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<p>ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PERANTE OS CRIMES</p><p>CIBERNÉTICOS</p><p>Denilson de Oliveira Lima1</p><p>Eliandro Silva de Lima2</p><p>Maria Elinalda Dias Ferreira3</p><p>Silvio Cesar Frazão Carneiro4</p><p>Werhner Dias Berto5</p><p>Marco Antônio de Araújo Neto6</p><p>Sérgio Roonie Brandão Ferreira 7</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Com o passar dos anos muitos avanços tecnológicos surgiram, com esses</p><p>novos meios de interação social, trazendo consigo uma gama de informações e</p><p>laços criados entre pessoas de diferentes lugares, bem como a marginalização e a</p><p>criminalidade. Este ambiente virtual oferece ao usuário uma sensação de liberdade</p><p>permitindo a ocorrência de crimes virtuais ou crime cibernético.</p><p>Vista em contexto, a internet tornou-se um campo vulnerável às práticas dos</p><p>crimes virtuais, surgindo a necessidade de se criar legislações específicas que visam</p><p>coibir atos ilícitos praticados no ambiente virtual. Levando em consideração que</p><p>grande parte deles ocorre por desconhecimento dos usuários acerca das medidas</p><p>de segurança que devem ser utilizadas ao se acessar à internet.</p><p>Nesse cenário, A linha que separa a liberdade de expressão da arbitrariedade</p><p>é, portanto, tênue visa proteger o direito do outro sem suprimir o direito do outro.</p><p>Uma rede global de computadores constantemente está exposta aos exercícios das</p><p>redes sociais ofensivos, especialmente crimes contra a honra, como calúnia racial,</p><p>difamação e calúnia. Posto isso, se levanta a questão: Como é possível criar</p><p>controle legal e fiscalização estatal da Internet?</p><p>Dessa forma, a limitação do direito de aplicar penalidades ao infrator da</p><p>norma é a única uma maneira viável de conter o abuso e atingir os infratores.</p><p>1</p><p>Acadêmico (a) do curso de Direito pela IESF – Paço do Lumiar/MA.</p><p>2</p><p>Acadêmico (a) do curso de Direito pela IESF – Paço do Lumiar/MA.</p><p>3</p><p>Acadêmico (a) do curso de Direito pela IESF – Paço do Lumiar/MA.</p><p>4</p><p>Acadêmico (a) do curso de Direito pela IESF – Paço do lumiar/MA.</p><p>5</p><p>Acadêmico (a) do curso de Direito pela IESF – Paço do Lumiar/MA.</p><p>6</p><p>Acadêmico (a) do curso de Direito pela IESF – Paço do Lumiar/MA.</p><p>7</p><p>Orientador (a).Docente do curso de Direto pela IESF – Paço do Lumiar/MA.</p><p>Aparentemente conscientização do uso por parte dos usuários, principalmente das</p><p>gerações mais jovens a responsabilidade online também é muito importante.</p><p>Ressalta-se que a exposição da prática dos crimes virtuais, levará a</p><p>população a conhecer os principais delitos cometidos pela internet, bem como as</p><p>medidas de prevenção que podem ser utilizadas para compeli-los. No caso de</p><p>existirem vítimas, a divulgação da legislação aplicada aos casos servirá de respaldo</p><p>para que recorram ao ordenamento jurídico, sendo utilizado também como fonte de</p><p>informação aos profissionais da área jurídica, contribuindo para manutenção do</p><p>Estado Democrático de Direito.</p><p>Para tal, o objetivo desse artigo foi de analisar a aplicabilidade da legislação</p><p>brasileira perante os casos de crimes cibernéticos, contribuindo diretamente no</p><p>combate às ações criminosas. Desta maneira os objetivos específicos deste trabalho</p><p>foram de descrever a contextualização da criminalidade cibernética, destacar os</p><p>crimes cibernéticos mais incidentes no Brasil, examinar a legislação e a</p><p>jurisprudência brasileira aplicada aos casos de crimes cibernéticos no País.