Constituição da República Federativa do Brasil (1)

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Constituição da República
Federativa do Brasil 
Larissa Schaly, Gabriel Espindula,
Manoel Augusto M. Galimberti, Andresa
Carradore, Fabiane Sparremberger,
Phillip
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Também conhecida como Constituição Cidadã, estabelece uma série de
direitos fundamentais para os cidadãos brasileiros. Esses direitos estão
distribuídos em diversos artigos da lei e abrangem diversas áreas da vida dos
indivíduos. Alguns dos principais direitos fundamentais previstos na
Constituição de 1988 incluem:
8. Direitos da Criança e do Adolescente
9. Direitos dos Povos Indígenas
10. Direitos Ambientais
11. Direitos das Mulheres
12. Direitos das Minorias
13. Direitos dos Trabalhadores
14. Direitos de Defesa
15. Direitos de Propriedade
1. Direitos à Vida e à Integridade Pessoal
2. Direitos à Liberdade e à segurança
3. Direitos à Privacidade e à Dignidade
4. Igualdade e Não Discriminação
5. Direitos Sociais
6. Direitos Políticos
7. Direitos de Liberdade de Expressão e de Associação
Estes são apenas alguns dos direitos fundamentais garantidos pela
Constituição de 1988. A Constituição é uma lei extensa que abrange uma
ampla gama de direitos e garantias, refletindo os valores democráticos e os
princípios fundamentais do Estado brasileiro.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
Quer dizer que não haverá distinção entre as pessoas para a aplicação dos
direitos e deveres apresentados na legislação brasileira.
Direito à vida está relacionado em ter uma vida com dignidade.
Pena de morte apenas em caso de guerra. 
Aborto somente em privilégio da vida da mãe, quando a mãe sofre estupro,
quando o feto é anencéfalo ou se gera riscos à vida da mãe. 
O Estado precisa fazer algo para manter a vida deste cidadão.
Direito à liberdade – direito de ir e vir
XV — é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com
seus bens;
Direito à igualdade
Igualdade formal - tratar de forma igual as pessoas (voltada para a liberdade
pública dos direitos de primeira geração)
Igualdade material – dar a mais quando é necessário (voltada para a
concepção de justiça social, de segunda geração)
Direito à segurança
 
O direito à segurança, espécie de direito social, traz para o Estado o dever de
implementar políticas públicas de segurança que garantam aos cidadãos o
direito de ir, vir e transitar com tranqüilidade nos locais públicos e, também,
assegurem a defesa de sua integridade física e de seu patrimônio.
Direito à propriedade
O direito à propriedade refere-se ao uso e disposição de um determinado bem
e de reavê-lo, de quem quer que injustamente o esteja possuindo.
Qual a importância do artigo 5º dos direitos humanos?
Esse direito é relevante porque busca proteger a vida e a integridade física e
moral dos indivíduos e evitar que sejam submetidos a atos cruéis e
desumanos.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder
público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes
Da politcia Urbana
Aprovado pela Câmara Municipal 
Obrigatório para cidades com mais de 20.000 habitantes, é um
instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansao
urbana. 
Plano diretor 
Função Social 
Toda propriedade cumprirá sua função social ao atender as exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
Desapropriação urbana
Dois tipos
Imóvel que cumpriu sua função social serão feitas com prévia e
justa indenização em dinheiro. 
Imóvel que não cumpriu sua função social serão pagos com tituls
da divida pública, após aprovação do senado e o prazo de resgate é
de até 10 anos. 
Aproveitamento do solo urbano 
É facultado ao Poder público municipal exigir a regular utilização
e aproveitamento do solo urbano.
Cabimento- solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado.
Regra aplicável para área incluídas no plano diretor.
O uso inadequado pode acarretar seguintes sanções - 
 
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-
lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.
parcelamento ou edificação compulsorios
desapropriação com pagamento mediante a título da divida
pública
IPTU progressivo no tempo
Os artigos 182 e 183 da Constituição Federal brasileira estão diretamente
relacionados com a urbanização do país. Esses artigos abordam o tema do
planejamento urbano e da função social da propriedade, estabelecendo
diretrizes para o desenvolvimento das cidades de forma sustentável e
equitativa.
Usucapião constitucional
Estatuto da Cidade – breve histórico
O planejamento urbano no Brasil sofreu uma mudança importante a
partir da promulgação do Estatuto da Cidade, Lei Federal
10.257/2001.
Ainda na década de 60 foi realizado o Seminário Nacional de
Habitação e Reforma Urbana, em Petrópolis, RJ, onde se discutiam
reformas sociais .
Em 1983 surgiu o PL 775, enviado ao Congresso Nacional pelo próprio
governo militar, que consistia num projeto de lei do Desenvolvimento
Urbano .
No ano seguinte foi elaborado o Projeto de Lei 5788/90, de autoria do
Senador Pompeu de Souza, conhecido como Estatuto da Cidade.
Destacando-se aí a defesa constante por parte do Fórum Nacional de
Reforma Urbana, até ser finalmente aprovado e sancionado em 10 de
julho de 2001 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Na Assembléia Constituinte de 87 e 88 foi apresentada uma proposta
de Emenda Constitucional de Iniciativa Popular de Reforma Urbana,
que acabou resultando no PL 775/83. No processo de discussão essa
emenda foi encolhendo e acabou se resumindo ao capítulo sobre a
Política Urbana, composto pelos artigos 182 e 183 da Constituição. 
Estatuto das cidades Lei n . 10257/01
Prevê principios e diretrizes gerais da política urbana : 
 garantir os direitos a cidade sustentáveis, gestão democrática,
 cooperação e ordenação e controle do uso do solo.
 Prevê os seguintes instrumentos de política urbana , 
 I - planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de
desenvolvimento econômico e social.
II - planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microregiões 
 
III - planejamento municipal : plano diretor, plano plurianual e gestão
orçamentária participativa.
IV - institutos tributários e financeiros; IPTU
V - institutos jurídicos e políticos ; concessão do direito real de uso,
edificação, usucapião, outorga onerosa, transferência do direito de
construir, operações urbanas consorciadas (parcerias público pivada) 
 “Estatuto promove uma redistribuição de renda urbana, o
reconheciemnto da possibilidade de existência de outras formas de
fazer cidade.
 Buscando sempre a cidade que seja efetivamente para todos,
uma cidade que proteja a vida e não o lucro”
 
 Raquel Rolnik