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Professor Wagner Damazio 
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ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de 
custas judiciais e do ônus da sucumbência; (grifos não constantes do original) 
Assim, a CF/88 define que, salvo comprovada má-fé, o requerente ficará isento de custas judiciais e 
do ônus de sucumbência. Então, infere-se que não existem os requisitos de admissibilidade de 
“comprovar a ilegalidade e a lesividade do ato administrativo que constitua seu objeto”, pois se 
assim fosse não seria possível que ao final da lide o requerente pudesse ser penalizado por má-fé, 
pois caso fosse constatado algum indício, a ação não prosperaria desde a análise da admissibilidade. 
d)incorreto. A sociedade de economia mista em questão possui legitimidade para ajuizar Ação Civil 
Pública, nos termos do inciso IV do art. 5° da Lei 7347/1985 (Lei da Ação Civil Pública), in verbis: 
Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 
(...) 
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (grifos 
não constantes do original) 
e) incorreto. No Mandado de Segurança, não é permitida a produção de provas. Todas as provas 
devem ser apresentadas de forma documental. 
Gabarito: Letra C. 
32. 2015/NC-UFPR/PREFEITURA DE CURITIBA-PR/Procurador 
Sobre o controle da Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
a) Entre os vários instrumentos de controle administrativo da Administração Pública, são 
admitidos a representação, a reclamação e o mandado de segurança. 
b) Os Tribunais de Contas têm por dever constitucional apreciar as contas do Poder Legislativo, 
emitindo parecer prévio no prazo de 60 dias a contar do seu recebimento. 
c) Os Tribunais de Contas, no exercício de suas competências constitucionais, está 
expressamente proibido de sustar a execução de atos impugnados, pois essa competência é 
privativa do Poder Legislativo. 
d) Estão eximidas de prestar contas as entidades privadas que, mesmo sendo beneficiárias de 
recursos públicos, aplique-os em finalidade pública. 
e) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das pessoas 
jurídicas de direito público interno e de suas administrações direta e indireta é feita pelo Poder 
Legislativo, pois, entre outras, cabe-lhe a atribuição do controle externo. 
Comentários 
a) incorreto. O Mandado de Segurança é uma ação judicial de natureza constitucional. Os demais 
são instrumentos de controle administrativo. 
b) incorreto. Os Tribunais de Contas emitem Parecer Prévio sobre as contas do Chefe do Poder 
Executivo. Depois, esse Parecer Prévio é encaminhado ao Poder Legislativo para que sejam julgadas 
as contas do Chefe do Executivo. Nas contas do Poder Legislativo não é emitido Parecer Prévio, uma 
 
 
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vez que a competência para julgamento das contas é do próprio Tribunal de Contas. A seguir, os 
dispositivos constitucionais que tratam do assunto. 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante 
parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
(grifos não constantes do original) 
c)Incorreto. Os Tribunais de Contas podem sustar a execução de atos impugnados. A proibição 
ocorre para os contratos. A seguir, os dispositivos constitucionais que tratam do assunto. 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à 
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso 
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar 
as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. (grifos não 
constantes do original) 
d)incorreto. Todos aqueles que são beneficiários de recursos públicos são obrigados a prestar contas 
da utilização, nos termos do parágrafo único do artigo 70 da CF/88: ”Prestará contas qualquer pessoa 
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, 
bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações 
de natureza pecuniária.” 
e) correto. O Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas, exerce o controle externo da 
fiscalização contábil, operacional, financeira, orçamentária e patrimonial, nos termos do art. 71 da 
CF/88:” O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete:” 
Gabarito: Letra E. 
33. 2015/FCC/TCM-RJ/Procurador 
O Tribunal de Contas da União, em regular análise, constatou que um contrato firmado entre 
a autarquia federal responsável pelas obras rodoviárias e a empresa vencedora da 
concorrência realizada para duplicação de uma rodovia interestadual possuía graves e patentes 
incompatibilidades entres os cronogramas físico e financeiro. A autarquia prestou 
esclarecimentos, todos, contudo, insatisfatórios. Não encontrando outra solução além do 
término do contrato, o Tribunal 
 
