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Nome do(a) estudante Nome da Escola Atenção! Transcreva as respostas do teste na área abaixo. Data de Nascimento do(a) estudante Turma Turno CA D E R N O P 0 9 0 1 9º ano do Ensino Fundamental Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA 2024 00887700331133339944 01 DCBA 02 DCBA 03 DCBA 04 DCBA 05 DCBA 06 DCBA 07 DCBA 08 DCBA 09 DCBA 10 DCBA 11 DCBA 12 DCBA 13 DCBA 14 DCBA 15 DCBA 16 DCBA 17 DCBA 18 DCBA 19 DCBA 20 DCBA 21 DCBA 22 DCBA 23 DCBA 24 DCBA 25 DCBA 26 DCBA 27 DCBA 28 DCBA 1897P0901 BL01P09_t ATENÇÃO! Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa. Leia o texto abaixo. A tecnologia na sociedade contemporânea A sociedade vive o “tempo” em que a tecnologia tornou‑se praticamente essencial para o desenvolvimento de grande parte das atividades cotidianas. As pessoas conversam por meio das redes sociais, [...] leem livros em PDF, [...] ou seja, vivem basicamente dependentes de uma tela para entreter‑se, trabalhar ou estudar. [...] As redes sociais [...] permitiram uma maior conexão entre as pessoas, visto que é possível conversar com quem está a quilômetros de distância em questão de instantes. Contudo essas redes sociais que aproximam quem está longe são as mesmas responsáveis por trazerem grandes malefícios, principalmente entre a população mais jovem. [...] O filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman criou o conceito “Modernidade Líquida” para definir o tempo presente. Assim, a tecnologia traz inovações constantes que buscam agradar e facilitar cada vez mais a vida. [...] Assim, com todo esses cenários apresentados, é inegável a importância da tecnologia na sociedade contemporânea, porém é necessário um equilíbrio entre o real e o virtual. No virtual, geralmente, as pessoas somente mostram o belo [...]. A internet trouxe, sim, muitos benefícios, no entanto quando mal utilizada pode gerar [...] desunião. A realidade, às vezes, não é fácil, mas como diz o escritor Machado de Assis: “é melhor, muito melhor, contentar‑se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem, pelo menos, a vantagem de existir”. VIEIRA, Kathleen. A tecnologia na sociedade contemporânea. Disponível em: <https://bit.ly/3U8VUpD>. Acesso em: 14 set. 2022. Fragmento. (P091934H6_SUP) 01) (P091934H6) No último parágrafo desse texto, no termo “desunião”, o prefixo “des‑” foi utilizado para A) indicar excesso. B) marcar oposição. C) mostrar deboche. D) representar repetição. 02) (P091935H6) Nesse texto, para defender a tese de que é necessário um equilíbrio entre o real e o virtual, o autor utiliza como argumento: A) “... leem livros em PDF, [...] ou seja, vivem basicamente dependentes de uma tela para entreter‑se, trabalhar ou estudar.”. (1º parágrafo) B) “As redes sociais [...] permitiram uma maior conexão entre as pessoas, visto que é possível conversar com quem está a quilômetros de distância em questão de instantes.”. (2º parágrafo) C) “O filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman criou o conceito ‘Modernidade Líquida’ para definir o tempo presente.”. (3º parágrafo) D) “... diz o escritor Machado de Assis: ‘é melhor, muito melhor, contentar‑se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem, pelo menos, a vantagem de existir’.”. (4º parágrafo) P0901 1 BL01P09_t Leia o texto abaixo. Disponível em: https://meulink.fit/yqNnmeJZooZEjzC. Acesso em: 29 abr. 2024. (P00062270_SUP) 03) (P00062270) Qual valor social está presente nesse texto? A) A busca do conhecimento. B) A valorização das amizades. C) O cuidado com o meio ambiente. D) O sentimento de igualdade. Leia o texto abaixo. [...] Art. 6º 1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural. 2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. [...] Disponível em: <https://www.mamiraua.org.br/pdf/e9b4b78d53d8ade06367be893d9bd826.pdf>. Acesso em: 10 maio 2023. Fragmento. (P014737_SUP) 04) (P014737) Esse texto foi escrito para A) apresentar dicas. B) dar uma opinião. C) ensinar uma tarefa. D) estabelecer direitos. P0901 2 BL02P09 Leia o texto abaixo. A pandorga1 dos sonhos Sensações de liberdade criativa