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Análise de Impacto Ambiental

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<p>AULA 1</p><p>ANÁLISE DE IMPACTO AMBIENTAL</p><p>Prof. Rafael Duarte Kramer</p><p>2</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A Análise de Impacto Ambiental (AIA) é uma metodologia que é utilizada</p><p>atualmente por vários países como uma ferramenta da política ambiental.</p><p>Entretanto, muito mais que uma vertente de aplicação da política ambiental, essa</p><p>metodologia tem sido usada por organizações internacionais e entidades</p><p>privadas como forma de controle e prevenção de impactos ambientais.</p><p>Os usos da AIA são inúmeros, podendo se estender para qualquer</p><p>situação em que se deseja prever, estudar e compreender o impacto ambiental</p><p>de uma ação antrópica, tanto por impactos positivos como negativos ao meio</p><p>ambiente.</p><p>Neste estudo, estudaremos as peculiaridades da AIA e sua utilização</p><p>prática. Iniciaremos tratando da origem da metodologia, seu uso no Brasil e no</p><p>mundo, e a definição de alguns conceitos importantes para sua plena</p><p>compreensão.</p><p>TEMA 1 – ORIGEM</p><p>Como qualquer questão sobre o meio ambiente, foi nas décadas de 1950</p><p>e 1960 que as primeiras ideias e discussões sobre o tema começaram a tomar</p><p>corpo. Nessa época, muitos acadêmicos, estudiosos e entusiastas entendiam</p><p>que era necessário que políticas públicas fossem adotadas para preservar o</p><p>ambiente. Nesse mesmo sentido, políticos e gestores públicos sinalizavam que</p><p>também tinham tal preocupação, mostrando-se empenhados para colocar em</p><p>prática iniciativas relacionadas ao meio ambiente, as quais se direcionavam na</p><p>criação de instrumentos legais capazes de ampliar os métodos até então</p><p>utilizados para o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades.</p><p>Com o andamento das pesquisas ambientais na década de 1960 por</p><p>diversos grupos de pesquisadores do mundo inteiro, o conceito de impacto</p><p>ambiental sobre o meio ambiente foi se estabelecendo. Em virtude disso,</p><p>começaram a ser elaboradas as primeiras metodologias para previsão e</p><p>avaliação de impactos ambientais, com base nos conhecimentos adquiridos no</p><p>enfrentamento de diversos desastres e contaminações ambientais prévios. O</p><p>aprofundamento desses conhecimentos evidenciou que era possível realizar tal</p><p>previsão de maneira objetiva e representativa, de modo a obter aceitação por</p><p>parte da sociedade e da ciência. Logo, a metodologia de avaliação de impacto</p><p>3</p><p>ambiental foi ganhando corpo, sendo possível transformar tal método em um</p><p>instrumento para a tomada de decisão dentro de um processo de licenciamento</p><p>ambiental. Para tanto, o consenso era de que tal avaliação devesse ter um</p><p>mínimo de conteúdo e características técnicas regulamentadas pelo poder</p><p>público, bem como ser acessível em um documento público a qualquer segmento</p><p>da sociedade interessado no processo de licenciamento.</p><p>Esse movimento crescente culminou na aprovação, pelo congresso</p><p>nacional norte-americano, da Política Nacional de Meio Ambiente (em inglês,</p><p>National Environmental Policy Act – NEPA) em 1969, que entrou em vigor no dia</p><p>1º de janeiro de 1970. Essa lei é um marco nas políticas ambientais,</p><p>principalmente para as discussões da AIA, pois ela sistematiza a avaliação de</p><p>impacto ambiental como uma ação obrigatória para a tomada de decisão em</p><p>relação a qualquer situação que possa gerar consequências ao meio ambiente.</p><p>Em seu art.102, fica explícita a necessidade da avaliação de impacto ambiental:</p><p>“Utilizar uma abordagem sistemática e interdisciplinar que assegurará o uso</p><p>integrado das ciências naturais e sociais e das artes de planejamento ambiental</p><p>nas tomadas de decisão que possam ter um impacto sobre o ambiente humano”</p><p>(Nepa, 1969).