Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Ciências Humanas
e suas Tecnologias
Geopolítica 
e território
Competência de área 2
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconô-
micas e culturais de poder.
H6 - interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
H7 - identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
H8 - analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos
populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
H9 - comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e
socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
H10 - Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coleti-
vidade na transformação da realidade histórico-geográfica.
organizador: 
Mateus Prado
COMPETÊNCIA 2
Nota: 
Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. no entanto, por se tratarem de questões já utilizadas nas 
provas do eneM, podem ocorrer casos de erros gramaticais ou discussões quanto à exatidão das respostas e conceitos 
empregados nas questões. em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao 
cliente (errata@guiaenem.org.br), para que possamos esclarecer ou encaminhar cada caso.
Edição H2-BExpediente
Idealizador e Organizador: Mateus Prado
Diretor de Criação: José Geraldo da Silva Junior 
Projeto Gráfico: Daniel Paiva 
Designers: Daniel Paiva e Lucas Paiva
Humanas
3COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
a segunda competência de ciências Humanas tem como foco o estudo da formação dos territórios e suas institui-
ções. É preciso compreender que as fronteiras não foram definidas ao acaso, mas por processos de conflitos, disputas e 
conquistas.
como instrumento para o estudo desses temas, será necessária uma compreensão de mapas temáticos, físicos e po-
líticos. espera-se que o aluno conheça a formação territorial brasileira, suas regiões, estados e características principais. 
além disso, são frequentes questões sobre os nossos cinco séculos de economia agroexportadora: o complexo açucareiro, 
a mineração, o café, o ciclo da borracha na amazônia, entre outros temas.
a geopolítica internacional é também abordada com frequência. estude os conflitos dos séculos XiX e XX: imperialismo, 
ocupação da Ásia e África, guerras Mundiais, guerra Fria, cenário após a guerra Fria e organismos multilaterais dos séculos 
XX e XXi. 
Podem aparecer questões sobre conflitos territoriais relacionados à demarcação de fronteiras (como é o caso de 
alguns países do oriente Médio), ao reconhecimento de nacionalidades (do povo Basco, por exemplo), e à questões sociais 
(como o MsT, no Brasil). É preciso se dedicar também ao tema das migrações. Pesquise os fluxos populacionais dentro do 
Brasil e os motivos sociais e econômicos que levam essas pessoas a sair de sua terra natal.
Por fim, será cobrada a problemática das cidades. como diversos grupos sociais se dividem nas cidades? Quais os 
problemas da urbanização acelerada nos países subdesenvolvidos? Procure entender o conceito de “segregação espa-
cial” e observe como a cidade evidencia a hierarquia e a pobreza.
COMPETÊNCIA
Geopolítica e Território
2
Propondo essa competência, o ENEM quer saber se você é capaz de:
• Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
incidência dessa competência 
na prova de ciências Humanas:
18%
compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais 
de poder.
ENTENdA A COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA ExIGIdA PElO ENEM
AS HABIlIdAdES
4 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Proponha aos seus alunos a leitura da carta do cacique seattle, enviada ao presidente dos estados unidos em 1855. ela 
pode ser facilmente encontrada na internet. Discuta os conflitos relacionados ao território presentes na carta e diferencie a 
forma com que brancos e índios se relacionavam com a terra. Depois disso, relacione a carta com o processo de formação 
dos eua.
desenvolvendo e aprimorando habilidades e competências
1. Xingu, filme de 2012, aborda as viagens e as lutas dos irmãos Villas-Bôas pela criação do Parque nacional do Xingu (parque 
ecológico e reserva indígena). através dessa obra, é possível discutir a questão dos direitos indígenas no Brasil atual.
2. Pesquise a história da Reserva Raposa serra do sol. É um dos principais conflitos relacionados à demarcação de terras 
indígenas no território brasileiro.
3. Procure se informar sobre a migração de haitianos para o Brasil, através da fronteira com o acre, a partir do terremoto 
ocorrido no Haiti em 2010. Pesquise a situação do Haiti hoje e também as soluções humanitárias apontadas pelo governo 
brasileiro para a situação desses imigrantes aqui, como a legalização dos que já vieram e dos que querem vir e a inclusão 
no mercado de trabalho. 
4. Para entender um pouco mais sobre os conflitos fundiários no Brasil, grilagem de terras e necessidade de reforma agrária, 
pesquise a biografia de Doroth stang, assassinada em 2005 no Pará.
5. nos primeiros meses de 2013, a coreia do norte esteve em destaque nos noticiários mundiais. Pesquise os motivos da crise 
diplomática ocorrida, quais as ameaças feitas por esse país e como se deu a resolução do problema.
6. uma forma de familiarizar-se com os conflitos envolvendo o irã é assistir ao filme europeu Em nome do pai.
dICAS
• Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
• Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de pro-
blemas de ordem econômico-social.
• Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou 
mundial.
• Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na trans-
formação da realidade histórico-geográfica.
PROPOSTA dE AUlA
5COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Do ponto de vista geopolítico, a guerra Fria dividiu 
a europa em dois blocos. essa divisão propiciou a formação 
de alianças antagônicas de caráter militar, como a oTan, que 
aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, 
que concentrava os do bloco oriental. É importante destacar 
que, na formação da oTan, estão presentes, além dos países 
do oeste europeu, os eua e o canadá. essa divisão histórica 
atingiu igualmente os âmbitos político e econômico que se re-
fletia pela opção entre os modelos capitalista e socialista.
essa divisão europeia ficou conhecida como
a) cortina de Ferro.
b) Muro de Berlim.
c) união europeia.
d) convenção de Ramsar.
e) conferência de estocolmo.
colhe o Brasil, após esforço contínuo dilatado no tem-
po, o que plantou no esforço da construção de sua inserção 
internacional. Há dois séculos formularam-se os pilares da po-
o fim da guerra Fria e da bipolaridade,entre as déca-
das de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada 
uma ordem internacional marcada pela redução de conflitos e 
pela multipolaridade.
o panorama estratégico do mundo pós-guerra Fria apresenta
a) o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, 
às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortaleci-
mento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e 
o crime organizado.
b) o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos mi-
litares das grandes potências, o que se traduziu em maior 
estabilidade nos continentes europeu e asiático, que tinham 
sido palco da guerra Fria.
c) o desengajamento das grandes potências, pois as interven-
ções militares em regiões assoladas por conflitos passa-
ram a ser realizadas pela organização das nações unidas 
(onu), com maior envolvimento de países emergentes.
d) a plena vigência do Tratado de não Proliferação, que afas-
tou a possibilidade de um conflito nuclear como ameaça 
global, devido à crescente consciência política internacio-
nal acerca desse perigo.
e) a condição dos eua como única superpotência, mas que se 
submetem às decisões da onu no que concerne às ações 
militares.
além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrôni-
cos, o automóvel produzido pela indústria fordista promoveu, 
a partir dos anos 50, mudanças significativas no modo de vida 
dos consumidores e também na habitação e nas cidades. com 
a massificação do consumo dos bens modernos, dos eletroe-
letrônicos e também do automóvel, mudaram radicalmente o 
modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente 
construído. Da ocupação do solo urbano até o interior da mo-
radia, a transformação foi profunda.
MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado:
metrópoles brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br.
Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado).
uma das consequências das inovações tecnológicas das úl-
timas décadas, que determinaram diferentes formas de uso e 
ocupação do espaço geográfico, é a instituição das chamadas 
cidades globais, que se caracterizam por
a) possuírem o mesmo nível de influência no cenário mundial.
b) fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade entre os 
membros das diversas comunidades.
c) constituírem um passo importante para a diminuição das de-
sigualdades sociais causadas pela polarização social e pela 
ATIVIdAdES
1
3
2
4
lítica externa. Teve o país inteligência de longo prazo e cálculo 
de oportunidade no mundo difuso da transição da hegemonia 
britânica para o século americano. engendrou concepções, 
conceitos e teoria própria no século XiX, de José Bonifácio ao 
Visconde do Rio Branco. Buscou autonomia decisória no sécu-
lo XX. as elites se interessaram, por meio de calorosos deba-
tes, pelo destino do Brasil. o país emergiu, de Vargas aos mili-
tares, como ator responsável e previsível nas ações externas 
do estado. a mudança de regime político para a democracia 
não alterou o pragmatismo externo, mas o aperfeiçoou.
SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silêncio do parlamento. 
Correio Braziliense, Brasília, 28 maio 2009 (adaptado).
sob o ponto de vista da política externa brasileira no século XX, 
conclui-se que
a) o Brasil é um país periférico na ordem mundial, devido às 
diferentes conjunturas de inserção internacional.
b) as possibilidades de fazer prevalecer ideias e conceitos pró-
prios, no que tange aos temas do comércio internacional e 
dos países em desenvolvimento, são mínimas.
c) as brechas do sistema internacional não foram bem apro-
veitadas para avançar posições voltadas para a criação de 
uma área de cooperação e associação integrada a seu en-
torno geográfico.
d) os grandes debates nacionais acerca da inserção interna-
cional do Brasil foram embasados pelas elites do império e 
da República por meio de consultas aos diversos setores da 
população.
e) a atuação do Brasil em termos de política externa evidencia 
que o país tem capacidade decisória própria, mesmo diante 
dos constrangimentos internacionais.
6 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
CIATTONI, A. Géographie. L’espace mondial.
Paris: Hatier, 2008 (adaptado).
segregação urbana.
d) terem sido diretamente impactadas pelo processo de inter-
nacionalização da economia, desencadeado a partir do final 
dos anos 1970.
e) terem sua origem diretamente relacionadas ao processo de 
colonização ocidental do século XiX.
a partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últi-
mas décadas do século XX, registraram-se processos que 
resultaram em transformações na distribuição das atividades 
econômicas e da população sobre o território brasileiro, com 
reflexos no PiB por habitante. assim,
a) as desigualdades econômicas existentes entre regiões bra-
sileiras desapareceram, tendo em vista a modernização tec-
nológica e o crescimento vivido pelo país.
b) os novos fluxos migratórios instaurados em direção ao norte 
e ao centro-oeste do país prejudicaram o desenvolvimento 
socioeconômico dessas regiões, incapazes de atender ao 
crescimento da demanda por postos de trabalho.
c) o sudeste brasileiro deixou de ser a região com o maior PiB 
industrial a partir do processo de desconcentração espacial 
do setor, em direção a outras regiões do país.
d) o avanço da fronteira econômica sobre os estados da região 
norte e do centro-oeste resultou no desenvolvimento e na 
introdução de novas atividades econômicas, tanto nos seto-
res primário e secundário, como no terciário.
e) o nordeste tem vivido, ao contrário do restante do país, um 
período de retração econômica, como consequência da fal-
ta de investimentos no setor industrial com base na moderna 
tecnologia.
5
o movimento migratório no Brasil é significativo, prin-
cipalmente em função do volume de pessoas que saem de 
uma região com destino a outras regiões. um desses movi-
mentos ficou famoso nos anos 80, quando muitos nordestinos 
deixaram a região nordeste em direção ao sudeste do Brasil. 
segundo os dados do iBge de 2000, este processo continuou 
crescente no período seguinte, os anos 90, com um acrésci-
mo de 7,6% nas migrações deste mesmo fluxo. a Pesquisa 
de Padrão de Vida, feita pelo iBge, em 1996, aponta que, en-
tre os nordestinos que chegam ao sudeste, 48,6% exercem 
trabalhos manuais não qualificados, 18,5% são trabalhadores 
manuais qualificados, enquanto 13,5%, embora não sejam 
trabalhadores manuais, se encontram em áreas que não exi-
gem formação profissional. o mesmo estudo indica também 
que esses migrantes possuem, em média, condição de vida e 
nível educacional acima dos de seus conterrâneos e abaixo 
dos de cidadãos estáveis do sudeste.
Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2009 (adaptado).
com base nas informações contidas no texto, depreende-se 
que
a) o processo migratório foi desencadeado por ações de go-
verno para viabilizar a produção industrial no sudeste.
b) os governos estaduais do sudeste priorizaram a qualifica-
ção da mão-de-obra migrante.
c) o processo de migração para o sudeste contribui para o fe-
nômeno conhecido como inchaço urbano.
d) as migrações para o sudeste desencadearam a valorização 
do trabalho manual, sobretudo na década de 80.
e) a falta de especialização dos migrantes é positiva para os 
empregadores, pois significa maior versatilidade profissio-
nal.
apesar do aumento da produção no campo e da inte-
gração entre a indústria e a agricultura, parte da população 
da américa do sul ainda sofre com a subalimentação, o que 
gera conflitos pela posse de terra que podem ser verificados 
em várias áreas e que frequentemente chegam a provocar 
mortes.
um dos fatores que explica a subalimentação na américa 
do sulé
a) a baixa inserção de sua agricultura no comércio mundial.
b) a quantidade insuficiente de mão-de-obra para o trabalho 
agrícola.
c) a presença de estruturas agrárias arcaicas formadas por 
latifúndios improdutivos.
d) a situação conflituosa vivida no campo, que impede o cres-
cimento da produção agrícola.
e) os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abasteci-
mento do mercado interno.
6
7
PIB por Habitante
em 2004
13 000
Média
01 000 Km
9 730
6 000
4 000
7COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
com a perspectiva do desaparecimento das geleiras 
no Polo norte, grandes reservas de petróleo e minérios, hoje 
inacessíveis, poderão ser exploradas. e já atiçam a cobiça das 
potências.
KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil.
Setembro, n. 2, 2007 (adaptado).
a luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspec-
tos que chamam a atenção. entre os aspectos positivos, desta-
ca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre 
os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa 
história. os movimentos pela reforma agrária articularam-se por 
todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e 
conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas 
discussões pelo acesso à terra. o mapa seguinte apresenta a 
distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil 
nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
9
8
com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela 
posse de terra no Brasil, a região
a) conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a 
de maior violência.
b) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expres-
sivos.
c) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
d) do norte do Mato grosso, área de expansão da agricultura 
mecanizada, é a mais violenta do país.
e) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e
reforma agrária. Revista Estudos Avançados. Vol. 15 n. 43, São Paulo, set./dez. 2001.