</p><p>2. CRIMES CIBERNÉTICOS</p><p>2.1 CONTEXTUALIZAÇÕES DA CRIMINALIDADE CIBERNÉTICA</p><p>A sociedade humana desenvolveu um modelo de coexistência harmoniosa</p><p>com base no sistema de código de conduta. No passado, eles eram simplesmente</p><p>encaminhados verbalmente, de modo que foram transformados em modelo por</p><p>necessidade escrito. O mesmo aconteceu com o mundo virtual com a difusão da</p><p>tecnologia ao longo do tempo houve a necessidade de regulamentar o uso do novo</p><p>mundo emergente, o mundo virtual (GUISSO, 2017).</p><p>Segundo Filho (2012), crimes virtuais referem-se a crimes modernos que os</p><p>criminosos praticam através da Internet, esses possuem conhecimentos técnicos ou</p><p>de sistemas de informação e podem ser vistos como um crime oficial destinado a se</p><p>infiltrar em um computador ou apenas planejando criar um vírus pode estar</p><p>envolvido degradação da integridade do usuário ou invasão de imagem ou dados</p><p>negócios confidenciais ou informações pessoais.</p><p>No Brasil, a internet foi implantada através do Projeto da Rede Nacional de</p><p>Pesquisa (RNP), criado em 1989 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com o</p><p>apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).</p><p>Entretanto, somente em 1995 houve a abertura de tal tecnologia ao setor privado</p><p>que permitiu explorá-la comercialmente para as empresas e a população em geral</p><p>(MORAIS, 2012).</p><p>Diante disso, acredita-se que os primeiros casos de crimes virtuais no mundo</p><p>ocorreram em meados da década de 60, cuja prática envolvia manipulação,</p><p>sabotagem, espionagem e outras atitudes associadas ao uso de computadores e</p><p>sistemas eletrônicos. O termo "cibercrime" passou a ser utilizado na década de 90</p><p>numa reunião do G-8, onde se discutia o combate a práticas ilícitas na internet, suas</p><p>prevenções e punições. A partir desse período, passou-se a utilizar a expressão</p><p>para designar as infrações penais praticadas no meio digital (SILVA e MARINHO,</p><p>2022).</p><p>Os crimes cibernéticos evoluíram rapidamente, de práticas de sabotagem até</p><p>as mais graves como peculato virtual, furto e publicação de informações e dados,</p><p>imagens íntimas, etc. A partir do momento em que a criminologia percebeu que a</p><p>internet era um ambiente favorável ao crime, era preciso criar teorias definir crimes</p><p>cibernéticos. (FERREIRA, SANTOS e COSTA, 2019).</p><p>Wendt e Jorge (2017) classificam os crimes cibernéticos como "delitos</p><p>praticados contra ou por intermédio de computadores". Para fins didáticos, os</p><p>autores trazem ainda a definição de "condutas indevidas praticadas por</p><p>computador", que representam os casos em que não há previsão penal para o delito</p><p>cometido.</p><p>Dependendo de como o crime cibernético é realizado, pode ser classificado</p><p>ainda como aberto ou exclusivamente cibernético. Aberto, quando há a possibilidade</p><p>de ser praticado tanto de forma convencional quanto por intermédio de algum</p><p>dispositivo eletrônico; e exclusivamente cibernético como a expressão já sugere,</p><p>cuja prática possa acontecer somente com o auxílio de computadores e outras</p><p>ferramentas que possibilitem o acesso das informações através da internet (WENDT</p><p>e JORGE, 2017).</p><p>2.2 CRIMES CIBERNÉTICOS MAIS INCIDENTES NO BRASIL</p><p>Segundo Fiorillo e Conte (2016) em análise aos crimes que ocorrem em</p><p>ambiente virtual, é certo que o ambiente fornece uma sensação de segurança,</p><p>anonimato e impunidade que faz isso para encorajar a prática de crimes. Desta</p><p>forma, os tipos de crime que mais ocorre pela Internet.</p><p>É evidente que a maioria dos crimes é motivo por ódio e simples, sem</p><p>qualquer peneira social e caracteriza como crime de discurso de ódio estabelecendo</p><p>um estímulo ao preconceito, em que palavras de insulto e manifestação de repulsa é</p><p>notória, oferecendo a redução da autoestima das vítimas e assustá-las ao ponto de</p><p>não participarem de atividades sociais (SILVEIRA, 2015).