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TOXINA BOTULÍNICA
DO VENENO À FEBRE MUNDIAL
Vanessa Schoeneberg
- Graduada em Odontologia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio
Grande do Sul) 2003;
- Pós-graduada em Oclusão UFRGS 2004;
- Pós-graduada em Ortodontia pela AGOR (Assoc. Gaúcha de Ortodontia)
2006;
- Especialista em Harmonização Facial pela Hodos/Uningá 2018;
- Docente do Curso de Extensão em Estética da UFRGS;
- Preceptora de estágio da Biomedicina Estética da PUC/RS.
HISTÓRIA DA TOXINA 
BOTULÍNICA
História da Toxina Botulínica
1822 Justinus Kerner - ‘’veneno da salsicha’’
(1) que a toxina se desenvolve em salsichas deterioradas, sob condições anaeróbicas;
(2) que a toxina atua sobre os nervos motores e o sistema nervoso autônomo;
(3) que a toxina é letal, mesmo em pequenas doses.
3 principais descobertas:
História da Toxina Botulínica
História da Toxina Botulínica
1895 Émile Pierre-Marie Van Ermengem - Clostridium botulinum
bacillus, gram-positiva, anaerobia, que produz a toxina botulínica. 
História da Toxina Botulínica
1920 Herman Sommer - isolou o precipitado ácido da toxina botulínica do tipo A
(TBX-A).
Veron Brooks - descobriu que a toxina bloqueia a liberação de acetilcolina
das terminações nervosas motoras, promovendo uma hipomobilidade
temporária do músculo correspondente.
1970 Alan B. Scott - começou a testar a toxina em macacos para avaliar os
efeitos na distonia muscular relacionada com o estrabismo;
História da Toxina Botulínica
Confirmaram ser possível promover um efeito duradouro de enfraquecimento local no
músculo injetado, sem qualquer toxicidade ou efeito colateral;
Food and Drug Administration (FDA) permitiu testar os efeitos da toxina botulínica no
tratamento de estrabismo em seres humanos.
1973
1977
1989 Liberada, pela FDA, a comercialização da TBX-A nos Estados Unidos para uso em
estrabismo e blefaroespasmo associado à distonia muscular;
História da Toxina Botulínica
Atualmente, a toxina botulínica tipo A está aprovada para ser utilizada em 
diferentes condições patológicas e cosméticas das áreas médica e odontológica e 
é utilizada em pelo menos 85 países, inclusive no Brasil. 
1992 Senhor e Senhora Botox: Alastair e Jean Carruthers - publicada pela primeira vez o uso
cosmético da toxina para tratamento de rugas glabelares;
FDA aprova para tratamento estético clínico de rugas glabelares e tornou-se uma revolução
para o rejuvenescimento facial.
2000
Referências
COUTO, R. Uso da toxina botulínica em odontologia. 2014. Disponível em:
http://www.drcouto.com.br/uso-datoxina-botulinica-em-odontologia/. Acesso em: abril de
2014.
ERBGUTH, F. J.; NAUMANN, M. Historical aspects of botulinium toxin: Justinus Kerner
(1786 – 1862) and the “sausage poison”. American Academy of Neurology Journal,
Hagerstown, v. 53, no. 8, p. 1850-1853, Nov 1999.
GONÇALVES B. M. Uso da toxina botulínica em odontologia. [tese] Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina; 2013.
GUERRISSI J. Intraoperative injection of botulinum toxin A into orbicularis oculi
muscle for the treatment of crow’s feet. Plast Reconstr Surg 105(6): 2219-25, 2000.
HOQUE, A.; MCANDREW, M. Use of botulinum toxin in dentistry. Ny State Dent J, New
York, Ny, Usa, p. 52-55. nov. 2009.
ENVELHECIMENTO 
FACIAL
Envelhecimento Facial
A expressão facial no desenvolvimento de rugas e a toxina botulínica na profilaxia do envelhecimento.
“O envelhecimento faz o indivíduo perder sua imagem de referência facial”.
Envelhecimento Facial
Pelas expressões faciais, é possível reconhecer os sentimentos 
de medo, tristeza, raiva, angústia, preocupação, repressão, 
atenção, surpresa e alegria.
Apesar de esses movimentos musculares atuarem na expressão
de emoções eles também causam rugas com o passar do tempo.
Envelhecimento Facial
Essas rugas das expressões 
faciais se formam devido ao fato 
de os músculos da face 
possuírem um anexo de tecido 
mole à superfície da pele e se 
fixam por somente uma 
extremidade ao osso.
