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SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
ROTEIRO
(Respeitando as particularidades de cada etapa de desenvolvimento
da criança, o exame físico será dividido de acordo com a faixa
etária).
SEMIOLOGIA DO RECÉM-NASCIDO (0-28º
DIAS DE VIDA)
INTRODUÇÃO
O primeiro exame físico do RN é feito logo após o nascimento e já pode
revelar a presença de algumas anomalias. Porém, o exame deve ser repetido
durante a permanência da criança no alojamento conjunto ou berçário, pois
as modificações ocorridas na transição da vida intra para a vida extrauterina
fazem com que algumas alterações surjam posteriormente. Além da
avaliação antropométrica, que será vista no final desta seção, o exame do
RN deverá englobar os aspectos que veremos agora.
VIDEO_01_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_31
IDADE GESTACIONAL
Através da avaliação de um conjunto de características somáticas e
neurológicas, o pediatra pode estabelecer a provável idade gestacional do
RN. Os métodos mais usados em nosso meio são o método de Capurro e o
método New Ballard.
SINAIS VITAIS
Temperatura
■ Técnica: termômetro de mercúrio colocado na axila do RN por dois a
três minutos.
■ Interpretação: a temperatura ideal para um RN é ao redor de 36,5-37ºC.
A perda de calor por um recém-nascido é cerca de quatro vezes superior
a de um adulto (queda de 0,3ºC/min) após o nascimento, e ocorre através
de mecanismos como convecção (perda de calor para a atmosfera),
condução (perda de calor para os objetos sólidos com os quais o RN
encontra-se em contato), por radiação (perda de calor para os objetos
sólidos do ambiente) e por evaporação (perda de calor através da pele
úmida e pulmões).
Frequência Cardíaca (FC)
● Técnica: ausculta cardíaca ou palpação de pulsos durante um minuto
completo (60 segundos).
● Interpretação: a FC média é de 140 bpm (variação entre 90-190 bpm).
Frequência Respiratória
● Técnica: ausculta respiratória ou inspeção de movimentos respiratórios
durante um minuto completo (60 segundos), preferencialmente com o
RN dormindo ou em repouso.
● Interpretação: a frequência respiratória normal de um neonato varia de
30-60 irpm. Quanto mais prematuro o RN, mais irregular o ritmo
respiratório, daí a importância da contagem dos movimentos
respiratórios ao longo de todo o minuto. A respiração do RN é
basicamente diafragmática, ou seja, durante a inspiração observa-se uma
depressão do tórax e protrusão do abdome. Este “movimento paradoxal”
é fisiológico nesta fase da vida, na qual a musculatura torácica ainda é
pouco potente, e a força para a inspiração é conseguida basicamente à
custa da contração do diafragma.
Pressão Arterial
■ Técnica: RN em repouso, manguito apropriado à idade gestacional
(prematuros x a termo). O método auscultatório pode ser usado.
Instrumentos que fazem a leitura com o auxílio de Doppler são mais
acurados, mas são mais caros e nem sempre disponíveis.
■ Interpretação: a pressão arterial aumenta 1-2 mmHg/dia durante a
primeira semana de vida e 1 mmHg/semana nas primeiras seis semanas
de vida em RN a termo e pré-termo. Ao nascimento, os meninos
apresentam uma PA sistólica de cerca de 70 mmHg (chega a 85 mmHg
com um mês e 90 mmHg aos seis meses).
■ Alterações: a hipertensão do RN é definida como a presença de PA acima
de dois desvios-padrão da média para a idade gestacional e tempo de
vida (consultar gráficos específicos).
CABEÇA E PESCOÇO
CRÂNIO
Não se assuste se a cabeça de um RN parecer desproporcionalmente grande.
Ao nascimento, a cabeça representa cerca de 1/4 do comprimento da criança
e até 1/3 de seu peso.
A avaliação do crânio consiste rotineiramente na sua inspeção e palpação.
O formato da cabeça pode ser influenciado, no primeiro exame físico, pelo
tipo de parto. Um crânio com formato irregular (plagiocefalia) pode ser
decorrente de posição viciosa intrauterina e estar associado a torcicolo
congênito.
Fontanelas
São áreas cobertas por tecido fibrocartilaginoso que correspondem à
interseção de duas ou mais suturas. Devemos avaliar a sua presença, seu
diâmetro e sua tensão Em relação à tensão, podem estar
abauladas (em processos que cursam com hipertensão intracraniana),
deprimidas (em quadros de desidratação).
(FIGURA 1). 
FIGURA 1
A palpação deve ser feita com a criança em posição sentada ou em posição
ortostática, com auxílio, evidentemente.