Brasil - Vítimas fatais de conflitos 
ocorridos no campo 1985-1996
Fonte: Comissão Pastoral da Terra - CPT
número total 
de assassinatos
83
21
1
Anotações
8 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
no cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de pe-
tróleo, bem como de minérios – diamante, ouro, prata, cobre, 
chumbo, zinco – torna-se atraente não só em função de seu for-
midável potencial, mas também por
a) situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o oriente 
Médio.
b) possibilitar o povoamento de uma região pouco habitada, 
além de promover seu desenvolvimento econômico.
c) garantir, aos países em desenvolvimento, acesso a matérias-
-primas e energia, necessárias ao crescimento econômico.
d) contribuir para a redução da poluição em áreas ambiental-
mente já degradadas devido ao grande volume da produção 
industrial, como ocorreu na europa.
e) promover a participação dos combustíveis fósseis na matriz 
energética mundial, dominada, majoritariamente, pelas fontes 
renováveis, de maior custo.
o gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, se-
gundo o tipo de propriedade rural no Brasil, no ano de 2006. 
10
De acordo com o gráfico e com referência à distribuição das 
áreas rurais no Brasil, conclui-se que
a) imóveis improdutivos são predominantes em relação às de-
mais formas de ocupação da terra no âmbito nacional e na 
maioria das regiões.
b) o índice de 63,8% de imóveis improdutivos demonstra que 
grande parte do solo brasileiro é de baixa fertilidade, impró-
prio para a atividade agrícola.
c) o percentual de imóveis improdutivos iguala-se ao de imó-
veis produtivos somados aos minifúndios, o que justifica a 
existência de conflitos por terra.
d) a região norte apresenta o segundo menor percentual de 
imóveis produtivos, possivelmente em razão da presença de 
densa cobertura florestal, protegida por legislação ambien-
tal.
e) a região centro-oeste apresenta o menor percentual de 
área ocupada por minifúndios, o que inviabiliza políticas de 
reforma agrária nesta região.
MDA/INCRA (DIEESE, 2006)
Disponível em: http://www.sober.org.br. Acesso em: 6 ago. 2009.
no mundo contemporâneo, as reservas energéticas 
tornam-se estratégicas para muitos países no cenário inter-
nacional. os gráficos apresentados mostram os dez países 
com as maiores reservas de petróleo e gás natural em re-
servas comprovadas até janeiro de 2008.
11
Disponível em http://indexmundi.com. Acesso 
em 12 ago. 2000 (adaptado).
1 Rússia
2 irã
3 catar
4 arábia saudita
5 emirados Árabes unidos
6 estados unidos
7 nigéria
8 argélia 
9 Venezuela
10 iraque
47.570.000.000.000
26.370.000.000.000
25.790.000.000.000
6.568.000.000.000
5.823.000.000.000
5.551.000.000.000
5.015.000.000.000
4.359.000.000.000
4.112.000.000.000
3.170.000.000.000
Posição País Gás natural - reservas provadas (metros cúbicos)
1 arábia saudita
2 canadá
3 irã
4 iraque
5 Kuwait
6 emirados Árabes unidos
7 Venezuela
8 Rússia 
9 líbia
10 nigéria
266.800.000.000
178.800.000.000
132.500.000.000
115.000.000.000
104.000.000.000
97.800.000.000
79.730.000.000
60.000.000.000
39.130.000.000
35.880.000.000
Posição País Petróleo - reservas provadas (barris)
as reservas venezuelanas figuram em ambas as classifica-
ções porque
a) a Venezuela já está integrada ao MeRcosul.
b) são reservas comprovadas, mas ainda inexploradas.
c) podem ser exploradas sem causarem alterações ambientais.
d) já estão comprometidas com o setor industrial interno da-
quele país.
e) a Venezuela é uma grande potência energética mundial.
as terras brasileiras foram divididas por meio de tratados 
entre Portugal e espanha. De acordo com esses tratados, 
identificados no mapa, conclui-se que
a) Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da 
12
BETHEL, L. História da América. V. I. São Paulo: Edusp, 1997. (adaptado)
Área ocupada pelos imóveis rurais
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Imóveis Improdutivos
Imóveis Produtivos
Minifúndio
Brasil
63,8 82,6 69,7 48,4 38,3 63,5
28,7 12,1 16,0 42,6 47,2 34,5
7,5 5,3 14,3 9,0 14,5 2,0
Norte Nordeste Sudeste Sul
Centro- 
Oeste
Recife
Salvador
Vitória
Rio de Janeiro
São Paulo
Laguna
São Luís
Belém
Rio São Francisco
Ri
o 
Pa
ra
gu
ai
Ri
o 
Ur
ug
ua
i
Vila Rica
Cuiabá
Rio 
Pa
ra
ná
Rio Negro
Rio Solimões
Rio Amazonas
Fronteira do Tratado de Tordesilhas (1494)
Território português conforme o Tratado de Tordesilhas
Território português com base no Tratado de Madri (1750)
Fronteira do Tratado de San Ildefonso (1778)
Recife
Salvador
Vitória
Rio de Janeiro
São Paulo
Laguna
São Luís
Belém
Rio São Francisco
Ri
o 
Pa
ra
gu
ai
Ri
o 
Ur
ug
ua
i
Vila Rica
Cuiabá
Rio 
Pa
ra
ná
Rio Negro
Rio Solimões
Rio Amazonas
Fronteira do Tratado de Tordesilhas (1494)
Território português conforme o Tratado de Tordesilhas
Território português com base no Tratado de Madri (1750)
Fronteira do Tratado de San Ildefonso (1778)
Recife
Salvador
Vitória
Rio de Janeiro
São Paulo
Laguna
São Luís
Belém
Rio São Francisco
Ri
o 
Pa
ra
gu
ai
Ri
o 
Ur
ug
ua
i
Vila Rica
Cuiabá
Rio 
Pa
ra
ná
Rio Negro
Rio Solimões
Rio Amazonas
Fronteira do Tratado de Tordesilhas (1494)
Território português conforme o Tratado de Tordesilhas
Territórioportuguês com base no Tratado de Madri (1750)
Fronteira do Tratado de San Ildefonso (1778)
9COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Disponível em: http://www.mutirão.com.br. 
Acesso em: 5 ago.2009.
foz do rio amazonas.
b) o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite físico 
da américa portuguesa.
c) o Tratado de Madri reconheceu a expansão portuguesa 
além da linha de Tordesilhas.
d) Portugal, pelo Tratado de san ildefonso, perdia territórios na 
américa em relação ao de Tordesilhas.
e) o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da américa 
Portuguesa em Vice-Reinos oriental e ocidental.
na figura, observa-se uma classificação de regiões da 
américa do sul segundo o grau de aridez verificado.
13
em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que
a) a existência de áreas superáridas, áridas e semiáridas é re-
sultado do processo de desertificação, de intensidade variável, 
causado pela ação humana.
b) o emprego de modernas técnicas de irrigação possibilitou a 
expansão da agricultura em determinadas áreas do semiárido, 
integrando-as ao comércio internacional.
c) o semiárido, por apresentar déficit de precipitação, passou 
a ser habitado a partir da idade Moderna, graças ao avanço 
científico e tecnológico.
d) as áreas com escassez hídrica na américa do sul se restrin-
gem às regiões tropicais, onde as médias de temperatura anu-
al são mais altas, justificando a falta de desenvolvimento e os 
piores indicadores sociais.
e) o mesmo tipo de cobertura vegetal é encontrado nas áreas 
superáridas, áridas e semiáridas, mas essa cobertura, embora 
adaptada às condições climáticas, é desprovida de valor eco-
nômico.
Anotações
superárido
árido
semiárido
subúmido
demais áreas
10 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Três países – etiópia, sudão e egito – usam grande 
quantidade da água que corre pelo Rio nilo, na África. Para 
atender às necessidades de populações que crescem com 
rapidez, a etiópia e o sudão planejam desviar mais água do 
nilo do que já desviam. Diante de dificuldades naturais que 
caracterizam o ciclo hidrológico nessa região, como baixa 
pluviosidade e altas taxas de evaporação, esses desvios 
feitos rio acima poderiam reduzir a quantidade de recursos 
hídricos disponíveis para o egito, o último país ao longo da 
extensão do rio, que não pode sobreviver sem esses recur-
sos naturais. 
MILLER Jr., G.T. Ciência Ambiental. São Paulo: Thomson, 2007 (adaptado).
Diante dessa ameaça, qual seria a melhor opção para o egito?
a) entrar em guerra contra a etiópia e o sudão, para garantir 
seus direitos ao uso da água.
b) estabelecer acordos com a etiópia e o sudão visando o uso 
compartilhado dos recursos hídricos.
c) aumentar sua produção de grãos e exportá-los, elevando 
sua capacidade econômica de importar água de outros pa-
íses.
d) construir aquedutos para trazer água de países que tenham 
maior disponibilidade desse recurso natural, como o irã e o 
iraque.
e) estimular o crescimento de sua população e, desse modo, 
aumentar sua força de trabalho e capacidade de produção 
em condições adversas.
a figura apresenta diferentes limites para a europa, o 
que significa que existem divergências com relação ao que se 
considera como território europeu.
a tabela a seguir apresenta dados coletados pelo Ministé-
rio da saúde a respeito da redução da taxa de mortalidade infantil 
em cada região brasileira e no Brasil.
14
15
 2002 2004
Variação % 
2002-2004
n 27,0 25,6 5,2
ne 37,2 33,9 8,9
se 15,7 14,9 5,2
s 16,0 15,0 6,7
co 19,3 18,7 3,0
BRasil 24,3 22,5 7,4
Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 1 out. 2008. 
considerando os índices de mortalidade infantil apresentados e 
os respectivos percentuais de variação de 2002 a 2004, é correto 
afirmar que
a) uma das medidas a serem tomadas, visando à melhoria deste 
indicador, consiste na redução da taxa de natalidade. 
b) o Brasil atingiu sua meta de reduzir ao máximo a mortalidade 
infantil no país, equiparando-se aos países mais desenvolvidos. 
c) o nordeste ainda é a região onde se registra a maior taxa de 
mortalidade infantil, dadas as condições de vida de sua popu-
lação.
d) a região sul foi a que registrou menor crescimento econômico 
no país, já que apresentou uma redução significativa da morta-
lidade infantil.
e) a região norte apresentou a variação da redução da mortali-
dade infantil mais baixa, tendo em vista que a vastidão de sua 
extensão e o difícil acesso a comunidades isoladas impedem a 
formulação de políticas de saúde eficazes. 
BOURGEAT, S.; BRÁS, C. (Coord.). Histoire et Géographie. 
Travaux dirigés. Paris: Hatier, 2008 (adaptado).
16
De acordo com a figura,
a) a visão geopolítica recente é a mais restritiva, com um nú-
mero diminuto de países integrando a união europeia.
b) a delimitação da europa na visão clássica, separando-a 
da Ásia, tem como referência critérios naturais, ou seja, os 
Montes urais.
c) a visão geopolítica dos tempos da guerra Fria sobre os li-
mites territoriais da europa supõe o limite entre civilizações 
desenvolvidas e subdesenvolvidas.
d) a visão geopolítica recente incorpora elementos da religião 
dos países indicados.
e) a representação mais ampla a respeito das fronteiras da eu-
ropa, que engloba a Rússia chegando ao oceano Pacífico, 
descaracteriza a uniformidade cultural, econômica e am-
biental encontrada na visão clássica.
Japão
Oceano
Pacífico
Oceano Glacial Ártico
Círculo Polar 
Ártico
Trópico de 
Câncer
China
Magreb
Oriente 
Médio
Oceano
Atlântico
Visão clássica: do Atlântico aos Montes Urais
Diferentes representações
Visão ampla: do Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico
Visão geopolítica: período da Guerra Fria
Visão geopolítica recente
Japão
Oceano
Pacífico
Oceano Glacial Ártico
Círculo Polar 
Ártico
Trópico de 
Câncer
China
Magreb
Oriente 
Médio
Oceano
Atlântico
Visão clássica: do Atlântico aos Montes Urais
Diferentes representações
Visão ampla: do Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico
Visão geopolítica: período da Guerra Fria
Visão geopolítica recente
Fonte: MS, SVS e SIM
11COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Desde o início da colonização, a amazônia brasileira 
tem sido alvo de ação sistemática de extração de riquezas, 
que se configurou em diferentes modos de produção e de 
organização social e política [...]. se a amazônia dos rios foi 
o padrão que marcou mais de quatro séculos de ocupação 
europeia, a coisa começa a mudar de figura nas três últimas 
décadas do século XX.
SAYAGO, D.; TOURRAND, J.F; BURSZTYN, M. (Org). 
Amazônia: cenas e cenários. Brasília: UnB, 2004.
entre as transformações ocorridas na amazônia brasileira, 
nas três últimas décadas, destaca-se
a) a estatização das empresas privadas como garantia do mo-
nopólio da exploração dos recursos minerais pelo poder 
público.
b) o interesse geopolítico de controle da fronteira, o que repre-
sentou maior integração da região com o restante do país, 
por meio da presença militar.
c) a reorganização do espaço agrárioem minifúndios, valori-
zando-se o desenvolvimento da agricultura familiar e o de-
senvolvimento das cidades.
d) a modernização tecnológica do modo de produção agrícola 
para o aumento da produção da borracha e escoamento da 
produção pelas estradas.
e) a implantação de zona franca nas fronteiras internacionais, 
a exemplo da guiana Francesa e Venezuela.
os dados dos gráficos a seguir foram extraídos da 
Pesquisa nacional por amostras de Domicílios (PnaD), do 
instituto Brasileiro de geografia e estatística (iBge), a res-
peito da população nas cinco grandes regiões brasileiras. 
o gráfico da esquerda mostra a distribuição da população 
brasileira, em milhões de habitantes e, o da direita, mostra o 
percentual da população que reside em domicílios urbanos 
sem saneamento básico adequado.
IBGE/PNAD, 2007. Disponível em: http://www.ibge.com.br. Acesso em: 10 out. 2008.
considerando as informações dos gráficos, a região que 
concentra o menor número absoluto de pessoas residentes 
em áreas urbanas sem saneamento básico é a região 
17
18
0 0%
25 20%15
60%
norte
m
ilh
õe
s
norte
nordeste
nordeste
sudoeste
sudoestesul
sul
centro
-o
este
centro
-o
este
52 44%
80
21%
53%
11%
28
13
50 40%
75 60%
100 80%
a) norte.
b) nordeste.
c) sudeste.
d) sul.
e) centro-oeste.
