Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>CENTRO PAULA SOUZA</p><p>ETEC PROFESSOR ALFREDO DE BARROS SANTOS</p><p>TÉCNICO EM TURISMO RECEPTIVO – CLASSE</p><p>DESCENTRALIZADA DE CUNHA/SP</p><p>ESPAÇO CULTURAL ELIAS JOSÉ ABDALLA VALORIZANDO A</p><p>HISTÓRIA E A CULTURA DE CUNHA/SP</p><p>Amanda Camile de Carvalho1</p><p>Giovani Henrique Teodoro Monteiro da Silva2</p><p>Juliano De Carvalho Oliveira3</p><p>Tagmar Kássia de Oliveira4</p><p>Alvaro Bubola Possato5</p><p>RESUMO:</p><p>O objetivo deste trabalho foi de realizar uma pesquisa junto a população local,</p><p>visitantes, empresas e demais segmentos da sociedade, sobre o Espaço Cultural</p><p>Elias José Abdalla ou Cine São José como era chamado no início, sendo o primeiro</p><p>cinema da cidade de Cunha - SP, tendo em épocas passadas variadas atrações</p><p>culturais, musicais, apresentações teatrais além da exibição de filmes. Atualmente</p><p>está passando por uma revitalização afim de fazer com que o espaço volte a</p><p>funcionar como acontecia no passado. Como metodologia usou-se uma pesquisa</p><p>descritiva e exploratória com 10 questões de caráter quantitativo e qualitativo,</p><p>mesclando população local e turistas. A análise dos resultados foram feitos</p><p>utilizando software de gestão de dados e de análise de conteúdo iramuteq,definida</p><p>por Bardin (2011). Como resultado da pesquisa observou-se que a maioria das</p><p>respostas indica que a reativação do espaço é fundamental para a preservação da</p><p>cultura local, bem como tornar um atrativo a mais na cidade e por sua vez trazer</p><p>1 Aluna do curso técnico em Turismo Receptivo da ETEC Prof. Alfredo de Barros Santos</p><p>2 Aluno do curso técnico em Turismo Receptivo da ETEC Prof. Alfredo de Barros Santos</p><p>3 Aluno do curso técnico em Turismo Receptivo da ETEC Prof. Alfredo de Barros Santos</p><p>4 Aluna do curso técnico em Turismo Receptivo da ETEC Prof. Alfredo de Barros Santos</p><p>5 Professor orientador do curso técnico em Turismo Receptivo da ETEC Prof. Alfredo de Barros</p><p>Santos</p><p>benefícios sociais, de lazer e econômicos para o morador local. Contudo as atrações</p><p>devem ser desenvolvidas e voltadas para a população local, valorizando a</p><p>identidade, o jeito “cunhense”.</p><p>Palavras-chave: Turismo, Turismo Receptivo, Espaço Cultural,</p><p>Desenvolvimento Regional, Identidade Regional.</p><p>ABSTRACT:</p><p>The objective of this work was to carry out research among the local population,</p><p>visitors, companies and other segments of society, about the Espaço Cultural Elias</p><p>José Abdalla or Cine São José as it was called in the beginning, being the first</p><p>cinema in the city of Cunha - SP, having In the past, there were various cultural</p><p>attractions, musicals, theatrical performances in addition to film screenings. It is</p><p>currently undergoing a revitalization in order to make the space function again as it</p><p>did in the past. As a methodology, descriptive and exploratory research was used</p><p>with 10 quantitative and qualitative questions, mixing local population and tourists.</p><p>The analysis of the results was carried out using data management and content</p><p>analysis software iramuteq, defined by Bardin (2011). As a result of the research, it</p><p>was observed that the majority of responses indicate that the reactivation of the</p><p>space is fundamental for the preservation of local culture, as well as making it an</p><p>additional attraction in the city and in turn bringing social, leisure and economic</p><p>benefits to the city. local resident. However, attractions must be developed and</p><p>aimed at the local population, valuing the identity, the “Cunhense” way.</p><p>Keywords: Tourism, Receptive Tourism, Cultural Space, Regional</p><p>Development, Regional Identity.</p><p>1 - INTRODUÇÃO</p><p>Os Espaços de Cultura e lazer, muitas vezes são museus, bibliotecas, teatros,</p><p>cinemas ou até mesmo alguns desses juntos que são locais que fornecem</p><p>informação, entretenimento, preservam a história popular entre outras ações nas</p><p>comunidades em que atuam. Tais locais. Portanto possuem grande importância</p><p>histórica como é o caso do Espaço Cultural Elias José Abdalla, localizado na cidade</p><p>de Cunha - SP, o referido local foi um empreendimento comercial da Empresa Elias</p><p>José Abdalla, família cunhense de origem libanesa, e no mesmo local fundou a</p><p>Rodoviário e Turismo São José, empresa de ônibus sediada em Guaratinguetá, mas</p><p>que nasceu em Cunha - SP.</p><p>Em 26 de Janeiro de 1947, foi inaugurado o “Cine São José” marcando a</p><p>chegada do cinema em Cunha, o ingresso custava 5 cruzeiros e funcionava 4 dias</p><p>por semana (às terças, quintas, sábados e domingos), e o primeiro filme exibido foi</p><p>“À Noite Sonhamos”, conforme anunciado no cartaz exibido na época.