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<p>EXAME PARASITOLÓGICO</p><p>Escarro ( expectorado ou aspirado )</p><p>Fígado e Pulmão;</p><p>Sangue, Nódulos linfáticos, Medula Óssea e Baço;</p><p>Úlceras Cutâneas, Urina;</p><p>Biópsia ou Curetagem nas bordas das lesões;</p><p>LCR;</p><p>Tecidos ( musculares e Subcutâneo);</p><p>Raspados e Material de Biópsia Córnea;</p><p>Fezes.</p><p>Exame Parasitológico</p><p>Coleta e Preservação de amostras fecais</p><p>Tipos de amostras:</p><p>Fezes emitidas espontaneamente</p><p>Fezes emitidas através do uso de laxantes: fosfato de sódio e</p><p>sulfato de sódio tamponado</p><p>Coleta e Preservação de amostras fecais</p><p>Fatores considerados na coleta das fezes:</p><p>Tipo de recipiente utilizado para coleta</p><p>Idade da amostra</p><p>Volume de material</p><p>Utilização de medicamentos interferentes</p><p>Coleta e Preservação de amostras fecais</p><p>Informações básicas:</p><p>Nome do paciente</p><p>Número de identificação</p><p>Idade</p><p>Data e horário da coleta</p><p>Nome do médico (opcional)</p><p>Coleta e Preservação de amostras fecais</p><p>Coleta de fezes sem conservantes:</p><p>As fezes devem ser recolhidas em recipientes limpos isentos de</p><p>contaminação com urina ou com outros elementos do meio externo</p><p>Coletar 3 amostras com 2 dias ou mais de intervalo</p><p>Não ingerir os seguintes medicamentos antes da coleta: antibióticos,</p><p>antidiarréicos, hidróxido de magnésio, bário e óleo mineral</p><p>Coleta e Preservação de amostras fecais</p><p>Estabilidade das Amostras após a</p><p>evacuação</p><p>Líquidas: Até 30 minutos</p><p>Pastosas: Até 1 hora</p><p>Sólidas: Até 24 horas</p><p>Coleta e Preservação de amostras fecais</p><p>Preservação das amostras:</p><p>Refrigeração (3-5°C) - Preservação de</p><p>ovos e cistos por vários dias</p><p>Larvas de S. stercoralis e de</p><p>ancilostomídeos podem sofrer</p><p>alterações morfológicas, assim como</p><p>trofozoítos de protozoários</p><p>Coleta e Preservação de amostras fecais</p><p>Preservação das amostras:</p><p>◦ Conservantes/Fixadores (1:3)</p><p>Formaldeído 5 ou 10%</p><p>MIF (mertiolato-iodo-formaldeído)</p><p>SAF (acetato de sódio-ácido acético-formaldeído)</p><p>APV (álcool polivinílico)</p><p>Schaudinn</p><p>Bicromato de potássio  para oocistos de coccídios</p><p>Exame MACROSCÓPICO</p><p>Consistência das fezes (formadas, pastosas,</p><p>cíbalos, diarréicas ou líquidas)</p><p>Aspecto fecal (normal, mucosa,</p><p>sanguinolenta ou mucos-sanguinolenta)</p><p>Exame da superfície da amostra ( proglotes</p><p>de Taenia, Ascaris ou Enterobius adulto.</p><p>Exame MICROSCÓPICO</p><p>Métodos diretos</p><p>Técnicas de concentração (gerais e específicos)</p><p>Métodos de contagem</p><p>Métodos especiais e de coloração</p><p>Visam demonstrar a presença de: ovos e larvas de helmintos; cistos ou trofozoítos de protozoários;</p><p>oocistos ou esporocistos de coccídios e esporos de microsporídios</p><p>I. Métodos Diretos:</p><p>1. Exame direto a fresco</p><p>2. Exame direto com lugol</p><p>Procedimentos eficazes apenas nas</p><p>infestações maciças.