Quando ocorre a contração
muscular, a pele sobrejacente
também se contrai, formando as 
rugas dinâmicas em sentido
perpendicular à contração
muscular, especialmente nas
regiões frontais, ao redor dos 
olhos e da boca.
Envelhecimento Facial
Rugas dinâmicas - As rugas vêm e vão junto com as expressões;
Rugas estáticas - À medida que se envelhece, as rugas se tornam mais
permanentemente gravadas na face.
Contudo, os movimentos dos músculos da face não são os únicos responsáveis pelo
envelhecimento facial, que é um processo natural, dinâmico e contínuo ao longo da
vida, envolvendo todas as camadas da face.
Envelhecimento Facial
extrínsecas
genética
movimentos repetidos
qualidade de 
vida
atividade profissional ou 
ocupacional
ação da 
gravidade
perda dos compartimentos de gordura
fragmentação do colágeno
perda da elasticidade da 
pele
Envelhecimento Facial
Utilização da toxina botulínica do tipo A.
Atualmente, o profissional da estética tem à sua disposição um arsenal terapêutico para tratar o 
paciente que tende a buscar o rejuvenescimento facial.
Amplamente conhecida por sua utilização no tratamento
de diversas condições estomatológicas, a toxina
botulínica se mostra eficiente também na utilização
cosmética, atuando na redução de linhas hipercinéticas
faciais.
Referências Bibliográficas
CARVALHO, R. C. R.; SHIMOAKA, A. M.; ANDRADE, A. P. O Uso da Toxina
Botulínica na Odontologia. 2011.Disponível em:
http://cfo.org.br/wpcontent/uploads/2011/05/toxina-botulinica.pdf.
NETTER, Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
LOPADINA, I.; Fios de PDO – Nova Abordagem ao Rejuvenescimento da Pele. São Paulo,
Multieditora, 2018
ABRAHAM, R.F., DEFATTA, R. J., WILLIAMS, E. F. Thread-lift for facialrejuvenation:
assessment of longterm results. Arch Facial Plast Surg., v. 11, p.178–83,2009
http://cfo.org.br/wpcontent/uploads/2011/05/toxina-botulinica.pdf
ANATOMIA APLICADA À 
TOXINA BOTULÍNICA
Parte 1
Anatomia aplicada à Toxina Botulínica
Anatomia das expressões
faciais e zonas de risco
aplicados à toxina
botulínica.
Anatomia aplicada à Toxina Botulínica
Músculo Frontal 
Função: Levantar as sobrancelhas.
Origem: Occipitofrontal, ventre
occipital: dois terços laterais da
parte mais alta e linha nucal
superior do osso occipital, processo
mastóide do osso temporal.
Occipitofrontal, ventre frontal: pele
da fronte, em conjunto com o
prócero (fibras médias), corrugador
do supercílio e orbicular dos olhos
(fibras laterais). Temporoparietal:
pele das têmporas, fáscia temporal.
Anatomia aplicada à Toxina Botulínica
Músculo Frontal Inserção: Na aponeurose
epicrânica.
Inervação: Ramos temporais do
nervo facial. É o principal
antagonista do músculo orbicular
do olho e, junto com o levantador
da pálpebra, participa da
abertura da fenda palpebral.
Vascularização: Artérias
temporal superficial, oftálmica,
auricular posterior e occipital.
Esse músculo apresenta fibras no sentido
vertical. Sua contração levanta as
sobrancelhas e forma pregas transversais na
fronte traduzidas como rugas da testa
presentes nas expressões de susto e
espanto.
Músculo Frontal 
Anatomia aplicada à Toxina Botulínica
Anatomia plicada à Toxina Botulínica
Músculo Temporal Função: Trata-se de um músculo com
função mastigatória, não envolvido
diretamente na formação de rítides.
Origem: Fossa Temporal e Fáscia
Temporal.
Inserção: Apófise Coronóide da
Mandíbula.
Inervação: Nervos Temporais
Profundos (ramos dos nervos
mandibulares).
Vascularização: Artérias Temporais
Profundas.
Músculo Corrugador do Supercílio
Função: Atuando em sinergia com o
prócero, os corrugadores juntam a parte
medial das sobrancelhas;
Origem: Parte nasal do osso frontal;
Inserção: Tem inserção no terço médio
da pele da sobrancelha e aponeurose
epicrânica.
Inervação: São inervados pelos ramos
temporais do nervo facial (VII).
Vascularização: Artéria Oftálmica, artéria
temporal superficial.
