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Estudos Temáticos: 
Assistência Social
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Esp. Polyana Aparecida Santos Guimarães 
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Assistência Social dentro da Perspectiva Territorial
5
Assistência Social dentro da Perspectiva 
Territorial
• Concepções sobre a abordagem territorial no âmbito da Politica 
Nacional de Assistência Social – PNAS
• Território e territorialidade no contexto do SUAS
• O papel dos CRAS e CREAS na execução da Política de Assistência Social
• Considerações finais
 · O principal objetivo da unidade é que você identifique os papéis do Centro 
de Referência da Assistência Social – CRAS e do Centro de Referência 
Especializado da Assistência – CREAS na execução da respectiva política, 
analisando sua operacionalização nos territórios brasileiros.
 · Conhecer os equipamentos e serviços que visam à execução da política de 
Assistência trará uma compreensão ampliada do funcionamento da rede SUAS 
proposta na consolidação da Política Nacional de Assistência Social – PNAS.
Esta Unidade trará reflexões sobre a operacionalização da política de Assistência Social 
dentro da perspectiva territorial, à qual, juntamente com a matricialidade sociofamiliar, compõe 
os pilares dessa política.
Aqui, refletiremos sobre a organização dos serviços que atuam na garantia de direitos e têm 
efetividade das ações pautadas nos diversos territórios, ao identificar suas particularidades e 
necessidades presentes no cotidiano das famílias atendidas.
Você encontrará nessa unidade, a possibilidade de compreender como se dá o trabalho 
social no campo da Assistência Social, apropriando-se das ações efetuadas dentro dos CRAS e 
CREAS dos municípios brasileiros. No processo de construção do conhecimento, seu interesse 
é imprescindível. Portanto, faça todas as leituras e atividades propostas.
Dessa maneira, aproveito para sugerir um ótimo aproveitamento da unidade, pois nela você 
terá a oportunidade de maior aproximação com a área da Assistência Social, que hoje possui 
a maior concentração de assistentes sociais
6
Unidade: Assistência Social dentro da Perspectiva Territorial
Contextualização
Situação-problema:
Em um determinado Centro de Referência da Assistência Social – CRAS da 
região Leste do município de São Paulo, um idoso de 67 anos procurou o serviço 
social do respectivo serviço para atendimento. O usuário relatou à assistente 
social que o atendeu que estava passando por privações de toda a ordem, em 
especial porque estava em situação de rua. O idoso informou ainda que havia 
perdido contato com seus familiares desde que passou a morar na rua devido à 
dependência ao álcool, do qual relatou fazer uso há mais de trinta anos.
Quando questionado pelo profissional sobre a existência de algum contato 
com a família, o idoso ainda informou que não tem notícias há mais de dez 
anos, mas só agora percebeu que precisa ser ajudado, relatando inclusive que 
esta residia em outro município da região metropolitana.
A assistente social questionou ao idoso se ele recebia algum tipo de benefício 
ou aposentadoria e este informou que não possuía nenhuma renda desde que 
parou de trabalhar como pedreiro há mais de dez anos.
Daquele momento em diante, o respectivo serviço iniciou algumas ações para 
garantir a proteção social daquele usuário que se encontrava em uma situação 
de grande vulnerabilidade social.
Com base nesta situação-problema, proponho que você pense sobre algumas questões para 
que introduzamos o conteúdo teórico dessa Unidade:
Para pensar
 · Em qual equipamento esse usuário deve ser inserido, quando se 
trata de rompimento de vínculos familiares?
 · Nesse caso, quais seriam as funções do CRAS e do CREAS para 
garantia de proteção social dentro do referido território?
 · Quais benefícios da Assistência Social poderiam contemplar o 
idoso atendido?
7
Concepções sobre a abordagem territorial no âmbito da Politica 
Nacional de Assistência Social – PNAS
Nesta Unidade, estudaremos como se organiza o trabalho social na perspectiva territorial 
dentro da execução da Política Nacional de Assistência Social – PNAS, tendo em vista a 
criação dos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS e dos Centros de Referência 
Especializado da Assistência Social – CREAS. Nesse contexto, analisaremos as perspectivas 
da proteção social básica e especial na garantia dos direitos sociais.
