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INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO HUMANO
O desenvolvimento humano começa na fertilização, quando um oócito (óvulo) de uma mulher é fertilizado por um espermatozoide de um homem e se torna um zigoto unicelular.
A embriologia se preocupa com a origem e o desenvolvimento de um ser humano desde o zigoto até o nascimento. 
O período embrionário abrange as oito primeiras semanas de desenvolvimento de um embrião. O período fetal começa na nona semana.
“Fases” da embriologia: gametogênese, fertilização, clivagem, gastrulação, morfogênese, organogênese.
· Teratologia: estudo do desenvolvimento anormal.
REPRODUÇÃO HUMANA
Órgãos reprodutores: produzem e transportam células germinativas (gametas) das gônadas (testículos ou ovários) para o local da fertilização na tuba uterina. 
ÓRGÃOS REPRODUTORES FEMININOS:
· Vagina: serve como passagem para a excreção do fluido menstrual, recebe o pênis durante a relação sexual e forma a parte inferior do canal de parto. 
· Útero: é um órgão em forma de pera com paredes espessas que tem a função de alojar o óvulo fecundado e possibilitar as condições necessárias para que o feto se desenvolva.
· Tubas uterinas: transportam os oócitos a partir dos ovários e os espermatozoides para o local da fertilização na ampola; está revestida por cílios que, junto com os movimentos de contração muscular, conduzem o zigoto em divisão para a cavidade uterina. 
· Ovários: são glândulas reprodutoras; produzem oócitos e também produzem estrogênio e progesterona, hormônios responsáveis pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias e pela regulação da gravidez.
· Quando liberado do ovário na ovulação, o oócito secundário passa para uma das tubas uterinas. Essas tubas se abrem no útero, que protege e nutre o embrião e o feto até o nascimento. 
· Órgãos sexuais femininos externos: são conhecidos coletivamente como vulva. - os grandes lábios, dobras externas gordurosas da pele, ocultam o orifício vaginal, a abertura da vagina; dentro desses lábios, duas dobras menores da membrana mucosa, os pequenos lábios; o clitóris, pequeno órgão erétil, na junção superior dessas dobras; a vagina e a uretra se abrem em uma cavidade, o vestíbulo (fenda entre os pequenos lábios); o orifício vaginal varia de acordo com a condição do hímen, uma dobra da membrana mucosa que envolve o orifício. 
ÓRGÃOS REPRODUTORES MASCULINOS:
· Incluem o pênis, os testículos, o epidídimo, o ducto deferente (canal deferente), a próstata, as glândulas seminais, as glândulas bulbouretrais, os ductos ejaculatórios e a uretra.
GAMETOGÊNESE --------------------------------------------------------------------------------------------------------
Processo de produção e desenvolvimento das células germinativas especializadas para a reprodução (GAMETAS). 
· Espermatozoides e oócitos são gametas altamente especializados (células germinativas). 
· Cada uma das células contém metade do número de cromossomos necessários (23 em vez de 46). 
· O número de cromossomos é reduzido durante um tipo “especial” de divisão celular (meiose). 
· A meiose ocorre apenas durante a gametogênese (formação das células germinativas). 
· Nos homens, esse processo é denominado espermatogênese; nas mulheres, oogênese
MEIOSE:
São duas divisões celulares meióticas, onde o número de cromossomos das células germinativas é reduzido à metade (23, haploide) do número em outras células do corpo (46, diploide).
· 1ª divisão meiótica: número de cromossomos é reduzido de diploide para haplóide. Cromossomos homólogos (um de cada progenitor) se alinham e se associam durante a prófase e então se separam durante a anáfase, com um de cada par indo de forma aleatória para cada polo do fuso meiótico (garantindo uma mistura genética variada nas células resultantes). O fuso se conecta ao cromossomo no centrômero (o fuso meiótico, que é uma estrutura celular responsável pela separação dos cromossomos durante a divisão celular, se prende a uma região específica do cromossomo chamada centrômero). Nesse estágio, eles são cromossomos com cromátides duplas (duas cópias idênticas ligadas pelo centrômero). Os cromossomos X e Y não são homólogos; no entanto têm segmentos homólogos (“gêmeos”) nas pontas de seus braços curtos. Eles emparelham apenas nessas regiões (recombinação genética). Ao final da primeira divisão meiótica, cada nova célula formada (espermatócito secundário ou oócito secundário) apresenta um número haploide de cromossomos com cromátides duplas; portanto, cada célula contém metade do número de cromossomos da célula antecedente (espermatócito primário ou oócito primário). Quando os cromossomos homólogos se separam, diferentes combinações de alelos são distribuídas para as células filhas, promovendo a variabilidade genética nas gerações seguintes.
