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MONITORIZAÇÃO 
DA PRESSÃO 
ARTERIAL
Profª Simone Pereira Machado
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA ( PAM )
O QUE É
É a cateterização de uma artéria para a 
monitorização contínua da pressão arterial 
MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO 
ARTERIAL
A mensuração da pressão arterial sistêmica é uma prática 
rotineira e essencial na assistência ao paciente crítico. 
Reflete a circulação geral e refere-se à pressão sanguínea 
arterial. A pressão arterial média (PAM) é um 
determinante direto da perfusão de órgãos e na ausência 
de sistemas de monitoração que realizem a sua 
mensuração utiliza-se a fórmula:
PAM = Ps + 2x Pd 
3
 Os métodos mais utilizados para verificar a pressão 
arterial são não-invasivos manuais (manguitos com 
aneróide) ou automatizados (on line).
 O método invasivo de monitoração da pressão arterial 
está indicado em pacientes graves para controle do uso de 
drogas vasoativas e/ou coletas frequentes de sangue arterial 
( por ex., para realização de gasometria). A obtenção de um 
acesso arterial é realizado por um médico.
A prevenção de complicações associadas ao cateter 
arterial requer uma equipe de enfermagem altamente 
treinada.
CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS
INDICAÇÕES PARA O USO DO CATETER ARTERIAL SÃO:
1. Choque de qualquer causa
1. Crise hipertensiva
1. Parada cardíaca
1. Infusão contínua de drogas vasoativas
1. Uso de balão intra-aórtico
1. Procedimentos cirúrgicos de grande porte
1. Trauma neurológico ou politrauma
1. Insuficiência respiratória grave com necessidade de coletas 
frequentes de gasometria arterial
INDICAÇÕES
Pós-operatório de cirurgias cardíacas
Pós-operatório de cirurgias nas quais não podem 
ocorrer grandes alterações da pressão arterial 
sistêmica, como aneurisma de aorta
Controle da pressão arterial rigorosa ( instabilidade 
hemodinâmica )
Quando um rigoroso controle de gases arteriais é 
necessário
Uso de drogas vasoativas ( nora, nipride )
LOCAIS MAIS COMUNS PARA A INSERÇÃO DO 
CATETER ARTERIAL
• Artéria radial
• Artéria braquial
• Artéria femoral
• Artéria axilar
•Artéria dorsal do pé
NOTA: A artéria de primeira escolha é a radial, para tal é 
necessário a realização do teste de Allen modificado, que deve ser 
realizado previamente ao procedimento, com a finalidade de 
avaliar a presença de circulação colateral adequada para a mão 
pela artéria ulnar.
TESTE DE ALLEN MODIFICADO
O examinador realiza o teste segurando firmemente a mão do 
paciente e comprimindo as artérias ulnar e radial. Deve-se então 
liberar a pressão apenas sobre a artéria ulnar e observar o retorno 
da coloração da mão. Se a coloração retornar dentro de 5 a 7 
segundos, a circulação ulnar está adequada. Se demorar 7 a 15 
segundos para o retorno, o enchimento ulnar é inadequado. Nessa 
situação, a artéria radial não deve ser puncionada. 
ALGUMAS RESSALVAS
• O procedimento de inserção do cateter arterial pode ser realizado 
por punção ou dissecção de uma determinada artéria e deve ser 
realizado com técnica asséptica
• A enfermagem é responsável por organizar o material a ser 
utilizado no procedimento, auxílio na passagem do cateter, preparar 
o monitor de verificação da pressão arterial, avaliar os dados obtidos 
e manter o cateter permeável para verificação contínua dos 
parâmetros.
INTERPRETAÇÃO DAS CURVAS DE PRESSÃO
1. A avaliação das curvas de pressão pelo enfermeiro, proporciona 
uma melhor interpretação e identificação de problemas;
2. Os sistemas de medida de pressão utilizam líquidos em seu 
interior, para transmitir as variações de pressão do sistema 
circulatório aos transdutores; dessa forma, as bolhas de ar do 
sistema devem ser retirados para que os valores não sejam 
subestimados;
3. A solução utilizada é SF 0,9% puro, mantendo a bolsa 
pressurizada em 300 mmHg;
4. Os tubos de extensão possuem rigidez e tamanho padronizado de 
até 120 cm. É incorreto acrescentar tubos intermediários com 
flexibilidade e tamanho não padronizados, pelo risco de causar 
muita interferência nos traçados de pressão;
5. A zeragem do sistema antes das medidas é essencial para garantir 
o nivelamento do local do sistema circulatório estudado e do 
transdutor de pressão;
6. Após a zeragem é realizado um teste denominado flush test para 
avaliar se todos os pré-requisitos foram cumpridos. No teste é 
observado o traçado de pressão durante e após uma rápida e curta 
infusão de SF 0,9% puro; podemos ter um traçado normal ou 
amortecido:
1- Subida sistólica
2- P. sistólica de pico
3- Descida sistólica
4- Comissura dicrótica
5- Rampa diastólica
6- P. Diastólica final
Onda de Pulso
HÁ ALGUMAS CAUSAS PARA O AMORTECIMENTO 
DA CURVA DE PRESSÃO:
1. Vazamento do sistema
2. Presença de coágulos
3. Presença de bolhas
4. Obstrução
5. Tracionamento do cateter (acotovelamento)
6. A bolsa pressurizada pode estar desinsulflada
7. O paciente pode estar apresentando hipotensão. 
NOTA: E quando a onda fica isoelétrica pode ser por flush, 
obstrução total do sistema ou houve perda do cateter, podendo 
estar exteriorizado.
