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Água Fria 
Instalações Prediais de 
@eu.engenheira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá! 
Sou a Jéssyca do instagram @eu.engenheira e desde 
a elaboração do meu primeiro mapa mental de 
engenharia civil em junho de 2018 venho 
aperfeiçoando novas técnicas para desenvolver um 
material mais claro e objetivo. 
Bom, não posso deixar de expressar a minha 
felicidade em saber que você confia em meu trabalho. 
E para assegurar que a nossa parceria continue firme 
e forte por muito tempo, deixo aqui algumas 
observações: 
 O conteúdo desse material não esgota a disciplina 
de sistemas prediais de água fria. 
 A leitura de normas e referências consagradas 
sobre o tema é indispensável; 
 Use o mapa como guia para elaboração do seu 
material base, e isso inclui adicionar conteúdo 
relevante conforme seu critério. 
 
Principais referências usadas na elaboração desse material: 
 ABNT NBR 5626:1998 – Instalação predial de água fria. 
 Notas de aula Estratégia Concursos. 
Leituras recomendadas: 
 Instalações Prediais de Água Fria. Disponível em: 
https://organizacaotc.files.wordpress.com/2014/04
/c3a1gua-fria-manual-de-instalac3a7c3b5es-
prediais.pdf 
 Dimensionamento das Instalações de Água Fria.. 
Disponível em: 
http://mz.pro.br/hidraulicapredial/05%20-
%20Dimensionamento_das_Instalacoes_de_Agua_%2
0Fria.pdf 
 Sistemas Prediais de Água Fria. Disponível em: 
http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/TT_0
0008.pdf 
 
https://organizacaotc.files.wordpress.com/2014/04/c3a1gua-fria-manual-de-instalac3a7c3b5es-prediais.pdf
https://organizacaotc.files.wordpress.com/2014/04/c3a1gua-fria-manual-de-instalac3a7c3b5es-prediais.pdf
https://organizacaotc.files.wordpress.com/2014/04/c3a1gua-fria-manual-de-instalac3a7c3b5es-prediais.pdf
http://mz.pro.br/hidraulicapredial/05%20-%20Dimensionamento_das_Instalacoes_de_Agua_%20Fria.pdf
http://mz.pro.br/hidraulicapredial/05%20-%20Dimensionamento_das_Instalacoes_de_Agua_%20Fria.pdf
http://mz.pro.br/hidraulicapredial/05%20-%20Dimensionamento_das_Instalacoes_de_Agua_%20Fria.pdf
http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/TT_00008.pdf
http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/TT_00008.pdf
@eu.engenheira 
 
A escolha do sistema depende dos seguintes fatores: 
 Pressão mínima do ponto de consumo; 
 Pressão do sistema de abastecimento; 
 Vazão de pico do sistema de distribuição; 
 Vazão da rede pública. 
Exemplo: 
Sistema direto ou indireto com reservatório 
superior quando: 
𝑸𝒔𝒊𝒔𝒕.𝒂𝒃𝒂𝒔𝒕. ≥ 𝑸𝒔𝒊𝒔𝒕.𝒅𝒊𝒔𝒕. 
𝑷𝒔𝒊𝒔𝒕.𝒃𝒂𝒔𝒕. ≥ 𝑷𝒑𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒔. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de 
Abastecimento Predial 
DIRETO 
 A pressão da água é favorável para abastecimento direto 
da rede pública; 
 Pode ser sem ou com bomba de recalque; 
 Sistema de distribuição de 
menor custo; 
 Instabilidade de fornecimento, 
pois depende da rede pública; 
 Possíveis golpes de aríete. 
 
 
 
 
 
INDIRETO 
 
 
 
 
 
 
 Uso de reservatório elevado; 
 Sem bomba de recalque; 
 Distribuição por gravidade. 
 
 
 
 
 
 Sem reservatório inferior e com bomba de recalque; 
 Uso de reservatório inferior e superior; 
 Com bomba de recalque. 
 