 
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a) pode anular o contrato por decisão do Pleno do Tribunal e determinar ao ente público, 
autarquia, a ratificação da anulação e comunicação à empresa, sem prejuízo de regular 
apuração de responsabilidades. 
b) deve determinar a anulação do contrato, por vício de legalidade, comunicando a autarquia 
para que o faça e, na inércia, representar ao Ministério Público para as providências judiciais 
para aquela finalidade, sem prejuízo de apuração de responsabilidade dos envolvidos. 
c) deve sustar o ato eivado de vício de legalidade e comunicar a decisão à Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal, sem prejuízo de notificar a autarquia e a empresa envolvida. 
d) pode determinar o aditamento do contrato para correção das ilegalidades apuradas, 
independentemente do que constou como anexo do edital da concorrência, tendo em vista 
que podem ser equiparadas a erro material. 
e) deve representar ao Ministério Público do Tribunal de Contas para que adote as providências 
cabíveis para anulação judicial do contrato e responsabilização dos envolvidos. 
Comentários 
a) incorreto. O TCU não pode anular contrato administrativo. O papel constitucional da Corte de 
Contas é conceder prazo para a correção das irregularidades. Caso não seja atendido, deve 
comunicar ao Poder Legislativo para que promova a sustação dos contratos, nos termos do art. 71, 
incisos IX, XI, §1º e 2º da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao 
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
(...) 
XI - representarao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso 
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as 
medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. (grifos não constantes 
do original) 
b) correto. O TCU pode determinar que a Autarquia promova a anulação do contrato. Sendo assim, 
não será a Corte de Contas que estará anulando o contrato, e sim a pessoa jurídica ou órgão 
responsável pela Licitação ou Contrato. A seguir, decisão do MS 26.000- SC que trata do tema: 
MANDADO DE SEGURANÇA 26.000 SANTA CATARINA 
 
EMENTA Mandado de segurança. Ato do Tribunal de Contas da União. Competência prevista no art. 71, IX, da 
Constituição Federal. Termo de sub-rogação e rerratificação derivado de contrato de concessão anulado. 
Nulidade. Não configuração de violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Segurança denegada. 
1. De acordo com a jurisprudência do STF, "o Tribunal de Contas da União, embora não tenha poder para 
anular ou sustar contratos administrativos, tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à 
autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se 
originou" (MS 23.550, redator do acórdão o Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, DJ de 31/10/01). Assim, 
perfeitamente legal a atuação da Corte de Contas ao assinar prazo ao Ministério dos Transportes para 
garantir o exato cumprimento da lei. 2. Contrato de concessão anulado em decorrência de vícios insanáveis 
 
 
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praticados no procedimento licitatório. Atos que não podem ser convalidados pela Administração Federal. Não 
pode subsistir sub-rogação se o contrato do qual derivou é inexistente. 3. Não ocorrência de violação dos 
princípios do contraditório e da ampla defesa. A teor do art. 250, V, do RITCU, participaram do processo tanto a 
entidade solicitante do exame de legalidade, neste caso a ANTT, órgão competente para tanto, como a empresa 
interessada, a impetrante (Ecovale S.A.). 4. Segurança denegada. 
(STF - MS: 26000 SC, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 16/10/2012, Primeira Turma, Data de 
Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-224 DIVULG 13-11-2012 PUBLIC 14-11-2012) (grifos não constantes do 
original) 
c)incorreto. O TCU não pode sustar contrato administrativo. Tem o dever constitucional de conceder 
prazo para as providências necessárias ao cumprimento da lei, nos termos do art. 71, incisos IX, XI, 
§1º e 2º da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao 
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
(...) 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso 
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as 
medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. (grifos não constantes 
do original) 
d)incorreto. O TCU não pode fazer aditamento e nem anular contrato administrativo. Dentro de sua 
competência constitucional, pode determinar que o órgão competente proceda com a anulação do 
contrato. 
e) incorreto. O Ministério Público de Contas também não é o competente para proceder com a 
anulação dos contratos. Competentes são o órgão responsável pela execução do contrato e o Poder 
Judiciário. 
Gabarito: Letra B. 
34. 2015/FMP-CONCURSOS/TJ-MT/Juiz de Direito 
Em face da formação histórica do Direito Administrativo e do modelo de Estado vigente, é 
correto afirmar que: 
a) a noção de coisa julgada nas esferas administrativa e judicial tem a mesma dimensão e 
conteúdo. 
b) as decisões proferidas por órgãos públicos de natureza superior não podem ser revistas pelo 
Poder Judiciário. 
c) o processo administrativo somente pode ser instaurado mediante provocação do 
interessado, por representação escrita endereçada ao agente competente para a solução da 
controvérsia. 
d) o regime jurídico juspublicista, no todo ou em parte, somente pode ser aplicado às pessoas 
jurídicas de direito público. 
 
