Prévia do material em texto
( Geologia II - sg Aluno(a): Data: INSTRUÇÕES : Est eLaboratório contém quest ões , totalizando 10 (dez) pontos. Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação Nome / Data de entrega As perguntas e respostas devem ser retiradas do Roteiro e digitadas logo abaixo . Ao terminar , grave o arquivo em PDF com o nome do Laboratório Escolhido . Envio o arquivo pelo sistema. ) As redes de sismógrafos permitem que os sismólogos localizem os terremotos em todo o globo, mensurem suas magnitudes e deduzam seus mecanismos de falhamento. Esses métodos estão revelando novas informações sobre os processos tectônicos em proporções muito menores que as das placas em si. Podemos correlacionar o padrão global de ocorrência de terremotos a partir da perspectiva da tectônica de placas. Na figura vemos o mapa de atividade sísmica onde as setas mostram o movimento relativo das placas tectônicas em um ponto de seus limites. Os números próximos a elas indicam as velocidades relativas das placas em mm/ano. Uma das feições que podemos extrair nesse mapa, conhecido pelos sismólogos há muitas décadas, são os cinturões de terremotos que marcam os principais limites de placas. Os mecanismos de falhamento observados para terremotos nesses cinturões são consistentes com os tipos de falhamento ao longo de diferentes tipos de limites de placas tectônicas. Com base no mapa de atividade sísmica podemos delimitar regiões mais ou menos propensas a ocorrência de sismos. Diante deste contexto, responda: Quais são os países sul-americanos que têm maiores possibilidades de serem atingidos por terremotos de grande magnitude e intensidade? Por quê? Os países sul-americanos que têm maiores possibilidades de serem atingidos por terremotos de grande magnitude e intensidade são principalmente Chile, Peru, Equador e, em menor medida, Colômbia e Argentina. A razão principal para essa maior propensão está relacionada à localização desses países ao longo do limite convergente entre a Placa de Nazca e a Placa Sul-Americana. Esse limite é conhecido como a Zona de Subducção dos Andes. Razões para a Alta Probabilidade de Grandes Terremotos: 1. Zona de Subducção dos Andes: Chile e Peru: Estão localizados ao longo do segmento mais ativo da zona de subducção, onde a Placa de Nazca está subduzindo sob a Placa Sul-Americana. Essa região é conhecida por produzir terremotos de grande magnitude, incluindo mega-terremotos com magnitudes superiores a 8.0. Exemplos históricos incluem o terremoto de Valdivia em 1960 (M 9.5) no Chile, o maior já registrado, e o terremoto de Arequipa em 2001 (M 8.4) no Peru. Equador e Colômbia: Também são afetados pela subducção da Placa de Nazca, embora a atividade sísmica não seja tão intensa quanto no Chile e Peru. No entanto, grandes terremotos ainda são frequentes, como o terremoto de Manta em 2016 (M 7.8) no Equador. Argentina: Embora a maior parte do território argentino esteja afastada do limite de placas, a região noroeste do país, perto da fronteira com o Chile, é afetada pela subducção e pode experimentar terremotos significativos. Por exemplo, o terremoto de San Juan em 1944 (M 7.0) causou grande destruição. 2. Falhas Transformantes e Outras Atividades Sísmicas: Colômbia: Além da subducção, há também falhas transformantes e outras estruturas tectônicas ativas que podem gerar terremotos. A complexa interação entre a Placa de Nazca, a Placa Sul-Americana e a Placa do Caribe contribui para uma atividade sísmica significativa. 3. Velocidades Relativas das Placas: As velocidades relativas das placas em mm/ano indicam taxas de convergência rápidas, especialmente no Chile e Peru, onde a subducção ocorre a uma taxa elevada. Essas altas taxas de movimento tectônico estão associadas à liberação de grandes quantidades de energia sísmica. Conclusão: Os países sul-americanos com maiores possibilidades de serem atingidos por terremotos de grande magnitude e intensidade são aqueles situados ao longo da Zona de Subducção dos Andes, com destaque para Chile e Peru, seguidos por Equador, Colômbia e partes da Argentina. A atividade sísmica nessas regiões é impulsionada principalmente pela subducção da Placa de Nazca sob a Placa Sul-Americana, que é um dos limites de placas mais ativos e sismicamente perigosos do mundo. image1.png image2.png