brotam das lembranças de minha infância. Morava, não ao lado ou em frente, mas dentro de uma fábrica de cerâmicas. Meus pensamentos corriam livres, se embrenhavam entre tijolos, manilhas, montanhas de areia, telhas e cerâmicas. Ideias borbulhantes se fantasiavam de brincadeiras concretas. Estradas subiam ladeiras margeando precipícios de areia. Argila, tijolos e telhas viravam porto seguro para o faz de conta. Sem crianças vizinhas para brincar, personagens amigas imaginárias travavam diálogos engraçados e bordavam de magia minha realidade solitária. O mundo adulto que me cercava, mãe, pai, irmã estreando‑se menina, não era um bom interlocutor. Eu criava, então, uma realidade paralela construída por meio de barro e imaginação. Um dia, no entanto, o pai fez algo incomum. Dedicou‑se a uma atividade caseira e prazerosa. As mãos calejadas exibiam habilidades singulares. Varetas amarradas em forma de cruz recebiam o multicolorido papel de seda. Fios e papeizinhos cortados e recortados com esmero para confeccionar uma pandorga. Uma tarde de carinho e dedicação. Eu observava a cena com atenção e curiosidade. O coração, surpreso, queria sair pela boca. Olhava maravilhada para aquele objeto desconhecido que roubava as cores do mundo. Tantas bandeirolas, para que serviriam? Ah! E o fio longo que parecia de pescaria. O pai, homem de longos silêncios, deu vida às suas mãos para que elas expressassem os sentimentos guardados em seu coração. – Pronto, está pronta. Venha! Meu pai e eu saímos à procura do vento. [...] *Vocabulário: 1pandorga: pipa, papagaio. FERRAZ, Anete Curte. A pandorga dos sonhos. In: CÔRTES, Flávia et al. Crônicas da infância: lembranças, afetos e reflexões. São Paulo: Edições AEILIJ: RR Literatura, 2021. Disponível em: https://www.verapereira.com.br/upload/2021‑12‑07‑Cronicas‑da‑Infancia‑Aeilij.pdf. Acesso em: 20 mar. 2024.Fragmento. (P00057073_SUP) 05) (P00057073) Nesse texto, o narrador A) conta a história que ouviu de um personagem envolvido. B) narra os acontecimentos envolvendo outros personagens. C) participa da história como personagem principal. D) participa dos fatos como personagem secundário. 06) (P00057074) Entende‑se desse texto que A) o menino fez uma pandorga de barro. B) o menino foi procurar outras crianças para brincar. C) o pai demonstrou carinho ao construir a pandorga. D) o pai ensinou o filho a fazer uma pandorga. P0901 3 BL02P09 P0901 4 Leia o texto abaixo. GONÇALVES, Moisés. Tirinha Bingo 019. Moisés Gonçalves Produções. Disponível em: https://www.moizazine.com.br/2021/04/tirinha‑ bingo‑019.html. Acesso em: 28 fev. 2024. (P00052945_SUP) 07) (P00052945) Nesse texto, a ironia está no fato de A) o cãozinho gastar energia bagunçando o quarto do garoto. B) o cãozinho prestar atenção no garoto enquanto dá um sorriso. C) o garoto abrir os braços para o cãozinho à espera de um abraço. D) o garoto conhecer as características da raça de seu cachorro. 08) (P00052946) No segundo quadrinho desse texto, no trecho “... mas precisa descontar no meu quarto?”, o ponto de interrogação foi utilizado para A) apontar confusão. B) demonstrar irritação. C) indicar empolgação. D) revelar surpresa. BL03P09 Leia os textos abaixo. Texto 1 Disponível em: <https://bit.ly/3LXM4U5>. Acesso em: 11 maio 2023. Texto 2 Disponível em: <https://bit.ly/42w8rHq>. Acesso em: 11 maio 2023. (P014738_SUP) P0901 5 BL03P09 09) (P014738) Esses textos têm em comum o fato de A) afirmarem que pequenas atitudes contribuem com o meio ambiente. B) citarem que o lixo ajuda a proliferar insetos transmissores de doenças. C) recomendarem o descarte adequado do óleo de cozinha. D) reforçarem o apelo de que os seres humanos têm um único planeta. 10) (P014743) No Texto2, o trecho “SEMANA DO MEIO AMBIENTE” foi escrito de forma diferente para A) apresentar um alerta. B) demonstrar espanto. C) enfatizar uma informação. D) indicar irritação. 