</p><p>Imagem 1: Cine São José</p><p>Fonte: Memória Cunhense/facebook: Museu Francisco Veloso</p><p>Alguns anos depois este empreendimento foi passado para a prefeitura de</p><p>Cunha. E em Julho de 2010 após uma reforma o Cine São José, foi reinaugurado e</p><p>passou a ser chamado de, “Espaço Cultural Elias José Abdalla”, em homenagem ao</p><p>empresário sr. Elias José Abdalla.</p><p>Imagem 2: Espaço Cultural Elias José Abdalla</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>A cidade de Cunha-SP, por sua vez iniciou–se em 1724 através do primeiro</p><p>núcleo oficial de povoadores, desbravadores, formado em torno da capela de Jesus,</p><p>Maria e José no bairro da Boa Vista, onde era ponto de parada de tropeiros daquela</p><p>época. E logo mais tarde com a construção da capela de Nossa Senhora da</p><p>Conceição onde passou então a região a ser chamada de Freguesia do Facão e</p><p>depois a partir de 1.785 passou a Vila de Nossa Senhora da Conceição de Cunha,</p><p>hoje Cunha.</p><p>Localizada na região do Alto Vale do Paraíba do Estado de São Paulo ocupa</p><p>1.410 km² o maior do Vale Paraíba está entre as Serras do Quebra Cangalha, da</p><p>Bocaina e do Mar.</p><p>Figura 3 – Localização do município de Cunha no Estado de São Paulo.</p><p>Fonte: http://www.tudodaroca.com.br/img/mapa.jpg</p><p>O presente trabalho tem como objetivo, realizar uma pesquisa junto a</p><p>população local, visitantes e demais segmentos da sociedade, sobre seu</p><p>conhecimento referente ao Espaço Cultural Elias José Abdalla e sua importância</p><p>para a preservação da cultura local e regional, bem como tornar um atrativo a mais</p><p>na cidade e por sua vez trazer benefícios sociais, educacionais, de lazer e</p><p>desenvolvimento econômicos para a cidade e morador local.</p><p>2 – DESENVOLVIMENTO</p><p>2.1 - O QUE É O TURISMO?</p><p>O turismo é uma atividade multifacetada, abrangendo aspectos sociais,</p><p>econômicos e culturais, com o propósito de enriquecer o conhecimento, a</p><p>experiência e a apreciação de diversas localidades, culturas e tradições. Essa</p><p>atividade desempenha um papel crucial ao promover a compreensão entre</p><p>diferentes culturas, preservar o patrimônio cultural e impulsionar o desenvolvimento</p><p>sustentável. A definição de turismo pode variar conforme as perspectivas e</p><p>abordagens dos acadêmicos. Uma das primeiras definições surgiu nos anos 90,</p><p>atribuída a Schullern, que o conceituou como "todos os processos, especialmente os</p><p>econômicos, relacionados à chegada, permanência e partida de turistas de uma</p><p>determinada localidade, país ou estado" (1991, apud BARRETTO, 2003, p. 09).</p><p>Contudo, um dos conceitos mais reconhecidos é o adotado pela Organização</p><p>Mundial do Turismo (OMT), a principal entidade internacional no campo, que define</p><p>o turismo como "as atividades realizadas por pessoas durante suas viagens e</p><p>estadias em locais distintos de seu ambiente habitual, por um período contínuo</p><p>inferior a um ano, com propósitos de lazer, negócios ou outros" (OMT, 2001, p. 38).</p><p>Por outro lado, a Associação Internacional de Especialistas na Ciência do</p><p>Turismo (AIEST) adotou a definição de Hunziker e Krapf, que conceitua o turismo</p><p>como "o conjunto de relações e fenômenos originados pelo deslocamento e</p><p>permanência de pessoas fora de seu local de residência, sempre que esses</p><p>deslocamentos e permanências não são motivados por uma atividade lucrativa"</p><p>(1942, apud DIAS, 2005, p. 16), sem considerações sobre a duração da estadia.</p><p>Segundo Bormann (citado por IGNARRA, 2013), o conceito</p><p>seria "O conjunto</p><p>de viagens cujo objetivo é o prazer, motivos comerciais, profissionais ou outros</p><p>análogos, durante as quais a ausência da residência habitual é temporária". Barretto</p><p>(2003, p. 13) compartilha uma visão semelhante, destacando a predominância de</p><p>definições que enfatizam a temporariedade da estadia e a falta de motivação</p><p>lucrativa durante a visita a lugares fora da rotina. Barretto (2003, p. 15) conclui: "A</p><p>abundância de definições de turismo evidencia a diversidade de abordagens teóricas</p><p>com as quais o turismo é considerado, seja como uma prática social, seja como um</p><p>campo de estudo".</p><p>A globalização tem desempenhado um papel significativo ao proporcionar</p><p>oportunidades para que as pessoas visitem e estabeleçam laços com diversas</p><p>culturas através da atividade turística. De acordo com Arrillaga:</p><p>O turismo de hoje nos une, nos enlaça e nos faz a todos um pouco mais</p><p>irmãos. Pode ser exagero dizer que graças ao turismo vai-se conseguir a</p><p>fraternidade universal entre os homens, mas não há dúvidas que é um</p><p>instrumento apto para favorecer a compreensão entre povos e nações (...).