· 2ª divisão meiótica: após a primeira divisão meiótica, as células resultantes (espermatócitos secundários ou oócitos secundários) entram na segunda divisão meiótica sem passar por uma fase intermediária de replicação do DNA (interfase); isso significa que o DNA não é copiado novamente antes da segunda divisão. Cada cromossomo com cromátides duplas se divide e cada cromátide (metade) é puxada aleatoriamente para um polo diferente do fuso meiótico, mantendo o nº haplóide (23) de cromossomos. Cada célula-filha formada por meiose tem o número de cromossomos reduzido (haploide), com um representante de cada par de cromossomos (agora uma única cromátide cromossômica).
· Cromátides: é cada um dos dois filamentos de DNA originados a partir da duplicação de um cromossomo.
· Centrômero: local onde as cromátides-irmãs entram em contato, ou seja, é a região que divide o cromossomo em dois braços.
ESPERMATOGÊNESE:
É o processo em que através de espermatogônias (células diploides; 2n) são formados os gametas masculinos, os espermatozóides (haploides; n); o processo ocorre nos testículos.
Principais tipos celulares: 
1. Espermatogônias: células diplóides (2n) que se originam de uma célula fonte (espermatogonial).
2. Espermatócitos I: células diplóides (2n) que passarão pela primeira divisão meiótica.
3. Espermatócitos II: células haplóides.
4. Espermátides: células haplóides (n) que passarão por um processo de citodiferenciação (espermiogênese).
5. Espermatozóides: células haplóides (n) é o gameta masculino.
· Antes da puberdade, as espermatogônias permanecem inativas nos testículos. Com o início da puberdade, elas começam a se multiplicar através de divisões celulares mitóticas. Após várias divisões, as espermatogônias crescem (replicação do DNA) e se transformam em espermatócitos primários, que são as maiores células germinativas dos testículos (1ª DIVISÃO MEIÓTICA). Cada espermatócito primário passa por uma divisão meiótica reducional, resultando na formação de dois espermatócitos secundários haplóides (2ª DIVISÃO MEIÓTICA). Durante a espermiogênese, as espermátides são transformadas em espermatozoides maduros (gametas haplóides); incluindo a condensação do núcleo, a formação do acrossomo (estrutura contendo enzimas para penetração na célula óvulo), e o desenvolvimento da cauda para a mobilidade.
· Após a espermiogênese, os espermatozoides entram nos túbulos seminíferos e são armazenados no epidídimo, onde se tornam funcionalmente maduros. 
A produção de espermatozóides ocorre continuamente (não é cíclico). 
O espermatozoide maduro é composto por uma cabeça, contendo o núcleo e o acrossomo, e uma cauda, responsável pela mobilidade. A cauda é dividida em peça intermediária, peça principal e peça terminal.
· As células de Sertoli na espermatogênese fornecem suporte nutricional e físico para as células germinativas, limpam resíduos celulares, formam uma barreira protetora entre o sangue e as células germinativas, produzem fluido testicular para o transporte de espermatozoides e secretam fatores hormonais que regulam o processo.
OOGÊNESE:
É o processo pelo qual as oogônias (oócitos primordiais) são transformadas em oócitos primários e, eventualmente, em oócitos secundários.
