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DIREITO AMBIENTAL – REGINA BACELLAR
Faz chamada no final da aula. 
25 de setembro - instituto dos advogados do Paraná – Advocacia ambiental e urbanística – cenário atual (Direito do ambiente, Direito urbanístico e Direito administrativo). REURBE – Regularização fundiária. 
Meio ambiente – conceito antes de 80 e depois de 80. Conferência de Estocolmo – ONU. Mudança do conceito. 
Antes de 80 – antropocentrismo puro: homem separado do conceito de meio ambiente. Visto como superior. Homem proprietário de tudo o que existe na natureza. Natureza vista como infinita e ilimitada. 
Pós anos 80 – antropocentrismo alargado/ moderado: homem passa a integrar o conceito. Somos uma forma de vida diferenciada, que precisa de tutela jurídica diferente. Não seremos comparados, mas não somos superiores. Temos a guarda responsável, não proprietários (pode usufruir, mas não pode fazer tudo o que quiser – interesse difuso). Natureza é finita e limitada. Meio ambiente natural (todas as formas de vida), meio ambiente artificial/ urbano (contraponto do natural – o que o homem cria, direito das cidades/ urbanístico), meio ambiente cultural (aspecto emocional, histórico, costumes, antropológicos do homem) e meio ambiente do trabalho (não é o vínculo jurídico é a sadia qualidade de vida do empregado no ambiente de trabalho/ estudo – regras de segurança e proteção ao ambiente).
Objetivo – biocentrismo/ecocentrismo – vida como centro de tudo. 
Direito das cidades – personalidades das populações. Características climáticas, territoriais, colonização, etc. 
“Ponto de mutação” – livro. 
“Verdade inconveniente – aquecimento global” – filme. 
“O fim da água – carta de 2017”
30/08/2023
A CRISE AMBIENTAL
*Leonardo Boff 
– A crise ambiental acompanha o desenvolvimento do homem. 
- 1500/1850 - extinção de uma espécie a cada dez anos 
- Década de 90 – uma espécie por dia 
- A partir do ano de 2000 - uma espécie por hora
1972 – Convenção de Estocolmo (Convenção das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano) – reconstrução Europa pós-guerra. Direito ambiental é um direito difuso (Artigo 81, CDC) – afeta uma coletividade indeterminada. Proteção a todas as formas de vida. Declaração de princípios de Estocolmo. Lei 6938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente.
Artigo 225, CF. 
1992 – Rio – Convenção das Nações Unidas para o Meio Ambiente e desenvolvimento. ECO 92/ RIO 92. 
· Alerta de Strong - ‘Do ponto de vista ambiental o Planeta chegou quase ao ponto de não retorno. Se fosse uma empresa, estaria à beira da falência, pois dilapida seu capital, que são os recursos naturais, como se eles fossem eternos’. (1992) 
· Balanço do PNUMA - ‘O nosso planeta está sitiado. Nunca esteve tão sujo e doente. O ar está contaminado, a água mais escassa, a área florestal menor, os desertos maiores, o patrimônio genético se degradando. Devido a nossa atual maneira de viver, nossas civilizações correm risco’(1997). 
1997 – Assembleia geral da ONU – NY. 
Direito intergeracional. 
06/09/2023
Princípios Norteadores do Direito Ambiental
O que são os princípios?
• São postulados necessários para que a ciência possa ser considerada autônoma, ou seja, para que possa existir por si e situar-se em um contexto científico;
• São as proposições básicas, fundamentais, típicas, que condicionam todas as estruturas subsequentes de uma ciência (Cretella Junior). 
• Mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradias sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para a exata compreensão da ciência (Bandeira de Mello).	
Princípio do ambiente ecologicamente equilibrado como direito/dever fundamental do homem
• Direito Fundamental de 3ª Geração – status de cláusula Pétrea; 
• Extensão do direito à vida quer sob o enfoque da própria existência física dos seres humanos, quer quanto ao respeito à dignidade /qualidade de vida; 
• Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano de 1972; 
• Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992; 
• Carta da Terra de 1997; 
• Artigo 225, caput da CF/1988.
