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CBMAM CFSd - 2024 Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública Fundamentos Jurídicos da Atividade Bombeiro Militar TC QOBM RICARDO Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública Ementa Disciplina– Fundamentos jurídicos da atividade bombeiro militar. Carga Horária: 30H OBJETIVO GERAL Essa disciplina tem como objetivo a atuação do profissional em segurança pública no Estado Democrático de Direito e implica no conhecimento do ordenamento jurídico brasileiro e universal, seus princípios e normas, com destaque para a legislação pertinente às atividades de bombeiro militar, de forma associada às demais perspectivas de compreensão da realidade, tanto no processo formativo quanto na prática técnico-profissional. Ementa OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Criar condições para que o profissional bombeiro militar possa ampliar conhecimentos para: - Discutir sobre o direito como construção sociocultural; - Identificar os ramos do direito. Desenvolver e exercitar habilidades para: - Analisar os princípios, normas e fenômenos jurídicos que tenham repercussão nas atividades de bombeiro militar. Fortalecer atitudes para: - Reconhecer que o conhecimento jurídico é apenas uma dimensão para balizar sua ação e uma ferramenta no exercício da profissão. Sumário I – Introdução ao Estudo do Direito 1. Concepção epistemológica do direito. 1.1 Noção elementar do Direito. 2. Classificação do Direito. 2.1 Direito Público. 2.2 Direito Privado. 3. Direito e Moral. 3.1 Norma Moral. 3.2 Norma Jurídica. 4 Fontes do Direito. 4.1 Leis. 4.2 Costumes. 4.3 Jurisprudência. 4.4 Doutrina 5. Hierarquia das Normas. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Concepção epistemológica do Direito e sua função social. O que é Direito? O Direito é a norma das ações humanas na vida social, estabelecida por uma organização soberana e imposta coativamente à observância de todos" INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO O que é lei? É a norma escrita emanada do poder competente; é o pronunciamento solene do direito. De acordo com o artigo 5°, inciso II, da Constituição Federal, ninguém pode ser obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Miguel Reale afirma que “O Direito é, por conseguinte, um fato ou fenômeno social; não existe senão na sociedade e não pode ser concebido fora dela. Uma das características da realidade jurídica é, como se vê, a sua socialidade, a sua qualidade de ser social”. A conscientização do Direito é a gênese da Ciência do Direito. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Multiplicidade e Unidade do Direito O Direito é um conjunto de estudos discriminados – visão panorâmica e unitária dos diversos campos. “Todo comportamento humano pressupõe um fenômeno jurídico.” Complementariedade do Direito O Direito é uma ordenação que dia a dia se renova. Há no Direito o sentido sistemático da unidade do fenômeno jurídico. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Classificação do Direito Direito Público – Há o predomínio do interesse coletivo e a relação é de subordinação; Direito Privado – Há o predomínio do interesse particular e a relação é de coordenação. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO DIREITO E MORAL O Direito e a Moral são regras sociais que regulam o comportamento do Homem em sociedade, definindo um conceito de comportamento que é certo e o que não se enquadra neste comportamento é tido como errado. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO DIREITO E MORAL Teoria do mínimo ético – Nessa corrente, o Direito e a Moral são representadas por dois círculos concêntricos. “Tudo que é jurídico é moral, mas nem tudo que é moral é jurídico.” Trata-se de teoria formulada por Jeremy Bentham (1748-1832) MORAL DIREITO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO DIREITO E MORAL Teoria dos círculos secantes– Desenvolvida por Claude du Pasquier, a teoria em epígrafe assevera que o Direito e a moral possuem uma área comum e, ao mesmo tempo, um espaço particular e independente (inerente a cada um). “nem tudo que é justo é honesto”. MORAL DIREITO Norma Moral: determina ao homem qual a conduta a seguir para o seu aperfeiçoamento como homem, entre as possíveis condutas dele próprio, sendo dotada apenas de bilateralidade. a Moral é incoercível e o Direito é coercível. a Moral autônoma, e o Direito heterônomo. Normas jurídicas: Buscam o “bem” social, esperam orientar a conduta para concretizar valores sociais, sendo o maior deles a Justiça, dotadas de heteronomia, bilateralidade, atributividade e coercibilidade. FONTES DO DIREITO Brasil Direito Positivo Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.(Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro) Por "fonte do direito" designamos os processos ou meios em virtude dos quais as regras jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no contexto de uma estrutura normativa. FONTES DO DIREITO Fontes Formais e Fontes Materiais 1- LEIS A primeira fonte do direito é a legislação, normas escritas que emanam da autoridade soberana de uma dada sociedade (ao exemplo do Poder Legislativo) e impõe a todos os indivíduos a obrigação de submeter-se a ela sob pena de sanções. 