</p><p>Em um primeiro momento, nenhum ente privado ou público tinha</p><p>dimensão do alcance dessa lei, nem do quanto ela afetaria o dia a dia de</p><p>empresários e burocratas. Inclusive, muitos achavam que as ações exigidas pela</p><p>lei não iriam ser plenamente aplicadas e/ou exigidas, mas, na prática, o que</p><p>ocorreu foi diferente. Em pouco mais de dois anos de aprovação da lei, as</p><p>agências governamentais já haviam produzido aproximadamente 3.700 estudos</p><p>de impacto ambiental, que auxiliaram na contestação de quase 150 ações</p><p>judiciais. Em praticamente 10 anos da lei, ela exigiu cerca de 11 mil estudos</p><p>ambientais e embasou 1.052 ações na justiça norte-americana (Clark, 1997).</p><p>Portanto, na realidade a NEPA foi amplamente aplicada pelos juízes,</p><p>inclusive para as agências governamentais, as quais inicialmente não levaram a</p><p>sério a exigência dos estudos ambientais. Com o passar dos anos, muitos</p><p>estados norte-americanos criaram suas próprias políticas ambientais, pois até</p><p>então apenas as ações federais eram cabíveis de enquadramento na NEPA.</p><p>Com isso, estados como Nova Iorque e California desenvolveram suas próprias</p><p>políticas com o mesmo objetivo de avaliação de impacto ambiental, como uma</p><p>forma de reforçar a importância do planejamento ambiental nas ações dos</p><p>empreendimentos e atividades econômicas (Welles, 1997).</p><p>4</p><p>Hoje, vários países absorveram, em suas legislações, os diversos</p><p>aprendizados da NEPA, em particular os estudos de impacto ambiental como</p><p>avaliação prévia de tais impactos. Além disso, organizações internacionais e</p><p>agências multilaterais têm exigido a AIA para aprovação de projetos e captação</p><p>de investimentos.</p><p>A origem do uso da avaliação de impacto ambiental mostra que qualquer</p><p>instrumento de política ambiental não é implementado de maneira rápida e</p><p>definitiva. O processo de entendimento da ferramenta e sua aplicação aconteceu</p><p>ano após ano, para cada situação específica, bem como sua evolução</p><p>metodológica. O aperfeiçoamento aconteceu com a aplicação na AIA nos</p><p>diversos ambientes e culturas. Entretanto, o mais importante é que foi resultado</p><p>de um amadurecimento da sociedade em compreender necessidades que ela</p><p>própria tinha: a proteção ambiental conciliada com o desenvolvimento</p><p>econômico. Independentemente dos caminhos que tomou ao longo dos anos, a</p><p>AIA sempre manteve seu princípio de prevenção dos impactos ambientais por</p><p>meio de subsídios para os tomadores de decisão (Sanchez, 2013).</p><p>TEMA 2 – HISTÓRICO NO BRASIL</p><p>A aplicação da avaliação de impacto ambiental no Brasil começou depois</p><p>de seu estabelecimento em outros países, principalmente nos Estados Unidos.</p><p>Entretanto, somente na década de 1970 que se começou a pensar e entender</p><p>como a AIA poderia – e deveria – ser utilizada no país. Em 1981, depois de quase</p><p>duas décadas do início das discussões nos Estados Unidos, e uma década da</p><p>Primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente (Estocolmo-1972), o Brasil</p><p>definiu a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) (Lei n. 6.938/1981), a qual</p><p>tratava de fato do uso da AIA como forma de prevenção ambiental (Braga et al.,</p><p>2005).</p><p>Para chegar à construção da PNMA, muitas obras foram construídas,</p><p>assim como as suas respectivas críticas. As primeiras discussões começaram</p><p>na década de 1970, momento em que o país passava por um processo de</p><p>desenvolvimento econômico e estrutural muito intenso. Nessa época, o</p><p>crescimento econômico foi grande, amplificando as fronteiras econômicas para</p><p>os biomas até então pouco explorados, como o cerrado e a Amazônia. Muitas</p><p>obras gigantescas foram realizadas, como a barragem da represa da usina</p><p>hidrelétrica de Itaipu e a rodovia Transamazônica. Esse modelo</p><p>5</p><p>desenvolvimentista também trouxe muitas críticas dos mais diversos setores da</p><p>sociedade, desde economistas, até ambientalistas, em virtude dos mais diversos</p><p>impactos sociais e ambientais que produziam e eram negligenciados (Lago;</p><p>Pádua, 1984). Tais críticas foram importantes para o crescimento do movimento</p><p>ambientalista no Brasil, e para a imposição de estudos ambientais para as obras</p><p>que estavam surgindo a época. Os primeiros estudos do tipo tratavam das</p><p>construções dos grandes projetos de hidrelétricas, os quais só ocorreram devido</p><p>às exigências internacionais, pois até aquele momento não havia, no Brasil,</p><p>qualquer determinação para a compreensão dos</p><p>impactos ambientais desses</p><p>empreendimentos.