 
 
 
 
INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO 
 Rede de distribuição pressurizada por um tanque de 
pressão; 
 Com ou sem reservatório inferior; 
 Com ou sem bomba de pressão. 
 
 
 
 
@eu.engenheira 
 
RESERVATÓRIO 
 Depende do padrão de consumo da edificação da rede de 
fornecimento. Deve conter no mínimo um volume necessário para 
24h de consumo, além do volume de reserva para combate a 
incêndio. 
 Tempo de enchimento: 
1h para pequenos reservatórios; 
6h para grandes reservatórios. 
 RESERVATÓRIO SUPERIOR: 40% do volume; 
 RESERVATÓRIO INFERIOR: 60% do volume. 
 
BARRILETE 
 Depende do tipo de sistema de abastecimento: 
 Indireto: tubulação entre o reservatório e 
a coluna de distribuição; 
 Direto: tubulação diretamente ligada ao 
ramal predial. 
 
COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO 
 Deriva do barrilete para alimentar os ramais. 
 Sub-ramais. 
 
SUB-RAMAL 
 Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização. 
 
 
INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA 
 Destinada a elevar a pressão da água em um ponto. 
 
CAVALETE 
 Destinado a instalação do hidrômetro 
 
ALIMENTADOR PREDIAL ENTERRADO 
 Tubulação que liga a fonte de abastecimento 
geral a um reservatório doméstico; 
 Distância horizontal de pontos de contaminação 
𝒅𝒉 ≥ 𝟑𝒎; 
 Distância vertical da sua geratriz acima das 
tubulações de esgoto 
 𝒅𝑽 ≥ 𝟎, 𝟑𝒎 
 
RAMAL PREDIAL 
 Tubulação entre a rede pública e a montante 
do alimentador predial ou rede predial de 
distribuição. O ponto onde termina deve ser 
definido pela concessionária. 
 
RAMAL 
 Deriva da coluna de distribuição e alimenta os 
sub-ramais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definições da 
NBR 5626 
A reserva técnica de incêndio pode ser 
armazenada no reservatório inferior ou 
reservatório superior. 
@eu.engenheira 
 
 Potabilidade da água não pode ser 
comprometida; 
 Desempenho adequada 
independente da particularidade da 
água ou ação do ambiente que 
estiver exposto; 
 Resistentes as solicitações quando 
em uso. 
 
 
 
 MATERIAIS METÁLICOS CONEXÕES TUBOS CAVALETES 
 AÇO-CARBONO GALVANIZADO (NBR 5590) X X 
FERRO FUNDIDO GALVANIZADO (NBR 6943) X 
COBRE (NBR13206) X 
LIGA DE COBRE (NBR 11720) X 
MATERIAIS PLÁSTICOS 
PVC RÍGIDO (NBR 5648 e NBR 5680) X X X 
POLIPROPILENO (NBR 11304) X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais e 
Componentes CHUMBO 
REGRA: NÃO DEVE SER USADO! 
EXCEÇÃO: SOLDA. COM RESSALVAS NA NORMA. 
 PROIBIDO USO DE ZARCÃO COMO REVESTIMENTO POIS 
CONTÉM CHUMBO EM SUA COMPOSIÇÃO. 
 
 
RESERVATÓRIOS 
FIBROCIMENTO (13194) 
CONCRETO ARMADO (NBR 6118) 
POLIIÉSTER REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO (NBR 8220 e NBR 10355). 
 PROIBIDO O USO DE AMIANTO. 
 
 
 
 Não usar alcatrão; 
 Permitido pinturas betuminosas. 
 