11) (P014752) Entende‑se do Texto 2 que A) a fabricação de novos produtos sobrecarrega aterros sanitários. B) a saúde da população é prejudicada pelo contato com lixo contaminado. C) o guardanapo de papel não é tão eficiente quanto o de pano. D) o lixo eletrônico não pode ser descartado junto com o lixo comum. P0901 6 BL03P09 Leia o texto abaixo. Aleatórios Duas horas da madruga… O sono estava maravilhoso. A coberta, aconchegante. [...] Primeiro a invasão se deu no sonho. Sabe quando você está dormindo e os ruídos externos se incorporam ao mundo onírico1 na vã tentativa de impedir seu despertar? Pois é… Estava eu passeando na praia. Uma bateria de escola de samba, carregada na percussão, começou a atravessar meu caminho, criando um obstáculo intransponível até o mar. Aquilo ali estava incômodo e estranho, não tinha mais como me demorar por lá. A paisagem foi esmaecendo2 e, aos poucos, os sentidos foram sendo retomados. Primeiramente, a audição, que continuava a captar aquelas batidas que me atravessaram o rumo do banho oceânico. Agora mais pareciam um grande bumbo seco na frieza da vida real. Não demorou muito mais tempo e acordei de vez, conseguindo, enfim, abrir os olhos. Mesmo com a porta fechada, o barulho era alto. Saí do quarto e, à medida que me aproximava da sala, o ruído só aumentava. Adentrando o recinto, notei que a mesa, o sofá e a velha cadeira de balanço do vovô estavam todos em ordem. Mas o armário dos livros, apesar de permanecer trancado, sacudia, balançava, debatia‑se, como se vivo estivesse. O batuque desenfreado aumentava, então tomei a decisão da qual logo me arrependeria: abri a porta. Sem demora, os volumes começaram a sair, tomar conta daquele espaço, voar por todos os cantos… mas não todos os livros, apenas alguns mais rebeldes [...]. Com gentileza, sem me arranhar a pele, fui logo tocado pela Epiderme Poética de Nice Neves. Enquanto isso, Ao Pé do Ouvido, Charlene França, em segredo, sussurrava sobre a Pétala que colhera do jardim de Thaís Reis. Os livros, todos Alados, só obedeciam a Luiz Medina, menos o Poema Caótico, que foi passear com Totó, em Morro Agudo. Por ironia do destino, Colinha dava uma colada nos próximos contos do Carlos Mendes, enquanto este navegava pelas palavras de Marujo. [...] Menos preocupados, os contos minimalistas de Moduan pularam pela janela e foram procurar pelas portas das lojas onde poderiam criar novos poemas‑instalações [...]. Por sorte, Klem, com seu machado de prata, cortou logo aquela bagunça, explicando‑me depois [...] que, na verdade, todos aqueles livros desejavam voltar para seus lugares. Enfim, respirei aliviado. A desordem estava desfeita e o armário, novamente trancado, tinha parado de sacolejar. Lancei os olhos por toda a sala e percebi que apenas um livro permanecia de fora, esquecido aleatoriamente sobre a cadeira de balanço. E seu título era: “Aleatórios, Coletânea de Contos”. *Vocabulário: 1onírico: fantasioso; mundo dos sonhos. 2esmaecendo: apagando. BOLLMANN, Alexandre. Aleatórios. In: Contos Aleatórios. 2022. Disponível em: <http://contosaleatorios.com.br/aleatorios/>. Acesso em: 11 maio 2023. Fragmento. (P014744_SUP) 12) (P014739) Nesse texto, no trecho “... tomar conta daquele espaço,...” (7º parágrafo), a expressão destacada tem sentido de A) cuidar. B) levar. C) ocupar. D) retirar. P0901 7 BL04P09 Leia o texto abaixo. 5 10 15 O dente mágico Um dia, nas profundezas do oceano, Pirata, o terrível tubarão, perdeu o dente em uma batalha com outros tubarões. Era um dente especial, um dente mágico e, sem ele, perdeu também toda a sua força. Então, Pirata ficou medroso e inofensivo, apenas a sua reputação de predador feroz e cruel permanecia, mas, por quanto tempo? Ele tinha que encontrar seu dente mágico rapidamente, porque, se a notícia se espalhasse, alguns moradores do oceano não hesitariam em desafiá‑lo. Mas, como? Durante a luta, Pirata tinha visto os dentes desaparecerem em um buraco no fundo do mar. Ele hesitou um pouco, mas não havia outra alternativa: aventurou‑se pela fenda, que parecia iluminada de dentro para fora. Lá embaixo, a luz era deslumbrante! Chegando ao fundo, ele viu um mundo belo, cheio de animais marinhos desconhecidos. Em um canto, um animal estranho sorriu. A fera tinha o dente mágico do tubarão em suas garras. Pirata foi lá para tentar recuperar o seu bem precioso, mas o estranho animal se recusou a lhe dar. “Esse dente é meu” – disse Thor, em tom não muito amigável – “Mas posso fazer um acordo com você. Eu vou devolver o seu dente, tubarão, mas com uma condição: no futuro, quero que você use a sua força para uma boa causa.” “Mas como vou comer?” – perguntou o tubarão. A fera insistiu: “Prometa‑me, e devolvo o seu dente, senão você vai ficar pior do que uma sardinha!”