</p><p>SABADELL (2017), afirma que viver em uma sociedade de risco, descreve a</p><p>maneira como o grupo social tenta responder aos riscos decorrentes do progresso</p><p>tecnológico, abrangendo no campo político, social e financeiro, sem nenhuma</p><p>certeza de resultados. Defluindo dessa sociedade de risco o crime de pornografia de</p><p>vingança que vincula com as modernidades tecnológicas.</p><p>Portanto, o ambiente social é favorável o aumento da prática de vingança</p><p>pornográfica, durante instituições tem dificuldade em responder a problemas</p><p>provocados por ele, esse crime acontece continuamente sem que as autoridades</p><p>possam identificar a origem desses arquivos e quem os está usando (CABETTE,</p><p>2015).</p><p>De acordo com Cassanti (2014), compreende-se ainda que a crimes virtuais</p><p>voltados para a sabotagem de sistemas</p><p>e tecnologias, é uma atuação de uma</p><p>atividade complexa no que concerne a uma defraudação virtual, tal como o</p><p>estelionato que é um crime conhecido pela sociedade cometido tanto no meio virtual</p><p>quanto fora dele, fazendo com que as vítimas tenham um sentimento de impotência</p><p>diante do acontecido.</p><p>Em concordância com Pereira (2015), na percepção da invasão da</p><p>privacidade, apresenta uma finalidade de instalar vulnerabilidade para obter</p><p>vantagem ilícita, uma variável que determina o impacto psicológico da vítima,</p><p>configurando em um delito a partir de uma perspectiva judicial, em que sua</p><p>mensuração facilita a aplicação de pesquisas impróprias demonstrando possíveis</p><p>malefícios na vida em diferentes aspectos.</p><p>Com isso, cada vez os criminosos virtuais encontram facilidade de acesso ao</p><p>computador através das ameaças virtuais, os chamados trojan banking que são</p><p>roubos de dados bancários acessados por e-mail ou site de banco falso roubando os</p><p>dados da pessoa, tornando um mecanismo de acesso favorável para a prática</p><p>desses crimes (GUISSO, 2017).</p><p>2.3 LEGISLAÇÕES APLICADAS AOS CASOS DE CRIMES CIBERNÉTICOS</p><p>Diante dos perigos da revolução tecnológica, a justiça criminal deve superar</p><p>muitos desafios. Pelo fato da internet ser considerada um mundo sem lei, atos</p><p>ilícitos cometidos pela Internet que atingem dispositivos no campo do direito,</p><p>surgindo os chamados crimes virtuais (FEITOZA, 2012).</p><p>Ainda segundo Feitoza (2012) qualquer criminoso virtual para quão seja</p><p>passível responsabilização de pena lícita é indispensável três requisitos essenciais</p><p>de validade a tipificação expressa do crime em lei, a conduta do autor e ato</p><p>omissivo.</p><p>De acordo com Silva e Marinho (2022) as atividades ilegais como fraude,</p><p>roubo e uso indevido de dados e muitos outros crimes cometidos pela Internet</p><p>aumentam a incerteza e a sensação de que as autoridades são impotentes a esse</p><p>respeito, devido a constante rapidez que os aplicativos são atualizados dificultando a</p><p>identificação do dispositivo utilizado para o crime.</p><p>Conforme Prado (2021) os crimes sem legislação mais rígida correspondem</p><p>aos crimes típicos do ordenamento jurídico brasileiro. Majoritariamente são punidos</p><p>de acordo com o artigo 171 do código penal para uso próprio ou dar vantagem ilícita</p><p>a outrem, detrimento de outrem, atrair ou reter alguém por engano, artificialmente,</p><p>erroneamente ou de qualquer outra forma fraudulenta.</p><p>No Brasil, a Lei 9.609 entrou em vigor em 1998, o que gerou algumas</p><p>considerações a inovações em tecnologia virtual, que estão principalmente</p><p>relacionadas aos direitos de propriedade intelectual, direitos autorais e registro de</p><p>programas virtuais, contratos de licença incluindo o uso do programa,</p><p>comercialização e transferência de tecnologia sobre possíveis sanções e a</p><p>possibilidade de entrar com uma ação civil sobre a questão tecnológica (BARBOSA,</p><p>2014).