· A oogênese começa durante o período fetal, mas não é concluídaaté após a puberdade. Durante o período fetal, as oogônias se multiplicam por mitose e se transformam em oócitos primários. Ao nascimento, todos os oócitos primários estão próximos da conclusão da prófase da primeira divisão meiótica e permanecem assim até a puberdade. Pouco antes da ovulação, um oócito primário conclui a primeira divisão meiótica, resultando na formação de um oócito secundário e um primeiro corpúsculo polar (pequena célula resultante da divisão desigual do citoplasma). Se o oócito secundário é fertilizado, ele inicia a segunda divisão meiótica, formando o óvulo e um segundo corpúsculo polar. O oócito secundário liberado na ovulação é circundado pela zona pelúcida (“cobertura”) e pela coroa radiada (camada de células foliculares).
Um grande número de oócitos primários está presente nos ovários de um recém-nascido, mas a maioria regredirá durante a infância, resultando em um número muito menor na puberdade. Apenas aproximadamente 400 oócitos amadurecem em oócitos secundários e são expelidos durante a ovulação.
Após as duas divisões meióticas, o número diploide de cromossomos, 46, é reduzido para o número haploide, 23; quatro espermatozoides se formam a partir de um espermatócito primário, enquanto apenas um oócito secundário resulta da maturação de um oócito primário.
CICLOS REPRODUTIVOS FEMININOS ---------------------------------------------------------------------------
Após a menarca (primeiro período menstrual), as mulheres passam por ciclos reprodutivos mensais regulados pelo hipotálamo, hipófise e ovários.
O hormônio liberador de gonadotrofina sintetizado pelo hipotálamo estimula a liberação de FSH e LH que atuam nos ovários. FSH e LH causam alterações cíclicas nos ovários (ciclo ovariano):
· FSH: estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção hormonal.
· LH: atua como “gatilho” da ovulação, desenvolvimento do corpo lúteo e estimula a produção hormonal e a ruptura do folículo.
O desenvolvimento de um folículo ovariano é caracterizado pelo crescimento e diferenciação do oócito primário, proliferação das células foliculares, formação da zona pelúcida e desenvolvimento da teca folicular. 
OVULAÇÃO:
O processo de ovulação envolve uma série de eventos que ocorrem nos ovários, culminando na liberação do oócito secundário dos folículos ovarianos. 
1. Desenvolvimento do folículo: inicialmente, um folículo ovariano contendo um oócito primário começa a se desenvolver. As células foliculares ao redor do oócito se dividem ativamente, formando uma camada estratificada. Conforme o folículo cresce, espaços preenchidos de fluido (antro) se formam ao redor das células foliculares, criando uma cavidade.
2. Formação do estigma: durante o desenvolvimento do folículo, ele se projeta na superfície do ovário, formando uma protuberância. No centro dessa protuberância, surge um ponto avascular chamado estigma.
3. Liberação do oócito secundário: a ovulação ocorre dentro de aproximadamente 24 horas após um pico de produção do LH. O aumento do LH causa a ruptura do estigma, permitindo que o oócito secundário e o fluido folicular sejam expelidos do folículo distendido.
4. Formação da coroa radiada e da zona pelúcida: o oócito secundário liberado é circundado por uma estrutura chamada zona pelúcida, que é um revestimento. Além disso, células foliculares que antes estavam ao redor do oócito formam a coroa radiada, dispostas radialmente ao redor da zona pelúcida.
· Complexo ovo-folicular (zona pelúcida, coroa radiada e células foliculares) é essencial para a proteção e transporte do oócito secundário até o local de fertilização.
CORPO LÚTEO:
Após a ovulação, o folículo ovariano que liberou o oócito secundário colapsa e é transformado em uma estrutura glandular chamada corpo lúteo, sob a influência do hormônio LH. É responsável pela produção de hormônios, como progesterona e estrogênio.
· Se ocorrer fertilização do oócito, o corpo lúteo aumenta em tamanho e se transforma em um corpo lúteo da gravidez, aumentando ainda mais sua produção de hormônios, essenciais para manter o revestimento do útero adequado para a implantação do embrião e para apoiar a gravidez inicial. Então, a degeneração do corpo lúteo, que normalmente ocorre no final do ciclo menstrual, é evitada pela presença do hormônio hCG, que é produzido pelo embrião logo após a implantação no útero e mantém o corpo lúteo funcionando, garantindo assim a continuidade da produção de hormônios necessários para a manutenção da gravidez.