</p><p>Se se quer ter um testemunho da máxima autoridade, recorramos às</p><p>palavras do Papa Pio XII: "O turismo tem esta grande missão de ser um</p><p>poderoso meio de aproximação entre os mais diversos povos (...). Pode</p><p>fazer nascer igualmente o amor, a caridade, que definitivamente é a mais</p><p>preciosa base para a paz universal (ARRILLAGA, 1976, p. 268-269, apud</p><p>BARRETO, 2003, p. 95).</p><p>Certamente, o turismo possui uma dimensão transformadora. Ao aproximar</p><p>diferentes culturas, ele oferece uma nova perspectiva sobre vivências e</p><p>experiências, fomentando a interação entre visitantes e residentes locais. Essa</p><p>interação propicia a troca entre culturas diversas, promovendo a valorização da</p><p>diversidade e impulsionando o desenvolvimento local. O conhecimento obtido por</p><p>meio dessas experiências pode contribuir para desmistificar preconceitos,</p><p>promovendo uma compreensão mais ampla e tolerante entre as pessoas. Além</p><p>disso, reconhece-se que o turismo traz benefícios econômicos para as</p><p>comunidades, especialmente quando há um planejamento turístico eficaz. Diante</p><p>disso, na próxima seção, será discutida a importância do turismo para o</p><p>desenvolvimento local.</p><p>2.2 - DESENVOLVIMENTO REGIONAL ATRAVÉS DO TURISMO</p><p>Compreendendo a natureza dinâmica do turismo, é evidente a sua relação</p><p>com o desenvolvimento local de uma região, uma vez que a atividade turística gera</p><p>uma série de impactos que influenciam diretamente ou indiretamente o crescimento</p><p>da comunidade local. Conforme Stócolo e Panosso (2015), "Países, estados e</p><p>municípios têm adotado o turismo como uma estratégia de desenvolvimento,</p><p>acreditando que ele possui o potencial para corrigir desigualdades econômicas e</p><p>sociais por meio da criação de empregos e geração de renda." Assim, é válido</p><p>afirmar que, por meio de ações e políticas públicas, o turismo desempenha um papel</p><p>ativo no desenvolvimento local, ao gerar empregos, renda e proporcionar benefícios</p><p>aos moradores locais por meio dos produtos e serviços oferecidos pela atividade</p><p>turística. Conforme apontado por Stócolo e Panosso (2015).</p><p>O desenvolvimento de um determinado local de interesse turístico está</p><p>sujeito aos tipos de estratégias que são implantadas e às características de</p><p>cada local. Considerando que cada região (em esfera macro ou micro),</p><p>cada país, cidade, vilarejo ou comunidade possui características próprias</p><p>que devem ser consideradas no âmbito do planejamento turístico, seria</p><p>ousado afirmar que o turismo sempre é gerador de desenvolvimento local</p><p>(STÓCOLO e PANOSSO, 2015, p. 37).</p><p>No contexto do Turismo e Desenvolvimento Local, é frequente associar a</p><p>atividade turística apenas aos benefícios que pode trazer. No entanto, é crucial</p><p>reconhecer que, sem um planejamento abrangente e um diálogo contínuo, incluindo</p><p>reuniões e palestras com a comunidade local para compreender, explicar e discernir</p><p>a necessidade do turismo na região, não há garantias de que o impacto da atividade</p><p>será positivo.</p><p>É necessário que haja o planejamento de ações capazes de desenvolver</p><p>turisticamente certas localidades considerando a maximização dos</p><p>benefícios advindos da prática do turismo e a minimização dos possíveis</p><p>impactos negativos. Também é fundamental que existam empreendedores</p><p>e trabalhadores interessados em oferecer produtos e serviços turísticos e,</p><p>por fim, é imprescindível que existam pessoas que, mesmo sem</p><p>entendimento técnico ou acadêmico sobre o turismo, estejam interessadas</p><p>em viajar, descansar e usufruir um determinado destino (STÓCOLO e</p><p>PANOSSO, 2015, p. 39).</p><p>É verdade, não se pode abordar o tema sem destacar os impactos gerados</p><p>pela atividade turística, sejam eles positivos ou negativos. Sempre haverá impactos</p><p>no local. Como observado por Theobald (2002, p. 81):</p><p>Ao longo de toda história registrada, de certa forma o Turismo teve um</p><p>impacto sobre tudo e todos os que estiveram em contato com ele. Num</p><p>plano ideal, esses impactos deveriam ter sido positivos, no tocante aos</p><p>benefícios obtidos tanto pelas áreas de destino quanto por seus residentes.</p><p>Esses impactos positivos significariam para o local resultados tais como</p><p>melhorias nas condições econômicas, uma promoção social e cultural e a</p><p>proteção dos recursos ambientais. Teoricamente, os benefícios do Turismo</p><p>deveriam produzir ganhos muito superiores aos seus custos. (THEOBALD</p><p>2002, p. 81):</p><p>Questões como superpopulação, aumento da inflação, degradação do meio</p><p>ambiente, racismo, custo de vida elevado, exploração sexual, xenofobia, risco de</p><p>sazonalidade, excesso de construções são alguns dos pontos negativos que</p><p>merecem atenção quando uma localidade se torna amplamente reconhecida.