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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL</p><p>BRUNNA MILENNA SANTIAGO SOARES</p><p>JOÃO ALEXANDRE GOMES NETO</p><p>MILLENA VIEIRA LOPES MARIANO</p><p>FUNDAÇÕES</p><p>BRUNNA MILENNA SANTIAGO SOARES</p><p>JOÃO ALEXANDRE GOMES NETO</p><p>MILLENA VIEIRA LOPES MARIANO</p><p>FUNDAÇÕES</p><p>Trabalho de Pesquisa apresentado à Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, Campus Tecnológico, como requisito para obtenção de nota na disciplina de Elementos de Arquitetura.</p><p>Orientadora: Prof. Ma. Silvia Patricia de Oliveira S. Coêlho.</p><p>JUAZEIRO - BA</p><p>2023</p><p>JUAZEIRO - BA</p><p>2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO	5</p><p>1.1 Objetivos	5</p><p>1.1.1 Geral	5</p><p>1.1.2 Específicos	5</p><p>1.2 Justificativa	6</p><p>2. DESENVOLVIMENTO	7</p><p>2.1 FUNDAÇÕES RASAS	7</p><p>2.1.1 Sapata Isolada	7</p><p>2.1.2 Radier	9</p><p>2.1.3 Bloco de fundações	10</p><p>2.1.4 Viga baldrame	11</p><p>2.1.5 Grelha	12</p><p>2.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS	12</p><p>2.2.1 Estacas	13</p><p>2.2.2 Estacas de madeira	14</p><p>2.2.3 Estacas metálicas	15</p><p>2.2.4 Estacas Pré-Moldadas	16</p><p>2.2.5 Estacas de Concreto moldadas no solo	17</p><p>2.2.6 Estacas escavadas	19</p><p>2.2.7 Estacas-Raiz	19</p><p>2.2.8 Microestacas	20</p><p>2.2.9 Estacas tipo Hélice Contínua	21</p><p>2.2.10 Estacas Prensadas	22</p><p>2.2.11 Tubulões	23</p><p>2.2.12 Tubulão a céu aberto	23</p><p>2.2.13 Tubulão a ar comprimido	24</p><p>2.2.14 Caixões	24</p><p>2.3 ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA ESCOLHA DA FUNDAÇÃO	25</p><p>2.4 INVESTIGAÇÃO DO SOLO	26</p><p>2.5 PROJETO DE FUNDAÇÕES	27</p><p>2.5.1 Dimensionamento geotécnico de sapatas	28</p><p>2.5.2 Classificação Relativa à Rigidez	30</p><p>2.6 PATOLOGIA EM FUNDAÇÕES	31</p><p>3. CONCLUSÃO	33</p><p>4.REFERÊNCIAS	34</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>As fundações são elementos fundamentais em uma edificação, pois são responsáveis por transmitir as cargas da estrutura para o solo de forma segura e estável. Conforme definição de Araújo (2017, p. 35), "as fundações podem ser definidas como a parte da estrutura que tem por finalidade transmitir as cargas das edificações ao terreno, de modo a não causar deformações excessivas nem perda de estabilidade".</p><p>Podem ser divididas em três tipos: superficiais ou diretas, e profundas ou indiretas. A adoção de uma solução de fundação deve basear-se na análise de variados fatores relacionados com as caraterísticas do maciço de fundação, das caraterísticas da própria estrutura a construir, da sua localização, dos prazos de execução e do orçamento disponível.</p><p>As fundações devem ser projetadas de forma a que as construções cumpram requisitos técnicos relacionados com estabilidade, funcionalidade e durabilidade. Devem ser capazes de suportar todas as ações a que estarão sujeitas sem rotura ou colapso estrutural, dentro de limites de deformação estrutural e dos movimentos da fundação definidos no EC7 e ainda desempenhar de forma adequada as funções requeridas durante a vida útil prevista, com adequados custos de manutenção.</p><p>.</p><p>1.1 OBJETIVOS</p><p>1.1.1 Geral</p><p>Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre as fundações, abrangendo conceitos teóricos, tipos de fundações, métodos de projeto e execução, entre outros aspectos relevantes. Para isso, foram consultados diversos materiais bibliográficos, tais como livros, artigos científicos e normas técnicas, a fim de proporcionar uma visão completa e atualizada sobre o tema.</p><p>1.1.2 Específicos</p><p>a) Estudar os tipos de fundações utilizados na engenharia civil, suas características e aplicações.</p><p>b) Analisar os critérios de projeto de fundações para garantir a segurança e estabilidade das estruturas.</p><p>c) Compreender as técnicas de execução de fundações e a importância do controle de qualidade.</p><p>1.2 JUSTIFICATIVA</p><p>A realização do trabalho se justifica pela importância essencial dos elementos estruturais têm na construção civil. Essas estruturas são responsáveis por transmitir as cargas das edificações para o solo, garantindo sua estabilidade e segurança. O estudo aprofundado das fundações permite identificar e prevenir problemas, garantir eficiência construtiva e explorar inovações tecnológicas. Esses aspectos são cruciais para aprimorar a qualidade, segurança e durabilidade das construções, tornando um trabalho sobre fundações relevante e necessário para a área da engenharia civil.</p><p>2. DESENVOLVIMENTO</p><p>2.1 FUNDAÇÕES RASAS</p><p>Os modelos rasos são aqueles que distribuem as cargas provenientes da edificação diretamente no solo, predominantemente pela base. Esses tipos só devem ser utilizados em lugares com boa resistência, em uma profundidade inferior a 3 metros. Existem três principais tipos de fundações rasas: as sapatas, divididas em isolada e corrida, o radier e o bloco de fundação. Em todos esses métodos é necessário fazer uma escavação do território. Para dar a resistência é preciso utilizar um dos materiais de construção civil mais conhecido, o concreto. Há ainda as vigas baldrames, que fazem parte de algumas fundações rasas, e a grelha, que é pouco usada e difundida no Brasil, mas utilizada em outros países.</p><p>2.1.1 Sapata isolada</p><p>As sapatas isoladas são blocos de concreto armado, conectados diretamente aos pilares e ficam relativamente distantes umas das outras. Elas são utilizadas, normalmente, em construções de menor porte com solo resistente, com cargas baixas e pilares bem espaçados. Usualmente são construídas em formato retangular ou com o topo triangular.