 
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e) tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a 
Administração Pública, a atividade não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para 
a consecução de seus fins, de natureza pública. 
Comentários 
a) incorreto. A coisa julgada administrativa encerra as discussões no âmbito administrativo, podendo 
a demanda ser judicializada. Já a coisa julgada judicial põe fim às discussões sobre determinada 
demanda, não podendo mais ser proposta. 
b) incorreto. Qualquer lesão ou ameaça a direito pode ser objeto de uma demanda judicial, nos 
termos do inciso XXXV do art. 5º da CF/88: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão 
ou ameaça a direito”. 
c)incorreto. O processo administrativo também pode ser instaurado de ofício, nos termos do art. 5º 
da Lei nº 9784/99: “O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.” 
d)incorreto. O regime jurídico administrativo também é aplicado às Pessoas Jurídicas de Direito 
Privado, como por exemplo em uma outorga de concessão de serviços públicos, em que o particular 
terá que observar as normas relativas ao regime jurídico administrativo. 
e) correto. A assertiva traz o conceito correto de Direito Administrativo. 
Gabarito: Letra E. 
35. 2015/INTEGRI/PREFEITURA DE SALESÓPOLIS-SP/Procurador 
Com relação ao mandado de segurança, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa 
correta: 
I - Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos 
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias 
de serviço público. 
II - Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de 
segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade 
comprovada, devendo o texto original da petição ser apresentado em até 7 (sete) dias úteis. 
III - Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: (i) de ato do qual caiba recurso 
administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; (ii) de decisão judicial 
da qual caiba recurso com efeito suspensivo; (iii) de decisão judicial transitada em julgado. 
IV - Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá 
requerer o mandado de segurança. 
a) Todas as afirmativas estão corretas. 
b) Somente a afirmativa II está incorreta. 
c) Somente a afirmativa I está incorreta. 
d) Somente a afirmativa IV está incorreta. 
 
 
 
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Comentários 
I)correto. A assertiva está em consonância com o disposto no §2º do art. 1º da Lei 12.016/2009, in 
verbis: 
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer 
pessoa físicaou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, 
seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 
(...) 
§ 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos 
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de 
serviço público. 
II- Incorreto. O prazo para ser apresentado o texto original é de 5 dias úteis, e não 7 dias como 
mencionado na alternativa, nos termos seguintes da Lei do Mandado de Segurança (Lei 
12.016/2009): 
Art. 4o Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de 
segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. 
(...) 
§ 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis 
seguintes. (grifos não constantes do original) 
 
III-correto. A assertiva está de acordo com o disposto no art. 5º, incisos I, II e III da Lei 12.016/2009, 
in verbis: 
Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de 
caução; 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
III - de decisão judicial transitada em julgado. 
IV-correto. A assertiva está de acordo com o disposto no art. 1º, §3º da Lei 12.016/2009, in verbis: 
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer 
pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, 
seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 
(...) 
§ 3o Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas 
poderá requerer o mandado de segurança. (grifos não constantes do original) 
Gabarito: Letra B. 
36. 2015/VUNESP /PREFEITURA DE CAIEIRAS-SP/Procurador 
Unidade da Prefeitura Municipal de Caieiras realiza licitação e contrata empresa privada para 
a prestação de determinado serviço. Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo 
verifica que o pagamento realizado à empresa contratada foi 40% (quarenta por cento) maior 
 