</p><p>Conforme observado por Lickorish:</p><p>O necessário é o reconhecimento de que a população local é parte da</p><p>herança cultural e, portanto, merece proteção tanto quanto os aspectos do</p><p>destino do turismo, ou seja, o ambiente. As relações humanas são</p><p>importantes, já que o excesso de turismo pode ter repercussões</p><p>problemáticas: transformar a hospitalidade típica de muitos países em</p><p>práticas comerciais leva os fatores econômicos a suplantarem o</p><p>relacionamento pessoal. Os efeitos posteriores podem ser o aparecimento</p><p>do comportamento consumista, o declínio da moral, a mendicância, a</p><p>prostituição, o consumo de drogas, a perda da dignidade e a frustração em</p><p>não poder satisfazer suas necessidades. No entanto, seria errado culpar o</p><p>turismo por todos esses problemas, que também estão ligados às</p><p>mudanças sociais que afetam as comunidades no processo de</p><p>modernização. O turismo acelera o processo, mas não o cria (LICKORISH,</p><p>2000, p. 107-108).</p><p>Completamente de acordo. Para que o turismo seja verdadeiramente eficaz</p><p>para os visitantes, é essencial que primeiramente atenda às necessidades e</p><p>expectativas da população local. Isso requer um compromisso por parte do poder</p><p>público em capacitar e qualificar os residentes, incentivando a conscientização sobre</p><p>a importância do turismo e sua gestão adequada. Medidas como a criação de leis</p><p>trabalhistas, o estímulo ao empreendedorismo local, a melhoria dos serviços e</p><p>infraestrutura públicos, investimentos em transporte e a preservação e valorização</p><p>da cultura local podem ser alguns dos benefícios tangíveis trazidos pela atividade</p><p>turística do ponto de vista do desenvolvimento local.</p><p>Pensar em desenvolvimento local é pensar em modificar a situação atual de</p><p>uma localidade tornando-a aperfeiçoada, melhorada e aprimorada. Para</p><p>tanto é preciso compreender o ponto de partida, ou seja, a situação atual da</p><p>localidade e traçar os objetivos de desenvolvimento, determinando quais</p><p>melhorias devem ser feitas, o que deve ser aprimorado e que estado de</p><p>desenvolvimento se pretende alcançar (ÁVILA, 2006, apud STÓCOLO e</p><p>PANOSSO, 2015, p. 45).</p><p>A sugestão de Rodrigues (1991) complementa essa visão ao enfatizar a</p><p>importância de estudos</p><p>detalhados sobre o destino para um planejamento turístico</p><p>eficaz. Esses estudos permitem uma compreensão abrangente das características e</p><p>potencialidades da região, auxiliando na identificação de oportunidades e desafios</p><p>para o desenvolvimento sustentável do turismo. Ao integrar essa abordagem</p><p>analítica com as diretrizes de Stócolo e Panosso (2015), é possível criar estratégias</p><p>mais robustas e orientadas para promover benefícios econômicos e sociais</p><p>duradouros, enquanto se preserva o meio ambiente e a cultura local.</p><p>Os efeitos do turismo demandam urgência e seriedade nas pesquisas,</p><p>particularmente nos países de economia periférica, localizados no mundo</p><p>intertropical, com praias paradisíacas e reservas naturais quantitativa e</p><p>qualitativamente reconhecidas como patrimônio mundial. Não menos</p><p>importantes são os estudos visando à avaliação da dimensão econômica do</p><p>fenômeno, tendo em vista sua importância no desenvolvimento com base</p><p>local, ou seja, voltado para a melhoria da qualidade de vida da população</p><p>dos lugares e regiões onde novos projetos se encontram em fase de</p><p>implantação, ou em áreas que já sofreram degradações por conta do uso</p><p>indiscriminado e necessitam de estratégias urgentes para mitigação dos</p><p>impactos (RODRIGUES, 1991, p 9).</p><p>A gestão eficaz por meio de políticas públicas que levem em consideração as</p><p>necessidades e preocupações da população local é fundamental para garantir que</p><p>os impactos negativos do turismo sejam minimizados e que os benefícios sejam</p><p>maximizados. Além disso, reconhecer a cultura como um elemento central na</p><p>experiência turística é crucial. A cultura local não apenas enriquece a oferta turística,</p><p>mas também desempenha um papel vital na preservação da identidade e na</p><p>promoção do desenvolvimento sustentável. Na próxima seção, ao discutir a relação</p><p>entre turismo e cultura, será possível explorar mais profundamente como esses dois</p><p>aspectos se interconectam e se complementam na experiência turística.