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Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência Quimiluminescência fluorescência fosforescência Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência Quimiluminescência fluorescência fosforescência Produção de luz quando a energia de excitação é proveniente de uma reação química Excitação é feita pela absorção de fótons. Fluorescência molecular Substâncias que exibem fluorescência: compostos aromáticos, alifáticos ou alicíclicos contendo carbonila ou duplas ligações altamente conjugadas e estruturas rígidas Características: -alta sensibilidade -amplo intervalo de resposta linear (F α C, soluções diluídas, A<0,05) -interferências de matriz são relevantes -poucas substâncias exibem fluorescência (derivação) -detectores para cromatografia a líquido e eletroforese capilar Spin eletrônico O Princípio de Exclusão de Pauli diz: Não mais que 2 elétrons podem ocupar um orbital Os dois elétrons devem ter estados de spin opostos (spin emparelhados) Maioria das moléculas não exibem campo magnético diamagnéticas Radicais livres (elétrons não pareados) paramagnéticas Estado singlete (Fundamental) Estado singlete excitado (Fluorescência) Estado triplete excitado (Fosforescência) Spin eletrônico Estados excitados singlete e triplete são responsáveis pela produção dos fenômenos de fluorescência e fosforescência. Fluorescência x Fosforescência FLUORESCÊNCIA Transição singlete → singlete Processo RÁPIDO (10-7 – 10-5 s) NÃO ENVOLVE MUDANÇA DE SPIN FOSFORESCÊNCIA Transição triplete → singlete Processo LENTO ( 10-4 – 10 s) ENVOLVE MUDANÇA DE SPIN Diagrama de energia – molécula fotoluminescente típica Processos de desativação O processo de desativação mais provável é o que minimiza o tempo de vida do estado excitado. É o tempo necessário para que a população desse estado decaia a um valor igual a 1/e vezes o seu valor inicial Processos de desativação – relaxação vibracional Relaxação vibracional Mais rápido que σ de um estado excitado A partir do nível vibracional de E (estado excitado) Colisões entre moléculas excitadas e solvente Conseqüência : a banda de fluorescência para uma dada transição eletrônica é deslocada para freqüências mais baixas ou maiores em relação à banda de absorção. Processos de desativação – conversão interna Conversão interna Intermolecular: estado eletrônico de E sem emissão Relaxação radiativa de níveis vibracionais mais baixos de um estado e mais altos de outro estado eletrônico Estados eletrônicos com E próximas: maior eficiência Singleto-Singleto Tripleto-Tripleto Exemplo Espectros de excitação e de emissão de fluorescência para uma solução de quinino Processos de desativação – conversão externa Conversão externa Não radiativa interação e transferência de E entre moléculas excitadas e solvente número de colisões com a T ou viscosidade: fluorescência Supressão por colisão Processos de desativação – cruzamento intersistema Cruzamento intersistema Alteração spin do e- do estado excitado (alteração multiplicidade) Espécies paramagnéticas favorecem o fenômeno: fluorescência Sobreposição de níveis vibracionais: eficiência Processos de desativação – fosforescência Ocorre após o cruzamento intersistema Emissão persiste mesmo após cessada a irradiação Conversões interna e externa competem com a fosforescência: - baixa temperatura - meio com alta viscosidade - moléculas adsorvidas sobre a superfície de um sólido Rendimento quântico dpdicecif f kkkkkk k absorvidosfótons emitidosfótons kf = constante de velocidade de 1ª ordem para a relaxação por fluorescência ki = para o cruzamento intersistema; kec = para conversão externa; kic = para conversão interna; kpd = para pré-dissociação; kd = para dissociação ~1 molécula altamente fluorescente estrutura química Fatores que afetam o rendimento quântico λ radiação UV-VIS Espectro de absorção da espécie absorvedora pH Concentração da espécie absorvedora Temperatura Solvente Concentração de O2 dissolvido Variáveis que afetam a fluorescência Estrutura molecular Ambiente químico Esses fatores também determinam a intensidade de emissão e quando a luminescência irá ocorrer Fluorescência e estrutura A fluorescência mais intensa e mais útil é encontrada em compostos contendo grupos aromáticos funcionais com transições de baixa energia *. Os compostos contendo estruturas alifáticas e carbonilas alicíclicas ou estruturas de ligações duplas altamente conjugadas também podem apresentar fluorescência, mas em menor número que nos sistemas aromáticos. A maioria dos hidrocarbonetos aromáticos não-substituídos fluorescem em solução e a eficiência quântica geralmente aumenta com o número de anéis e seu grau de condensação. Estrutura Heterocíclicos simples como piridina, furano, tiofeno e pirrol não fluorescem intensidade em compostos com anéis fundidos Substituição A substituição no anel benzênico causa deslocamento nos dos máximos de absorção e mudanças correspondentes nos picos de emissão de fluorescência. eficiência quântica Substituição A substituição no anel benzênico causa deslocamento nos dos máximos de absorção e mudanças correspondentes nos picos de emissão de fluorescência. eficiência quântica Efeito de átomo pesado cruzamento intersistema para o estado tripleto Rigidez estrutural Fluorescência é favorecida em moléculas com estruturas rígidas Agentes quelantes complexados com íons metálicos tem um aumento na fluorescência. Exemplo: intensidade de fluorescência da 8- hidroxiquinolina aumenta com a adição de zinco na solução Fluoreno (alta fluorescência) Bifenil (baixa fluorescência) Temperatura temperatura freqüência de colisões entre moléculas probabilidade de desativação por conversão externa Eficiência quântica Solvente viscosidade facilidade de conversão externa intensidade de fluorescência Solventes com átomos pesados diminuem a fluorescência: átomo pesado favorece o estado triplete (cruzamento intersistemas) pH Estruturas de ressonância (formas protonadas e desprotonadas) Dependência do λ e intensidade de emissão Controle de pH é necessário em medidas de fluorescência Anilina Meio ácido: íon anilínico (NÃO TEM FLUORESCÊNCIA) Meio básico Formas adicionais de ressonância dão mais estabilidade ao primeiro estado excitado Apresenta fluorescência na região do ultravioleta Formas ressonantes da anilina pH Controle de pH é necessário em medidas de fluorescência Solução de quinino em soluções tampões de pH 2 a 6 (λ excitação = 365 nm e de medida de fluorescência = 450 nm) pH Oxigênio dissolvido Facilita o cruzamento intersistemas (conversão das moléculas excitadas ao estado triplete): a fluorescência Outras espécies paramagnéticas também tendem a suprimir a fluorescência