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<p>A influência das redes sociais nos jovens</p><p>Diário da Região - São José do Rio Preto - 25/9/2020 - [gif]</p><p>Assunto: TIC Kids</p><p>A internet e as redes sociais podem influenciar tanto de maneira positiva, quanto de forma negativa crianças e adolescentes fragilizados e com relacionamentos familiares disfuncionais, afirmam os especialistas.</p><p>Do ponto de vista negativo, não trata-se apenas de desafios como Momo e Baleia Azul. Mas de questões que dialogam com o existencialismo, a perspectiva de futuro e a própria razão de viver.</p><p>"Nessa vida virtual, os parâmetros são altos. O jovem é exposto a coisas de um mundo perfeito, mas obviamente artificial. E essa vivência intensa fomenta uma constante frustração", reforça Daniela Pavan Terada, Coordenadora de Saúde Mental do município. Daniela destaca que, com o surgimento das redes, houve um enfraquecimento das relações interpessoais e os jovens passaram cada vez mais a trocar a vida real pela virtual.</p><p>Um levantamento divulgado neste ano pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) reforça esse pensamento. Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019, 91% dos adolescentes entre 15 e 17 anos usam redes sociais; 77% acreditam saber mais de internet do que os pais e 20% tiveram o primeiro acesso à internet aos 10 anos de idade. São jovens que tinham entre 5 e 7 anos quando o Facebook chegou no Brasil, para se ter uma ideia.</p><p>"É uma geração em que a família está cada vez mais ausente e que possui influencia externa cada vez mais intensa, mas nem sempre qualificada", observa Daniela.</p><p>Segundo a pesquisadora Cristina Miyazaki, a influência provocada pelas redes varia de acordo com o nível de autoestima do usuário. "Isto é, pessoas com uma autoestima elevada serão menos afetadas que aquelas com menor autoestima", afirma. Quando as mídias sociais são utilizadas como meio de comparação, em relação a aparência por exemplo, os efeitos sobre a autoestima têm maior probabilidade de serem negativos. "Por outro lado, quando as mídias sociais são utilizadas como forma de receber feedback, apoio de amigos, esse uso tem efeitos positivos sobre a autoestima", reforça Cristina.</p><p>Outro ponto é a possibilidade de ter suporte ou apoio social online e maior facilidade para expressar-se por meio das redes sociais.</p><p>"Tem sido comum nos últimos tempos a mãe do adolescente ficar sabendo, por meio do amigo que viu nas redes sociais, que o filho está tendo falas e afirmações suicidas", diz o psiquiatra e psicoterapeuta, Paulo Roberto Borges. (FN)</p><p>·</p><p>·</p><p>·</p><p>Por André Bürger , do Nós da Comunicação</p><p>No recente estudo, ‘The Impact of Social Media on Children, Adolescents, and Families’, publicado no portal da American Academy of Pediatrics (AAP), psicólogos analisaram os efeitos do uso excessivo das redes sociais na vida de adolescentes. Para os pesquisadores, os pais desses jovens deveriam monitorar possíveis problemas como cyberbullying, exposição inapropriada na rede e a frequente atividade de ‘sexting’, contração de ‘sex’ e ‘texting’ que refere-se à divulgação de conteúdos eróticos por meio de smartphones.</p><p>Para a psicóloga Luciana Nunes, diretora do Instituto PsicoInfo – que trata usuários dependentes da internet e suas consequências psicológicas, como depressão e ansiedade –, os adolescentes devem receber uma atenção especial, pois ainda estão em processo de formação psicológica e social. “Quando um adolescente se acostuma aos estímulos proporcionados nesses ambientes digitais, ao privá-lo, percebe-se uma carência muito grande. Fisiologicamente, existe um comprometimento.”