</p><p>2.3 - ESPAÇO CULTURAL</p><p>O turismo e a cultura estão profundamente entrelaçados, formando uma</p><p>relação significativa em destinos ao redor do mundo. O turismo cultural engloba a</p><p>visita a locais que destacam manifestações artísticas, históricas e tradicionais de</p><p>uma sociedade. Museus, monumentos, festivais e eventos culturais são atrações</p><p>turísticas que proporcionam aos visitantes uma compreensão mais profunda da</p><p>identidade e patrimônio de um local. Segundo Lucas, o turismo local:</p><p>É uma maneira de atrair mais visitantes de outras nações, assim como</p><p>satisfazer a crescente demanda do turismo doméstico por descobrir nossas</p><p>próprias raízes e identidades. Mais que isso, exemplos de todo o mundo</p><p>demonstram que um sistema de turismo cultural no qual as próprias</p><p>comunidades investem na preservação, no desenvolvimento e na promoção</p><p>de seus principais sítios históricos e tradições, pode constituir-se em parte</p><p>de uma estratégia mais ampla de desenvolvimento sustentável (LUCAS,</p><p>2003, p. 01).</p><p>A dualidade destacada na citação ressalta a versatilidade do turismo cultural</p><p>como um meio de atrair tanto visitantes internacionais quanto domésticos. Para os</p><p>países, isso implica em uma estratégia abrangente que não apenas promova o</p><p>interesse dos estrangeiros em suas culturas, mas também atenda à crescente</p><p>demanda interna por uma conexão mais profunda com suas raízes históricas.</p><p>Não é apenas uma questão de preservação, mas também uma estratégia</p><p>econômica inteligente. A promoção de sítios históricos e tradições locais não apenas</p><p>atrai turistas, mas também gera empregos, apoia o comércio local e contribui para</p><p>um desenvolvimento sustentável.</p><p>O turismo cultural é, portanto, um componente crucial de estratégias mais</p><p>amplas de desenvolvimento sustentável, não só conservando o patrimônio cultural,</p><p>mas também impulsionando o crescimento econômico. Quando gerido com</p><p>sensibilidade e respeito mútuo, o turismo cultural pode criar uma sinergia</p><p>transformadora, construindo pontes para a compreensão global e o desenvolvimento</p><p>holístico.</p><p>Além disso, o turismo desempenha um papel vital na preservação e promoção</p><p>da diversidade cultural, promovendo o respeito e a compreensão entre diferentes</p><p>comunidades. As viagens oferecem oportunidades para a troca de experiências e o</p><p>diálogo intercultural. Em suma, o turismo cultural não apenas impulsiona a economia</p><p>local, mas também enriquece a experiência das pessoas, oferecendo uma imersão</p><p>nas tradições, arte e história de uma comunidade local.</p><p>Sobre o turismo cultural, vale ressaltar a legislação municipal que possui a Lei</p><p>Orgânica nº 1, de 05 de setembro de 2011, sendo que o art. 218 e 219 diz que é</p><p>dever do Município incentivar, valorizar, proteger e conservar as diferentes</p><p>manifestações culturais. O Município promoverá o desenvolvimento cultural local,</p><p>nos termos da Constituição Federal e com a participação da comunidade:</p><p>Também o art. 216-A. da Constituição Federal, através do “Sistema Nacional</p><p>de Cultura”, diz o que: a organização em regime de colaboração, de forma</p><p>descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta</p><p>de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os</p><p>entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento</p><p>humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. (Incluído</p><p>pela Emenda Constitucional nº 71, de 2012).</p><p>Dessa maneira entende-se que o cuidado e a promoção de manifestações</p><p>são garantidos por lei, sendo assim algo legítimo da população.</p><p>2.4 – DOS ATRATIVOS</p><p>Segundo (Travesi, 2017), os atrativos turísticos constituem um dos pilares</p><p>basilares da indústria do turismo, assumindo papel fundamental na atração de</p><p>visitantes e na geração de experiências deslumbrantes. Os atrativos tem a</p><p>capacidade de despertar o interesse e a motivação dos turistas, impulsionando-os a</p><p>deslocarem-se de seus locais de origem em busca de novas vivências, experiência e</p><p>conhecimentos.</p><p>Ao analisar as percepções de visitantes em destinos turísticos, identifica-se</p><p>que os principais atributos valorizados pelos turistas são os seguintes: (a) a beleza,</p><p>diversidade e preservação dos recursos naturais, como cachoeiras, praias e vida</p><p>selvagem; (b) a qualidade dos serviços disponíveis no atrativo; (c) a liberdade de</p><p>escolha, que permite aos turistas decidir suas atividades de acordo com seus</p><p>interesses; (d) a hospitalidade, refletida na sensação de acolhimento experimentada</p><p>pelos visitantes no destino; e (e) o envolvimento, que engloba todos esses atributos</p><p>para que o turista se sinta participando ativamente na experiência turística, (Anuar et</p><p>al., 2014).