Princípio da Prevenção
• Prevenção trata dos riscos ou impactos já conhecidos pela ciência e pelos costumes; 
• Orienta as condutas humanas em todas as suas atividades; 
• Se aplica em relação ao perigo concreto, quando existem elementos para se afirmar que uma conduta ou atividade é efetivamente perigosa para o meio ambiente;
• Alicerce do Direito Ambiental pois seus objetivos são fundamentalmente preventivos, sua atenção está sempre voltada para o momento anterior à da consumação do dano ou do mero risco; 
• Premissa é de que o dano ambiental é sempre irreparável.
Prevenção – danos conhecidos 
Precaução – dano desconhecido 
Princípio da Precaução
• Aplica-se quando a informação científica é insuficiente, inconclusiva ou incerta e haja indicações de que os possíveis efeitos sobre o ambiente, a saúde das pessoas, dos animais ou a proteção vegetal possam ser potencialmente perigosos e incompatíveis com o nível de proteção escolhido;
• Procura instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão racional na fase de incertezas e controvérsias, de forma a diminuir os custos da experimentação;
• Princípio 15 da Declaração do Rio/1992 : “ a ausência de certeza científica absoluta não deve servir de pretexto para procrastinar a adoção de medidas efetivas capazes de evitar o dano ao meio ambiente.”
Princípio do Poluidor - Pagador (Poluiu paga os danos)
• Princípio voltado a atividade empresarial;
• Teoria econômica de que os custos sociais externos que acompanham o processo produtivo devem ser internalizados, os agentes econômicos devem levá-los em conta ao elaborar os custos de produção e consequentemente, assumi-los;
• Imputar ao poluidor o custo social da poluição por ele gerada; 
• Internalização dos custos externos;
• Declaração do Rio/1992 – Princípio 16; 
• “as autoridades nacionais devem procurar promover a internalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, tendo em vista a abordagem segundo a qual o poluidor deve , em princípio, arcar com o custo da poluição, com a devida atenção ao interesse público e sem provocar distorções no comércio e nos investimentos internacionais”. 
P.P.P – preventiva (responsabilidade sócio ambiental) ou coercitiva punitiva (princípio da responsabilidade administrativa, civil e penal). 
Princípio do Usuário-Pagador
• Imposição ao usuário de uma contribuição pela utilização de recursos ambientais; 
• Lei 6938/1981 – artigo 4º, inciso VII; 
• Funda-se no fato dos recursos naturais constituírem patrimônio da coletividade, interesse difuso;
• O usuário paga naturalmente por um direito que lhe é outorgado pelo Poder Público competente como decorrência de um ato administrativo legal, o pagamento não tem conotação penal, e sim de contribuição pelo uso;
Princípio do Protetor –Recebedor
• Lei 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos – art. 6º, II; 
• Objetivo do princípio é que o custo zero dos serviços e recursos naturais acabe por conduzir o sistema de mercado à hiperexploração do meio ambiente;
• Recompensa pelas atitudes virtuosas em prol do meio ambiente. PSA - Pagamento por serviços ambientais; 
• Incentivo às externalidades positivas no processo produtivo; 
• Aquele que preserva ou recupera os serviços ambientais tornar-se-ia credor de uma retribuição por parte dos beneficiários desses mesmos serviços;
• Aporte de incentivos e recursos, de origem pública ou privada, para aqueles que garantem a produção e a oferta do serviço ou produto obtido diretamente ou indiretamente da natureza;
Princípio do Desenvolvimento Sustentável
• Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano de 1972; 
• Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992; 
• “Desenvolvimento sustentável é aquele em que a presente geração utiliza somente os recursos naturais necessários para sua existência, lembrando de deixar o suficiente para a existência das próximas gerações (ONU); 
• Direito Intergeracional/interesse difuso; 
• Artigo 225 CF/1988.
Princípio da Cooperação
• Artigo 4, inciso IX da CF/1988 – “ Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade”; 
• Interesse/Direito difuso; 
• Um país signatário de acordos bilaterais e multilaterais, por força do direito internacional, passa a ser sujeito de obrigações contraídas nos termos estipulados; 
• Lei 9.605/1998 – capítulo sobre Cooperação Internacional, intercâmbio quanto a produção de provas, exame de objeto e lugares, informações sobre pessoas e coisas...