</p><p>A principal vantagem do uso da sapata isolada é o custo mais acessível, além da rapidez de execução e também a capacidade de construção sem necessidade de muitas ferramentas ou equipamentos especiais. Se a sapata isolada for bem dimensionada, é possível construí-la com pouquíssima escavação e baixo consumo de concreto. Além disso, as sapatas isoladas conseguem suportar uma quantidade de carga muito maior quando comparadas a outros métodos de fundação, como os blocos não armados, o baldrame ou o radier. A sapata isolada também pode ser usada em construções com qualquer número de pavimentos e pode ser amarrada a outras através de vigas baldrames ou de cintas.</p><p>As desvantagens do uso da sapata isolada irão depender muito das características da obra ou do solo, o que pode indicar ser mais positivo o uso de outro método de fundação. Por exemplo, nos casos em que as sapatas se aproximam uma das outras ou até se sobrepõem, a sapata isolada pode deixar de ser vantajosa, sendo preferível optar pelo radier. Assim, é muito importante que você conheça bem as características da obra, identificando quando a sapata isolada é mais ou menos recomendável.</p><p>Já as corridas são diferentes das isoladas pois são contínuas, apresentando formato de viga. Elas são geralmente utilizadas quando as distâncias entre os pilares são pequenas, tornando inviável o uso de sapatas isoladas. Normalmente são aplicadas em obras menores com solo firme, e em divisas com pouco espaço.</p><p>Existem várias razões para o profissional investir nas sapatas corridas em sua obra, entre elas estão que as estruturas proporcionam um resultado eficiente e positivo para a construção, pois a fundação é construída com materiais direto no solo, na parte interna da escavação.</p><p>Nas fundações mais rasas, as sapatas corridas têm suas vantagens de suportar mais peso, proporcionando mais segurança e alta proteção para a construção, e consequentemente no resultado final para os moradores. Uma das principais vantagens das sapatas corridas no projeto da construção é sua versatilidade, usada em obras de pequeno porte, como as casas de baixa altura, galpões pequenos, piscinas, casas de madeira e muros de divisa. A execução simples e rápida da obra também é um ponto a se considerar, já que o processo de construção exige apenas 4 passos, como: escavação, posicionamento da armação do aço, uso da caixaria e concretagem. Outra vantagem é a possibilidade de construir a sapata corrida sem usar ferramentas ou peças específicas no canteiro de obras, inclusive, você não vai precisar de maquinário para execução, como perfuradores de solo ou mini escavadeira. No caso de construções mais simples, as sapatas corridas são investimentos de baixo custo, visto que se utiliza menos</p><p>concreto e pouco tempo com a escavação.</p><p>Mas esse fator positivo vai depender da amplitude do projeto, pois ela vai correr de forma contínua a extensão da parede, e em alguns casos, não vai precisar de vigas ou pilares para suportar o peso do telhado e parede, como por exemplo, em estruturas para piscinas. Uma dica para sua obra com sapatas corridas, é utilizar tijolo maciço para construção da alvenaria. Inclusive, o uso de forro de gesso, amarrações entre as paredes em formato de “L” ou “T” e lambril, principalmente, quando tiver vãos. Para os terrenos com baixa resistência, será vantajoso o uso da sapata corrida, já que a estrutura percorre todo o comprimento da parede, podendo ser construída sem adição de vigas e paredes, como no caso das casas de madeira.</p><p>Uma das desvantagens de usar a sapata corrida no canteiro de obras é que em alguns casos, ela não é adequada para o tipo de construção.</p><p>Por exemplo, em casos de uma construção mais pesada, onde a estrutura receberá uma grande interferência de lajes, por exemplo, esse tipo de sapata não é indicada. Quando a obra precisa de vigas para sustentação, a escolha pela sapata corrida pode ter desvantagens, já que o valor da construção pode ser mais caro por conta dos fatores de uso de baldrames e colunas para garantir a boa distribuição de peso das estruturas, como no caso de telhados, paredes e da lajes.</p><p>2.1.2 Radier</p><p>É um tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda a área da construção. Os radiers são lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do solo.</p><p>Geralmente, o radier é escolhido para fundação de obras de pequeno porte. O radier apresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execução, além de redução de mão de obra comparada a outros tipos de fundação superficiais ou rasas.</p><p>O radier é executado em obras de fundação quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70 % da área coberta pela construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais. Para a execução do radier, é necessária uma limpeza prévia da superfície do terreno assim como o nivelamento e compactação. Logo após, coloca-se um lastro de brita para proteger a armadura do radier. Em torno da fundação em radier coloca-se as formas de madeira, com largura de 10 cm aproximadamente, na lateral fazendo o fechamento da área a ser concretada de acordo com as dimensões previstas no projeto estrutural ou de fundações. Qualquer tubulação hidrossanitária ou elétrica deve ser assentada no solo sob o radier com saída através da laje, evitando que sejam feitos futuros cortes na laje já executada, evitando assim o retrabalho e aumento do custo da fundação.</p><p>As vantagens dos radier são o: baixo custo, em relação a sapatas corridas; tempo de execução reduzido; redução na mão de obra; indicado para terrenos argilosos. No entanto ele apresenta desvantagem se for necessário aumentar a resistência do radier devido as cargas atuantes na laje, é preciso aumentar o volume de concreto, o que acaba tornando esse tipo de fundação mais cara, ocasionando maior dificuldade na execução. Ainda podem ocorrer várias fissuras já que se trata de uma estrutura de concreto armado.</p><p>2.1.3 Bloco de fundações</p><p>Blocos de fundações são estruturas de volume que têm a função de distribuir as cargas dos pilares a elementos de fundações profundas, tais como estacas e tubulões.</p><p>Conforme a Norma Brasileira ABNT NBR 61181/2000, “Projeto de Estruturas de Concreto, item 22.7: “Blocos de fundações são estruturas de volume usadas para transmitir às estacas e aos tubulões as cargas de fundação, podendo ser considerados rígidos ou flexíveis”.