</p><p>Segundo o estudo, a falsa realidade exposta nas redes sociais, onde frequentemente os usuários publicam apenas o melhor de si mesmos, muitas vezes acarreta baixa autoestima por parte dos jovens. Esse quadro levou estudiosos a cunharem o termo ‘Facebook Depression’. Graças a esse cenário, muitos adolescentes se sentem ainda mais deslocados, situação que foi ironizada no episódio ‘You have zero friends’ do seriado animado South Park, em que um dos personagens sente a angústia de não ter amigos no Facebook. “Esses jovens optam por fugir da realidade”, alerta a psicóloga. “Em vez de resolver suas questões sociais, muitos resolvem se proteger no mundo virtual”.</p><p>Apesar do relatório da AAP parecer alarmista, Luciana ressalta que o mau uso das redes sociais e internet ainda afeta uma pequena porcentagem dos usuários. Segundo ela, a American Psychological Association divulgou recentemente que apenas 4% dos internautas apresentavam comportamento patológico com dependência da web.</p><p>“Alguns são viciados em jogos, outros em compras, outros em redes sociais. O mais clássico é o cybersex, compulsão por sexo na rede. E o adolescente está justamente na fase da formação sexual. Como consequência, percebemos as excessivas práticas do sexting entre os jovens”, analisa Luciana. Entretanto, a especialista foi taxativa ao não atribui a culpa ao Facebook. “Sozinha, a rede social não gera depressão nas pessoas. O mau uso desses sites é que vai depender de cada um.”</p><p>As facilidades de conexão com a internet por meio de smartphones é outro fator que impulsiona as práticas sociais na web e que, segundo a psicóloga, gera uma tensão em relação à interatividade muito maior do que no passado. “Se antigamente os jovens gostavam de andar em grupos, agora eles andam ‘grudados’.”</p><p>Outro ponto é o desequilíbrio social gerado por esse comportamento: quanto mais eles se conectam, menos vivem no mundo off-line de forma presencial e saudável. “Vemos uma migração nas formas de comunicação. Aquele que fica atrás do computador não tem a chance de se expor a levar um fora de uma garota, por exemplo. Na web, eles divulgam conteúdos bastante obscenos, por acharem que estão protegidos”, critica a psicóloga que também atende jovens no instituto.</p><p>A moderação no uso dessas redes por adultos</p><p>Não são apenas adolescentes que se tornam subordinados às redes sociais e aos diversos prazeres do mundo on-line. Luciana explica que essa dependência também está presente em adultos que apresentam perfil compulsivo, mas ressalta que o vício pode surgir em qualquer um. “Nessas pessoas, percebo uma necessidade interna que precisa ser saciada. Outros pontos são a questão do anonimato e a evasão, descarga emocional gerada quando se está conectado.”</p><p>Segundo a psicóloga, é mais fácil apontar uma pessoa viciada em jogos ou bebida, por exemplo, do que identificar os vícios gerados pela internet. Entretanto, a dependência da internet pode ser tão prejudicial quanto. “É relativamente mais simples deixar de fumar ou beber, mas é muito difícil viver sem internet, algo que já faz parte do nosso cotidiano. É preciso realizar um trabalho de moderação.”</p><p>É esse equilíbrio que a jornalista e publicitária Vanessa Amaral, de 28 anos, vem buscando nas últimas semanas. Analista do Sebrae, por causa de um quadro de estresse, sua médica ortomolecular recomendou dormir mais cedo e deixar de usar o computador em casa, após o trabalho. “Eu passei a desligá-lo à noite, mas o uso do celular eu ainda estou tentando diminuir”, comenta.</p><p>Antes de atuar com monitoramento de redes sociais e comunicação, sua atual função profissional, Vanessa já acessava, com muita frequência, programas de mensagens instantâneas como MSN. “Eu acordava de manhã e tinha que me conectar, mesmo que não usasse efetivamente.”</p><p>Foi após trabalhar em uma agência que realizava ações em redes como Facebook e Twitter, que a publicitária adquiriu a mania de atualizar suas páginas de perfil várias vezes ao dia. “Eu tenho vício por interação e busca por informação. Quando estou em trânsito ou no táxi, eu entro para saber se alguém respondeu alguma coisa que publiquei”, comenta.