● Anterior ou bregmática: 20 mm (+/- 10 mm) está localizada na junção
das suturas sagital, coronal e metópica, possui um formato de um
losango, vindo a fechar-se até os 14-18 meses (variação de 4 meses até 2
anos).
● Posterior: representa a convergência das suturas sagital e lambdoide (0,5-
0,7 cm), fechando-se geralmente aos dois meses. Pode já estar fechada
ao nascimento.
Fontanelas amplas podem estar associadas a algumas condições,
sendo o hipotireoidismo congênito a condição classicamente
lembrada nestes casos. Outras condições associadas com atraso no
fechamento da fontanela anterior incluem prematuridade, desnutrição,
raquitismo, infecções congênitas, anomalias cromossomiais (trissomias do
13, 18 e 21), acondroplasia, hidrocefalia e síndromes genéticas (síndrome
de Silver-Russel).
Suturas
Deve ser avaliado se as suturas estão presentes e se há cavalgamento dos
ossos.
Na craniossinostose encontramos uma fusão prematura de
uma ou duas (ou todas) as suturas cranianas, geralmente identificadas como
uma sutura endurecida e imóvel, calcificada à radiografia de crânio e que ao
longo do tempo gera uma deformidade do crânio (turricefalia, escafocefalia,
braquicefalia) ou restringe seu crescimento por completo (microcefalia). A
deformidade que se estabelece é decorrente da sutura que sofreu o
fechamento precoce. As formas mais comuns são:
● Escafocefalia (ou dolicocefalia): pelo fechamento precoce da sutura
sagital. O crânio está alongado no sentido anteroposterior.
● Braquicefalia: pelo fechamento das suturas coronárias. Nota-se
diminuição do eixo anteroposterior.
● Turricefalia: pela obliteração das suturas coronária e sagitais.
Face
Olhos
Os olhos podem ser abertos através da manobra de inclinação gentil da
cabeça do RN para frente ou para trás.
Avaliar a presença de anomalias congênitas na esclera e pupilas. Avaliar a
conjuntiva, pesquisando se há hiperemia e congestão. A presença de
hemorragias conjuntivais é comum no RN.
Avaliar a reação pupilar com auxílio de luz ou apenas cobrindo e
descobrindo cada um dos olhos com a própria mão do examinador.
Realizar a pesquisa do reflexo vermelho em todos os RN.
● Pesquisa do reflexo vermelho: realizar o exame em ambiente escuro e
com oftalmoscópio. A luz do oftalmoscópio é projetada sobre as pupilas
da criança a uma distância de aproximadamente 45 cm (a distância exata
varia na literatura). Observa-se um reflexo alaranjado/avermelhado do
fundo do olho emergindo através da pupila. A presença de pontos pretos,
assimetria no reflexo, reflexo branco (leucocoria) ou de um reflexo
marcadamente diminuído torna obrigatória a avaliação oftalmológica
imediata.
Orelhas e Nariz
Observar, principalmente, formato, tamanho e implantação das orelhas.
Notar o posicionamento das orelhas em relação aos olhos. O achado de
orelhas pequenas, deformadas e de implantação baixa pode indicar defeitos
congênitos associados.
O ponto mais importante da avaliação do nariz é a verificação da patência
das estruturas. Pode-se realizar a oclusão alternada de cada uma das narinas,
observando-se a passagem de ar pela narina contralateral.
Boca
Deve ser realizada a inspeção e a palpação da cavidade oral. A inspeção
pode revelar a presença de pérolas de Epstein, pequenos cistos de retenção
mucosa, com aspecto brancacento, sem qualquer significado patológico.
A palpação pode revelar a presença de fendas palatinas que não tenham sido
percebidas à inspeção.
● Fenda labial: pode ser unilateral ou bilateral. Inicia-se na parte lateral
do lábio superior e se estende através do filtro até o alvéolo, entre o
incisivo central e o canino.
● Fenda labiopalatina: quando a fenda labial se estende pelo forame
incisivo através da sutura palatina até o meio do palato.
● Fendapalatina: não associada com a fenda labial. A fenda completa
atinge o palato duro, palato mole e úvula.
PESCOÇO
Avaliar a posição da cabeça, a mobilidade e a presença de tumorações.
Como o pescoço do RN é curto, é mais facilmente palpável com a criança
deitada, enquanto em crianças maiores o exame é mais fácil com a mesma
sentada. A tumoração mais frequente é o higroma cístico, uma deformidade
congênita do desenvolvimento linfático.