Território e territorialidade no contexto do SUAS
A assistência social passou a incorporar o tripé da seguridade social brasileira associada à 
saúde e à previdência social somente em 1988, com a promulgação da Constituinte Federal, 
ao ser representada por essa via como um direito não-contributivo à quem dela necessitasse. 
A assistência social como uma política de seguridade não contributiva é considerada como 
uma política social que preconiza a proteção social dos seus usuários que se encontram em 
situação de vulnerabilidade social, por meio de programas e benefícios que visam atender suas 
necessidades individuais e sociais.
A Constituição Federal de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã em seu 
contexto histórico pelo retorno à democracia no Brasil, elencou a assistência social, pela 
primeira vez, como política pública de seguridade social, abrindo caminho para um novo olhar 
no campo da assistência social. “Como política pública de Estado, passa a ser um campo de 
defesa e atenção dos interesses dos segmentos mais empobrecidos da sociedade” (YAZBEK, 
1995, p. 10 apud COUTO, YAZBEK e RAICHELIS, 2012, p. 55). 
Ao longo da sua trajetória para consolidar-se como política pública de direito, a assistência 
social percorreu alguns caminhos, como a conquista da Lei Orgânica de Assistência Social, 
Lei nº 8.742/93 e da Política Nacional de Assistência Social, aprovada pela Resolução nº 145 
de 15 de outubro de 2004, à qual dispõe em seu texto o modelo de gestão dessa política pelo 
Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
O SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, 
constitui-se na regulação e organização em todo o território 
nacional das ações socioassistenciais. Os serviços, programas, 
projetos e benefícios têm como foco prioritário a atenção às 
famílias, seus membros e indivíduos e o território como base 
de organização, que passam a ser definidos pelas funções que 
desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e 
pela sua complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, 
co-financiamento da política pelas três esferas de governo e 
definição clara das competências técnico-políticas da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios, com a participação e 
mobilização da sociedade civil e estes têm o papel efetivo na 
sua implantação e implementação (PNAS, 2004, p. 32-33).
8
Unidade: Assistência Social dentro da Perspectiva Territorial
As garantias que hoje temos como efetivas no âmbito da assistência social foram marcadas 
por lutas durante décadas, engajadas por militâncias políticas, acadêmicas e entidades sociais, 
que perceberam as “necessidades sociais de segmentos populacionais excluídos das políticas 
sociais básicas; do círculo da produção e circulação dos bens produzidos e que tenham esgotado 
as formas de sociabilidade familiar e comunitária” (NOGUEIRA, 2001, p. 112).
Conforme previsto na PNAS/2004, o SUAS seria o modelo de gestão dessa política, 
aprovando em 2005 a Resolução n. 130 do Conselho Nacional de Assistência Social ao 
criar a NOB/SUAS, que reitera os princípios presentes na LOAS na busca pela garantia dos 
direitos de cidadania e redução das desigualdades sociais, às quais sempre estiveram presentes 
no território brasileiro.
Dentro da PNAS, o SUAS considera a abordagem territorial como uma das grandes 
inovações no campo das políticas sociais, ao reconhecer que em cada território existe uma 
particularidade e sua população é sua própria representação, seja no campo da inclusão ou 
da exclusão social, seja no campo desigualdade social ou territorial, sejano campo do acesso 
ou ausência de serviços que ali se assentam. A concepção sobre a questão territorial e seu 
protagonismo na vida das pessoas ganhou notoriedade nas ações operacionalizadas através 
do Sistema Único de Assistência Social, ao estabelecer uma relação indissociável entre suas 
condições de vida e as necessidades presentes no chão de cada território no cenário brasileiro.
“A perspectiva adotada pelo Suas para a organização de serviços e programas tem como 
base o princípio da territorialização, a partir da lógica da proximidade do cidadão, e baseia-se 
na necessidade de sua oferta capilar nos territórios vulneráveis a serem priorizados” (COUTO, 
YAZBEK e RAICHELIS, 2012, p. 73). Nesse sentido, tem-se que a territorialidade é encarada 
como uma dimensão que passa a fazer parte da vida dos indivíduos que necessitam da proteção 
social preconizada na política de Assistência Social, como algo intrínseco às suas vivências e 
relações sociais cotidianas.