</p><p>Os blocos de fundações sobre estacas podem ser para qualquer número de estacas, dependendo principalmente da capacidade da estaca e das características do solo. Blocos de fundações sobre uma ou duas estacas são mais comuns em construções de pequeno porte, como residências térreas e de dois pavimentos (sobrado), galpões, etc., onde a carga vertical proveniente do pilar é geralmente de baixa intensidade.</p><p>Nos edifícios de vários pavimentos, como as cargas podem ser altas (ou muito altas), a quantidade de estacas é geralmente superior a duas. Há também o caso de blocos sobre um tubulão, quando o bloco atua como elemento de transição de carga entre o pilar e o fuste do tubulão. O bloco de fundações trabalha à flexão nas duas direções, mas com trações essencialmente concentradas nas linhas sobre as estacas. Os blocos retangulares de concreto que não possuem armadura em aço precisam ter dimensões maiores do que as sapatas isoladas. Isso permite resistir às cargas e transmiti-las ao solo. Usualmente só são utilizados em terrenos de ótima qualidade e em edificações pequenas.</p><p>O bloco de fundação não é muito utilizado em obras. Somente se for uma obra de custo baixo. Os blocos possuem dimensões maiores que as sapatas. São recomendados para obras de pequeno porte, onde não será necessário fazer fundações muito profundas</p><p>2.1.4 Viga baldrame</p><p>As vigas de baldrame não são fundações. Mas sim elementos que compõem as sapatas isoladas e blocos. Como o nome já diz, são vigas de concreto armado, construídas abaixo das paredes do térreo e responsáveis por distribuir as cargas.</p><p>A viga baldrame é recomendada para a construção de casas de pequeno porte, construídas em solo firme.</p><p>Na construção de edifícios em concreto armado, as vigas baldrame são responsáveis por receber as cargas de paredes e outros elementos e transmiti-las aos elementos de fundação, como sapatas ou blocos de coroamento.</p><p>Já em obras em que não serão erguidas paredes, a viga baldrame serve para formar e proteger o piso. Ela pode ser usada para reforçar a superfície de garagens, por exemplo.</p><p>Duas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são responsáveis por detalhar os procedimentos corretos na execução de viga baldrame:</p><p>NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto — Procedimento</p><p>NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e projeto</p><p>Além disso, existem basicamente três tipos de viga baldrame:</p><p>Executada in loco: é uma das mais comuns. Após a abertura das valas e da inclusão da caixaria e das armações de aço, o concreto é despejado sobre a abertura.</p><p>Pré-moldada: aqui, a viga baldrame já chega pronta ao canteiro de obras, sendo preciso apenas encaixá-la sobre as valas. É uma opção mais prática e econômica.</p><p>Blocos em formato de U: esse tipo é executado por meio de blocos de concreto com perfil em formato de U preenchidos com concreto armado.</p><p>É importante que o baldrame seja feito com cuidado e atenção redobrados, pois ele é responsável por garantir que não surjam trincas nas paredes, umidade e outros problemas que podem comprometer a segurança dos moradores ou de quem vá utilizar o espaço.</p><p>Análises indicam que usar a viga baldrame ajuda a reduzir o consumo de materiais. Dessa forma, sua inserção possibilita diminuir os deslocamentos, além de frear o consumo global de aço e concreto.</p><p>2.1.5 Grelha</p><p>A grelha é um exemplo pouco usado e conhecido no Brasil. Ela consiste em um conjunto de vigas de concreto armado que cruzam todos os pilares. Elas possuem dimensões maiores que as dos pilares, o que as diferencia dos casos anteriores.</p><p>Vale ressaltar que por mais que as fundações rasas sejam mais comumente utilizadas em obras de pequeno porte, em alguns casos, quando o solo apresenta características muito favoráveis, elas podem ser aplicadas em maiores construções. Além disso, é preciso se atentar ao cálculo de demanda dos materiais.</p><p>2.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS</p><p>A escolha do tipo de fundação ideal para cada obra é fundamental para garantir a estabilidade e a segurança da construção. Obras de grandes dimensões exigem fundações capazes de suportar sua carga, de tal modo que as fundações rasas não se mostram capazes para tal, sendo então necessária a instalação de fundações profundas.</p><p>Segundo a ABNT NBR 6122 (1996), a fundação profunda é conceituada como:</p><p>(...)elemento</p><p>de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m, salvo justificativa.</p><p>De forma geral, pode-se dizer que a fundação profunda, também conhecida como fundação indireta, é destinada à construção de obras mais complexas e de maiores dimensões, que necessitam de um suporte nas camadas mais profundas do solo, a fim de transferir para a mesma a grande carga da obra, fazendo com que seja possível tornar a construção mais segura e estável. Isso devido ao fato de que, se uma obra de maior dimensão for feita sob uma fundação rasa, pode ocorrer o afundamento do solo e a instabilidade do mesmo, comprometendo a segurança do local.</p><p>As fundações profundas também são aplicadas quando o solo apresenta baixa capacidade de suportar o peso da obra, ou quando algumas camadas do solo possuem elementos mais resistentes.</p><p>A NBR 6122 (1996) afirma ainda que “neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões”, onde cada tipo de fundação se diferencia pela sua forma, composição, e pelo modo pelo qual são feitos e aplicados. Cada tipo é escolhido de acordo com as necessidades da construção, dependendo também do resultado dos estudos precedentes da construção, como estudo do solo e da estrutura que será construída.</p><p>FIGURA 1 - Principais tipos de fundações profundas: (a) estaca; (b) tubulão; (c) caixão</p><p>2.2.1 Estacas</p><p>A estaca se baseia no “elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário.” (ABNT NBR 6122, 1996).