</p><p>A publicitária explica que esses vícios não chegaram a afetar sua vida. Em sua opinião, o máximo que acontecia era perder o sono e dormir tarde por causa das redes. Para Vanessa, vivemos em uma era em que as pessoas estão sempre buscando por mais informação e notícias. “Parece que quanto mais informações sobre acontecimentos nós temos, mais procuramos por notícias.</p><p>Quando vejo um acidente ou evento, quero compartilhar isso com meus amigos. Vejo pessoas que não conseguem mais esperar pelo jornal impresso no dia seguinte”, analisa.</p><p>https://integralweb.com.br/dialogando/noticia/o-impacto-das-midias-sociais-na-vida-de-adolescentes-e-jovens/em 16/03/2023 às 10:21h</p><p>Histórico do surgimento e evolução da mídia no contexto mundial</p><p>Histórico do surgimento e evolução da mídia no contexto mundial</p><p>CURTIR</p><p>COMENTAR</p><p>CURTIR</p><p>COMENTAR</p><p>Publicado por Adalgisa Frota</p><p>há 5 anos</p><p>12,8K visualizações</p><p>Desde o surgimento das primeiras civilizações, a necessidade de comunicação se tornou presente e necessária. O homem encontrou na própria natureza possibilidades de fazer seus registros, utilizando os próprios meios disponibilizados, como pedra, barro, areia, árvores. Tais registros foram motivados pela necessidade de sobrevivência e da transmissão de uma herança cultural, que serviram para testemunhar a existência do ser humano e transmitir o conhecimento no decorrer das evoluções.</p><p>O grande passo rumo à sociedade da informação se deu com a evolução da comunicação oral para a escrita, passando a funcionar como um alicerce na história da comunicação social, permitindo a transmissão da história e a realização de registros. Foi a escrita que possibilitou de forma mais segura a transmissão do que geralmente acontecia e era relatado de forma oral.</p><p>A escrita revolucionou a história da humanidade, a partir do momento em que grande quantidade de pessoas passaram a ter acesso à informação.</p><p>O pensamento e sua manifestação estabelece desde então a influência de uma pessoa sobre outra, forçando e determinando a criação de um modelo de comportamento e de interpretação.</p><p>A revolução francesa ensejou a difusão dos meios de comunicações e propagação de informações, ensejando a prática dos princípios relativos a liberdade de imprensa. Os meios de comunicação então enraizaram-se adquirindo forte poder de persuasão, onde as continuas mudanças tecnológicas facilitaram a consolidação da televisão como importante veículo de comunicação de massa, desempenhando importante papel na formação intelectual e cultural das sociedades.</p><p>Moscovici (2009), denomina esse fenômeno como representação social: “modalidade de conhecimento particular que tem por função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre indivíduos”.</p><p>O acesso a informação, mudou não só o contexto histórico da humanidade, mas a forma de pensar e agir. As histórias míticas e épicas repassadas no decorrer da história oralmente acabaram perdendo espaço para as histórias escritas.</p><p>Além do surgimento da escrita, outros fatores foram determinantes para a disseminação dos meios que possibilitaram a transmissão da informação. O aumento do número de pessoas alfabetizadas, que viabilizou o acesso por uma maior quantidade de pessoas, onde surgia consequentemente o interesse pela escrita e pela literatura. Não menos importante, a revolução industrial, que trazia consigo novos produtos e serviços, fez surgir, da necessidade de venda, uma forma de divulgação que propagasse seus produtos e serviços, denominada por muitos autores, de mídia industrial.