 
@eu.engenheira 
 
REGISTRO DE GAVETA: 
Trabalha totalmente fechado ou totalmente 
aberto; interrompe o fluxo de água em uma 
coluna de distribuição, por exemplo. 
Imagem: Elos materiais 
de construção LTDA. 
REGISTRO DE PRESSÃO: 
Instalados nos pontos de uso e fluxo 
regulável conforme necessidade do 
usuário. Essa da foto, por exemplo, 
é comum em chuveiros. 
VÁLVULA DE DESCARGA: 
Faz a limpeza do vaso sanitário ao ser ativada 
manualmente. 
VÁLVULA DE RETENÇÃO: 
Permite o bloqueio do fluxo da água, 
direcionando evitando o refluxo na tubulação. 
REGISTRO DE ALÍVIO: 
Função de limitar a pressão 
no sistema para evitar danos. 
VÁLVULA DE RETENÇÃO COM PÉ DE CRIVO 
A mesma função da válvula de retenção, mas 
com o dispositivo adicional denominado pé de 
crivo que funciona como barramento dos 
materiais grosseiros que possam interferir o 
funcionamento do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais e 
Componentes 
Imagem: Lojas 
Americanas. 
Imagem: Lojas 
Guaporé 
Imagem: Casa e 
construção. 
Imagem: Loja 
Madeira madeira 
Imagem: Macena 
distribuidora. 
@eu.engenheira 
 
Pressões mínimas condições dinâmicas (com 
escoamento): 
 5kPa caixa de descarga; 
 10kPa em qualquer ponto; 
 15 kPa válvula de descarga. 
Em qualquer ponto, em condições estáticas a 
pressão máxima: 400kPa (40mca.) 
Sobrepressão máxima, devido ao golpe de 
aríete: 200kPa (20mca). 
Velocidade máxima = 3,0m/s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÁXIMO POSSÍVEL MÁXIMO PROVÁVEL 
 
Supõe o uso simultâneo de todos os 
aparelhos de um mesmo ramal. Em escolas é 
possível de acontecer o uso de vasos 
sanitários simultaneamente, por exemplo. 
 
A probabilidade máxima do uso simultâneo 
de aparelhos de um mesmo ramal tende a 
diminuir quanto maior o número de 
aparelhos. 
 
 
 
 
Projeto 
DEMANDA PROVÁVEL < MÁXIMA POSSÍVEL 
 
𝑸 = 𝟎, 𝟑. √∑ 𝑷 
 Onde: 
Q = é a vazão estimadana seção considerada (l/s); 
ΣP = é a soma dos pesos relativos de todas as peças de 
utilização alimentadas pela tubulação considerada (valor 
tabelado, ver anexo A da norma NBR 5626). 
 
@eu.engenheira 
 
PERDA DE CARGA LOCALIZADA 
 Registros 
𝚫𝐡 = 𝟖. 𝟏𝟎𝟔. 𝐊. 𝐐𝟐. 𝛑−𝟐. 𝐝 
Onde: 
𝚫𝐡 é a perda de carga no registro (kPa); 
K é o coeficiente de perda de carga do registro (NBR 10071); 
Q é a vazão estimada na seção considerada, (l/s); 
d é o diâmetro interno da tubulação (mm). 
 
 Hidrômetros 
𝚫𝐡 = (𝟑𝟔. 𝐐)𝟐. (𝑸𝒎á𝒙.)
−𝟐 
Onde: 
𝚫𝐡 é a perda de carga no hidrômetro (kPa); 
Q é a vazão estimada na seção considerada, (l/s); 
𝑸𝒎á𝒙. é a vazão especificada para o 
hidrômetro (m3/h). 
 
 Conexões 
Tabelado conforme alguns aspectos do material. 
Procedimento alternativo, estimar o comprimento 
real de 10% a 40%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perda de carga 
PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA 
Para tubos rugosos: tubos de aço-carbono: 
𝑱 = 𝟐𝟎, 𝟐. 𝟏𝟎𝟔. 𝑸𝟏,𝟖𝟖. 𝒅−𝟒,𝟖𝟖 
Para tubos lisos: tubos de plástico, cobre ou liga de cobre: 
𝑱 = 𝟖, 𝟔𝟗. 𝟏𝟎𝟔. 𝑸𝟏,𝟕𝟓. 𝒅−𝟒,𝟕𝟓 
Onde: 
J = perda de carga unitária (kPa/m); 
Q = vazão estimada na seção considerada (L/s); 
d = diâmetro interno do tubo (mm).

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