 2 rodas conduzido por condutor em posição montada.</p><p>►TRICICLO: Veículo com estrutura mecânica similar às motocicletas, dotado de três rodas dispostas simetricamente, com</p><p>motor de propulsão com cilindrada superior a 50 cm3, conduzido por condutor e posição montada ou sentada.</p><p>►QUADRICICLO: Veículo automotor com estrutura mecânica similar às motocicletas, possuindo eixo dianteiro e traseiro,</p><p>dotado de quatro rodas, com massa em ordem de marcha NÃO superior a 400kg, ou 550kg no caso do veículo destinado ao</p><p>transporte de cargas e potência máxima NÃO superior a 15kW.</p><p>►BICICLETA ELÉTRICA: Veículo de duas rodas, impulsionado por um motor elétrico cuja potência não exceda a 350 Watts,</p><p>velocidade máxima de 25 km/h, funcionamento do motor somente ao pedalar e NÃO possui acelerador.</p><p>►VEÍCULO AUTOPROPELIDO: Equipamento de mobilidade individual NÃO equiparado ao ciclomotor ou bicicleta elétrica.</p><p>Velocidade máxima de 6 km/h para circular entre pedestres ou 20 km/h em ciclovias. Equipado com velocímetro, campainha</p><p>e sinalização noturna; dimensões NÃO superiores a de uma cadeira de rodas.</p><p>7. Renovação da Habilitação:</p><p>►Consiste em ser aprovado nos exames físico e mental (e psicológico se EAR), observando os seguintes prazos:</p><p>a. De 10 em 10 anos, para condutores com menos de 50 anos de idade;</p><p>b. De 5 em 5 anos, para condutores com idade entre 50 e 69 anos;</p><p>c. De 3 em 3 anos, para condutores com 70 anos ou mais;</p><p>d. A critério do médico avaliador, os prazos podem ser reduzidos, em razão de alguma anormalidade.</p><p>Obs. Para os condutores habilitados nas categorias C, D ou E é necessário passar por exame toxicológico.</p><p>8. Para que serve cada categoria de habilitação e quais os prazos de troca entre elas.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: contato@autoescolaonline.net | Canww.YouTube.com/LegTransito 3</p><p>9. Veículo utilizado para fazer exame em cada uma das categorias e ACC:</p><p>10. Habilitação para atividades remuneradas:</p><p>a. TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS:</p><p>►Categoria D ou E;</p><p>►Mínimo de 21 anos de idade;</p><p>►Curso de transporte coletivo de passageiros;</p><p>►Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses;</p><p>►Não estar sob efeito de Suspensão ou Cassação da CNH.</p><p>b. TRANSPORTE ESCOLAR:</p><p>►Categoria D ou E;</p><p>►Mínimo de 21 anos de idade;</p><p>►Curso de transporte escolar;</p><p>►Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses;</p><p>►Não estar sob efeito de Suspensão ou Cassação da CNH.</p><p>Obs. O veículo para este tipo de atividade deve possuir: Faixa amarela de 40 cm de largura; Registro como veículo de</p><p>passageiros; Inspeção de segurança, semestral; Cinto para todos os ocupantes; Luzes de posição; Tacógrafo.</p><p>c. OPERADOR DE MÁQUINAS:</p><p>►Categoria C, D ou E;</p><p>►Mínimo de 21 anos de idade;</p><p>Obs. Não é exigida habilitação para operar estes veículos em canteiros de obras (fora da via pública).</p><p>Obs. O trator de roda e os equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser</p><p>conduzidos em via pública também por condutor habilitado na categoria B (CTB, art. 144, parágrafo único).</p><p>d. CARGA PERIGOSA:</p><p>►Categoria B, C, D ou E;</p><p>►Mínimo de 21 anos de idade;</p><p>►Curso de Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (antigo MOPP, atual CETPP);</p><p>►Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses;</p><p>►Não estar sob efeito de Suspensão ou Cassação da CNH.</p><p>e. CARGA INDIVISÍVEL:</p><p>►Categoria C ou E;</p><p>►Mínimo de 21 anos de idade;</p><p>►Curso de transporte de Cargas Indivisíveis;</p><p>►Não estar sob efeito de Suspensão ou Cassação da CNH.</p><p>f. TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA:</p><p>►Categoria A, B, C, D ou E;</p><p>►Mínimo de 21 anos de idade;</p><p>►Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses;</p><p>►Curso de Transporte de Emergência;</p><p>►Não estar sob efeito de Suspensão ou Cassação da CNH.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: contato@autoescolaonline.net | Canww.YouTube.com/LegTransito 4</p><p>g. MOTOFRETE e MOTOTÁXI:</p><p>►Categoria A pelo menos a dois anos;</p><p>►Mínimo de 21 anos de idade;</p><p>►Curso de Motofrete / Mototáxi;</p><p>►Não estar sob efeito de Suspensão ou Cassação da CNH.</p><p>Obs. O veículo para este tipo de atividade deve possuir: Autorização do DETRAN; Registro como veículo de aluguel;</p><p>Equipamento “Mata-cachorro”; Antena “Corta-pipas”; Inspeção semestral; Baú dentro das especificações.</p><p>11. Pessoa com Deficiência (PCD) → pode habilitar-se, com as seguintes exigências:</p><p>a. Candidato preenche os pré-requisitos necessários à habilitação;</p><p>b. Ser aprovado em exame por comissão avaliadora especial;</p><p>c. Veículo adaptado conforme sua deficiência;</p><p>d. Cumprir todas as etapas do processo de habilitação.</p><p>12. Condutor estrangeiro:</p><p>►Desde que proveniente de país amparado por convenção internacional, com o Brasil, permite-se a condução de veículos</p><p>no território brasileiro por até 180 dias. Após este período deverá solicitar sua habilitação brasileira sob as seguintes</p><p>exigências:</p><p>a. Comprovação de estada regular no Brasil;</p><p>b. Ser aprovado em exames de</p><p>do radiador e troca da água do reservatório.</p><p>3. TRANSMISSÃO – transmite a força motriz, gerada pelo motor, até as rodas. Suas principais peças são:</p><p>a. Embreagem – faz a ligação entre o motor e a caixa de câmbio. Permite a mudança de marchas de forma suave.</p><p>b. Caixa de Câmbio (marchas) – conjunto de engrenagens que transmitem maior ou menor força às rodas;</p><p>c. Árvore de Transmissão – eixo que liga a caixa de câmbio ao diferencial;</p><p>d. Diferencial – transmite a força às rodas de forma independente. Tira a diferença de giro entre as rodas quando em curvas;</p><p>e. Semi-árvores – possui dois semi-eixos que ligam o diferencial às rodas, transmitindo a elas o movimento de rotação.</p><p>Manutenção Preventiva – troca do disco de embreagem ao perceber o desgaste ocorrido em razão do uso.</p><p>4. SISTEMA ELÉTRICO – gera (alternador), armazena (bateria), converte (bobina) e libera (chave de ignição) a energia elétrica do</p><p>veículo. Suas principais peças são:</p><p>a. Alternador - gerador de enérgica elétrica. É impulsionado pelo movimento do motor;</p><p>b. Bateria - é um armazenador de energia elétrica e não um gerador como muitos pensam;</p><p>c. Motor de partida - é um dispositivo elétrico responsável em dar o primeiro impulso no motor do veículo.</p><p>d. Distribuidor - comum em veículos antigos (antes de 1995) é responsável em direcionar a eletricidade às velas de ignição;</p><p>e. Bobina - converte a baixa tensão elétrica vinda da bateria em alta tensão necessária ao funcionamento do veículo;</p><p>f. Vela de ignição - dispositivo que provoca uma centelha elétrica dentro da câmara de combustão do motor.</p><p>Manutenção Preventiva – limpeza ou troca da bateria; troca do quite de velas de ignição; verificação diária e, se necessário,</p><p>troca das lâmpadas do sistema de comunicação luminosa do veículo (seta, luz de freio, luz de ré, faróis, faroletes e lanternas).</p><p>5. FREIOS – sistema utilizado para diminuir a velocidade do veículo ou imobilizá-lo. Os freios que atuam diretamente nas rodas</p><p>podem ser do tipo “Disco” ou “Tambor”. Veja a seguir alguns conceitos sobre sistemas de freios:</p><p>a. Freios a disco – normalmente são utilizados nas rodas dianteiras (oferecem maior potencial de frenagem);</p><p>b. Freios a tambor – normalmente são utilizados nas rodas traseiras (oferecem menor potencial de frenagem);</p><p>c. Freios ABS – são freios antitravamento. Proporcionam maior poder de frenagem além de manter o controle da direção;</p><p>d. Freio de serviço – popularmente conhecido como “freio de pé”, tem atuação nas quatro rodas;</p><p>e. Freio de estacionamento – conhecido como “freio de mão” ou freio mecânico (atua somente nas rodas traseiras);</p><p>f. Freio a ar; hidráulico e hidrovácuo – são sistemas auxiliares aos freios convencionais;</p><p>g. Sangria de freios – procedimento realizado com a finalidade de retirar as bolhas de ar do sistema de freios.</p><p>Manutenção Preventiva – retirar, caso existam, as bolhas de ar do sistema (sangria); verificar diariamente o nível de óleo no</p><p>sistema de freios; realizar a troca das lonas ou pastilhas de freios ao observar o desgaste destas peças.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / legtransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 3</p><p>6. DIREÇÃO – permite a mudança de trajetória do veículo através do giro do volante. Suas principais peças são: Volante de</p><p>Direção; Coluna de Direção; Caixa de Direção; Pivô de Direção; Barras de Direção; Ponteiros (terminais).</p><p>Manutenção Preventiva – verificar, em prazos médios, o funcionamento e ajuste deste sistema.</p><p>7. SUSPENSÃO – sistema responsável em absorver os impactos provocados em razão das irregularidades no pavimento. Suas</p><p>principais peças são: Amortecedores; Molas Espirais; Balanças Estabilizadoras; Feixe de Molas (veículos de maior porte).</p><p>Manutenção Preventiva – verificar, em prazos médios, o desgaste e o funcionamento deste sistema; realizar a troca dos</p><p>amortecedores ao perceber sua perda de compressão.</p><p>8. RODAS – parte do veículo responsável pela aderência com o pavimento. Suas principais peças são: Roda; Cubo de Roda e Pneu.