2- COSTUMES Por costume, como fonte do direito, entendemos pela conduta do indivíduo em sociedade, que passa a ser praticada por todos, reiteradamente e por um longo período, tornando-se obrigatória, sob pena de reprovação social. FONTES DO DIREITO Fontes Formais e Fontes Materiais 3- JURISPRUDÊNCIA representa a aplicação do entendimento dos tribunais sobre determinado assunto, que se consolida por meio do exercício da jurisdição. Desta forma, a jurisprudência se forma por meio de diversas decisões no mesmo sentido. 4- DOUTRINA é a aplicação científica dos entendimentos formados por operadores do direito, reconhecidos por grande conhecimento e experiência nas áreas do direito. FONTES DO DIREITO Fontes Formais e Fontes Materiais 5- ANALOGIA utilizada com a finalidade de integração da lei, ou seja, a aplicação de dispositivos legais relativos a casos análogos, ante a ausência de normas que regulem o caso concretamente apresentado à apreciação jurisdicional, a que se denomina anomia. 6- PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO são postulados que se encontram implícita ou explicitamente no sistema jurídico, contendo um conjunto de regras. FONTES DO DIREITO HIERARQUIA DAS LEIS No ordenamento jurídico brasileiro pode- se verificar a existência de um sistema escalonado de normas seguindo uma dada hierarquia, na qual as normas inferiores devem estar em conformidade com as normas superiores. Assim escalonadas: HIERARQUIA DAS LEIS - Norma fundamental (hipotética) que oferece o necessário fundamento às normas jurídicas situadas no topo da pirâmide e que desempenha as funções de conduzir todo o ordenamento de acordo com as normas positivas supremas e validar todas as normas que decorram da manifestação de vontade do criador das normas supremas. No Brasil, essa norma fundamental ordena que todos se conduzam de acordo com a CF/88 e atribui caráter jurídico á manifestação de vontade dos criadores dessa Constituição; HIERARQUIA DAS LEIS - Constituição Federal e suas Emendas - considerada uma das mais modernas e extensas do mundo, elenca os direitos individuais e coletivos dos brasileiros, com destaque à proteção da família, da cultura, dos direitos humanos, da educação e da saúde. Por essa razão é considerada a lei maior do ordenamento jurídico nacional, composto por vários normativos, a hierarquia entre as leis é essencial a esse ordenamento, em especial para garantir o controle de constitucionalidade das normas ou para solucionar conflito entre elas; HIERARQUIA DAS LEIS - Lei Complementar – tem o propósito justamentede regularem pontos da Constituição que não estejam suficientemente explicitados. Pode tratar dos diversos assuntos. São exemplos: a Lei Orgânica da Magistratura e a Lei de Responsabilidade Fiscal; HIERARQUIA DAS LEIS - Lei Ordinária - são normas de competência exclusiva do Poder Legislativo. As matérias precisam ser discutidas e aprovadas por deputados ou senadores e, posteriormente, sancionadas pelo chefe do Poder Executivo, o Presidente da República. Como exemplos de leis ordinárias, temos os códigos em geral (Civil, Penal) e a lei sobre o regime jurídico dos Servidores Federais; HIERARQUIA DAS LEIS - Lei Delegada - têm a mesma hierarquia das ordinárias. São elaboradas pelo chefe do Poder Executivo a partir de delegação do Congresso Nacional. Entre elas está a Lei Delegada n° 13, que instituiu as gratificações de atividade para servidores do Poder Executivo; HIERARQUIA DAS LEIS - Medida Provisória (MP) é expedida pelo Presidente da República em caso de relevância ou urgência, tem força de lei e vigência de 60 dias. Deve, obrigatoriamente, ser examinada pelo Congresso. Deputados e senadores podem aprovar ou rejeitar a norma, ou ainda criar nova lei em sua substituição. Se ultrapassado o prazo e não for aprovada, a MP perde a validade. HIERARQUIA DAS LEIS - Decreto Legislativo - são atos normativos de competência do Congresso Nacional. Temos como exemplo a ratificação de tratados internacionais, autorizar referendos populares e plebiscitos, e conceder autorização para o funcionamento de emissoras de rádio e de televisão. HIERARQUIA DAS LEIS - Resoluções - são atos editados pelo Congresso Nacional, pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados para tratar de assuntos internos. Há, contudo, outras espécies de resoluções editadas pelos poderes executivo e judiciário no intuito de regulamentação de leis sobre determinados assuntos, como por exemplo, as resoluções editadas pelo Conselho Nacional de Justiça. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO ENTES FEDERATIVOS Os entes federativos, também denominados “entes federados” integram a federação com autonomia política, legislativa, administrativa, financeira e, principalmente, com poder constituinte decorrente. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO De acordo com o caput do art. 18 essas unidades político-administrativas são: a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal. In verbis: Art. 18 – A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos desta Constituição. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO São dotados da capacidade de se auto- organizarem (poder constituinte decorrente), o que deve ser feito por meio de uma Constituição própria, ainda que receba outro nome (como Lei Orgânica), respeitada a Constituição Federal. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO A UNIÃO é organizada pela Constituição Federal, que exerce dupla função: estabelecer as bases da organização e do funcionamento da República Federativa Brasileira e organizar o ente federado “União”. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Cada ESTADO-MEMBRO rege-se por uma Constituição própria, elaborada, aprovada e promulgada pelas respectivas casas legislativas. Já o DISTRITO FEDERAL e os MUNICÍPIOS regem-se por suas respectivas Leis Orgânicas, também elaboradas, aprovadas e promulgadas por suas respectivas casas legislativas, que, a despeito de receberem nome diverso, são suas respectivas Constituições. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO ORGANIZAÇÃO DOS PODERES A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 2º, consagra o Princípio da Separação de Poderes no Estado brasileiro ao dispor que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO PODER EXECUTIVO - Ao Poder Executivo, como regra, cabe a função administrativo e a função de governo, sendo a primeira consubstanciada na administração da nação naquilo que não for da competência interna dos outros poderes e, pela segunda, a função de governo, o Poder Executivo implementa grandes ações e políticas públicas que determinam os destinos da nação, além de caber ao Poder executivo, através de seu Chefe de Estado, manter relações com Estados estrangeiros representando a nação o Presidente da República. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO PODER LEGISLATIVO - Ao Poder legislativo cabe a função legiferante, ou seja, a elaboração de leis. PODER JUDICIÁRIO - Ao Poder Judiciário cabe a solução de conflitos aplicando a lei aos casos concreto, em regra. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. Segurança, segundo o dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa é um “estado, qualidade ou condição de quem ou do que está livre de perigos, incertezas, assegurado de danos e riscos eventuais; situação em que nada há a temer”. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Segurança individual – artigo 5º da CF/88 - é a garantia ao cidadão de uma vida plena, com o gozo dos direitos e liberdades individuais. Segurança Coletiva - é mais ampla, e está condicionada à proteção de toda a sociedade brasileira, através de ações de prevenção e repressão tendente a alcançar o bem comum. O Estado ao implementar a segurança coletiva efetiva a segurança individual, isto é segurança pública e tem como objetivo maior a preservação da ordem pública e a paz social. DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO “Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos.” A segurança pública será promovida através dos seguintes órgãos estatais: “Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícias Civis e Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.” DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Política Administrativa: Cuidar de bens, serviços e atividades. Política de Segurança: Realiza atividades preventivas. (Ex.: PMs). Política Judiciária: Realiza investigação, repressivamente. (Ex.: PF, PC). DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NA CONSTITUIÇÃO DE 1988. A segurança pública em âmbito estadual é atribuída à Polícia Civil, à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar. Essas instituições são organizadas e mantidas pelos próprios Estados, exceto no caso do Distrito Federal, onde essa atribuição é da União, conforme dispõe o art. 21, XIV, da Constituição. A SEGURANÇA PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL No Capítulo VIII da Constituição Política do Estado do Amazonas, tem-se toda a estrutura da Segurança Pública no Estado, conforme se verifica nos artigos in verbis: ART. 114. A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio público e privado, através de um Sistema de Segurança, integrado pelos seguintes órgãos: I - Polícia Civil; II - Polícia Militar; III - Corpo de Bombeiros Militar; IV - Departamento Estadual de Trânsito. A SEGURANÇA PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL ART. 116. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado, são instituições públicas permanentes, organizadas com base na hierarquia e disciplina militar, competindo, entre outras, as seguintes atividades: II - ao Corpo de Bombeiros Militar: a) planejamento, coordenação e execução de atividades de Defesa Civil; b) prevenção e combate a incêndio, busca e salvamento; c) realização de perícias de incêndio, relacionados com sua competência; d) socorro de emergência. ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL SUBSEÇÃO III - DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES ART. 113. São servidores militares do Estado os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. § 1º. As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas emplenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, e conferidas pelo Governador do Estado, sendo-lhes privativos os títulos, postos e uniformes militares. ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL § 2º. O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para a reserva, na forma da lei. § 3º. O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo, depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a inatividade, conforme dispuser a lei. ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL § 4º. Ao militar da ativa é facultado optar pela sua remuneração, na hipótese prevista no parágrafo anterior. § 5º. Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve. § 6º. O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar filiado a partidos políticos. § 7º. O oficial militar só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal competente, devendo a lei especificar os casos da submissão a processo e o seu rito. ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL § 8º. O oficial condenado na justiça, comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julga do, será submetido ao julgamento previsto no parágrafo anterior. § 9º. O praça, com estabilidade assegurada, só perderá a graduação se for julgado indigno de pertencer à Corporação ou com ela incompatível, através de processo administrativo-disciplinar, a ser julgado pelo Tribunal competente. ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL § 10. Aos militares, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, e a seus pensionistas aplica -se o disposto nos parágrafos 7º e 8º do artigo 111 desta Constituição. § 11. Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo o disposto no art. 7.º, VIII, XII, XVII, XVIII e XIX, da Constituição da República. § 12. Não caberá hábeas-corpus em relação a punição disciplinar militar. ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL § 13. O Estado promoverá “post mortem” o servidor militar que vier a falecer em consequência de ferimento recebido em luta contra malfeitores, em ações ou operações de manutenção da ordem pública ou defesa civil, de acidentes de serviços e moléstia ou doença decorrente desse fato. § 14. Aos beneficiários do militar falecido, nos termos do parágrafo anterior, será concedida pensão especial, cujo valor será igual à remuneração do posto ou graduação a que for promovido “post mortem”, reajustável na mesma época e nos mesmos índices da remuneração dos servidores militares em atividade. § 15. Os direitos, deveres, garantias e vantagens dos servidores públicos militares, bem como as normas sobre admissão, acesso à carreira, estabilidade, limites de idade e condições de transferência para a inatividade serão estabelecidos em estatuto próprio, de iniciativa do Governador do Estado. § 16. A lei, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, disporá sobre o ingresso na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades. Slide 1 Slide 2: Fundamentos Jurídicos da Atividade Bombeiro Militar Slide 3: Ementa Slide 4: Ementa Slide 5: Sumário Slide 6: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 7: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 8: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 9: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 10: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 11: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 12: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 13: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Slide 14 Slide 15: FONTES DO DIREITO Slide 16: FONTES DO DIREITO Slide 17: FONTES DO DIREITO Slide 18: FONTES DO DIREITO Slide 19: FONTES DO DIREITO Slide 20: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 21: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 22: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 23: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 24: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 25: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 26: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 27: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 28: HIERARQUIA DAS LEIS Slide 29 Slide 30: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 31: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 32: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 33: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 34: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 35: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 36: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 37: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 38: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 39: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 40: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 41: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 42: DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51