VALORES NORMAIS DA
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO SISTÓLICA: 90 A 140 mmHg
PRESSÃO MÉDIA: 70 A 100 mmHg
PRESSÃO DIASTÓLICA: 60 A 90 mmHg
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Trocar o curativo diariamente colocando a data
Observar a fixação do cateter, quando não estiver 
fixo solicitar ao médico.
Manter a bolsa pressórica em 300mmHg
Manter o SF 0,9% da bolsa puro
Trocar o SF 0,9% da bolsa quando o mesmo estiver 
com menos de 100ml
Observar sinais de infecção no local da inserção
Proteger o cateter para o banho
Manter o transdutor na altura da linha axilar média 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Após coleta de sangue, dar flush para lavar o circuito 
e o cateter
Utilizar sistema vamp para coleta de sangue para 
gasometria e/ou glicemia
Ter cuidado na manipulação do cliente para não 
desposicionar o cateter
EDUCAÇÃO DO PACIENTE E FAMÍLIA
1. Explicar ao paciente e família a necessidade do procedimento, os 
passos a serem realizados e os riscos relacionados;
1. Explicar a importância de manter o membro puncionado imóvel 
durante o procedimento com o objetivo de prevenir o 
deslocamento do cateter e melhor visualização das curvas de 
pressão;
1. Orientar paciente a comunicar qualquer alteração de 
temperatura, coloração, dor ou perfusão no membro onde foi 
inserido o cateter, com o objetivo de identificar sinais precoces de 
infecção, sangramento ou desconexão, propiciando rápida 
intervenção.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
1. Mesa auxiliar
2. Anti-sépticos padronizados na instituição
3. Cateter arterial, que pode ser jelco número 20 ou Kit radial ou 
femural (técnica de Seldinger)
4. Gaze estéril
5. Máscara descartável 
6. Luva estéril
7. Seringa descartável de 10 ml
8. Campo estéril
9. Campo fenestrado
10. Capote estéril
11. Seringa de 1 ml para bloqueio
12. Agulha 40 x 12
13. Xylocaína a 2% sem vasoconstritor
14. Transdutor de pressão (Kit de monitorização)
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
CONTINUAÇÃO
15. Bolsa pressurizada
16. SF 0,9% 500 ml
17. Fio de sutura agulhado para fixação do cateter (preferência para 
o fio mononylon)
18. Pinça de sutura
COMPONENTES DA 
MONITORIZAÇÃO
ESQUEMA DE MONITORIZAÇÃO 
PA INVASIVA (PAM)
SOLUÇÃO 
SALINA
PROCEDIMENTOS
O acesso arterial é realizado com as mesmas medidas adotadas 
para punção venosa profunda, sob técnica asséptica e barreira 
máxima.
Os cuidados com a linha arterial se dá da mesma forma que a linha 
para PVC on line, inclusive a calibração, ou zero do sistema. 
ATENTAR PARA:
1. Monitoração da extremidade do membro puncionado (coloração, 
temperatura, presença de edema, sensibilidade e movimentação a 
cada 4h se possível
1. Realizar vigilância do sítio de punção quanto a sangramentos, 
hiperemia e secreção
1. Verificar a permeabilidade do cateter continuamente
1. Verificar as curvas e valores numéricos 
6. Manter bolsa pressurizada com pressão mínima de 300mmHg
7. Trocar linha arterial a cada 72/96h
8. Trocar o soro fisiológico a cada 24h ou quando estiver abaixo de 
100 ml.
NOTA:
• O ideal é que o cateter permaneça de 5 a 7 dias
• Quando o paciente melhorar/estabilizar, é indicada a remoção do 
cateter.
• No dia que for estipulada a remoção do cateter, deve-se fechar o 
sistema por no mínimo 1h, a fim de diminuir os riscos de 
sangramento, embora a compressão no local seja obrigatória após 
retirada do cateter, sendo indicado curativo compressivo e 
afrouxamento após 4h, realizando avaliação do membro de 4x4 h.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Mínimo de conforto com o cateter
1. Manutenção de níveis normais de hematócrito e hemoglobina
1. Circulação adequada na extremidade onde o cateter foi inserido
1. Sensibilidade e motricidade adequada na extremidade onde o 
cateter foi inserido
1. Fidedignidade na obtenção do valor da PAM.
DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO
1. Educação do paciente e família
2. Evolução das condições vasculares do membro puncionado antes 
e após o procedimento
3. Data, hora e local de inserção do cateter
4. Condição do local de inserção
5. Registro da curva e dos valores de pressões imediatamente após a 
inserção do cateter.

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