· Se o oócito não for fertilizado, o corpo lúteo entra em processo de degeneração cerca de 10 a 12 dias após a ovulação. Nesse caso, ele é chamado de corpo lúteo da menstruação. O corpo lúteo da menstruação passa por um processo de regressão e degeneração, resultando em sua diminuição de tamanho e função. 
CICLO MENSTRUAL:
É o período em que o oócito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina, geralmente com uma duração média de 28 dias, mas podendo variar de 23 a 35 dias. Ele é dividido em três fases principais: 
· Fase menstrual: começa no primeiro dia do ciclo, quando a camada funcional do revestimento uterino (endométrio) se desprende e é eliminada durante o período menstrual, que geralmente dura de 4 a 5 dias. O fluxo menstrual consiste em sangue misturado com pequenos pedaços de tecido endometrial.
· Fase proliferativa: dura cerca de 9 dias e coincide com o crescimento dos folículos ovarianos. Durante essa fase, estimulada pelos estrogênios produzidos pelos folículos, o endométrio é reconstruído e torna-se mais espesso, preparando-se para uma possível gravidez.
· Fase lútea (secretora): dura aproximadamente 13 dias e ocorre após a ovulação, quando o folículo ovariano já liberou o oócito. Durante essa fase, o corpo lúteo, uma estrutura formada a partir do folículo que liberou o oócito, secreta progesterona, que mantém o endométrio espesso e pronto para a implantação de um embrião. Se não houver fertilização, o corpo lúteo degenera e os níveis hormonais caem, levando à menstruação.
· O ciclo menstrual é um processo contínuo; cada fase passa gradualmente para a seguinte.
Quando não ocorre fertilização, uma série de eventos é desencadeada:
1. Degeneração do corpo lúteo.
2. Isquemia do endométrio (redução do suprimento sanguíneo para o endométrio). 
3. Menstruação.
Por outro lado, se ocorrer fertilização, o desenvolvimento do embrião desencadeia uma série de eventos diferentes:
1. Desenvolvimento embrionário (o zigoto sofre clivagem e forma um blastocisto).
2. Implantação (o blastocisto começa a se implantar no endométrio).
3. Manutenção da fase lútea.
Durante a gravidez, os ciclos menstruais cessam, e o endométrio permanece na fase de gravidez, fornecendo suporte para o desenvolvimento do embrião. Após o término da gravidez, os ciclos ovariano e menstrual são retomados.
TRANSPORTE DE GAMETAS ----------------------------------------------------------------------------------------
· Transporte de oócitos: durante a ovulação, as fímbrias da tuba uterina se movem ao redor do ovário, criando correntes de fluido que empurram o oócito secundário para dentro da tuba. O oócito é conduzido para a ampola da tuba principalmente por movimentos peristálticos, garantindo que ele seja direcionado para o local adequado para a fertilização.
· Transporte de espermatozóides: durante a ejaculação, os espermatozoides são expelidos do epidídimo e movidos para a uretra através de contrações peristálticas do ducto deferente. No caminho, eles se misturam com as secreções das glândulas sexuais masculinas, formando o sêmen. Uma vez na uretra, os espermatozoides lentamente atravessam o canal cervical, impulsionados pela movimentação de suas caudas. O sêmen, ao entrar na vagina, coagula parcialmente, formando um tampão cervical. Durante a ovulação, o muco cervical se torna menos espesso, facilitando a passagem dos espermatozoides. As prostaglandinas presentes no sêmen estimulam as contrações do útero, ajudando os espermatozoides a se moverem em direção ao óvulo na tuba uterina.
1ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Começa com a fertilização,onde um espermatozoide penetra um oócito para formar um zigoto. O zigoto, uma célula totipotente (pode se transformar em qualquer tipo de célula especializada), contém cromossomos e genes dos pais e se divide várias vezes, transformando-se em um organismo multicelular por meio de divisão, migração, crescimento e diferenciação celular.
FERTILIZAÇÃO -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
É uma seqüência de eventos que começa com o contato de um espermatozoide e um oócito (ou óvulo) para formar um zigoto, esse evento marca o início do desenvolvimento de um novo organismo. 
