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1 
 
 
Curso Preparatório Conquistar. 
Turma: ESA Professora: Danieli Sampaio 
Disciplina: História Aula 6 
Nome: _______________________________________ Data: /07/2024 
INVASÕES ESTRANGEIRAS
INVASÕES FRANCESAS 
O que foi a França Antártica 
Os franceses já estavam no território do Brasil 
desde as primeiras décadas do século XVI, explorando 
pau-brasil ilegalmente e saqueando feitorias e navios 
portugueses. 
Mas em 1555, durante o Governo-geral de Duarte 
de Sousa, houve uma invasão propriamente dita. Sob a 
liderança de Villegagnon, um grupo de franceses 
huguenotes (calvinistas) veio para o Brasil. Além de fugir 
de perseguições religiosas na França, eles tinham o 
objetivo de iniciar um projeto colonial francês. 
Dessa forma, eles se estabeleceram na região da 
Baía de Guanabara, e lá permaneceram por 12 anos. Logo 
que chegaram, construíram o Forte de Coligny para 
defender a terra que deram o nome de França Antártica. 
Ela foi assim chamada porque os franceses acreditavam 
que o território estava próximo do polo antártico. 
Mapa da França Antártica do livro “Viagem à terra do 
Brasil” (1557), de Jean de Léry. 
A Confederação dos Tamoios 
Naquela época, os portugueses estavam começando 
o projeto de colonização do Brasil. Por isso, tentavam 
escravizar as populações indígenas para utilizá-las como mão 
de obra. Ao mesmo tempo, os jesuítas estavam chegando no 
Brasil com o objetivo de catequizar os indígenas. Por isso, não 
apoiavam a sua escravização. 
Foi nesse contexto de tensão que surgiu uma das 
maiores revoltas indígenas da nossa história: a Confederação 
dos Tamoios. Ela reunia pessoas de diversos povos indígenas, 
como os Tupinambá, os Goitacá e os Carijó. Eles se uniram e, 
assim, resistiram contra as investidas dos portugueses. 
Assim, os franceses se aproveitaram da situação 
conflituosa e aliaram-se à Confederação dos Tamoios. Isso foi 
possível porque, até então, não demonstravam plano de 
escravizá-los ou de tomar suas terras. 
A retomada do território por Portugal 
Entretanto, os portugueses logo agiram para recuperar 
o território que consideravam seu. Em 1557, o então 
governador-geral, Mem de Sá, foi incumbido de expulsar os 
franceses. No entanto, os adversários se mostraram resistentes, 
ainda mais com o auxílio da Confederação dos Tamoios. 
Por isso, Estácio de Sá, que comandava as tropas de 
Portugal – além de ser sobrinho de Mem de Sá –, aliou-se ao 
povo Temiminós, que era adversário dos Tamoios. Dessa 
forma, as batalhas que aconteceram na França Antártica não 
foram apenas entre europeus, mas também entre povos 
indígenas. 
Além disso, em 1567, Estácio de Sá fundou no Rio de 
Janeiro um arraial com o nome de São Sebastião do Rio de 
Janeiro. Como era fortificado, o arraial passou a dar vantagem 
aos portugueses. No mesmo ano, o lado de Portugal e dos 
Temimimós venceu. 
Como resultado, os franceses foram expulsos e os 
Tamoios terminaram massacrados. Mais de mil indígenas 
morreram, e o mesmo número de Tamoio acabou sendo 
2 
 