Princípios da Informação, Participação e Educação Ambiental
• CF88 – artigo 225 , IV; 
• Lei 6938 de 1981 – artigo 2º PNMA; 
• Lei 9795 de 1999 – PNEA; 
• Art. 5º CF – acesso informação XIV e XXXIII;
13/09/2023
Princípios
P. Meio Ambiente como direito fundamental: essencial para a existência humana. Artigo 225, Caput, CF. Equilibrado, que o ser humano possa se desenvolver. 
R. Civil – imprescritível. Julgado no STF. 
P. Prevenção: orientar a conduta humana para riscos ou impactos ambientais já conhecidos (certeza científica ou costume). Dano conhecido. 
P. Precaução: orientar racionalmente a conduta humana para riscos ou impactos ambientais de ações com potencial desconhecido ou incerto de impacto ambiental. Existem apenas indícios (incerteza científica). 
P. Poluidor Pagador: punição ao empresário pelo ilícito e taxas pela exploração quando realizada com a finalidade de auferir lucro (empresário). Função punitiva ou repressiva. Polui e paga. 
P. Usuário Pagador: paga uma contribuição por usufruir do recurso natural. Não causou nenhum dano, apenas paga. 
Ex: Política de recursos hídricos (água – cobrar pelo bem natural); uso de recursos minerais, agrícolas/vegetais (utilização de matéria prima vegetal); artigo 36, lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (0.5% do valor da obra – aquisição de área para preservação ambiental). 
P. Protetor Recebedor: concursos para boas atitudes ambientais. O recebimento da recompensa não pode se tornar algo habitual. 
P. Desenvolvimento Sustentável: utilização apenas dos recursos necessários para subsistência das próximas gerações (7 gerações); Sensatez/ equilíbrio no uso dos recursos naturais. 
P. Cooperação: aliança global. Os países devem trabalhar de uma maneira equilibrada para o cumprimento de uma mesma meta nas questões ambientais. Aliança entre todos os entes federados. Artigo 4, CF e Declaração de Princípios de 1972. “Pensar global, agir local”. 
P. Educação Ambiental: a sociedade também deve resguardar o meio ambiente. Artigo 225, CF. Capacitação da sociedade para entender a importância do meio ambiente para buscar junto e cobrar questões ambientais do poder público. 
P. Informação: buscar informações públicas, solicitadas pelo cidadão; Habeas data caso negado. 
Exceção: licenciamento ambiental - parte do projeto que faz parte dos direitos de marcas e patentes industriais. O acesso é apenas as informações ambientais. 
P. Participação: exercício da cidadania ambiental. Participar de reuniões, audiências públicas, etc. 
20/09/2023
Meio Ambiente – Contextualização Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano - 1972
Pré Conferência de Estocolmo: Antropocentrismo puro; irracionalidade; superioridade; direito de propriedade; natureza ilimitada; proteção facultativa; dano ambiental local e recuperável. 
Pós Conferência de Estocolmo: Antropocentrismo alargado; dependência humana; patrimônio da humanidade; escassez de recursos naturais/extinção de espécies; proteção obrigatória; interesse difuso; dano ambiental irrecuperável, invalorável; sustentabilidade. 
Antropocentrismo alargado
Proteção Ambiental
“A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos.” Perspectiva futura: Biocentrismo/Ecocentrismo
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD). 1992 - RIO/92
*Em 1992, no Rio de Janeiro, 20 anos após a Conferência de Estocolmo, representantes de vários países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. 
*Os encontros ocorreram no centro de convenções chamado Rio Centro. A diferença entre 1992 e 1972 (quando teve lugar a Conferência de Estocolmo) pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado, fator indicativo da importância atribuída à questão ambiental no início da década de 1990. Já as ONGs fizeram um encontro paralelo no Aterro do Flamengo.
Documentos Oficiais de 92
A Carta da Terra; Três convenções: Biodiversidade, Desertificação e Mudanças climáticas; Uma declaração de princípios sobre florestas; a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; e a Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente). 