</p><p>Partindo dessa premissa, a legislação passou por um processo de</p><p>aperfeiçoamento através de perspectiva sociológica e histórica, sendo aprovada a lei</p><p>12.737/2012, tornando-se decisiva a partir de um vazamento de 15 fotos íntimas da</p><p>atriz Carolina Dieckmann ocorrida em maio de 2012, que poderia ser tipo penal</p><p>evitando a sensação de impunidade em um ambiente virtual (TAVARES, 2012).</p><p>Conforme Floriano (2018) a lei 12.737/2012, apesar de dar início a uma</p><p>revolução na proteção contra os crimes cibernéticos, não foi suficiente para</p><p>regulamentar todos os crimes que envolvem o meio virtual, acarretando com isso a</p><p>elaboração de uma nova legislação mais atualizada, por exemplo, o marco civil da</p><p>internet, lei 12.965/14 que visa suprir as lacunas do sistema jurídico em relação aos</p><p>crimes virtuais.</p><p>Ainda segundo Floriano (2018) embora tenha acontecido a aprovação da lei</p><p>que reforça penas para os crimes que expõem vidas de terceiros, é sintomático que</p><p>a aprovação da lei tenha se dado através de muita pressão do executivo sobre o</p><p>legislativo principalmente depois da ocorrência de vários casos de espionagem</p><p>envolvendo chefes de estado e líderes globais.</p><p>Outra legislação recente relacionada com o tema é a Lei 14.155 de 27 de</p><p>maio, 2021 que cometeu aos crimes de quebra de equipamento eletrônico, furto,</p><p>apropriação praticada e definida via Internet (ou eletronicamente) competência na</p><p>regulamentação dos crimes de furto um criminoso (BARBOSA, 2014).</p><p>3. RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>3.1 METODOLOGIA</p><p>O presente trabalho se caracteriza como uma revisão em literatura, pois</p><p>envolve uma análise técnica de diversos trabalhos que foram realizados e</p><p>publicados. Nas etapas da pesquisa foram compilados os seguintes termos: crimes</p><p>cibernéticos, jurisprudência, legislação brasileira, crimes virtuais. Portanto, para uma</p><p>boa investigação foi necessário aprofundar as causas e consequências do problema</p><p>da pesquisa e seu impacto no contexto da sociedade.</p><p>A revisão bibliográfica engloba todo o conteúdo baseado na literatura com</p><p>relação ao tema analisado, com base em referências teóricas publicadas em livros,</p><p>revistas, periódicos e outros. A abordagem da pesquisa foi qualitativa, por se basear</p><p>na realidade para fins de compreender uma situação única. Busca-se também</p><p>conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema.</p><p>O levantamento bibliográfico terá como finalidade a realização da sua</p><p>fundamentação no campo da legislação e jurisprudência brasileira, sendo esta como</p><p>aplicação aos casos de crimes cibernéticos no país em uma análise geral como</p><p>forma de compreender a importância da segurança virtual, em que será feito ao</p><p>explicar sobre sua importância e aplicação, sendo introduzido com base nos mais</p><p>renomados autores e fonte do qual a pesquisa aborda.</p><p>Após o levantamento dos dados foi realizado a avaliação do material obtido e</p><p>separado aqueles para referencial e uso na aplicação do trabalho, compilando as</p><p>principais informações. Em seguida foi feita uma análise minuciosa do material</p><p>escrito de forma a estabelecer uma conexão e compreensão com o tema a ser</p><p>estudado e no desenvolvimento deste trabalho.</p><p>3.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES</p><p>De acordo com Ministério das Comunicações (BRASIL, 2022), cerca de 90%</p><p>dos domicílios brasileiros estão conectados à internet. Em números absolutos, esse</p><p>percentual representa cerca de 65 milhões de domicílios conectados, sendo o</p><p>telefone celular o principal meio utilizado, seguido da televisão e do</p><p>microcomputador. Considerando a faixa etária, os indivíduos entre 14 a 49 anos</p><p>representam os principais usuários desse serviço.