</p><p>Sobre o nascimento do que seria a mídia industrial, Straubahaar & La Rose (2004, p. 3334) relatam que:</p><p>Conforme a Revolução Industrial tomou velocidade, meios de massa com base industrial, tais como livros e jornais, apareceram e se proliferaram. Conforme a demanda de massa por meios impressos crescia, os meios tendiam a se tornar mais baratos. A maioria dos países presenciou o crescimento de grandes jornais urbanos e um aumento da publicação de livros. Entretanto, tanto o analfabetismo quanto à falta de dinheiro continuaram a limitar a leitura. Muitas pessoas não podiam dispor do dinheiro para um jornal, nem liam tão bem para apreciá-lo. (...) Assim, vemos que a classe social está geralmente conectada ao uso da mídia. A industrialização por vezes aumenta a estratificação social. Embora muitas pessoas mais pobres avancem ao obter trabalhos industriais, as lacunas relativas entre ricos e pobres aumentaram em muito em muitos países em desenvolvimento. (Straubahaar & La Rose (2004, p. 3334. Grifo nosso)</p><p>Straubahaar (2004), nos mostra que a partir dos avanços trazidos pela revolução industrial, no que diz respeito a imprensa, os líderes políticos começaram a fazer uso dos meios de comunicação de massa, deixando que fosse exposta, a necessidade das classes dominantes de encontrar um novo caminho para controlar as classes com menos informação, menos privilegiadas, formando uma nova idéia de opinião pública.</p><p>Os avanços não pararam, surgiria em pouco tempo, um meio de comunicação que iria revolucionar a mídia. Com o surgimento de grandes jornais impressos, logo surgiu o interesse de criar um meio de atingir o maior número de pessoas, por meio de uma comunicação simples, que tornasse possível um fácil entendimento por parte de todos, até mesmo daqueles pouco conhecedores da língua.</p><p>Surgiu então, a televisão, que a partir de 1936, com a transmissão da BBC inaugurando, na Inglaterra, as emissões de tv se tornaram regulares. Com o fim da guerra, a televisão teve grande impulso, ganhando força, e tornando-se em pouco tempo a detentora de todos os holofotes.</p><p>No final da década de 40, o empresário brasileiro Francisco Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, trazia para o Brasil a instalação de uma emissora, a Tupi difusora, tornando o Brasil pioneiro na instalação de emissoras em toda a américa latina.</p><p>A televisão então, (mesmo com todas as dificuldades inerentes da época em relação aos avanços tecnológicos e ao acesso por todos ao novo empreendimento), surge como um instrumento de comunicação poderoso, atraente aos olhos de todos os brasileiros.</p><p>A princípio os jornais, as revistas e as emissoras de rádio concentravam toda a audiência e renda obtida da época, já que possuíam bastante aderência popular. A televisão era direcionada apenas para a elite, tendo em vista ser ainda um meio de difícil acesso, com grandes custos, eram poucos os que conseguiam comprar um televisor.</p><p>Com o passar do tempo, mesmo com toda a audiência do rádio, a televisão passou a ser uma grande ameaça, a união de som e imagem ao mesmo tempo enchiam de deslumbre os olhos de todos. Foi então que o rádio passou a perder qualidade, os seus funcionários passaram a trabalhar nas emissoras de televisão, deixando o rádio de lado. A televisão então passou a ter seu espaço confirmado na audiência brasileira.</p><p>Segundo Sampaio (1984), a televisão tomou grandes proporções de alcance alavancado sua audiência, em um curto espaço de tempo, em 1956, já era possível constatar uma audiência de cerca de um milhão e meio de espectadores pelo Brasil. Logo, as três emissoras que existiam na época, passaram a lucrar bem mais com publicidade do que as 13 emissoras de rádio que concentravam a audiência antes do aumento do alcance das emissoras de televisão.