. O tubarão, é claro, aceitou a oferta para recuperar o seu dente. Depois desse susto, o tubarão nunca mais foi cruel. Ele cumpriu a promessa que fez ao estranho ser das profundezas do mar. MURAT. D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu editora, 2010. p.105. Fragmento. (P050026F5_SUP) 13) (P060223H6) Esse texto é A) um conto. B) um diário. C) uma carta. D) uma piada. Leia o texto abaixo. Música: arte capaz de ensinar e transformar Música. Aquele som que você, geralmente, coloca para animar o dia, ou fazer [...] tarefas [...]. Porém, ela também serve para ensinar e mudar vidas. O Maestro Luizão, há 25 anos, ensina crianças a partir de 3 anos de idade e contou um pouco como as notas musicais podem ajudar na formação do cidadão e ajudar no aprendizado. O maestro diz que existem estudos que comprovam que a música ajuda a desenvolver e criar disciplina nas crianças. Mas, não pense que você vai poder usar isso como desculpa para escutar música o dia todo. Luizão comenta que aquele ensino musical, mais voltado para o lazer, é necessário. Porém, o certo é que seja ensinada a linguagem musical e a disciplina de um músico, “Eu acho super, mega importante que se ensinem músicas nas escolas, mas a parte da linguagem. Eu acho errado ter ensino musical nas escolas só para ocupar o tempo das crianças. Eu participo do programa Cidadescola, e esse trabalho com arte tem resultados extremamente positivos”. [...] O IMPARCIAL DIGITAL. Música: arte capaz de ensinar e transformar. Disponível em: <https://www.imparcial.com.br/noticias/musica‑arte‑capaz‑ de‑ensinar‑e‑transformar,29744#:~:text=Maestro%20Luiz%C3%A3o%20leciona%20h%C3%A1%2025,j%C3%A1%20passaram%20pelos%20 ensinamentos%20dele&text=M%C3%BAsica.,para%20ensinar%20e%20mudar%20vidas.>. Acesso em: 6 jan. 2023. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P051516H6_SUP) 14) (P051518H6) Nesse texto, no trecho “... ajudar na formação do cidadão e ajudar no aprendizado.” (1º parágrafo), o termo destacado foi usado para A) apontar tempo. B) indicar adição. C) marcar condição. D) mostrar causa. P0901 8 BL04P09 Leia o texto abaixo. Como o coelho pula tão alto? Os coelhos e lebres são animais que possuem uma musculatura muito desenvolvida. Essa musculatura, assim como os ligamentos das articulações (que ficam nos joelhos, por exemplo), fazem com que eles consigam atingir grandes velocidades nas corridas e dar saltos muito altos. Eles são animais herbívoros, ou seja, alimentam‑se de vegetais. Na natureza, são caçados por muitos predadores, como gatos, cães selvagens e águias. Foi para fugir desses caçadores que os coelhos desenvolveram essa habilidade incrível! Durante a fuga, além de correr muito, eles saltam bastante, com o objetivo de driblar o predador. E, muitas vezes, isso dá certo! Não é fácil capturar um coelho em fuga. [...] [...] Alguns coelhos saltam e correm quando os tutores chegam em casa, sinal que usam para demonstrar que estão felizes! DOMENICHELLI,Guilherme. Como o coelho pula tão alto?. In: Jornal Joca. Disponível em:<https://www.jornaljoca.com.br/duvida‑animal‑ como‑o‑coelho‑pula‑tao‑alto/>. Acesso em: 29 dez. 2022. Fragmento. (P060664H6_SUP) 15) (P060664H6) Nesse texto, no primeiro parágrafo, os parênteses foram usados para A) adicionar uma explicação. B) apresentar uma sigla. C) inserir uma reflexão. D) mostrar uma tradução. Leia o texto abaixo. O dia que o Sol tirou férias [...] Certo dia, sem avisar, o Sol resolveu tirar umas férias e deu nisso... [...] As formiguinhas trabalhadeiras – que foram as primeiras a acordar – apavoradas, sentiram falta do Sol: – Isto não é possível! – dizia uma. – Mas ele deve ter deixado algum recado... [...] O Macaco levava na brincadeira: – Você viu, Hiena?! O dia anda escuro como a noite! [...] – Vê se pode! Ah! E o Burro pensou que o Sol estivesse sentindo frio, daí se cobriu. Só que não era brincadeira. O acontecimento apavorava a todos [...]