</p><p>Teixeira (2022) acrescenta que o Brasil ficou conhecido como país a partir de</p><p>uma pesquisa realizada pela Attrition como o número um no mundo em ataques de</p><p>cibercrime com 3,56 % ultrapassou os Estados Unidos em 2,65 %. Esta organização</p><p>diz que a possível explicação é fato de que os hackers americanos têm mais prática</p><p>e não deixam rastros, evitando o julgamento de crimes, reduzindo o número de</p><p>ataques.</p><p>Castro (2018) aponta que o mundo jurídico não acompanhou o rápido</p><p>crescimento da Internet e dos crimes cibernéticos. Embora a lei esteja disponível</p><p>comercialmente no Brasil desde meados da década de 1990, somente em 2008 a lei</p><p>mudou o status de crianças e adolescentes para criminalizar a pornografia infantil</p><p>virtual. Leis específicas de combate ao cibercrime, que alteraram o Código Penal,</p><p>entraram em vigor apenas em 2012.</p><p>Para Floriano (2018) diante da expansão do espaço cibernético, a deficiência</p><p>legislativa específica para crimes cibernéticos no presente cenário, o país de origem</p><p>impulsiona e, em muitos casos, causa o crescimento do cibercrime criminosos que</p><p>usam esse ambiente para uma ampla variedade de ações permanecem impunes</p><p>crimes. Assim acontece em vários crimes criados os cibercriminosos nem sequer</p><p>têm um tipo, e aqueles que o fazem costumam fazer cheio de lacunas e</p><p>interpretações questionáveis.</p><p>Diante disso, Feitoza (2012) constatou que a importância</p><p>das leis que</p><p>realmente exigem a retenção de informações de segurança de dados usuários da</p><p>internet e informações relacionadas às suas atividades nesses contextos de uso, por</p><p>um período proporcional e suficiente, além de monitorar o cumprimento das normas</p><p>responsáveis pelo registro e armazenamento ocorre porque essas informações são</p><p>é necessário identificar os autores dos crimes cometidos pelo crime em um ambiente</p><p>virtual, tornando o anonimato a exceção e não a regra na rede mundial de</p><p>computadores.</p><p>Prado (2021) ressalta que a violação deste direito à liberdade significa um</p><p>enfraquecimento total desta estrutura construída através de séculos de luta contra a</p><p>opressão. Caso contrário, uma limitação, mesmo que pareça Para começar, o</p><p>antidemocrático é a exceção à regra e deve se aplicar cuidadosamente a todos os</p><p>direitos.</p><p>Portanto, Avorio (2015), aponta que nenhum direito é absoluto, revogue o seu</p><p>limita-se ao Estado em sua forma jurídica para corrigir os excessos cometidos em</p><p>sua prática, Lembre-se que todo direito termina onde começa outro. Então o limite é</p><p>o único um instrumento capaz de sustentar uma justiça corrompida por excessos e</p><p>abusos exercício de outro direito. Portanto, é claro que a limitação da liberdade de</p><p>expressão A Internet, diante dos limites dos direitos estrangeiros, torna-se</p><p>fundamental é necessário para tornar o ambiente virtual mais saudável.</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>De acordo com o objetivo do trabalho, pode-se concluir que mundo virtual,</p><p>embora necessário e conveniente por inúmeras razões, pode não ser tão seguro</p><p>para uma sociedade pluralista. Isso porque o ambiente virtual oferece uma sensação</p><p>de anonimato que faz com que os criminosos se sintam seguros para cometer</p><p>crimes, conhecido como crime cibernético.</p><p>Nesse sentido, a sociedade têm sido historicamente preconceituosas devido</p><p>às gritantes diferenças sociais, a internet tornou-se um meio facilitador a</p><p>disseminação do discurso de ódio, denominados como "haters" no ambiente virtual.</p><p>Ficou estabelecido que ainda hoje o ordenamento jurídico brasileiro é válido é</p><p>materialmente escasso, o que cria um sentimento de impunidade e assim, encoraja</p><p>os criminosos.