Anatomiaaplicada à Toxina Botulínica
Músculo Corrugador do Supercílio 
Responsável pela expressão de raiva e depressão. Sua 
contração causa linhas de expressão que podem se tornar 
profundas sobre a raiz do nariz. Contrações do corrugador 
e, em menor grau, da porção medial do músculo orbicular 
dos olhos e do abaixador do supercílio, produzem linhas 
verticais entre as sobrancelhas.
Músculo Prócero Função: Trabalhar em conjunto com o
músculo corrugador do supercílio, contraindo-o
e puxando as sobrancelhas para o centro;
Origem: Origina-se na porção inferior do osso
nasal e na porção superior da cartilagem
nasal.
Inserção: Tem inserção na pele entre as
sobrancelhas.
Inervação: É inervado pelos ramos bucais do
nervo facial (VII).
Vascularização: Ramos angular e nasal
lateral da artéria facial.
Músculo Prócero 
Este músculo puxa a parte do meio dos supercílios, 
causando rugas transversais profundas sobre a raiz 
do nariz ou ponte nasal. Sua contração provoca 
também uma ruga longitudinal, sempre em sinergia 
com o músculo corrugador. Sua contração expressa 
sentimentos de raiva, estresse e ira. 
Músculo Orbicular do olho 
Função: O músculo orbicular
do olho estreita a abertura
palpebral e, portanto, é um
antagonista ao levantador da
pálpebra superior e aos
músculos tarsal superior e
tarsal inferior.
Origem: A parte orbital tem origem
na parte nasal do osso frontal,
processo frontal da maxila,
lacrimal (margem lateral da
órbita), saco lacrimal, ligamento
palpebral medial. A parte palpebral
tem origem no ligamento palpebral
medial e no saco lacrimal. A parte
profunda da parte palpebral tem
origem na crista lacrimal posterior
do lacrimal.
Músculo Orbicular do olho 
Inserção: Fundem-se com as
porções transversais dos
músculos nasais.
Inervação: Inervados pelos ramos
temporais e zigomáticos do nervo
facial.
Vascularização: Artérias maxilar,
temporal superficial, facial e
oftálmica.
Músculo Orbicular do olho 
Músculo Orbicular do olho
São músculos circulares com função de
esfíncter, responsáveis por estreitar a fenda
palpebral. As rugas que formam os “pés de
galinha” do canto lateral do olho são causadas
pela contração das fibras laterais do orbicular
do olho e do músculo zigomático. As fibras
médias da parte orbital irradiam para a pálpebra
superior em direção às sobrancelhas (abaixador
do supercílio).
ANATOMIA APLICADA À 
TOXINA BOTULÍNICA
Parte 2
Músculo Nasal 
Função: A parte superior (parte alar)
amplia as aberturas nasais (narinas
externas) e narinas, reduzindo-se o
esforço respiratório. A parte inferior e as
fibras únicas que vão até o septo (parte
transversa) também podem estreitar as
narinas e rebaixar ligeiramente a ponta do
nariz.
Origem: Tem origem no meio do osso
maxilar.
Inserção: a parte alar, possui inserção
no jugo alveolar do segundo incisivo; e
a parte transversa, se insere no jugo
alveolar do canino.
Inervação: Inervado pelos ramos
bucais do nervo facial.
Vascularização: Ramos labial superior,
septal e nasal lateral da artéria facial e
ramo infraorbital da artéria maxilar.
Músculo Nasal 
Músculo Nasal 
Esse músculo pode ser responsável
pela formação de várias rugas
transversais do nariz, conhecidas
como “rugas de coelho” ou bunny
lines.
Músculo Abaixador do Septo Nasal 
Função: Atua dirigindo a ponta do nariz
para baixo, principalmente durante o
sorriso.
Origem: Sua origem se dá na base do
septo nasal
Inserção: No tegumento da ponta do
nariz.
Inervação: Ramo bucal do nervo facial
(NC VII).
Vascularização: Ramos labial superior,
septo nasal lateral e artéria facial. Ramo
infraorbital da artéria maxilar.
Músculo Abaixador do Septo Nasal 
Seu tratamento traz benefícios limitados, 
minimizando a ptose da ponta nasal em 
pacientes com movimentação dinâmica da 
mesma. No entanto, a injeção é segura e, 
em geral, não oferece maiores riscos. 
Músculo Levantador do Lábio Superior o Asa do Nariz 
Função: Sua contração eleva o quadrante
superior do lábio e levanta a margem lateral
das narinas, impedindo seu colabamento
durante a inspiração.