</p><p>Além disso os autores Mondo e Fiates (2016), identificaram alguns aspectos</p><p>fundamentais que contribuem para uma experiência turística positiva e memorável,</p><p>a) Localização e Acesso, b) Estética e Infraestrutura, c) Segurança, Tranquilidade</p><p>para Desfrutar ao Máximo. d) Custo-Benefício: Valor Justo, e) Condições Climáticas.</p><p>Esses aspectos são fundamentais para atrair turistas e garantir uma</p><p>experiência satisfatória, contribuindo para a reputação do local e a atratividade dos</p><p>destinos turísticos.</p><p>2.5 - METODOLOGIA</p><p>Essa pesquisa adota uma abordagem descritiva e exploratória, empregando</p><p>métodos qualitativos e quantitativos, como descreve YIN 2010.</p><p>A análise qualitativa envolve a compreensão profunda do comportamento</p><p>humano e os motivos que o governam. Em contraste, a análise quantitativa</p><p>busca quantificar os dados e, tipicamente, aplica alguma forma de análise</p><p>estatística (YIN, 2010)</p><p>Ao se usar a abordagem quantitativa espera-se coletar dados numéricos e</p><p>conduzir análises estatísticas, conforme descrito por Hair et al. (2018). Essa</p><p>abordagem visa descrever fenômenos e testar hipóteses de forma objetiva,</p><p>buscando medir variáveis com precisão e replicabilidade. Ao utilizar amostras</p><p>representativas, conforme sugerido por Creswell & Creswell</p><p>(2017), essa</p><p>metodologia permite inferências sobre uma população maior.</p><p>Sobre a abordagem qualitativa pode-se dizer que possui uma abordagem</p><p>para entender fenômenos sociais, como descrito por MINAYO 2014.</p><p>A análise qualitativa é um método de investigação que se preocupa em</p><p>compreender os fenômenos sociais a partir da perspectiva dos participantes</p><p>do estudo (MINAYO, 2014 P. 21).</p><p>Após a fase de coleta de dados, que consistiu em entrevistas</p><p>semiestruturadas compostas por 10 questões enviadas tanto para a população local</p><p>quanto para os turistas visitantes, foi realizada uma análise utilizando planilhas e um</p><p>software de gerenciamento para uma melhor visualização dos dados obtidos.</p><p>Essa análise de dados precedeu a análise de conteúdo, conforme definida</p><p>por Bardin (2011), que descreve a análise como um conjunto de técnicas marcadas</p><p>pela diversidade e adaptabilidade em diversos campos de aplicação, com destaque</p><p>para as comunicações.</p><p>A décima pergunta por ser aberta e de cunho qualitativo, teve seus dados</p><p>tratados e analisados posteriormente por um software de análise de discurso</p><p>chamado de iramuteq.</p><p>4 - ANÁLISE DOS RESULTADOS</p><p>Após a aplicação de um instrumento de coleta de dados feito na cidade de</p><p>Cunha - SP, percebeu-se que a maioria são moradores locais como demonstrado</p><p>pelo gráfico 1, onde os participantes responderam de onde vinham.</p><p>Gráfico 1:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>Sobre a faixa etária da população que respondeu o questionário, pode-se</p><p>observar no gráfico 2, que a maioria é constituída por pessoas de 20 a 30 anos,</p><p>comparando com os dados do IBGE, pode-se dizer que esse grupo amostral é o</p><p>segundo maior, sendo em Cunha o maior o da faixa etária entre 55 a 59 anos.</p><p>Seguido pelos de 20 a 30 anos. Acredita-se que este grupo possui uma interação e</p><p>acesso as redes sociais maior do que as pessoas da outra faixa etária.</p><p>Gráfico 2:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>Sobre o conhecimento do espaço, o gráfico 3 mostra que a porcentagem dos</p><p>que conhecem e dos que não conhecem houve um equilíbrio bem próximo, um</p><p>indicativo de que o espaço de uma certa forma está caindo no esquecimento da</p><p>população.</p><p>Gráfico 3:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>Com relação sobre o que são atrações culturais, mais de 80% tem</p><p>conhecimento conforme demonstrado no gráfico 4.</p><p>Gráfico 4:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>Com relação ao apreço pela cultura, mais de 90% disseram que gosta das</p><p>manifestações culturais conforme demonstrado no gráfico 5.</p><p>Gráfico 5:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>A pesquisa referente a reativação do espaço, bem como os benefícios e</p><p>desenvolvimento para a cidade que o referido espaço poderá trazer, no gráfico foi</p><p>bem expressivo onde quase 100% concordam com a reativação do espaço.</p><p>Gráfico 6:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>Com relação as diversas atividades que poderiam acontecer no espaço</p><p>como: cultura local, músicas, peças teatrais, filmes e exposições diversas, o gráfico</p><p>7 mostra que mais de 50% concordam que o espaço seja utilizado para diversas</p><p>atividades culturais.