escravizado. 
FRANÇA EQUINOCIAL (1612-1615) 
Essa segunda invasão francesa ao território 
brasileiro ocorreu durante a União Ibérica. A capitania do 
Maranhão foi o alvo tomado pelos franceses em 1612, 
onde fundam a França Equinocial com também a fundação 
do Forte São Luís. 
Vale lembrar que a capitania do Maranhão não se 
desenvolveu, devido a falta de capitais para investimento 
na região, o que deixou a região no esquecimento. 
A ocupação francesa teve como objetivo principal 
uma colonização permanente da região, onde os franceses 
faziam trocas comerciais com os índios locais, buscando a 
obtenção de pau-brasil. Como no caso da França Antártica, 
na colônia francesa havia católicos e protestantes 
(huguenotes) o que causava certos problemas no interior da 
ocupação francesa. 
Essa rivalidade oriunda das diferenças religiosas foi 
aproveitada pelos portugueses que na liderança de 
Jerônimo de Albuquerque, conduziu um exército de 
bandeirantes e índios para enfrentar os franceses. A guerra 
começou em 1613, e depois de dois anos os portugueses 
conseguem derrotar os franceses em 1615, com a tomada 
do forte São Luís e a expulsão definitiva dos franceses. 
Após a expulsão, os franceses irão se instalar mais 
ao norte na região hoje da Guiana. No século XVIII, a 
região vai ser garantida aos franceses com os acordos 
territoriais com Portugal. 
CORSÁRIOS FRANCESES NO RIO DE 
JANEIRO NO SÉCULO XVIII 
Além da iniciativa de colonização permanente na 
América portuguesa, os franceses atuaram também com 
ações de corsários no litoral brasileiro. A França utilizou 
desta estratégia para, através de ações que visavam o lucro, 
causar danos nos mares a seus inimigos. Os corsários não 
eram piratas, pois tinham uma patente de corso, que lhes 
dava autorização real para agir. Tinham, portanto, o direito 
de ser tratados como prisioneiros de guerra, enquanto os 
piratas podiam ser enforcados se capturados. 
As riquezas do Rio de Janeiro atraíram a cobiça de dois 
franceses. O primeiro foi Duclerc, no ano de 1710, que acabou 
sendo derrotado depois de invadir a cidade. Preso, acabou 
assassinado, por razão pouco esclarecida, mas não relacionada 
com seu ataque. O segundo foi Duguay-Trouin, que atacou no 
ano de 1711, e veio com uma considerável força naval. Com 
sua atuação conquistou a Ilha das Cobras, depois o Morro da 
Conceição e, de lá, buscou ocupar a cidade que, ameaçada de 
ser incendiada, rendeu-se. Saqueou o Rio de Janeiro e somente 
o deixou após receber um resgate em dinheiro. 
INVASÕES HOLANDESAS 
Guerra dos países baixos e suas consequências 
A região que hoje engloba o território da Holanda era 
uma região que concentrava os mais poderosos grupos 
mercantis da Europa. 
O território dos comerciantes flamengos era um feudo 
espanhol ligado aos domínios dos Habsburgos, dinastia que 
comandava a Espanha. Com Carlos V, os comerciantes 
flamengos tinham certa autonomia, desde que pagassem seus 
impostos. Com a eclosão da Reforma Religiosa, os 
comerciantes flamengos adotaram o calvinismo, religião que 
favorecia as práticas burguesas. 
Porém, durante o governo de Filipe II, a postura do rei 
católico foi de combater duramente a religião protestante em 
seus domínios. Isso acarretou numa ação do rei espanhol, 
enviando tropas para combater a autonomia religiosa na 
região. Para enfrentar Filipe II, os holandeses se unem 
formando a União de Utrecht (1581), dando início a guerra 
contra os espanhóis. Em 1584 criaram oficialmente as 
províncias unidas dos Países Baixos, formando a República da 
Holanda. Os holandeses conquistam sua vitória definitiva no 
ano de 1609, com a trégua de Doze Anos. O reconhecimento 
formal da independência holandesa só ocorre no ano de 1648 
pela Espanha. 
MOTIVOS PARA A INVASÃO HOLANDESA 
Após a União de Utrecht, a Holanda começa a investir 
na sua atuação no Oceano Índico com a criação da Companhia 
das índias Orientais (1602), buscando o monopólio do 
comércio Oriental, e visando à conquista dos domínios luso-
espanhóis na Ásia. 
3 
 