</p><p>Uns dos primeiros estudos mais detalhados feitos foi o estudo de impacto</p><p>ambiental da usina hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, no estado do Pará.</p><p>Entretanto, em um primeiro momento esse estudo foi realizado por um único</p><p>profissional, o qual compilou algumas informações da região e levantou apenas</p><p>os mais expressivos impactos potenciais na região. Porém, com a pressão das</p><p>agências internacionais de financiamento, da opinião pública nacional e</p><p>internacional, em especial da comunidade científica, foram exigidos o</p><p>aprofundamento das informações do impacto ambiental da obra. A comunidade</p><p>científica da época alegava que era necessário ampliar o conhecimento a</p><p>respeito do impacto de usinas hidrelétricas de grande porte em florestas</p><p>tropicais, considerando também os impactos sociais que esse tipo de obra</p><p>poderia causar. Com isso, em 1978 foi feito um Plano de Trabalho Integrado para</p><p>Controle Ambiental, o qual orientou o aprofundamento dos estudos, exigindo</p><p>levantamentos de campo a serem realizados por instituições de pesquisa, além</p><p>da adoção de medidas mitigadoras dos impactos negativos (Monosowski, 1994).</p><p>Mesmo assim, o estudo ambiental não foi relevante para a tomada de decisão</p><p>da construção da obra da usina, pois a obra já havia sido iniciada em 1977, um</p><p>ano antes das exigências dos estudos ambientais impostas. Todavia, o legado</p><p>dessa situação foi o fortalecimento dos grupos ambientalistas no cenário</p><p>nacional e, somado a isso, as pressões externas dos mais diversos órgãos</p><p>internacionais proporcionaram um avanço das políticas ambientais brasileiras</p><p>(Pádua, 1991). Cabe lembrar que todas essas ações ocorreram durante um</p><p>período de governos militares, os quais cerceavam certas liberdades, mas ainda</p><p>assim os movimentos ambientalistas do país conseguiram ganhar espaço nas</p><p>críticas do modelo desenvolvimentista imposto à época, com grandes</p><p>construções que traziam consigo um expressivo impacto social e ambiental</p><p>6</p><p>(Lutzemberger, 1980).</p><p>Além das ações ambientalistas no país, alguns outros movimentos nos</p><p>estados começaram a surgir, com foco na utilização da AIA no licenciamento</p><p>ambiental. Os primeiros movimentos para institucionalizar tal visão ocorreu nas</p><p>legislações estaduais, com destaque para Minas Gerais e Rio de Janeiro. Este</p><p>último teve um caso mais relevante, pois repercutiu nacionalmente, a ponto de</p><p>servir como base para tal regulamentação ser implementada no país. A origem</p><p>do AIA no Rio de Janeiro tem relação direta com o estabelecimento de um</p><p>sistema estadual de licenciamento ambiental de fontes poluidoras em 1977</p><p>(Moreira, 1988). Para o licenciamento, os técnicos ambientais do estado</p><p>começaram a exigir um relatório de impacto ambiental, que deveria conter</p><p>questões relacionadas com o uso do solo, com a fauna e a flora, e com variáveis</p><p>demográficas e econômicas, além das informações já exigidas de qualidade da</p><p>água e do ar (Wandesforde-Smith; Moreira, 1985). A estratégia dos técnicos foi</p><p>agrupar os estudos de avaliação de impacto ambiental com o já consolidado</p><p>licenciamento ambiental, como uma forma de ampliar a aceitação do estudo e</p><p>massificar seu uso, além de promover a nova ferramenta de planejamento</p><p>ambiental.</p><p>Mesmo com toda essa estratégia na implementação da AIA, até o ano de</p><p>1983 haviam sido exigidos apenas dois estudos de avaliação de impacto</p><p>ambiental, e ambos tiveram poucos resultados efetivos nas tomadas de decisão.</p><p>Portanto, por mais que os estados tivessem suas inciativas próprias para</p><p>consolidar o uso da AIA, foi apenas com uma regulamentação nacional que a</p><p>metodologia se firmou no país.