“O território também representa o chão do exercício da 
cidadania, pois cidadania significa vida ativa no território, onde 
se concretizam as relações sociais, as relações de vizinhança 
e solidariedade, as relações de poder. É no território que as 
desigualdades sociais tornam-se evidentes entre os cidadãos, 
as condições de vida entre moradores de uma mesma cidade 
mostram-se diferenciadas, a presença/ausência dos serviços 
públicos se faz sentir e a qualidade desses mesmos serviços 
públicos apresentam-se desiguais”. (KOGA, 2011, p. 33).
Reflita
Pensando no conceito de território abordado nesta 
unidade, como você enxerga o território em que reside? 
Ele pode ser considerado como um cenário de inclusão 
ou exclusão social?
Ao se propor através da PNAS que os serviços devem ser organizados por um Sistema 
Único, o SUAS concebe a territorialização considerando onde as pessoas vivem e a que 
tipo de proteção e necessidades estariam sujeitas, como forma de atender às suas demandas 
reais. Além disso, dentro de cada território se estabelece a proposta de traçar um diálogo 
9
permanente entre a Assistência Social e as demais políticas sociais, como a saúde e a 
educação, por exemplo. Tal proposta culminou, portanto, na junção do atendimento da 
população às suas necessidades, algo jamais anteriormente visto e executado pelas políticas 
públicas dentro dos territórios.
“Os direcionamentos das políticas públicas estão intrinsecamente 
vinculados à própria qualidade de vida dos cidadãos. É no embate 
relacional da política pública entre governo e sociedade que se 
dará a ratificação ou o combate ao processo de exclusão social 
em curso. As consequências dessas decisões políticas nas vidas 
das pessoas são diretas, seja pela decisão da não intervenção, seja 
pela decisão de como ela se dará ao longo desse processo. […] 
Pensar na política pública a partir do território exige também um 
exercício de revisita à história, ao cotidiano, ao universo cultural da 
população que vive nesse território, se o considerarmos para além 
do espaço físico, isto é, como toda gama de relações estabelecidas 
entre seus moradores, que de fato o constroem e reconstroem. 
(KOGA, 2011, p. 26)”
Nesse contexto, ao considerar a matriz territorial dentro do Sistema Único de Assistência Social, a 
PNAS visa minimizar as constantes contradições que sempre balizaram a construção e reconstrução 
histórica dos territórios brasileiros. Constata-se que a proposta inovadora de atuar nos territórios visa 
modificar as condições de vida de quem nele reside, reconhecendo que sua formação sempre esteve 
pautada na lógica da desigualdade, tão gritante no campo das políticas sociais.
O papel dos CRAS e CREAS na execução da Política de Assistência Social
Com a materialização dos princípios e diretrizes da LOAS através da aprovação do SUAS, a 
dimensão territorial vem sistematizada por equipamentos e serviços públicos que devem realizar 
diretamente nos territórios brasileiros a proteção social dos indivíduos e famílias ali presentes. 
Estes órgãos públicos, portanto, são denominados de Centro de Referência da Assistência 
Social - CRAS e Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS. Essas 
unidades articulam as ações de proteção social básica e especial, tendo em vista o território de 
abrangência como referência. 
Tanto o CRAS quanto o CREAS operacionalizam a política de Assistência Social de forma 
descentralizada, organizando a oferta de serviços de proteção social básica e proteção social especial 
às populações em situação de vulnerabilidade e risco social, por ocorrência de privações, ausência de 
renda, fragilidade e/ou rompimento de vínculos familiares e comunitários, entre outros.
10
Unidade: Assistência Social dentro da Perspectiva Territorial
A proteção social básica na execução da política de assistência social nos 
territórios
Ao elaborar a gestão territorial da proteção social básica, o CRAS se torna a unidade pública 
estatal que representa a principal porta de entrada do SUAS, ao possibilitar o acesso de indivíduos e 
famílias à proteção social básica da Assistência Social. “A Proteção Social Básica apresenta caráter 
preventivo e processador da inclusão social” (COUTO, YAZBEK e RAICHELIS, 2012, p. 64).
 Assim, o CRAS assume como um fator determinante para suas ações a territorialização 
que, como visto anteriormente, visa garantir o conhecimento da realidade vivida por indivíduo/
família nas relações sociais, buscando suprir suas necessidades básicas individuais e sociais. Para 
isso, o CRAS se torna referência na oferta e desenvolvimento dos serviços socioassistenciais 
presentes em cada território.