Em resposta a atuação holandesa e após a trégua de 
12 anos, Filipe II ordena um boicote contra os 
comerciantes holandeses. O governo espanhol decide 
impedir o acesso dos holandeses, bloqueando seu acesso 
comercial a Portugal e as colônias da União Ibérica. Essa 
situação acaba prejudicando os holandeses, que possuíam 
inúmeras indústrias de refino (29 refinarias no norte da 
Holanda) de açúcar na Holanda, e dependiam do açúcar 
brasileiro. 
Em 1621, os holandeses criaram a Companhia das 
Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie – W.I.C.) 
com atuação no Oceano Atlântico (visando a África e a 
América) com o objetivo de controlar o açúcar do Nordeste 
brasileiro e os postos de fornecimento de escravos no 
território africano. 
As duas companhias eram empresas de corso 
(corsário), ou seja, piratariacom autorização do Estado 
para buscar riquezas para a Holanda. Como os Holandeses 
dominavam o refino e a distribuição do açúcar brasileiro na 
Europa, a atuação holandesa causou impacto na economia 
açucareira. 
1ª INVASÃO – BAHIA (1624-1625) 
A primeira invasão objetivou a tomada da capital do 
governo-geral. Os holandeses enviaram uma força naval de 
26 navios, com 509 canhões e tripulados por 1.600 
marinheiros e 1.700 soldados. O comando coube ao 
Almirante Jacob Willekens. A cidade foi tomada em 24 
horas, os Holandeses tiveram uma atuação violenta na 
região, desagradando a população local. 
Devido a violência feita pelos holandeses foi 
organizada uma resistência liderada pelo Bispo Dom 
Marcos Teixeira. Os colonos começaram a combater os 
holandeses num patamar de guerra religiosa (católicos e 
protestantes). Com o uso da tática de guerra de 
emboscadas, conseguiram imprimir diversas baixas aos 
Holandeses. 
Esse movimento contabiliza alguns êxitos como a 
morte do governador holandês na Bahia. O auxílio de uma 
esquadra Luso-espanhola na expulsão dos holandeses de 
Salvador, a Jornada dos Vassalos, (lembrando a resistência 
feita pelos colonos liderados por Dom Marcos Teixeira na 
Bahia) possibilita a vitória dos colonos contra os Holandeses, 
que são expulsos da Bahia. 
Mesmo com o fracasso, em 1628 os Holandeses 
conseguem capturar um dos maiores carregamentos de prata 
espanhola, oriunda do vice-reinado do Peru, o que vai 
financiar a 2º invasão Holandesa em Recife. 
2ª INVASÃO – PERNAMBUCO (1630-1654) 
Num primeiro momento, os holandeses tiveram uma 
atuação violenta na região. A chegada em Recife ocorre no 
ano de 1630, e a conquista do litoral Nordestino ocorre no ano 
de 1635. Os holandeses tiveram uma atuação violenta, com a 
tomada de terras e perseguição de católicos. Enfrentaram a 
resistência das “Companhias de Emboscada” (sede no Arraial 
de Bom Jesus – entre Olinda e Recife). 
Em 1635 com o apoio de Domingos Fernandes Calabar 
(conhecedor e traidor dos Pernambucanos), os Holandeses 
conseguem acabar com as “Companhias de Emboscadas”. 
Domingos Fernandes Calabar ainda é capturado e morto pelos 
colonos em Pernambuco. A destruição da “Companhia de 
Emboscada” consolidou a vitória holandesa no Nordeste 
brasileiro. Porém, com a péssima experiência na invasão da 
Bahia, os holandeses sabiam que necessitavam do apoio da 
população local. Por isso, os holandeses vão mudar sua 
postura frente a administração no nordeste brasileiro. 
Observação: Aproveitando-se do caos instaurado com a 
invasão Holandesa, muitos escravos fugiram para o 
Quilombo dos Palmares. 
GOVERNO DE MAURÍCIO NASSAU (1637-1644) 
 
