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<p>CADERNO DE DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Sumário</p><p>SERVIÇOS PÚBLICOS 1</p><p>Hisotrico: 2</p><p>Conceito: 3</p><p>TERCEIRO SETOR 4</p><p>5</p><p>6</p><p>SERVIÇOS PÚBLICOS</p><p>Hisotrico:</p><p>Os serviço público teve como origem com o surgimento do Proprio Direito Administrativo, isso por que na França, em meados do século XVIII, se tinha o pensamento que o direito administrativo se ocupava apenas dos serviços públicos, mais especificamente com os estudos e Leon Duguit, nesse periodo foi criada a Escola do Serviço Público que era dirigida pelo Duguit.</p><p>Atualmente os Serviços Públicos são apenas um pequena parte do Direito Administrativo em razão da evolução tantos da administraão pública como do p´roprio direito administrativo.</p><p>Conceito:</p><p>No século XVIII, serviço público era conceituado como:</p><p>“toda atividade prestado pelo Estado para comodidade dos administrados”.</p><p>Em razão da conceituação antiga ser excessivamente abrangente atualtmente a doutrina caminha no sentido que de diferenciar as atividades estatais em serviços públicos, exploração econômica, pelo Estado, execução de obras públicas e exercício do poder de polícia.</p><p>Notadamente o avança tecnológico e diversidade cultural são fatores que interferem na conceituação de serviços públicos, uma vez que o Estado passa a prestar determinada atividade e outro momento seja como dito antes em razão de fatores culturais, economicos e em razão dos avanços tecnológicos, essa atividade não terá mais serventia para aquela sociedade.</p><p>O conceito de serviço público depende então da junção de três elementos:</p><p>Elemento material: uma prestação de uma atividade pelo Estado de forma continuada para comodidade dos adminstrados.</p><p>Elemento Formal: as atividades são definidas pelas normas de direitos público, ainda que a execução seja prestada por particulares, uma vez a comodidade deve atender, sempre, o interesse da coletividade.</p><p>Elemento subjetivo: o titular da prestação, da atividade continua de comodidade à sociedade, e do Estado, ele que deve ser o tirular do serviço realizando uma prestação direita, ou seja, o proprio estado realiza a prestação, ou de forma indireta.</p><p>Segundo matheus carvalho,</p><p>“seriço publico toda atividade executada pelo ERdtado de forma a promover Pa sociredade uma comidade ou utilizadade, usufruida individulamente pelos cidadãos, vidando ao interesse público, gozando das prerrogativas decorrentes da supremacia estatal e sujeiões justificadas pela indisponibilidade do interesse público.”</p><p>Como dito alhures a doutrina difere serviço público de outras atividades que, mesmo sendo prestadas pelo Estado, não se confundem com aquele, são as obras públicas, exercicios do poder de polícia e exploração de atividade econômica.</p><p>Obra pública: a obra pública é uma atividade que prestada pelo Estado tem inicio e fim determinado alguns seviços públicos podem necessitar de realização de obras públicas para sua prestação porém não são o mesmo objeto.</p><p>Poder de polícia: o poder de polícia é uma atividade estatal que visa a restringir condutas dos particulares com entre em conflito com o interesse coletivo, assim não é uma atividade que visa a comodidade do particular mas o exercicio de atividade para restrição particular em benefício da sociedade.</p><p>Exploração de atividade econômica: no ordenamento jurídico nacional, o Estado só atua como explorador de atividade econômica em regime de exceção e, portanto, não é uma atividade típica de Estado e não tem as prerrogativas estatais típicas do regime jurídico público[footnoteRef:1], atuando sob regime jurídico privado em igualdade de condições com os particulares[footnoteRef:2]. [1: Regime jurídico público é a atuação do Estado com prerrogativas não extensíveis aos particulares, notadamente a supremacia e a indisponibilidade do interesse público. ] [2: Art. 173, da CR/88, ]</p><p>Príncípios</p><p>Como toda atividade estatal os prícipios públicos são inerentes a toda e qualquer atividade Estatal, porém cabe lembrar alguns princípios expressamente previstos na Lei nº 8987/95, que trata dos serviços públicos prestado sob regimes de concessões públicas, assim se estes princípios servem para nortear a prestação de serviços publicos prestado por particular também o servem para para a prestação direta.</p><p>Dever de prestação pelo Estado:</p><p>As prestações de serviço públicos são um poder-dever estal, pois quanquanto a CR/88, traz os onus estatal para manutenção de serviços essenciais ou secundarios perante a sociedade, notadamente os serviços publicos essenciais/primários devem ser efetivamente prestados podendo o proprio ente público ser responsabilizado pela omissão.