</p><p>No final da década de 1970, e no início da de 1980, começou um</p><p>movimento para consolidar o conhecimento da AIA entre os profissionais da</p><p>área. Alguns dos especialistas da época, empenhados na causa ambiental,</p><p>desenvolveram programas de capacitações técnica com apoio do Programa das</p><p>Nações Unidas para o Meio Ambiente, os quais incluíam intercâmbio</p><p>internacional e conhecimento profundo nas metodologias de avaliação de</p><p>impacto ambiental. Esse movimento foi essencial, alguns anos depois, para a</p><p>consolidação da Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA).</p><p>Toda essa conjunção de fatores, além da pressão externa, e o maior</p><p>debate interno sobre os impactos causados pelo crescimento econômico rápido,</p><p>culminaram em um projeto de lei apresentado pelo Poder Executivo a respeito</p><p>da PNMA, a qual foi aprovada pelo Congresso Nacional em 1981. Na PNMA, a</p><p>7</p><p>avaliação de impacto ambiental consta como um instrumento para atingir os</p><p>objetivos da lei, ou seja, é parte essencial para que a política ambiental ocorra</p><p>no país.</p><p>Todo o processo de aceitação do AIA no Brasil ocorreu muito mais pela</p><p>pressão internacional de agentes financeiros e organizações internacionais do</p><p>que simplesmente pela ação civil, mas há de se considerar que o ambiente</p><p>interno também teve sua relevância. Foi a pressão dos grupos especializados</p><p>locais que determinou o nível de comprometimento com o meio ambiente e com</p><p>as ideias de prevenção e precaução implícitas na AIA. A confluência dos diversos</p><p>atores locais, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), juntamente</p><p>com o peso dos financiamentos externos para as obras, exerceram a pressão</p><p>necessária no poder público a ponto da articulação e aprovação do documento</p><p>(Sanchez, 2013).</p><p>TEMA 3 – HISTÓRICO NO MUNDO</p><p>3.1 Países desenvolvidos</p><p>Nos países ditos desenvolvidos, a aplicação e adoção da AIA ocorreu pela</p><p>necessidade de avaliar os impactos ambientais que causavam, em virtude do</p><p>crescimento econômico que adotavam. Os primeiros países a adotar a AIA como</p><p>uma ferramenta na tomada de decisões governamentais nas mais diferentes</p><p>ações foram a Nova Zelândia e o Canadá, em 1973, e a Austrália, em 1974. O</p><p>diferencial desses países para sair na frente na adesão dessa visão de</p><p>precaução e prevenção foi a presença de um sistema jurídico e político</p><p>consolidado, reflexo da colonização britânica. Além disso, Canadá e Austrália</p><p>são países federativos – como os Estados Unidos –, o que possibilitou aos</p><p>próprios estados adotarem tais leis sobre a AIA, ampliando o escopo e o campo</p><p>de aplicação desse instrumento.</p><p>Por outro lado, os países europeus demoraram quase cinco anos</p><p>debatendo sobre a AIA, para então adotar seus princípios. Os europeus</p><p>entendiam que suas políticas de planejamento urbano já contemplavam as</p><p>premissas da AIA, considerando variáveis ambientais para o desenvolvimento</p><p>econômico. Porém, em 1985, a Comissão Europeia adotou a Diretiva n.</p><p>337/1985, a qual previa a aplicação compulsória por parte dos países membros</p><p>da União Europeia (a época chamada de Comunidade Econômica Europeia),</p><p>obrigando, dessa forma, todos a empregar os procedimentos mais formais na</p><p>8</p><p>tomada de decisão de construções de empreendimentos de expressivo impacto</p><p>ambiental, ou seja, impor a utilização da AIA no licenciamento dos</p><p>empreendimentos de grande porte (Moreira, 1988).</p><p>Para Moreira (1988), a aprovação da Diretiva n. 337/1985 teve efeito</p><p>prático e direto apenas nos países que negligenciavam a avaliação dos impactos</p><p>ambientais em suas políticas públicas, como Bélgica, Espanha, Portugal, Itália e</p><p>Grécia. Os demais países da comunidade europeia já tinham tais práticas</p><p>embutidas em seus planejamentos territoriais de algum modo. Entretanto,</p><p>somente na França havia de fato um sistema regulamentado em lei para tal</p><p>prática. A Tabela 1 mostra os principais países desenvolvidos e o respectivo ano</p><p>da implementação da AIA de forma legal.