</p><p>As estacas podem ser classificadas de acordo com o material que a compõem (de madeira, de concreto, de aço ou mistas), ou de acordo com a forma de execução, conforme a maneira pela qual é colocada no solo, sendo então categorizada como estaca de substituição ou de deslocamento.</p><p>A estaca de substituição se baseia na escavação do solo, “substituindo” o mesmo pela estaca, fazendo com que a estaca compense a “ausência” do solo, que antes ocupava o local.</p><p>Já a estaca de deslocamento consiste no cravamento da estaca no solo, fazendo com que o mesmo realize um deslocamento lateral para que seja possível a entrada da estaca.</p><p>Embora existam vários tipos de estacas, algumas são mais utilizadas. São elas as estacas: de madeira; metálicas; pré-moldadas; de concreto moldadas no solo; escavadas; estacas raiz; microestacas; do tipo hélice contínua; e prensadas.</p><p>As estacas são vantajosas, pois, em geral, são flexíveis e adaptáveis, devido ao grande leque de tipos existentes, onde deve ser escolhido aquele que melhor se adequar à obra. Além disso, é de rápida execução. Porém, a depender do tipo de estaca, pode haver um elevado custo, e grandes chances de ocorrer falhas e desvios na estaca, caso a execução não seja feita corretamente.</p><p>2.2.2 Estacas de Madeira</p><p>As estacas de madeira são feitas com tronco de árvores, que, por sua vez, passam por um processo de limpeza nas laterais, e por um tratamento que visa preservar o material. Essas estacas são moldadas cilindricamente, de tal forma que seja feito um afinamento na ponta, onde pode ou não ser colocado um reforço, e a preparação do topo, a fim de facilitar a cravação.</p><p>O tamanho do reforço colocado na ponta desse tipo de estaca deve ser proporcional ao tamanho da resistência do solo, uma vez que sua função é facilitar o processo de cravação.</p><p>FIGURA  2 - Estacas de Madeira (a) sem e (b) com o reforço da ponta (ponteiras).</p><p>Esse tipo de estaca é capaz de suportar grandes cargas e, se ficarem submersas, possuem uma grande durabilidade. Porém, se houver uma variação entre o contato com a água e com o ar, ocorre a proliferação de microrganismos que irão decompor a madeira.</p><p>Esse tipo de estaca é inserido ao solo através da cravação, sendo então classificada como uma estaca de deslocamento.</p><p>Embora esse tipo de estaca possua um baixo custo, é recomendado em obras em que esse tipo de fundação fique submerso e que não haja o intercalado contato da madeira com a água e o ar, já que, como já foi citado, essa intermediação compromete a vida útil do material. Além disso, as estacas de madeira exigem um cuidado maior no momento do cravamento, pois caso contrário, a estaca pode estragar, podendo causar tanto um dano à obra quanto um possível prejuízo material e econômico.</p><p>2.2.3 Estacas Metálicas</p><p>As estacas metálicas, também conhecidas como estacas de aço, além de serem amplamente utilizadas na construção civil, “são encontradas em diversas formas, desde perfis (laminados ou soldados) a tubos (de chapa calandrada e soldada ou sem costura)” (VELLOSO, 2010, p. 192).</p><p>FIGURA 3 - Estacas de aço (Seções transversais):</p><p>Embora as estacas de aço sejam resistentes e possuam um baixo índice de corrosão quando em contato com o solo, esse índice aumenta consideravelmente quando o material entra em contato com a água e com o ar. Devido a esse fato, torna-se possível a adição de uma pequena porcentagem de cobre  a sua composição, o que torna o material mais resistente à corrosão.</p><p>Quando as estacas ficam submersas em água e, devido a isso, ocorre a corrosão, segundo Velloso (2010, p. 195), três medidas podem ser tomadas:</p><p>1- Nenhuma medida de proteção é tomada, aceitando-se a redução de espessura de metal. Pode-se verificar a tensão no aço no final da vida da obra, adotando-se para a taxa de corrosão os valores acima indicados.</p><p>2-  Aplica-se uma pintura de proteção na parte da estaca acima da superfície do terreno. Deve-se, entretanto, observar que, como não é viável fazer-se a manutenção dessa pintura, a vida útil da estaca só pode ser prolongada por um período de tempo igual ao da vida da pintura, em geral, de 5 a 10 anos. Uma pintura efetiva requer uma limpeza prévia com jato de areia e o custo total pode representar 20 a 30% (ou mesmo mais) do custo da parte protegida. Deve-se, portanto, verificar se esse acréscimo de custo é justificado pelo que se ganha em tempo de vida da estaca.</p><p>3- Adota-se uma espessura de aço majorada para aumentar o tempo de vida requerido, se esse tempo calculado de acordo com o item 1) não for considerado adequado. Frequentemente, essa é a forma mais econômica de se conseguir um tempo de vida adicional, quando necessário. Os comentários acima referem-se ao aço que está total e permanentemente imerso.</p><p>A estaca metálica é popular por sua qualidade e capacidade de carga, além de fornecer uma variedade de formatos, possibilitando a adaptação na construção a depender da necessidade. Além disso, essas estacas são mais facilmente cravadas, devido à grande capacidade de  resistência do material. Mesmo com todas essas vantagens, as estacas metálicas possuem alto custo e, como foi citado anteriormente, sofrem processos corrosivos.</p><p>2.2.4 Estacas Pré-Moldadas</p><p>As estacas pré-moldadas, também conhecidas como estacas cravadas, consistem em elementos geralmente feitos de concreto, que é um material resistente. Ao contrário das estacas de madeira e as metálicas, as estacas pré-moldadas resistem à oscilação do contato entre água e ar, e não é corroído. Essas estacas possuem armaduras em sua composição que aumentam a resistência da estaca e a aderência entre a estaca e o sono, diminuindo a possibilidade de uma deformação ou ruptura. Além disso, podem ser aplicadas nos mais diversos tipos de solo.</p><p>FIGURA 4 - Estacas pré-moldadas de concreto: (a) a (d) seções transversais tÍpicas; (e) seção longitudinal corn armadura tip/ca; (f) estaca corn furo central e anel de emenda (apenas o concreto representado).