Esta unidade pública do SUAS é referência para o desenvolvimento 
de todos os serviços socioassistenciais de proteção básica do 
Sistema Único de Assistência Social – SUAS, no seu território 
de abrangência. Esses serviços, de caráter preventivo, protetivo 
e proativo, podem ser ofertados diretamente no CRAS, desde 
que disponha de espaço físico e equipe compatível. Quando 
desenvolvidos no território do CRAS, por outra unidade pública 
ou entidade de assistência social privada sem fins lucrativos, devem 
ser obrigatoriamente a ele referenciados (MDS, 2009, p. 9).
 
Por se constituir como via de acesso primário dos usuários ao conjunto de direitos 
socioassistenciais previstos na PNAS, o CRAS atua em territórios próximos à população 
usuária, daí o seu reconhecimento como porta de entrada para a Assistência Social como 
politica pública de direito a quem dela necessitar. Para a NOB-SUAS, os territórios devem 
ser avaliados, entre outros aspectos, pelo número de famílias ali concentradas, tendo como 
estimativa a instalação de um CRAS em territórios que contenham até 5.000 mil famílias 
referenciadas em caso de municípios de médio e grande porte e até 2.500 famílias em casos 
de municípios de pequeno porte.
Os Serviços da Proteção 
Social Básica e Especial 
do SUAS estão 
descritos na Tipificação 
Nacional de Serviços 
Socioassistenciais, 
indicada no material 
complementar dessa 
Unidade.
11
No entanto, em detrimento de sua recente aprovação do ponto de vista histórico, a 
PNAS/2004 ainda não consegue garantir que esse percentual seja efetivo nos diferentes 
municípios brasileiros, considerando o aparato burocrático presente no fundo público para 
investimento e implementação dos projetos sociais.
A NOB-SUAS estabelece que “os CRAS sejam instalados, prioritariamente, em territórios 
com maior concentração de famílias com renda per capita mensal de até ½ salário mínimo” 
(MDS, 2009, p. 34), dadas as condições de vulnerabilidade e privações sociais vividas pelas 
famílias que residem em territórios marcados pela pobreza extrema e “desprovidos de serviços, 
o que evidencia a necessidade de uma maior atenção do Estado” (MDS, 2009, p. 34). 
A essa prioridade da referida Norma Operacional Básica podemos estabelecer uma relação 
com os pressupostos presentes na LOAS, que garante o pagamento de um salário mínimo 
a idosose deficientes físicos que comprovem não conseguir prover o próprio sustento. Isso 
permite considerar que, tendo em vista a trajetória percorrida pela assistência social, suas 
regulamentações buscam interlocuções no sentido de garantir continuidade nas ações e acesso 
dos seus usuários aos direitos sociais preconizados.
Nesse sentido, ao executar os serviços de proteção social básica de assistência social, tanto 
o CRAS (que executa de forma direta) quanto às entidades e organizações de assistência social 
dentro da sua área de abrangência (que executam indiretamente a proteção social), devem 
estimular o protagonismo da família como unidade de referência, promovendo o fortalecimento 
de seus vínculos e/ou acolhimento em famílias cujos vínculos familiares não foram rompidos, 
buscando ainda a integração ao mercado de trabalho, conforme disposto na PNAS/2004.
Os serviços da proteção social básica podem ser representados pelos seguintes serviços 
e programas:
 · Programa de Atenção Integral às Famílias;
 · Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza;
 · Centros de Convivência para Idosos;
 · Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares, 
o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos 
das crianças;
 · Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 24 
anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e 
comunitários;
 · Programas de incentivo ao protagonismo juvenil e de fortalecimento dos vínculos 
familiares e comunitários;
 · Centros de informações e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos 
(PNAS, 2004, p. 30).
O CRAS possui como função, na qualidade de porta de entrada para garantir a Assistência 
Social a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade, a gestão da proteção social básica 
no território e a oferta do Programa de Atenção Integral à Família – PAIF, sendo este último 
de obrigatoriedade exclusiva do CRAS. Além disso, serve de referência para outros serviços 
socioassistenciais presentes na sua área de abrangência, tais como: entidades filantrópicas, 
entidades comunitárias, centro de convivência de crianças e adolescentes, centro de juventude, 
centro de convivência de idosos, centro de geração de renda, entre outros. 