</p><p>Embora algumas técnicas investigativas tenham evoluído, o cibercrime</p><p>permanece outro fator perturbador é o anonimato oferecido pela dark web criminosa,</p><p>além de dificultar a identificação dos criminosos, permite que muitos crimes não</p><p>sejam cometidos deve ser encontrado. O fato é que é preciso um esforço conjunto</p><p>para formar alianças garantir a eficácia das leis e garantir o princípio do Estado</p><p>Democrático de Direito a segurança de sua população na Internet e punir de forma</p><p>justa os cibercriminosos.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>AVORIO A. Para Entender a Internet versão revisada e ampliada. 2015.</p><p>BARBOSA, A. S. et al. Relações Humanas e Privacidade na Internet: implicações</p><p>Bioéticas. Rev. Bioética y Derecho, Barcelona, n. 30, p. 109- 124, 2014 . Disponível</p><p>em: 01 mai. 2023.</p><p>BRASIL. Aumenta para 90% o número de domicílios com internet no Brasil.</p><p>Ministério das Comunicações, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/mcom/pt-</p><p>br/noticias/2022/setembro/aumenta-o-numero-de-domicilios-com-internet-no-brasil.</p><p>Acesso em: 20 maio. 2023.</p><p>CABETTE, E. L. S. A pedofilia na era digital à luz do Estatuto da Criança e do</p><p>Adolescente. JusBrasil. 2015. Disponível em:</p><p>https://eduardo.jusbrasil.com.br/artigos/239700073/apedofilia-na-era-digital- a-luz-</p><p>do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-por-caiotacito-griecco-de-andrade- siqueira</p><p>Acesso em: 11 mai 2023.</p><p>CASSANTI, M. O. de. Crimes Virtuais, Vítimas reais. Rio de Janeiro. Brasport,</p><p>2014.</p><p>CASTRO, A.A. A internet e os tipos penais que reclamam ação criminosa em</p><p>público. 2018. Disponível em:</p><p>https://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/13308-13309-1-pb.pdf. Acesso</p><p>em: 10 mai 2023.</p><p>FEITOZA, L. G. M. Crimes Cibernéticos: o estelionato virtual. Monografia</p><p>apresentada ao curso de Direito. Universidade Católica de Brasília, 2012.</p><p>FILHO, D. C. A. N. Crime virtual: crime contra o patrimônio no âmbito da internet,</p><p>suas peculariedades e controvérsias a luz do Código Penal de 1940. 2012.</p><p>Disponível em: Acesso em 20 abr 2023.</p><p>FIORILLO, C. A. P. CONTE, C. P. Crimes no Meio Ambiente Digital. 2. ed. 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Acesso em: 26 fev. 2023.</p><p>http://www.gov.br/mcom/pt-</p><p>http://www.gov.br/mcom/pt-</p><p>https://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/13308-13309-1-pb.pdf</p><p>http://www.researchgate.net/publication/326960229_CRIMES_INFORMATICOS</p><p>http://www.researchgate.net/publication/326960229_CRIMES_INFORMATICOS</p><p>MORAIS, C. T. Q. Conceitos sobre Internet e Web. Porto Alegre: Editora da</p><p>UFRGS,2012.Disponívelem:https://www.ufrgs.br/sead/wpcontent/uploads/2021/10/C</p><p>onceitos_Internet_e_Web.pdf. Acesso em: 27 abr 2023.</p><p>PRADRO, F. Brasil foi 5º país com mais ataques cibernéticos no ano: relembre</p><p>os principais. Isto é Dinheiro, 2021. Disponível em:</p><p>https://www.istoedinheiro.com.br/brasil-foi-5o-pais-com-mais-ataques-ciberneticos-</p><p>no-ano-relembre-os-principais/. Acesso em: 19 mar. 2023.</p><p>PEREIRA, E. B. V. Crimes informacionais: da compatibilidade internacional do</p><p>ordenamento jurídico nacional e da proposta de reforma. 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F. de. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Rio</p><p>de Janeiro. Forense, 2012.</p><p>VALVERDE, D. N. S. de. Crimes Cibernéticos: a obrigatoriedade do registro de</p><p>acesso à internet como forma de possibilitar a identificação do criminoso. Revista da</p><p>ESMAPE. Recife. v. 15. n. 32. jul./dez. 2010</p><p>http://www.ufrgs.br/sead/wpcontent/uploads/2021/10/C</p><p>http://www.ufrgs.br/sead/wpcontent/uploads/2021/10/C</p><p>http://www.istoedinheiro.com.br/brasil-foi-5o-pais-com-mais-ataques-ciberneticos-</p><p>http://www.istoedinheiro.com.br/brasil-foi-5o-pais-com-mais-ataques-ciberneticos-</p><p>http://www.conteudojuridico.com.br/artigo%2Cos-crimes-ciberneticos-e-a-lei-</p>

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