Anotações
12 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
o objetivo de tomar Paris marchando em direção ao 
oeste era, para Hitler, uma forma de consolidar sua lide-
rança no continente. com esse intuito, entre abril e junho 
de 1940, ele invadiu a Dinamarca, a noruega, a Bélgica e 
a Holanda. as tropas francesas se posicionaram na linha 
Maginot, uma linha de defesa com trincheiras, na tentativa 
de conter a invasão alemã.
Para a alemanha, o resultado dessa invasão foi
a) a ocupação de todo o território francês, usando-o como 
base para a conquista da suíça e da espanha durante a se-
gunda fase da guerra.
b) a tomada do território francês, que foi então usado como 
base para a ocupação nazista da África do norte, durante a 
guerra de trincheiras.
c) a posse de apenas parte do território, devido à resistência 
armada do exército francês na linha Maginot.
d) a vitória parcial, já que, após o avanço inicial, teve de recuar, 
devido à resistência dos blindados do general De gaulle, em 
1940.
e) a vitória militar, com a ocupação de parte da França, en-
quanto outra parte ficou sob controle do governo colabora-
cionista francês.
Figuram no atual quadro econômico mundial países 
considerados economias emergentes, também chamados de 
novos países industrializados. apresentam nível considerável 
de industrialização e alto grau de investimentos externos, no 
entanto as populações desses países convivem com estru-
turas sociais e econômicas arcaicas e com o agravamento 
das condições de vida nas cidades. as principais economias 
emergentes que despertam o interesse dos empresários do 
mundo são: Brasil, Rússia, Índia e china (BRic). Tais países 
apresentam características comuns, como mão-de-obra 
abundante e significativas reservas de recursos minerais.
Diante do quadro apresentado, é possível inferir que a reu-
nião desses países, sob a sigla BRic, aponta para
a) um novo sistema socioeconômico baseado na superação 
das desigualdades que conferiam sentido à ideia de Ter-
ceiro Mundo.
b) a razoabilidade do pleito de participarem do conselho de 
segurança da organização das nações unidas (onu).
c) a melhoria natural das condições sociais em decorrência 
da aceleração econômica e da redução dos níveis de de-
o gráfico a seguir apresenta os percentuais de cres-
cimento da população residente no estado, na região me-
tropolitana e no município de são Paulo, por decênios, de 
1940 a 2000.
 
o ataque japonês a Pearl Harbor e a consequente guer-
ra entre americanos e japoneses no Pacífico foi resultado de um 
processo de desgaste das relações entre ambos. Depois de 1934, 
os japoneses passaram a falar mais desinibidamente da “esfera 
de coprosperidade da grande Ásia oriental”, considerada como 
a “Doutrina Monroe Japonesa”.
a expansão japonesa havia começado em 1895, quando venceu 
a china, impôs-lhe o Tratado de shimonoseki passando a exer-
cer tutela sobre a coréia. Definida sua área de projeção, o Japão 
passou a ter atritos constantes com a china e a Rússia. a área de 
atrito passou a incluir os estados unidos quando os japoneses 
ocuparam a Manchúria, em 1931, e a seguir, a china, em 1937.
REIS FILHO, D. A. (Org.). O século XX, o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 2008.
sobre a expansão japonesa, infere-se que
a) o Japão tinha uma política expansionista, na Ásia, de natureza 
bélica, diferente da doutrina Monroe.
b) o Japão buscou promover a prosperidade da coréia, tutelan-
do-se à semelhança do que os eua faziam.
c) o povo japonês propôs cooperação aos estados unidos ao 
copiarem a Doutrina Monroe e proporem o desenvolvimento 
da Ásia.
d) a china aliou-se à Rússia contra o Japão, sendo que a doutrina 
Monroe previa a parceria entre os dois.
e) a Manchúria era território norte-americano e foi ocupado pelo 
Japão, originando a guerra entre os dois países.
19
22
21
20
Disponível em: http://sempla.prefeitura.sp.gov.br. Acesso em: 10 mar. 2009.
analisando-se o gráfico, é possível concluir que o percen-
tual de crescimento populacional
a) aumentou, no estado de são Paulo, somente na década de 
1950/1960.
b) foi maior para a região metropolitana do que para os outros 
dois casos na década de 1980/1991.
c) foi maior para o município do que para o estado de são Pau-
lo, no período 1960/1970 a 1980/1991.
d) teve uma taxa média de variação positiva para o município 
de são Paulo em duas décadas do período apresentado.
e) teve uma taxa de variação maior para o estado do que para a 
região metropolitana de são Paulo, na década de 1950/1960.
1940/1950
2,40
5,18
5,28
3,60
5,58
6,00
3,20
4,59
5,56
3,30
4,40
3,67
1,16
2,10
1,80
1,64
0,88
0,00
2,00
4,00
6,00
1,00
3,00
5,00
7,00
em %
1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000
estado de são Paulo
Município de são Paulo
Região Metropolitana de são Paulo
13COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Pensando nas correntes e prestes a entrar no braço 
que deriva da corrente do golfo para o norte, lembrei-me 
de um vidro de café solúvel vazio. coloquei no vidro uma 
o desenho do artista uruguaio Joaquín Torres-garcía traba-
lha com uma representação diferente da usual da américa 
latina. em artigo publicado em 1941, em que apresenta a ima-
gem e trata do assunto, Joaquín afirma:
“Quem e com que interesse dita o que é o norte e o sul? De-
fendo a chamada Escola do Sul por que na realidade, nosso 
norte é o Sul. Não deve haver norte, senão em oposição ao 
nosso sul. Por isso colocamos o mapa ao revés, desde já, e 
então teremos a justa ideia de nossa posição, e não como 
querem no resto do mundo. A ponta da América assinala in-
sistentemente o sul, nosso norte”.
TORRES-GARCÍA, J. Universalismo constructivo. 
Buenos Aires: Poseidón, 1941. (com adaptações).
o referido autor, no texto e imagem acima,
a) privilegiou a visão dos colonizadores da américa.
b) questionou as noções eurocêntricas sobre o mundo.
c) resgatou a imagem da américa como centro do mundo.
d) defendeu a Doutrina Monroe expressa no lema “américa 
para os americanos”.
e) propôsque o sul fosse chamado de norte e vice-versa.
24
23
semprego.
d) a perspectiva de que se tornem, a médio prazo, economias 
desenvolvidas com uma série de desafios comuns.
e) a formação de uma frente diplomática com o objetivo de 
defender os interesses dos países menos desenvolvidos.
Anotações
14 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
nota cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque. anotei a 
posição e data: latitude 49º49’ n, longitude 23º49’ W. Tam-
pei e joguei na água. nunca imaginei que receberia uma 
carta com a foto de um menino norueguês, segurando a 
bolinha e a estranha nota. 
KLINK, A. Parati: entre dois pólos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998 (adaptado).
no texto, o autor anota sua coordenada geográfica, que é 
a) a relação que se estabelece entre as distâncias representa-
das no mapa e as distâncias reais da superfície cartografa-
da. 
b) o registro de que os paralelos são verticais e convergem 
para os polos, e os meridianos são círculos imaginários, ho-
rizontais e equidistantes. 
c) a informação de um conjunto de linhas imaginárias que per-
mitem localizar um ponto ou acidente geográfico na superfí-
cie terrestre. 
d) a latitude como distância em graus entre um ponto e o Me-
ridiano de greenwich, e a longitude como a distância em 
graus entre um ponto e o equador. 
e) a forma de projeção cartográfica, usado para navegação, 
onde os meridianos e paralelos distorcem a superfície do 
planeta. 
o g-20 é o grupo que reúne os países do g-7, os mais in-
dustrializados do mundo (eua, Japão, alemanha, França, Reino 
unido, itália e canadá), a união europeia e os principais emer-
gentes (Brasil, Rússia, Índia, china, África do sul, arábia saudita, 
argentina, austrália, coreia do sul, indonésia, México e Turquia). 
esse grupo de países vem ganhando força nos fóruns internacio-
nais de decisão e consulta.
ALLAN, R. Crise global. Disponível em: http://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br. 
Acesso em: 31 jul. 2010.
entre os países emergentes que formam o g-20, estão os cha-
mados BRic (Brasil, Rússia, Índia e china), termo criado em 2001 
para referir-se aos países que
a) apresentam características econômicas promissoras para as 
próximas décadas.
b) possuem base tecnológica mais elevada.
c) apresentam índices de igualdade social e econômica mais 
acentuados.
d) apresentam diversidade ambiental suficiente para impulsionar 
a economia global.
e) possuem similaridades culturais capazes de alavancar a eco-
nomia mundial.
as secas e o apelo econômico da borracha — produto 
que no final do século XiX alcançava preços altos nos merca-
dos internacionais — motivaram a movimentação de massas 
humanas oriundas do nordeste do Brasil para o acre. entre-
tanto, até o início do século XX, essa região pertencia à Bolí-
via, embora a maioria da sua população fosse brasileira e não 
obedecesse à autoridade boliviana. Para reagir à presença de 
brasileiros, o governo de la Paz negociou o arrendamento da 
região a uma entidade internacional, o Bolivian Syndicate, ini-
ciando violentas disputas dos dois lados da fronteira. o conflito 
só terminou em 1903, com a assinatura do Tratado de Petró-
polis, pelo qual o Brasil comprou o território por 2 milhões de 
libras esterlinas.
Disponível em: www.mre.gov.br. Acesso em: 03 nov. 2008 (adaptado).
compreendendo o contexto em que ocorreram os fatos apresen-
tados, o acre tornou-se parte do território nacional brasileiro
a) pela formalização do Tratado de Petrópolis, que indenizava o 
Brasil pela sua anexação.
b) por meio do auxílio do Bolivian Syndicate aos emigrantes bra-
sileiros na região.
c) devido à crescente emigração de brasileiros que exploravam 
os seringais.
d) em função da presença de inúmeros imigrantes estrangeiros 
na região.
e) pela indenização que os emigrantes brasileiros pagaram à Bo-
lívia.
a serraria construía ramais ferroviários que adentravam 
as grandes matas, onde grandes locomotivas com guindastes e 
correntes gigantescas de mais de 100 metros arrastavam, para 
25 27
26
as composições de trem, as toras que jaziam abatidas por equi-
pes de trabalhadores que anteriormente passavam pelo local. 
Quando o guindaste arrastava as grandes toras em direção à 
composição de trem, os ervais nativos que existiam em meio às 
matas eram destruídos por este deslocamento. 
MACHADO, P. P. Lideranças do Contestado. Campinas: Unicamp, 2004 (adaptado).
no início do século XX, uma série de empreendimentos capita-
listas chegou à região do meio-oeste de santa catarina — fer-
rovias, serrarias e projetos de colonização. os impactos sociais 
gerados por esse processo estão na origem de chamada guerra 
do contestado. entre tais impactos, encontrava-se
a) a absorção dos trabalhadores rurais como trabalhadores da 
serraria, resultando em um processo de êxodo rural.
b) o desemprego gerado pela introdução das novas máquinas, 
que diminuíam a necessidade de mão de obra.
c) a desorganização da economia tradicional, que sustentava os 
posseiros e os trabalhadores rurais da região.
d) a diminuição do poder dos grandes coronéis da região, que 
passavam disputar o poder político com os novos agentes.
e) o crescimento dos conflitos entre os operários empregados 
nesses empreendimentos e os seus proprietários, ligados ao 
capital internacional.
15COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
substitui-se então uma história crítica, profunda, por 
uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos 
nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram 
a inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição 
da mais gloriosa república que já se viu na américa latina, a 
do Paraguai.
CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do Paraguai. 
São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).
o imperialismo inglês, “destruindo o Paraguai, mantém o sta-
tus quo na américa Meridional, impedindo a ascensão do seu 
único estado economicamente livre”. essa teoria conspiratória 
vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. 
contudo essa teoria tem alguma repercussão.
DORATIOTO, F. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. 
São Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado).
uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que am-
bas estão refletindo sobre
a) a carência de fontes para pesquisa sobre os reais motivos des-
sa guerra.
o gráfico representa a relação entre o tamanho e a totalidade 
dos imóveis rurais do Brasil. Que característica da estrutura 
fundiária brasileira está evidenciada no gráfico apresentado?
a) a concentração de terras nas mãos de poucos.
b) a existência de poucas terras agricultáveis.
c) o domínio territorial dos minifúndios.
d) a primazia da agricultura familiar.
e) a debilidade dos plantations modernos.
29
28
53%
15,2%
30,5%
1,3%
acima de 1.000 ha
De 100 a 1.000 ha
De 10 a 100 ha
até 10 ha
Anotações
Fonte: Incra, Estatísticas cadastrais, 1998.
16 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa guerra.
c) o resultadodas intervenções britânicas nos cenários de ba-
talha.
d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os 
motivos dessa guerra.
e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argen-
tino durante o conflito.
a interpretação do mapa indica que, entre 1990 e 2006, a expan-
são territorial da produção brasileira de soja ocorreu da região
a) sul em direção às regiões centro-oeste e nordeste.
b) sudeste em direção às regiões sul e centro-oeste.
c) centro-oeste em direção às regiões sudeste e nordeste.
d) norte em direção às regiões sul e nordeste.
e) nordeste em direção às regiões norte e centro-oeste.
30
SOjA: EVOlUçãO dA ÁREA PlANTAdA 1990-2006
Disponível em http://www4.fct.unesp.br. Acesso em: 20 abr. 2010.(adaptado)
o movimento operário ofereceu uma nova resposta ao 
grito do homem miserável no princípio do século XiX. a resposta 
foi a consciência de classe e a ambição de classe. os pobres en-
tão se organizavam em uma classe específica, a classe operária, 
diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). a Revolução 
Francesa lhes deu confiança; a Revolução industrial trouxe a ne-
cessidade da mobilização permanente.