</p><p>Manutenção Preventiva – fazer balanceamento nas rodas ao perceber trepidação no volante; fazer o alinhamento das rodas</p><p>ao perceber desvios de trajetória com o veículo; verificar diariamente a calibragem dos pneus; providenciar a troca dos pneus</p><p>ao perceber que sua banda de rodagem atingiu o TWI.</p><p>Obs.: TWI é um alto relevo de exatamente 1,6 mm que fica entre os frisos dos pneus. Quando o desgaste da banda de rodagem</p><p>chega ao TWI significa o momento da troca dos pneus.</p><p>9. CARROÇARIA - também chamada de funilaria/lataria, é o revestimento do veículo. Protege os ocupantes do veículo além de</p><p>proporcionar uma melhor estética.</p><p>Manutenção Preventiva – realizar periodicamente a limpeza da carroçaria. Fazer os devidos reparos em caso de corrosão.</p><p>10. CHASSI/MONOBLOCO – corresponde à estrutura do veículo e sustenta todas as demais peças. No chassi é registrada a</p><p>numeração que identifica obrigatoriamente o veículo. Esta numeração pode ser reproduzida em outras partes como na</p><p>carroçaria, motor e pára-brisas, dificultando assim, os desmontes ilegais e a remontagem de veículos com peças roubadas.</p><p>Manutenção Preventiva – Observar e prevenir contra possíveis corrosões ou danos causados em sua numeração de registro.</p><p>11. DESCARGA/ESCAPAMENTO - é por onde saem os resíduos resultantes da queima do combustível. O escapamento de um veículo</p><p>tem como função, filtrar os gases que saem do motor (por meio do catalisador) e reduzir os ruídos resultantes das explosões</p><p>(por meio do silenciador).</p><p>Manutenção Preventiva – realizar os devidos reparos ou troca do escapamento quando for constatada qualquer avaria que</p><p>comprometa sua adequada utilização.</p><p>12. PROBLEMAS DE MAU FUNCIONAMENTO</p><p>a. Ao acionar a chave de ignição o motor de partida gira, mas o motor principal não funciona. Hipóteses: Falta de combustível</p><p>ou mau funcionamento no sistema de alimentação.</p><p>b. Ao acionar a chave de ignição o motor de partida não gira. Hipóteses: Falta de carga na bateria; problema de funcionamento</p><p>no motor de partida; problema na chave de ignição.</p><p>aptidão Física, Mental e Psicológica.</p><p>13. SNT - Sistema Nacional de Trânsito</p><p>a. É o conjunto de órgãos e entidades de trânsito da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.</p><p>Obs. O SNT tem por finalidade o exercício das atividades de: Planejamento; Administração; Normatização; Registro de</p><p>Veículos; Formação e Habilitação de Condutores; Fiscalização, Aplicação de Penalidades; Julgamento de Recursos.</p><p>• CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito: Órgão máximo normativo da União.</p><p>• DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito: Órgão máximo executivo da União.</p><p>• CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito: Órgão normativo dos Estados (cada Estado tem o seu).</p><p>• CONTRANDIFE – Conselho de Trânsito do Distrito Federal (Brasília): Órgão máximo normativo do DF.</p><p>• DETRAN – Departamento de Trânsito: Órgão máximo executivo dos Estados (cada Estado tem o seu).</p><p>→ CIRETRAN – Circunscrição Regional de Trânsito: Representa o DETRAN dentro de uma Regional.</p><p>• DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte: Órgão executivo rodoviário da União.</p><p>• ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres: Órgão executivo rodoviário da União, sob concessão.</p><p>• DER – Departamento de Estradas de Rodagem: Órgão executivo rodoviário dos Estados (cada Estado tem o seu).</p><p>• DPRF – Departamento de Polícia Rodoviária Federal: Órgão fiscalizador rodoviário da União (rodovias federais).</p><p>• PM – Polícia Militar: Órgão fiscalizador viário dos Estados (rodovias estaduais e vias urbanas mediante convênio).</p><p>Obs. O CTB autoriza a criação de órgãos municipais. Cabe a cada município providenciar a sua municipalização do trânsito,</p><p>conforme regras estabelecidas em legislação federal.</p><p>1DNIT, ANTT e DETRAN têm competência de FISCALIZAÇÃO, também. / 2CETRAN e CONTRANDIFE têm função de JULGADOR, também.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: contato@autoescolaonline.net | Canww.YouTube.com/LegTransito 5</p><p>14. Documentos do Veículo</p><p>►CRLV-e – Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo → juntou num só, os documentos seguintes:</p><p>a. CRV - Certificado de Registro do Veículo;</p><p>b. CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo / ou CLA – Certificado de Licenciamento Anual;</p><p>c. DPVAT – Danos Pessoais causados por Veículos Automotores Terrestres (Guia do DPVAT).</p><p>Obs. O CRLV-e é emitido anualmente licenciando o veículo para a circulação em vias públicas e, para o registro do Veículo</p><p>quando: 1Trocar o proprietário do veículo; 2O proprietário mudar de município de domicílio; 3Alterar características do</p><p>veículo; 4Mudar a categoria do veículo.</p><p>15. Documentos de Porte Obrigatório (dispensados quando possível consultar no sistema)</p><p>►Habilitação – Seja CNH, PPD ou ACC.</p><p>►CRLV-e – Certificado de Licenciamento Anual do veículo.</p><p>Obs. O CRLV-e e a Habilitação podem ser apresentadas no formato digital (aplicativo no celular) ou físico (impresso). A</p><p>habilitação no formato físico só tem validade se original (não aceita cópia autenticada). Não é mais necessário portar</p><p>comprovantes de pagamento do IPVA, Licenciamento ou DPVAT.</p><p>16. Compra e Venda de veículos</p><p>►O comprador de um veículo tem 30 dias para transferi-lo para seu nome.</p><p>Obs. O descumprimento desta regra implica em infração média, multa e registro de 4 pontos no prontuário do infrator.</p><p>►O vendedor tem 60 dias para comunicar ao órgão de trânsito (Detran) sobre a venda do veículo.</p><p>Obs. O descumprimento dessa regra pode responsabilizá-lo, juntamente com o atual proprietário, pelas ocorrências com o</p><p>veículo.</p><p>17. Identificação de Veículos</p><p>►Os veículos serão identificados externamente por meio de suas placas dianteira e traseira.</p><p>►A identificação obrigatória será feita por meio dos caracteres do chassi.</p><p>18. Classificação de Veículo</p><p>19. Placas de Identificação de Veículos</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: contato@autoescolaonline.net | Canww.YouTube.com/LegTransito 6</p><p>20. Dimensões de Veículos</p><p>21. Equipamentos Obrigatórios</p><p>ATENÇÃO - 90% dos equipamentos obrigatórios são conhecidos. Ex.: Para-brisas; Para-choques; Retrovisores; Chave de</p><p>roda; Macaco; Roda sobressalente e por aí vai. Mas preste atenção nestes menos conhecidos:</p><p>►CATADIÓPTRICO – Retrorrefletores traseiros de cor vermelha;</p><p>►TACÓGRAFO – Registrador de Velocidade, tempo e distância percorrida → obrigatório para os veículos de escolares,</p><p>coletivos com mais de 10 lugares e de carga com mais de 19 T ou 4.536 kg para os fabricados a partir de 1991.</p><p>►CINTO DE SEGURANÇA para árvore de transmissão → somente para veículos de médio ou grande porte;</p><p>►BICICLETAS – Dispositivo sonoro; Catadióptricos nos pedais, atrás e na frente; Retrovisor do lado esquerdo.</p><p>►EXTINTOR DE INCÊNDIO → opcional para carros, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.</p><p>►DRL – Luz de Rodagem Diurna → substituir o farol baixo nas rodovias durante o dia. Não tem a finalidade de clarear</p><p>a pista, mas somente facilitar sua visualização por outros usuários da via → obrigatório para automóveis, camionetas,</p><p>utilitários, caminhonetes, caminhões, caminhões tratores, ônibus, micro-ônibus fabricados a partir de janeiro de 2021</p><p>(resolução 667/17 do Contran).</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>INFRAÇÕES, CRIMES e PENALIDADES</p><p>1. INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - inobservância (desobediência) a qualquer preceito deste código ou da Legislação complementar.</p><p>2. PENALIDADES – são sanções aplicáveis aos 1condutores, 2proprietários de veículos, 3transportadoras ou 4embarcadores que</p><p>cometam infrações de trânsito.</p><p>3. AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO (AIT) – documento onde o Agente Fiscalizador de trânsito lavra a infração cometida. O AIT será</p><p>preenchido com os seguintes dados:</p><p>►Tipo da infração cometida;</p><p>►Local, data e hora do cometimento da infração;</p><p>►Identificação do veículo (placa, marca, espécie e outros possíveis);</p><p>►Identificação do Agente Fiscalizador;</p><p>►Número do prontuário e assinatura do condutor infrator – Estes dois não são obrigatórios.</p><p>4. AGENTE FISCALIZADOR DE TRÂNSITO – Servidor civil ou Policial Militar designado para fiscalizar o trânsito. Pessoa investida de</p><p>autoridade para lavrar AIT e aplicar as Medidas Administrativas cabíveis.</p><p>5. ARQUIVAMENTO DO AIT – o Auto de Infração de Trânsito poderá ser arquivado e seu registro julgado insubsistente quando:</p><p>a. For considerado inconsistente ou irregular, ou;</p><p>b. Não for expedida a notificação do AIT dentro do prazo de 30 dias.</p><p>6. PROCESSO ADMINISTRATIVO – Rito administrativo com a finalidade de apurar o cometimento de infrações de trânsito e, se</p><p>cabível, aplicar as devidas penalidades. Seguem abaixo os atos de um processo administrativo:</p><p>6.1 O condutor é flagrado, pelo Agente Fiscalizador, cometendo uma Infração de Trânsito;</p><p>6.2 O Agente Fiscalizador preenche o AIT e o encaminha para a Autoridade de Trânsito;</p><p>6.3 A Autoridade analisa se o AIT é consistente e, caso sim, notifica, em no máximo 30 dias, o infrator para que ele possa se</p><p>defender no processo ou apresentar o condutor infrator, ambos com prazo de 30 dias. Caso a autuação não seja consistente,</p><p>ela é arquivada e seu registro julgado insubsistente;</p><p>6.4 Se penalizado, o infrator tem 30 dias para recorrer à JARI. Caso seu recurso seja aceito, o processo é encerrado sem a</p><p>aplicação de qualquer penalidade; Se não aceito, o infrator ainda poderá recorrer em 2a instância ao Cetran ou Junta Especial</p><p>da Jari.