capitulo 5 ESCOLA DE FRANKFURT (2)

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Capítulo 4 – Escola de Frankfurt.
Nesta unidade o importante é pontuar a distinção entre a filosofia inglesa e a filosofia de tradição continental (sobretudo francesa e alemã), destacando a inspiração desta última no materialismo dialético.
Filosofia Contemporânea: Escola de Frankfurt
os principais problemas do século XX (guerras mundiais, atrocidades e violência decorrentes dos regimes totalitários, aumento das desigualdades sociais, crise de valores políticos etc.), e como esses fatos influenciaram os pressupostos, conceitos e teorias filosóficas que colocaram em dúvida os modelos racionais de progresso, os ideais do Iluminismo, trazendo para o centro da reflexão as questões éticas.
Sugestões de respostas para as perguntas de abertura da unidade: (PAGINA DE ABERTURA).
O objetivo da pergunta, considerando os temas da unidade, é refletir se a liberdade, ideal defendido pelo Iluminismo, é realmente um fato ou uma ilusão, dados, sobretudo, os controles sociais, tecnológicos, culturais, políticos e econômicos de nosso tempo.
Filosofia Contemporânea: Escola de Frankfurt
Em termos gerais, promovem o controle social necessário à vida em comunidade. A questão é saber se esse controle é desmedido e/ou injusto. 
As transformações das instituições acabam por moldar a nossa própria visão de mundo, muitas vezes sem nos darmos conta disso. 
Por isso a importância do estudo e da atenção para que sejamos um pouco mais livres e autônomos diante das imposições das instituições. 
Cabe considerar que a lógica inversa também pode ocorrer: a transformação dos indivíduos e da sociedade pode igualmente transformar as instituições.
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Escola de Frankfurt
A elaboração do conceito de indústria cultural foi um dos principais resultados da chamada Escola de Frankfurt — um instituto de pesquisas de cunho social inaugurado em 1924. 
Base: Marx
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Teoria Crítica 
crítica ao iluminismo
crítica ao capitalismo e à Revolução Industrial 
tendo como principais referências o pensamento marxista
O ideal intelectual que o avanço científico e tecnológico levaria a um avanço social e moral havia fracassado: duas grandes guerras, ascensão do totalitarismo na Europa pelos regimes nazista (Alemanha), stalinista (União Soviética) e fascista (Itália), miséria, má distribuição de renda e um mal-estar geral vivido pela população. 
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Razão Instrumental
Plena utilização técnica da razão sem uma reflexão prévia
Fazendo da capacidade racional um mero instrumento para render lucros.
Assim, para manter a ordem econômica capitalista e a ideologia de que a sociedade estava avançando, seria necessário um forte aliado: a mídia.
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Indústria cultural
A indústria cultural trata os espectadores como massa
Anulando a sua individualidade. 
Supõe que todos são iguais e querem a mesma coisa. 
Nivela por baixo as diferentes camadas intelectuais, utilizando-se dos canais de comunicação e dos programas oferecidos para passar a ideologia dominante adiante e manter as pessoas crentes naquela ideologia e satisfeitas com a situação política e econômica em que vivem.
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Ao diferenciar cultura de massas e o conceito de Indústria Cultural, temos então a questão da padronização do gosto e dos desejos e anseios das pessoas e, desse modo, destacando a estratégia de controle social.
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ATEÑÇÃO: 
	Para a Impotência dos indivíduos para resistirem ou se rebelarem contra uma sociedade que lhes impõe padrões e gostos e, ao mesmo tempo, impede que percebam a irracionalidade de seus próprios comportamentos e atitudes, levando-os, inclusive, a concordar com as atrocidades cometidas em nome do suposto progresso econômico ou a apoiá-las, ou não se importar com elas. 
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Portanto, a corrente filosófica em questão busca justificar a necessidade de se diagnosticar o presente para nele poder intervir: não mais a aceitação dos fatos como explicações para os fenômenos sociais, mas a necessidade de construir conceitos e de mostrar a posição ideológica implícita no próprio conhecimento. 
Que tal empreender projetos e pesquisas sobre consumo e mídias, bem como sobre o enfraquecimento dos movimentos sociais (ao menos aqueles mais tradicionais e ortodoxos, tais como o sindicalismo) na contemporaneidade, permite que possam avançar, paulatinamente. 
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Indústria cultural
Vende Cultura
Transforma produtos culturais em mercadoria
Esvazia significados
Objetivo: lucro
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Indústria
Cultural
Produção em larga escala
Produtos culturais
Cultura de massa
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No caso dos autores Adorno e Horkheimer, a Indústria Cultural molda nossa mentalidade de tal forma que nos faz aceitar o fato de não haver autêntica liberdade social. 
Segundo Adorno, o desenvolvimento da tecnologia é possibilitado pela razão instrumental, que, por definição, traz o domínio da natureza pelo ser humano e viabiliza o domínio do “homem pelo homem”. Sendo assim, a tecnologia pode mais aprisionar o indivíduo do que colocá-lo rumo a uma sociedade mais desenvolvida em todos os aspectos. 
Walter Benjamin vê na arte, sobretudo do cinema, algum potencial revolucionário. O autor considera que a arte que permite uma reprodutibilidade acaba com o que chama de aura da obra de arte, mas, por outro lado, permite sua democratização. Esta pode ser usada com fins de emancipação social. 
Já Habermas, ao contrário de Adorno, considera que há uma abertura para a liberdade se desenvolvermos o que ele chama de razão dialógica, ou razão comunicativa que, por meio do diálogo universal e respeitoso, procura chegar, pelo consenso, às novas formas de justiça e liberdade em sociedade. 
Filosofia Contemporânea: Escola de Frankfurt
Importante distinguir a Escola de Frankfurt enquanto rótulo atribuído a um conjunto de pensadores que compartilham enfoques, temas e uma origem comum, a Teoria Crítica. 
Essa teoria pode ser entendida como um modelo de pensamento que ultrapassou fronteiras geográficas e temporais, buscando uma postura intelectual que, ao mesmo tempo, dialogou com a história da filosofia e do conhecimento e que também esperava intervir criticamente na realidade.
Filosofia Contemporânea: Escola de Frankfurt
Materialismo histórico de Marx [1]
Filosofia Contemporânea: Escola de Frankfurt
É PRECISO RECORDAR e SABER mais...
POSITIVISMO CIENTIFICO [2]
Zelig e uma breve história do Mockumentary [3]
Diz o filósofo. 
A seção apresenta um trecho bastante didático de Walter Benjamin, que discorre sobre as características do seu conceito de obra de arte. A leitura estrutural desse trecho, isto é, dividindo-o em partes, assimilar um texto filosófico mais ou menos atual. 
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