Origem: Se originam do processo frontal da
maxila.
Inserção: Inserem-se no lábio superior.
Inervação: É inervado pelo ramo zigomático
do nervo facial.
Vascularização: Artéria facial, ramo
infraorbital da artéria maxilar.
Músculo Levantador do Lábio Superior 
Função: Sua contração se dá durante o sorriso
pronunciado, elevando o lábio superior e
aprofundando os sulcos nasolabiais.
Origem: Esse músculo tem origem na margem
infraorbital e na parte adjacente do processo
zigomático da maxila.
Inserção: Insere-se no lábio superior.
Inervação: É inervado pelo ramo zigomático do
nervo facial.
Vascularização: Artéria facial, ramo infraorbital
da artéria maxilar.
Ao contrair, o levantador do lábio
superior ajuda outros músculos
bucolabiais a elevar e inverter o lábio
superior. Essa ação expõe os dentes
superiores e aprofunda as linhas
nasolabiais, que têm uma função
importante em várias expressões faciais, 
tais como sorrir ou fazer um face de 
presunção ou desprezo. 
Músculo Zigomático Menor Função: Sua contração eleva o
quadrante superior do lábio, em
conjunto com o levantador do lábio
superior, expondo os dentes.
Origem: As fibras desse músculo têm
origem no lábio superior, mais
especificamente na porção média do
quadrante superior, entrelaçadas com
os músculos adjacentes, entre a porção
do levantador do lábio superior e o
zigomático maior.
Inserção: Insere-se no osso
zigomático abaixo da porção
lateral à órbita.
Inervação: Ramos zigomático
e bucal do nervo facial (NC
VII).
Vascularização: Artéria labial
superior.
Músculo Zigomático Menor
Músculo Zigomático Maior 
Função: Eleva o ângulo da boca para cima e
para fora, como em um sorriso, e é
adjuvante na mastigação.
Origem: O músculo origina-se no lábio
superior, porção lateral do quadrante
superior, entrelaçado com os músculos
adjacentes, medialmente ao ângulo da boca.
Inserção: Insere-se no osso zigomático
próximo ao processo temporal do
zigomático.
Inervação: Ramo bucal do nervo facial (NC
VII)
Vascularização: Artéria labial superior.
Músculo Risório
Função: Sua contração puxa o ângulo
da boca lateralmente, e assim produz a
linha do sorriso.
Origem: Esse músculo origina-se no
ângulo da boca, como continuação da
rima bucal.
Inserção: Insere-se na fáscia parotídea.
Inervação: É inervado pelos ramos
bucais do nervo facial.
Vascularização: Artéria labial superior.
Músculo Levantador do Ângulo da Boca 
Função: Age elevando o ângulo da
boca e acentuando a prega
nasolabial.
Origem: Suas fibras originam-se na
fossa canina da maxila.
Inserção: Inserem-se no ângulo da
boca.
Inervação: Inervado pelos ramos
zigomáticos do nervo facial
Vascularização: Artéria facial, ramo
infraorbital da artéria maxilar.
Músculo Orbicular da Boca 
Função: A parte marginal, a mais
externa da abertura da boca, é
responsável por todos os movimentos
dos lábios, incluindo o franzir dos
lábios, em movimentos como ao
assobiar ou tocar um instrumento. Já
a parte labial do músculo orbicular é
responsável pela contração isolada da
parte labial, localizada imediatamente
na margem interna do lábio. A parte
vermelha do lábio é disposta contra os
dentes da frente e, assim, a parte
visível do lábio estreita-se.
Músculo Orbicular da Boca 
Origem: A parte marginal e a parte
labial do músculo orbicular da boca têm
origem na pele periorbital, lateral à linha
média da mandíbula, borda alveolar da
maxila.
Inserção: Em sua maior parte, insere-
se na pele e na membrana da mucosa
externa da boca.
Inervação: É inervado pelos ramos
bucal e mandibular do nervo facial.
Vascularização: artéria facial, artéria
maxilar e artéria temporal superficial.
ANATOMIA APLICADA À 
TOXINA BOTULÍNICA
Parte 3
Músculo Orbicular da Boca 
Produz um movimento de esfíncter, 
assim como as pálpebras, de 
fechamentocausando rugas ao redor
dos lábios, conhecidas como
periorais ou, popularmente,” código
de barras”. 