HOBSSAWM, E.J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.
no texto, analisa-se o impacto das Revoluções Francesa e indus-
trial para a organização da classe operária. enquanto a ‘’confian-
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela so-
brevivência. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes 
estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma eco-
nomia de base tão estreita. lopez precisava de uma vitória rápida 
e, se não conseguisse vencer rapidamente, provavelmente não 
venceria nunca.
LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do Paraguai. 
BETHELL, Leslie (Org). História da América Latina: da Independência até 1870, 
v. III. São Paulo: EDUSP, 2004.
a guerra do Paraguai teve consequências políticas importantes 
para o Brasil, pois
a) representou a afirmação do exército Brasileiro como um ator 
de primeira ordem.
b) confirmou a conquista da hegemonia brasileira sobre a Bacia 
Platina.
c) concretizou a emancipação dos escravos negros.
d) incentivou a adoção de um regime constitucional monárquico.
e) solucionou a crise financeira, em razão das indenizações re-
cebidas.
a américa se tornara a maior força política e financeira 
do mundo capitalista. Havia se transformado de país devedor em 
país que emprestava dinheiro. era agora uma nação credora.
HUNERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Jahar, 1962.
em 1948, os eua lançavam o Plano Marshall, que consistiu no 
empréstimo de 17 bilhões de dólares para que os países euro-
peus reconstruíssem suas economias. um dos resultados desse 
plano, para os eua, foi
a) o aumento dos investimentos europeus em indústrias sediadas 
nos eua.
b) a redução da demanda dos países europeus por produtos e 
insumos agrícolas.
31
32
33
ça’’ dada pela Revolução Francesa era originária do significado 
da vitória revolucionária sobre as classes dominantes, a ‘’neces-
sidade da mobilização permanente’’, trazida pela Revolução in-
dustrial, decorria da compreensão de que
a) a competitividade do trabalho industrial exigia um permanente 
esforço de qualificação para o enfrentamento do desemprego.
b) a completa transformação da economia capitalista seria fun-
damental para a emancipação dos operários.
c) a introdução das máquinas no processo produtivo diminuía as 
possibilidades de ganho material para os operários.
d) o progresso tecnológico geraria a distribuição de riquezas para 
aqueles que estivessem adaptados aos novos tempos indus-
triais.
e) a melhoria das condições de vida dos operários seria conquis-
tada com as manifestações coletivas em favor dos direitos 
trabalhistas.
S
legenda
Porcentagem da soja na 
área total de lavouras
 Área plantada em 2006
 Área plantada em 1990
Dados: iBge - Produção agrícola 
Municipal
120 000
(Hectares)
2
460 000
1 000 000
1 828 929
17COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
no Brasil, entre 2001 e 2007, a renda per capita dos mais 
pobres cresceu substancialmente. o crescimento anual da ren-
da dos 10% mais pobres foi de 7%, quase três vezes maior que a 
média nacional de 2,5%. observe-se que, entre 2001 e 2007, houve 
dois momentos bastante distintos do crescimento da renda dos 
grupos. entre 2001 e 2003, a renda média per capita decresceu a 
uma taxa de 3% ano. entre 2003 e 2007 essa renda média cresceu 
5,4%. considera-se classe média, aqui, os extratos situados entre 
o terceiro e o oitavo décimos da distribuição de renda represen-
tada nos gráficos.
34
c) o crescimento da compra de máquinas e veículos estaduniden-
ses pelos europeus.
d) o declínio dos empréstimos estadunidenses aos países da amé-
rica latina e da Ásia.
e) a criação de organismos que visavam regulamentar todas as 
operações de crédito.
8
4
0
Prim
eiro
Ta
xa
 d
e 
cr
es
ci
m
en
to
 (%
)
Terceiro
sexto
nono
segundo
Quinto
oita
vo
Quarto
sétim
o
Décimo
10
6
2
12
9,1 9,2
8,8 8,1 7,9 7,5
6,7
5,8
5,0
3,9
Taxa de crescimento médio de renda familiar per capita 
por décimos da distribuição entre 2003 e 2007
10 % mais probres
10 % mais ricos
Média nacional
Ta
xa
 d
e 
cr
es
ci
m
en
to
 (%
)
0
1
-4
-5
Prim
eiro
Terceiro
sexto
nono
segundo
Quinto
oita
vo
Quarto
sétim
o
Décimo
2
-3
3
-2
4
-1
2,9
0,5
-0,7 -0,7 -1,3 -1,2
-1,9 -2,2
-2,8
-4,1
Taxa de crescimento médio de renda familiar per capita 
por décimos da distribuição entre 2001 e 2003
10 % mais probres
10 % mais ricos
Média nacional
PNAD/IPEA. http://www.ipea.gov.br (adaptado).
com relação à taxa de crescimento médio da renda familiar per 
capita entre 2001 e 2003 e considerando-se a distribuição das 
classes sociais no Brasil, o gráfico mostra que
a) a renda da classe média apresentou decréscimo.
b) a renda familiar per capita cresceu para os grupos especificados.
c) a renda dos 10% mais pobres foi o dobro da média nacional.
d) ela decresceu linearmente com relação aos décimos da dis-
tribuição.
e) o decréscimo mais acentuado foi para os 10% mais ricos, sendo 
de 2,8%.
Anotações
18 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
SOBRAdINHO
o homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
o são Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
e passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que
dizia que o sertão ia alagar.
SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado).
o trecho da música faz referência a uma importante obra na re-
gião do rio são Francisco. uma consequência socioespacial des-
sa construção foi
a) a migração forcada da população ribeirinha.
b) o rebaixamento do nível do lençol freático local.
c) a preservação da memória histórica da região.
d) a ampliação das áreas de clima árido.
e) a redução das áreas de agricultura irrigada.
subindo morros, margeando córregos ou penduradas em 
palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de um terço dos mu-
nicípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segun-
do dados do instituto Brasileiro de geográfia e estatística (iBge).
MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade. Disponível em: http://www.
revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 31 jul. 2010.
a situaçãodas favelas no país reporta a graves problemas de 
desordenamento territorial. nesse sentido, uma característica co-
mum a esses espaços tem sido
a) o planejamento para a implantação de infraestruturas urbanas 
necessárias para atender as necessidades básicas dos mora-
dores.
b) a organização de associações de moradores interessadas na 
melhoria do espaço urbano e financiadas pelo poder público.
c) a presença de ações referentes à educação ambiental com 
consequente preservação dos espaços naturais circundantes.
d) a ocupação de áreas de risco suscetíveis a enchentes ou 
desmoronamentos com consequentes perdas materiais e hu-
manas.
e) o isolamento socioeconômico dos moradores ocupantes des-
ses espaços com a resultante multiplicação de políticas que 
tentam reverter esse quadro.
os chineses não atrelam nenhuma condição para efetuar 
investimentos nos países africanos. outro ponto interessante é a 
venda e compra de grandes somas de áreas, posteriormente cer-
cadas. Por se tratar de países instáveis e com governos ainda não 
consolidados, teme-se que algumas nações da África tornem-se 
literalmente protetorados.
BRANCOLI, F. China e os novos investimentos na África: neocolonialismo ou 
mudanças na arquitetura global? Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br. 
Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
a presença econômica da china em vastas áreas do globo 
é uma realidade do século XXi. a partir do texto, como é 
possível caracterizar a relação econômica da china com o 
continente africano?
a) Pela presenca de órgãos econômicos internacionais como o 
Fundo Monetário internacional (FMi) e o Banco Mundial, que 
restringem os investimentos chineses, uma vez que estes não 
se preocupam com a preservação do meio ambiente.
b) Pela ação de ongs (organizações não governamentais) que 
limitam os investimentos estatais chineses, uma vez que estes 
se mostram desinteressados em relação aos problemas sociais 
africanos.
c) Pela aliança com os capitais e investimentos diretos realizados 
pelos países ocidentais, promovendo o crescimento econômico 
de algumas regiões desse continente.
d) Pela presença cada vez maior de investimentos diretos, o que 
pode representar uma ameaça à soberania dos países africa-
nos ou manipulação das ações destes governos em favor dos 
grandes projetos.
e) Pela presença de um número cada vez maior de diplomatas, o 
que pode levar a formação de um Mercado comum sino-afri-
cano, ameaçando os interesses ocidentais.
as migrações transnacionais, intensificadas e generaliza-
das nas últimas décadas do século XX, expressam aspectos parti-
cularmente importantes da problemática racial, visto como dilema 
também mundial. Deslocam-se indivíduos, famílias e coletividades 
para lugares próximos e distantes, envolvendo mudanças mais ou 
menos drásticas nas condições de vida e trabalho, em padrões e 
valores socioculturais. Deslocam-se para sociedades semelhan-
tes ou radicalmente distintas, algumas vezes compreendendo cul-
se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade 
medieval nascido talvez de um profundo sentimento de inseguran-
ça, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no 
meio urbano, pois que uma das características da cidade era de 
ser limitada por portas e por uma muralha.
DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIES, P.; DUBY, G. História da vida privada da 
Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
35
36
38
39
37
as práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudan-
ças no final da idade Média, quando elas assumiram a função de 
pontos de passagem ou pórticos. este processo está diretamente 
relacionado com
a) o crescimento das atividades comerciais e urbanas.
b) a migração de camponeses e artesãos.
c) a expansão dos parques industriais e fabris.
d) o aumento do número de castelos e feudos.
e) a contenção das epidemias e doenças.
19COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
após as três primeiras décadas, marcadas pelo esfor-
ço de garantir a posse da nova terra, a colonização começou 
a tomar forma. a política da metrópole portuguesa consistirá 
no incentivo à empresa comercial com base em uns poucos 
produtos exportáveis em grande escala, assentada na grande 
propriedade. essa diretriz deveria atender aos interesses de 
acumulação de riqueza na metrópole lusa, em mãos dos gran-
des comerciantes, da coroa e de seus afilhados.
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2002 (adaptado).
Para concretizar as aspirações expansionistas e mercantis 
estabelecidas pela coroa Portuguesa para a américa, a estra-
tégia lusa se constituiu em
a) disseminar o modelo de colonização já utilizado com suces-
so pela grã-Bretanha nas suas treze colônias na américa 
do norte.
b) apostar na agricultura tropical em grandes propriedades e 
no domínio da colônia pelo monopólio comercial e pelo po-
voamento.
c) intensificar a pecuária como a principal cultura capaz de 
forçar a penetração do homem branco no interior do con-
tinente.
d) acelerar a desocupação da terra e transferi-la para mãos 
familiarizadas ao trabalho agrícola de culturas tropicais.
e) desestimular a escravização do indígena e incentivar sua 
integração na sociedade colonial por meio da atividade co-
mercial.
o Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. 
em relação ao nosso país, verificar-se-á que esses lucros 
e vantagens são maiores para nós. os açúcares do Brasil, 
enviados diretamente ao nosso país, custarão bem menos 
40
41
turas ou mesmo civilizações totalmente diversas.
IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
a mobilidade populacional da segunda metade do século XX teve 
um papel importante na formação social e econômica de diversos 
estados nacionais. uma razão para os movimentos migratórios 
nas últimas décadas e uma política migratória atual dos países 
desenvolvidos são
a) a busca de oportunidades de trabalho e o aumento de barreiras 
contra a imigração.
b) a necessidade de qualificação profissional e a abertura das 
fronteiras para os imigrantes.
c) o desenvolvimento de projetos de pesquisa e o acautelamento 
dos bens dos imigrantes.
d) a expansão da fronteira agrícola e a expulsão dos imigrantes 
qualificados.
e) a fuga decorrente de conflitos políticos e o fortalecimento de 
políticas sociais.
Anotações
20 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
do que custam agora, pois que serão libertados dos impos-
tos que sobre eles se cobram em Portugal, e, dessa forma, 
destruiremos seu comércio de açúcar. os artigos europeus, 
tais como tecidos, pano etc., poderão, pela mesma razão, ser 
fornecidos por nós ao Brasil muito mais baratos; o mesmo se 
dá com a madeira e o fumo.
WALBEECK, J. Documentos Holandeses. Disponível em: http://www.mc.unicamp.
br.
o texto foi escrito por um conselheiro político holandês no con-
texto das chamadas invasões Holandesas (1624-1654), no nor-
deste da américa Portuguesa, que resultaram na ocupação 
militar da capitania de Pernambuco. o conflito se inicia em um 
período em que Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, se 
encontravam sob domínio da espanha (1580-1640). a partir do 
texto, qual o objetivo dos holandeses com essa medida?
a) construir uma rede de refino e distribuição do açúcar no 
Brasil, levando vantagens sobre os concorrentes portu-
gueses.
b) garantiro abastecimento de açúcar no mercado europeu 
e oriental, ampliando as áreas produtoras de cana fora dos 
domínios lusos.
c) Romper o embargo espanhol imposto aos holandeses de-
pois da união ibérica, ampliando os lucros obtidos com o 
comércio açucareiro.
d) incentivar a diversificação da produção do nordeste brasi-
leiro, aumentando a inserção dos holandeses no mercado 
de produtos manufaturados.
e) Dominar uma região produtora de açúcar mais próxima da 
europa do que as antilhas Holandesas, facilitando o esco-
amento dessa produção.
o processo de modernização da agricultura brasileira que 
vem se processando nas últimas décadas tem causado grandes 
transformações no campo. a principal delas é a privatização de 
grandes parcelas de terras, fato que não é recente na história 
brasileira.
RIBEIRO, H. S. O migrante e a cidade: dilemas e conflitos.
Araraquara: Wunderlich, 2001 (fragmento).
embora esteja associado à ampliação do PiB e ao aumento das 
exportações, o processo de modernização da agricultura vivido 
pelo Brasil nas últimas décadas contribuiu para a exclusão social 
no campo, porque
a) ampliou os salários e a concorrência pelas vagas de trabalho 
no agronegócio.
b) revelou a inadaptação dos trabalhadores rurais à modernidade 
capitalista.
c) contribuiu para a especulação fundiária e o êxodo de trabalha-
dores rurais.
d) impediu a participação dos pequenos agricultores no merca-
do de exportações.
e) significou uma expressiva diminuição da infraestrutura produti-
va nas cidades do interior.
o espaço mundial sob a “nova des-ordem” é um emaranha-
do de zonas, redes e “aglomerados”, espaços hegemônicos e 
contra-hegemônicos que se cruzam de forma complexa na 
face da Terra. Fica clara, de saída, a polêmica que envolve uma 
nova regionalização mundial. como regionalizar um espaço tão 
heterogêneo e, em parte, fluido, como é o espaço mundial con-
temporâneo?