</p><p>Tabela 1 – Países, ano de introdução da AIA e ato legal</p><p>País e região Ano de introdução Instrumento legal</p><p>Nova Zelândia 1973 Procedimentos de proteção e melhoria ambiental</p><p>Canadá 1973 Decisão do Conselho de Ministros</p><p>Austrália 1974 Lei de Proteção Ambiental</p><p>França 1976 Lei n. 629 de Proteção da Natureza</p><p>Rússia</p><p>(União Soviética)</p><p>1985</p><p>Instrução do Soviete Supremo para realização de</p><p>“peritagem ecológica de Estado”</p><p>União Europeia 1985 Diretiva n. 85/337/EEC</p><p>Espanha 1986 Real Decreto Legislativo n. 1.302</p><p>Portugal 1987 Lei de Bases do Ambiente</p><p>Holanda 1987 Decreto sobre AIA</p><p>Alemanha 1990 Lei de Avaliação de Impacto Ambiental</p><p>Hong Kong 1997 Lei de AIA</p><p>Japão 1999 Lei de Avaliação de Impacto Ambiental</p><p>Fonte: Sanchez, 2013.</p><p>3.2 Países em desenvolvimento</p><p>Os mesmos problemas que levaram os países desenvolvidos a empregar</p><p>o sistema da AIA – causados pelo crescimento econômico desenfreado –</p><p>também existiam nos países em desenvolvimento. No entanto, o nível de</p><p>exigência ambiental menor fez com que a AIA demorasse alguns anos a mais</p><p>para ser adotada por eles.</p><p>Nesse processo de amadurecimento ambiental, é interessante observar</p><p>que, em 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em</p><p>9</p><p>Estocolmo, havia apenas 11 órgãos ambientais representados, a maioria deles</p><p>de países desenvolvidos. Já em 1981, o panorama era um pouco diferente: havia</p><p>106 órgãos ambientais, com uma mescla entre países em desenvolvimento e</p><p>desenvolvidos. Dez anos depois, em 1991, praticamente todos os países já</p><p>estavam representados pelos seus órgãos ambientais nacionais, mostrando a</p><p>consolidação da necessidade de uma visão ambiental dentro do processo de</p><p>desenvolvimento econômico (Monosowski, 1993).</p><p>Um dos marcos mais importantes na legitimação da AIA pelos países em</p><p>desenvolvimento foi a exigência das agências de fomento bilaterais, como a U.S.</p><p>Agency for International Development (USAID) e suas congêneres da</p><p>Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como</p><p>os bancos de desenvolvimento, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano</p><p>de Desenvolvimento, pelo uso da AIA nas tomadas de decisão governamentais,</p><p>especialmente dos empreendimentos por eles financiados. Nesse mesmo</p><p>processo de pressão mundial, o Conselho Diretor da OCDE, em 20 de junho de</p><p>1985, recomendou que os países membros deveriam assegurar uma série de</p><p>quesitos nas discussões de implementação de empreendimentos, todos voltados</p><p>para uma avaliação dos impactos ambientais que poderiam causar. Ainda nessa</p><p>recomendação, a OCDE apresentou uma lista de projetos e programas que</p><p>deveriam conter uma avaliação ambiental para sua aplicação (Sanchez, 2013).</p><p>Com a pressão imposta pelas mais diversas instituições internacionais, muitos</p><p>países adotaram em suas leis a aplicação da AIA, seja por leis específicas de</p><p>aplicação da avaliação, seja por menções aos aspectos de prevenção dos</p><p>impactos ambientais.</p><p>Entre os países em desenvolvimento, é importante destacar o pioneirismo</p><p>da Colômbia, que já em 1974 tinha incluído em seu Código Nacional de Recursos</p><p>Naturais Renováveis e de Proteção do Meio Ambiente, indicações do uso da AIA.</p><p>A Tabela 2 apresenta os principais países em desenvolvimento e o ano</p><p>da implementação da AIA de forma legal.</p><p>10</p><p>Tabela 2 – Países, ano de introdução da AIA e ato legal</p><p>País</p><p>Ano de</p><p>introdução</p><p>Principais instrumentos legais</p><p>Colômbia 1974</p><p>Código Nacional de Recursos Naturais Renováveis e</p><p>de Proteção do Meio Ambiente</p><p>Filipinas 1978</p><p>Decreto sobre Política Ambiental e decreto sobre o</p><p>Sistema de Estudos de Impacto Ambiental</p><p>China 1979 Lei “Provisória” de Proteção Ambiental</p><p>Brasil 1981 Lei da Política Nacional do Meio Ambienta</p><p>México 1982 Lei Federal de Proteção Ambiental</p><p>África do Sul 1991 Art. 39 da Lei de Mineração</p><p>Bolívia 1992 Lei n. 1.333</p><p>Uruguai 1994 Lei n. 16.246, requer AIA para atividades portuárias</p><p>Chile 1994 Lei de Bases do Meio Ambiente</p><p>Bangladesh 1995 Lei de Conservação Ambiental</p><p>Moçambique 1997 Lei do Ambiente</p><p>Angola 1998 Lei de Bases do Ambiente</p><p>Fonte: Sanchez, 2013.