12
Unidade: Assistência Social dentro da Perspectiva Territorial
Assim, “o ponto focal da rede socioassistencial territorial local é o CRAS” (MDS, 2009, 
p. 23), que visa à articulação da rede socioassistencial e que também realiza sua conexão “a 
um CREAS […], efetivando o papel de referência e contrarreferência do CRAS no território 
e fortalecendo o SUAS” (MDS, 2009, p. 25). Além disso, no CRAS se desenvolve a gestão 
territorial da proteção social básica através de algumas ações principais como a articulação 
da rede socioassistencial, a promoção da articulação intersetorial e da busca ativa. Nas três 
ações, o objetivo primário é o alcance e a oferta da política de assistência social aos indivíduos 
e famílias dentro do território de abrangência.
A articulação da rede socioassistencial de proteção social básica 
viabiliza o acesso efetivo da população aos serviços, benefícios 
e projetos de assistência social; contribui para a definição 
de atribuições das unidades, para a adoção de fluxos entre o 
Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) e os serviços 
de convivência; e promove a gestão integrada de serviços e 
benefícios, permitindo o acesso dos beneficiários de transferência 
de renda aos serviços socioassistenciais locais, com prioridade 
para os mais vulneráveis. (MDS, 2009, p. 21)
Atenção
Sobre o Programa de Atenção Integral à Família – PAIF, aprofundaremos na Unidade seguinte.
Quanto à promoção da articulação intersetorial, o próprio nome indica a existência 
do trabalho em rede, destacando como prioridade o permanente diálogo entre 
a política de assistência social com as demais políticas sociais, como educação, 
saúde, habitação, entre outras, elencando como prioritário o acesso das famílias 
que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social aos bens e serviços 
públicos. Somando-se às ações anteriormente citadas, “a busca ativa refere-se à 
procura intencional, realizada pela equipe de referência do CRAS, das ocorrências 
que influenciam o modo de vida da população em determinado território” (MDS, 
2009, p. 29), evidenciando as reais condições de vida da população ao identificar 
as situações de vulnerabilidade e risco social presentes no cotidiano das famílias.
A articulação intersetorial não está sob governabilidade da politica 
de assistência social. Para que aconteça, é necessário um papel 
ativo do poder executivo municipal ou do DF, como articulador 
politico entre as diversas secretarias que atuam nos territórios 
dos CRAS, de modo a priorizar, estimular e criar condições para 
a articulação intersetorial local. O gestor de assistência social 
pode, no entanto, influir para que seja definida a prioridade de 
articulação das ações no território de abrangência do CRAS. A 
articulação intersetorial deve envolver escolas, postos de saúde, 
unidades de formação profissional, representantes da área de 
infraestrutura, habitação, esporte, lazer e cultura, dentre outros 
(MDS, 2009, p. 26).
13
Para que o CRAS ofereça garantia de oferta dos serviços e programas de forma integral aos 
usuários da política de assistência social, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 
à Fome do governo federal implantou o Censo CRAS, a fim de monitorar todos os CRAS no 
território nacional. O censo CRAS “tem por finalidade conhecer o índice de desenvolvimento 
de cada CRAS no Brasil […], a partir da definição de indicadores para cada uma das seguintes 
dimensões: “estrutura física”, “funcionamento”, “recursos humanos” e “atividades” (MDS, 
2009, p. 44). O indicador recursos humanos está relacionado com os pressupostos estabelecidos 
pela NOB-RH/SUAS, abordada na unidade anterior.
Você sabia?
Apenas os CRAS que são registrados anualmente 
pelo Censo CRAS é que compõem a rede SUAS 
independentemente da sua fonte de financiamento 
(Cf. MDS).
Em relação à composição das equipes dos CRAS, existem particularidades relacionadas 
ao número de famílias referenciadas, a depender das instalações em município de pequeno, 
médio ou grande porte. No entanto, pela regulamentação estabelecida pela NOB-RH/
SUAS estima-se que priorizem contratações de profissionais com vínculos públicos efetivos 
(servidores públicos), evitando a descontinuidade dos serviços em decorrência da rotatividade 
de funcionários. 