. – Não precisamos nos preocupar – dizia o Rei Leão acalmando a bicharada – pois mais cedo ou mais tarde ele voltará com saudades do povo da floresta. [...] Alguns iam pra casa, desanimados. – Tenho que alimentar meus filhotes – dizia a Garça. [...] Já estavam perdendo as esperanças, quando perceberam uma coisa estranha. – Ei, vejam! O Sol está aparecendo! [...] Mas... O que realmente teria acontecido?! Isso somente o Sol e a Lua podem dizer... não é?! TOSTES, Barbara Samel Rocha. O dia que o Sol tirou férias. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P051644I7_SUP) 16) (P051644I7) O personagem principal desse texto é A) a Hiena. B) a Lua. C) o Burro. D) o Sol. P0901 9 BL05P09 Leia o texto abaixo. Toy Story O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos. Afinal de contas, eles temem que um novo brinquedo possa substituí‑los. Liderados por Woody, um caubói que é também o brinquedo predileto de Andy, eles montam uma escuta que lhes permite saber dos presentes ganhos. Entre eles está Buzz Lightyear, o boneco de um patrulheiro espacial, que logo passa a receber mais atenção do garoto. Isto aos poucos gera ciúmes em Woody, que tenta fazer com que ele caia atrás da cama. Só que o plano dá errado e Buzz cai pela janela. É o início da aventura de Woody, que precisa resgatar Buzz também para limpar sua barra com os outros brinquedos. Disponível em: <http://migre.me/fW6AZ>. Acesso em: 3 set. 2013. (P090218F5_SUP) 17) (P090220F5) Nesse texto, um exemplo de linguagem informal é: A) “O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos.”. B) “... eles montam uma escuta que lhes permite saber dos presentes ganhos.”. C) “Isto aos poucos gera ciúmes em Woody,...”. D) “... limpar sua barra com os outros brinquedos.”. 18) (P090221F5) Nesse texto, no trecho “... que logo passa a receber mais atenção...”, o termo destacado substitui A) brinquedo. B) caubói. C) boneco. D) garoto. Leia o texto abaixo. 5 10 15 Árvores de livros Fim de férias em Paraty. Viemos com a família inteira para a Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty. A avó estava interessada nas mesas da tenda dos autores, mas nós viajamos ansiosos para ver as árvores de livros. Explico: Na praça da Matriz, existe uma porção de árvores de sombra gostosa e larga, onde o pessoal da Flipinha, a parte infantil da festa, resolveu pendurar nos galhos vários livros para quem quisesse ler. Embaixo de cada uma das árvores, tinha um tapetão para deitar, ler ou ouvir histórias. Se existe uma situação ideal nessa vida para a leitura, é essa aí que eu descrevi acima. Escolhemos uma árvore de acordo com a proporção de sol para sombra, um livro (pegamos “O Saci”, do Monteiro Lobato) e nos jogamos. Ao longo de dois dias, li “O Saci” inteiro para o Benjamim. Começávamos de manhã. Pausa para o sorvete. Voltávamos para a mesma árvore. Depois do almoço, rolava uma mudança de árvore estratégica, para pegar o melhor sol. Confesso que dava um sono danado. Embora aquele lugar fosse perfeito para tirar uma soneca, os mediadores não deixavam – se deixassem, é capaz que todos os marmanjos da cidade se aboletassem por ali. No fim do dia, começava a esfriar, então voltávamos para casa. Acabou que nem acompanhamos a programação oficial da Flip. Ficamos ali na praça mesmo, lendo e aproveitando o sol. Acho que, de todos os anos, essa foi a nossa melhor Flipinha! Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claricereichstul/2014/08/1497749‑arvore‑de‑livros.shtml>. Acesso em: 13 ago. 2014. (P090479H6_SUP) 19) (P090480H6) Nesse texto, o trecho que marca uma opinião é: A) “Viemos com a família inteira para a Flip, a Festa Literária...”. (ℓ. 1). B) “Embaixo de cada uma das árvores, tinha um tapetão...”. (ℓ. 6) C) “No fim do dia, começava a esfriar, então voltávamos para casa.”. (ℓ. 17). D) “Acho que, de todos os anos, essa foi a nossa melhor Flipinha!”. (ℓ. 19). P0901 10 BL05P09 Leia o texto abaixo. 