</p><p>Atualmente, muitos países em desenvolvimento já possuem leis nacionais</p><p>que exigem a apresentação de estudo prévio de impacto ambiental. Os que</p><p>ainda não possuem, estão em via de, ou apresentam estudos semelhantes como</p><p>parte de uma avaliação ambiental. O principal movimento que ocorre nesse</p><p>momento é a utilização da AIA dentro de organização e instituições públicas e</p><p>privadas, tanto por meio de exigências contratuais, como por tratados</p><p>internacionais. O próprio advento do Environmental, social and corporate</p><p>governance (ESG) é mais uma ferramenta que, em muitos casos, exige os</p><p>estudos de AIA nas corporações.</p><p>TEMA 4 – OBJETIVOS DA ANÁLISE DE IMPACTO AMBIENTAL</p><p>A Análise de Impacto Ambiental (ou Avaliação de Impacto Ambiental)</p><p>pode ser considerada um conjunto estruturado e documentado de</p><p>procedimentos respaldados por leis e regulamentações que permite e demanda</p><p>envolvimento de diversas partes, como o público afetado, órgão público</p><p>responsável (normalmente órgãos ambientais) e empresários. A finalidade desse</p><p>processo todo é analisar a viabilidade ambiental de um projeto ou plano, tanto</p><p>para o âmbito público, como para a iniciativa privada (Sanchez, 2013; Barbosa,</p><p>2014).</p><p>Segundo apresentado pelo governo brasileiro (Ministério do Meio</p><p>11</p><p>Ambiente, 2009), a AIA é um estudo desenvolvido para identificar, prever,</p><p>interpretar e prevenir os efeitos e consequências de ações, planos, programas</p><p>ou projetos com potencial de afetar não somente o meio ambiente, mas a saúde</p><p>e o bem-estar humano.</p><p>Segundo a Associação Internacional de Avaliação de Impactos (cuja sigla</p><p>em inglês é IAIA), os objetivos da AIA são:</p><p>1. Assegurar que as considerações ambientais sejam explicitamente</p><p>tratadas e incorporadas ao processo decisório;</p><p>2. Antecipar, evitar, minimizar ou compensar os efeitos negativos relevantes</p><p>biofísicos, sociais e outros.</p><p>3. Proteger a produtividade e capacidade dos sistemas naturais, assim como</p><p>os processos ecológicos que mantêm suas funções.</p><p>4. Promover o desenvolvimento sustentável e otimizar o uso e as</p><p>oportunidades de gestão de recursos.</p><p>Nesse contexto do escopo, a AIA pode ser considerada simplesmente</p><p>como instrumento de política ambiental, a qual não tem a responsabilidade final</p><p>para solucionar todos os problemas e limitações de um planejamento malfeito,</p><p>mas que é um guia para a organização das ações e levantamento das</p><p>informações para a melhor tomada de decisão possível. Para Moreira (1988), o</p><p>objetivo principal da AIA não é tornar a única opção viável de um projeto aquela</p><p>de menor impacto ambiental, até por quê, desse modo, raro seriam os</p><p>empreendimentos implementados. Para o autor, a ferramenta é mais uma</p><p>resposta a ser considerada na tomada de decisão final.</p><p>Com isso, pretende-se introduzir o conceito de viabilidade ambiental e</p><p>colocá-la no mesmo nível de importância dos critérios já tradicionais de análise</p><p>de projetos, como de viabilidade econômica e financeira. Nessa linha, a AIA tem</p><p>a capacidade de estruturar a busca por soluções que possam atender aos novos</p><p>e mais exigentes critérios ambientais.</p><p>Atualmente, muitos autores convergem para uma ideia única sobre as</p><p>diversas funções da AIA: a) auxílio ao processo da tomada de decisão; b) auxílio</p><p>na elaboração de projetos e propostas de desenvolvimento; e, c) um instrumento</p><p>para o desenvolvimento sustentável. Na mesma linha, Sanchez (2013) adiciona</p><p>mais dois pontos: o uso da AIA como instrumento de negociação ambiental e</p><p>como instrumento de gestão ambiental.