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<p>1</p><p>A CONDUTA DO ENFERMEIRO EM RELAÇÃO A CONFIDENCIALIDADE DO</p><p>ATENDIMENTO NO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA)</p><p>DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM O VÍRUS DO HIV.</p><p>Helen Bianca Martins1; João Gabriel Soares Everton1; Nalberth Luan França Costa1; Patrícia</p><p>Pinto Pereira1; Talicia Raquel Silva Pinheiro1; Thaissa Oliveira Ferreira¹ e José Carlito do</p><p>Nascimento Ferreira Junior2 .</p><p>RESUMO</p><p>Ainda nos dias atuais, um dos grandes problemas da sociedade moderna são as Infecções</p><p>Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com foco para a infecção produzida pelo vírus da</p><p>Imunodeficiência Adquirida (HIV). Em toda a América Latina, o Brasil em especial é o único</p><p>país que sofre com a epidemia, sendo o único que sofre com aumentos significativos de casos</p><p>de infecções (Salvadori et al., 2023). O artigo é de sentido qualitativo e quantitativo com</p><p>natureza descritiva exploratória. A pesquisa foi realizada com a equipe multiprofissional do</p><p>Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) em Pinheiro no Maranhão. No momento em</p><p>questão, abordamos a equipe e aplicamos um questionário com 18 perguntas abertas na qual</p><p>obtivemos informações sobre como a equipe multiprofissional se comporta e age em relação</p><p>a confidencialidade das pessoas que vivem com HIV.Baseado nos resultados, obtivemos que</p><p>a manutenção da confidencialidade e a adesão ao tratamento de pacientes com HIV</p><p>apresentam desafios complexos e interconectados, como revelado pela pesquisa. A</p><p>rotatividade de profissionais de saúde é uma preocupação significativa, pois compromete a</p><p>confidencialidade dos pacientes e a continuidade do atendimento. No geral, a pesquisa</p><p>sublinha a importância de um enfoque integrado para abordar os desafios associados ao</p><p>tratamento do HIV, focando na confidencialidade, na educação, na</p><p>prevenção e no suporte contínuo aos pacientes.</p><p>Palavras – chave: Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). Equipe multiprofissional.</p><p>Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Confidencialidade.</p><p>1 Graduandos do 3° período do curso Bacharelado de Enfermagem pela Faculdade Supremo Redentor</p><p>(FACSUR).</p><p>E-mail: taliciaraquelsilvapinheiro@gmail.com</p><p>thaissaoliveira032@gmail.com</p><p>nalberthfranca333@gmail.com</p><p>pattyroh21@gmail.com</p><p>hellenmartins496@gmail.com</p><p>joaogabrielsoareseverton@gmail.com</p><p>2 Professor orientador mestre em biologia pela Universidade Federal do Pará ( UFPA ).</p><p>E-mail: carlitossalvatore83@gmail.com</p><p>2</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Ainda nos dias atuais, um dos grandes problemas da sociedade moderna são as Infecções</p><p>Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com foco para a infecção produzida pelo vírus da</p><p>Imunodeficiência Adquirida (HIV). Em toda a América Latina, o Brasil em especial é o único</p><p>país que sofre com a epidemia, sendo o único que sofre com aumentos significativos de casos de</p><p>infecções (Salvadori et al., 2019). Segundo Salvadori (2019, p. 153) "O ato de praticar coito</p><p>interrompido reduz a chance de usar preservativo [...] e esquecendo que esse método não previne</p><p>também contra IST’s, incluindo o HIV" demonstrando que grande parte da população não se</p><p>preocupa com as IST’s e justificando o crescimento dos casos de HIV no país.</p><p>Nota-se que no Brasil, principalmente entre adolescentes e jovens do sexo masculino, a</p><p>porcentagem de novos casos aumentou de maneira significativa entre 2010 e 2020, observando</p><p>um aumento de 29% na faixa etária de 15 a 19 anos e um aumento de 20,2% nos jovens entre 20</p><p>a 24 anos, com destaque para a principal via de transmissão, que foi a sexual (Piran et al., 2023).</p><p>Essa situação vivida pode ser um reflexo do mal comportamento à saúde entre o público citado,</p><p>e início precoce na vida sexual (Piran et al., 2023).</p><p>A confidencialidade é um princípio fundamental na prática ética da saúde, especialmente no</p><p>contexto do manejo de informações sensíveis, como o diagnóstico de HIV/AIDS. Na</p><p>enfermagem, preservar a confidencialidade é uma responsabilidade primordial, pois tem um</p><p>impacto direto na qualidade do cuidado prestado e na confiança entre profissional de saúde e</p><p>paciente. No entanto, a conduta dos enfermeiros em relação à confidencialidade de pessoas</p><p>vivendo com HIV (PVHIV) pode ser influenciada por diversos fatores, que vão desde questões</p><p>éticas e legais até desafios práticos no ambiente de trabalho (Loch, 2003).