Além disso, o trabalho interdisciplinar é de grande relevância para a efetividade das ações 
no CRAS, ao preconizar a contratação de profissionais das ciências humanas e sociais, como 
pedagogos, sociólogos, antropólogos, psicólogos e os assistentes sociais, que são indispensáveis 
à composição das equipes. Assim, em municípios de grande porte, por exemplo, estima-
se que a equipe deve ser composta por quatro técnicos de nível médio (em especial, para 
exercício de atividades administrativas e com experiência de atuação em programas e projetos 
socioassistenciais), e quatro técnicos de nível superior, “sendo dois assistentes sociais, um 
psicólogo e um profissional que compõe o SUAS (MDS, 2009, p. 61), como antropólogos, 
pedagogos, entre outros.
Nesse contexto, a proteção social básica nos territórios é orientada, em especial, pelo 
trabalho dos CRAS, que visam à articulação com outros serviços para sua execução de forma 
a contemplar os indivíduos e famílias em suas necessidades básicas. Têm-se, contudo, na atual 
fase da política de assistência o grande desafio da efetivação da proteção social básica, haja 
vista a consideração por algumas instâncias da proteção social especial como prioritária no 
processo de erradicação das vulnerabilidades sociais presentes nos municípios brasileiros.
14
Unidade: Assistência Social dentroda Perspectiva Territorial
A proteção social especial de média e alta complexidade na execução da 
política de assistência social
Os serviços de proteção social especial são ofertados pelos Centros de Referência 
Especializados da Assistência Social – CREAS, que atuam na oferta da proteção social especial 
de média complexidade e na proteção social especial de alta complexidade.
O Centro de Referência Especializado da Assistência Social executa a proteção social especial, 
servindo como referência para o CRAS na articulação com outros serviços que visam à garantia 
dos direitos sociais dos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social. 
Diferentemente do CRAS, que deve ser inserido em territórios próximos às famílias atendidas, “os 
serviços ofertados pelo CREAS não precisam estar pertinho das casas das pessoas. Podem atender 
a uma região, ou até mesmo uma cidade” (Cartilha SUAS, 2004, p. 11).
Os Centros de Referência Especializados da Assistência Social, em 
algumas situações, trabalham juntos com o Sistema de Garantia 
de Direitos. Envolvendo o Poder Judiciário, o Ministério Público, 
Órgãos do Executivo, os Conselhos de Direitos, além da Promotoria 
do Idoso e da Pessoa com Deficiência. Os Centros de Referência 
da Assistência Social são para apoiar as pessoas a superarem suas 
dificuldades (Cartilha SUAS, 2004, p. 11).
A proteção social especial ofertada pelo CREAS visa atender as diversas situações de 
exclusão social, evitado o acirramento das condições de pobreza, miséria e desigualdades 
sociais resultantes do modo de produção capitalista presente na sociedade brasileira. Além 
disso, a proteção social especial executada pelo CREAS tenta dar conta dos conflitos que 
a proteção social básica não consegue contemplar, justificada muitas vezes, por situações 
estruturais de exclusão dos indivíduos e famílias. Esse atendimento é prestado, principalmente 
aos grupos considerados mais fragilizados, como crianças, idosos, pessoas em situação de rua, 
entre outros.
Os serviços de Proteção Social Especial – PSB voltam-se a 
indivíduos e grupos que se encontram em situação de alta 
vulnerabilidade pessoal e social, decorrentes do abandono, 
privação, perda de vínculos, exploração, violência, entre outras. 
Destinam-se ao enfrentamento de situações de risco em famílias e 
indivíduos cujos direitos tenham sido violados e/ou em situações 
nas quais já tenham ocorrido o rompimento dos laços familiares 
e comunitários (COUTO, YAZBEK e RAICHELIS, 2012, p. 64).
Os serviços de proteção social especial podem ser de média complexidade ou de alta 
complexidade. Quanto à média complexidade, podemos considerar os serviços “que oferecem 
atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares e 
comunitários não foram rompidos” (PNAS, 2004, p. 36). Essa proteção pode ser representada 
pelos seguintes serviços: serviço de orientação e apoio sociofamiliar, plantão social, abordagem 
de rua, cuidado no domicílio, serviço de habilitação e reabilitação na comunidade das pessoas 
com deficiência e medidas socioeducativas em meio-aberto... (Cf. PNAS, 2004, p. 36).