</p><p>É um método bastante econômico, mas</p><p>requer bastante prática por parte do</p><p>examinador. Deve ser utilizado juntamente</p><p>com outras técnicas, leitura com objetivas</p><p>de 10 e 40X</p><p>II.Técnicas de Concentração</p><p>1. Técnica de Sedimentação (Lutz, 1919; Hoffman, Pons e Janer, 1934)</p><p>Princípio: Sedimentação espontânea</p><p>Finalidade: Método de escolha para a pesquisa de ovos pesados, como os de</p><p>Schistosoma mansoni, sendo muito útil também para a pesquisa de outros ovos</p><p>e larvas de helmintos e cistos de protozoários.</p><p>Filtrar em</p><p>cálice</p><p>Lâmina + Lugol</p><p>+ lâmínula</p><p>Técnica de Hoffman</p><p>2-24h</p><p>Parasitos</p><p>Microscópio</p><p>100 e 400X</p><p>Fezes</p><p>+</p><p>H2O</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=t4XECGahNuI</p><p>Técnica de Hoffman</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=t4XECGahNuI</p><p>II. Técnica de concentração</p><p>2. Técnica de Faust e colaboradores (1938)</p><p>Princípio: Concentração baseado na centrifugo-flutuação em sulfato</p><p>de zinco de densidade 1,18 para amostra sem conservante e 1,20</p><p>para amostra com conservante.</p><p>Finalidade: Técnica específica para cistos de protozoários e ovos</p><p>leves de helmintos (ovos de Schistosoma mansoni, larvas e ovos</p><p>inférteis de Ascaris lumbricoides poderão ser eventualmente</p><p>encontrados).</p><p>Fezes</p><p>+</p><p>H2O</p><p>Filtrar em</p><p>tubo de</p><p>ensaio</p><p>Sulfato</p><p>de zinco</p><p>Lavar 3x</p><p>Parasitas</p><p>Detritos</p><p>Sulfato</p><p>de zinco</p><p>(dens.=1,18)</p><p>Alça de platina</p><p>Lâmina + Lugol</p><p>+ lâmínula</p><p>Microscópio</p><p>100 e 400X</p><p>Técnica de Faust</p><p>Técnica de Faust</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=X0Qjp4URRlU</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=X0Qjp4URRlU</p><p>II. Técnica de concentração</p><p>3. Técnica de Ritchie (1948)</p><p>Também conhecido por método de concentração em formol-éter ou acetato</p><p>de etila.</p><p>Princípio: Centrifugo-sedimentação.</p><p>Finalidade: É recomendado para cistos de protozoários, ovos e larvas de</p><p>helmintos, incluindo os ovos de Schistosoma mansoni.</p><p>Filtrar em</p><p>cálice</p><p>Fezes</p><p>+</p><p>H2O</p><p>Formol 10 +</p><p>éter ou</p><p>Acetato de etila</p><p>Transferir para</p><p>tubo de ensaio e</p><p>centrifugar</p><p>Parasitos</p><p>Acetato de etila</p><p>Formol</p><p>Detritos</p><p>Lâmina + Lugol</p><p>+ lâmínula</p><p>c</p><p>Microscópio</p><p>100 e 400X</p><p>Técnica de Ritchie</p><p>Técnica de Ritchie</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=wjgjYIpo9Hg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=wjgjYIpo9Hg</p><p>II. Técnica de concentração</p><p>4. Técnica de Willis (1921)</p><p>Princípio: O método é baseado sobre uma dupla propriedade que possuem</p><p>certos ovos de helmintos: a de flutuar na superfície de uma solução saturada</p><p>de cloreto de sódio de densidade 1,20 e a de aderir no vidro.</p><p>Finalidade: Ideal para a pesquisa de ovos leves, como os de ancilostomídeos,</p><p>semi-leves de helmintos e cistos, eventualmente larvas poderão ser</p><p>encontradas.</p><p>Fezes</p><p>+</p><p>H2O</p><p>Filtrar em</p><p>tubo de</p><p>ensaio</p><p>Lavar 3x</p><p>Solução</p><p>saturada</p><p>de NaCl</p><p>Lâmina + Lugol</p><p>+ lâmínulaMicroscópio</p><p>100 e 400X</p><p>Técnica de Willis</p><p>Parasitos</p><p>(ovos leves)</p><p>Detritos</p><p>Solução</p><p>saturada</p><p>de NaCl</p><p>Técnica de Willis</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=dTKaE76ypOA</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=dTKaE76ypOA</p><p>II. Técnica de concentração</p><p>5. Técnica de Baermann (1917), Moraes (1948)</p><p>Princípio: termotropismo e hidrotropismo positivos.