A rua da Cruz em Recife, desenho do século XIX de L. Schlappriz 
4 
 
No ano de 1637, chegou para administrar a região 
um holandês chamado Maurício de Nassau, que assumiu 
um papel de embaixador entre holandeses e colonos 
portugueses e brasileiros. 
Diversas medidas são realizadas por Nassau para 
modificar a realidade: 
 Criação da Câmara dos Escabinos, onde houve a 
participação de senhores de terra na administração 
holandesa, mesclando colonos e holandeses. 
 Concede inúmeros empréstimos aos Senhores de 
Engenho, para conseguirem retomar o plantio de açúcar. 
 Reforma na estrutura da cidade de Recife como o 
calçamento de ruas, também abriu canais por onde 
transitavam barcas. 
 Devolução das terras e posses tomadas pelos 
Holandeses na ação de conquista. 
 Tolerância Religiosa para os colonos praticarem o 
catolicismo sem risco de perseguição. 
As diversas medidas empreendidas por Nassau 
facilitaram o aprendizado dos holandeses sobre a cultura 
do açúcar. A aproximação com os produtores de açúcar 
constituiu uma relação de confiança entre Nassau e os 
latifundiários locais. 
Entretanto, a administração de Nassau era 
extremamente onerosa (muitos gastos) aos cofres dos 
Holandeses. Isso gerava crítica da companhia das Índias 
Ocidentais (W.I.C.) em relação ao governo de Nassau. 
FIM DA UNIÃO IBÉRICA (1640) 
Em 1640, os portugueses iniciaram um movimento 
revolucionário para dar fim ao domínio espanhol em 
Portugal. Dando apoio a D. João, da dinastia Bragança, os 
portugueses se levantam contra os espanhóis, dando início 
a guerra de restauração. 
Com a ascensão do Duque de Bragança, que assume 
como D. João IV ao trono de Portugal, a influência 
espanhola é retirada de Portugal. 
Para evitar um conflito generalizado, os portugueses 
conseguem um acordo de trégua de 10 anos com os 
holandeses. Em 1641 uma aliança de Portugal e Inglaterra foi 
formada, com o objetivo de auxiliar militarmente os lusos para 
garantir sua independência. 
ANTECEDENTES PARA A SAÍDA DOS 
HOLANDESES 
A guerra de restauração modificou as condições para a 
manutenção do domínio holandês. Com a trégua de dez anos 
entre Portugal e Holanda, os holandeses buscam reduzir gastos 
com a colônia Nova Holanda. 
Além do processo de restauração podemos enumerar 
algumas motivações que levaram a saída dos Holandeses, 
como: 
 Esperança renovada dos portugueses. 
Em 1640, a restauração portuguesa é realizada, 
alimentando as esperanças portuguesas de retirar a influência 
espanhola. 
 Queda no valor do açúcar. 
O comércio de açúcar entra em crise, isso acaba 
aprofundando a dívida dos senhores de engenho com a 
administração Holandesa. Clima de Tensão entre os 
produtores de açúcar e os holandeses. 
 Demissão de Maurício de Nassau. 
Em 1644, a W.I.C. demite Maurício de Nassau devido 
os gastos com a colônia Nova Holanda. A administração da 
colônia foi assumida por um Conselho Supremo, constituído 
de três membros holandeses, que tomam a frente. Com uma 
atuação violenta, baseada na tomada das posses dos senhores 
de engenho que estavam endividados e o fim da tolerância 
religiosa, causando uma perseguição aos colonos ligados ao 
catolicismo. 
Exercícios 
01. (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores na ocupação 
holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão: 
 
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os 
desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das 
Índias Ocidentais. 
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o 
endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das 
5 
 
Índias Ocidentais. 
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a 
resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela 
população. 
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio 
colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal. 
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a 
mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais. 
 
02. (Fatec) A administração de Maurício de Nassau, no 
Brasil Holandês, foi importante, pois, entre outras 
realizações: 
a) eliminou as divergências existentes com os representantes 
da Companhia das Índias Ocidentais. 
b) criou condições para que a Reforma Luterana se 
afirmasse no Nordeste. 
c) promoveu a efetiva consolidação do sistema de produção 
açucareira. 
d) integrou o sistema econômico baiano ao de Pernambuco. 
e) realizou alterações na estrutura fundiária, eliminando os 
latifúndios. 
 
03. (UFMG) O interesse dos holandeses em ocupar áreas no 
Brasil está relacionado com: 
 
a) a conquista territorial de pontos estratégicos visando a 
quebrar o monopólio da rota da prata. 
b) as barreiras impostas pela Espanha à participação 
flamenga no comércio açucareiro. 
c) os contratos preferenciais firmados entre Portugal e 
Inglaterra. 
d) as solicitações de senhores de engenho, insatisfeitos com 
o supermonopólio metropolitano. 
e) a instalação de técnicas mais avançadas, visando à 
elevação da produtividade. 
 
04. (Unifor-CE) No século XVII, os holandeses ocuparam 
boa parte do Nordeste brasileiro. A primeira invasão ocorreu 
na Bahia (1624-1 625), mas foi a partir do domínio de 
Pernambuco que os holandeses conseguiram uma ocupação 
mais prolongada(1630-1 654). Essas invasões estão ligadas: 
 
a) à posição assumida pelo grupo mercantil português que, 
receando perder mercado na Europa com a União Ibérica, 
manteve sua aliança com as Províncias Unidas. 
b) ao interesse holandês em manter o controle sobre a 
distribuição do açúcar na Europa, rompido desde a União 
Ibérica. 
c) ao interesse da Holanda que desejava controlar o aparelho 
fiscal do governo português no Brasil. 
d) à Companhia das Índias Ocidentais, criada no século XV, 
que tinha por objetivo interferir diretamente na produção e na 
aquisição das terras produtoras de cana-de-açúcar. 
e) à necessidade de Antuérpia e Amsterdã manterem-se como 
centros urbanos desinteressados em comercializar açúcar na 
Europa. 
 