</p><p>12</p><p>TEMA 5 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES</p><p>A definição dos conceitos e significados por trás das palavras usadas nas</p><p>discussões da análise de impacto ambiental é primordial para a melhor</p><p>compreensão e aprendizagem. Muitas vezes, palavras ou expressões usadas</p><p>popularmente, como “poluição” ou “impacto ambiental” podem causar alguma</p><p>confusão em estudos mais técnicos. A seguir trazemos definições de algumas</p><p>dessas expressões e palavras principais usadas na AIA.</p><p>5.1 Poluição</p><p>A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico</p><p>(OCDE) estabeleceu, em 1974, um conceito para poluição que</p><p>ainda é atual:</p><p>poluição significa a introdução, pelo homem, direta ou indiretamente, de</p><p>substâncias ou energia no ambiente, resultando em efeitos deletérios capazes</p><p>de pôr em risco a saúde humana, de causar danos a recursos vivos e</p><p>ecossistemas, e prejudicar ou interferir com atrações e outros usos legítimos do</p><p>meio ambiente. Tal definição serviu de base para diversas outras presentes nas</p><p>mais diferentes legislações, como as de alguns estados brasileiros, como Rio de</p><p>Janeiro e São Paulo em 1975 e 1976, respectivamente.</p><p>Com a evolução do conhecimento ambiental, a definição para a palavra</p><p>poluição se tornou mais operacional e concisa: introdução no meio ambiente de</p><p>qualquer forma de matéria ou energia que possa afetar negativamente o homem</p><p>ou outros organismos. Por fim, esse é atualmente o conceito mais utilizado na</p><p>literatura técnica internacional.</p><p>5.2 Degradação ambiental</p><p>O termo degradação ambiental é outro que possui conotação</p><p>explicitamente negativa. Seu uso na literatura científica ambiental moderna é</p><p>quase sempre ligado a uma alteração artificial ou perturbação humana,</p><p>geralmente com redução notável das condições naturais, ou de estado, de um</p><p>ambiente (Johnson et al., 1997).</p><p>A Política Nacional de Meio Ambiente brasileira define degradação</p><p>ambiental como “alteração adversa das características do meio ambiente” (art.</p><p>3° inciso II). Essa definição abrange amplamente todos os casos de danos à</p><p>saúde, à segurança e ao bem-estar das populações, além dos impactos às</p><p>13</p><p>atividades sociais e econômicas, à biosfera e às condições estéticas ou</p><p>sanitárias do meio.</p><p>Dessa forma, degradação ambiental pode ser definida como qualquer</p><p>alteração adversa dos processos e funções ou componentes ambientais, ou</p><p>como uma alteração adversa da qualidade ambiental. De forma resumida e</p><p>direta, degradação ambiental corresponde ao impacto ambiental negativo.</p><p>5.3 Impacto ambiental</p><p>Há de se ter cuidado com a definição de impacto ambiental, que muitas</p><p>vezes é entendido como a causa, e não a consequência da ação humana, ou</p><p>seja, impacto ambiental é a consequência e não a causa. Por exemplo, uma</p><p>rodovia não é um impacto ambiental, mas ela causa impactos ambientais. Na</p><p>mesma linha, podemos considerar que o reflorestamento com espécies nativas</p><p>não é um impacto ambiental benéfico, mas sim uma ação humana com intenções</p><p>ambientais, como a proteção dos recursos hídricos e do solo e/ou a recriação do</p><p>habitat de diversas espécies da fauna selvagem.</p><p>Por fim, podemos definir impacto ambiental considerando o dinamismo do</p><p>ambiente, ou seja, a alteração da qualidade ambiental que resulta da</p><p>modificação de processos naturais e/ou sociais provocadas por ações humanas</p><p>(Sánchez, 2013).</p><p>5.4 Aspecto ambiental</p><p>Aspecto ambiental é outro termo que surgiu para dar respaldo maior às</p><p>discussões sobre impacto ambiental. Esse termo apareceu, de maneira oficial,</p><p>pela primeira vez, na norma ISO 14.001, sendo definido como um elemento das</p><p>atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o</p><p>meio ambiente. Em outras palavras, podemos considerar que produzir efluentes</p><p>líquidos, poluentes atmosféricos, resíduos sólidos, ruídos ou vibrações não é o</p><p>objetivo final das ações humanas, mas são aspectos ligados aos processos</p><p>humanos que afetam o meio ambiente. Logo, é possível definir que as ações são</p><p>as causas, os impactos são as consequências, e os aspectos são os</p><p>mecanismos ou os processos pelos quais ocorrem as consequências (Sanchez,</p><p>2013).