15
Em contrapartida, os serviços de proteção social especial de alta complexidade, se 
constituem na garantia da “proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho 
protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de 
ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário” (PNAS, 2004, 
p. 36). Esses serviços podem ser representados por albergues, casa-lar, família substituta e/ou 
acolhedora, internação provisória, trabalho protegido, entre outros.
Os serviços de proteção social têm como diretriz a prevenção de riscos e vulnerabilidades, 
por meio de um conjunto de seguranças. As seguranças representam a extensão da proteção 
social provida pelo Estado através da Política Pública de Assistência Social.
Na PNAS 2004, as seguranças, a serem garantidas são:
• Segurança de acolhida: provida por meio da oferta de espaços e serviços 
adequados para a realização de ações de recepção, escuta profissional qualificada, 
informação, referência, concessão de benefícios, aquisições materiais, sociais e 
educativas (…).
• Segurança social de renda: é complementar a política de emprego e renda e 
se efetiva mediante a concessão de bolsas-auxílios financeiros sob determinadas 
condicionalidades, com presença ou não de contrato de compromissos; e por meio 
da concessão de benefícios continuados para cidadãos não incluídos no sistema 
contributivo de proteção social (…).
• Segurança de convívio: se realiza por meio da oferta pública de serviços 
continuados e de trabalho socioeducativo que garantem a construção, restauração 
e fortalecimento de laços de pertencimento e vínculos sociais de natureza 
geracional, intergeracional, familiar, de vizinhança, societários (…). A segurança 
de convívio busca romper com a polaridade individual/coletivo, fazendo com que 
os atendimentos possam transitar do pessoal ao social, estimulando indivíduos e 
famílias a se inserirem em redes sociais que fortaleçam o reconhecimento de pautas 
e a luta em torno de direitos coletivos.
• A segurança de desenvolvimento da autonomia: exige ações profissionais que 
visem o desenvolvimento de capacidades e habilidades para que indivíduos e grupos 
possam ter condições de exercitar escolhas, conquistar maiores possibilidades de 
independência pessoal, possam superar vicissitudes e contingências que impedem 
seu protagonismo social e político.
• A segurança de benefícios materiais ou em pecúnia: garantia de acesso à 
provisão estatal, em caráter provisório, de benefícios eventuais para indivíduos e 
famílias em situação de riscos e vulnerabilidades circunstanciais, de emergência ou 
calamidade pública (COUTO, YAZBEK e RAICHELIS apud Capacita Suas, 2008, 
v. 1, p. 46-47).
As seguranças citadas acima estão diretamente relacionadas à proteção social, que se 
apresenta como uma das referências que compõem a organização dos serviços socioassistenciais 
ofertados pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Assim, além da proteção social 
afiançada preconizada pela política de assistência, duas outras referências organizam os 
serviços: a vigilância social e a defesa social e institucional.
A primeira “refere-se à produção, sistematização de informações, indicadores e índice de 
territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre 
famílias/pessoas nos diferentes ciclos de vida (...)” (PNAS, 2004, p. 37) e a segunda refere-se 
à defesa e à garantia de acesso pelos usuários ao conhecimento dos direitos socioassistenciais, 
através da organização das proteções básica e especial nos territórios. 
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Unidade: Assistência Social dentro da Perspectiva Territorial
Considerações Finais 
A matriz territorial, ou perspectiva socioterritorial compõe um dos pilares da Política Nacional 
de Assistência Social, pois considera a importância do território no que concerne a 
representatividade da população na sua constituição. Além disso, identificar as particularidades 
de cada território permite compreender as necessidades individuais e coletivas de sua população 
com reflexos nas suas condições de vida.
Essa perspectiva incorporada pelo SUAS define a organização dos serviços sociais pelo 
eixo da dimensão territorial, caracterizando o território como o “terreno das políticas públicas, 
onde se concretizam as manifestações da questão social e se criam os tensionamentos e as 
possibilidades para seu enfrentamento” (COUTO, YAZBEK e RAICHELIS, 2012, p. 73).