· Esse encontro é facilitado por moléculas presentes na superfície das células reprodutivas, que ajudam na movimentação dos espermatozoides em direção ao óvulo e no reconhecimento entre os dois gametas.
O local mais comum onde ocorre a fertilização é na ampola da tuba uterina.
· Se o óvulo não for fertilizado, ele continua viajando pela tuba uterina até chegar à cavidade do útero, onde será reabsorvido e degenerado.
FASES:
1. Passagem do espermatozoide através da coroa radiada do oócito.
2. Penetração da zona pelúcida pelo espermatozoide.
3. Fusão das membranas plasmáticas celulares do oócito e do espermatozoide.
4. Conclusão da segunda divisão meiótica do oócito, formando o óvulo maduro e o segundo corpúsculo polar.
5. Formação do pronúncleo masculino e feminino (junção dos cromossomos maternos e paternos).
6. Ruptura das membranas pronucleares, iniciando a primeira divisão de clivagem do zigoto.
RESULTADOS:
· Segunda divisão meiótica: faz com que o oócito secundário complete sua segunda divisão meiótica, resultando na formação do segundo corpúsculo polar; é importante para reduzir o número de cromossomos à metade e garantir que o zigoto tenha a quantidade correta de material genético.
· Restauração do número diploide de cromossomos: combina os cromossomos do espermatozoide (do pai) com os do óvulo (da mãe), restaurando o número normal de cromossomos (46) no zigoto.
· Variação genética: a mistura dos cromossomos maternos e paternos durante a fertilização resulta em uma grande variedade genética entre os indivíduos, contribuindo para a diversidade da espécie humana.
· Determinação do sexo cromossômico: o embrião resultante da fertilização terá seu sexo determinado pelo cromossomo sexual que o espermatozoide carrega. 
· Um espermatozoide com cromossomo X produzirá um embrião feminino, enquanto um com cromossomo Y produzirá um embrião masculino.
· Ativação metabólica e início da clivagem: ativa o metabolismo do zigoto, iniciando o processo de divisão celular chamado clivagem, que leva à formação do embrião.
A fertilização resulta em um zigoto geneticamente único, com metade de seus cromossomos derivados da mãe e metade do pai, contribuindo para a herança biparental e a variação genética na espécie humana.
· O termo concepto se refere a todos os produtos da concepção, que incluem o embrião a partir da fertilização e suas membranas (p. ex., a placenta).
CLIVAGEM DO ZIGOTO -----------------------------------------------------------------------------------------------
Consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células (blastômeros).
Começa aproximadamente 24 horas após a fertilização.
· Esses blastômeros se tornam menores a cada divisão.
Após o estágio de oito células, os blastômeros mudam sua forma e se alinham firmemente uns contra os outros, fenômeno chamado compactação que aumenta a interação célula a célula; é facilitado por glicoproteínas de adesão e junções aderentes entre as células. 
Como resultado da compactação, as células internas começam a se segregar e formar uma massa celular interna (embrioblasto) que é circundada por uma camada de blastômeros achatados (trofoblasto). 
A clivagem leva à formação de um estágio multicelular chamado mórula, quando o número de células varia de 12 a 32. 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO (BLASTOGÊNESE): 
Cerca de 4 dias após a fertilização, a mórula entra no útero e o fluido uterino penetra através da zona pelúcida, formando um espaço preenchido de fluido dentro da mórula que é chamado de cavidade blastocística.
Conforme o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes distintas:
· Trofoblasto: células externas da mórula, que se tornarão a parte embrionária da placenta, importante na nutrição e suporte.
· Embrioblasto: grupo de blastômeros localizado dentro da cavidade blastocística, que representa o primórdio do embrião propriamente dito, é responsável por dar origem aos tecidos embrionários que formarão o feto.
· O concepto passa a ser chamado de blastocisto.
Nesta etapa, o embrioblasto começa a se projetar para dentro da cavidade blastocística, enquanto o trofoblasto forma a parede do blastocisto. Após cerca de dois dias flutuando no fluido uterino, a zona pelúcida que envolve o blastocisto se degenera e desaparece, permitindo que o blastocisto aumente rapidamente de tamanho. Durante esse período, o blastocisto se nutre das secreções das glândulas uterinas enquanto continua a se desenvolver.