</p><p>Embora esse tipo de estaca tenha diversas vantagens, como resistência e capacidade de ser cravado em vários tipos de solo, as estacas pré-moldadas são muito pesadas, o que aumenta o tempo de cravação. O tamanho das estacas também se torna limitados, já que a mesma tem que ser transportada. Em consequência, pode se tornar frequente a emenda dessas estacas. Além</p><p>disso, as estacas pré-moldadas possuem alto custo.</p><p>2.2.5 Estacas de Concreto moldadas no solo</p><p>As estacas de concreto moldadas no solo, ou estacas de concreto moldadas in loco, como o próprio nome já sugere, são estacas compostas por concreto e são moldadas no próprio solo, depois de uma escavação prévia. Desde modo, ao contrário das estacas pré-moldadas, esse tipo de estaca é flexível em relação a capacidade e dimensões. Porém, as estacas de concreto moldadas in loco não podem ser instaladas em qualquer tipo de solo, uma vez que num solo arenoso, por exemplo, pode ser que durante a perfuração do solo ocorra uma dilatação do furo, podendo ocasionar a má execução da moldagem e/ou um comprometimento na capacidade de carga.</p><p>Algumas estacas bem conhecidas se enquadram no tipo concreto moldadas no solo. São elas:</p><p>· Estacas Escavadas sem Auxílio de Revestimento ou de Fluido Estabilizante: Na aplicação desse tipo de estaca, ocorre a perfuração e a retirada do solo, e o preenchimento do furo com o concreto (sem nenhum tipo de revestimento ou fluido estabilizante), juntamente com a adição das armaduras. Essas estacas só podem ser aplicadas acima do nível da água ou  com a retirada da água presente</p><p>· Estacas Strauss: Esse tipo de estaca pode ser aplicado em solos argilosos, compactos ou rochosos. Sua aplicação consiste na perfuração do solo por meio de uma haste metálica. Depois, são inseridas as armaduras e o concreto é inserido a partir de uma tubulação central, que preenche o furo. Com o auxílio de equipamentos vibradores, realizando a compactação do concreto.</p><p>FIGURA 5 -Execução de estaca tipo Strauss: (a) escavação; (b) limpeza do furo; (c) concretagem após colocação da armadura; (d) estaca pronta</p><p>· Estaca tipo Franki: Essas estacas são caracterizadas por utilizar uma base mais alargada. As estacas tipo Franki são obtidas através da introdução de um material granular ou concreto no solo, dentro de um tubo, através de golpes de um pilão. Quando a profundidade é atingida, a base forma uma espécie de bulbo, indicando o fim da cravação. Depois, são colocadas as armaduras e o concreto, e o tubo é retirado cuidadosamente.</p><p>FIGURA 6 - Execução de estaca tipo Franki.</p><p>As estacas tipo Franki possuem a grande vantagem de poder ser aplicada em solos “moles” e abaixo de lençóis d’água, devido a característica impermeabilizante do bulbo.</p><p>2.2.6 Estacas Escavadas</p><p>Segundo Velloso (2010, p. 212) “as estacas executadas por urna perfuração ou escavação no terreno (com retirada de material) que, em seguida, é enchida de concreto.”</p><p>Esse tipo de estaca pode ou não apresentar paredes de suporte, estes que, por sua vez, podem ou não apresentar um revestimento.</p><p>2.2.7 Estacas-Raiz</p><p>Segundo a NBR 6122, a estaca raiz é caracterizada por ser executada por meio de perfuração rotativa ou rotopercursiva, que ocorre na presença de água ou lama. É importante lembrar que são utilizados tubos de revestimento durante a execução, estes que são retirados depois do preenchimento da argamassa. Então, depois da perfuração, ocorre a limpeza dos tubos de revestimento e a inserção da armadura. Por fim, ocorre a injeção da argamassa, que deve ser feita gradualmente para se obter uma distribuição uniforme da massa. À medida que a massa vai sendo injetada, o tubo vai sendo retirado. Depois que a perfuração enche, a parte superior é fechada.</p><p>As estacas raiz são comumente utilizadas em ambientes restritos, já que os equipamentos utilizados na execução são de pequeno porte. Também tem a vantagem se poder ser aplicada em solos mais resistentes, abrangendo também a possibilidade de ser aplicada em várias inclinações e podem apresentar uma profundidade maior, quando em comparação aos outros tipos.</p><p>Embora possua muitas vantagens, esse tipo de estaca alaga a obra, devido ao uso de uma grande quantidade de água. Também possui alto custo, alto consumo de cimento e de ferragens para armadura.</p><p>2.2.8 Microestacas</p><p>As microestacas possuem semelhanças quando comparadas às estacas raiz, devido ao fato de que o processo de perfuração é o mesmo. Porém, na execução desse tipo de estaca, o material utilizado é a calda de cimento, e o processo de injeção é feito em fases, a fim de se atingir a pressão necessária. Só depois dessas fases, o tubo é preenchido com a calda de cimento ou com argamassa.</p><p>As vantagens da microestaca incluem a fácil e rápida instalação, a possibilidade de instalação em locais restritos e pequenos, e a flexibilidade em relação aos mais diversos tipos de solo. Todavia, esse tipo de estaca possui uma limitação na quantidade de carga, quando comparada aos demais tipos. Além disso, essa técnica pode se apresentar mais cara do que as demais.</p><p>Figura 7 - Execução de microest</p><p>ACAS.</p><p>2.2.9 Estacas tipo Hélice Contínua</p><p>Segundo a NBR 6122 (1996), a estaca tipo hélice contínua consiste no “tipo de fundação profunda constituída por concreto, moldada in loco e executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto pela própria haste do trado.”</p><p>Esse tipo de estaca pode incluir dois tipos de perfuração: por meio de escavação ou de deslocamento no solo.</p><p>· Estaca tipo hélice contínua com escavação: Um espiral metálico gira em torno de um tubo central para realizar a escavação do solo. Ao chegar na profundidade desejada, o concreto começa a ser bombeado pelo tubo central, escoando sobre a estrutura helicoidal, ao mesmo tempo que a hélice é retirada sem rotacionar, de forma vagarosa.