</p><p>Gráfico 7:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>O gráfico 8 nos traz uma informação importante a respeito do conhecimento</p><p>da população com a cultura local e ele mostra que quase 90% das pessoas têm</p><p>conhecimento.</p><p>Gráfico 8:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>Este gráfico 9, mostra uma importante informação, onde 100% dos</p><p>entrevistados disseram que gostaria sim de ver apresentações locais no Espaço</p><p>Cultural Elias José Abdalla.</p><p>Gráfico 9:</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>A seguir serão apresentados os dados coletados da questão aberta sobre</p><p>quais são as sugestões de melhoria no espaço que foram tratadas no Software</p><p>IRaMuTeQ, para uma reflexão qualitativa dos achados da pesquisa.</p><p>Representação social sobre as melhorias no local: resultados e análises</p><p>O Software IRaMuTeQ, que organizou as palavras (ou termos) pela</p><p>quantidade de vezes que apareceram em seu discurso, agrupando-os por temáticas</p><p>consideradas similares e denominadas “Classe de Discurso”. Foram obtidas cinco</p><p>classes de discursos.</p><p>Figura 1. Classes de Discurso</p><p>Fonte: Iramuteq 2024</p><p>As Classes de Discurso para fins de análise foram categorizadas (BARDIN,</p><p>2011) em Temas e Subtemas, considerando a frequência das palavras por classes:</p><p>Tabela 1- Temas e Subtemas presentes nas Classes de Discursos</p><p>CLASSES TEMAS SUBTEMAS</p><p>Classe 1 Comunicação Divulgação, turismo, empenho</p><p>Classe 2 Acontecimentos Transporte, subsídio, patrocínio.</p><p>Classe 3 Sociedade Órgãos municipais, família</p><p>Classe 4 Turismo Acesso, infra - estrutura</p><p>Classe 5 Percepção sobre</p><p>atividades Oportunidade, perfeito</p><p>Fonte: Próprios autores 2024</p><p>As Representações Sociais da população e dos turistas que responderam o</p><p>questionário indicam que este seria um ótimo lugar para novas atividades como</p><p>demonstrado pela classe 5.</p><p>Achei perfeito poder ter mais visibilidade para a pessoa ter essa</p><p>oportunidade de presenciar essa paz que do lugar traz, com fomento a</p><p>cultura e desenvolvimento de banda musical sarau etec. (Entrevistado 7).</p><p>Contudo acreditam que é necessária uma melhor comunicação dos eventos</p><p>e das atrações turísticas da cidade tendo uma sinergia entre o público, a população</p><p>e o privado como demonstrado na classe 1.</p><p>A prefeitura e o comerciante ter um melhor diálogo entre ele e criar mais</p><p>evento de cultura na cidade, o poder público dever auxiliar mais em</p><p>divulgação e patrocínio de artista e artesão. (Entrevistado 25)</p><p>Sendo assim se faz necessário que algumas políticas públicas sejam</p><p>tomadas a fim de ajudar nos acontecimentos deste espaço como demonstrado pela</p><p>classe 2.</p><p>Patrocínio local, dar algum tipo de subsídio e incentivar essa política com</p><p>mais movimento em sentido de acontecer um fomento do turismo rural,</p><p>sendo urgente uma política pública que incentive tais eventos. (Entrevistado</p><p>12)</p><p>Envolvendo toda a sociedade, com eventos que fazem sentido para a</p><p>população, como demonstrado pela classe 3.</p><p>A sociedade civil local por possuir muito conhecimento com a agricultura</p><p>familiar, pode ajudar e contribuir gerando eventos coletivos junto a câmara</p><p>municipal e demais órgãos competentes que expressam o jeito de ser da</p><p>sociedade local. (Entrevistado 18)</p><p>Melhorando em conjunto a infraestrutura tanto para a população local quanto</p><p>para os turistas.</p><p>Melhorar a infraestrutura principalmente o acesso ao local, fazer uma</p><p>sinalização mais eficiente. Sempre encontro turista perdido, a informação</p><p>dever ser clara, além de melhorar o acesso para receber idosos com uma</p><p>revitalização do museu de acordo com isso. (Entrevistado 12)</p><p>A pesquisa oportunizou a visão de turistas e moradores com relação a</p><p>possíveis melhorias que deveriam prever no Espaço Cultural Elias José Abdalla,</p><p>constando um total de 48 respostas.</p><p>5 – CONCLUSÃO</p><p>Através dos resultados obtidos pela pesquisa relacionada ao objetivo deste</p><p>estudo, sobre o conhecimento e como o Espaço Cultural Elias José Abdalla poderia</p><p>contribuir para o turismo local tanto para moradores quanto para turistas. Pode-se</p><p>identificar que a maioria dos entrevistados são moradores de Cunha - SP, com idade</p><p>entre 20 a 30 anos, detentores de conhecimento local, e das atrações culturais as</p><p>quais possuem grande apreço. Acreditam que a reativação do espaço pode trazer</p><p>benefícios para o morador e para o desenvolvimento da cidade na parte turística e</p><p>cultural com eventos que fomentam desde a música popular brasileira, até</p><p>exposições artísticas. Sendo também a maioria conhecedora de alguma atração</p><p>local da cidade e é de desejo geral que venham a ter apresentações e atrações</p><p>novamente no Espaço Cultural Elias José Abdalla.