Assim, a operacionalização da política de assistência social em 
rede, com base no território, constitui um dos caminhos para 
superar a fragmentação na prática dessa política. Trabalhar 
em rede, nessa concepção territorial significa ir além da 
simples adesão, pois há necessidade de se romper com velhos 
paradigmas, em que as práticas se construíram historicamentepautadas na segmentação, na fragmentação e na focalização, e 
olhar para a realidade, considerando os novos desafios colocados 
pela dimensão do cotidiano, que se apresenta sob múltiplas 
formatações, exigindo enfrentamento de forma integrada e 
articulada (PNAS, 2004, p. 42-43).
Portanto, a matriz territorial considerada pela política de assistência preconiza a oferta dos 
serviços socioassistenciais através de um olhar para a totalidade, ao identificar as carências 
sociais presentes nas dinâmicas de vida nas particularidades de cada território. Cabe destacar 
que, pela sua recente inserção no campo das políticas públicas de direito, a assistência social 
ainda caminha a passos lentos a fim de que, por meio do SUAS, sua operacionalização se dê 
de forma homogênea em todos os municípios brasileiros, sem que deixemos de considerar sua 
classificação como pequeno, médio ou grande porte. 
Com isso, podemos constatar a importância dos equipamentos e serviços que executam a 
política de assistência social, que alicerçados pelos CRAS e CREAS, devem pleitear o alcance 
do trabalho em rede em prol da erradicação de vulnerabilidades e promoção de inclusão social 
aos usuários dessa política, como descreve seu texto oficial, disponível no portal do Ministério 
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Em síntese:
 · Compreensão da matriz territorial presente no SUAS.
 · O papel dos CRAS e CREAS na execução da Política de Assistência Social.
 · As perspectivas de proteção social básica e especial no âmbito dos CRAS e CREAS.
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Material Complementar
Para aprofundar seu conhecimento sobre o assunto proposto na unidade, recomendamos 
as leituras abaixo:
Livros:
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho 
Nacional de Assistência Social. Cartilha SUAS: tempo de construção. Brasília, 
reimpressão 2010.
_______.Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução n. 109, de 11 de 
novembro de 2009. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.
GANEV, E.; RODRIGUEZ, M.R.C.V. Pontuações sobre as relações entre a 
proteção social básica e a especial. XIII Congresso Brasileiro de Assistentes 
Sociais: Lutas Sociais e Exercício Profissional no Contexto da Crise do Capital – 
Mediações e a Consolidação do Projeto Ético-Profissional. Anais... Brasília, jul./
ago, 2010.
Leituras:
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 
à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Norma 
Operacional Básica – NOB/SUAS. Brasília, 2005. Disponível em: 
www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/norma-operacional-basica-do-suas.pdf/view. Acesso em: 02/11/2014.
KOGA, D. Vulnerabilidade e proteção social básica na agenda do CRAS. In. São 
Paulo Capacita CRAS – CRAS: Marcos legais, v.1, p. 30-40. Governo do 
Estado de São Paulo. Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, 
Fundação Carlos Alberto Vanzolini, 2010. Disponível em: www.desenvolvimentosocial.sp.gov.
br/a2sitebox/arquivos/documentos/biblioteca/publicacoes/Vol1_CRAS.pdf. Acesso em: 02/11/2014.
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/norma-operacional-basica-do-suas.pdf/view
www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/biblioteca/publicacoes/Vol1_CRAS.pdf
www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/biblioteca/publicacoes/Vol1_CRAS.pdf
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Unidade: Assistência Social dentro da Perspectiva Territorial
Referências
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de 
Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.
______. Política Nacional de Assistência Social. Versão Oficial. Cortez, 2004.
______.Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de 
Assistência Social. Cartilha - SUAS : Tempo de Construção. Brasília, 2004.
______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações técnicas – 
Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília: MDS, 2009.
COUTO, Berenice Rojas; YASBEK, Maria Carmelita; SILVA e SILVA, Maria Ozanira e 
RAICHELIS, Raquel (Orgs.). O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma 
realidade em movimento. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
KOGA, Dirce. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. 2. 
ed. São Paulo: Cortez, 2011.
NOGUEIRA, Vera Maria Ribeiro. Assimetrias e tendências da Seguridade Social 
brasileira. Revista Serviço Social e Sociedade, n. 65. São Paulo: Cortez, 2001.
YAZBEK, Maria Carmelita. A política social brasileira dos anos 90: a refilantropização da 
Questão Social. Cadernos Abong Políticas de Assistência Social. São Paulo: Abong, 
1995.
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Anotações

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