</p><p>Modiciade:</p><p>Muitas vezes os serviços públicos não podem ser ofertados de forma gratuita, em razão da grande quantidade de atividades prestadas pelo Estado, isso portanto permite que am algumas atividades o Estado venha a cobrar preço público pela prestação do serviço.</p><p>Porém, isso não autoriza o Estado a se enrriquecer com a cobrança dos preços públicos. até por que o Estado, diferentemento do empresário ou sociedade empresária, não tem a finaldiade de lucro. Assim todas cobrança efetuado pelo Estado para a prestação do serviço deve se mostra necessária e apenas no limite para que o serviço seja continuo, esses preços devem sempre ser o menos oneroso para administrado.</p><p>A lei nº 8.987/95, determina que na execução de serviço público em regime de concessão “no atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder prever em favor da conssionária a possibilidade de outras fontes de receita a fim de oferecer modicidade tarifária, que será aferida no momento de realizar o equilíbrio economico-financeiro do contrato.</p><p>Atualidade:</p><p>É a implementação continua das melhores técnicas e tecnologias disponíveis na prestação do serviço público, o princípio está expresso no art. 6º, §2º da Lei 8.987/95, cito:</p><p>“atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e sua conservação, bem como a melhoria e experiência e expansão do serviço”.</p><p>Conforme o professor mathus carvalho, é um princípio vinculado ao princípio da eficiência estampado na CR/88, após a EC 19/98, na reforma administrativa incorporando um modelo gerencial da administração pública.</p><p>Cortesia:</p><p>Ligado ao modo de tratar os usuários a prestação deverá repeitar o bom tratamento aos individuos indistintamente intimamente ligado às boas práticas, também expressamente na Lei nº 8.987/95.</p><p>Economicidade:</p><p>A economicidade é substrato da eficiência ligado a boas práticas de gastos publicos em equilibiro entre a quantidade e qualidade da prestação do serviço público incorporando às boas práticas nos gastos públoicos.</p><p>Generalidade:</p><p>As prestações de serviços deve abranger a todos os indivíduos que dele necessitem fruto do princípio da equidade previsto no art. 5º, caput da CR/88, assim o serviço público não pode atingir apenas parcela ou grupo determinado de pessoas, mas a todos que dele necessite.</p><p>Além disso o serviço público deve ser prestado de forma impessoal e portanto não se deve privilegiar nenhum indivíduo ou grupo de pessoas, discriminando alguma parcela da sociedade.</p><p>Submissão a controle:</p><p>Assim como qualquer outra atividade da administração pública está sujeita a controle interno e externo, também os serviços públicos estão submetidos ao controle interno e externo bem como o accountability [footnoteRef:3]. [3: Responsabilidade dos órgãos públicos de prestação de contas à sociedade, trata-se da administração pública atuar com ética e transparência em suas atividades, bem como criar meios de responsabilização dos agentes públicos que atuarem com ilegalidade.]</p><p>Continuidade/princípio da permanência:</p><p>A prestação do serviço público deve ser ininterrupta, ou seja, sem cortes ou suspesções indevidas, está expressamente previsto no art. 6º, §1º, da Lei nº 8.987/95, a continuidade faz parte de uma prestação de serviços públicos de forma adequada.</p><p>A doutrina afirma ainda que tal princípio está implicitamente previsto na constituição quando determina que os serviços públicos devem ser prestados de forma adequada à necessidades coletivas.</p><p>TERCEIRO SETOR</p><p>OS’s</p><p>OSCIP’s</p><p>OSC’s</p><p>CONTRATO DE GESTÃO</p><p>TERMO DE PARCERIA</p><p>Lei 98</p><p>LEI Nº 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999</p><p>LEI Nº 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014</p><p>contrato de gestão o instrumento</p><p>firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com</p><p>vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades</p><p>relativas às áreas relacionados ao art. 1º</p><p>O TERMO DE PARCERIA, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes</p><p>TERMOS DE</p><p>COLABORAÇÃO; instrumento por meio do qual são formalizadas</p><p>as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros</p><p>EM TERMOS DE FOMENTO; instrumento por meio do qual são formalizadas as</p><p>parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas</p><p>organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos</p><p>financeiros;</p><p>OU EM ACORDOS DE COOPERAÇÃO; instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;</p><p>Art. 1º educação, cinência e tecnologia</p><p>Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da</p><p>universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações,</p><p>somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos</p><p>objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:</p><p>I - promoção da assistência social;</p><p>II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e</p><p>artístico;</p><p>III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de</p><p>participação