</p><p>Nesse contexto, a violação da confidencialidade não apenas compromete a relação de</p><p>confiança entre o enfermeiro e o paciente, mas também pode acarretar consequências legais e</p><p>sociais adversas para o indivíduo afetado, como discriminação, estigma e violação de direitos</p><p>humanos básicos. É essencial compreender os desafios enfrentados pelos enfermeiros no</p><p>equilíbrio entre a obrigação de preservar a confidencialidade e outros imperativos éticos, como a</p><p>necessidade de compartilhar informações para garantir a segurança do paciente e de terceiros.</p><p>A complexidade das dinâmicas interpessoais no ambiente de cuidados de saúde, juntamente</p><p>com questões institucionais e culturais, pode influenciar significativamente as decisões dos</p><p>enfermeiros em relação à privacidade de informações das pessoas vivendo com HIV (Loch,</p><p>3</p><p>2003). O objetivo desse artigo tem como foco analisar o processo de confidencialidade do</p><p>tratamento de pessoas convivendo com HIV, no Centro de Testagem e Acompanhamento (CTA)</p><p>em Pinheiro – MA.</p><p>2. METODOLOGIA</p><p>O artigo é de sentido qualitativo e quantitativo com natureza descritiva exploratória. A</p><p>pesquisa foi realizada com a equipe multiprofissional do Centro de Testagem e Aconselhamento</p><p>(CTA) em Pinheiro no Maranhão. No momento em questão, abordamos a equipe e aplicamos um</p><p>questionário com 18 perguntas abertas na qual obtivemos informações sobre como a equipe</p><p>multiprofissional se comporta e age em relação a confidencialidade das pessoas que vivem com</p><p>HIV.</p><p>As questões propostas foram elaboradas a partir do conhecimento prévio e das experiências</p><p>dos profissionais acerca de como as pessoas que vivem com HIV são tratadas e se esse sigilo é</p><p>ou não respeitado.</p><p>A análise dos dados é qualitativa, utilizando técnicas de análise temática. "Uma variedade de</p><p>métodos de análise de comunicações que visam indicadores que especificam detalhadamente o</p><p>conteúdo da fala através dos objetivos. Fornecendo conhecimento relacionado ao assunto e a</p><p>reprodução das mensagens" (Minayo, 1999). Dito isso, exploramos as respostas da equipe</p><p>multidisciplinar sobre o comportamento no trabalho, no contexto do tema abordado, e das</p><p>interações sociais em que ele ocorre.</p><p>O encontro teve duração de 2 horas, foi realizado o estudo do material para o conhecimento</p><p>com os elementos manifestados das respostas e que irá corresponder aos objetivos do trabalho.</p><p>3. RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>A pesquisa revelou diversos aspectos críticos relacionados à manutenção da</p><p>confidencialidade e à adesão ao tratamento de pacientes com HIV. Os desafios enfrentados pelos</p><p>profissionais de saúde incluem a interação com a atenção básica, negligência, a falta de</p><p>treinamento e conduta inadequada. A rotatividade de profissionais foi especialmente destacada</p><p>como um problema que compromete a manutenção da confidencialidade dos pacientes.</p><p>Os entrevistados reforçaram a importância do teste de HIV, ressaltando que ele é essencial</p><p>para a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento da infecção. Através do teste, é possível</p><p>obter um diagnóstico preciso, permitindo o início do tratamento e melhorando a qualidade de</p><p>vida dos pacientes.</p><p>4</p><p>No que diz respeito à acessibilidade dos materiais e recursos para o exame de HIV, os</p><p>entrevistados confirmaram que os recursos estão amplamente disponíveis em todas as unidades</p><p>de saúde e no CTA. Profissionais capacitados, testagem, salas de coleta, luvas e álcool são citados</p><p>como recursos acessíveis.</p><p>Para reduzir o risco de exposição ao vírus, os entrevistados sugeriram algumas estratégias</p><p>eficazes. A ilustração abaixo apresenta as estratégias citadas por</p><p>esses profissionais.</p><p>Garantir a confidencialidade é um desafio significativo que pode ser abordado através de</p><p>diversas estratégias. Entre elas, destacam-se a redução da rotatividade de profissionais no</p><p>ambiente multiprofissional, a transformação do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento)</p><p>em um local único e a melhoria do suporte e capacitação para os profissionais de saúde. O</p><p>armazenamento adequado de dados e o uso de tecnologias adequadas também, são mencionados</p><p>como importantes para manter a confidencialidade.</p><p>A quebra de sigilo foi identificada como um fator que compromete a adesão ao tratamento.