Convenção da Biodiversidade
A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante a RIO-92, por 156 países e uma organização de integração econômica regional. Foi ratificada pelo Congresso Nacional Brasileiro e entrou em vigor no final de dezembro de 1993. Os objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus componentes e a divisão equitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos. 
Neste documento destaca-se o “Protocolo de Biosegurança”, que permite que países deixem de importar produtos que contenham organismos geneticamente modificados. Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade. 
 Promulgada pelo Decreto 2519/1998.
Agenda 21
O principal documento produzido na RIO-92, o Agenda 21 é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. 
Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos. Eles tratam dos temas: 
*Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as políticas internacionais que podem ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, as estratégias de combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo, as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos assentamentos humanos;
*Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento - apresenta os diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética, a importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar e da gestão eco-compatível dos recursos de água doce; a relevância do combate ao desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas; as interfaces entre diversidade biológica e medidas requeridas para a proteção e promoção de alguns dos segmentos sociais mais relevantes - analisa as ações que objetivam a melhoria dos níveis de educação da mulher, bem como a participação da mesma, em condições de igualdade, em todas as atividades relativas ao desenvolvimento e à gestão ambiental.
Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção à juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria
RIO+5 Nova Iorque - 1997
- Conferindo a Agenda 21
- As ONGs que participaram da RIO-92 acabaram desempenhando um papel fiscalizador, que pressiona os governos de todo o mundo a cumprir as determinações da Agenda 21. 
- De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque (chamada de "Rio+5"), foi realizada a 19ª Sessão Especial da Assembléia-Geral das Nações Unidas.Com o objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de implementação da Agenda 21, o encontro identificou as principais dificuldades relacionadas à implementação do documento, priorizou a ação para os anos seguintes e conferiu impulso político às negociações ambientais em curso. 
- Para os países em desenvolvimento, o principal resultado da Sessão Especial foi a preservação intacta do patrimônio conceitual originado na RIO-92. O documento final incorporou, assim, uma "Declaração de Compromisso", na qual os chefes de delegação reiteram solenemente o compromisso de seus países com os princípios e programas contidos na Declaração do Rio e na Agenda 21, assim como o propósito de dar seguimento a sua implementação.
Convenção de Mudanças Climáticas, Protocolo de Quioto e Acordo de Paris
- A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, estabelecida a partir da Eco-92 e da Agenda-21, foi ratificada pela maioria dos países, mas o mesmo não aconteceu com o Protocolo de Quioto. Essa diferença se deve ao fato de a convenção apresentar apenas propostas, sem estabelecer prazos, nem limites para a emissão de poluentes.
- Já o Protocolo de Quioto (1997 - Japão) estabeleceu metas para a redução da emissão de gases poluentes que intensificam o "efeito estufa", com destaque para o CO2. A ratificação do Protocolo de Quioto pelos países do mundo esbarrou na necessidade de mudanças na sua matriz energética. Vigência até 2012
- Os elevados custos recairiam, principalmente, sobre os países desenvolvidos, em especial os Estados Unidos. O presidente George W. Bush declarou que não iria submeter o avanço da economia norteamericana aos sacrifícios necessários para a implementação das medidas propostas, motivo pelo qual não ratificou o protocolo
- Acordo de Paris – 2015 - Novas metas para redução do efeito estufa 
- Lei 12187/2009 – Política Nacional de Mudança do Clima - PNMC
RIO+10
-Dez anos após a ECO-92, a ONU realizou a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+10 ou conferência de Joahnesburgo. O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela Agenda 21 e direcionar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação, porém, o evento tomou outro direcionamento, voltado para debater quase que exclusivamente os problemas de cunho social. Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a liderança dos EUA.
-Tinha-se a expectativa de que essa nova Conferência Mundial levaria à definição de um plano de ação global, capaz de conciliar as necessidades legítimas de desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de manter o planeta habitável para as gerações futuras. Porém, os resultados foram frustrados, principalmente, pelos poucos resultados práticos alcançados em Joahnesburgo.