5 10 15 20 25 30 35 Medo da eternidade Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava‑se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: – Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. – Não acaba nunca, e pronto. Eu estava boba: parecia‑me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor‑de‑rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei‑a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê‑la durar mais. E eis‑me com aquela coisa cor‑de‑rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. – E agora que é que eu faço? – Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. – Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo‑nos para a escola. – Acabou‑se o docinho. E agora? – Agora mastigue para sempre. Assustei‑me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa‑puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. – Olha só o que me aconteceu! – Disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim. LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. (Org.) As cem melhores crônicas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 223‑224. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090127F5_SUP) 20) (P090131F5) No trecho “Eu estava boba:...” (ℓ. 9), o termo em destaque foi utilizadopara A) enfatizar que a personagem fazia muitas bobagens quando criança. B) indicar que a personagem estava admirada com a duração do chicle. C) marcar a característica de insatisfação que a personagem transmitia. D) questionar a veracidade do fato de que o chicle era interminável. P0901 11 BL05P09 Leia novamente o texto “Medo da eternidade” para responder às questões abaixo. 21) (P090130F5) De acordo com esse texto, a narradora não quis confessar que A) não estava à altura da eternidade. B) não queria ter mentido para a irmã. C) não tinha dinheiro para comprar chicles. D) não tinha provado chicle quando pequena. 22) (P090129F5) No trecho “Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita.” (ℓ. 24‑25), a repetição do termo em destaque sugere uma ação A) apressada. B) contínua. C) desagradável. D) limitada. P0901 12 BL01I09 ATENÇÃO! Agora, você vai responder a questões de Língua Inglesa. Leia o texto abaixo. Physical books still outsell1 e‑books Do you prefer reading an e‑book or a physical version? It might be a surprise, but for most people, old school print on paper still wins. Publishers of books in all formats made almost $26 billion in revenue2 last year in the U.S., with print making up $22.6 billion and e‑books taking $2.04 billion, according to the Association of American Publishers’ annual report 2019. Those figures include trade and educational books, as well as fiction. While digital media has disrupted other industries such as news publishing and the music business, people still love to own physical books, according to Meryl Halls, managing director of the Booksellers’ Association in the U.K. People love to display3 what they’ve read, she added. “The book lover loves to have a record of what they’ve read, and it’s about signaling to the rest of the world. […] they want to have that to indicate about themselves. [...] *Vocabulário: 1outsell: vender. 2revenue: receita. 3display: mostrar. Disponível em: <https://www.cnbc.com/2019/09/19/physical‑books‑still‑outsell‑e‑books‑and‑heres‑why.html>. Acesso em: 19 maio 2023. Fragmento. (LI090405I7_SUP) 23) (LI090405I7) Qual é a ideia defendida nesse texto? A) As mídias digitais prejudicaram o crescimento de outras indústrias. B) As pessoas têm necessidade de registrar as leituras que fizeram. C) Os livros físicos não perderam seu espaço no mercado. D) Os mercados de música não sobrevivem fora do meio digital. P0901 13 BL01I09 P0901 14 Leia o texto abaixo. Disponível em:<https://br.pinterest.com/pin/848717492277798690/>. Acesso em: 10 maio 2023. (LI090392I7_SUP) 24) (LI090392I7) Infere‑se desse texto que a cliente A) ganha o segundo sapato na compra de um. B) ganha um celular novo na compra de um sapato. C) recebe sapatos em casa às segundas e às terças‑feiras. D) troca o cupom por um sapato de salto. Leia o texto abaixo. The Hunger Games Sci‑fi adventure, 2012. In the