Músculo Abaixador do Ângulo da Boca 
Função: O músculo abaixador
do ângulo da boca puxa os
cantos da boca para baixo e,
assim, suaviza o sulco
nasolabial quando em
movimento. Atua
sinergicamente com o músculo
platisma, rebaixando o canto
da boca.
Origem: Tem origem na linha oblíqua
da mandíbula, abaixo do forame
mentual.
Inserção: No ângulo da boca, lábio
superior e inferior e pele do queixo.
Inervação: Esse músculo é inervado
pelo ramo marginal mandibular do
nervo facial.
Vascularização: Artéria labial inferior,
artéria mentual
Músculo Abaixador do Ângulo da Boca 
Músculo Abaixador do Ângulo da Boca 
Sua contração repuxa para baixo as 
comissuras labiais, e sua hiperatividade
produz linhas melomentuais, conhecidas como
“linhas de marionete”. Quando está mais
atuante, mostra sinal de tristeza e/ou
envelhecimento. 
Músculo Abaixador do lábio Inferior 
Função: Atua evertendo essa
estrutura, colaborando para a
formação das linhas melomentuais e
nasolabiais.
Origem: Sua origem se dá na base da
mandíbula.
Inserção: No lábio inferior.
Inervação: Ramo mandibular do nervo
facial (NC VII).
Vascularização: Ram labial inferior a
artéria facial, ramo mentual da artéria
facial.
Músculo Abaixador do lábio Inferior 
Ao contrair, esse músculo traciona o 
lábio inferior inferomedialmente. Esta
ação ajuda a realizar as expressões
faciais associadas à tristeza, à dúvida
e à melancolia. 
Músculo Mentual Função: Como é um músculo
do queixo, sua função é puxar o
lábio inferior para baixo. Os
pacientes que são respiradores
bucais e têm dificuldade de
manter os lábios ocluídos
beneficiam-se com a aplicação
pelo relaxamento de sua
função.
Origem: mucosa jugal alveolar do
incisive inferior da mandíbula.
Inserção: Pele do mento.
Inervação: Ramo mandibular do
nervo facial (NC VII).
Vascularização: Ramo labial
inferior da artéria facial, ramo
mentual da artéria maxilar.
Músculo Mentual 
É frequentemente tratado por motivos
estéticos. Muitas vezes, seu aspecto é
o de casca de laranja ou bola de golfe,
acentuado pela fala ou pelo choro. A
musculatura contraída da região é
também conhecida como celulite do
queixo.
Músculo Mentual
Músculo Masseter Função: O masseter fecha a mandíbula
com força. Enquanto a parte superficial
é capaz de contrair ligeiramente a
mandíbula, a parte profunda pode retraí-
la.
Origem: A parte superficial tem origem
na margem inferior e dois terços
anteriores do arco zigomático: no
processo zigomático da maxila. A parte
profunda tem origem no terço posterior e
na superfície interna do arco zigomático.
Inserção: Ambas as partes se
inserem no ângulo da mandíbula e
superfície lateral do ramo da
mandíbula, respectivamente.
Inervação: Nervo massetérico (ramo
do nervo mandibular).
Vascularização: Artéria massetérica
(ramo da artéria maxilar.
Músculo Masseter 
Músculo Masseter 
As indicações para tratar esse músculo
incluem: bruxismo, síndromes de cefaléia
diversas, distonias e síndromes espásticas.
Apresenta-se bastante espesso quando
relacionado com essas indicações. A
paralisia levando à hipotrofia do músculo
também é desejada por motivos estéticos.
Sua parte potente é facilmente palpável e
visível.
Músculo Platisma
Função: Como músculo cutâneo do
pescoço, o platisma estende a pele que
está entre a mandíbula e a clavícula.
Cordões de fibras individuais podem ser
vistos quando o músculo está tenso.
Sua contração deprime o lábio inferior e
puxa os cantos da boca para baixo, e
formam-se as linhas do “colarete” no
pescoço. Seu relaxamento produz
elevação do ângulo da boca, melhora
do contorno facial, da aparência do
pescoço e efeito lifting.
Origem: Suas fibras têm origem abaixo
da borda inferior da clavícula, sob a
fáscia do peitoral maior e do deltóide
anterior e médio.
Inserção: Sua parte posterior insere-se
nos músculos abaixadores do ângulo da
boca, risório e porção lateral do orbicular
da boca. A parte anterior insere-se no
perióstio da porção medial da borda
mandibular.
Inervação: É inervado pelo ramo
cervical do nervo facial.
Músculo Platisma
Músculo Platisma
As complicações do tratamento,
como dificuldade na deglutição e
fraqueza do pescoço, podem ser
evitadas com doses totais
menores que 40 U de toxina
botulínica.