</p><p>Finalidade: Utilizada originalmente para isolar larvas de nematóides do solo.</p><p>Adaptada para a extração de larvas das fezes, principalmente as de</p><p>Strongyloides stercoralis.</p><p>Recomenda-se a utilização de fezes recém-emitidas.</p><p>Nível da água (40-45°C)</p><p>Peneira com fezes</p><p>Pinça de Mohr</p><p>Tubo de borracha</p><p>Microscópio</p><p>100 e 400X</p><p>Vidro de</p><p>relógio</p><p>1 hora</p><p>Larvas de</p><p>Parasitos</p><p>Técnica de Baermann</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=NO_tPjZR6DI</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=NO_tPjZR6DI</p><p>II. Técnica de concentração</p><p>6. Técnica de Rugai, Matos e Brisola (1954)</p><p>Princípio: termotropismo e hidrotropismo positivos. Modificação do método</p><p>de Baermann</p><p>Finalidade: detecção de larvas de nematóides, principalmente Strongyloides</p><p>stercoralis. É uma técnica econômica, higiênica e simples. Oferece</p><p>vantagens e tem sido largamente utilizada.</p><p>Técnica de Rugai</p><p>Lâmina + Lugol</p><p>+ lâmínula</p><p>Microscópio</p><p>100 e 400XCálice com</p><p>H2O aquecida</p><p>(40-45°)</p><p>90 min</p><p>Larvas de</p><p>Parasitos</p><p>Gase</p><p>Técnica de Rugai</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=-EM5hS3GtCA</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=-EM5hS3GtCA</p><p>III. Métodos de Contagem</p><p>1. Método de Stoll</p><p>É utilizado principalmente para avaliar</p><p>quantitativamente as infecções causadas por</p><p>ancilostomídeos. O número de ovos de outros</p><p>helmintos também pode ser avaliado por essa</p><p>técnica e a quantidade de vermes albergada pelos</p><p>pacientes calculada, levando-se em conta a</p><p>consistência das fezes através de constantes</p><p>previamente estabelecidas.</p><p>III. Métodos de Contagem</p><p>2. Método de Kato, 1960; Katz, Chaves e Pellegrino, 1972.</p><p>Esta técnica é uma adaptação do método de Kato-Miúra para torná-lo</p><p>quantitativo. É simples e de fácil execução, sendo o método de escolha para</p><p>a pesquisa de helmintos, sobretudo Schistosoma mansoni. Entretanto não é</p><p>recomendado para contagem de ovos de ancilostomídeos e Hymenolepis</p><p>nana (após uma hora de preparo). Não é adequado para visualização de</p><p>protozoários e larvas de helmintos.</p><p>Método de Kato-Katz</p><p>Espátula</p><p>Cartão retangular (com um orifício de 6 mm)</p><p>Lâmina</p><p>Tela de náilon</p><p>Papel celofane semipermeável</p><p>Solução Verde de Malaquita em glicerina</p><p>Comprimir a tela de náilon sobre as fezes</p><p>Raspar com uma espátula</p><p>Transferir as fezes filtrada para um cartão retangular</p><p>contendo</p><p>um orifício que deve estar sobre uma lâmina</p><p>Preencher completamente o orifício</p><p>Retirar o cartão cuidadosamente</p><p>Cubrir o material fecal com a lamínula</p><p>de papel celofane embebido na solução</p><p>de Verde Malaquita</p><p>No. de ovos x 24 = No. ovos/g de fezes</p><p>PROCEDIMENTO</p><p>https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=apuE0YQxVnk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=apuE0YQxVnk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=apuE0YQxVnk</p><p>1. Swab Anal</p><p>Método baseado na biologia do</p><p>Enterobius vermicularis. As fêmeas</p><p>migram para a região anal e</p><p>perianal, onde fazem sua desova; os</p><p>ovos permanecem aderidos à</p><p>mucosa nessa região. Assim, são</p><p>facilmente coletados com fita</p><p>adesiva. Eventualmente pode ser</p><p>utilizado para coletar ovos de Taenia.