</p><p>FIGURA 8 - Execução de estaca tipo hélice contínua com escavação</p><p>· Estaca tipo hélice contínua com deslocamento: Esse tipo de estaca se diferencia da anterior porque, ao invés de “cortar” o solo, as hélices pressionam o mesmo, causando o deslocamento do solo.</p><p>Esse tipo de estaca engloba outros dois tipos: Estaca ômega e atlas. Nesses dois tipos, o processo de execução é basicamente o mesmo, onde a hélice rotaciona em torno do tubo , pressionando o solo para realização da perfuração. Depois, ocorre a inclusão da armadura e o preenchimento do tubo com concreto plástico. O que diferencia a estaca Ômega da Atlas é a forma como a hélice é retirada: na estaca ômega, a hélice é retirada rotacionando na mesma direção em que entrou, e na Atlas, é retirada rotacionando na direção oposta em que entrou.</p><p>FIGURA 9 - Execução de estaca (a) Omega e (b) Atlas</p><p>2.2.10 Estacas Prensadas</p><p>As estacas prensadas, também conhecidas como estacas de reação, ou ainda de estacas Mega, englobam as estacas pré-moldadas de concreto ou metálicas, e são cravadas através de prensagem no solo, com auxílio de macacos hidráulicos.</p><p>Esse tipo de estaca apresenta algumas vantagens: como pouca vibração e pouca sujeira, além de ser utilizado na correção de patologias em fundações. Porém, possui alto custo e um tempo considerável para instalação.</p><p>2.2.11 Tubulões</p><p>A NBR 6122 (1996) define tubulões como um tipo de fundação profunda de formato cilíndrico, onde ocorre a descida de um operário ao menos na etapa final.Esse tipo de fundação pode ser realizado a céu aberto ou a ar comprimido, podendo ou não ter a base alargada.</p><p>Os tubulões são classificados também quanto ao uso de revestimento, podendo ou não apresentar a depender da necessidade. Os tubulões com revestimento são revestidos com concreto ou com revestimento  metálico.</p><p>FIGURA 10 - Tubulöes: (a) em perfil, sern e com alargamento de base e formas de base usuais: (b) circular e (c) "falsa elipse”</p><p>Os tubulões são capazes de aguentar uma grande carga, além de poder ser executado em terrenos com restringimentos, como solos molhados e com possibilidade de desmoronamento. Além disso, é uma fundação com longa durabilidade. Todavia, os tubulões possuem um custo mais elevado, por necessitar de equipamentos avançados.</p><p>2.2.12 Tubulão a céu aberto</p><p>A execução da escavação de tubulão a céu é basicamente a mesma que a das estacas escavadas. A diferença é que, no final da escavação, um operário desce para realizar o alargamento da base. Depois, ocorre a adição do concreto. É importante salientar que depois do alargamento da base e da concretagem, deve ser feita uma</p><p>inspeção.</p><p>Esse tipo de tubulão é recomendado em solos que não possuem lençóis freáticos, uma vez que a presença de água influencia negativamente no processo.</p><p>2.2.13 Tubulão a ar comprimido</p><p>Os tubulões de ar comprimido são indicados justamente em execuções em que o solo apresenta uma concentração considerável de água ou quando existe a possibilidade de desmoronamento. Durante a execução desse tipo de tubulão, usa-se uma campânula, que é responsável por receber o ar comprimido, impedindo a entrada de água no local. Possui também dois cachimbos, responsável pela concretagem e pela descarga.</p><p>Esse tipo de tubulão é aplicável em solos com lençóis freáticos, porém, devido ao uso de equipamentos avançados, possui um custo elevado.</p><p>2.2.14 Caixões</p><p>Segundo a NBR 6122 (1996), os caixões são conceituados como um tipo de de fundação profunda no formato prismático, que é concretado na superfície e instalado por meio de escavação interna. Assim como os tubulões, os caixões podem ou não ter a base alargada.</p><p>Embora não seja tão utilizado no Brasil, os caixões possuem uma grande capacidade de carga, podendo também ser adaptável nos mais diversos tipos de solo, sendo considerados também flexíveis.</p><p>Esse tipo de fundação pode possuir um custo elevado, e a inspeção nesse tipo de fundação também é considerada mais difícil.</p><p>2.3 Elementos necessários para escolha da fundação</p><p>Os elementos necessários no projeto de fundação variam de acordo com as características da construção, do terreno e da carga a ser suportada pela estrutura. No entanto, em geral, os seguintes elementos são considerados essenciais em um projeto de fundação:</p><p>· Estudos geotécnicos</p><p>Reconhecer o solo é indisponível para definição do tipo de fundação e do processo executivo a ser empregado, pois o terreno é um fator determinante nas soluções que serão adotadas durante o projeto.</p><p>Com a realização desse estudo permite constatar informações como o relevo do terreno e presença de elementos com água, erosões, solo moles e taludes. O que leva a identificação de especificidades da superfície do terreno e se existem potenciais pontos críticos.</p><p>· Projeto estrutural</p><p>O projeto estrutural é desenvolvido em conjunto com o projeto de fundação, pois a concepção das fundações deve levar em conta a carga a ser suportada pela estrutura. O projeto estrutural especifica a geometria e as características dos elementos estruturais da construção.</p><p>O projeto estrutural inclui o dimensionamento e detalhamento de vigas, lajes, pilares, entre outros elementos estruturais, além do estudo de cargas e forças que agem sobre a estrutura.</p><p>· Escolha do tipo de fundação</p><p>A escolha do tipo de fundação depende das características do solo e da carga a ser suportada pela estrutura.</p><p>· Dimensionamento dos elementos de fundação</p><p>O dimensionamento dos elementos de fundação é realizado com base nas informações obtidas nos estudos geotécnicos e no projeto estrutural. Os elementos de fundação devem ser dimensionados para suportar adequadamente as cargas da estrutura.</p><p>· Detalhamento do projeto</p><p>O detalhamento do projeto de fundação inclui as informações necessárias para a execução da obra, como desenhos, especificações técnicas, detalhes construtivos, entre outros.