</p><p>Os pacientes tendem a abandonar o tratamento quando perdem a confiança no sistema devido à</p><p>quebra de confidencialidade. A reação dos pacientes ao receberem o diagnóstico de HIV variam,</p><p>incluindo respostas emocionais intensas como espanto, choro, e em alguns casos, aceitação</p><p>tranquila.</p><p>Medidas corretivas rigorosas são tomadas após o vazamento de informações. Estas incluem</p><p>a reunião com a equipe para identificar o caso, mudanças de setor, advertências aos profissionais</p><p>envolvidos e, em casos extremos, expulsão do conselho profissional e prisão. Os entrevistados</p><p>indicaram que, em geral, não houve casos significativos de vazamento de informações nas</p><p>gestões atuais.</p><p>FONTE: Criado pelos autores.</p><p>5</p><p>O treinamento para manter a confidencialidade é considerado essencial. Embora alguns</p><p>entrevistados afirmem que isso ocorre principalmente de forma ética, sem treinamentos</p><p>específicos, outros mencionam treinamentos formais e a implementação de uma lei de</p><p>confidencialidade. Equipes reduzidas também são uma estratégia utilizada para minimizar o risco</p><p>de vazamento de informações.</p><p>Em relação ao perfil dos pacientes que procuram as unidades, os entrevistados observaram</p><p>que há uma variação no gênero e na faixa etária. O público é predominantemente masculino, e a</p><p>faixa etária mais comum varia entre todas as idades, com ênfase em adultos e jovens de 18 a 35</p><p>anos. O CTA atende menores de idade, porém com idade mínima de 15 anos. Caso haja casos de</p><p>menores de 15 anos, o usuário é encaminhado ao centro de referência, o SAE pediátrico de São</p><p>Luís.</p><p>A confidencialidade em relação aos adolescentes menores de idade é mantida com o mesmo</p><p>rigor aplicado a outros pacientes. A autonomia dos adolescentes é respeitada, e a</p><p>confidencialidade é garantida, com suporte adicional fornecido pela família e acompanhamento</p><p>psicológico quando necessário.</p><p>Por fim, a confidencialidade para profissionais diagnosticados com HIV é tratada com a</p><p>mesma importância e rigor que para qualquer outro paciente, garantindo privacidade e suporte</p><p>adequado.</p><p>Além disso, o gráfico abaixo apresentam a quantidade de pessoas que o CTA de Pinheiro</p><p>atende e como estão distribuídos proporcionando uma visualização clara do atendimento</p><p>realizado pela unidade.</p><p>FONTE: Criado pelos autores.</p><p>6</p><p>Baseado nos resultados, obtivemos que a manutenção da confidencialidade e a adesão ao</p><p>tratamento de pacientes com HIV apresentam desafios complexos e interconectados, como</p><p>revelado pela pesquisa. A rotatividade de profissionais de saúde é uma preocupação significativa,</p><p>pois compromete a confidencialidade dos pacientes e a continuidade do atendimento. A interação</p><p>insuficiente com a atenção básica, negligência, falta de treinamento adequado e condutas</p><p>inadequadas são problemas adicionais que os profissionais de saúde enfrentam. Essas questões</p><p>enfatizam a necessidade de uma abordagem mais estruturada e contínua para garantir que a</p><p>confidencialidade dos pacientes seja mantida.</p><p>Nota-se que os paciente optam por fazer o tratamento em cidades vizinhas por medo do</p><p>vazamento de suas informações, lembrando que esse fato se dar por conta de ser uma cidade</p><p>pequena. Como citado pelos profissionais observa-se que as pessoas que residem na cidade de</p><p>Pinheiro totalizam 200 casos tratados no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), foi</p><p>deixado evidente que existem mais casos, esse número é bem maior, há um quantitativo elevado</p><p>de pessoas que convivem com o vírus, mas optam por fazer o acompanhamento/tratamento na</p><p>capital São Luis, o CTA atende as regiões vizinhas um total 1.200 pessoas, totalizando assim</p><p>1.400 casos.</p><p>Há uma preocupação dos profissionais com o sigilo dos pacientes do CTA, os mesmos</p><p>desejam e afirma que a manutenção do sigilo seria melhor garantindo se a unidade possuísse um</p><p>prédio único. Assim como foi citado nos resultados, que os profissionais tem uma medida</p><p>corretiva pelo vazamento das informações dos pacientes, há também uma lei que rege a proibição</p><p>da divulgação a respeito do mesmo.</p><p>Além da necessidade de um prédio exclusivo para o CTA, conforme mencionado pelos</p><p>profissionais de saúde, é importante considerar o impacto psicológico do estigma associado ao</p><p>HIV. O medo do vazamento de informações e a discriminação continuam a ser barreiras</p><p>significativas para a adesão ao tratamento. Pacientes que se sentem expostos ou julgados podem</p><p>evitar buscar cuidados, o que agrava a sua condição de saúde e perpetua a transmissão do vírus.