KANE, M.; SATTLER, G.; Guia Ilustrado para Infiltrações Estéticas com Toxina
Botulínica. 2ed. Di Livros. Rio de Janeiro – RJ. 2016.
MAIO M. Therapeutic uses of botulinum toxin: from facial palsy to autonomic
disorders. Expert Opin Biol Ther; 8(6):791-8, 2008.
BENEDETTO, A. Cosmetic uses of botulinum toxin a in the upper face. In: Benedetto AV,
editor. Botulinum toxin in clinical dermatology. London: Taylor & Francis Group, p. 78–
952005.
Referências
PREPARAÇÕES 
COMERCIAIS DE TOXINA 
BOTULÍNICA NO BRASIL
A Anvisa aprovou, para serem utilizados no Brasil, Botox® e Myobloc® em 2000,
Dysport® em 2001, Prosigne® em 2003, Xeomin® em 2010, Botulift® em 2013 e
mais recentemente Nabota® em 2020.
50U 100U 125U 150U 200U 300U 500U 
Os frascos de toxina podem ser apresentados com 
Preparações Comerciais de TB
Por se tratar de um produto biológico, possuem características específicas e 
diferenças entre cada marca disponível no mercado.
Preparações Comerciais de TB
Por se tratar de um produto biológico, possuem características específicas e diferenças 
entre cada marca disponível no mercado
Técnica de aplicação; 
Dosagem de aplicação; 
Tempo de resposta terapêutica; 
Processo de fabricação; 
Tipo de cepa; 
Envase;
Peso molecular; 
Halo de ação; 
Quantidade e o tipo de proteínas associadas. 
Preparações Comerciais de TB
KANE, M.; SATTLER, G.; Guia Ilustrado para Infiltrações Estéticas com Toxina
Botulínica. 2ed. Di Livros. Rio de Janeiro – RJ. 2016.
MAIO M. Therapeutic uses of botulinum toxin: from facial palsy to autonomic disorders.
Expert Opin Biol Ther; 8(6):791-8, 2008.
BENEDETTO, A. Cosmetic uses of botulinum toxin a in the upper face. In: Benedetto AV,
editor. Botulinum toxin in clinical dermatology. London: Taylor & Francis Group, p. 78–952005.
Referências
A MOLÉCULA E SEU 
MECANISMO DE AÇÃO
Mecanismo de Ação
Neurotoxina propriamente dita (PM = 150 kDa ) + macro complexo não tóxico que 
estabiliza e protege o núcleo da lise enzimática.
Proteína protetora
Molécula da TB (150KDa)
- Cadeia leve;
- Cadeia pesada.
A aplicação local da toxina botulínica promoverá um bloqueio químico da transmissão
nervosa na junção neuromuscular, com a inibição da liberação da acetilcolina na fenda
pré-sináptica, com a promoção do relaxamento da musculatura. É uma exotoxina, com
ação paralisante, produzida pela bactéria C. botulinum, causadora do botulismo.
OU SEJA 
É uma neurotoxina dose dependente que tem como consequência o bloqueio da
liberação de acetilcolina nos terminais, impedindo a transmissão do impulso nervoso à
placa motora do músculo.
Mecanismo de Ação
Que tal um resumo simplificado do mecanismo de ação da toxina botulínica?
A toxina botulínica atua como um bloqueador neuromuscular e impede a liberação de
acetilcolina, bloqueando a transmissão de estímulos dos neurônios para os músculos, que
podem ser bloqueados parcialmente ou totalmente na contração muscular.
--> Acetilcolina liberada + impulso elétrico = contração muscular;
--> O complexo Snare é formado por proteínas Sintaxina – Snap 25 – Vamp;
--> A toxina botulínica corta uma delas inibindo a liberação de acetilcolina bloqueando a
transmissão de estímulos dos neurônios para os músculos = diminuição da contração
muscular;
--> O bloqueio da toxina impede, parcial ou totalmente, a contração muscular de forma
temporária - até que novos brotamentos axonais surjam.
KANE, M.; SATTLER, G.; Guia Ilustrado para Infiltrações Estéticas com Toxina Botulínica.
2ed. Di Livros. Rio de Janeiro – RJ.2016.
MAIO M. Therapeutic uses of botulinum toxin: from facial palsy to autonomic disorders.
Expert Opin Biol Ther; 8(6):791-8, 2008.