HAESBAERT, R.; PORTO-GONCALVES, C.W. 
A nova des-ordem mundial. São Paulo: UNESP, 2006.
o mapa procura representar a lógica espacial do mundo contem-
porâneo pós-união soviética, no contexto de avanço da globaliza-
ção e do neoliberalismo, quando a divisão entre países socialistas 
e capitalistas se desfez e as categorias de “primeiro” e “terceiro” 
mundo perderam sua validade explicativa.
considerando esse objetivo interpretativo, tal distribuição espa-
cial aponta para
a) a estagnação dos estados com forte identidade cultural.
b) o alcance da racionalidade anticapitalista
c) a influência das grandes potências econômicas.
d) a dissolução de blocos políticos regionais.
e) o alargamento da força econômica dos países islâmicos.
42
43 A nova des-ordem geográfica mundial:
uma proposta de regionalização
Fonte: LÉVY et al. (1992), atualizado.
Distância 
cultural
estado com 
forte identidade 
cultural
Área de 
influência da 
rede mundial
Rede 
mundial
Rede chinesa
Difusão do islã
Potência Mundialsemipotência
Territórios Redes
estado
economia-
Mundo
sociedade-
Mundo
oligopólio
21COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
os dados do recenseamento geral do Brasil de 1991 pare-
cem confirmar a tendência ao movimento que, nos anos de 1970, 
já se vinha registrando, com o aumento do número de cidades 
médias. os municípios com população entre 200 mil e 500 mil habi-
tantes passam de 33 para 85, em 1991.
Santos, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: EdUSP, 2005 (adaptado).
o aumento do número de cidades médias, retratado pelo autor 
Milton santos, ainda persiste nos dias atuais no território brasilei-
Disponível em: http://www.infoescola.com. Acesso em: 3 de jun. 2011.
os mapas árabes ainda desenhavam o sul em cima e o norte em-
baixo, mas no século Xiii a europa já havia restabelecido a ordem 
natural do universo. o norte estava em cima e o sul embaixo. o 
mundo era um corpo, ao norte estava o rosto, limpo, que olhava 
o céu. ao sul estavam as partes baixas, sujas, onde iam parar as 
imundícies e os seres escuros que eram a imagem invertida dos 
luminosos habitantes do norte.
GALEANO, E. Espelhos: Sul. Porto Alegre: L &PM, 2008 (adaptado).
a confecção de um mapa pode significar uma leitura ideológica 
do espaço. assim, a Projeção de Mercator, muito utilizada para a 
visualização dos continentes, caracteriza-se por
a) apresentar um hemisfério terrestre envolvido por um cone. as 
deformações aumentam na direção da base do cone
b) partir de um plano tangente sobre a esfera terrestre. seus pa-
ralelos e meridianos são projetados a partir do centro do plano.
c) conservar as formas, mas distorcer as superfícies das mas-
sas continentais. seus paralelos e meridianos formam ân-
gulos retos.
d) alterar a forma dos continentes, preservando a área. seus pa-
ralelos e meridianos formam ângulos retos.
e) representar as formas e as superfícies dos continentes propor-
cionais à realidade. as linhas de meridianos acompanham a 
curvatura da terra.
45
44 Anotações
22 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
ro. uma justificativa para este fato seria:
a) a chegada de multinacionais na região amazônica com a cria-
ção da Zona Franca de Manaus, no início dos anos de 1970
b) o processo de criação de novas cidades planejadas no interior 
do país, baseadas em uma economia extrativista mineral.
c) a expansão do agronegócio nas regiões litorâneas do país, 
como no caso da cana-de-açúcar e do cacau no litoral nordes-
tino.
d) o processo de desconcentração das atividades econômicas 
como a indústria e a agricultura intensiva para áreas do inte-
rior do país.
e) a desconcentração das atividades industriais e agropecuárias, 
que se concentravam na porção central do país e hoje atingem 
áreas litorâneas.
uma família partiu de Porto alegre (Rs), às 8h do dia 1° de janeiro 
de 2010, portanto, dentro do período de vigência do horário de ve-
rão, com destino a Belém (Pa). apesar da distância, a viagem será 
feita de automóvel e terá duração de 56 horas. Qual o dia e a hora 
de chegada dessa família à capital paraense?
a) Dia 2 de janeiro de 2010, às 15h.
b) Dia 3 de janeiro de 2010, às 15h.
c) Dia 2 de janeiro de 2010, às 16h.
d) Dia 3 de janeiro de 2010, às 16h.
e) Dia 3 de janeiro de 2010, às 17h.
46
a questão agrária e as lutas de hoje pela terra são herdei-
ras de processos transcorridos nas décadas de 1940 a 1960. con-
tudo, se no contexto anterior a questão agrária tinha em sua base 
o arcaísmo do mundo rural, hoje ela é resultante dos processos de 
antes de tomar posse no seu cargo, ainda na europa, Rio 
Branco agira no sentido de afastar o perigo imediato do Bolivian 
syndicate, empresa estadunidense, e propusera a compra do 
território do acre. Recusada essa ideia, propôs o governo brasi-
leiro a troca de territórios e ofereceu compensação, como a de 
favorecer, por uma estrada de ferro, o tráfego comercial pelo rio 
Madeira, entendendo-se diretamente com o Bolivian syndicate.
RODRIGUES, J. H.; SEITENFUS, R. Uma História Diplomática do Brasil: 1531-1945.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995 (adaptado).
o texto aborda uma das questões fronteiriças enfrentadas no perí-
odo em que José da silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, 
esteve à frente do Ministério das Relações exteriores (1902-1912).
a estratégia de entendimento direto do Brasil com a empresa 
Bolivian syndicate, que havia arrendado o acre junto ao governo 
boliviano, explica-sepela
a) proteção à população indígena.
b) consolidação das guerras de conquista.
c) implementação da indústria de borracha.
d) negociação com seringueiros organizados.
e) preocupação com intervenção imperialista.
a singularidade da questão da terra na África colonial é a 
expropriação por parte do colonizador e as desigualdades raciais 
no acesso à terra. após a independência, as populações de colo-
nos brancos tenderam a diminuir, apesar de a proporção de terra 
em posse da minoria branca não ter diminuído proporcionalmente.
MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas pela terra no Zimbábue. 
In: FERNANDES, B.; MARQUES, M. I. M.; SUZUKI, J. C. (Org.). Geografia agrária: teoria e 
poder. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
com base no texto, uma característica socioespacial e um conse-
47
48
49
modernização da agricultura.
GRYNSZPAN, M. Tempo de Plantar, tempo de colher. In: Nossa História. Ano 1, nº 9,
São Paulo: Vera Cruz, jul. 2004 (adaptado).
a modernização da agricultura no Brasil aprofundou as causas da 
luta pela terra a partir dos anos 1970, pois
a) piorou as relações de trabalho no campo, mas conteve o êxodo 
rural.
b) elevou a produtividade agrícola, mas intensificou a concentra-
ção fundiária.
c) introduziu novas máquinas na agricultura, mas não criou condi-
ções para o escoamento da produção.
d) aumentou a competitividade da agricultura, mas a desvincu-
lou dos produtos primários.
e) implementou relações capitalistas no campo, mas impediu a 
sindicalização dos trabalhadores rurais.
Mg
es Trindade e 
Martin Vaz
0 300 km
Fernando 
de noronha
RJsP
Ms
oceano 
Pacífico
MT
Ro
aM
ac
Pa
aPRR
Ma
To
go
Ba se
al
Pe
PB
Rnce
Pi
PR
sc
Rslimite técnico
limite prático
23COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
uma mesma empresa pode ter sua sede administrativa 
onde os impostos são menores, as unidades de produção onde 
os salários são os mais baixos, os capitais onde os juros são os 
51
Disponível em: www.metmuseum.org. Acesso em: 14 set. 2011.
a figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 
300 d.c., encontrado na cidade de lod, atual estado de israel. nela, 
encontram-se elementos que representam uma característica po-
lítica dos romanos no período, indicada em:
a) cruzadismo – conquista da terra santa.
b) Patriotismo – exaltação da cultura local.
c) Helenismo – apropriação da estética grega.
d) imperialismo – selvageria dos povos dominados.
e) expansionismo – diversidade dos territórios conquistados.
50
quente desdobramento que marcou o processo de ocupação do 
espaço rural na África subsaariana foram:
a) exploração do campesinato pela elite proprietária – Domínio 
das instituições fundiárias pelo poder público.
b) adoção de práticas discriminatórias de acesso à terra – contro-
le do uso especulativo da propriedade fundiária.
c) Desorganização da economia rural de subsistência – cresci-
mento do consumo interno de alimentos pelas famílias campo-
nesas.
d) crescimento dos assentamentos rurais com mão de obra fa-
miliar – avanço crescente das áreas rurais sobre as regiões 
urbanas.
e) concentração das áreas cultiváveis no setor agroexportador – 
aumento da ocupação da população pobre em territórios agrí-
colas marginais.
Anotações
24 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
mais altos e seus executivos vivendo onde a qualidade de vida é 
mais elevada. 
SEVCENKO, N. A corrida para o século XXI: no loop da montanha russa. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2001 (adaptado).
no texto estão apresentadas estratégias empresariais no con-
texto da globalização. uma consequência social derivada dessas 
estratégias tem sido
a) o crescimento da carga tributária.
b) o aumento da mobilidade ocupacional.
c) a redução da competitividade entre as empresas.
d) o direcionamento das vendas para os mercados regionais.
e) a ampliação do poder de planejamento dos estados nacionais.
Composição da população residente urbana por 
sexo, segundo os grupos de idade – Brasil – 1991/2010
 
52
0 %
1991
8,0 2,0 4,06,0 0,0 6,04,0 2,0 8,0
2010
20
50
75
10
40
30
60
85
100
5
25
55
80
95
15
45
70
35
65
90
Homens Mulheres
0 %
1991
8,0 2,0 4,06,0 0,0 6,04,0 2,0 8,0
2010
20
50
75
10
40
30
60
85
100
5
25
55
80
95
15
45
70
35
65
90
Homens Mulheres
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991/2010
Composição da população residente rural por 
sexo, segundo os grupos de idade – Brasil – 1991/2010
 
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991/2010
BRASIL. IBGE. Censo Demográfico 1991/2010. Rio de Janeiro 2011
a interpretação e a correlação das figuras sobre a dinâmica de-
mográfica brasileira demonstram um(a)
a) menor proporção de fecundidade na área urbana.
b) menor proporção de homens na área rural.
c) aumento da proporção de fecundidade na área rural.
d) queda da longevidade na área rural.
e) queda do número de idosos na área urbana.
a moderna ‘’conquista da amazônia’’ inverteu o eixo ge-
ográfico da colonização da região. Desde a época colonial até 
meados do século XiX, as correntes principais de população 
movimentaram-se no sentido leste-oeste, estabelecendo uma 
ocupação linear articulada. nas últimas décadas, os fluxos migra-
tórios passaram a se verificar no sentido sul-norte, conectando o 
centro-sul à amazônia.
OLIC, N. B. Ocupação da Amazônia, uma epopeia inacabada. 
Jornal Mundo, ano 16, n. 4, ago. 2008 (adaptado).
o primeiro eixo geográfico de ocupação das terras amazônicas 
demonstra um padrão relacionado à criação de
a) núcleos urbanos em áreas litorâneas.
b) centros agrícolas modernos no interior.
c) vias férreas entre espaços de mineração.
d) faixas de povoamento ao longo das estradas.
e) povoados interligados próximos a grandes rios.
a partir dos anos 70, impõe-se um movimento de descon-
centração da produção industrial, uma das manifestações do des-
dobramento da divisão territorial do trabalho no Brasil. a produ-
ção industrial torna-se mais complexa, estendendo-se, sobretudo, 
para novas áreas do sul e para alguns pontos do centro-oeste, do 
nordeste e do norte.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 
Rio de Janeiro: Record, 2002 (fragmento).
um fato geográfico que contribui para o tipo de alteração da con-
figuração territorial descrito no texto é:
a) obsolescência dos portos.
b) estatização de empresas.
c) eliminação de incentivos fiscais.
d) ampliação de políticas protecionistas.
e) Desenvolvimento dos meios de comunicação.
o fechamento de seis unidades de uma empresa calça-
dista na Bahia deve resultar na demissão de 1 800 funcionários. 
enquanto demite no Brasil, a empresa abre uma fábrica na Índia. 
nas seis unidades fechadas na Bahia eram produzidos cabedais 
de calçados esportivos que serão fabricados também na Índia.
O Globo, 17 dez. 2011 (adaptado).
a estratégia produtiva adotada pela empresa, que explica o pro-
cesso econômico descrito, está indicada na:
a) Redução dos custos logísticos.
b) expansão dos benefícios sociais.
c) Planificação da produção industrial.
d) Modificação da estrutura societária.
e) ampliação da qualificação profissional.
53
54
55
25COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
iac
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
a integração do espaço amazônico ao espaço nacional 
se deu no contexto das questões de fronteiras de políticas, no 
sentido do dinamismo pioneiro da integração. essas fronteiras 
foram elementos fundamentais para a compreensão da geopolí-
tica dos militares, que não apenas objetivavam a posse do vazio 
demográfico, mas representavam os interesses do governo bra-
sileiro em manter sob sua influência uma grande área no interior 
do continente.
MELLO, N. A. Políticas territoriais na Amazônia. São Paulo: Annablume, 2006.
no texto, são apresentados fundamentos da política de coloniza-
ção de uma importante região brasileira, ao longo do período dos 
governos militares. uma estratégia estatal para a ocupação desse 
espaço foi:
a) Demarcação de reservas para preservação da floresta.
b) criação de restrições para exploração de recursos minerais.
c) adoção de estímulos para expansão de grupos econômicos 
privados.
d) concessão de incentivos fiscais para instalação da indústria 
automobilística.
e) construção de uma densa rede de transporte para escoamento 
da produção agrícola.
RIBEIRO, L. C. Q.; SANTOS JUNIOR, O. A. Desafios da questão urbana. 
Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 4, n. 45, abr. 2010. 
Disponível em: http://diplomatique.uol.com.br. Acesso em: 22 ago. 2011.
a imagem registra uma especificidade do contexto urbano em que 
a ausência ou ineficiência das políticas públicas resultou em
a) garantia dos direitos humanos.
b) superação do déficit habitacional.
c) controle da especulação imobiliária.
d) mediação dos conflitos entre classes.
e) aumento da segregação socioespacial.
56
57
Anotações
26 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
cada uma das personagens adota uma forma diferente de 
designar os países “não desenvolvidos”, porém, atualmente 
tem-se adotado a terminologia “países em desenvolvimento” 
porque
a) representa melhor a ausência de desigualdades econômi-
cas que se observa hoje entre essas nações.
b) facilita as relações comerciais no mercado globalizado, ao 
aproximar países mais e menos desenvolvidos.
c) indica que os países estão em processo de desenvolvimen-
to, reduzindo o estigma inerente ao termo “subdesenvol-
vidos”.
d) demonstra o crescimento econômico desses países, que 
vem sendo maior ao longo dos anos, erradicando as desi-
gualdades.
e) reafirma que durante a guerra Fria os países que eram 
subdesenvolvidos alcançaram estágios avançados de de-
senvolvimento.
58
a sociedade em movimento tem gestado algumas al-
ternativas. surgem novas experiências de luta no campo, nas 
quais os movimentos sociais têm buscado formas para per-
manecer na terra, afirmando sua territorialidade. estes novos 
sujeitos sociais, de que são exemplo os seringueiros no acre e 
as quebradeiras de coco no Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, 
têm lutado por seu reconhecimento, chegando em certos ca-
sos a obter mudanças na legislação.
MARQUES, M. O conceito de espaço rural em questão.
São Paulo: Terra Livre, ano 18, v. 2, jul./dez. 2002.
De acordo com o debate apresentado no texto, e visando à per-
59
manência digna no campo, a organização social e política dos 
seringueiros busca
a) a implementação de estratégias de geração de emprego e 
renda apoiadas na automação produtiva de ponta.
b) a efetivação de políticas públicas para a preservação das 
florestas como condição de garantia de sustentabilidade.
c) a distribuição de grandes extensões de terra com financia-
mentos voltados à produção agroindustrial em larga escala.
d) o estímulo à implantação generalizada de indústrias do setor 
de papel e celulose focadas na amazônia.
e) o aprofundamento de políticas governamentais que poten-
cializem os fluxos sociais para as cidades.
 TExTO I
em março de 2004, o Brasil reconheceu na organização das na-
ções unidas a existência, no país, de pelo menos 25 mil pessoas 
em condição análoga à escravidão – e esse é um índice conside-
rado otimista. De 1995 a agosto de 2009, cerca de 35 mil pessoas 
foram libertadas em ações dos grupos móveis de fiscalização do 
Ministério do Trabalho e emprego.
Mentiras mais contadas sobre trabalho escravo. 
Disponível em: www.reporterbrasil.com.br.
Acesso em: 22 ago. 2011 (adaptado).
TExTO II
o Brasil subiu quatro posições entre 2009 e 2010 no ranking do Ín-
dice de Desenvolvimento Humano (iDH) divulgado pelo Programa 
das nações unidas para Desenvolvimento. Mas, se o iDH levasse 
em conta apenas a questão da escolaridade, a posição do Brasil 
no ranking mundial ficaria pior, passando de 73 para 93.
UCHINAKA, F.; CHAVES-SCARELLI, T. Brasil é o país que mais avança, apesar da
variável “educação” puxar IDH para baixo. Disponível em: http://noticias.uol.com.br.
Acesso em: 22 ago. 2011 (adaptado).
estão sugeridas nos textos duas situações de exclusão social, 
cuja superação exige, respectivamente, medidas de
a) redução de impostos e políticas de ações afirmativas.
b) geração de empregos e aprimoramento do poder judiciário.
c) fiscalização do estado e incremento da educação nacional.
d) nacionalização de empresas e aumento da distribuição de 
renda.
e) sindicalização dos trabalhadores e contenção da migração in-
terna.
60
Por volta de 1880, com o progresso de uma economia 
primária e de exportação, consolidou-se em quase toda a 
américa latina um novo pacto colonial que substituiu aquele 
imposto por espanha e Portugal. no mesmo momento em que 
se afirmou, o novo pacto colonial começou a se modificar em 
61
27COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Todos concordam que é possível pensar em uma 
amazônia que avance rumo ao desenvolvimento susten-
tável e que assegure o bem-estar humano das gerações 
presentes e futuras da região. Para isso, entretanto, se 
fazem necessários compromisso, determinação e ações 
coordenadas. as mudanças no uso do solo na amazônia 
resultam de um processo de ocupação acelerada e de-
sordenada ao longo do tempo, o que tem modificado a co-
bertura vegetal amazônica. entre os fatores subjacentes 
dessas mudanças, encontram-se a expansão da fronteira 
agrícola (impulsionada principalmente pelas monocul-
turas) e a pecuária; a mineração informal; a exploração 
ilegal de madeira; os megaprojetos de infraestrutura, tais 
como barragens e rodovias; a não definição dos direitos 
de propriedade; a limitada capacidade de fazer cumprir 
a lei e aplicar sanções; os incentivos do mercado; e as 
mudanças de atitude e de valores da população. 
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) – Relatório Pers-
pectivas do Meio Ambiente na Amazônia – GEO Amazônia. 2008 (adaptado). 
a partir do texto, uma proposta adequada para promover 
o desenvolvimento sustentável da amazônia seria a se-
guinte: 
a) elaborar leis que proibam a exploração de madeira e 
definam direitos de propriedade. 
b) construir rodovias e elaborar leis que proibam a explo-
ração de madeira e o tráfico de animais. 
62
sentido favorável à metrópole. a crescente complexidade das 
atividades ligadas aos transportes e às trocas comerciais mul-
tiplicou a presença dessas economias metropolitanas em toda 
a área da américa latina: as ferrovias,as instalações frigorífi-
cas, os silos e as usinas, em proporções diversas conforme a 
região, tornaram-se ilhas econômicas estrangeiras em zonas 
periféricas.
DONGHI, T.H. História da América Latina. 2ª ed. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005 (adaptado)
De acordo com o texto, o pacto colonial imposto por espanha e 
Portugal a quase toda a américa latina foi substituído em função
a) das ilhas de desenvolvimento instaladas nas periferias das 
grandes cidades. 
b) da restauração, por volta de 1880, do pacto colonial entre a 
américa latina e as antigas metrópoles.
c) do domínio, em novos termos, do capital estrangeiro sobre a 
economia periférica, a américa latina.
d) das ferrovias, frigoríficos, silos e usinas instaladas em bene-
fício do desenvolvimento integrado e homogêneo da américa 
latina.
e) do comércio e da implantação de redes de transporte, que são 
instrumentos de fortalecimento do capital nacional frente ao 
estrangeiro. 
Anotações
28 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
era devida à economia liberal. 
b) o parque industrial era obsoleto, não atendendo à de-
manda da população. 
c) o descontentamento popular expressava-se em imen-
sas filas de protesto contra a carência de certos bens.
d) a incapacidade de produzir bens de consumo era com-
pensada pela indústria pesada, em qualidade e em 
quantidade. 
e) o descontentamento popular foi agravado pela política 
de incentivo à importação de produtos ocidentais.
no Brasil, entre 2003 e 2007, a renda per capita dos 
mais pobres cresceu substancialmente em relação à média 
nacional, conforme mostra o gráfico.
 
PNAD/IPEA. Internet: <http://www.ipea.gov.br> (com adaptações). 
em relação à taxa de crescimento médio da renda familiar per 
capita entre 2003 e 2007, as informações do gráfico permitem 
concluir que 
a) o crescimento médio nacional foi acima de 6%. 
b) o crescimento da renda foi maior para os mais pobres, e menor, 
para os mais ricos. 
c) o crescimento da renda foi maior para os mais ricos, e menor, 
para os mais pobres. 
d) a taxa de crescimento médio da renda familiar per capita va-
riou em 9% para os mais ricos.
e) a taxa de crescimento médio da renda familiar per capita variou 
em 4% para os mais pobres.
65
8
4
0
Prim
eiro
Ta
xa
 d
e 
cr
es
ci
m
en
to
 (%
)
Terceiro
sexto
nono
segundo
Quinto
oita
vo
Quarto
sétim
o
Décimo
10
6
2
12
9,1 9,2
8,8 8,1 7,9 7,5
6,7
5,8
5,0
3,9
Taxa de crescimento médio de renda familiar per capita 
por décimos da distribuição entre 2003 e 2007
10 % mais probres
10 % mais ricos
Média nacional
 em outubro de 1973, uma nova guerra entre árabes 
e israelenses acabou deflagrando um embargo dos fornece-
dores de petróleo ao ocidente, seguido de brusca elevação 
66
o Banco Mundial classifica os países de acordo 
com a renda média per capita. em 2005, 2,4 bilhões de pes-
soas receberam 580 dólares anuais, em média, nos países 
considerados em desenvolvimento, ao passo que 1 bilhão 
de pessoas em países de alta renda receberam 35.130 dó-
lares anuais per capita.
 
Atlas of Global Development. Washington/DC, Collins, 2002, p. 8 (com 
adaptações). 
a classificação utilizada pelo Banco Mundial, em relação 
ao nível de desenvolvimento dos países, permite concluir 
que 
a) elaborar leis que proibam a exploração de madeira e 
definam direitos de propriedade. 
b) o baixo nível de renda verificado nos países em de-
senvolvimento é determinado pela estagnação em sua 
economia. 
c) a desigualdade de renda existente é desconsiderável, 
pois a população dos países em desenvolvimento é 
mais numerosa que a dos países de renda elevada. 
d) as diferenças no valor da moeda utilizada em cada país 
impossibilitam a comparação entre os níveis de quali-
dade de vida em cada grupo de países. 
e) a diferença de nível de renda per capita entre os países 
em desenvolvimento e os desenvolvidos também está 
relacionada com o padrão de qualidade de vida exis-
tente em cada grupo de países.
63
Foi em meados da década de 70 que a união so-
viética começou a perder o “bonde da história”. Ficava 
evidente, mesmo para os próprios soviéticos, que o impé-
rio vermelho era uma superpotência apenas pelo poderio 
militar, pelo arsenal nuclear e pela capacidade de destrui-
ção em massa. Devido ao seu baixo dinamismo econômi-
co, a produtividade industrial não acompanhava, nem de 
longe, os avanços dos países capitalistas desenvolvidos 
mais competitivos. seu parque industrial, sucateado, era 
incapaz de produzir bens de consumo em quantidade e 
qualidade suficientes para abastecer a própria popula-
ção. as filas intermináveis eram parte do cotidiano dos 
soviéticos e o descontentamento se generalizava. 
em outras palavras, na união soviética, 
a) a falta de dinamismo econômico e de progresso social 
64
c) expandir a fronteira agrícola com monoculturas, esti-
mular a mineração e construir barragens. 
d) reflorestar a região com pinheiros ou eucaliptos, incen-
tivar o mercado a cumprir a lei e aplicar sanções. 
e) conter a ocupação desordenada, fazer cumprir a lei por 
meio da fiscalização e definir direitos de propriedade.
29COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
de preços, que atingiu duramente o Brasil. a moeda do país 
era fraca e, na época, produzia-se internamente só um terço 
do petróleo necessário. a crise revelou a postura ambígua 
do país sobre a questão ferroviária. Por um lado, era desejá-
vel que os meios de transporte não dependessem demasia-
damente do petróleo, um combustível cuja disponibilidade 
passou a ser inconstante, ao sabor da dinâmica política do 
oriente Médio. o preço aumentou e as cotações disparavam 
ao menor sintoma de crise internacional, o que criava proble-
mas sérios no balanço de pagamentos do país e aumentava a 
dívida externa. Por outro lado, os governos não conseguiam 
redefinir o papel das ferrovias na rede de transportes nacio-
nal, como forma de suplantar o problema do petróleo. 
Disponível em: <www.geocities.com>. Acesso em: 4 nov. 2008 (adaptado). 
 
a partir das informações apresentadas, é possível concluir 
que 
a) a deflagração dos conflitos do oriente Médio foi motivada 
pela ganância dos países produtores de petróleo. 
b) a crise provocou desequilíbrio no balanço de pagamentos 
porque o Brasil exportava mais petróleo do que importava. 
c) a solução pela rede ferroviária era inviável devido ao alto 
consumo de dísel pelas locomotivas e à poluição ambiental. 
d) o “choque do petróleo”, como ficou conhecida a crise, teve 
implicações sociais, derivadas da instabilidade econômica. 
e) a autonomia energética e o isolamento do Brasil em re-
lação aos demais países do mundo o livrariam de crises 
dessa natureza.
amplamente conhecido no cenário brasileiro, o Movi-
mento dos sem-Terra (MsT) tem motivado grande discussão a 
respeito da questão fundiária no Brasil, principalmente no que 
se refere à estratégia de ocupação de terras, política adotada 
pelo referido movimento social. o gráfico a seguir apresenta o 
número de famílias em acampamentos do MsT, em dois perío-
dos distintos, 1998 e 2005, em estados brasileiros.
Fonte: http://www.mst.org.br/mst/index.html, acesso em: 2/5/2009.
o gráfico mostra que as adesões ao MsT variaram, o que indica 
que a atuação do movimento ocorreu de forma diferente nos es-
tados, principalmente por questões locaise regionais, tanto que
67
Tose
20.000
30.000
15.000
N
º d
e 
fa
m
íli
as
5.000
25.000
10.000
0
al Ms Rnes PR sPce Pa RoMa PiBa Mg Rsgo PeDF PB
UF
scMT RJ
35.000
número de famílias 2005
número de famílias 1998
Anotações
30 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
na américa espanhola colonial, a primeira priori-
dade dos invasores foi extrair riquezas dos conquistados. 
essa extração foi realizada mediante a apreensão direta de 
excedentes previamente acumulados de metais ou pedras 
preciosas. isso tomou a forma de saques e pilhagens, uma 
maneira oficialmente aceita de pagar soldados ou expedi-
cionários voluntários. 