</p><p>6.5 Recurso indeferido, o processo é finalizado com o pagamento da multa e o cumprimento das penalidades aplicadas.</p><p>ATENÇAO: Todos os prazos do processo administrativo são de 30 dias, exceto para a aplicação da penalidade, onde o órgão de</p><p>trânsito tem 180 dias ou 360 dias se apresentada defesa.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>7. PUNIÇÕES – as punições são classificadas em Penalidades</p><p>e Medidas Administrativas, conforme tabela a seguir:</p><p>8. TIPOS DE PENALIDADES – punições aplicadas, pela Autoridade de Trânsito, ao condutor infrator.</p><p>Obs.: NÃO começam com as letras: “R” ou “T”. Conforme apresentadas a seguir:</p><p>8.1 Advertência por Escrito: punição aplicada com a finalidade educativa onde não será computada nenhuma pontuação no</p><p>prontuário do condutor nem acarretará qualquer custo com pagamento de multa. Deverá ser aplicada a Advertência por</p><p>Escrito no lugar da multa quando:</p><p>a. A infração cometida for de natureza Leve ou Média, e;</p><p>b. O condutor não tiver infrações nos últimos doze meses.</p><p>8.2 Multa: punição a ser paga em dinheiro cujo valor é estipulado conforme a natureza da infração. Será, também, registrada</p><p>uma pontuação no prontuário do condutor de acordo com a tabela abaixo.</p><p>a. Fator agravante – multiplica o valor da multa gravíssima em 2x, 3x, 5x, 10x, 20x ou 60x.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 3</p><p>b. Desconto - as multas pagas até a data do vencimento terão um desconto de 20%. Se o infrator optar pelo recebimento</p><p>de notificação eletrônica e abrir mão do recurso, poderá pagar com 40% de desconto.</p><p>c. FUNSET – 5% dos valores arrecadados com multas de trânsito é repassado ao Fundo Nacional de Segurança e Educação</p><p>de Trânsito (FUNSET).</p><p>8.3 Suspensão do Direito de Dirigir: Penalidade aplicada com a finalidade de tirar o direito de dirigir por um tempo determinado.</p><p>Será aplicada quando:</p><p>a. Atingir 20 pontos (com duas ou mais infrações gravíssimas); 30 pontos (com apenas uma infração gravíssima); ou 40</p><p>pontos (sem nenhuma infração gravíssima) em seu prontuário no período de um ano.</p><p>Suspensão de 6 a 12 meses / ou de 8 a 24 meses se for reincidente.</p><p>b. O condutor cometer qualquer das infrações abaixo relacionadas.</p><p>Suspensão de 2 a 8 meses / ou de 8 a 18 meses se for reincidente.</p><p>- Reprovação no Exame Toxicológico [não é infração de trânsito].</p><p>- Dirigir sob influência de álcool ou sustância psicoativa.</p><p>- Recusar-se ao teste, ... que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, ...</p><p>- Dirigir com o exame toxicológico vencido há mais de 30 dias [categorias C, D ou E]</p><p>- Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via, ou demais veículos.</p><p>- Disputar corrida.</p><p>- Promover, na via, competição, eventos, perícia, sem permissão da Autoridade de trânsito ...</p><p>- Exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem, frenagem com arrastamento dos pneus.</p><p>- Deixar, o condutor envolvido em acidentes com vítima, de prestar ou providenciar socorro...</p><p>- Forçar passagem entre veículos que, em sentidos opostos estejam na iminência de passar um pelo outro.</p><p>- Transpor, sem autorização, bloqueio policial.</p><p>- Transitar em velocidade superior à máxima em + de 50%.</p><p>- Conduzir motocicleta: sem capacete, fazendo malabarismo, faróis apagados, menor de 7 anos...</p><p>- Usar o veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via.</p><p>Obs. As infrações dos art. 165, 165A e 253A têm prazo de suspensão preestabelecido em 12 meses.</p><p>8.4 Cassação da Permissão Para Dirigir (PPD): punição que acarreta, ao condutor permissionário, a perda definitiva da sua PPD</p><p>com a respectiva baixa de seu registro no sistema RENACH. Poderá ocorrer quando:</p><p>a. O condutor cometer qualquer infração de natureza grave ou gravíssima;</p><p>b. O condutor for reincidente em infrações de natureza média.</p><p>ATENÇÃO→ A reabilitação poderá ocorrer a qualquer tempo, tendo o candidato que passar por todos os exames novamente.</p><p>Mobile User</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 4</p><p>8.5 Cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH): punição que acarreta, ao condutor, a perda definitiva da sua CNH com</p><p>a respectiva baixa de seu registro no sistema RENACH. Poderá ocorrer quando:</p><p>a. Suspenso do direito de dirigir o condutor for encontrado dirigindo;</p><p>b. Condenado judicialmente por um delito (crime) praticado na direção de veículo;</p><p>c. For reincidente nas seguintes infrações:</p><p>✓ Dirigir com habilitação de categoria diferente à exigida para condução do veículo;</p><p>✓ Entregar a direção à pessoa inabilitada ou incapacitada;</p><p>✓ Dirigir sob a influência de álcool ou entorpecentes;</p><p>✓ Disputar corrida por espírito de emulação;</p><p>✓ Promover ou participar de competição esportiva na via pública sem a autorização do Órgão competente;</p><p>✓ Demonstrar ou exibir, na via pública, manobra perigosa.</p><p>ATENÇÃO→ A reabilitação só poderá ocorrer após dois anos, tendo o condutor que passar por todos os exames novamente.</p><p>8.6 Frequência obrigatória em Curso de Reciclagem: punição pela qual o condutor será obrigado a frequentar curso de reciclagem</p><p>com carga horária de 30 horas-aulas. Poderá ocorrer quando:</p><p>✓ O condutor sofrer punição de suspensão do direito de dirigir;</p><p>✓ Envolver-se em acidente grave para o qual haja contribuído diretamente para a ocorrência deste;</p><p>✓ Expor a risco potencial a integridade dos demais usuários da via;</p><p>✓ Condenado judicialmente por praticar delito de trânsito;</p><p>ATENÇÃO→ O condutor que exerce atividade remunerada poderá se submeter ao Curso Preventivo de Reciclagem ao atingir de 30 a</p><p>39 pontos em seu prontuário e, assim, zerar a pontuação para fins de suspensão do direito de dirigir.</p><p>9. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS – sanções aplicadas, pelo Agente de Trânsito, com a finalidade de sanar uma irregularidade.</p><p>Obs. COMEÇAM com as letras: “R” ou “T”. Conforme apresentadas a seguir:</p><p>9.1 Retenção do Veículo: consiste em manter o veículo no local da abordagem até que a irregularidade seja sanada ou, liberá-lo</p><p>para o devido reparo, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento do veículo (CRLV).</p><p>9.2 Remoção do Veículo: consiste em retirar (guinchar) o veículo do local onde o mesmo se encontra. A remoção ocorrerá nos</p><p>seguintes casos.</p><p>a. Veículo estacionado em desacordo com a legislação de trânsito. Exceto na contramão de direção.</p><p>b. Quando imobilizado na via por falta de combustível.</p><p>c. Quando a irregularidade não puder ser sanada.</p><p>9.3 Recolhimento da Habilitação (CNH, PPD ou ACC): a habilitação será recolhida nos seguintes casos:</p><p>✓ Sempre que houver suspeita de falsificação ou adulteração no documento de habilitação;</p><p>✓ Estiver vencida a mais de 30 dias;</p><p>✓ Quando o condutor cometer alguns tipos de infrações com fator agravante;</p><p>✓ Em algumas infrações que resultem em suspensão do direito de dirigir.</p><p>9.4 Recolhimento da Documentação do Veículo (CRVL-e): a documentação do veículo poderá ser recolhida quando:</p><p>✓ Houver suspeita de falsificação ou adulteração em qualquer dos documentos do veículo;</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 5</p><p>✓ O prazo de licenciamento estiver vencido;</p><p>✓ Poderá ocorrer, também, quando a irregularidade anotada não puder ser sanada no local da abordagem;</p><p>✓ Outros casos previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).</p><p>9.5 Recolhimento de Animais: consiste em recolher, a depósito, àqueles animais que estejam soltos na via pública oferecendo</p><p>riscos à segurança e/ou prejudicando a fluidez do trânsito. Todos os ônus, resultantes do recolhimento e guarda destes</p><p>animais, serão cobrados de seu proprietário que, ainda será responsabilizado por possíveis danos causados a terceiros.</p><p>9.6 Transbordo do Excesso de Carga: consiste em passar o excesso de carga, do veículo autuado, para outro veículo. O</p><p>cumprimento da medida de transbordo não abstém o infrator da autuação com o devido processo administrativo.</p><p>9.7 Realização de Teste de Alcoolemia: consiste em submeter o condutor ao exame realizado com o aparelho “etilômetro”</p><p>(popular “bafômetro”). A recusa, por parte do condutor, em realizar tal teste, não o exime das punições previstas pelo artigo</p><p>165 do CTB.</p><p>9.8 Realização de exames de aptidão física, mental,</p><p>de legislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular, conforme</p><p>determinação da autoridade de trânsito.</p><p>10. MULTA REPARATÓRIA – consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima ou seus sucessores, de quantia</p><p>calculada com base no disposto no Código Penal (CP), sempre que houver prejuízo material resultante de crime.</p><p>11. CRIMES DE TRÂNSITO – são aqueles praticados na direção de veículo automotor. Normalmente considerados de natureza</p><p>“culposa”.