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1 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
JULIANA MARTINS NATIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
Avaliação 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2024 
2 
 
JULIANA MARTINS NATIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
Avaliação 2 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso de 
Administração da Universidade Veiga de Almeida 
 
Tutor: Isabelle Pedreira Dejardin 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2024 
 
3 
 
 
As relações sociais de produção e o Estado desempenham papéis cruciais na 
compreensão do capitalismo, pois são elementos fundamentais que moldam a 
estrutura e a dinâmica desse sistema econômico. Para Karl Marx, o estado capitalista 
é entendido como um reflexo da base econômica da sociedade capitalista, com sua 
função principal refletindo as necessidades da economia capitalista. A sociedade 
antiga, a sociedade feudal, a sociedade burguesa são conjuntas de relação de 
produção (...). O capital também é uma relação social de produção. É uma relação 
burguesa de produção, uma relação de produção da sociedade burguesa" (Marx, 
1980, p, 96). 
Na obra o Manifesto Comunista de Marx e Engels (1848), traz as principais 
ideias do comunismo e mostra a luta das classes sociais da burguesia e dos 
proletários. Essa criação ocorreu em um momento em que o capitalismo e a burguesia 
estava sendo privilegiada pela industrialização, uma vez que o comércio estava sendo 
expandido tanto politicamente quanto financeiramente. Na época do Manifesto era 
nítida a desigualdade social entre as classes e foi através dessa obra que os autores 
buscavam solucionar essa desigualdade e o trabalho explorado da época. 
Esse marxismo, como foi conhecido na época, contribuiu para que houvesse 
movimentos sociais a fim de exterminar essas diferenças classe. A classificação e 
definição das classes foi abordada por alguns autores, como o Poulantzas (1978). Ele 
diz que “as classes sociais são conjuntos de agentes sociais determinados 
principalmente, mas não exclusivamente, por seu lugar no processo de produção, isto 
é, na esfera econômica” (Poulantzas, 1978, p.13). Já no pensamento de outro autor: 
“não há classe senão na relação conflitual com outras classes” (Bensaïd, 1999, p.148). 
Ainda segundo Bensaid, e “as classes revelam-se no e pelo movimento do Capital” 
(Bensaïd, 1999, p. 153). 
Desta forma, vemos que, na época, outros autores tinham pensamentos 
divididos. Enquanto uns achavam que as classes sociais começaram após Marx relata 
este fato em sua obra, outros já acham que sempre existiu essa divisão de classes. 
E, na verdade, a abordagem feita por Marx nos mostra que essa divisão era nítida e 
foi através que as pessoas puderam enxergar e ter forças para poder lutar por seus 
direitos. 
4 
 
Ainda sobre a abordagem de outros pensadores, para Lênin, “compõe-se da 
luta econômica (contra capitalistas isolados ou contra grupos isolados de capitalistas 
pela melhoria da situação dos operários) e da luta política (contra o governo, pela 
ampliação dos direitos do povo, isto é, pela democracia, e pela mpliação do poder 
político do proletariado)” (Lênin, 1979, p.33). Além disso, Lênin (1988) exclui a luta 
reivindicativa do âmbito da luta de classes, pois as reivindicações de ordem 
corporativa não necessariamente se insurgem contra a exploração capitalista. 
Ou seja, quando analisada as lutas sociais entre os séculos XIX e XX, notamos 
que as lutas sociais e a exploração do trabalho assalariado não são ameaçadas, 
entretanto impactam a política. Isso porque foi criada questões como luta por 
reformas, luta contra o sistema e mudanças das práticas sociais.Sendo assim, vemos 
que essas lutas não são excluídas e fazem com que os políticos se movimentem para 
que a economia não seja afetada por conta dessas lutas. 
Atualmente, vemos rastros ainda do movimento marxista nas relações sociais. 
É visto que há uma grande desigualdade de classes sociais, onde a burguesia é mais 
beneficiada que a classe baixa. É possível ver essa desigualdade na escolha de 
pessoas para conseguir um emprego, na dificuldade de uma pessoa de baixa renda 
ter um estudo de qualidade, piso salarial diferente, entre outros. Essas diferenças nos 
mostram que o que acontecia entre os séculos XIX e XX, ocorrem até os dias atuais, 
mas de uma maneira digamos que mais “disfarçada”. 
Após muita luta e movimentos foram criadas maneiras que auxiliassem as 
classes mais baixas a terem um estudo de qualidade e conseguissem um emprego 
melhor com condições iguais aos demais. Entre essas maneiras estão as cotas, que 
permitem que pessoas de baixa renda consigam vaga assim como os que possuem 
renda alta, programa de bolsas estudantil que dão bolsas de 100%, além de cursos 
de aperfeiçoamentos gratuitos. 
Através da implementação desses novos métodos para auxiliar a classe mais 
baixa, foi possível incentivar as pessoas a estarem buscando esses métodos. E, 
também, vemos que esses métodos se encaixam no marxismo, uma vez que ele 
através de suas obras sempre abordou maneiras que auxiliassem o proletariado a 
procurar métodos para lutar por seus direitos. 
5 
 
Desta forma, concluímos que o marxismo possui grande influência no 
desenvolvimento das classes sociais até os dias atuais. Através de suas ideologias a 
classe mais baixa lutou para que os direitos fossem iguais para todos independente 
de sua renda. Além disso o marxismo “abriu” a mente de muitos autores o que 
proporcionou que o movimento social pudesse ter mais força e assim ter mais sucesso 
em sua luta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Referências: 
BENSAÏD, Daniel. As classes ou o sujeito perdido. In: Marx, o intempestivo. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 1999, p.141-174. 
 
ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. Revolução e contra-revolução na Alemanha. Ed. 
Avante, 1981. 
 
MARX, Carlos; ENGELS, Friedrich; QUEJIDO, Antonio Garcia. Manifesto do partido 
comunista 1848. Editores Mexicanos Unidos, 1980. 
 
MARX, Carlos. O capital. São Paulo, Nova Cultural. Livro 3, t. 2. 
 
LÊNIN, Vladimir Ilitch. Que fazer?. São Paulo: Hucitec, 1988 [1902]. 
 
LÊNIN, Vladimir Ilitch. Sobre os sindicatos. São Paulo: Pólis, 1979. 
 
POULANTZAS, Nicos. As classes sociais no capitalismo de hoje. Rio de Janeiro: 
Zahar, 1978. 
 
POULANTZAS, Nicos. A nova pequena burguesia. 
 
POULANTZAS, N.; HUNT, A. Classes e estrutura das classes. Lisboa: Edições 70, 
s/d.

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