</p><p>1.2 Análise da influência exercida pela televisão diante da sociedade</p><p>Com o passar dos anos e com a crescente aceitação do público, refletindo na audiência dos programas televisionados, as emissoras passaram a direcionar seus conteúdos e programas também para o público jovem, alavancando ainda mais os índices de popularidade.</p><p>Nos anos 60 e 70, surge um novo perfil de programas nos televisores nacionais, programas voltados a uma concentração de fórmulas e gêneros, cada vez menos originais, o que trouxe uma resposta positiva do público.</p><p>A imprensa, então, passa a funcionar como principal propagadora de um modelo de representação social, em consequência, passa a ter grande poder diante do expressivo público que atinge, resultando em uma certa padronização de opiniões.</p><p>A mídia conseguiu, através de todo o espetáculo criado em torno dos programas para prender a atenção dos telespectadores, criar um modelo de idéia ou até mesmo um ponto de vista padronizado, de modo que todos passem a compartilhar de um mesmo interesse, de um mesmo pensamento. A televisão, como nítida sua aderência por todos os brasileiros, que destinam diariamente parte</p><p>do seu tempo para se entreterem com os programas exibidos, seja novela, jornais, programas de auditório, dentre outros, é de longe a que possui maior poder de influência no país. Não é difícil relacionar a grande influência e poder midiático à rede globo emissora de televisão, que concentra maior parte de público diariamente através de sua programação no brasil, que já chegou a concentrar mais da metade de toda a audiência do país, nos seus “horários nobres”, que possuem como principal atração suas novelas e telejornais.</p><p>Paulo Henrique Amorim, influente jornalista brasileiro, ao completar cinquenta anos de carreira escreveu um livro titulado o quarto poder, segundo ele, a televisão seria esse quarto poder, o mesmo faz ressalva à grande influência da rede globo perante todo o país e destaca partes de uma entrevista com o fundador da emissora, Roberto Marinho, enfatizando o que a emissora representa no país.</p><p>Segundo Paulo Henrique, (2015, pag. 67), ao ouvir Roberto Marinho Ele se referia à Globo como “o Globo”: como se fosse uma extensão do jornal (ouvi, em conversa pessoal com ele, tratar a tevê de “o Globo”).</p><p>Paulo Henrique (2015) ainda continua fazendo o seguinte comentário: “Quando a televisão é boa, nada é melhor do que a televisão. Quando a televisão é ruim, nada é pior do que ela”.</p><p>A televisão passa a ser a principal fonte de lazer de muitos brasileiros, e mais preocupante que isso, muita das vezes, a única fonte de informação, de notícias dentro do lar das pessoas, resultando na moldagem do pensamento e das opiniões dessas pessoas. Surge então o período do “hiperinformacionismo”, ou seja, uma hiper-realidade, partindo para o extraordinário da notícia, muitas vezes sem qualquer relevância.</p><p>Segundo Albert Camus (2004): “Começar a pensar é começar a ser atormentado”.. É muito mais fácil para quem tem uma vida atribulada e cheia de amarguras aceitar o que diz o primeiro rostinho bonito que aparece na televisão. Partindo da “maquiagem” da televisão, pode-se dizer que ela promove na sociedade o padrão que quer, o padrão dos grupos poderosos que detêm em suas mãos os meios de comunicação. Essa característica pode ser tomada por etnocentrismo, que nada mais é do que a supervalorização do “eu”, ou seja, a pessoa avalia outro grupo social a partir de valores do seu próprio grupo, como por exemplo, no Holocausto, quando os alemães julgavam ser a raça pura. No caso, a televisão transmite seus programas colocando-se no centro da vida do sujeito. Ao invés de ler um livro, o cidadão vai ver imagens.