● Clavículas: deve ser feita a palpação das clavículas para identificação de
fraturas. Na presença de fratura, percebe-se uma perda de continuidade
na superfície óssea, além de crepitação.
TÓRAX
AVALIAÇÃO GERAL
(FIGURA 1)
À inspeção, observa-se que o tórax de um RN a termo tem um diâmetro
anteroposterior maior ou igual ao diâmetro laterolateral, o que lhe confere
um aspecto mais arredondado.
Ainda na inspeção do tórax, podemos observar ingurgitamento fisiológico
da glândula mamária com saída eventual de pequena quantidade de secreção
láctea (que não deve ser drenada).
APARELHO RESPIRATÓRIO
Inspeção
● Observa-se o padrão de respiração e a frequência respiratória. A
avaliação da frequência respiratória deve ser feita ao longo de um minuto
e também pode ser realizada com a mão do examinador apoiada entre o
tórax e abdome. A frequência respiratória normal de um RN é inferior a
60 irpm.
● Respiração periódica: achado comum, principalmente em prematuros.
Pausas (ou lentificação) na respiração com duração de até 5-10 segundos.
● Desconforto: identifique a presença de sinais que indicam desconforto
respiratório, como o batimento de asa nasal e as retrações. Não se
apresse para realizar a ausculta.
Ausculta
● Técnica: com o estetoscópio auscultam-se ambos os hemitóraces, nas
suas faces ventral, lateral e dorsal.
● Interpretação: à ausculta normal, observa-se murmúrio vesicular suave,
bilateral e simétrico.
● Alterações: a presença de crepitações sugere presença de líquido
alveolar; sibilos denotam estreitamento do calibre de pequenas vias
aéreas; redução do murmúrio vesicular sugere presença de atelectasias,
condensação de parênquima ou derrame pleural.
APARELHO CARDIOVASCULAR
● Técnica: o exame do aparelho cardiovascular do RN assemelha-se ao da
criança maior, ou seja, também se compõem da inspeção do precórdio e
da cor das mucosas (a procura de cianose ou palidez), palpação do
precórdio e pulsos periféricos (especialmente os braquiais e femorais) e
ausculta das bulhas e sopros.
● Atenção especial na palpação e ausculta para confirmar o
posicionamento cardíaco à esquerda.
● Todos os RN devem ter seus pulsos cuidadosamente avaliados.
● Alterações: no período neonatal, as principais alterações semiológicas do
exame cardiocirculatório correlacionam-se com as cardiopatias
congênitas. A ausência de sopros não exclui a possibilidade de
cardiopatias congênitas.
ABDOME
Inspeção
● Devido à pequena espessura da parede muscular abdominal é possível
que sejam visualizadas facilmente estruturas intra-abdominais, tais como
fígado e alças intestinais. O abdome do RN é protuberante, pelo
hipodesenvolvimento da parede. Geralmente, com 12-24 horas de vida já
se observa eliminação de mecônio. Diz-se que há atraso na eliminação de
mecônio quando a mesma não ocorre após 48 horas. A primeira diurese
deve ocorrer nas primeiras 24 horas.
● Cordão umbilical: deve ser avaliada a presença de duas artérias e uma
veia. Esta avaliação é feita logo após o nascimento.
● Ânus: deve ser feita a inspeção anal. Habitualmente, não é necessária a
inserção rotineira de sondas ou a realização de toque retal para a
definição da perviedade anal.
Ausculta
● Técnica: a ausculta do abdome também deverá ser feita nos quatro
quadrantes.
● Interpretação: a presença de peristalse é observada logo após o
nascimento.
Palpação
● Técnica: com os dedos aquecidos, palpa-se gentilmente os quatro
quadrantes do abdome, procurando identificar estruturas como fígado,
baço e alças intestinais.
● Interpretação: palpa-se a borda do fígado a 2 cm do rebordo costal
direito, e menos frequentemente pode-se palpar uma ponta de baço. Os
músculos retos abdominais são fracos, sendo comum a existência de
diástase de parede abdominal e hérnias umbilicais nesta faixa etária,
especialmente em crianças negras.
GENITÁLIA
Inspeção e Palpação
● Definir se a genitália é feminina, masculina ou atípica (ambígua).
● Genitália masculina: à inspeção, observa-se o aspecto do pênis,
testículos e bolsa escrotal. O comprimento fisiológico do pênis ao
nascimento é de 2,5 cm. O prepúcio habitualmente recobre a glande e
não permite a sua exposição. Ainda assim, pode-se visualizar o meato
uretral externo, o que permite a identificação de epispádia ou hipospádia.
Na criptorquidia, os testículos são existentes, mas não estão na bolsa
escrotal.
