Prévia do material em texto
<p>ELETRÔNICA INDUSTRIAL</p><p>Prof. Afonso Genta Palandri</p><p>TIRISTORES</p><p>Os dispositivos tiristores são dispositivos que apresentam três junções P-N, formando um dispositivo PNPN.</p><p>Novamente, são utilizados como chaves eletrônicas e apresentam valores nominais de tensão e corrente elevados.</p><p>Se comparados aos IGBTs, os tiristores apresentam preço e complexidade reduzidos, com o problema de não permitirem um controle extremamente preciso, como os IGBTs.</p><p>RETIFICADOR CONTROLADO DE SILÍCIO</p><p>Os Retificadores Controlados de Silício são, basicamente, diodos com uma porta para controle.</p><p>Ao invés de somente polarizá-lo diretamente, é necessário injetar uma tensão positiva (em relação ao cátodo) na porta.</p><p>Satisfeitas essas condições, o SCR irá conduzir. Para que o SCR pare de conduzir, é necessário que a corrente entre no ânodo, e o cátodo diminui para abaixo da corrente mínima de manutenção.</p><p>RETIFICADOR CONTROLADO DE SILÍCIO</p><p>Os SCRs são muito utilizados em circuitos conversores CA-CC de alta potência.</p><p>Quando o circuito está desenergizado e é ligado, ocorre o aparecimento de uma grande quantidade de corrente (chamada corrente de inrush) por pouquíssimo tempo.</p><p>Para evitar problemas, é necessário controlar essa corrente de inrush. Conversores CA-CC de baixa potência utilizam resistores em série para limitar a corrente. Conversores de alta potência, por outro lado, utilizam SCRs para controlar a tensão e, efetivamente, limitar a corrente inicial.</p><p>DIACs</p><p>Os DIACs são chaves condutoras de três camadas P-N e dois terminais. O termo DIAC é um acrônimo para “Diodo para AC”.</p><p>É constituído, basicamente, de dois diodos ligados em série e de maneira oposta (conexão antissérie).</p><p>Muito utilizados em aplicações AC, o seu funcionamento é muito parecido com um diodo, porém, sem as considerações de polarização.</p><p>DIACs</p><p>Para conduzir, é necessário exceder a tensão de disparo entre o ânodo e o cátodo.</p><p>Para parar de conduzir, novamente é necessário que a corrente caia abaixo do valor limiar de manutenção.</p><p>O DIAC é muito utilizado no circuito de disparo dos TRIACs, que é o último tiristor que iremos estudar.</p><p>TRIACs</p><p>A sigla TRIAC vem de “Tríodo para AC”.</p><p>O termo tríodo refere-se a dispositivos chamados de válvulas, que eram utilizados como amplificadores antes da invenção dos semicondutores.</p><p>Um TRIAC possui três camadas P-N. Comparado ao DIAC, ele possui os mesmos terminais, porém, com um terminal de controle a mais (Gate, G).</p><p>Da mesma forma que um DIAC, um TRIAC pode conduzir corrente em ambos os sentidos.</p><p>TRIACs</p><p>Um TRIAC é, basicamente, um SCR bidirecional. De fato, diz-se que um TRIAC são dois SCRs conectados em antiparalelo.</p><p>A condução e o desligamento dos TRIACs são feitos da mesma forma como os SCRs, excluindo as considerações a respeito de polaridade (os TRIACS não possuem polaridade).</p><p>A forma de desligamento dos DIACs/TRIACs/SCRs mostra uma desvantagem no controle de cargas indutivas ou capacitivas. Como a corrente e a tensão ficam fora de fase, no instante em que a corrente cai abaixo do limiar de manutenção, a tensão nos terminais já é positiva, e o dispositivo fica travado no estado ligado.</p><p>image2.jpg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.jpg</p><p>image1.png</p>