</p><p>Desse modo, o aspecto ambiental pode ser compreendido como um</p><p>mecanismo pelo qual uma ação humana causa um impacto ambiental. A Tabela</p><p>14</p><p>3 exemplifica essa relação.</p><p>Tabela 3 – Relação de atividade, aspecto ambiental e impacto ambiental</p><p>Atividade Aspecto ambiental Impacto ambiental</p><p>Lavagem de roupa Consumo de água</p><p>Redução da disponibilidade</p><p>hídrica</p><p>Armazenamento de</p><p>combustível</p><p>Vazamento</p><p>Contaminação do solo e</p><p>água subterrânea</p><p>Transporte de carga por</p><p>caminhões</p><p>Emissão de ruídos Incômodo aos vizinhos</p><p>Pintura de peças metálicas</p><p>Emissão de compostos</p><p>orgânicos voláteis</p><p>Deterioração da qualidade</p><p>do ar</p><p>Fonte: Sanchez, 2013.</p><p>Nessa relação, o aspecto ambiental fica entre a atividade executada e a</p><p>consequência da ação (impacto ambiental).</p><p>5.5 Recuperação ambiental</p><p>Outro termo de relevância é a recuperação ambiental, que tem uso</p><p>constante nas discussões sobre a mitigação dos impactos ambientais. A</p><p>recuperação ambiental se caracteriza pela aplicação de técnicas de manejo</p><p>ambiental, visando tornar um ambiente degradado em apto para novo uso</p><p>produtivo.</p><p>Muitas das ações de mitigação de impacto passam pela recuperação</p><p>ambiental como uma forma de diminuição das ações que alteram, ou irão alterar,</p><p>o ambiente.</p><p>15</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001 – Sistema</p><p>de gestão ambiental: especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT,</p><p>2004.</p><p>BARBOSA, R. P. Avaliação de risco e impacto ambiental. 1. ed. São Paulo:</p><p>Érica, 2014.</p><p>BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo:</p><p>Pearson Prentice Hall, 2005.</p><p>CLARK, R. NEPA: The Rational Approach to Change. In: CLARK, R.; CANTER,</p><p>L. (Org.). Environmental policy and NEPA: Past, present and future. Boca</p><p>Raton: St. Lucie Press, 1997.</p><p>GLASSON, J.; THERIVEL, R.; CHADWICK, A. Introduction to Environmental</p><p>Impact Assessment. 2. ed. London: UCL Press, 1999.</p><p>JOHNSON, D. L. et al. Meanings of environmental terms. Journal of</p><p>environmental quality, n. 26, p. 581-589, 1997.</p><p>LAGO, A.; PÁDUA, J. A. O que é ecologia. São Paulo: Brasiliense, 1984.</p><p>LUTZEMBERGER, J. Fim do futuro? Manifesto ecológico brasileiro. Porto</p><p>Alegre: Ed. URGS/Movimento, 1980.</p><p>MONOSOWSKI, E. Avaliação de impacto ambienta na perspectiva do</p><p>desenvolvimento sustentável. In: SANCHEZ, L. E. (Org.). Avaliação de impacto</p><p>ambiental: situação atual e perspectivas. São Paulo: Edusp, 1993.</p><p>MONOSOWSKI, E. O sertão vai virar mar. In: MÜLLER-PLANTENBERG, C.;</p><p>AB’SÁBER, A. N. (Org.), Previsão de impactos. São Paulo: Edusp, 1994.</p><p>MOREIRA, I. V. D. EIA in Latin American. In: WATHERN, P. (Org.).</p><p>Environmental impact assessment: theory and practice. London: Unwin</p><p>Hyman, 1988.</p><p>PÁDUA, J. A. O nascimento da política verde no Brasil: fatores exógenos e</p><p>endógenos. In: LEIS, H. R. (Org.). Ecologia e política mundial. Rio de Janeiro:</p><p>Fase/Vozes, 1991.</p><p>SANCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. ed.</p><p>São Paulo: Oficina de Textos, 2013.</p><p>16</p><p>WANDESFORDE-SMITH, G.; MOREIRA, I. V. D. Subnational governament and</p><p>EIA in the developing world: bureaucratic strategy and political change in Rio de</p><p>Janeiro: Brazil. Environmental impact assessment review, v. 5, p. 223-238,</p><p>1985.</p><p>17</p><p>WATHERN, P. The EIA directive of the European Community. In: WATHERN, P.</p><p>(Org.). Environmental impact assessment: theory and practice. London: Unwin</p><p>Hyman, 1988.</p><p>WELLES, H. The CEQ NEPA effectiveness study: learning from our past and</p><p>shaping our future. In: CLARK, R.; CANTER, L. (Org.). Environmental policy</p><p>and NEPA: Past, present and future. Boca Raton: St. Lucie Press, 1997.</p>

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