</p><p>· Especificação dos materiais</p><p>A especificação dos materiais inclui as informações sobre os materiais utilizados na construção dos elementos de fundação, como concreto, aço, argamassa, entre outros.</p><p>· Plano de execução</p><p>O plano de execução detalha como os elementos de fundação serão construídos, incluindo as etapas da obra, os equipamentos necessários, a mão de obra, entre outros.</p><p>2.4 Investigação do solo</p><p>Também conhecida como investigação geotécnica, a sondagem de solo tem como grande finalidade avaliar a presença de água no subsolo e a resistência do solo, entre outras características geológicas e geotécnicas do local. Em poucas palavras, ela permite ao projetista avaliar se o solo suportará as cargas aplicadas na construção de determinada obra.</p><p>De acordo com o especialista, a execução de sondagem SPT é obrigatória para quaisquer obras geotécnicas e de fundações e não executar a sondagem tende a gerar riscos graves para o projeto como um todo. Um dos principais problemas é ter condições ocultas, como a presença de solos moles que podem causar ruptura, grandes deformações e, até mesmo, a queda da edificação. Em algumas situações, por mais que não haja quedas, a estrutura pode sofrer patologias que comprometam seu uso.</p><p>Além disso, é possível ter água em locais que não estavam previstos, o que cria fluxos e infiltrações indesejadas, causando problemas associados à escavação. É comum ter expectativas para escavar até uma profundidade específica e, no meio do caminho, precisar parar ou modificar o processo de escavação, por conta de uma rocha ou material que não havia sido sondada.</p><p>Na prática, essas complicações comprometem diretamente o custo das obras (normalmente deixando muito mais caras do que o previsto) além de impactar em cronogramas e planejamento da obra. Dessa forma, se torna evidente a importância de se conhecer o nível da água, bem como o tipo do solo e a sua resistência, pois somente assim será possível ter domínio sobre as interferências existentes no terreno.</p><p>Vale frisar que a ausência de uma investigação de qualidade pode deixar a tarefa de projetar ainda mais complicada e causar problemas estrutu, como complicações no piso e até mesmo fissuras. A operação da construção também poderia parar, originando prejuízos grandiosos.</p><p>A investigação geotécnica é obrigatória para quaisquer obras civis e fundamental para projetos de estabilização. Existem diversos tipos de investigações geotécnicas, mas há uma delas que é obrigatória, a ABNT NBR 6484:2001 (Sondagens de simples reconhecimentos com SPT), que possibilita conhecer três fatores fundamentais:</p><p>-Nível de água;</p><p>-Número de golpes para cada metro de solo investigado — resistência à percussão;</p><p>-Determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência.</p><p>Mas, ainda hoje, há inúmeras empresas incorporadoras e construtoras que não querem investir o necessário para fazer uma boa campanha de sondagem e podem pagar caro, seja em um projeto superdimensionado, em surpresas indesejáveis durante a execução da obra ou, ainda, em patologias futuras.</p><p>Uma investigação representa cerca de meio por cento do valor de investimento total da obra. Ou seja, é pouco, mas como é preciso fazê-lo antes de todas as etapas, algumas organizações acreditam que esse é o momento de economizar, cometendo um equívoco sem volta.</p><p>2.5 Projeto de fundações</p><p>Nesta etapa são calculados os elementos da fundação de acordo com o posicionamento e Planta de Cargas, obtida no Projeto Estrutural. É necessário levar em consideração também a resistência do solo, definida no Estudo do Solo.</p><p>Os elementos do Projeto de Fundação têm como objetivo passar a informação para o responsável pela execução da obra, por isso, é importante que sejam bem elaborados e claros o suficiente para que não haja dúvidas e nem necessidade de dedução no canteiro de obras.</p><p>Tipos de Sapatas Dentre todos os elementos de fundação superficial, a sapata é o mais comum, e devido à grande variabilidade existente na configuração e forma dos elementos estruturais que nela se apoiam, existem diversos tipos de sapatas, como isolada, corrida, associada, de divisa, com viga de equilíbrio, etc.</p><p>2.5.1 Dimensionamento geotécnico de sapatas</p><p>1. Isoladas;</p><p>2. Corrida;</p><p>3. Associada;</p><p>4. Sapata com Viga Alavanca ou de Equilíbrio</p><p>A sapata Isolada é a mais comum nas edificações, sendo aquela que transmite ao solo as ações de um único pilar. As formas que a sapata isolada pode ter, em planta, são muito variadas, mas a retangular é a mais comum, devido aos pilares retangulares.</p><p>A sapata corrida segundo a NBR 6122 (3.6), sapata corrida é aquela “sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento”.</p><p>As sapatas corridas são comuns em construções de pequeno porte, como</p><p>casas e edificações de baixa altura, galpões, muros de divisa e de arrimo, em paredes de reservatórios e piscinas, etc. Constituem uma solução economicamente muito viável quando o solo apresenta a necessária capacidade de suporte em baixa profundidade.</p><p>A sapata associada conforme NBR 6122 (3.5), sapata associada é aquela “comum a mais de um pilar”. Também é chamada sapata combinada ou conjunta. Geralmente ocorre quando, devido à proximidade entre os pilares, não é possível projetar uma sapata isolada para cada pilar. Neste caso, uma única sapata pode ser projetada como a fundação para dois ou mais pilares. A sapata associada pode ser projetada com viga de rigidez (VR).</p><p>A sapata com Viga Alavanca ou de Equilíbrio Segundo a NBR 6122 (3.3.6), viga alavanca ou de viga de equilíbrio é o “elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é dimensionado de modo a transmiti-las centradas às fundações. Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes.” A viga alavanca é de aplicação comum no caso de pilar posicionado na divisa de terreno, onde ocorre uma excentricidade (e) entre o ponto de aplicação de carga do pilar (N) e o centro geométrico da sapata. O momento fletor resultante da excentricidade é equilibrado e resistido pela viga alavanca, que na outra extremidade é geralmente vinculada a um pilar interno da edificação, ou no caso de ausência deste, vinculada a um elemento que fixe a extremidade da viga no solo.</p><p>2.5.2 Classificação Relativa à Rigidez</p><p>A classificação das sapatas relativamente à rigidez é muito importante, porque direciona a forma como a distribuição de tensões na interface base da sapata/solo deve ser considerada, bem como o procedimento ou método adotado no dimensionamento estrutural. A NBR 6118 (item 22.6.1) classifica as sapatas como rígidas ou flexíveis, sendo rígida a que atende a equação:</p><p>onde: h = altura da sapata;</p><p>A = dimensão da sapata em uma determinada direção;</p><p>ap = dimensão do pilar na mesma direção;</p><p>A Equação deve também ser verificada relativamente às dimensões B e bp da outra direção da sapata, sendo que para ser classificada como rígida a equação deve ser atendida em ambas as direções. No caso da equação não se verificar para as duas direções, a sapata será considerada flexível.</p><p>As sapatas rígidas têm a preferência no projeto de fundações, por serem menos deformáveis, menos sujeitas à ruptura por punção7 e mais seguras.</p><p>As sapatas flexíveis são caracterizadas pela altura “pequena”, e segundo a NBR 6118 (item 22.6.2.3): “Embora de uso mais raro, essas sapatas são utilizadas para fundação de cargas pequenas e solos relativamente fracos.”</p><p>2.6 Patologia em fundações</p><p>A palavra “Patologia” é de origem grega, onde pathos significa ‘doença’, e Logos significa ‘estudo’. Desta forma, pode-se dizer que a patologia consiste no estudo de doenças. Na engenharia civil, quando se fala de Patologia em fundações, subentende-se que consiste no estudo e identificação de defeitos nas fundações, que podem ter sido decorrentes de qualquer momento, desde falhas no estudo do solo, no projeto, na execução, a partir de eventos ocorridos após a execução das fundações, entre outros. As Patologias em fundações comprometem a estabilidade e a segurança da obra. Por isso, é de extrema importância que todas as etapas, desde o estudo do local até a execução, tudo seja feito cautelosamente.</p><p>A quantidade de patologias existentes é imensa, porém, as  mais conhecidas são:</p><p>· Desplacamento (recalque): Ocorre quando parte da fundação cede, seja por excesso de peso ou erros na execução, ocasionando distorções irregulares ou afundamento da obra.</p><p>· Trincas: As trincas podem se mostrar aparentes na parede, no teto, no piso, e são decorrentes de recalques de fundações.</p><p>· Corrosão: É decorrente do contato de agentes corrosivos, como água e ar,  para com o metal, reduzindo a resistência do material</p><p>· Erosão: Consiste no deslocamento do solo, que pode ser causado devido a presença de grande quantidade de água no solo, ocasionando a instabilidade no terreno e o deslocamento da obra.</p><p>· Infiltração: Ocorre quando a fundação entra em contato com a fundação, sendo então absorvida pela mesma, causando infiltrações. Pode está ligada à escolha do tipo de fundação errada, por problemas no planejamento e execução da obra. A infiltração pode ocasionar a instabilidade no solo e a diminuição da capacidade de carga da fundação.</p><p>· Fissuras: Consiste na separação ou na rachadura do material, seja por uso de materiais de qualidade duvidosa, ou má execução. Esse tipo de patologia resulta na instabilidade da obra.</p><p>· Defeitos de planejamento: Acontece devido ao mal planejamento, como falhas no estudo geológico, na escolha do local e das fundações adequadas, falhas no dimensionamento e nos cálculos, entre outros.</p><p>· Problemas na execução: Ocorre devido à má execução, como utilização de materiais de qualidade duvidosa, erros na utilização de máquinas e equipamentos, falta de inspeção, entre outros.</p><p>Para que ocorra o controle patológico, cada etapa do processo, desde o planejamento até a execução, deve ser minuciosamente estudado e inspecionado, para evitar e corrigir as patologias citadas, para garantir a segurança e estabilidade da obra, evitando colocar em risco a vida das pessoas e possíveis prejuízos financeiros e materiais.</p><p>3. CONCLUSÃO</p><p>Como foi possível verificar ao longo deste trabalho, as fundações são elementos fundamentais em uma edificação, sendo responsáveis por transmitir as cargas da estrutura para o solo de forma segura e estável. É através das fundações que a edificação consegue manter sua estabilidade, resistindo às cargas atuantes, ao vento, às intempéries e a outros fatores que possam comprometer sua integridade.</p><p>Por esse motivo, é de extrema importância que as fundações sejam projetadas e executadas de forma adequada, considerando-se diversos fatores como as características do terreno, as cargas que serão suportadas pela edificação e as normas técnicas vigentes. A elaboração de uma fundação de qualidade requer conhecimentos técnicos específicos e atualizados, bem como a utilização de materiais de qualidade e a aplicação de técnicas construtivas adequadas.</p><p>É importante ressaltar que as consequências de uma fundação mal executada ou projetada podem ser graves, incluindo a perda da estabilidade da edificação, a ocorrência de deformações excessivas, o aparecimento de fissuras e, em casos extremos, a ruína da construção.</p><p>Dessa forma, fica evidente a importância das fundações para a segurança e a estabilidade das edificações, sendo fundamental que sejam realizadas com qualidade e precisão. Por isso, é indispensável que os profissionais da área da construção civil, engenheiros e arquitetos estejam atualizados em relação aos conhecimentos e técnicas envolvidas na elaboração de fundações seguras e eficientes.</p><p>4.REFERÊNCIAS</p><p>PEREIRA, Caio. Como fazer um Projeto de Fundação. Escola Engenharia, 2017. 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