Cerca de 6 dias após a fertilização, o blastocisto se fixa no epitélio endometrial. Assim que se liga ao epitélio, o trofoblasto começa a se proliferar e se diferencia em duas camadas:
1. Citotrofoblasto: é a camada interna das células.
2. Sinciciotrofoblasto: é a camada externa formada pela fusão de várias células em uma massa multinucleada.
· O sinciciotrofoblasto começa a se espalhar pelo tecido conjuntivo endometrial, usando projeções semelhantes a dedos; isso permite que o blastocisto se fixe na camada superficial do revestimento uterino, onde pode obter nutrientes dos tecidos maternos que foram desgastados. Ainda produz enzimas proteolíticas que ajudam a abrir caminho nos tecidos maternos, permitindo que o blastocisto “se enterre” no endométrio. 
· As células deciduais ajudam a controlar a profundidade da penetração do sinciciotrofoblasto.
· No final da primeira semana, uma camada de células cubóide (hipoblasto) aparece na superfície do embrioblasto, voltada para a cavidade blastocística. 
· O sinciciotrofoblasto produz o hormônio hCG, que entra no sangue materno nas lacunas do sinciciotrofoblasto para a manutenção da gravidez.
2ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
A implantação do blastocisto no revestimento do útero (endométrio) é concluída durante a 2ª semana de desenvolvimento. 
FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA, DO DISCO EMBRIONÁRIO E DA VESÍCULA UMBILICAL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Durante a implantação do blastocisto, o embrioblasto (massa celular interna) sofre mudanças que levam a formação de uma estrutura bilaminar achatada (quase circular) chamada disco embrionário, composto por duas camadas:
· Epiblasto: formação dos tecidos embrionários.
· Hipoplasto: endoderma do saco vitelino (estruturas extraembrionárias). 
· As estruturas extraembrionárias que se formam durante a segunda semana incluem a cavidade amniótica, o âmnio, a vesícula umbilical (saco vitelino), o pedúnculo de conexão e o saco coriônico. 
· O disco embrionário fica entre a cavidade amniótica (dentro do concepto) e a vesícula umbilical primária.
Ao mesmo tempo, aparece uma pequena cavidade entre o embrioblasto e o trofoblasto, que é o inicio da cavidade amniótica. 
As células formadoras do âmnio, chamadas de amnioblastos, se separam do epiblasto e formam uma membrana fina, o âmnio, que reveste a cavidade amniótica.
O hipoblasto forma uma cavidade temporária chamada cavidade exocelômica e as células que dele migraram formam a membrana exocelômica que reveste o blastocisto, protegendo-o e cobrindo a superfície interna do citotrofoblasto.
A membrana exocelômica e a cavidade exocelômica (fora do concepto) se modificam para formar a vesícula umbilical primária.
· A camada externa de células do hipoblasto na vesícula umbilical forma uma camada de tecido conjuntivo frouxamente organizada chamada mesoderme extraembrionária.À medida que o âmnio, o disco embrionário e a vesícula umbilical primária se formam, lacunas (pequenos espaços) aparecem no sinciciotrofoblasto.
· A comunicação dos vasos uterinos rompidos com as lacunas marca o início da circulação uteroplacentária primordial.
· O sangue materno flui para as lacunas, fornecendo oxigênio e nutrientes para os tecidos embrionários, enquanto o sangue desoxigenado é removido pelas veias endometriais.
Durante as mudanças no trofoblasto e no endométrio, a mesoderme extraembrionária se expande, formando espaços celômicos que se unem para criar o celoma extraembrionário, que envolve o âmnio e a vesícula umbilical.
DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO:
Após a implantação do embrião no útero, o saco coriônico começa a se formar. 
O saco coriônico é formado a partir das células do trofoblasto, que é a camada externa do concepto. 
· À medida que essas células se multiplicam e se organizam, formam uma membrana que envolve o concepto, criando o saco coriônico.
3ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
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