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 6</p><p>12. EMBRIAGUÊS AO VOLANTE – dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine</p><p>dependência física ou psíquica constitui infração de natureza gravíssima submetendo o infrator às seguintes punições:</p><p>a. Penalidades:</p><p>✓ Multa Gravíssima (x10);</p><p>✓ Suspensão do Direito de Dirigir pelo prazo de 12 meses.</p><p>b. Medidas Administrativas:</p><p>✓ Retenção do veículo;</p><p>✓ Recolhimento do documento de habilitação.</p><p>Obs. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 do CTB.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>SINALIZAÇÃO de TRÂNSITO</p><p>1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES</p><p>a. Todo cidadão tem o dever de conhecer, proteger, respeitar e obedecer a sinalização de trânsito;</p><p>b. NÃO é atribuído ao cidadão o direito ou dever de implantar sinalização de trânsito;</p><p>c. A sinalização nas vias pertencentes a condomínios, nas vias e áreas de estacionamento privado de uso coletivo é de seu</p><p>proprietário.</p><p>2. TIPOS DE SINALIZAÇÃO – A sinalização de trânsito poderá ser feita nas formas relacionadas a seguir:</p><p>3. ORDEM DE PREVALÊNCIA (Hierarquia)</p><p>1. As ordens do agente de trânsito prevalecem sobre as Normas de Circulação e outros Sinais;</p><p>2. As indicações do semáforo prevalecem sobre os demais sinais;</p><p>3. As indicações dos sinais prevalecem sobre as demais normas de trânsito.</p><p>4. SINALIZAÇÃO VERTICAL</p><p>5. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL</p><p>a. Cores e representações;</p><p>b. Tipos de marcações;</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>c. Linhas Divisórias.</p><p>6. DISPOSITIVOS AUXILIARES</p><p>a. DD - Dispositivos Delimitadores</p><p>b. DSA – Dispositivos de Sinalização de Alerta</p><p>c. DL – Dispositivos Luminosos</p><p>d. DT – Dispositivos de Uso Temporário</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 3</p><p>7. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA</p><p>a. Semafórica de ADVERTÊNCIA</p><p>b. Semafórica de REGULAMENTAÇÃO</p><p>8. SINALIAÇÃO GESTUAL</p><p>a. GC - Gestos do CONDUTOR</p><p>b. GA – Gestos do AGENTE</p><p>9. SINALIZAÇÃO SONORA</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 4</p><p>PLACAS DE REGULAMENTAÇAO</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 5</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 6</p><p>PLACAS DE ADVERTÊNCIA</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 7</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 8</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 9</p><p>PLACAS DE INDICAÇAO – SERVIÇOS AUXILIARES</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 10</p><p>PLACAS DE INDICAÇAO – ATRATIVOS TURÍSTICOS</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / LegTransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 11</p><p>VLT – VEÍCULOS LEVES SOBRE TRILHOS</p><p>CICLOROTA – Símbolos indicativos de rota de bicicletas</p><p>BOLSÃO DE ESPERA – Para bicicletas e motocicletas</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA</p><p>1- DISPOSIÇÕES PRELIMINARES – Os usuários das vias terrestres devem:</p><p>►Abster-se (deixar de fazer) de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas ou animais ou</p><p>ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;</p><p>►Abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias ou nela</p><p>criando qualquer obstáculo;</p><p>►Antes de colocar o veículo em circulação, verificar a existência e boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso</p><p>obrigatório e verificar se o veículo dispõe de combustível suficiente para chegar ao local de destino.</p><p>►Demonstrar domínio sobre o veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.</p><p>2- REGRAS DE PERCURSO</p><p>►Mão de Direção - O trânsito brasileiro deve ser realizado pelo lado direito da via, admitidas exceções devidamente sinalizadas.</p><p>Um exemplo disso pode ser quando o veículo estiver efetuando uma ultrapassagem.</p><p>►Pista com várias faixas - Faixa da direita para os veículos mais lentos e de maior porte, quando não existir faixa especial para eles.</p><p>Faixa da esquerda para os veículos em ultrapassagem e em maior velocidade.</p><p>►Transito sobre calçadas e passeios - Só é permito para entrar ou sair de garagens e áreas de especiais de estacionamento.</p><p>►Responsabilidade entre veículos - Os veículos de grande porte são responsáveis pela segurança dos de menor porte, os</p><p>motorizados pelos não motorizados e todos juntos pela segurança dos pedestres.</p><p>3- PREFERÊNCIA NAS INTERSEÇÕES – quando veículos se aproximarem de interseção não sinalizada terá preferência:</p><p>►Rodovia - em caso de Rodovia o veículo que estiver circulando por ela terá a preferência;</p><p>►Rotatória - em caso de Rotatória o veículo que estiver circulando por ela terá a preferência;</p><p>►Direita - em todos os demais casos, o veículo que vier pela Direita do condutor terá a preferência;</p><p>Obs. Os veículos que se deslocam sobre trilhos sempre terão a preferência sobre os demais.</p><p>4- PRIORIDADES NO TRÂNSITO</p><p>►Prioridade de Passagem - assegurada aos veículos precedidos de batedores.</p><p>►Prioridade de Parada e Estacionamento - assegurados aos veículos prestadores de serviços de utilidade pública.</p><p>►Prioridade de Circulação, Parada e Estacionamento - para os veículos em urgência, policiamento ostensivo e ordem pública →</p><p>Bombeiro, Ambulância, Polícia, Fiscalização, Defesa Civil e Carceragem.</p><p>Obs.: Para o livre estacionamento obrigatório acionar dispositivo de iluminação intermitente, sendo dispensado do sonoro.</p><p>Obs.: Ao perceberem a proximidade destes veículos, os demais condutores deverão deslocar-se para a direita da via deixando livre a</p><p>passagem pela esquerda e os pedestres deverão aguardar na calçada.</p><p>5- MUDANÇA DE DIREÇÃO</p><p>►Conversão à Direita - aproximar-se do bordo direito da via e executar a manobra no menor espaço possível.</p><p>►Conversão à Esquerda:</p><p>a) Via de Mão Dupla: aproximar-se do eixo da pista (linha divisória), sem atingir a contramão;</p><p>b) Via de Mão Única: deslocar-se totalmente à esquerda da via (junto ao bordo esquerdo);</p><p>c) Em Rodovias: deslocar-se para o acostamento da direita antes de realizar a manobra;</p><p>►Manobras de Retorno - devem ser realizadas em locais apropriados: trevos, rotatórias, ilhas, viadutos, canteiros e praças.</p><p>6- PASSAGEM e ULTRAPASSAGEM</p><p>a) Passagem: avançar à frente de outro veículo sem que, para isto, tenha que mudar de faixa.</p><p>b) Ultrapassagem: avançar à frente de outro veículo indo para a faixa da esquerda e, após a manobra, retornando à faixa de</p><p>origem.</p><p>Obs. As ultrapassagens devem ser realizadas pelo lado esquerdo da via. Só</p><p>é permitido ultrapassar pela direita quando o veículo da</p><p>frente indicar a intenção de ENTRAR à esquerda.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>6.1 Todo condutor, antes de efetuar uma ultrapassagem, deve indicar com antecedência, a manobra pretendida, acionando a luz</p><p>indicadora de direção (seta) ou gesto convencional de braço, além de:</p><p>a) Verificar se nenhum outro condutor que o esteja seguindo tenha iniciado a manobra primeiro;</p><p>b) Verificar se o veículo à sua frente não está indicando a intenção de ultrapassar um terceiro;</p><p>c) Verificar se a faixa de trânsito a ser tomada (contramão) está livre para fazer a manobra com segurança.</p><p>6.2 Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deve:</p><p>a) Se estiver na faixa da esquerda, deslocar-se para a direita sem acelerar o veículo;</p><p>b) Se estiver circulando pelas demais faixas (que não seja a da esquerda), permanecer onde está sem acelerar o veículo.</p><p>7- PARADA E ESTACIONAMENTO</p><p>a) Parar é imobilizar o veículo pelo tempo suficiente ao embarque e desembarque de passageiros.</p><p>b) Estacionar é imobilizar o veículo por tempo superior ao necessário para embarque e desembarque de passageiros;</p><p>►Operação de Carga e Descarga é considerada estacionamento. Para isso o veículo deve estar posicionado no sentido do fluxo,</p><p>paralelo ao bordo da pista e junto à guia da calçada.</p><p>►Nas vias providas de acostamento (rodovias) os veículos parados, estacionados ou em operação de carga e descarga deverão estar</p><p>situados fora da pista. Permitida a parada para manobras de mudança de direção.</p><p>►Veículos de duas rodas devem ser estacionados de forma perpendicular à guia da caçada e junto a ela;</p><p>►O embarque e desembarque devem ser realizados pelo lado da calçada, exceto para o condutor.</p><p>►Em imobilizações de emergência no leito viário, deve-se providenciar a sinalização conforme regulamentado pelo CONTRAN.</p><p>8- USO DE LUZES E BUZINA</p><p>►Buzina: só deve ser utilizada como advertência ou, nas vias rurais, quando tiver propósito de ultrapassar outro veículo;</p><p>►Luzes:</p><p>a) Farol Baixo: obrigatório, durante a noite, para todos os veículos, quando em vias providas de iluminação pública;</p><p>b) Farol Alto: durante a noite, nas vias desprovidas de iluminação, o uso do farol alto é obrigatório para todos os veículos;</p><p>c) Farol durante o dia: é obrigatório o uso do farol para os veículos de Transporte Coletivo e Motocicletas [...];</p><p>d) Dentro de Túneis: os demais veículos, não equipados com DRL, devem utilizar farol baixo, durante o dia, dentro de túneis, em</p><p>rodovias de pista simples fora do perímetro urbano e sob chuva forte, cerração ou neblina;</p><p>►Luzes de posição – Não têm a finalidade de clarear a pista e, somente, mostrar as dimensões e posicionamento do veículo:</p><p>a) À noite, ao embarcar ou desembarcar passageiros, manter acesas as luzes de posição;</p><p>b) À noite, em operações de carga e descarga de mercadorias mantenha acesas as luzes de posição.