● Genitália feminina: os pequenos lábios são proeminentes na recém-
nascida, especialmente na prematura. Os esteroides sexuais presentes
podem levar à presença de descarga branca ou hemorrágica transitória
através do introito vaginal.
MEMBROS
● Os membros superiores e inferiores do RN assumem uma posição de
semiflexão ao nível de cotovelos e joelhos, com leve rotação e abdução.
● Alterações: são relativamente frequentes anomalias congênitas como
polidactilia (dedos supranumerários) e sindactilia (dedos fundidos).
● Articulação do quadril: as manobras de Barlow e Ortolani são destinadas
ao estudo dos deslocamentos/displasias de quadril. Veja a descrição da
técnica.
● Manobra de Barlow utilizada para induzir um
deslocamento em quadris instáveis; o examinador segura as coxas do
bebê apoiando o 4ª e 5ª dedos no grande trocanter femoral; gentilmente
com a coxa em adução, imprime uma força para trás na tentativa de
induzir o deslocamento.
● Manobra de Ortolani realizada para reduzir a cabeça
femoral deslocada. As mãos do examinador ficam na mesma posição,
mas agora o movimento passivo realizado é a abdução da coxa com
tração para frente do grande trocanter. Dizemos que a manobra é positiva
quando sentimos na mão um “clique” do quadril. Quando as manobras
deixam dúvidas, um exame complementar útil para avaliação de
displasia de quadril é a ultrassonografia da articulação.
VIDEO_02_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_31
PELE
ACHADOS GERAIS
A pele do RN tem uma textura única é mais macia que a de uma criança
mais velha. Algumas características importantes são:
● Alterações vasomotoras: a pele do RN apresenta certa instabilidade
vasomotora e lentidão circulatória periférica, que podem produzir uma
cor vermelho-escura, ou violácea, durante o choro. Pode ocorrer cianose
de extremidades (acrocianose) quando há exposição ao frio. O
moteamento da pele, também um exemplo de instabilidade vasomotora,
pode estar associado à doença grave (sendo um sinal inespecífico de
desconforto respiratório ou sepse, por exemplo) ou apenas ser decorrente
de uma flutuação transitória da temperatura cutânea. O fenômeno do
arlequim consiste no surgimento de cianose em apenas um dimídio ou
uma extremidade e também é resultado de instabilidade vascular.
● Lanugo: são pelos finos e macios que podem recobrir o corpo da
criança, principalmente os ombros e dorso. É encontrado principalmente
em prematuros. Tufos de pelos na coluna lombossacra sugerem uma
anomalia subjacente como espinha bífida oculta, fístula ou tumor.
● Verniz caseoso: substância graxenta, branco-amarelada (sebo e debris
de queratinócitos), que recobre a superfície cutânea das dobras.
● Descamação superficial da pele: comumente observada após 24-36
horas do nascimento.
SISTEMA NERVOSO
Reflexos Primitivos
VIDEO_03_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_31
(FIGURA 2): 
(FIGURA 3): 
FIGURA 2 - MANOBRA DE BARLOW – MANOBRA PROVOCATIVA
PARA LUXAR UMA ARTICULAÇÃO INSTÁVEL.
FIGURA 3 - MANOBRA DE ORTOLANI – REDUZ UMA ARTICULAÇÃO
JÁ LUXADA.
Reflexo de Moro (Reflexo do “Abraço”) – 
■ Técnica: RN na posição supina (tronco para cima) eleva-se o bebê pelo
tronco acima do plano da mesa e repentinamente o solta, apoiando-o em
seguida para que não caia. O objetivo é produzir umaextensão rápida do
pescoço e cabeça.
■ Interpretação: observa-se a abdução seguida da adução e flexão das
extremidades superiores com movimento semelhante a um “abraço”,
flexão do pescoço e choro.
Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (Magnus-De-Kleijn) – 
■ Técnica: o bebê é colocado na posição supina, e o examinador realiza a
rotação de sua cabeça para um lado por 15 segundos.
■ Interpretação: extensão das extremidades (membros superior e inferior)
do lado da face e flexão das extremidades do lado occipital.
Reflexo de Preensão Palmar 
■ Técnica: na posição supina, o examinador coloca o dedo na face palmar
do bebê.
■ Interpretação: flexão dos dedos e fechamento da mão.
Reflexo de Preensão Plantar 
■ Técnica: na posição supina, o examinador comprime o seu polegar sobre
a face plantar, abaixo dos dedos.
■ Interpretação: flexão dos dedos do pé.