 
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do que o devido, considerando a despesa ilegal. Como consequência de tal constatação em 
controle externo, poderá o Tribunal de Contas 
a) determinar ao Prefeito Municipal que afaste, de imediato, os responsáveis de suas funções, 
enquanto o Tribunal de Contas realiza o processo disciplinar. 
b) aplicar aos responsáveis as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras 
cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário. 
c) informar a Câmara Municipal, para que delibere a respeito, juntamente com as informações 
anuais prestadas sobre a fiscalização orçamentária, contábil e financeira. 
d) encaminhar as informações, em forma de denúncia, para que a Câmara Municipal apure a 
responsabilidade dos servidores municipais que deram causa à irregularidade. 
e) rejeitar as contas do Prefeito Municipal, encaminhando as informações ao Ministério Público 
Estadual, para propositura de ação de improbidade contra o Prefeito Municipal. 
Comentários 
a) incorreto. O caput do art. 44 da Lei 8443/1992 (Lei Orgânica do TCU) definiu que pode o TCU 
determinar, cautelarmente, o afastamento temporário do responsável se existirem indícios 
suficientes de qualquer tipo de interferência que prejudique os trabalhos de auditoria, nos termos 
seguintes: 
Art. 44. No início ou no curso de qualquer apuração, o Tribunal, de ofício ou a requerimento do 
Ministério Público, determinará, cautelarmente, o afastamento temporário do responsável, se 
existirem indícios suficientes de que, prosseguindo no exercício de suas funções, possa 
retardar ou dificultar a realização de auditoria ou inspeção, causar novos danos ao Erário 
ou inviabilizar o seu ressarcimento. (grifos não constantes do original) 
A alternativa está incorreta por conta de a questão não ter fornecido informações que levassem ao 
enquadramento do disposto no caput do art. 44 da Lei Orgânica do TCU. 
Obs: embora a questão se refira à prefeitura de município, as determinações do TCU são 
aproveitadas pelos Tribunais de Contas Estaduais. 
b) correto. É o que prevê o inciso VIII do art. 71 da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as 
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano 
causado ao erário; 
c)incorreto. Não existe tal previsão de envio de informações dos Tribunais de Contas de ofício tão 
logo apliquem as sanções cabíveis ao caso concreto. O que pode ocorrer é de o Poder Legislativo 
solicitar informações sobre as inspeções e auditorias realizadas. 
d)incorreto. As apurações visando responsabilizar os servidores envolvidos são realizadas pelo órgão 
de lotação dos respectivos servidores, em regra. 
 
 
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e) incorreto. Os Tribunais de Contas não julgam as contas dos Chefes do Executivo, seja da União, 
Estados ou Municípios. A competência é apenas para emitir um Parecer Prévio sobre os aspectos 
contábil, operacional orçamentário, patrimonial e financeiro. Em seguida, é encaminhado ao Poder 
Legislativo das respectivas esferas para que seja realizado o julgamento das contas. 
Gabarito: Letra B. 
37. 2015/CESPE/DPE-PE/Defensor Público 
No que se refere ao controle da administração pública, julgue o seguinte item. 
Por ser um órgão constitucional autônomo, a DP não está sujeita a controle interno de suas 
funções administrativas. 
( ) Certo ( ) Errado 
Comentários 
Incorreto. Todos os órgãos públicos devem possuir um sistema de controle interno, seja a Defensoria 
Pública, Ministério Público, Procuradoria, etc., nos termos do art. 74 da CF/88, in verbis: 
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como 
da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e 
haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade 
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade 
solidária. 
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da 
lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. 
 
Gabarito: Errado. 
38. 2015/CESPE/TRF-1ª REGIÃO/Juiz Federal 
Considerando o controle administrativo, a ação popular e a improbidade administrativa, 
assinale a opção correta. 
a) Os atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário relacionam-se à ação 
ou omissão que acarreta perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento oudilapidação dos bens ou haveres da administração pública por meio de conduta dolosa, não 
admitindo a forma culposa. 
b) O controle administrativo, como a prerrogativa reconhecida à administração pública para 
fiscalizar e corrigir a sua própria atuação, restringe-se à avaliação da conveniência e 
oportunidade relativas à edição do ato administrativo discricionário (controle de mérito). 
 