</p><p>►Pisca Alerta – O pisca - alerta deverá ser utilizado quando:</p><p>a) Em situações de emergência OU com o veículo imobilizado;</p><p>b) Quando a sinalização da via determinar.</p><p>9- O TRÂNSITO DE ANIMAIS e VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL</p><p>►Os veículos de tração animal deverão ser conduzidos pela direita da pista e junto à guia da calçada;</p><p>►Os animais, quando em rebanhos, deverão ser conduzidos em grupos pequenos e junto ao bordo da pista.</p><p>Obs. O trânsito de animais, veículos de tração animal, propulsão humana e os ciclomotores têm sua regulamentação a cargo do</p><p>município.</p><p>10- MOTOCICLETAS, MOTONETAS e CICLOMOTORES</p><p>►Os condutores destes veículos só podem circular nas vias:</p><p>a) Utilizando capacete com viseira ou óculos de proteção;</p><p>b) Segurando o guidão com as duas mãos, exceto ao executar sinalização com o braço;</p><p>c) Utilizando vestuário de proteção conforme regulamentado pelo CONTRAN.</p><p>►Os passageiros destes veículos só podem ser transportados:</p><p>a) Em carro lateral (sidecar) ou assento suplementar atrás do condutor;</p><p>b) Utilizando capacete de segurança;</p><p>c) Utilizando vestuário de proteção;</p><p>Obs. Transportar menores de 10 anos nestes veículos constitui infração gravíssima com suspensão do direito de dirigir.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 3</p><p>►Os ciclomotores devem ser conduzidos no centro da faixa mais à direita da pista, quando não existir faixa especial a eles destinada.</p><p>É proibido o trânsito de ciclomotores nas vias de trânsito rápido.</p><p>11- BICICLETAS</p><p>►Na falta de ciclofaixa ou ciclovia, as bicicletas devem circular no mesmo sentido dos veículos e junto ao bordo da pista;</p><p>►As bicicletas só poderão circular sobre os passeios quando autorizado e sinalizado pelo órgão competente;</p><p>►Os condutores devem manter uma distância lateral de 1,5 metros ao passar por uma bicicleta;</p><p>►O ciclista empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.</p><p>12- PEDESTRES</p><p>►A circulação de pedestres, nos trechos urbanos desprovidos de passeio, deverá ocorrer pelos bordos da pista e em fila, preservando-</p><p>se a prioridade sobre os veículos;</p><p>►Na vias rurais, sem acostamento, os pedestres deverão circular em fila pelos bordos da via e sentido contrário aos veículos;</p><p>►Para cruzar a pista o pedestre deve utilizar a faixa de própria e, na inexistência desta, a travessia deverá ser feita em sentido</p><p>perpendicular ao eixo da pista.</p><p>13- CINTO DE SEGURANÇA</p><p>►É obrigatório o uso do cinto de segurança, para o condutor e os passageiros, em todas as vias do território nacional;</p><p>►Crianças menores de dez (10) anos, que não tenham atingido 1.45m de altura, devem ser transportadas no banco traseiro;</p><p>►É permitido o transporte de menores de dez anos no banco dianteiro quando o número de crianças for maior que a lotação do</p><p>banco traseiro ou quando o veículo for dotado exclusivamente de banco dianteiro.</p><p>14- DISPOSITIVOS AUXILIARES DE RETENÇÃO</p><p>► Bebê conforto → até 1 ano de idade ou até 13 kg;</p><p>► Cadeirinha → de 1 a 4 anos ou entre 9 e 18 kg;</p><p>► Assento de elevação → de 4 a 7.5 anos, de 15 a 36 kg ou menor de 1.45m de altura;</p><p>15- CONDOMÍNIOS - Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas e nas vias e áreas de</p><p>estacionamento privado de uso coletivo a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida por conta do próprio</p><p>condomínio.</p><p>16- CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS – as vias terrestres abertas à circulação pública classificam-se em:</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>DIREÇÃO DEFENSIVA</p><p>1. DEFINIÇÃO - A Direção Defensiva, também chamada de Condução Defensiva, é o conjunto de técnicas e procedimentos</p><p>utilizados, pelo motorista, com o objetivo de prevenir ou minimizar os acidentes de trânsito e suas consequências. O motorista</p><p>defensivo abre mão do seu direito no trânsito de modo a priorizar a segurança, o bem estar e a vida.</p><p>2. TIPOS DE DIREÇÃO DEFENSIVA - MÉTODO BÁSICO DE DIRIGIR</p><p>►PREVENTIVA – é a técnica onde o Motorista procura Prever possíveis situações de risco encontradas no trânsito, de maneira que</p><p>fique sempre preparado para reagir diante de tais circunstâncias e evitando surpresas.</p><p>►CORRETIVA – é a técnica onde o Motorista não é capaz de prever a situação de risco e precisa usar de muita habilidade para evitar o</p><p>acidente.</p><p>3. FUNDAMENTOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CHAPD</p><p>►Conhecimento – conhecer a sinalização, regras e Leis de trânsito; conhecer o veículo que dirige; conhecer os riscos aos quais está</p><p>sujeito.</p><p>►Habilidade – é a utilização de técnicas e automatismos corretos, resultantes de prática e treinamento.</p><p>►Atenção – aplicar a Atenção Difusa, ficando sempre concentrado no ato de dirigir. Não dirigir disperso ou com a atenção fixa.</p><p>►Previsão – procurar antecipar-se às situações de risco e assim,</p><p>ter mais tempo para reagir sem que seja surpreendido.</p><p>►Decisão – saber escolher a melhor alternativa, quando em real situação de risco.</p><p>4. AUTOMATISMOS – Ações ou gestos executados, pelo motorista, de maneira não consciente (involuntariamente).</p><p>►CORRETO – ações e técnicas corretas como: posição adequada das mãos ao volante; correto posicionamento do banco; utilização</p><p>correta dos pedais de freio, embreagem e acelerador.</p><p>►INCORRETO – ações e técnicas incorretas como: descansar a mão na alavanca de marchas; apoiar o pé no pedal de embreagem;</p><p>pegar por dentro do volante.</p><p>5· EQUIPAMENTOS E SUA CORRETA UTILIZAÇÃO</p><p>►Encosto de Cabeça – deve ser regulado na altura das orelhas e não da nuca, prevenindo o condutor do chamado Efeito Chicote.</p><p>►Cinto de Segurança – atualmente os veículos são equipados, basicamente, com três modelos de cinto de segurança: o</p><p>subabdominal, o diagonal e o de três pontos, sendo este último o que oferece maior proteção. O cinto deve ser utilizado,</p><p>individualmente, por todos os ocupantes do veículo.</p><p>►Air-Bag – este dispositivo, ainda considerado um opcional em veículos, passará a ser obrigatório em todos os veículos fabricados a</p><p>partir de 2014. A mesma regra é válida para os freios ABS.</p><p>6. TRANSPORTE DE CRIANÇAS – toda criança menor de 10 anos deve ser transportada no banco traseiro dos veículos. Sendo</p><p>que os menores de sete anos e meio necessitam dos dispositivos abaixo relacionados:</p><p>►Bebê Conforto – obrigatório no transporte de bebês de até 1 ano de idade.</p><p>►Cadeira de Segurança (cadeirinha) – obrigatório no transporte de crianças entre 1 e 4 anos de idade.</p><p>►Assento de Elevação – obrigatório para crianças entre 4 e 7.5 anos de idade (não pode ser substituído por almofada ou similar). Fica</p><p>dispensada do uso deste dispositivo a criança que for transportada utilizando o cinto subabdominal do banco traseiro.</p><p>Obs. Crianças menores de sete anos não podem ser transportadas em motocicletas ou similares.</p><p>7. ERGONOMIA – Ciência que estuda a relação homem/máquina. No caso de veículos, visa proporcionar maior conforto, segurança</p><p>e bem-estar aos usuários.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>8. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTE</p><p>a) Imperícia – falta de habilidade. O acidente acontece em razão do motorista não ter domínio sobre o veículo que dirige.</p><p>b) Imprudência – ação perigosa do motorista. Está diretamente ligada a ato inseguro.</p><p>c) Negligência – é o fato onde o motorista ignora uma condição insegura, como chuva intensa, veículo defeituoso, pneus em</p><p>mau estado de conservação e outros.</p><p>9. ADERÊNCIA – é a capacidade de atrito entre os pneus e o pavimento. Pode-se também dizer que é a capacidade dos pneus se</p><p>prenderem na pista ou pavimento.</p><p>10. TRANFERÊNCIA DE MASSA – é o fato de sobrecarregar o eixo traseiro ou dianteiro devido à aceleração ou desaceleração do</p><p>veículo.</p><p>►SUB-ESTERÇAMENTO – veículo em aceleração – eixo traseiro fica sobrecarregado – tende a sair de frente – jogado para fora da</p><p>curva – atua sobre ele a Força Centrífuga.</p><p>►SOBRE-ESTERÇAMENTO – veículo em desaceleração – eixo dianteiro fica sobrecarregado – tende a sair de traseira – jogado para</p><p>dentro da curva – atua sobre ele a Força Centrípeta.</p><p>11. CONDIÇÕES ADVERSAS</p><p>►LUZ – Ofuscamento por excesso de luz, natural ou artificial; Penumbra – falta de luz (transposição do dia para a noite).</p><p>►TEMPO/CLIMA – Chuva (aquaplanagem, poças d’água, pista escorregadia); Calor; Frio; Vento; Neblina ou Cerração.</p><p>►VIA – Buracos; Falta de acostamento; Sinalização deficiente ou insuficiente; Irregularidades no pavimento; erros de engenharia.</p><p>►TRÂNSITO – Congestionamento; Aglomeração de pedestres; Intensidade de veículos pesados; Imprudência dos outros motoristas.</p><p>►VEÍCULO – Má conservação; Acomodação inadequada da carga; Passageiros alterados ou inquietos.</p><p>►MOTORISTA – Sono; Fadiga; Cansaço; Preocupação; Nervosismo; Ansiedade; Euforia; Embriaguez; Drogas.