Reflexo de Galant 
■ Técnica: coloca-se o bebê em prona, com o tronco apoiado sobre o braço
do examinador. Com o dedo da mão contralateral estimula-se a pele do
dorso, fazendo um movimento linear vertical que parte do ombro até as
nádegas a cerca de 2 cm da coluna.
■ Interpretação: flexão do tronco, com a concavidade virada para o lado
estimulado.
Reflexo do Apoio Plantar e Marcha 
■ Técnica: segura-se o recém-nascido de pé pelas axilas ao colocar seus
pés apoiados sobre uma superfície.
■ Interpretação: imediatamente ele retificará o corpo e iniciará a marcha
reflexa.
(FIGURA 5)
FIGURA 5 - REFLEXO DE MORO.
(FIGURA
4)
FIGURA 4 - REFLEXO TÔNICO CERVICAL ASSIMÉTRICO (MAGNUS-
DE-KLEIJN).
(FIGURA 6)
FIGURA 6 - REFLEXO DE PREENSÃO PALMOPLANTAR.
(FIGURA 6)
(FIGURA 7)
FIGURA 7 - REFLEXO DE GALANT.
(FIGURA 8)
Reflexo de Landau 
■ Técnica: com uma das mãos suspendemos o lactente pela superfície
ventral.
■ Interpretação: Landau I – espontaneamente, ocorre uma extensão do
pescoço, elevação da cabeça e extensão da pelve; Landau II – o
examinador realiza uma flexão do pescoço, e a resposta obtida é o
abaixamento da pelve e flexão das pernas ao nível dos joelhos.
Reflexo de Babkin
■ Técnica e interpretação: pressionamos a mão do lactente e o que
verificamos é a abertura da boca.
Reflexo de Sucção
■ Técnica e interpretação: ao tocar os lábios de um lactente com o
cotonete, verificamos movimentos de sucção.
Reflexo de Procura 
■ Técnica e interpretação: ao tocarmos suavemente a bochecha do lactente,
ele roda o pescoço em direção ao lado estimulado e abre a boca.
Reflexo de Expulsão
■ Técnica e interpretação: ao tocarmos a língua do lactente com uma
colher, por exemplo, ele faz movimentos de protrusão da mesma.
Reflexos Patológicos
Os reflexos tônicos são considerados na maioria das vezes patológicos,
especialmente encontrados na paralisia cerebral. Estão associados à
espasticidade e hipertonia desenvolvida por este grupo de crianças. Sua
observação em um bebê deve sempre levantar a suspeita de lesão cerebral.
Veja abaixo a descrição dos principais reflexos tônicos patológicos:
FIGURA 8 - REFLEXO DO APOIO PLANTAR E MARCHA REFLEXA.
(FIGURA 9)
FIGURA 9 - REFLEXO DE LANDAU I.
(FIGURA 10)
FIGURA 10 - REFLEXO DE PROCURA OU BUSCA.
Reflexo Tônico Labiríntico
■ É um reflexo provocado pela modificação da posição da cabeça no
espaço, que leva à sensibilização dos canais semicirculares do labirinto.
Não é um reflexo primitivo, ou seja, nunca é encontrado em bebês
normais. É definido pelo predomínio do tono extensor na posição supina
e tono flexor na postura em prona.
■ Técnica e interpretação: na quadriplegia, quando o bebê é colocado na
posição supina com a cabeça centrada na linha média, observa-se
extensão máxima dos membros. A postura encontrada é a de um bebê
com extensão da cabeça e pescoço para trás, retração de ombros,
cotovelos fletidos, pernas aduzidas e rodadas para dentro com flexão
plantar dos tornozelos, lembrando um opistótono. Em função da retração
da cintura escapular, a criança não consegue levar a mão à boca, e não
alcança os objetos. Da mesma forma, a contração rígida do tronco não
permite o rolamento e o sentar. Quando a cabeça do bebê é inclinada
para trás enquanto o examinador o coloca para deitar, observa-se uma
hiperextensão do pescoço e da coluna vertebral, e enrijecimento tônico
em extensão dos membros inferiores. Quando os bebês quadriplégicos
são colocados em prono, observa-se um pouco de atividade flexora de
membros. A cabeça, pescoço e tronco são flexionados, os braços são
aduzidos, colocados um ou outro abaixo do corpo; os joelhos e quadril
ficam fletidos. O bebê é incapaz de erguer a cabeça, retirar os braços
debaixo do plano do corpo. O desempenho motor prejudicado também
interfere com a performance cognitiva, pois interfere com a capacidade
do bebê de explorar o meio ambiente e aprender com ele. Por exemplo, o
mau controle de cabeça dificulta que a criança olhe a sua volta e
“aprenda” o balbucio normal, desenvolvimento da mastigação,
deglutição e fala.