BENEDETTO, A. Cosmetic uses of botulinum toxin a in the upper face. In: Benedetto AV,
editor. Botulinum toxin in clinical dermatology. London: Taylor & Francis Group, p. 78–952005.
Referências
RECONSTITUIÇÃO E 
ARMAZENAMENTO DA TOXINA 
BOTULÍNICA
Reconstituição e Armazenamento da toxina botulínica
Material necessário:
Seringa estéril comum (farmácia) 3 ou 5ml com agulha;
Soro fisiológico 0.9% IV (estéril, específico para injeção);
Frasco de Toxina Botulínica.
Reconstituição e Armazenamento
•Frasco de 50 UI – 1ml de soro;
•Frasco de 100 UI – 2ml de soro;
•Frasco de 150 UI – 3ml de soro;
•Frasco de 200 UI – 4ml de soro.
Há diversas diluições possíveis. Porém, nesse curso ensinaremos a diluição
clássica, orientada pelo fabricante e de minha preferência:
Diluição clássica 2:1
*Essa diluição não é indicada para a Toxina da marca Dysport em nenhuma
apresentação
Dysport 500 U = 3,3 ml
Dysport 300 U = 2,0 ml
Ou ainda
Dysport 500 U = 4ml
Dysport 300 U = 2,4 ml
Ou ainda
Dysport 500 U = 2ml
Dysport 300 U = 1,2 ml 
Diluição clássica 2:1 de toxina 100UI:
1°) Coletar 2ml de soro fisiológico estéril com a seringa comum;
2°) Inserir a mesma agulha no frasco de toxina previamente higienizado com álcool 70%;
3°) Encostar a agulha na parede do frasco para o soro “escorrer” pela mesma lentamente;
4°) Segurar o êmbolo, controlando a velocidade de entrada do soro. O êmbolo fará força para a
inserção do líquido automaticamente - NÃO DEIXAR QUE O SORO ENTRE NO FRASCO
RAPIDAMENTE;
5°) Após a entrada dos 2ml no frasco de toxina, retirar a seringa, mantendo a agulha “espetada” na
borracha;
6°) “Girar em carrossel” o frasco de toxina para incorporar a mistura, jamais agitando o frasco;
7°) Deixar "descansar” por dois minutos antes de aplicar (cuidando para mantê-lo sob refrigeração).
Seringa de insulina 50 UI (0.5ml) 
A seringa é de 50UI, mas conterá
apenas 25UI de toxina, uma vez que
a diluição utilizada está na proporção
2:1. Sendo assim, cada dois
”tracinhos” da seringa equivalem a
1UI de toxina.
Armazenamento da toxina botulínica 
Frascos de Botox® devem ser mantidos refrigerados (2° a 8°C) e por até 36 meses antes
do uso;
Dysport® também precisam ser mantidos refrigerados (2° a 8°C), no entanto, não há
especificação em bula sobre o tempo que o frasco pode ser mantido no refrigerador;
Frascos de Xeomin® podem ser armazenados à temperatura ambiente (20° a 25°C),
refrigerados (2° a 8°C), ou congelados (–20° a –10°C), durante 36 meses. Estudos têm
demonstrado ainda, a estabilidade dessa formulação em até 48 meses, à temperatura
ambiente e em até 6 meses a 60°C.
Após a reconstituição, todas as formulações devem ser mantidas em
refrigerador, em temperatura de 2° a 8°C. Recomendações do fabricante
afirmam que Botox® e Xeomin ® devem ser usadas em até 24h após a
reconstituição e Dysport®, em até 8 h. No entanto, estudos demonstraram que
a toxina botulínica tipo A pode ser reconstituída e armazenada antes do uso por
períodos mais longos, sem redução evidente na potência ou aumento de
eventos adversos.
GUERRISSI J. Intraoperative injection of botulinum toxin A into orbicularis oculi muscle for the
treatment of crow’s feet. Plast Reconstr Surg 105(6): 2219-25, 2000.
HWANG W.S et al. Surface anatomy of the lip elevator muscles for the treatment of gummy smile using
botulinum toxin. Angle Orthod, 79(1):70-7, 2009.
KANE, M.; SATTLER, G.; Guia Ilustrado para Infiltrações Estéticas com Toxina Botulínica. 2ed. Di Livros.
Rio de Janeiro – RJ. 2016.
MAIO M. Therapeutic uses of botulinum toxin: from facial palsy to autonomic disorders. Expert Opin Biol
Ther; 8(6):791-8, 2008.