05. (PUC-RS) As invasões holandesas no Brasil, no século 
XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Países Baixos 
manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar 
na Europa, que havia sido interrompido: 
 
a) pela política de monopólio comercial da Coroa portuguesa, 
reafirmada em represália à mobilização anticolonial dos 
grandes proprietários de terra. 
b) pelos interesses ingleses que dominavam o comércio entre 
Brasil e Portugal. 
c) pela política pombalina, que objetivava desenvolver o 
beneficiamento do açúcar na própria colônia, com apoio dos 
ingleses. 
d) pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam 
presentes no Maranhão, em relação ao açúcar. 
e) pela Guerra de Independência dos Países Baixos contra a 
Espanha e seus consequentes reflexos na colônia portuguesa, 
devido à União Ibérica. 
 
06. (FATEC) Em relação ao período da ocupação holandesa no 
Nordeste brasileiro, afirma-se: 
I. A invasão deveu-se aos interesses dos comerciantes 
holandeses pelo açúcar produzido na região, interesses esses 
que foram prejudicados devido à União Ibérica (1580-1640). 
II. Foi, também, uma conseqüência dos conflitos econômicos e 
políticos que envolviam as relações entre os chamados Países 
Baixos e o Império espanhol. 
6 
 
III. As medidas econômicas de Nassau garantiam os lucros 
da Companhia das Índias Ocidentais e os lucros dos 
senhores de engenho, já que aumentaram a produção do 
açúcar. 
IV. A política adotada por Nassau para assentar os 
holandeses na Bahia acabou por deflagrar sua derrota e o 
fim da ocupação holandesa, graças à resistência dos índios e 
portugueses expulsos das terras que ocupavam. 
São verdadeiras as proposições: 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) II, III e IV. 
d) I, III e IV. 
e) lI e lV. 
 
07. (PUC-SP) A invasão e a ocupação holandesas no 
Nordeste do Brasil, ocorridas durante o período da União 
Ibérica (1580-1640), 
a) derivaram dos conflitos territoriais entre Portugal e 
Espanha, que fragilizaram o controle português sobre a 
colônia. 
b) foram resultado das disputas entre Holanda e Inglaterra 
pelo controle da navegação comercial atlântica. 
c) derivaram dos interesses holandeses na produção e 
comercialização do açúcar de cana. 
d) foram resultado do expansionismo naval espanhol, que 
desrespeitou os limites definidos no Tratado de Tordesilhas. 
e) derivaram da corrida colonial, entre as principais 
potências europeias, na busca de fontes de matérias-primas e 
carvão. 
08. (ESA/CFS 2020-21) Nos anos 1624-1635, ocorreu a 
primeira tentativa dos holandeses de invadir e conquistar 
territórios do Nordeste brasileiro, que fracassou. Essa 
primeira invasão ocorreu na cidade de: 
a) Salvador. 
b) São Cristóvão. 
c) Natal. 
d) João Pessoa. 
e) Recife. 
 
09. Foram, respectivamente, fatores na ocupação holandesa 
no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão: 
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os 
desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das 
Índias Ocidentais. 
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o 
endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das 
Índias Ocidentais. 
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e 
não aceitação do domínio estrangeiro pela população. 
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial 
e o fim da dominação espanhola em Portugal. 
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança 
de interesses da Companhia das Índias Ocidentais. 
 
10.A administração de Maurício de Nassau, no Brasil 
Holandês, foi importante, pois, entre outras realizações: 
a) eliminou as divergências existentes com os representantes da 
Companhia das Índias Ocidentais. 
b) criou condições para que a Reforma Luterana se afirmasse 
no Nordeste. 
c) promoveu a efetiva consolidação do sistema de produção 
açucareira. 
d) integrou o sistema econômico baiano ao de Pernambuco. 
e) realizou alterações na estrutura fundiária, eliminando os 
latifúndios. 
 
11. (ESA/CFS 2023-24)Em outubro de 2021, a cidade de 
Recife-PE foi selecionada para abrigar a nova Escola de 
Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército. 
Na mesma região, ocorreu o movimento conhecido como 
Insurreição Pernambucana (1645 – 1654) que teve as Batalhas 
de Guararapes como ponto alto. O órgão que financiou a 
invasão holandesa no Brasil foi o(a): 
a) Associação comercial holandesa de Maurisstad 
b) Ducado holandês de Amsterdan 
c) Instituto de comércio e desenvolvimento Brasil-Holanda 
d) Reino holandês de Nassau 
e) Companhia holandesa das Índias Ocidentais 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1B 2C 3B 4B 5E 6B 7C 8A 9B 10C 11E

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