Reflexo Tônico Cervical Assimétrico
■ Técnica e interpretação: é provavelmente um reflexo proprioceptivo
obtido pelo estiramento dos músculos e ligamentos do pescoço. É
descrito como uma hipertonia extensora de braços e pernas para o lado
facial da cabeça rotacionada lateralmente, e hipertonia flexora do lado
occipital. Pode estar presente em bebês saudáveis até 3-4 meses apenas.
Caso persista além desta idade, já é considerado patológico. Nas
quadriplegias, observa-se que este reflexo pode ser obtido rotacionando-
se a cabeça para um dos lados na posição supina, sentada e de pé. Nas
formas de paralisia cerebral diplégica, em que a fraqueza predomina nos
membros inferiores de forma assimétrica, o RTCA é mais evidente do
lado mais fraco, ou seja, a rotação da cabeça para o lado plégico deflagra
um reflexo mais evidente. O grande prejuízo provocado pelo RTCA
prolongado é a incapacitação para a pega dos objetos; simplesmente o
bebê não consegue alcançá-lo e levá-lo à boca.
Reflexo Tônico Cervical Simétrico
■ É também uma resposta proprioceptiva evocada dos receptores dos
músculos esqueléticos do pescoço. É definido pela extensão dos
membros superiores e flexão dos inferiores quando a cabeça da criança é
elevada; ou ainda, flexão dos membros superiores com extensão dos
inferiores quando a cabeça do bebê é flexionada.
■ Técnica: o RN é colocado em decúbito dorsal, e o examinador ao fletir
sua cabeça observa que os braços fletem-se e as pernas estendem-se
totalmente. À extensão da cabeça, faz com que os braços se estendam
totalmente e as pernas se flexionem.
■ Interpretação: este reflexo é considerado patológico, pois ele impede o
apoio sobre os quatro membros não permitindo o elevar-se para sentar.
Posteriormente, as aquisições futuras como ficar em pé e caminhar
também estarão dificultadas.
Reflexos de Maturação
Reflexo do Paraquedista 
■ Técnica: a reação de paraquedas pode ser observada quando a criança é
segurada pelo tronco e projetada rapidamente de cabeça para baixo. Na
verdade não é avaliada no exame físico do RN, mas foi colocada aqui,
pois é habitualmente estudada com os reflexos primitivos.
■ Interpretação: ele apresentará extensão dos membros superiores para
proteger-se da queda. As reações protetoras ocorrem para trás, para
frente e para os lados. Elas possuem duas fases. A primeira consiste na
extensão de punhos, dedos e braços para atingir uma base de sustentação
e após, na segunda fase, o peso do corpo cai sobre os membros
superiores.
■ Idade de aparecimento: surge aos oito ou nove meses e permanece por
toda a vida.
SEMIOLOGIA DO LACTENTE, PRÉ-ESCOLAR E
ESCOLAR
(FIGURA 11)
FIGURA 11 - REFLEXO DO PARAQUEDISTA.
INTRODUÇÃO
Nesta fase, especialmente no escolar, não há tantas peculiaridades como as
que vimos no exame do RN.
A avaliação do lactente é o desdobramento da avaliação do RN.
Continuaremos fazendo a avaliação do crescimento e do desenvolvimento,
que incluirá a avaliação do desaparecimento dos reflexos primitivos. Uma
parte muito importante da avaliação do lactente é a simples observação do
comportamento da criança e da suainteração com os pais e o meio, que
poderá nos dar informações sobre o seu desenvolvimento físico, cognitivo e
social.
Algumas dicas (válidas de 1 a 4 anos):
● Examine a criança no colo de um dos pais, dentro do possível.
Deixe a criança voltada para os pais (algumas crianças ficam
mais calmas quando não veem o examinador);
● Se a criança tiver algum boneco/brinquedo, examine primeiro o
brinquedo, depois a criança;
● Deixe a criança ajudar com partes do exame, segurando o
estetoscópio;
● Dê algo para a criança segurar em cada uma das mãos, pois ela
não poderá te empurrar.