MACLEOD, Murdo J. Aspectos da economia interna da América espanhola colonial. 
In: BETHELL, Leslie. História da América. São Paulo: Edusp; Brasília: Funag, 1999, 
v. II, p. 219-220. 
Tendo em vista as características citadas, conclui-se que a 
américa espanhola colonial começou como uma sociedade 
a) escolhida para representar o espírito da modernidade eu-
ropeia na américa. 
b) engajada no comércio do qual provinham especiarias 
para serem distribuídas na europa. 
c) centrada na extração e beneficiamento mineral de recur-
sos como ouro, prata e pedras preciosas, ali encontrados. 
d) fundada na lógica da conquista, ao se fazer uso da vio-
lência contra a população indígena para a apropriação 
de riquezas. 
e) voltada para o cultivo da cana-de-açúcar, produto bas-
tante valorizado, tal como se verificou nas colônias por-
tuguesas.
as transformações técnicas e tecnológicas apre-
sentam impactos importantes nos processos produtivos, 
no avanço do conhecimento e na vida cotidiana das so-
ciedades. estão presentes nos mais variados aspectos da 
sociedade e influenciaram, de forma variada, a história das 
civilizações, inclusive nas relações de poder entre os povos 
e na supremacia bélica. 
o aparato bélico foi um fator determinante para o suces-
so em diferentes combates. isso fica evidente, ao se tomar 
como exemplo o caso 
a) dos soldados da infantaria romana, que dispunham de ar-
maduras e escudos mais resistentes, o que fazia que, em 
diferentes batalhas contra os persas, obtivessem resulta-
dos superiores em combates a curta distância. 
b) dos espartanos, que desenvolveram armas pesadas im-
batíveis nos ataques a fortalezas e muralhas e organiza-
ram seu exército era de acordo com o equipamento e a 
experiência dos soldados. 
c) dos povos germânicos, que, no início da idade Média, 
invadiram a Península ibérica, com uma força naval or-
69
70
e) o governo Vargas, percebendo que o número de empregos era 
insuficiente para a mão de obra no país, criou, em 1934, a lei 
de cotas de imigração, o que resultou em um decréscimo na 
imigração. 
a) houve, em 2005, redução do número de famílias acampadas nos 
estados que, em 1998, registravam o maior número de ocupa-
ção de terras. 
b) houve redução do número de acampamentos nos estados do 
Rio grande do sul e de Rondônia, em decorrência das políticas 
de assentamentos rurais. 
c) a redução do número de acampamentos nos estados de Minas 
gerais e Maranhão ocorreu em razão das políticas de reforma 
agrária nesses estados. 
d) o aumento do número de famílias acampadas na Bahia, em 
Pernambuco, no Rio grande do sul e em sergipe foi superior 
a 100% em razão da forte mobilização social nesses estados. 
e) o aumento significativo do número de famílias acampadas no 
Paraná, no espírito santo, em goiás, no Rio de Janeiro e ceará 
indica a influência marcante do MsT nesses estados.
entre os séculos XiX e XX, a razão principal para in-
centivar a vinda de imigrantes para o Brasil, uma iniciativa do 
estado e de particulares (principalmente fazendeiros), foi a 
necessidade de conseguir mão de obra para a expansão da 
lavoura cafeeira. o gráfico a seguir representa as quantidades, 
em milhares, de imigrantes que entraram no Brasil, nos séculos 
XiX e XX. 
 
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 18 out. 2008 (adaptado).
correlacionando a imigração para o Brasil com os outros even-
tos históricos registrados no gráfico, conclui-se que 
a) as políticas de incentivo à migração, no século XiX, não con-
seguiram incrementar a migração que ocorreu no século XX. 
b) o período estável de ocorrência do fluxo migratório para o Brasil 
coincide com a expansão da lavoura cafeeira. 
c) a imigração para o Brasil, entre 1850 e 1930, foi estimulada pela 
Primeira guerra Mundial, quando a população europeia fugia 
do conflito. 
d) o país passou por um período de significativo crescimento 
econômico, desde o fim da segunda guerra até a década de 
1970, mas deixou de atrair grandes fluxos migratórios. 
68
140
60
0
18
08
18
50
le
i d
e 
Te
rr
as
i g
ue
rr
a 
M
un
di
al
le
i d
e 
co
ta
s 
de
 im
ig
ra
çã
o
18
90
19
00
19
10
19
14
19
19
19
20
19
30
19
34
19
40
19
50
19
60
19
70
19
75
milhares
180
100
20
220
31COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
ganizada, cujos barcos, com quilhas e velas, percorriam 
rapidamente longas distâncias, o que impossibilitava a 
defesa da península. 
d) acelerado desenvolvimento bélico do final do século XiX 
e início do século XX, decorrente da fabricação de armas, 
como, por exemplo, metralhadora e cartuchos metálicos, 
como forma de se resolverem conflitos alimentados pela 
corrida imperialista. 
e) do primeiro combate aéreo da história, que ocorreu no 
início da segunda guerra Mundial, quando os franceses 
abateram um avião alemão a tiros de metralhadora.
na primeira República, uma grande parcela da po-
pulação brasileira vivia na mais extrema miséria, ou seja, 
convivia com os baixos salários, sem terras, devido à con-
centração fundiária, e explorada pelos coronéis. uma forma 
de reação era a organização da população por meio de mo-
vimentos sociais, tendo alguns caráter messiânico, e outros 
72
a análise histórica dos problemas que envolvem a 
cidadania no Brasil possibilita considerar-se que a heran-
ça colonial pesou mais na área dos direitos civis. o novo 
país herdou a escravidão, que negava a condição humana 
do escravo, herdou a grande propriedade rural, fechada 
à ação da lei, e herdou um estado comprometido com o 
poder privado. esses três empecilhos ao exercício da ci-
dadania civil revelaram-se persistentes. 
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo caminho. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 45 (adaptado). 
com base na herança colonial, tratada no texto acima, 
deve-se considerar que 
a) a prevalência dos latifúndios alimentou a migração e 
propiciou a criação do Movimento dos Trabalhadores 
Rurais sem-Terra (MsT). 
b) a abolição da escravatura permitiu que os ex-escravos 
alcançassem direitos políticos, civis e sociais, sendo 
estes reforçados, posteriormente, na constituição de 
1891. 
c) direitos civis, aqueles que dizem respeito às liberdades 
e garantias individuais, foram estabelecidos no Brasil, 
pela primeira vez, na constituição de 1988. 
d) exemplo de “estado comprometido com o poder priva-
do” é a República Velha, período em que os coronéis 
dominavam o poder público, ao adotarem uma política 
patrimonialista, a qual getúlio Vargas conseguiu elimi-
nar do país após 1930. 
e) antônio conselheiro, líder do movimento messiânico de 
canudos, pode ser identificado como precursor na luta 
pelos direitoscivis no Brasil, uma vez que defendia o 
direito de seus liderados se expressarem livremente.
71
Anotações
32 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
. c) intensificação do controle informacional e adoção de 
barreiras fitossanitárias.
d) aumento da circulação mercantil e desregulamentação 
do sistema financeiro.
e) expansão do protecionismo comercial e descaracteriza-
ção de identidades nacionais.
um gigante da indústria da internet, em gesto simbó-
lico, mudou o tratamento que conferia à sua página pales-
tina. o site de buscas alterou sua página quando acessada 
da cisjordânia. em vez de “territórios palestinos”, a empresa 
escreve agora “Palestina” logo abaixo do logotipo.
BERCITO, D. Google muda tratamento de territórios palestinos. Folha de S. Paulo, 4 
maio 2013. (adaptado).
o gesto simbólico sinalizado pela mudança no status dos ter-
ritórios palestinos significa o
a) surgimento de um país binacional.
b) fortalecimento de movimentos antissemitas.
c) esvaziamento de assentamentos judaicos.
d) reconhecimento de uma autoridade jurídica.
e) estabelecimento de fronteiras nacionais.
De todas as transformações impostas pelo meio 
técnico-científico-informacional à logística de transportes, 
interessa-nos mais de perto a intermodalidade. e por uma 
razão muito simples: o potencial que tal “ferramenta logísti-
ca” ostenta permite que haja, de fato, um sistema de trans-
portes condizente com a escala geográfica do Brasil.
HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola 
brasileira. Revista Transporte y Territorio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 
2010 (adaptado).
a necessidade de modais de transporte interligados, no ter-
ritório brasileiro, justifica-se pela(s)
a) variações climáticas no território, associadas à interiori-
zação da produção.
b) grandes distâncias e a busca da redução dos custos de 
transporte.
c) formação geológica de país, que impede o uso de um úni-
co modal.
d) proximidade entre a área de produção agrícola intensiva 
e os portos.
e) diminuição dos fluxos materiais em detrimento de fluxos 
imateriais.
74
75
sendo caracterizados como banditismo social. os movimen-
tos messiânicos misturavam misticismo, revolta e política. 
entre os fatos importantes que marcaram os movimentos 
messiânicos, inclui-se 
a) o combate do governo brasileiro ao movimento de antô-
nio conselheiro e seus seguidores, os quais pregavam a 
abolição da propriedade privada, recusavam-se a pagar 
os impostos e manifestavam sua aspiração monarquis-
ta. 
b) a extrema violência da quarta e última expedição con-
tra o arraial de canudos, durante a qual as casas foram 
saqueadas e incendiadas, os conselheiristas, mortos e 
degolados, e apenas as crianças foram poupadas. 
c) a guerra do contestado, liderada pelo beato José Ma-
ria, ocorrida após a conclusão da ferrovia são Paulo-Rio 
grande do sul, quando cerca de oito mil operários fica-
ram desempregados e, então, se juntaram ao beato para 
fundarem uma aldeia milenarista e republicana. 
d) a liderança político-religiosa do Padre cícero, que pro-
punha a necessidade de se criar a sociedade justa pre-
gada por Jesus cristo, para corrigir e punir as injustiças, 
e, por causa disso, foi perseguido pelos coronéis. 
e) a conclamação à população sertaneja feita por José 
Virgulino, conhecido por lampião, para pegassem as ar-
mas e impedissem a assinatura do Pacto dos coronéis, 
pelo qual vários chefes políticos cearenses pretendiam 
unir-se para sustentar a oligarquia acciolly.
disneylândia
Multinacionais japonesas instalam empresas em 
Hong-Kong
e produzem com matéria-prima brasileira
Para competir no mercado americano
[...]
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos in-
gleses na nova guiné
gasolina árabe alimenta automóveis americanos 
na África do sul
[...]
crianças iraquianas fugidas da guerra
não obtêm visto no consulado americano do egito
Para entrarem na Disneylândia
ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento).
na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto inter-
nacional atual, das seguintes situações:
a) acirramento do controle alfandegário e estímulo ao ca-
pital especulativo.
b) ampliação das trocas econômicas e seletividade dos 
fluxos populacionais.
73
33COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Anotações
TExTO I
a nossa luta é pela democratização da propriedade da 
terra, cada vez mais concentrada em nosso país. cerca 
de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. 
Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios 
improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem 
a função social, como determina a constituição de 1988. 
Também ocupamos as fazendas que têm origem na grila-
gem de terras públicas.
Disponível em www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).
TExTO II
o pequeno proprietário rural é igual a um pequeno pro-
prietário de loja: quanto menor o negócio mais difícil de 
manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são di-
fíceis de arcar. sou a favor de propriedades produtivas e 
sustentáveis e que gerem empregos. apoiar uma empresa 
produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera 
muito mais do que apoiar a reforma agrária.
LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolitico.org.br. Acesso em: 25 ago. 
2011 (adaptado).
Taxa de fecundidade total – Brasil – 1940-2010
IBGE: Censo demográfico 2010: resultados gerais da amostra. 
Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br. Acesso em: 12 mar. 2013.
o processo registrado no gráfico gerou a seguinte consequên-
cia demográfica:
a) Decréscimo da população absoluta.
b) Redução do crescimento vegetativo.
c) Diminuição da proporção de adultos.
d) expansão de políticas de controle da natalidade.
e) aumento da renovação da população economicamente ativa.
77
76
1930 1960 19901940 1970 20001950 1980 2010
1,90
2,38
2,85
4,35
5,76
6,286,216,16
2020
34 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Mapa 1
distribuição espacial atual da população brasileira
THÉRY, H. As boas-novas sobre a população brasileira. Conhecimento Prático Geográfi-
co, n. 41, jan. 2012 (adaptado).
Mapa 2
Conflitos em terras indígenas
 
SIMIELLI, M. E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2009 (adaptado).
79
PRINCIPAIS ENVOlVIdOS EM 
CONFRONTOS COM íNdIOS 
NOS úlTIMOS ANOS
TeRRa inDÍgena
gaRiMPeiRos e 
MaDeiReiRos
11 252 503 são Paulo - sP
6 320 446 Rio de Janeiro - RJ
2 675 656 salvador - Ba
2 570 160 Brasília - DF
2 452 185 Fortaleza - ce
FaZenDeiRos, PosseiRos 
e PRessão De PolÍTicos 
locais (conflitos de terras)
Vida social sem internet?
 
Disponível em: http://tv-video-edc.blogspot.com. Acesso em: 30 maio 2010.
a charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em 
especial à internet, porque
a) questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de rela-
cionamento.
b) considera as relações sociais como menos importantes que as 
virtuais.
c) enaltece a pretensão do homem de estar em todos os lugares 
ao mesmo tempo.
d) descreve com precisão as sociedades humanas no mundo 
globalizado.e) concebe a rede de computadores como o espaço mais eficaz 
para a construção de relações sociais.
78
nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em rela-
ção à reforma agrária se opõem. isso acontece porque os 
autores associam a reforma agrária, respectivamente, à
a) redução do inchaço urbano e à critica ao minifúndio 
camponês.
b) ampliação da renda nacional e à prioridade ao mercado 
externo.
c) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao 
êxodo rural.
d) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao 
crescimento econômico.
e) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agro-
negócio.
VOCÊ ESTÁ 
NO ORKUT?
ESTOU!
E NO MSN, NO 
MYSPACE E NO 
FACEBOOK?
VOCÊ ESTÁ EM TANTOS
 lUGARES, POR ISSO RARAMENTE 
TE VEjO NO MUNdO REAl!
