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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica - UAEM Prof. Fernando Almeida Campina Grande, Paraíba 03/07/2024 Aula 1 - Programa da Disciplina CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Programa da Disciplina IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: Código Nome No de créditos Carga horária 1105414 CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS 4 créditos 60 horas Existe pré-requisito? ( X ) SIM ( ) Não Qual? Mecânica dos Corpos Rígidos II CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS FÍSICA GERAL I MECÂNICA DOS CORPOS RÍGIDOS I CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II MECÂNICA DOS CORPOS RÍGIDOS II CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS DINÂMICA DAS MÁQUINAS 1º PERÍODO 2º PERÍODO 3º PERÍODO 4º PERÍODO 5º PERÍODO 6º PERÍODO Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS ho·lís·ti·ca Concepção, nas ciências humanas e sociais, que defende a importância da compreensão integral dos fenômenos e não a análise isolada dos seus constituintes. "holística", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/hol%C3%ADstica [consultado em 22-09-2022]. https://dicionario.priberam.org/hol%C3%ADstica EMENTA: de forma abreviada o conteúdo da disciplina versará sobre: ❑ Introdução a cinemática e a dinâmica; ❑ Posição e deslocamento da partícula e do corpo rígido; ❑ Análise cinemática de mecanismos planos e articulados pelos métodos gráficos e analíticos; ❑ Geometria do movimento; ❑ Introdução à síntese dos mecanismos. Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS OBJETIVO GERAL: Estudar tópicos relacionados à cinemática e dinâmica de máquinas, de modo a dar suporte à análise de mecanismos e dispositivos mecânicos. Tudo isso será direcionado a desenvolver a capacidade de projetar soluções para problemas de engenharia que possam ser construídos, utilizando uma metodologia de projeto. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ❑ Entender o comportamento cinemático e dinâmico de mecanismos, máquinas e dispositivos de sistemas mecânicos; ❑ Desenvolver formulações e equações constitutivas de mecanismos clássicos (ex. cursor- biela-manivela, quadriláteros articulados, came-seguidor, plaina limadora, transmissões por engrenagens, etc.); ❑ Simular problemas através de equações analíticas no ambiente computacional e comparar com métodos de solução gráfica de velocidade e aceleração (métodos da composição e decomposição, polígonos, centros instantâneos de rotação, etc.); ❑ Desenvolver atividades de projeto usando métodos gráficos e analíticos para análise do comportamento dinâmico de mecanismos e dispositivos em termos de deslocamentos, velocidades e acelerações. Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: os títulos dos tópicos e os seus detalhamentos são assim apresentados: 1. Introdução ❑ Estudo da cinemática das máquinas; ❑ Terminologia e definições de cinemática, mecanismos, máquina, ciclo, período e fase do movimento; ❑ Classificação dos mecanismos; ❑ Mobilidade ou graus de liberdade; ❑ Pares de elementos; ❑ Peça, cadeia cinemática; ❑ Inversão de mecanismos; ❑ Transmissão de movimento. Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: os títulos dos tópicos e os seus detalhamentos são assim apresentados: 2. Posição e Deslocamento ❑ Análise de sistemas articulados; ❑ Mecanismo de quatro barras, mecanismo cursor-manivela, garfo escocês; ❑ Mecanismos de retorno rápido; ❑ Mecanismos de alavanca articulada; ❑ Mecanismos geradores de retas; ❑ Mecanismos de movimento intermitente. Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS 3. Velocidade ❑ Movimentos linear, angular e relativo de um ponto; ❑ Métodos gráficos de análises de velocidades: ▪ composição e decomposição; ▪ centros instantâneos de rotação, teorema de Kennedy; ▪ polígonos de velocidades. ❑ Métodos analíticos: ▪ relações trigonométricas; ▪ vetorial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: os títulos dos tópicos e os seus detalhamentos são assim apresentados: Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS 4. Aceleração ❑ Aceleração relativa entre pontos de um corpo rígido; ❑ Componente de Coriolis da aceleração; ❑ Métodos gráficos de análise de aceleração: ▪ polígonos. ❑ Métodos analíticos: ▪ vetorial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: os títulos dos tópicos e os seus detalhamentos são assim apresentados: Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS 5. Síntese de Mecanismos ❑ Introdução à síntese dos mecanismos; ❑ Projetos de sistemas articulados como gerador de função; ❑ Problemas especiais (otimização de ângulo de transmissão, precisão de posição). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: os títulos dos tópicos e os seus detalhamentos são assim apresentados: Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS METODOLOGIA: Aulas expositivas em quadro branco e com projetor, orientação de trabalhos individuais e em grupos (pranchas). Acompanhamento da presença em sala de aula. FORMA DE AVALIAÇÃO: o aluno será avaliado ao longo da disciplina a partir/através de: Acompanhamento da presença em sala de aula, resultados de trabalhos individuais (07 pranchas), bem como atribuição de notas através de 03 (três) estágios escolares. ❑ Cada prancha vale 1,0 ponto; ❑ Cada estágio escolar + pranchas = 10,0 pontos. Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA: O aluno desenvolverá seus conhecimentos através das seguintes obras: Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS MABIE, H. H.; OCVIRK, F. W. Mecanismos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. MABIE, H. H.; OCVIRK, F. W. Dinâmica das máquinas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw- Hill, 2010. (05 exemplares). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia, 10. ed. São Paulo: Pearson – Prentice Hall, 2005. Biblioteca virtual da UFCG. MABIE, H. H. Mechanisms and Dynamics of Machinery, 3 ed. New York: John Wiley, 1975. MYSZKA, D. H. Machines & mechanisms – applied kinematic analysis. 3 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. SANTOS, I. F. Dinâmica de sistemas mecânicos. São Paulo: Makron Books, 2001. SHIGLEY, J. E.; UICKER, J. J. Theory of machines and mechanisms. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1995. (01 exemplar). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MATLAB. Versão do Estudante - Guia do Usuário. Versão 4. São Paulo: Makron Books, 1997. SILVA, A. A. Apostila de Curso: Notas de Aulas de Mecanismos. Campina Grande: UFCG/UAEM, 2012. Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Programa da DisciplinaCINEMÁTICA DAS MÁQUINAS MONITORIA: Neste período solicitei um monitor Os problemas deste livro são tipicamente do tipo “dados A, B, C e D, obtenha E”. Exemplo: Calcular a mobilidade dos mecanismos da figura P2-1 parte 1 e parte 2. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. Infelizmente, na vida real, problemas de engenharia quase nunca são encontrados de forma estruturada, mas na forma “precisamos de algo para posicionar este objeto naquele orifício dentro do tempo necessário para movimentar este outro”. O engenheiro recém-graduado buscará em vão nos livros alguma ajuda para resolver o problema. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. Exemplos de problemas não estruturados CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 1. Identificação da necessidade Esse primeiro passo em geral é dado quando alguém, como um chefe ou cliente, pede-lhe “Nós precisamos de...”. Essa frase normalmente será breve e sem muitos detalhes. Ela estará longe de lhe fornecer um problema estruturado. Pode-se, por exemplo, ouvir “Precisamosde um cortador de grama melhor”. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 2. Pesquisa preliminar - reunir informações Reunir informações sobre aspectos do problema. Também é importante saber se o problema, ou um outro parecido, já foi solucionado. Não há necessidade de reinventar a roda. Se você tiver a sorte de encontrar uma solução pronta no mercado será mais econômico comprá-la do que produzir uma. Muitas empresas adquirem produtos de concorrentes, desmontam-nos e os analisam, um processo muitas vezes referido como benchmarking. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Benchmarking - é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais, e é um importante instrumento de gestão das empresas. O benchmarking é realizado através de pesquisas para comparar as ações de cada empresa. O bechmarking tem o objetivo de melhorar as funções e processos de uma determinada empresa, além de ser um importante aliado para vencer a concorrência, uma vez que o benchmarking analisa as estratégias e possibilita a outra empresa criar e ter ideias novas em cima do que já é realizado. O benchmarking consiste em aprender com outras empresas, sendo um trabalho de grande intensidade, que requer bastante tempo e disciplina. Pode ser aplicado a qualquer processo e é relevante para qualquer organização, tendo em conta que se trata de um instrumento que vai contribuir para melhorar o desempenho da empresa ou organização. Significado de Benchmarking. https://www.significados.com.br/benchmarking. Acesso em 31 março 2018 Metodologia de um projeto 3. Estabelecimento do objetivo Viabilidade técnica e econômica Deve ser guiado por termos de visualização funcional, que significa visualizar sua função, ao contrário de características físicas particulares. Por exemplo, se a necessidade original era projetar um melhor cortador de grama, após pesquisar sobre as inúmeras maneiras de como cortar a grama que foram criadas ao longo dos anos, o projetista inteligente irá restabelecer um outro objetivo, como projetar um modo de aparar a grama. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 4. Especificações de desempenho Requisitos do projeto: temperatura, espaço físico, etc. Quando a teoria for compreendida e o objetivo claramente estabelecido, você estará pronto para formular um grupo de especificações de desempenho (também chamadas de especificações ou requisitos de funcionamento). Essas não devem ser especificações de projeto. A diferença é que a especificação de desempenho define o que o sistema precisa fazer, enquanto as especificações de projeto dizem como isso deve ser feito. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 5. Idealização e invenção Esta fase é provavelmente, para muitos projetistas, a mais gratificante, mas também a mais difícil. Explora-se a criatividade. Ferramenta – brainstorming Requisitos: custo, tamanho, peso, etc. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 6. Análise e 7. Seleção Figura 1. matriz de tomada de decisões. fator de ponderação: mede a importância relativa do quesito. Você, como engenheiro de projeto, deve exercitar seu julgamento para selecionar os quesitos e os fatores de ponderação. Essa matriz é então preenchida com números que classificam cada projeto em uma escala conveniente, por exemplo, de 1 a 10, em cada categoria. Note que essa pontuação é subjetiva e escolhida por você. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. Outros quesitos a considerar: acessibilidade e aspectos ecológicos (descarbonização). 8. Projeto detalhado 9. Prototipagem e testes Esse passo geralmente inclui a criação de um conjunto completo de desenhos de montagem e detalhados de cada um dos elementos utilizados no projeto. Os desenhos de detalhe devem especificar todas as dimensões e o material necessário para produzir a peça. Uma pessoa não pode ter certeza de que o projeto é viável e correto, até que ele seja montado e testado. Isso geralmente envolve a construção de um protótipo. Protótipos geralmente são caros, mas podem ser o modo mais econômico de testar um projeto em vez de construir o equipamento em escala real. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 10. Produção Finalmente, com tempo, dinheiro e perseverança suficientes, o projeto estará pronto para ser produzido. Isso pode consistir na fabricação de uma única versão final do projeto, mas provavelmente significará a produção de milhares, talvez milhões do seu objeto. O perigo, a perda financeira e o embaraço de encontrar falhas no projeto, após ter sido produzido um grande número de dispositivos defeituosos, deve inspirá-lo a tomar muito cuidado nas fases preliminares do projeto, para garantir que está tudo certo. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 11. Manutenção e assistência técnica 12. Obsolescência técnica CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto ob·so·les·cên·ci·a (obsolesc[ente] + -ência) substantivo feminino 1. Desclassificação tecnológica do material industrial, motivada pela aparição de um material mais moderno. 2. Redução gradativa e consequente desaparecimento. 3. Fim de um processo fisiológico. 4. [Medicina] Atrofia dos tecidos por esclerose. "Obsolescência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008- 2021, https://dicionario.priberam.org/obsolescencia [consultado em 20-11-2021]. https://dicionario.priberam.org/obsolescencia Notem que, pela natureza das etapas de projeto, não há apenas uma resposta correta ou solução para cada problema de projeto. Diferentemente da estrutura dos problemas presentes em “livros-texto de engenharia”, à qual a maioria dos estudantes está acostumada, não existem respostas corretas no “final do livro” para cada problema real. Existem tantas boas possíveis soluções quanto pessoas tentando solucioná-las. Algumas soluções serão melhores que outras e muitas funcionarão. Algumas não! Não existe apenas “uma solução correta” em engenharia de projeto, o que a faz mais interessante. CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS Metodologia de um projeto NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. Bibliografia CINEMÁTICA DAS MÁQUINAS NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30