SEMIOLOGIA DO ADOLESCENTE (10-20
ANOS)
CONSULTA DO ADOLESCENTE
A consulta do adolescente tem algumas particularidades em relação às
consultas realizadas até então pelo pediatra. Nesta fase da vida, torna-se
mais importante a existência de um espaço privado médico-paciente, sem a
presença dos responsáveis. Neste momento reservado, o médico poderá
esmiuçar questões relacionadas à sexualidade, ao uso de drogas ilícitas ou
lícitas, violência ou projetos para o futuro. Muitos adolescentes têm o
desejo de manter a sua privacidade na presença de familiares e isso deve ser
respeitado. Antes de iniciarmos a consulta, propriamente dita, devemos
conversar com o adolescente e sua família sobre o sigilo do atendimento e
sobre a confidencialidade e privacidade. O médico não passará à família
temas discutidos durante a parte privada da consulta sem autorização do
adolescente, salvo em situações que configurem risco de vida ao
adolescente ou terceiros.
As características individuais do adolescente e as circunstâncias do exame
irão definir se o exame físico será realizado na presença de um responsável
ou apenas pelo médico.
DESENVOLVIMENTO PUBERAL
A grande particularidade do exame do adolescente é o estadiamento
puberal, que você já estudou há vários meses, e nós vamos recapitulá-lo:
reveja nas tabelas a seguir e nas figuras a seguir como se processa a idade e
sequência do amadurecimento puberal em ambos os sexos ( eFIGURAS 12 
13).
FIGURA 12 - ESTADIAMENTO SEXUAL FEMININO: MAMAS (M) E
PELOS (P).
Algumas observações:
● Esta avaliação será feita essencialmente pela inspeção;
● A avaliação do volume testicular deverá ser feita pela palpação dos
testículos e o volume deverá ser definido pela comparação com o
orquidômetro de Prader.
FIGURA 13 - ESTADIAMENTO SEXUAL MASCULINO: GENITÁLIA (G) E
PELOS (P).
Desenvolvimento Puberal Feminino.
DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS
M1 Estádio de mamas pré-adolescentes.
M2
Estádio de broto mamário, com pequena
elevação de mama e da papila e aumento do
diâmetro da aréola.
M3
Crescimento da mama e da aréola
parecendo uma pequena mama adulta. Não
há separação dos contornos da mama e da
aréola.
M4
Crescimento e projeção da aréola e da papila
formando uma elevação acima do corpo da
mama.
M5
Estádio adulto com projeção apenas da
papila, pois a aréola retorna para o contorno
geral da mama.
DESENVOLVIMENTO DOS PELOS
P1 Ausência de pelos pubianos.
P2
Crescimento esparso de pelos finos,
discretamente pigmentados, lisos ou
discretamente encaracolados ao longo dos
grandes lábios.
P3
Os pelos tornam-se mais escuros, mais
espessos e mais encaracolados, distribuindo-
se na sínfise púbica.
P4
Pelos do tipo adulto, porém não atingindo a
superfície interna das coxas.
P5
Pelos adultos em tipo e quantidade,
atingindo a superfície interna da coxa.
Desenvolvimento Puberal Masculino.
DESENVOLVIMENTO GENITAL
G1
Pênis, testículo e escroto de aparência e
tamanho infantis.
G2
Início de aumento de testículos e escroto
cuja pele se torna mais fina e avermelhada;
não há aumento do pênis.
G3
Continua o crescimento escrotal e o pênis
aumenta principalmente em comprimento.
G4
Continua o crescimento de testículos e
escroto. Há aumento do pênis em
comprimento e em diâmetro tornando-se a
glande evidente.
G5 Genitais adultos em tamanho e forma.
DESENVOLVIMENTO DOS PELOS
P1 Pelos pubianos ausentes.
P2
Crescimento esparso de pelos finos,
discretamente pigmentados, lisos ou pouco
encaracolados, ao longo da base do pênis.
P3
Pelos mais pigmentados, mais espessos e
mais encaracolados em pequena quantidade
na sínfise púbica.
P4
Pelos com características adultas, porém não
atingindo a superfície interna das coxas.
P5
Pelos adultos em tipo e quantidade,
atingindo a superfície interna da coxa.
ANTROPOMETRIA
INTRODUÇÃO
A avaliação do crescimento de uma criança é uma das grandes ferramentas
do pediatra para a avaliação das condições de sua saúde. O primeiro passo
para que esta avaliação seja feita de forma correta é a obtenção de medidas
acuradas.
PESO
■ Instrumentos utilizados:
● Balança tipo pediátrica: para crianças de até dois anos ou 16 kg,
podendo ser mecânica ou digital 
● Balança tipo plataforma para crianças de dois anos ou
mais, adolescentes e adultos.
Outras balanças podem ser utilizadas para a pesagem das crianças em
campo, como nos casos de visitas domiciliares. Essas incluem as balanças
do tipo pêndulo e as balanças eletrônicas ou digitais.