RIO+20
* A Rio+20 também ficou conhecida como Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Esta, assim como a ECO-92, foi realizada no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em 2012. Nessa conferência, participaram 193 países-membros da ONU.
* Os Estados Membros do PNUMA lançam a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) para fornecer aos formuladores de políticas públicas informações confiáveis, independentes e fidedignas sobre a situação da biodiversidade em resposta às preocupações sobre a falta de informações políticas relevantes para enfrentar as ameaças.
2019 
-A Assembleia Geral das Nações Unidas declara 2021-2030 como a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, que visa aumentar a restauração de ecossistemas degradados e destruídos como uma medida comprovada para combater a crise climática e aumentar a segurança alimentar, o abastecimento de água e a biodiversidade.
COP 26 - Glasglow/Escócia. 
FALTA DISPONIBILIZAR O MATERIAL
Brasil assumiu compromissos. 
2022
Relatório lançado pelo Painel Intergovernamental da ONU. Derrotados pela mudança climática. 
Lembrar dos arquivos - atualização. 
 27/09/2023
*Informações sobre as avaliações de Direito Ambiental*
Prova: 8 questões objetivas e 1 discursiva. 
Não terá trabalho nesse bimestre, apenas no segundo. 
O material “Evolução do Pensamento Ambiental” será atualizado até o final de semana.
https://www.youtube.com/watch?v=DcIqT0YmgVE
Link para o acesso a palestra comentada em sala sobre o cenário atual da advocacia ambiental e urbanística pelo Instituto dos Advogados do Paraná. 
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - Lei nº 6.938/81 
Contextualização 
• Pós Conferência de Estocolmo 
• Crise global 
• Regime militarc
• Defesa desenvolvimentista 
• Crescimento econômico consumista x defesa do meio ambiente
Patrimônio Ambiental
• bens ambientais são aqueles de uso comum do povo, essenciais à sadia qualidade de vida, o que “configura nova realidade jurídica disciplinando bem, o que não é público nem, muito menos, particular” 
• microbem ambiental é todo e qualquer elemento constituinte e integrante do meio ambiente. Os microbens, ao interagirem, é que formam o meio ambiente e, consequentemente, o macrobem ambiental. ( ex. Fauna, flora, água)) 
• macrobem ambiental é, portanto, o conjunto de interações e elementos nos termos citados pelo conceito de Ávila Coimbra. O meio ambiente em sua máxima complexidade, em sua máxima extensão; todas as formas de vida interagindo entre si e com todas suas manifestações e criações.
Objetivo Geral – artigo 2º 
“A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:”
Piso vital mínimo - “salário minimo”. 
Objetivo Geral:
Preservação, melhoria e recuperação:
-Processo de desenvolvimento 
-Vida em todas as suas formas 
-Preservação = futuro 
-Melhoria = descobertas /tecnologias 
-Recuperação =desenvolvimento /inserção do homem
Garantias: 
• Desenvolvimento socioeconômico - compatibilidade 
• Segurança Nacional – políticas nacionalistas /militarismo 
• Dignidade da vida humana – antropocentrismo/ respeito ético
Princípios norteadores das ações: 
1. Ação governamental = meio ambiente como patrimônio público tendo em vista o uso coletivo 
2. Racionalização do uso do solo, subsolo,água e ar 
3. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais 
4. Proteção dos ecossistemas, preservação de áreas representativas 
5. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras (cadastro nos órgãos ambientais ou fazer consulta)
6. Incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias 
7. Monitoramento da qualidade ambiental (ABNT)
8. Recuperação de áreas degradadas 
9. Proteção de áreas ameaçadas de degradação 
10. Educação ambiental a todos os níveis de ensino = cidadania ambiental (Lei 9.975/99)
Conceitos – artigo 3º
Meio Ambiente = permite, abriga (propício para o desenvolvimento, cuidado) e rege a vida em todas as suas formas. Proteção da vida em todas as suas formas. 
Dano - lesão ao bem juridicamente tutelado. 
Poluidor - pessoa física ou jurídica/ ação ou omissão/ direta ou indireta - dano ambiental 
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