Referências
INDICAÇÕES E 
CONTRAINDICAÇÕES DO 
USO DE TOXINA 
BOTULÍNICA
Linhas frontais
Linhas Glabelares
Arqueamento de sobrancelhas
Linhas Periorbiculares
Bunny lines
Linhas Periorais
Sorriso Gengival
Hipertrofia do masseter
Rugas do Mento
Bandas Platismais
Assimetrias faciais
Textura cutânea e controle 
da oleosidade 
Rosácea 
Indicações e Contraindicações
Hiperplasia benigna da próstata (BPH)
Hiperidrose focal
Bexiga hiperativa idiopática
Apesar de o tratamento com toxina botulínica
geralmente ser seguro, é importante que se
conheçam as contraindicações e possíveis eventos
adversos no intuito de minimizar riscos.
Contraindicações Absolutas
Hipersensibilidade ou alergia à toxina ou a qualquer componente da sua formulação, por exemplo,
alérgicos a albumina humana e bovina ou, no caso de uso da Dysport, alérgicos à lactose.;
Infecção ativa ou dermatoses ativas no local de aplicação;
Pacientes gestantes ou que estejam amamentando;
Pacientes que apresentem comprometimento geral da saúde;
Apresentem transtornos musculares generalizados que definem enfraquecimento muscular recorrente e
progresso (como miastenia gravis e esclerose lateral amiotrófica);
Portadores de doenças neuromusculares preexistentes, como miastenia gravis e síndrome de Eaton
Lambert.
Contraindicações Relativas
Cicatriz hipertrófica ou queloidal;
Comprometimento na motricidade (poliomielite ou paralisia de Bell);
Distúrbios corporais dimórficos;
Uso de fármacos que inibem a contração muscular e potencializadores dos
efeitos da toxina como bloqueadores do canal de cálcio, quinina, penicilina e
aminoglicosídeos.
Eventos adversos
As complicações pós aplicação de toxina botulínica são divididas em raras, relativas e descritas, 
segue: 
Hematoma 
Eritema 
Equimose 
Dor 
Sensação de perda de 
força 
Raras
Diplopia 
Atrofia focal 
Sudorese 
alterada 
Alergia 
Relativas Descritas 
Ptose palpebral 
Assimetria 
Dificuldade de abrir a 
boca 
Alteração na expressão 
Infecção 
Raras
Diplopia 
Atrofia focal 
Sudorese
alterada
Alergia
Relativas 
Hematoma 
Eritema
Equimose
Dor
Sensação de perda de 
força
Descritas
Ptose palpebral 
Assimetria
Dificuldade de abrir a 
boca 
Alteração na expressão
Infecção
KANE, M.; SATTLER, G.; Guia Ilustrado para Infiltrações Estéticas com Toxina
Botulínica. 2ed. Di Livros. Rio de Janeiro – RJ. 2016.
MAIO M. Therapeutic uses of botulinum toxin: from facial palsy to autonomic disorders.
Expert Opin Biol Ther; 8(6):791-8, 2008.
BENEDETTO, A. Cosmetic uses of botulinum toxin a in the upper face. In: Benedetto AV,
editor. Botulinum toxin in clinical dermatology. London: Taylor & Francis Group, p. 78–952005.
Referências
MANEJO DA DOR
A dor vai depender da sensibilidade de cada um, limiar de dor e normalmente é
muito bem tolerada.
podemos aplicar anestésico tópico que age na superfície da
pele, por um curto período de tempo;
usar crioanalgesia, com dispositivos como, skincooler, coolsense
ou outros;
vibratta ou confort viber para causar nocicepção no paciente
para diminuir o desconforto.
Manejo da Dor
anestésico tópico
crioanalgesia
vibratta 
KANE, M.; SATTLER, G.; Guia Ilustrado para Infiltrações
Estéticas com Toxina Botulínica. 2ed. Di Livros. Rio de
Janeiro – RJ. 2016.
Referência
CUIDADOS PÓS 
PROCEDIMENTO
Recomenda-se o paciente não massagear a região
tratada durante 4 horas.
Nem deve aplicar nenhum produto na pele
esfregando o tecido. O produto não deve ser
espalhado para outro músculo indesejado.
Evitar exercícios físicos durante 24 horas
após a aplicação.
Não deitar, abaixar a cabeça, nas
primeiras 4 horas.
Cuidados pós procedimento
KANE, M.; SATTLER, G.; Guia Ilustrado para Infiltrações
Estéticas com Toxina Botulínica. 2ed. Di Livros. Rio de
Janeiro – RJ. 2016.
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