</p><p>A implementação de campanhas de conscientização voltadas para a população em geral e para</p><p>os profissionais de saúde pode ajudar a reduzir o estigma e promover um ambiente mais</p><p>acolhedor e seguro para os pacientes. Essas campanhas devem enfatizar a importância do sigilo</p><p>e do respeito aos direitos dos pacientes, reforçando que a confidencialidade é um componente</p><p>“ A Lei 14.289, de 2022 proíbe a divulgação por agentes públicos ou privados de informações</p><p>que permitam a identificação dessas pessoas. Já o sigilo profissional somente poderá ser</p><p>quebrado em casos determinados por lei, por justa causa ou por autorização expressa da pessoa</p><p>com o vírus ’’ (SENADO, 2022, Online).</p><p>7</p><p>fundamental do cuidado de qualidade. Ao abordar o estigma de forma holística e contínua, as</p><p>instituições de saúde podem criar um ambiente mais inclusivo e suportivo, essencial para a</p><p>eficácia do tratamento e o bem-estar dos pacientes.</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Esta pesquisa revela a complexidade e a importância da confidencialidade no tratamento de</p><p>pacientes com HIV. A manutenção da confidencialidade é crucial para garantir a confiança dos</p><p>pacientes e a continuidade do tratamento. Estratégias como o treinamento contínuo dos</p><p>profissionais de saúde, a redução da rotatividade de profissionais, e a educação sobre saúde</p><p>sexual são essenciais para melhorar a adesão ao tratamento e reduzir o risco de exposição ao</p><p>vírus. É importante citar a importância que há em fazer com que haja maior interação entre o</p><p>CTA e a Atenção Básica, pois se ambos trabalharem em conformidade pode haver como</p><p>consequência um declínio nos casos de HIV.</p><p>Os resultados também destacam a necessidade de suporte psicológico adequado para</p><p>pacientes diagnosticados com HIV, pois como se trata de uma doença altamente prejudicial e</p><p>com efeitos totalmente nocivos e com muitos tabus a serem esclarecidos a ajuda do profissional</p><p>de psicologia ajuda-os a lidar com o impacto emocional do diagnóstico e a manter-se no</p><p>tratamento. A implementação de medidas preventivas, como a utilização de preservativos e</p><p>programas de PREP, junto com campanhas educativas, pode contribuir significativamente para</p><p>a prevenção da disseminação do HIV.</p><p>No geral, a pesquisa sublinha a importância de um enfoque integrado para abordar os</p><p>desafios associados ao tratamento do HIV, focando na confidencialidade, na educação, na</p><p>prevenção e no suporte contínuo aos pacientes.</p><p>Além disso, é fundamental reconhecer a importância de um ambiente de atendimento</p><p>acolhedor e seguro, onde os pacientes se sintam valorizados e respeitados. A criação de</p><p>protocolos claros e a realização de campanhas educativas sobre a importância da</p><p>confidencialidade podem fortalecer a cultura de sigilo dentro das instituições de saúde.</p><p>É crucial fomentar uma</p><p>cultura organizacional que valorize e priorize a confidencialidade</p><p>como um pilar fundamental da prática profissional. Incentivar a comunicação aberta e a</p><p>colaboração entre os membros da equipe pode ajudar a criar um ambiente onde as melhores</p><p>práticas de confidencialidade são compartilhadas e reforçadas. Além disso, fornecer suporte</p><p>emocional e psicológico tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde pode</p><p>reduzir o estresse associado à gestão de informações sensíveis, contribuindo para um atendimento</p><p>8</p><p>mais humano e eficaz. Ao adotar essas abordagens integradas, podemos não apenas proteger os</p><p>direitos dos pacientes, mas também promover um sistema de saúde mais seguro e confiável para</p><p>todos, assim garantindo que a confidencialidade no atendimento a pessoas vivendo com HIV seja</p><p>mantida, contribuindo para a redução do estigma e discriminação associados à doença, e, em</p><p>última análise, promovendo uma melhor qualidade de vida para esses pacientes.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>LOCH, Jussara de Azambuja. Confidencialidade: natureza, características e limitações no</p><p>contexto da relação clínica. Revista Bioética, v. 11, n. 1, 2003.</p><p>Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo:</p><p>Hucitec; 1999.</p><p>PIRAN, C. et al. Não adesão ao tratamento ou abandono deste entre adolescentes e jovens</p><p>vivendo com HIV/aids.</p><p>SALVADORI, Morgana; HAHN, Giselda Veronice. Confidencialidade médica no cuidado ao</p><p>paciente com HIV/aids. Revista Bioética, v. 27, p. 153, 2019.</p><p>Senado Federal. Nova lei garante sigilo a portadores de AIDS, hepatite, tuberculose e</p><p>hanseníase [online]. Brasília,04jan. 2022.</p>