■ Técnica:
● Crianças menores de dois anos: devem ser pesadas e medidas sempre
despidas e na presença de um responsável. Uma fralda cheia de
urina e fezes pode representar um percentual significativo do
peso de um RN ou lactente! Não se esqueça de tirá-la!
● Crianças maiores de dois anos: devem ser pesadas descalças e com
roupas leves. Se possível, devem usar apenas roupas íntimas ou short,
também sempre na presença da mãe ou responsável.
● Cuidados durante a pesagem:
- Sempre antes de iniciar a pesagem, deve-se verificar se a balança
está calibrada. Ao usarmos a balança pediátrica, devemos forrar o
prato com alguma proteção antes desta calibração;
- Na balança pediátrica, a criança deverá ser colocada deitada ou
sentada no centro do prato, com o objetivo de permitir a
distribuição uniforme do peso. O responsável permanece ao lado
da criança, mas sem tocar na criança ou no equipamento;
- Na balança do tipo plataforma, o paciente deve ser posicionado de
costas para a balança, no centro do equipamento, ereto, com os pés
juntos e os braços estendidos ao longo do corpo;
- Nas balanças mecânicas, pediátrica ou plataforma, primeiro move-
se o cursor maior, referente aos quilos, e depois move-se o cursor
menor, referentes aos gramas.
■ Interpretação: o peso do RN a termo é algo em torno de 3.200-3.300 g. O
RN a termo saudável perde até 10% do peso nos primeiros dias de vida e
recupera-o, geralmente, até o 10° dia de vida. O peso ao nascer dobra
entre o 4° e o 5° mês de vida e triplica aos 12 meses.
Os valores obtidos devem ser plotados no gráfico de crescimento que pode
ser encontrado na própria Caderneta de Saúde da Criança e são
interpretados como mostrado na 
(FIGURA 14);
(FIGURA 15); 
FIGURA 14 - PESANDO CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS
(FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE).
FIGURA 15 - PESANDO CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS,
ADOLESCENTES E ADULTOS (FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE).
Tabela 1.
VIDEO_04_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_31
ESTATURA
■ Instrumentos utilizados:
● Antropômetro, régua antropométrica, infantômetro ou pediômetro:
para aferição do comprimento (posição deitada) das crianças menores
de dois anos 
● Antropômetro vertical ou estadiômetro: para aferição da altura
(posição de pé) de indivíduos maiores de dois anos e adultos
■ Técnica:
● Crianças menores de dois anos: o comprimento vai da sola dos pés
descalços até o topo da cabeça, que deve estar livre de adereços. A
criança deve estar deitada em superfície firme e plana. É necessária a
ajuda de outra pessoa para a aferição, que poderá ser o próprio
responsável da criança.
A criança deitada deve ficar com a cabeça firmemente apoiada contra
a parte fixa do equipamento e a parte móvel é deslocada até a planta
dos pés. Deve-se verificar se os joelhos estão bem estendidos e se as
nádegas e calcanhares estão bem apoiados na superfície de apoio;
● Crianças maiores de dois anos: o paciente, descalço, é posicionado no
centro do equipamento. Os braços devem estar estendidos ao longo do
corpo. As nádegas, calcanharese ombros devem estar em contato com
a parede ou estadiômetro. Os maléolos mediais e a região interna dos
joelhos devem se tocar. A parte móvel do equipamento é abaixada e
faz-se pressão suficiente para comprimir o cabelo.
■ Interpretação: o comprimento do RN a termo é algo em torno de 50 cm.
No primeiro ano de vida se espera um incremento de 25 cm.
Os valores obtidos devem ser plotados no gráfico de crescimento que pode
ser encontrado na própria Caderneta de Saúde da criança e são interpretados
como mostrado na 
VIDEO_05_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_31
PERÍMETRO CEFÁLICO
(FIGURA 16);
(FIGURA 17).
FIGURA 16 - MEDINDO CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS
(FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE).
FIGURA 17 - MEDINDO CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS,
ADOLESCENTES E ADULTOS (FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE).
Tabela 1.
■ Técnica:
● Criança deitada em decúbito dorsal, passa-se a fita métrica ao redor da
cabeça do RN, da glabela até o ponto mais saliente do osso occipital
■ Interpretação:
● O perímetro cefálico médio ao nascer é de 35 cm. Há um aumento de
12 cm no 1º ano de vida. Para definição de microcefalia, o Ministério
da Saúde recomenda, desde 2016, que sejam usados os gráficos do
InterGrowth.
(FIGURA 18).
FIGURA 18 - PERÍMETRO CEFÁLICO (IMAGEM: MINISTÉRIO DA
SAÚDE).

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