</p><p>IV. Métodos Especiais de Coloração</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=T1X2WQ4hu84</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=T1X2WQ4hu84</p><p>2. Tamisação das fezes</p><p>Método para pesquisa de proglotes de</p><p>Taenia, por meio de lavagem e</p><p>peneiragem das fezes coletadas</p><p>durante 24 horas. Este processo oferece</p><p>vantagem por permitir o diagnóstico</p><p>diferencial entre T. solium e T. saginata</p><p>após clarificação e observação das</p><p>proglotes.</p><p>IV. Métodos Especiais de Coloração</p><p>3. Hematoxilina Férrica</p><p>Método de coloração para protozoários</p><p>intestinais, os quais tomam a cor azulada ou</p><p>cinzenta com estruturas nucleares em preto. Os</p><p>corpos cromatóides dos cistos das amebas e</p><p>inclusões, tais como bactérias ou então hemácias</p><p>no citoplasma dos trofozoítos, coram-se de preto.</p><p>» É uma técnica complicada por apresentar</p><p>várias etapas para sua execução</p><p>IV. Métodos Especiais de Coloração</p><p>4. Coloração pelo Tricrômico</p><p>Método de coloração para protozoários</p><p>intestinais, os quais tomam a cor verde-</p><p>azulada. A cromatina nuclear, corpos</p><p>cromatóides, hemácias e bactérias coram-</p><p>se de vermelho ou púrpura escuro. O</p><p>material de fundo, usualmente cora-se em</p><p>verde, contrastando com o protozoário.</p><p>IV. Métodos Especiais de Coloração</p><p>5. Método de Kinyoun</p><p>Método de coloração utilizado</p><p>para o diagnóstico de parasitos</p><p>protozoários intestinais oportunistas,</p><p>como Cryptosporidium e Isospora.</p><p>Cora estruturas álcool-ácido</p><p>resistentes com fucsina</p><p>contrastadas com verde-malaquita</p><p>ou azul de metileno.</p><p>IV. Métodos Especiais de Coloração</p><p>Parasitos Intestinais (diagnosticados por exames de fezes)</p><p>Protozoários</p><p>Giardia lamblia Cisto ou trofozoíto</p><p>Entamoeba histolytica Cisto ou trofozoíto</p><p>Entamoeba coli* Cisto ou trofozoíto</p><p>Iodamoeba butschilli* Cisto ou trofozoíto</p><p>Endolimax nana* Cisto ou trofozoíto</p><p>Chilomastix mesnili Cisto ou trofozoíto</p><p>Blastocystis hominis Oocisto</p><p>Cryptosporidium parvum Oocisto</p><p>Isospora belli Oocisto</p><p>Platelmintos</p><p>Taenia sp Ovo</p><p>Hymenolepis nana Ovo</p><p>Hymenolepis diminuta Ovo</p><p>Schistosoma mansoni Ovo</p><p>Nematelmintos</p><p>Ascaris lumbricoides Ovo (fértil ou infértil)</p><p>Enterobius vermicularis Ovo</p><p>Trichuris trichiura Ovo</p><p>Ancylostoma duodenale Ovo ou larva**</p><p>Necator americanus Ovo ou larva**</p><p>Strongyloides stercoralis Larva</p><p>* amebas comensais (não patogênicas para o homem)</p><p>** somente em fezes mantidas no laboratório por mais de 24 horas</p><p>OBRIGADO!!</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p>

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