</p><p>12. AQUAPLANAGEM/HIDROPLANAGEM – é a perda total da aderência dos pneus com o pavimento, devido a uma fina</p><p>camada d’água formada entre a superfície da pista e os pneus. Os principais fatores que contribuem para ocorrência deste fenômeno</p><p>são: Pista plana e molhada (permite a formação do espelho d’água), Pneus em mau estado de conservação, excesso de velocidade.</p><p>Obs.: Se o veículo aquaplanar não pise no freio nem vire bruscamente a direção. Tente reduzir gradativamente as marchas virando</p><p>levemente o volante para um lado e o outro na tentativa de retomar aderência.</p><p>13. TIPOS DE COLISÕES – O que fazer para evitá-las:</p><p>►Colisão com o veículo da frente – Manter distância de seguimento (2 segundos). Ficar atento aos sinais emitidos pelo veículo da</p><p>frente.</p><p>►Colisão com o veículo de trás – Não parar bruscamente. Definir o trajeto e sinalizar com antecedência. Facilitar a ultrapassagem.</p><p>►Colisão frente a frente – Ultrapassar com segurança. Entrar nas curvas com velocidade reduzida.</p><p>►Colisão nos cruzamentos – Diminuir, sempre, a velocidade. Aproximar do cruzamento com o pé no freio e olhar primeiro para</p><p>esquerda.</p><p>►Colisão ao ultrapassar ou ser ultrapassado – Ficar atento às recomendações previstas pelas regras de ultrapassagens.</p><p>►Colisão Misteriosa – Causas incertas. Envolve apenas 1 veículo. Na maioria das vezes com vítimas fatais ou gravemente feridas.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 3</p><p>14. OUTROS TIPOS DE ACIDENTES</p><p>►Com objeto fixo – Na maioria das vezes acontece por culpa exclusiva do motorista. Excesso de velocidade; falta de atenção e outros.</p><p>►Com ciclistas – Lembre-se que os veículos motorizados são responsáveis pelos não motorizados.</p><p>►Com pedestres – O pedestre sempre terá a prioridade de passagem no trânsito. Mesmo quando exceder os seus direitos.</p><p>►Manobras de marcha à ré – Só devem ser executadas em pequenas manobras e em baixa velocidade. Evite marcha à ré.</p><p>►Com motociclistas – Aumente a distância de seguimento. Facilite a ultrapassagem. Esteja atento aos pontos cegos do veículo.</p><p>►Com Trens – Antes de transpor uma passagem de nível, pare, olhe e escute. Não atravesse com os sinais fechados e não mude a</p><p>marcha.</p><p>►Com veículos de grande porte – Mantenha-se no campo de visão do motorista. Aumente a distância de seguimento.</p><p>►Abalroamentos – o mesmo que colisão lateral. Mantenha distância lateral de segurança (1,5 metros).</p><p>15. MOTOCICLETA</p><p>►Fatores de risco que o motociclista deve evitar: Mudar constantemente de faixa; Circular em velocidade incompatível com a</p><p>segurança; Ultrapassar pela direita; Circular entre veículos em movimento; Não guardar distância de segurança lateral e frontal; Não</p><p>preservar-se dentro do campo de visão dos demais motoristas.</p><p>►Obstáculos – sendo inevitável passar sobre o obstáculo procure manter a motocicleta em linha reta o mais próximo possível de um</p><p>ângulo de 90 graus, erga-se do assento e flexione os cotovelos, não frei nem acelere.</p><p>►Frenagem - 70% da capacidade de frenagem de uma motocicleta está em sua roda dianteira. Portanto utilize corretamente os</p><p>freios.</p><p>►Curvas – existem pelo menos três principais técnicas para fazer curva com uma motocicleta:</p><p>►Cruzamentos – pela razão de ser um veículo de menor proporções, o motociclista normalmente sairá em desvantagem em caso de</p><p>colisões. Portanto, sempre diminua a velocidade ao aproximar-se de cruzamentos, mesmo quando a preferência for sua. Fique com a</p><p>mão e o pé no pedal de freio para eliminar o tempo de reação e diminuir o tempo de parada caso seja necessário. Olhe primeiro para</p><p>à esquerda do cruzamento depois para à direita.</p><p>►Adversidades do tempo – esteja sempre preparado para adversidades como chuva, frio, calor e outras possíveis situações.</p><p>Mantenha o capacete sempre em bom estado de conservação, com a viseira limpa e sem arranhões. Carregue roupas impermeáveis</p><p>adequadas</p><p>para períodos chuvosos. Utilize vestuário adequado como: botas, luvas, calças compridas e blusa comprida e reforçada.</p><p>16. PRIORIDADADES - Lembre-se que no trânsito a segurança e a preservação da integridade física devem ser sempre</p><p>considerados prioridade.</p><p>Obs.: Caem cinco questões em prova sobre esta disciplina. Portanto leiam este resumo várias vezes (cinco vezes é o recomendável).</p><p>1ª. Maior velocidade - o corpo e a motocicleta inclinam-se jutos.</p><p>2ª. Pavimento escorregadio - o corpo se inclina mais que a moto.</p><p>3ª. Desvio Rápido - a moto deve ser inclinada mais que o corpo.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>Prestação de Primeiros Socorros</p><p>1. DEFINIÇÃO – Primeiros Socorros são as providências iniciais que devem ser adotadas em acidentes com vítima, a fim de minimizar</p><p>seu sofrimento e evitar o agravamento das lesões, até a chegada do resgate.</p><p>2. SOCORRISTA – Não precisa ser da área de saúde. Deve ser calmo, solidário, ter o controle da situação, não agir com impulsividade.</p><p>Não ser omisso, porém limitar-se a fazer o que realmente sabe e não expor a própria integridade a riscos.</p><p>3. PRIMEIRAS AÇÕES – Não perca tempo, pois os primeiros cinco minutos são decisivos e podem determinar entre a vida e a morte</p><p>das vítimas. Adote imediatamente as seguintes providências:</p><p>a. Estacione o seu veículo em local seguro (fora da pista ou após o acidente);</p><p>b. Sinalize o local conforme regulamentado pelo CONTRAN. A sinalização deve ser colocada numa distância proporcional à</p><p>velocidade máxima para a via. Ex.: 40 km/h – 40m ou 40 passos largos (nunca menos que 30m. Utilize o triângulo de</p><p>segurança do veículo, arbustos/galhos, caixa de papelão, latas e outros materiais que não ofereçam risco de acidentes.</p><p>c. Avise o socorro especializado e as Autoridades pelos telefones:</p><p>►190 - Polícia Militar (PM) quando em vias urbanas e rodovias estaduais;</p><p>►191 - Polícia Rodoviária Federal (PRF) quando em rodovias federais;</p><p>►192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) quando em cidades com este serviço;</p><p>►193 - Corpo de Bombeiros (COBOM) quando em cidades com este serviço.</p><p>Obs.: Em caso de produtos perigosos isole o local e mantenha distância.</p><p>4. INFORMAÇÕES ÚTEIS - Ao ligar para o resgate tenha em mente as seguintes informações:</p><p>a. Localização exata do acidente (nome da rua, número e ponto de referência);</p><p>b. Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento);</p><p>c. Quantos veículos envolvidos;</p><p>d. Se há vazamento de combustíveis ou produtos perigosos;</p><p>e. Número aproximado de vítimas, lesões aparentes e se há pessoas presas às ferragens.</p><p>5. PRIORIDADE DE SOCORRO – não deve ser estabelecida considerando a idade ou sexo da vítima. Dentre as vítimas com traumas</p><p>graves faça uma relação entre o risco de morte e a possibilidade de atendimento pelo socorrista. Realize a análise primária das</p><p>vítimas e estabeleça a prioridade de socorro conforme relação a seguir:</p><p>1º. Vítimas inconscientes (avalie o estado de consciência da vítima);</p><p>2º. Vítimas com parada respiratória (avalie se a vítima respira);</p><p>3º. Vítimas com parada cardíaca (verifique a pulsação da vítima – melhor artéria é a carótida no pescoço)</p><p>4º. Vítima com hemorragia (identifique sangramentos abundantes).</p><p>6. SINAIS VITAIS – São parâmetros que servem para avaliar o quadro clínico da vítima. Os mais comuns são:</p><p>a. Respiração – o normal para um adulto está entre 16 e 20 movimentos respiratórios por minuto (MRPM);</p><p>b. Pulsação – o normal para um adulto está entre 60 e 80 batimentos por minuto (BPM);</p><p>c. Pressão arterial – o normal para um adulto é 120x80 (MMHG). Difícil de ser constatado pelo socorrista.</p><p>d. Temperatura Corporal – considerada normal, para qualquer idade, índices entre 36° e 37°. Não sofre variação com a idade.</p><p>7. PARADA RESPIRATÓRIA – em acidentes de trânsito, normalmente ocorre por dois motivos:</p><p>a. Contração muscular – ocorre em razão da pancada sofrida no diafragma. Afrouxe a roupa da vítima no pescoço, peito e</p><p>cintura. Mantenha a circulação de ar corrente. Alongue os membros superiores e inferiores da vítima para descontrair a</p><p>musculatura (caso não haja fraturas).</p><p>b. Obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) – pode ocorrer por materiais como próteses dentárias, secreções, sangue</p><p>coagulado ou alguma coisa que a vítima pudesse estar comendo. Promova a imediata desobstrução e continue observando</p><p>os sinais vitais.</p><p>8. PUPILA – conhecida como “meninas dos olhos” é um ponto escuro no centro do olho.</p><p>►Miose - É quando as pupilas expostas à luz ficam contraídas</p><p>►Midríase - É quando ao escuro as pupilas ficam dilatadas</p><p>Obs.: Numa parada cardíaca as pupilas ficam dilatadas.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>9. PARADA CARDÍACA – é a ausência de batimentos cardíacos (pulsação). Proceda da seguinte forma:</p><p>10. HEMORRAGIA – é a perda de sangue devido ao rompimento de uma artéria, veia ou vaso sanguíneo. Quando proveniente de uma</p><p>artéria chama-se “hemorragia arterial” (mais perigosa e difícil de ser controlada). Se proveniente de uma veia chama-se “hemorragia</p><p>venosa”. As hemorragias podem ser internas ou externas.</p><p>a. Nas hemorragias internas - A vítima apresenta sintomas como palidez, ânsia de sede, queda de pressão arterial e baixa</p><p>temperatura corporal. O socorrista deve limitar-se a lateralizar a cabeça da vítima de maneira a evitar uma possível asfixia</p><p>em razão da formação de coágulo sanguíneo nas vias aéreas. É obrigatório o atendimento médico.