</p><p>https://adgisakelly.jusbrasil.com.br/artigos/514868152/historico-do-surgimento-e-evolucao-da-midia-no-contexto-mundial EM 16/03/2023 ÀS 10:28</p><p>esde a década de 90 com a origem da Internet, a conexão entre as pessoas fica mais fácil e com o aprimoramento desta tecnologia da informação, surgem as Redes Sociais. A Rede Social é uma estrutura que inter-relaciona empresas ou pessoas, que estão conectadas pelas mais diversas relações. Cada qual se relaciona de acordo com as suas preferências e particularidades. Trata-se de uma ligação social e conexão entre pessoas.</p><p>Atualmente existem diferentes tipos de rede social, dentre as mais famosas, podemos citar as profissionais como LinkedIn e de relacionamentos como Twitter, Myspace, Orkut, Facebook entre outras redes como políticas e comunitárias. A primeira rede social surgiu em 1995 nos Estados Unidos e Canadá, chamada Classmates, com o objetivo de conectar estudantes da faculdade. A partir de então as redes sociais se popularizaram até os dias de hoje, com o surgimento das redes de música como Last.FM, fotos como o Flickr e vídeo como o Vimeo.</p><p>A rede social Facebook foi criada em 2004 pelos estudantes de Harvard, Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Chris Hughes e Dustin Moskovitz e possui mais de 750 milhões de usuários no mundo todo. Também em 2004, foi desenvolvido o Orkut, pelo engenheiro turco que trabalhava no Google, Orkut Büyükkökten, atualmente possui em média 35 milhões de usuários. A rede MySpace criada em 2003 por Tom Anderson e Christopher DeWolfe, chegou a ser a mais popular do mundo mas perdeu a força com a vinda de outras redes. A mais nova Rede Social, o Twitter é algo inovador e atualmente possui mais de 44,5 milhões de usuários no mundo. Foi desenvolvido em 2006 por Jack Dorsey. Já o LinkdIn é muito conhecido no mundo empresarial, desenvolvido e criado por Dan Nye em 2002, cinco anos depois já registrava mais de 16 milhões de usuários.</p><p>O conceito de Rede Social se refere a Antropologia e Sociologia, matérias estas que estudam o comportamento da sociedade. Denomina-se Rede Social o complexo de relações entre pessoas que fazem parte de um grupo e que facilitam a interação. Atualmente devido ao enorme sucesso das Redes Sociais, estima-se mais de 300 tipos, as empresas aderiram a esta ferramenta, e procuram manter um relacionamento com seus consumidores e inserir sua publicidade de alguma forma.</p><p>Outra característica interessante das Redes Sociais é a facilidade da democratização e compartilhamento das informações, de conhecimento e interesses entre as pessoas, além de fomentar o networking e ser uma ferramenta que auxilia as empresas em processos de seleção. Neste sentido, pode-se dizer que a rede social pode dar voz as pessoas, dando mais importância a opinião pública.</p><p>Fontes:</p><p>Fontes:</p><p>https://web.archive.org/web/20131012030834/http://informatica.hsw.uol.com.br:80/redes-sociais-online.htm</p><p>http://informacaonaweb.wordpress.com/2008/06/25/o-que-sao-redes-sociais/</p><p>Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/sociedade/redes-sociais-2/</p><p>AS REDES SOCIAIS NA PRÉ HISTÓRIA</p><p>"Na virada do século, a internet teve o seu uso potencializado através das chamadas redes sociais. Mirc, MSN, Orkut, Facebook e Twitter se transformaram em importantes ferramentas para a troca de informações e arquivos digitais. Mais recentemente, temos ainda importantes movimentos sociais e processos políticos sendo organizados através de uma gama de eventos, textos e imagens que mobilizam milhares de pessoas através dessas ferramentas.</p><p>Há pouco tempo, um jovem pesquisador de Cambridge, chamado Mark Sapwell, apareceu no meio acadêmico dizendo que essas redes sociais são bem mais antigas do que nós imaginamos. Para provar o que disse, o estudioso desenvolveu uma série de estudos em antiquíssimos rochedos localizados no nordeste da Rússia e no norte da Suécia. Com a ajuda de supercomputadores, ele analisou cerca de 2500 imagens rupestres que representavam a vida dos homens na pré-história.