</p><p>Contudo acreditam que tais eventos deveriam ser melhor comunicados</p><p>assim como a divulgação do espaço, com uma fachada mais chamativa e um</p><p>calendário de eventos voltado para</p><p>os moradores de Cunha, que se sentem</p><p>representados com exposições e shows de temática regional, o chamado “caipira”,</p><p>que é a forma como a população se “enxerga”, sendo tais eventos fomentados por</p><p>políticas públicas e patrocínio tanto municipal quanto do empresariado local,</p><p>buscando formas alternativas de se apoiarem afim de atingirem a população, além</p><p>de melhorar a acessibilidade do espaço para que possa permitir o acesso de idosos</p><p>e PCD’s (pessoas com deficiência). Tais indicações estão relacionadas com os</p><p>aspectos de uma experiencia turística memorável de acordo com Mondo e Fiates</p><p>(2016) a) Localização e Acesso, b) Estética e Infraestrutura, c) Segurança,</p><p>Tranquilidade para desfrutar ao máximo. d) Custo-Benefício: Valor Justo, e)</p><p>Condições Climáticas.</p><p>O Espaço Cultural Elias José Abdalla, foi o primeiro cinema da cidade, onde</p><p>tinham sessões permanentes e posteriormente se tornou um local para atividades</p><p>culturais de variados fins, voltados para o público interno, ou seja, o cidadão</p><p>cunhense. Esta pesquisa demonstra de maneira geral que é necessária uma</p><p>revitalização do espaço, focada em trazer tais eventos que estão ligados a</p><p>identidade sociocultural da população local.</p><p>6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:</p><p>ANUAR, A. N. A., AHMAD, H., JUSOH, H. & HUSSAIN, M. Y. (2014). The formation of tourist</p><p>friendly destination in Kuala Lumpur: a qualitative study of stakeholder perspectives. Advances</p><p>in Natural and Applied Sciences, 8(4): 213+. 2014.</p><p>ARRILLAGA, J.I. Introdução ao estudo do turismo. Rio de Janeiro, 1976.</p><p>BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.</p><p>BARRETTO, M. Manual de Iniciação ao Estudo do Turismo. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.</p><p>Conceito.de cultura, disponível em. https://conceito.de/centro-cultural Disponível em:</p><p>http://www.faacz.com.br/repositorio_de_tccs/2017/2017-CAU-</p><p>anna%20Angelica%20Alves%20de%20Sousa.pdf</p><p>CRESWELL, J. W., & CRESWELL, J. D. Research Design: Qualitative, Quantitative, and Mixed</p><p>Methods Approaches (5th ed.). Sage Publications. 2017</p><p>HAIR, J. F., BLACK, W. C., BABIN, B. J., & Anderson, R. E. Multivariate Data Analysis (8th ed.).</p><p>Cengage Learning. 2018</p><p>IN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010</p><p>Lei Orgânica Municipal nº 1, de 05 de setembro de 2011, disponível em</p><p>https://sapl.cunha.sp.leg.br/ta/55/text? Acesso em: 03/12/2023</p><p>LICKORISH, L. J. Introdução ao turismo. Tradução de Fabíola de Carvalho S. Vasconcellos. Rio de</p><p>Janeiro: Campus, 2000.</p><p>LUCAS, S. Turismo Cultural. Apostila para a oficina de Turismo e Patrimônio Cultural, no mestrado</p><p>em Cultura e Turismo da UESC, Ilhéus. mai. 2003.</p><p>MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.</p><p>14. ed. São Paulo: Hucitec, 2014. p. 21</p><p>MONDO, T. S.; FIATES, G. G. S. Atributos de la calidad de servicios en atractivos turisticos: Un</p><p>estudio netnográfico en el uso del protocolo TOURQUAL. Estudios y Perspectivas en Turismo,</p><p>25(2): 124-142. 2016.</p><p>OMT. Introdução ao Turismo. São Paulo: Roca, 2001. Plano Nacional da Cultura – Ministério da</p><p>Cultura, Disponível em: Equipe editorial de Conceito.de. (1 de Outubro de 2013). Atualizado em 22 de</p><p>Setembro de 2019. Centro cultural - O que é, conceito e definição.</p><p>Plano Nacional de cultura, Disponível em: http://pnc.cultura.gov.br/lei-do-plano/, Acesso em</p><p>03/12/2023</p><p>RODRIGUES, A. B. (org.). Turismo e Desenvolvimento Local. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2001.</p><p>SCÓTOLO, D.; NETTO, A. P. Contribuições do turismo para o desenvolvimento local. CULTUR:</p><p>Revista de Cultura e Turismo. São Paulo, v. 9, n. 1, p. 36-59, 2015. Disponível em:</p><p>https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5313063. Acesso em: 10 out. 2023.</p><p>THEOBALD, W. F. (org.). Turismo Global. 2. ed. Traduzido por: A. M. Capovilla; M. C. G. Cupertino;</p><p>J. R. B. Penteado. São Paulo: SENAC, 2002. Tradução de: Global Tourism.</p><p>TRAVESI, C. The politics of knowledge as a tourist attraction. Annals of Tourism Research , 66: 130-</p><p>139. 2017</p>

Mais conteúdos dessa disciplina