 
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c) O TCU, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade dos atos 
administrativos do poder público, mas não a constitucionalidade das leis. 
d) Os casos de controle legislativo sobre o Poder Executivo devem constar expressamente da 
CF, pois consagram exceções ao princípio da separação de poderes, não se admitindo, assim, a 
sua ampliação por meio da legislação infraconstitucional. 
e) O cidadão possui legitimidade ativa e capacidade postulatória para a propositura de ação 
popular, independentemente da assistência de advogado. 
Comentários 
a) incorreto. A conduta culposa também é capaz de provocar a responsabilização por improbidade 
administrativa que causa prejuízo ao erário, nos termos do art. 10 da Lei 8.429/1992, in verbis: 
 Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou 
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento 
ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: 
(grifos não constantes do original) 
b) incorreto. A administração pode revogar ou anular seus próprios atos, nos termos da súmula 473 
do STF, in verbis: 
“A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. 
c)incorreto. O Tribunal de Contas também pode apreciar a constitucionalidade de leis, nos termos 
da súmula do STF nº 347:” O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a 
constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.” 
 
d)correto. Observando os limites da separação de poderes, um Poder somente pode interferir no 
outro mediante previsão na Constituição Federal 88. 
 
e) incorreto. O cidadão tem capacidade ativa para propositura da Ação Popular, ou seja, pode figurar 
como autor. Já a capacidade postulatória pertence ao advogado. Ou seja, para propositura de Ação 
Popular, somente por intermédio de Advogado ou Defensor Público. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
 
 
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3.25 Tutela civil do patrimônio público: Antecedentes históricos. Danos ao 
patrimônio público: Lei 1.079/50 e Decreto-Lei 201/67 
 
1. 2015/TCM-RJ/Procurador da Procuradoria Especial 
Norma constitucional estadual descreve crimes de responsabilidade que, se praticados por 
Conselheiro de Tribunal de Contas Estadual, ficam sujeitos a julgamento pela Assembleia 
Legislativa, sendo sancionados com o afastamento do cargo, pelo voto da maioria absoluta dos 
Deputados, mediante processo administrativo que assegure o contraditório e ampla defesa. A 
referida norma 
a) é inconstitucional, uma vez que o Estado não tem competência para definir crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento, 
devendo os crimes de responsabilidade praticados por Conselheiro de Tribunal de Contas ser 
julgados pelo Superior Tribunal de Justiça. 
b) é inconstitucional, uma vez que o Estado não tem competência para definir crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento, 
devendo os crimes de responsabilidade praticados por Conselheiro de Tribunal de Contas ser 
julgados pelo Tribunal de Justiça. 
c) é inconstitucional, uma vez que o Estado não tem competência para definir crimes de 
responsabilidade, ainda que caiba à Assembleia Legislativa, por força da Constituição Federal, 
julgar os crimes de responsabilidade praticados por Conselheiro de Tribunal de Contas. 
d) é constitucional no que toca à definição dos crimes dos responsabilidade e ao 
estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento, uma vez que se tratam de 
infrações político-administrativas cuja disciplina se insere na competência legislativa residual 
dos Estados-membros. 
e) é constitucional no que toca à definição dos crimes dos responsabilidade, uma vez que se 
tratam de infrações político-administrativas cuja disciplina se insere na competência legislativa 
residual dos Estados-membros, mas inconstitucional ao atribuir à Assembleia Legislativa a 
competência para processá-los e julgá-los. 
Comentários 
De acordo com jurisprudência do STF, o Estado não tem competência para definir crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento, que são de 
competência privativa da União: 
 
 
 
 
 
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 Súmula Vinculante 44: "A definição dos crimes de responsabilidade e o 
estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de 
competência legislativa privativa da União. 
 ADI 2220: “A definição das condutas típicas configuradoras do crime de 
responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e 
julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da 
competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional 
especial (art. 85 da Constituição da República).” 
Além disso, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados são julgados pelo STJ, nos crimes de 
responsabilidade: 
Autoridade CF Quem julga crime de 
responsabilidade 
Desembargadores dos TJs dos 
Estados e do Distrito Federal; 
membros dos Tribunais de Contas 
dos Estados e do Distrito Federal; 
membros dos TRFs, dos Tribunais 
Regionais Eleitorais e do 
Trabalho, membros dos 
Conselhos ou Tribunais de Contas 
dos Municípios e do Ministério 
Público da União que oficiem 
perante tribunais: 
art.105, I, “a” STJ 
Resposta: alternativa “a”. 
2. Advogado - FUNASG/2015 
O Presidente da República ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade, por 
180 dias, após a condenação pelo Órgão competente. 
Comentários 
Nos crimes de responsabilidade, o Presidente ficará suspenso de suas funções desde a instauração 
do processo pelo Senado Federal (e não a partir da condenação).

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