</p><p>Como em todo o material dessa época, Sapwell conseguiu decifrar uma série de hábitos e práticas dos homens que viveram nessas regiões ao longo dos séculos. Contudo, ele mesmo afirma que as pinturas não serviam como mero registro. Também funcionavam como uma rede de diálogos e manifestações daquilo que outros autores “postavam” nas paredes rochosas através da arte rupestre. Mas, afinal, como ele teve condições de produzir esse tipo de conclusão mirabolante?</p><p>Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)</p><p>Segundo o pesquisador, essas paredes contavam com imagens semelhantes que eram produzidas em diferentes épocas. Segundo ele, a reprodução do desenho seria um tipo de apreciação positiva do desenho original, uma forma rústica da ferramenta “curtir” que encontramos no Facebook, por exemplo. Além disso, haviam desenhos acrescentados ou complementares que poderiam equivaler aos comentários que garantem a transmissão de ideias dos usuários dessa mesma rede... ou seria rocha?</p><p>Por Rainer Gonçalves Sousa</p><p>Colaborador Brasil Escola</p><p>Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG</p><p>Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG"</p><p>Veja mais sobre "Redes sociais na Pré-História" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/redes-sociais-na-pre-historia.htm NO DIA 16/03/2023 Às 10:40h</p><p>Redes Sociais: Da Pré-história à Era da Tecnologia</p><p>Alessandra Petitinga Durães</p><p>Alessandra Petitinga Durães</p><p>Advogada | Direito e tecnologia | Dir. Regulatório | Dir. Civil</p><p>Publicado em 10 de jul.</p><p>de 2019</p><p>+ Siga</p><p>Em Sociologia, chamamos de redes sociais o conjunto de relações entre membros de um sistema social (comunidade), que ao se comunicarem trocam experiências e informações.</p><p>Atualmente, quando falamos em “Redes Sociais”, se vêm em mente somente os espaços cibernéticos destinados à aglutinação e comunicação entre as pessoas, quando, na verdade, o ser humano desde o início dos tempos buscou formas de se comunicar com os seus semelhantes.</p><p>Na Pré-História vemos essa tentativa de comunicação através de imagens gravadas nas paredes das cavernas. Ainda nessa época, no período Neolítico, surgem claramente as primeiras formas de comunidades (aglutinação de pessoas), quando aldeias são criadas e os indivíduos passam a se relacionar mais proximamente dentro dos seus grupos, necessitando de algo mais além da oralidade para a troca de informações. Eles, sem dúvida mantinham uma “rede social”.</p><p>Foi justamente dessa intensa necessidade humana de se expressar, de se comunicar, que surge a primeira forma de escrita, a “Cuneiforme" criada pelos Sumérios. As palavras eram feitas em tabuletas de barro mole que secavam ao sol.</p><p>É com a invenção da escrita que iniciamos a Idade Antiga, momento em que os Fenícios inventaram o alfabeto (só de consoantes), depois vindo as vogais (inseridas pelos gregos). Aí sim, a comunicação tomou um novo rumo, ficando muito mais fácil a troca de informações, com o surgimento das cartas e os sistemas de postagens (correios) no Egito Antigo.</p><p>Com o domínio da escrita (e conseqüente domínio da leitura), a propagação de idéias se tornou uma arma poderosa para aqueles que dominavam a técnica e, as relações entre os indivíduos do mesmo grupo se tornou mais concreta e dinâmica.</p><p>Na Idade Média a igreja detinha o poder e conseguia através do seu discurso influenciar o pensamento das pessoas que acreditavam fielmente na ideologia e nos padrões de conduta pregados por ela. As pessoas tinham a mesma fé, se reuniam nas igrejas para rezar, portanto a igreja e seus seguidores formavam uma “rede social”.