future, the USA is a new country called Panem. Every year the Capitol of Panem chooses 12 boys and 12 girls to go on a TV show called The Hunger Games. […] Katniss goes on the show and she has to run fast and save her life. I love the actors in this film. Jennifer Lawrence, Liam Hemsworth and Josh Hutcherson are fantastic as Katniss, Gale and Peeta. My favourite Character is Katniss because she is very good at running […]. Also, I think that the film is good because it is exactly the same as the book. I give The Hunger Games 5 stars, go and watch it soon! BRITISH COUNCIL. Disponível em:<https://learnenglishteens.britishcouncil.org/skills/writing/a2‑writing/film‑review>. Acesso em: 10 maio 2023. (LI090410I7_SUP) 25) (LI090410I7) O trecho que revela uma opinião sobre o filme é: A) “...the USA is a new country called Panem.”. B) “…12 boys and 12 girls to go on a TV show called The Hunger Games.”. C) “Katniss goes on the show and she has to run fast…”. D) “Also, I think that the film is good because it is exactly the same as the book.”. BL01I09 P0901 15 Leia o texto abaixo. Disponível em: <https://bit.ly/43i0B4c>. Acesso em: 18 maio 2023. (LI090393I7_SUP) 26) (LI090393I7) Para convencer o leitor a comprar o produto, esse texto apresenta A) a origem dos alimentos. B) a possibilidade de entrega do produto. C) o frescor dos alimentos. D) o uso de ingredientes na criação de receitas. BL01I09 P0901 16 Leia o texto abaixo. Our best friends in sickness and in health According to the American Society for the Prevention of Cruelty to Animals (ASPCA), an estimated 78 million dogs are owned as pets in the United States. It is unclear when dogs were first domesticated, but a study published last year claims that, at least in Europe, dogs were tamed 20,000–40,000 years ago. It is likely that humans and dogs have shared a special bond of friendship and mutual support ever since at least the Neolithic period – but why has this bond been so long‑lasting? […] In this Spotlight, we outline the research that shows how our dogs make us happier, more resilient when facing stress, and physically healthier, to name but a few ways in which these much‑loved quadrupeds support our well‑being. How dogs keep you in good health Many studies have suggested that having dogs as pets is associated with better physical health, as reviews of the existing literature show. These findings persist. Dogs ‘force’ their owners to take daily exercise. […] Also, researchers at the University of Harvard in Cambridge, MA, suggest that dog owners have a lower risk of heart disease. Why is that? It is difficult to establish a causal relationship between owning a dog and enjoying better health. However, the benefits may appear thanks to a series of factors related to lifestyle adjustments that people tend to make after they decide to adopt a canine friend. […] Moreover, several recent studies – including one from the University of Missouri in Columbia and another from Glasgow Caledonian University in the United Kingdom – found that adults aged 60 and over enjoy better health thanks to the “enforced” exercise they get by walking their dogs. COHUT, Maria. Our best friends in sickness and in health. In: Medical News Today. Disponível em: <https://www.medicalnewstoday.com/ articles/322868>. Acesso em: 18 maio 2023. (LI090399I7_SUP) 27) (LI090399I7) Nesse texto, para defender a ideia de que ter um cachorro como animal de estimação faz bem para saúde, o autor utiliza como argumento: A) “…an estimated 78 million dogs are owned as pets in the United States.”. (1º parágrafo) B) “It is unclear when dogs were first domesticated, but a study published last year claims that, at least in Europe…”. (2º parágrafo) C) “It is likely that humans and dogs have shared a special bond of friendship…”. (3º parágrafo) D) “…studies have suggested that having dogs as pets is associated with better physical health…”. (6º parágrafo) 28) (LI090400I7) Nesse texto, no trecho “...between owning a dog and enjoying better health” (9º parágrafo), a palavra destacada foi usada para indicar A) adição. B) alternância. C) conclusão. D) explicação.