das organizações de que trata esta Lei;</p><p>IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de</p><p>participação das organizações de que trata esta Lei;</p><p>V - promoção da segurança alimentar e nutricional;</p><p>VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do</p><p>desenvolvimento sustentável;</p><p>VII - promoção do voluntariado VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;</p><p>IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de</p><p>sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;</p><p>X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria</p><p>jurídica gratuita de interesse suplementar;</p><p>XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da</p><p>democracia e de outros valores universais;</p><p>XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção</p><p>e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam</p><p>respeito às atividades mencionadas neste artigo.</p><p>XIII - estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a</p><p>implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio</p><p>de transporte. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)</p><p>· Imunidade tributária:</p><p>SÚMULA Nº 730 - A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, c, da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários.</p><p>Se o SENAC adquire um terreno para a construção de sua sede, já havendo inclusive um projeto nesse sentido, deverá incidir a imunidade nesse caso considerando que o imóvel será destinado às suas finalidades essenciais. STF. 1ª Turma. RE 470520/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 17/9/2013 (Info 720</p><p>· Licitação para comprar e serviços</p><p>Serviços sociais autônomos e exigência de concurso público. Os serviços sociais autônomos, por possuírem natureza jurídica de direito privado e não integrarem a Administração Pública, mesmo que desempenhem atividade de interesse público em cooperação com o ente estatal, não estão sujeitos à observância da regra de concurso público (CF, art. 37, II) p</p><p>· Prerrogativa processual:</p><p>· Prestação de contas:</p><p>os serviços sociais autônomos do denominado sistema “S”, embora compreendidos na expressão de entidade paraestatal, são pessoas jurídicas de direito privado, definidos como entes de colaboração, mas não integrantes da Administração Pública. Assim, quando o produto das contribuições ingressa nos cofres dos Serviços Sociais Autônomos, perde o caráter de recurso público. STF. Plenário. ACO 1953 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 18/12/2013. Os recursos geridos pelos serviços sociais autônomos não são considerados recursos públicos23</p><p>· Fiscalização externa/autotutela</p><p>· Atos de improbidad</p><p>Processo</p><p>Agint no CC 155.994-SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Seção, julgado em 12/05/2021.</p><p>Ramo do Direito</p><p>DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL TRABALHISTA</p><p>Tema</p><p>Ação civil pública. Normas trabalhistas. Concessão de Selo de Responsabilidade Social. Art. 114, I e VII da CF. Competência da Justiça do Trabalho.</p><p>Destaque</p><p>Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar a ação civil pública fundamentada na não concessão pela União de Selo de Responsabilidade Social a empresa pela falta de verificação adequada do cumprimento de normas que regem as condições de trabalho.</p><p>Informações do Inteiro Teor</p><p>Trata-se de conflito de competência em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho que tem como fundamento a falta de cumprimento pela empresa requerida de condições de trabalho que lhe permitiriam receber o Selo de Responsabilidade.</p><p>Assim sendo, o que se verifica é que a causa tem como questão de fundo o respeito às relações de trabalho e tem como pedidos a observância de normas destinadas a promover as relações de trabalho.</p><p>Dados os pedidos e a causa de pedir, resulta que é competente a Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114 da Constituição da República, notadamente de seus incisos I e VII.</p><p>É nessa linha que são os precedentes desta Corte Superior, os quais frisam que a definição do juízo competente é dada pelos termos em que a demanda é formulada. Confira-se: CC 89.207/SP, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, DJe 1/9/2008.</p><p>Além disso, o Tribunal Superior do Trabalho, no julgamento do RR-1060-06.2012.5.15.0079, apreciando a mesma controvérsia, reconheceu a competência daquela Justiça Especializada para o exame da questão referente à cassação do selo de responsabilidade social "empresa compromissada", bem como impedir a concessão sucessiva de novos selos de responsabilidade às Usinas, sem a análise concreta do cumprimento das obrigações trabalhistas descritas no Termo de Responsabilidade.</p><p>image1.png</p>