</p><p>Na Idade Moderna ocorreram grandes transformações no pensamento dos indivíduos que começaram a questionar sua posição na sociedade em que viviam: “penso, logo existo”. Renascimento, Iluminismo, Revolução Francesa, Revolução Industrial, enfim, vários movimentos cujas filosofias eram seguidas por outras pessoas ao ponto de transformarem sociedades, quebrando velhos paradigmas. Só foi possível ocorrer essas revoluções ideológicas por conta das pessoas, ao se juntarem, formarem uma “rede social”.</p><p>A busca pela evolução da comunicação, pela propagação de informação, pela necessidade de se relacionar com o próximo, como vimos até aqui, levou o indivíduo a sempre buscar inovações tecnológicas que tornasse possível esses anseios. Tanto que no século XVIII foi inventado o telégrafo, possibilitando o envio de mensagens à distância de forma mais rápida e, logo em seguida, no século XIX, a invenção do telefone, coisa assustadora para a época: ouvir a voz de uma pessoa que “vinha por um fio”.</p><p>E é na primeira metade do século XX que temos o boom da propagação da informação, com a invenção do rádio e da TV, meios de comunicação que atingiam massas e, como inicialmente era um produto acessível para poucos, ouvir o rádio e assistir a TV se tornou um momento de reunião entre as famílias e os amigos.</p><p>Finalmente, para a alegria de todos nós que adoramos estar conectados, nos anos 60 é criada a Internet. Os EUA temendo que suas informações confidenciais fossem interceptadas pelos inimigos soviéticos, criaram uma forma de envio de mensagens que mais tarde seria o e-mail. Quem diria que a rede mundial de computadores, algo tão importante, foi criada por conta da Guerra Fria entre os Estados Unidos e União Soviética?</p><p>O Brasil só passou a ter acesso a essa tecnologia em 1988, sendo inicialmente restrita para ligar universidades do Brasil às instituições nos EUA. Até então, a troca de dados e informação era possível através da BBS (coisa que eu me lembro bem). Durante anos somente a comunidade acadêmica tinha acesso à internet, o usuário comercial (a população em geral) não, vindo a se popularizar somente em 1995, quando o governo resolveu liberar a conectividade para provedores de acesso comerciais.</p><p>E é aí que houve o boom, pois a partir de 1997 iniciou-se uma nova fase na Internet brasileira com a popularização da comunicação entre as pessoas do mundo todo. Surgiram os Chats, o ICQ (o pioneiro na comunicação instantânea entre nós - meu ID 36940354), My Space, Messenger, Orkut, Facebook, Twitter, Google +, WhatsApp, Telegram, enfim, ferramentas com nomes e usabilidades muitas vezes distintas, mas o mesmo propósito: oferecer comunicação e interação entre as pessoas.</p><p>O que podemos concluir é que as redes sociais não surgiram com o advento da internet: já existiam há milênios, pois desde os primórdios da nossa existência que procuramos nos relacionar com outros indivíduos que possuam afinidades e interesses comuns aos nossos. A tecnologia facilitou (e muito) a forma como nos comunicamos, nos relacionamos, e, acima de tudo, como nos posicionamos como cidadãos.</p><p>Nas “redes sociais digitais”, as pessoas expõem suas opiniões sobre o que quer que seja sem que ninguém possa detê-las! Elas estão falando sobre si próprias, sobre você, sobre mim, sobre algum produto e isso é fantástico, pois a informação que outrora era unilateral se tornou bilateral (que o digam os departamentos de Marketing e Atendimento ao consumidor das empresas).</p><p>Fato é que, com a difusão dos canais de relacionamentos on-line, quem souber se posicionar de forma coerente e acertada sairá lucrando, enquanto quem não se “antenar” para a força e importância desses instrumentos, estará perdendo o bonde da história e permanecendo na estação.</p><p>https://pt.linkedin.com/pulse/redes-sociais-da-pr%C3%A9-hist%C3%B3ria-%C3%A0-era-tecnologia-petitinga-dur%C3%A3es no dia 16/03/2023 às 10:42h</p><p>image2.jpeg</p><p>image1.jpeg</p>