Quilombolas

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<p>UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL</p><p>PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO</p><p>CURSO DE FONOAUDIOLOGIA</p><p>POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA</p><p>POPULAÇÃO QUILOMBOLA</p><p>ALUNA:CRISTIANE RIBEIRO VIVIAN</p><p>PROFESSORA: SHEILA PETRY</p><p>CANOAS 23/08/24</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Os quilombos fazem parte de uma época triste da história do Brasil.</p><p>A escravidão deixou profundas marcas no país; feridas que ainda insistem em não</p><p>cicatrizar.</p><p>Neste enredo de exclusão, desigualdades e racismo</p><p>institucionalizado, emergem as comunidades de remanescentes quilombolas,</p><p>lutando por acesso e políticas inclusivas para suas populações.</p><p>O acesso à saúde no Brasil é, ainda, uma questão muito polêmica desde a criação</p><p>do Sistema Único de Saúde.</p><p>As populações quilombolas reivindicam direito à saúde plena e integral.</p><p>Objetivo: apresentar aos profissionais de saúde uma reflexão sobre as questões</p><p>pertinentes às populações quilombolas e suas dificuldades na defesa de seus</p><p>direitos de acesso à atenção em saúde.</p><p>Segundo as Políticas de Promoção da Equidade em Saúde a promoção da</p><p>equidade é um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde, e tem</p><p>relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça social.</p><p>Orientado pelo respeito às necessidades, diversidades e especificidades de</p><p>cada cidadão ou grupo social, o princípio da equidade inclui o reconhecimento de</p><p>determinantes sociais, como as diferentes condições de vida, que envolvem</p><p>habitação, trabalho, renda, acesso à educação, lazer, entre outros que impactam</p><p>diretamente na saúde.</p><p>O conceito de saúde, definido pela OMS, desde 1946, diz que a saúde é “um</p><p>estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de</p><p>afecções e enfermidades”.</p><p>A Constituição Federal Brasileira, em seu Artigo 196, traz que: A saúde é</p><p>direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e</p><p>econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao</p><p>acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e</p><p>recuperação.</p><p>No contexto dos saberes tradicionais quilombolas, indígenas e dos povos</p><p>ribeirinhos, a educação tradicional está conectada com muitos elementos presentes</p><p>na cultura que também pode ser vista como uma ponte que leva ao caminho da</p><p>ancestralidade.</p><p>Com o objetivo de qualificar a atenção à saúde da população negra de</p><p>comunidades remanescentes de quilombos, a Secretaria Estadual da Saúde lançou</p><p>oficialmente, a Estratégia de Saúde da Família Quilombola</p><p>. A iniciativa foi apresentada pela diretora do Departamento de Ações em</p><p>Saúde, Sandra Fagundes, e pela coordenadora estadual da Saúde da População</p><p>Negra, Miriam Alves, na abertura do evento do Governo Federal sobre o Programa</p><p>Brasil Quilombola e a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, em</p><p>Porto Alegre.</p><p>A ação representa um investimento de R$2 milhões, só em 2013, do Governo</p><p>do Estado.</p><p>EQUIDADE EM SAÚDE:</p><p>A equidade em saúde visa dirimir injustiças em saúde, reconhecendo as</p><p>especificidades e as situações de vulnerabilidade nas quais algumas populações se</p><p>encontram;</p><p>Deste modo, a premissa do respeito à diversidade cultural e ao modo de vida</p><p>das populações especificas e em situação de vulnerabilidade social devem ser</p><p>referência para ações e políticas públicas que lhes são direcionadas;</p><p>O princípio da equidade é importante para que gestores de políticas públicas e</p><p>todos os profissionais de saúde reconheçam as competências culturais, as</p><p>dinâmicas de discriminação e racismo institucional que barram o acesso dessas</p><p>populações específicas e em situação de vulnerabilidade social aos serviços de</p><p>saúde.</p><p>MANEJOS PARA O BEM VIVER</p><p>Política Nacional de Saúde Integral da População Negra – instituída pela Portaria</p><p>GM/MS Nº 992/2009;</p><p>Principal marco: Reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do</p><p>racismo institucional como determinantes sociais das condições de saúde, com</p><p>vistas à promoção da equidade em saúde;</p><p>Objetivo Geral: Promover a saúde integral da população negra, priorizando a</p><p>redução das desigualdades étnico-raciais, o combate ao racismo e à discriminação</p><p>nas instituições e serviços do SUS.</p>