</p><p>Obs.: nas hemorragias nasais coloque a vítima com a cabeça abaixada para frente e faça compressão com os dedos, polegar e</p><p>indicador, por cerca de 10 minutos. Também é adequado fazer compressa encharcada em água gelada e aplicação de bolsa</p><p>de gelo sobre as narinas. Neste caso, nem sempre será necessário o atendimento médico.</p><p>b. Nas hemorragias externas deve-se fazer compressão sobre o ferimento utilizando uma compressa limpa (pano, gaze, camisa,</p><p>toalha e outros).</p><p>Obs.: Não utilizar técnicas domésticas como: colocar açúcar, sal, pó de café, cinza e outras.</p><p>►As técnicas de “garroteamento” e “torniquete” só podem ser utilizadas por profissionais.</p><p>11. FEBRE ou HIPOTERMIA – se a vítima apresenta temperatura corporal acima de 37° dizemos que ela está com “febre”. Se a</p><p>temperatura tiver abaixo de 36° considera-se “hipotermia”.</p><p>a. Em caso de febre – desagasalhe a vítima; se possível dê banho de imersão na temperatura corporal; faça compressas frias na</p><p>testa, axilas e pescoço. Em nenhuma hipótese ofereça medicamentos antitérmicos.</p><p>b. Em caso de hipotermia – agasalhe a vítima; mantenha-la aquecida.</p><p>12. LESÕES NA COLUNA – para diagnosticar possíveis lesões nesta região provoque estímulos físicos na vítima, para testar sua</p><p>capacidade de mobilidade e sensibilidade. Caso suspeite de lesão, a primeira providência é imobilizar a região do pescoço utilizando,</p><p>para isso, um colar cervical (mesmo que seja improvisado). Se necessário transportá-la, faça isso utilizando uma maca, porta, tábua ou</p><p>qualquer outro material que permita a imobilização total da vítima. Todo cuidado pode ser pouco nesta situação, pois uma lesão na</p><p>coluna pode provocar traumas irreversíveis, deixando a vítima permanentemente paraplégica.</p><p>13. FRATURAS, ENTORSES ou LUXAÇÕES – são as lesões mais comuns em acidentes de trânsito. Qualquer delas deve ser tratada com</p><p>a imobilização da região afetada. Faça compressas geladas no local para amenizar a dor e o inchaço. Em caso de fraturas expostas</p><p>(quando o osso rompe a pele e fica exposto) faça um curativo sobre o ferimento e proceda como nas fraturas fechadas.</p><p>Obs.: Não é adequada qualquer tentativa de recolocar o osso ou membro fraturado na posição natural.</p><p>14. APLICAÇÃO DE BANDAGEM – bandagem é o mesmo que ataduras. Podem ser utilizadas para fixar um</p><p>curativo; numa imobilização</p><p>de fratura ou conter provisoriamente uma parte do corpo. Na falta de ataduras podem ser utilizadas tiras limpas de um lençol ou</p><p>outro tecido qualquer. Ao aplicar a bandagem devem ser observados os seguintes procedimentos:</p><p>a. A região deve estar limpa e os músculos relaxados;</p><p>b. Começar a enfaixar da extremidade para o centro (de baixo para cima);</p><p>c. Enfaixar da esquerda para a direita.</p><p>15. AMPUTAÇÃO DE MEMBRO – caso a vítima sofra amputação em qualquer de seus membros, o procedimento correto é pegar a</p><p>parte amputada, colocá-la dentro de um saco plástico, e rapidamente acomodá-la num recipiente com gelo. Não é adequado que o</p><p>membro amputado tenha contato direto com o gelo, sob o risco de queimar os ligamentos e impossibilitar à reimplantação.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 3</p><p>16. QUEIMADURAS – podem ser de 1º, 2º ou 3º graus. Se a vítima estiver em chamas, use o método de abafamento para conter o</p><p>fogo. Retire toda a roupa onde foi atingida pelo fogo sem puxar as partes aderidas ao ferimento. Retire também anéis, braceletes,</p><p>pulseiras e outros materiais que possam apertar em caso de edema (inchaço). Cubra a queimadura com algo não aderente (plástico) e</p><p>mantenha sob a água para amenizar a dor. Nunca aplique qualquer medicamento.</p><p>17. CONVULSÕES – são contrações musculares, involuntárias e descontroladas, em todo o corpo. A vítima perde a consciência e cai.</p><p>Apresenta sintomas como: lábios azulados ou arroxeados (cianose); respiração curta, rápida e irregular; salivação em excesso. Neste</p><p>caso proceda da seguinte forma:</p><p>a. Afaste objetos que possam machucar a vítima;</p><p>b. Coloque-a com a cabeça lateralmente e a proteja para evitar traumas em razão da movimentação excessiva;</p><p>c. Não tente conter os movimentos da vítima;</p><p>d. Não dê nada para a vítima ingerir;</p><p>e. Se em cinco minutos não apresentar melhora procure auxílio médico.</p><p>18. ESTADO DE CHOQUE – é o estado de depressão do organismo em razão de falhas circulatórias. A vítima apresenta sintomas</p><p>como: pele fria e pegajosa; suor abundante na testa e palma das mãos; pulsação acelerada; lábios e unhas ficam arroxeados;</p><p>expressão de ansiedade; frio e tremores; palidez excessiva. Para controlar o estado de choque faça o seguinte:</p><p>a. Procure identificar a causa que levou ao estado de choque e controle-a (hemorragia, lesões graves, abalo emocional...);</p><p>b. Afrouxe as suas roupas e mantenha a vítima ventilada;</p><p>c. Coloque-a deitada preferencialmente com os pés elevados cerca de 30 cm e a cabeça mais baixa que o corpo;</p><p>d. Monitore os sinais vitais (pulso e respiração).</p><p>19. OBJETOS ENCRAVADOS NO CORPO – caso haja objetos transfixados ao corpo, não remova. Apenas faça um curativo sobre o</p><p>ferimento e encaminhe para o socorro especializado. Se o objeto estiver nos olhos, mesmo que seja em apenas um deles, cubra os</p><p>dois olhos da vítima, se possível, com gaze esterilizada.</p><p>20. CONTATO COM FIOS ELÉTRICOS – em caso de colisões que resultem em contato com fios elétricos, isole o local e não retire as</p><p>pessoas de dentro do veículo. Não tente remover o cabo de eletricidade, deixe isso para pessoal especializado.</p><p>21. MOTOCICLISTAS – mantenha a vítima em repouso. Abra a viseira e a jugular do capacete (presilha). Não o remova o capacete.</p><p>22. TRANSPORTE DE ACIDENTADO - esqueça a ideia de colocar a vítima no primeiro carro que passar e conduzi-la correndo para o</p><p>hospital mais próximo. Lembre-se que uma vítima só deve ser removida do local do acidente se houver risco real de desabamento,</p><p>incêndio, explosão, afogamento ou outra situação de perigo iminente. Caso seja inevitável, transporte-a preferencialmente numa</p><p>maca (mesmo que seja improvisada). Utilize da ajuda de várias pessoas para fazer o manuseio dela, todas trabalhando em sincronia,</p><p>procurando minimizar ao máximo seus movimentos.</p><p>REGRAS “SAGRADAS”</p><p> Cuide da sua segurança em primeiro lugar.</p><p> Proteja-se, evite contato com sangue ou secreções e use Equipamento de Proteção Individual (EPI)</p><p> Boca a boca, somente com equipamento apropriado e por pessoal treinado</p><p> Não ofereça ou aplique medicamentos</p><p> Não dar líquido para a vítima com suspeita de lesão interna (mesmo que ela peça)</p><p> Não utilize as técnicas de garroteamento ou torniquete</p><p> Não mexa num membro fraturado, limite-se a imobilizá-lo</p><p> Evite remover a vítima. Se inevitável, movimente o mínimo necessário com ela</p><p> Não retirar ou movimentar os veículos envolvidos, sob a hipótese de prejudicar o trabalho da perícia</p><p>INSTRUÇÕES: Normalmente caem três questões desta disciplina em provas do Detran. Consta neste resumo conteúdo suficiente para</p><p>que você se prepare para estas questões. Todavia, se você pretende se aprofundar no assunto é aconselhável que busque outras</p><p>fontes de pesquisa. Um curso prático, na área de primeiros socorros, certamente o deixará mais preparado para lidar com situações</p><p>reais.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>Cidadania e Convívio Social</p><p>1. O Indivíduo, os Grupos Sociais e a Sociedade – a sociedade é formada por Grupos Sociais com interesses em comum que, por sua</p><p>vez, são integrados por indivíduos com personalidade única.</p><p>2. Diferenças individuais e relacionamento interpessoal – cada indivíduo tem suas características próprias com, gostos, crenças,</p><p>costumes e interesses pessoais que o diferenciam dos demais.</p><p>3. O Estado e o Cidadão - Tais diferenças podem gerar conflitos e, o Estado, no âmbito das funções que lhe são pertinentes,</p><p>regulamenta as Leis e Normas que estabelecem os direitos e deveres de cada Cidadão ante a sociedade.</p><p>4. Cidadania – pode-se definir cidadania como sendo uma via de mão dupla onde: o cidadão usufrui dos direitos aos quais está</p><p>investido. Mas por outro lado precisa cumprir com os deveres impostos a todos, pelo Estado, por intermédio das leis e normas.</p><p>Meio ambiente</p><p>1. Poluição - é causada por elementos denominados poluentes, que modificam as condições ambientais.</p><p>2. Agentes poluidores – são os geradores da poluição: Indústrias, Fábricas, Residências, Pessoas, Veículos automotores e outros.</p><p>Dentre estes, os veículos automotores que se utilizam de combustíveis fósseis são os principais vilões.</p><p>3. Tipos de poluição causada pelos veículos automotores:</p><p>a. Poluição do Ar (atmosférica) – causada pelos resíduos (fuligem, poeira e fumaça) que saem pelo escapamento dos veículos.</p><p> Monóxido de Carbono – gás letal e imperceptível, resultante da queima inadequada de combustíveis;</p><p> Gás carbônico – resultante da queima de combustíveis fósseis. Provoca o Efeito Estufa/Aquecimento Global;</p><p> Dióxido de enxofre – também proveniente da queima de combustíveis fósseis. Provoca a Chuva Ácida;</p><p> Clorofluorcarbono (Gás CFC) – encontrado em aparelhos de ar condicionado. Destrói a Camada de Ozônio.</p><p>b. Poluição Sonora – excesso de ruídos causados pelos veículos, tais como: ronco de motores, buzinas, cantada de pneus, sons</p><p>automotivos e outros. Veja tabela abaixo:</p><p>c. Outros tipos de Poluição como: da água, do solo, visual, radioativa etc.</p><p>4. Órgãos ambientais - quase sempre são identificados por acrônimos que terminam com as letras AM ou MA. Veja: IBAMA,</p><p>CONAMA, SISNAMA, FEAM, SMMA, MINISTÉRIO DO M.A, PROCONVE e outros.</p><p> PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do ar. Regulamenta e controla a emissão de partículas que poluem o ar. O</p><p>desrespeito a tais regulamentações caracteriza infração grave, com multa e retenção do veículo.</p><p>5. Algumas infrações e suas penalidades:</p><p>a. Arremessar, com o veículo, detritos nos pedestres – Infração média e multa.</p><p>b. Atirar na via, substâncias ou objetos – Infração média e multa.</p><p>c. Utilizar indevidamente a buzina – Infração leve e multa.</p><p>d. Som automotivo com ruídos acima dos permitidos – Infração grave, multa e retenção do veículo.</p><p>e. Dispositivo de alarme com ruídos acima do permitido – Infração média, multa, remoção e apreensão do veículo.</p><p>f. Derramar na pista, parte da carga, combustível ou óleo lubrificante do veículo – Infração grave, multa e retenção do veículo.</p><p>6. Tipos de Combustíveis – Temos basicamente 4 tipos de combustíveis no mercado: 1. Diesel; 2. Gasolina; 3. Etanol (álcool); 4. GNV</p><p>(Gás Natural Veicular). A gasolina e o diesel (combustíveis fósseis derivados do petróleo) têm um potencial de poluição mais</p><p>elevado. O etanol polui a metade do que a gasolina polui e o GNV é o que polui menos entre os quatro.</p><p>7. O Etanol (álcool automotivo) - pode ser extraído de matérias primas como: cana-de-açúcar, batata doce, beterraba, milho verde,</p><p>mandioca e outros. A produção do etanol resulta numa substância chamada Vinhaça/vinhoto. Este produto é altamente tóxico e</p><p>concentra elevado potencial de poluição que, se jogado nos rios, devastará toda sua fauna e flora.</p><p>Decibéis Danos provocados à saúde Exemplo de situação</p><p>até 55 Considerado tranquilo para o descanso, sem males a saúde Conversação normal, escritório silencioso</p><p>56 a 90 Causa estresse, porém sem danos nocivos à audição Secador de cabelo, aspirador de pó</p><p>+ de 90 Altamente prejudicial à saúde. Causa danos imediatos e irreversíveis. Máquina de serrar, fogos de artifício, trovão</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso | e-mail: ronaldo@autoescolaonline.net | Canal: www.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>8. Dispositivos do veículo que contribuem para a diminuição da poluição:</p><p>a. Catalisador – localizado no escapamento funciona como um filtro dos resíduos resultantes da queima de combustível;</p><p>b. Cânister – é um absorvente de vapores de combustível. Fica localizado no tanque;</p><p>c. Silencioso – abafador de ruídos localizado no escapamento do veículo;</p><p>d. Injeção Eletrônica – realiza uma mistura perfeita entre combustível e ar. Faz parte do sistema de alimentação do veículo;</p><p>e. Sonda Lâmbida – mede a quantidade de ar na mistura feita pela injeção eletrônica. Fica no escapamento.</p><p>9. Produtos perigosos – são divididos em 9 classes. Os veículos transportadores destes produtos são identificados através do Painel</p><p>de Segurança (contendo o número de risco e identificação da ONU) e do Rótulo de Risco (contendo a classe do produto). O</p><p>motorista deve ter treinamento em MOPE/MOPP.</p><p>10. Extintores de incêndio – devem ser úteis ao combate aos incêndios das classes A B e C (extintor ABC). Sua validade é de 5 anos e</p><p>são obrigatórios para todos os veículos (exceto os ciclos motorizados).</p><p> FOGO – união de 3 elementos (ar, combustível e calor) que, juntos, formam o “triângulo do fogo”.</p><p>11. Contribuindo para a diminuição da poluição: mantenha o veículo sempre bem regulado; evite acelerar desnecessariamente;</p><p>utilize meios de transporte coletivo; não queime lixo, separe-os de maneira correta para reciclagem; denuncie pessoas e empresas</p><p>que poluem o meio ambiente; não utilize som automotivo com ruídos acima do permitido.</p><p>12. Tempo de decomposição de alguns materiais (curiosidade):</p><p>a. Garrafa plástica: 450 anos;</p><p>b. Chicletes: 5 anos;</p><p>c. Papel: 6 meses;</p><p>d. Guimba de cigarro: 1 a 2 anos;</p><p>e. Vidro: 4.000 anos;</p><p>f. Alumínio: 250 a 500 anos;</p><p>g. Frauda descartável: 500 anos.</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / legtransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 1</p><p>Funcionamento de veículos – Mecânica básica</p><p>1. PAINEL DE INSTRUMENTOS – os principais indicadores comuns na grande maioria dos veículos são:</p><p>a. Tacômetro – mais conhecido como “conta-giros” mostra as Rotações Por Minuto (RPM) do motor;</p><p>b. Velocímetro – mostra a velocidade desenvolvida pelo veículo. Atenção: não registra, apenas mostra;</p><p>c. Hodômetro Total – registra a quilometragem total percorrida pelo veículo desde a sua fabricação (irreversível);</p><p>d. Hodômetro Parcial – registra a quilometragem percorrida pelo veículo desde a última vez em que foi zerada;</p><p>e. Termômetro – mede a temperatura do fluido de arrefecimento do motor;</p><p>f. Amperímetro – mede a carga útil da bateria;</p><p>g. Manômetro – mede a pressão do óleo lubrificante no sistema de lubrificação;</p><p>h. Marcador de Combustível – marca a quantidade de combustível que o veículo tem no tanque.</p><p>2. MOTOR (automotivo de combustão interna) – é uma máquina térmica, que transforma a energia, produzida pela queima do</p><p>combustível, na Força Motriz / Energia Mecânica necessária para movimentar o veículo. Suas principais peças são:</p><p>a. Fixas: Bloco de Cilindros (parte mais pesada); Cabeçote (tampão); Cárter (fundo do motor); Mancais Fixos.</p><p>b. Móveis: Pistão (êmbolo); Eixo de Manivelas (virabrequim); Biela (peça de ligação); Volante do Motor (recebe a força motriz).</p><p>2.1 Ciclo de OTTO – corresponde aos quatro tempos de trabalho do motor. São eles:</p><p>1º. Admissão – tempo em que a mistura ar+combustível é admitida para dentro da câmara de combustão (cilindro do motor);</p><p>2º. Compressão – tempo em que o comburente (ar+combustível) é comprimido contra o cabeçote do motor;</p><p>3º. Explosão – tempo em que o comburente é inflamado por uma faísca elétrica provocada pela vela de ignição;</p><p>4º. Descarga – tempo em que os resíduos, resultantes da queima do comburente, são eliminados pelo escapamento do veículo.</p><p>2.2 Sistema de Alimentação do Motor – é o sistema responsável por armazenar, preparar e transportar o combustível do tanque</p><p>até o motor. Suas principais peças são:</p><p>a. Tanque de Combustíveis - reservatório onde o combustível fica armazenado;</p><p>b. Tubulações - canais por onde o combustível percorre até chegar ao carburador ou injeção eletrônica;</p><p>c. Bomba de Combustível - responsável por impulsionar o combustível do tanque até o carburador ou injeção;</p><p>d. Filtro de Combustível - responsável em reter as impurezas encontradas no combustível;</p><p>e. Filtro de Ar - retém as impurezas do ar que será misturado ao combustível;</p><p>f. Carburador/Injeção Eletrônica - responsável pela mistura “ar + combustível” (comburente ou mistura explosiva).</p><p>Manutenção Preventiva – consiste na troca periódica dos filtros de combustível e de ar.</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_t%C3%A9rmica</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia</p><p>Prof. Ronaldo Cardoso / legtransito@gmail.com / www.autoescolaonline.net / www.YouTube.com/LegTransito 2</p><p>2.3 Sistema de Lubrificação do Motor – a lubrificação interna de um motor é feita com óleo lubrificante. Tem a função de reduzir o</p><p>desgaste entre as peças móveis e ajudar no controle de sua temperatura. Suas principais peças são:</p><p>a. Cárter - é o local onde fica assentado o óleo lubrificante (fundo do motor);</p><p>b. Tubulações - canais por onde o óleo lubrificante passa para circular pelo motor;</p><p>c. Bomba de óleo - responsável por impulsionar o óleo pelo sistema;</p><p>d. Filtro de óleo - responsável por reter as impurezas encontradas no óleo lubrificante;</p><p>e. Bulbo indicador - controla a pressão do óleo no sistema;</p><p>Manutenção Preventiva – verificação diária do nível do óleo lubrificante do motor (deve ser realizada com o motor a frio);</p><p>troca do óleo lubrificante a cada, em média, cinco mil quilômetros; troca do filtro de óleo juntamente com a troca do óleo.</p><p>2.4 Sistema de Arrefecimento do Motor - utiliza-se de água e/ou ar. Sua função é controlar a temperatura do motor mantendo-o</p><p>numa temperatura entre 60° e 90° C. Suas principais peças são:</p><p>a. Radiador - recebe a água em alta temperatura vinda do motor e devolve em temperatura mais baixa (principal peça);</p><p>b. Mangueiras - levam a água do motor ao radiador e vice-versa;</p><p>c. Canais de refrigeração - canais internos, do motor, por onde é feita a refrigeração;</p><p>d. Bomba d’água - impulsiona a água pelo sistema.</p><p>e. Válvula termostática - controla a circulação de água entre o motor e o radiador.</p><p>Manutenção Preventiva – verificação diária do nível de água no reservatório ou radiador (deve ser feita com motor a frio); em</p><p>períodos maiores (em média a cada dez mil quilômetros) fazer a limpeza</p>