ATÉ NO 
TWITTER?
ClARO!
EM 
TOdOS!
35COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Anotações
os mapas representam distintos padrões de distribuição de pro-
cessos socioespaciais. nesse sentido, a menor incidência de 
disputas territoriais envolvendo povos indígenas se explica pela
a) fertilização natural dos solos.
b) expansão da fronteira agrícola.
c) intensificação da migração de retorno.
d) homologação de reservas extrativistas.
e) concentração histórica da urbanização.
Trata-se de um gigantesco movimento de construção 
de cidades, necessário para o assentamento residencial des-
sa população, bem como de suas necessidades de trabalho, 
abastecimento, transportes, saúde, energia, água, etc. ainda 
que o rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha res-
pondido satisfatoriamente a todas essas necessidades, o terri-
tório foi ocupado e foram construídas as condições para viver 
nesse espaço.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes. 2001
a dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar 
como consequência a expansão das áreas periféricas pelo(a)
a) crescimento da população urbana e aumento da especulação 
imobiliária.
b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de 
um grande número de serviços.
c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espa-
ço físico, melhorando a qualidade de vida.
d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e 
o direito à cidade aos seus moradores.
e) reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o 
trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os desloca-
mentos para a periferia.
embora haja dados comuns que dão unidade ao fenô-
meno da urbanização na África, na Ásia e na américa latina, 
os impactos são distintos em cada continente e mesmo den-
tro de cada país, ainda que as modernizações se deem com o 
mesmo conjunto de inovações.
ELIAS, D. Fim do século e urbanização no Brasil. Revista Ciência Geográfica, ano IV, n. 
11, set/dez. 1988.
o texto aponta para a complexidade da urbanização nos dife-
rentes contextos socioespaciais. comparando a organização 
socioeconômica das regiões citadas, a unidade desse fenôme-
no é perceptível no aspecto
a) espacial, em função do sistema integrado que envolve as cida-
des locais e globais.
b) cultural, em função da semelhança histórica e da condição de 
modernização econômica e política.
c) demográfico, em função da localização das maiores aglomera-
ções urbanas e continuidade do fluxo campo-cidade.
80
81
36 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
a charge ironiza a política desenvolvimentista do governo Jus-
celino Kubitschek, ao
a) evidenciar que o incremento da malha viária diminuiu as desi-
gualdades regionais do país.
b) destacar que a modernização das indústrias dinamizou a produ-
ção de alimentos para o mercado interno.
c) enfatizar que o crescimento econômico implicou aumento das 
contradições socioespaciais.
d) ressaltar que o investimento no setor de bens duráveis incre-
mentou os salários de trabalhadores.
e) mostrar que a ocupação de regiões interioranas abriu frentes 
de trabalho para a população local.
a inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; 
o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são 
dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e continuar li-
gadas a ela. somos dominantes, porque temos o poder (indus-
trial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são inferiores; 
nós, superiores, e assim por diante.
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).
o texto reproduz argumentos utilizados pelas potências euro-
peias para dominação de regiões na África e na Ásia, a partir 
de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações imperialis-
tas, concebendo-as como parte de uma
a) cruzada religiosa.
b) catequese cristã.
c) missão civilizatória.
d) expansão comercial ultramarina.
e) política exterior multiculturalista.
embora o aspecto mais óbvio da guerra Fria fosse o 
confronto militar e a cada vez mais frenética corrida armamen-
tista, não foi esse o seu grande impacto. as armas nucleares 
nunca foram usadas. Muito mais óbvias foram as consequên-
cias políticas da guerra Fria.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia. das 
Letras, 1999 (adaptado).
o conflito entre as superpotências teve sua expressão emble-
mática no(a)
a) formação do mundo bipolar.
b) aceleração da integração regional.
c) eliminação dos regimes autoritários.
d) difusão do fundamentalismo islâmico.
e) enfraquecimento dos movimentos nacionalistas.
84
85
nos últimos decênios, o território conhece grandes mu-
danças em função de acréscimos técnicos que renovam a sua 
materialidade, como resultado e condição, ao mesmo tempo, 
dos processos econômicos e sociais em curso.
SANTOS, M.; SILVEIRA; M. L. O Brasil: território e sociedade no inicio do século 
XXI. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
a partir da última década, verifica-se a ocorrência no Brasil de 
alterações significativas no território, ocasionando impactos 
sociais, culturais e econômicos sobre comunidades locais, e 
com maior intensidade, na amazônia legal, com a
a) reforma e ampliação de aeroportos nas capitais dos estados.
b) ampliação de estádios de futebol para a realização de eventos 
esportivos.
c) construção de usinas hidrelétricas sobre os rios Tocantins, Xin-
gu e Madeira.
d) instalação de cabos para a formação de uma rede informati-
zada de comunicação.
e) formação de uma infraestrutura de torres que permitem a co-
municação móvel na região.
Meta de Faminto
JK – Você agora tem automóvel brasileiro, para correr em es-
tradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gasolina bra-
sileira. Que mais quer?
Jeca – um prato de feijão brasileiro. seu doutô!
THÉO. In: LEMOS, R. (Org). Uma história do Brasil através da caricatura (1840- 2001). 
Rio de Janeiro: Bom Texto; Letras & Expressões, 2001.
82
83
d) territorial, em função da estrutura de organização e planeja-
mento das cidades que atravessam as fronteiras nacionais.
e) econômico, em função da revolução agrícola que transformou o 
campo e a cidade e contribuiu para fixação do homem ao lugar.
37COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
AnotaçõesClasses sociais no Brasil (2005-2010)
 
Fonte: Cetelem-Ipsos, 2010. O Globo, 23 mar. 2011(adaptado).
AP Wide World Photos/ William Kratzke, 2001.
Disponível em: http://nymag.com. Acesso em: 29 fev. 2012.
os eventos ocorridos no dia 11 de setembro de 2001 geraram 
mudanças sociais nos estados unidos, que
a) ampliaram o isolacionismo e autossuficiência da economia 
norte-americana.
b) mitigaram o patriotismo e os laços familiares em razão das 
mortes causadas.
c) atenuaram o xenofobismo e a tensão política entre os países 
do oriente e ocidente.
d) aumentaram o preconceito contra os indivíduos de origem 
árabe e religião islâmica.
e) diminuíram a popularidade e legitimidade imediata do chefe 
de estado para lidar com o evento.
87
86
38 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 3 dez. 2012 (adaptado).
nos mapas, está representada a região dos Bálcãs, em dois 
momentos do século XX. uma causa para a mudança geopolí-
tica representada foi a
a) adoção do euro como moeda única.
b) suspensão do apoio econômico soviético.
c) intervenção internacional liderada pela otan.
d) intensificação das tensões étnicas regionais.
e) formação de um estado islâmico unificado.
90
no texto, a análise da relação entre democracia, cidadania e fron-
teira apresenta sob uma perspectiva crítica a necessidade de
a) reestruturação efetiva do estado-nação.
b) liberalização controlada dos mercados.
c) contestação popular do voto censitário.
d) garantia jurídica da lealdade nacional.
e) afirmação constitucional dos territórios.
o papel da organização do Tratado do atlântico 
norte (otan) alterou-se desde sua origem em 1949. a otan 
é uma aliança militar que se funda sobre um tratado de se-
gurança coletiva, o qual, por sua vez, indica a criação de 
uma organização internacional com o objetivo de manter a 
democracia, a paz e a segurança dos seus integrantes.
no começo dos anos de 1990, em função dos conflitos nos 
Bálcãs, a otan declarou que a instabilidade na europa cen-
tral afetava diretamente a segurança dos seus membros. Foi 
então iniciada a primeira operação militar fora do território 
dos países-membros. Desde então ela expandiu sua área de 
interesse para África, oriente Médio e Ásia.
BERTAZZO, J. Atuação da Otan no Pós-Guerra Fria: implicações para a segurança 
nacional e para a ONU. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, jan.-jun. 2010 
(adaptado).
os objetivos dessa organização, nos diferentes períodos 
descritos, são, respectivamente:
a) Financiar a indústria bélica – garantir atuação global.
b) conter a expansão socialista – realizar ataques preven-
tivos.
c) combater a ameaça soviética – promover auxílio huma-
nitário.
d) Minimizar a influência estadunidense – apoiar organis-
mos multilaterais.
e) Reconstruir o continente devastado – assegurar estabili-
dade geopolítica.
Fronteira. condição antidemocrática de existência 
das democracias, distinguindo os cidadãos dos estrangei-
ros, afirma que não pode haver democracia sem território. 
em princípio, portanto, nada de democracia sem frontei-
ras. e, no entanto, as fronteiras perdem o sentido no que 
diz respeito às mercadorias, aos capitais, aos homens e 
às informações que as atravessam. as nações não podem 
mais ser definidas por fronteiras rígidas. será necessário 
aprender a construir nações sem fronteiras, autorizando a 
filiação a várias comunidades, o direito de voto múltiplo, a 
multilealdade.
ATTALI, J. Dicionário do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001 (adaptado).
88
89
a mudança na distribuição das classes de 2005 a 2010 implicou 
uma expressiva alteração no formato do primeiro para o se-
gundo gráfico. um processo associado a essa mudança está 
indicado no(a)
a) expansão do mercado interno.
b) concentração da renda nacional.
c) persistência da crise internacional.
d) crescimento demográfico acelerado.
e) fracasso das políticas redistributivas.
39COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
o governo de cingapura, que vem enfrentando recla-
mações de residentes que precisam competir com estran-
geiros por emprego, endureceu as regras para que empresas 
contratem funcionários de outros países para posições de ní-
vel médio. a partir de janeiro de 2012, um estrangeiro precisa 
ganhar 3 000 dólares cingapurianos (2 493 dólares americanos) 
ou mais por mês antes de se qualificar para um visto de traba-
lho que lhe permitirá trabalhar em cingapura.
Cingapura endurece regras para contratação de estrangeiros. Disponível em: www.
estadao.com.br. Acesso em: 17 ago. 2011 (adaptado).
as medidas adotadas pelo governo de cingapura objetivam 
favorecer a
a) inserção da mão de obra local no mercado de trabalho.
b) participação de população imigrante no setor terciário.
c) ação das empresas estatais na economia nacional.
d) expansão dos trabalhadores estrangeiros no setor primário.
e) captação de recursos financeiros internacionais.
Brasileiros de 5 anos ou mais de idade que 
viviam no exterior entre 31/07/1995 e 31/07/2005 
e retornaram para o Brasil
 
Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br.
Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado).
um fator no Brasil que explica a situação social demonstrada 
no gráfico está expresso em:
a) Declínio do trabalho formal.
b) subsídio econômico do governo.
c) aumento do controle da migração.
d) Decréscimo da renda dos empregados.
e) expansão da demanda de mão de obra.
92
91 Anotações
40 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Fon-Fon!, ano IV, n. 36, 3 set. 1910. Disponível em: objdigital.bn.br. Acesso em: 4 abr. 2014.
a charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede 
telefônica no Brasil, indica que esta
a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel.
b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas.
c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais dis-
tintos.
d) restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte 
do país.
e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do territó-
rio nacional.
93 A REDE TELEPHONICA
Em brave, já poderá o Brazil esticar as canellas 
sem receio de não ser ouvido dos pés à cabeça.
Mas plantar pra dividir 
não faço mais isso, não. 
eu sou um pobre caboclo, 
ganho a vida na enxada. 
o que eu colho é dividido 
com quem não planta nada. 
se assim continuar 
vou deixar o meu sertão, 
mesmo os olhos cheios d’água 
e com dor no coração. 
Vou pro Rio carregar massas 
pros pedreiros em construção. 
Deus até está ajudando: 
está chovendo no sertão! 
Mas plantar pra dividir, 
não faço mais isso, não.
VALE, J.; AQUINO, J. B. Sina de caboclo. São Paulo: Polygram, 1994 (fragmento).
no trecho da canção, composta na década de 1960, retrata-se 
a insatisfação do trabalhador rural com
a) a distribuição desigual da produção.
b) os financiamentos feitos ao produtor rural.
c) a ausência de escolas técnicas no campo.
o cidadão norte-americano desperta num leito cons-
truído segundo padrão originário do oriente Próximo, mas 
modificado na europa setentrionalantes de ser transmitido à 
américa. sai debaixo de cobertas feitas de algodão cuja planta 
se tornou doméstica na Índia. no restaurante, toda uma série 
de elementos tomada de empréstimo o espera. o prato é feito 
de uma espécie de cerâmica inventada na china. a faca é de 
aço, liga feita pela primeira vez na Índia do sul; o garfo é inven-
tado na itália medieval; a colher vem de um original romano. 
lê notícias do dia impressas em caracteres inventados pelos 
antigos semitas, em material inventado na china e por um pro-
cesso inventado na alemanha.
LINTON, R. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins, 1959 (adaptado).
a situação descrita é um exemplo de como os costumes re-
sultam da 
a) assimilação de valores de povos exóticos.
b) experimentação de hábitos sociais variados. 
c) recuperação de heranças da antiguidade clássica. 
d) fusão de elementos de tradições culturais diferentes. 
e) valorização de comportamento de grupos privilegiados.
94
95
d) os empecilhos advindos das secas prolongadas. 
e) a precariedade de insumos no trabalho do campo.
TExTO I
 
96
Há mais gente vivendo dentro 
desse círculo do que fora dele
Disponível em: http://twistedsifter.com. Acesso em: 5 nov. 2013 (adaptado).
TExTO II 
a Índia deu um passo alto no setor de teleatendimento para pa-
íses mais desenvolvidos, como os estados unidos e as nações 
europeias. atualmente mais de 245 mil indianos realizam liga-
ções para todas as partes do mundo a fim de oferecer cartões 
de crédito ou telefones celulares ou cobrar contas em atraso.
Disponível em: www.conectacallcenter.com.br. Acesso em: 12 nov. 2013 (adaptado).
ao relacionar os textos, a explicação para o processo de terri-
torialização descrito está no(a)
41COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Anotações
o jovem espanhol Daniel se sente perdido. seu diplo-
ma de desenhista industrial e seu alto conhecimento de inglês 
devem ajudá-lo a tomar um rumo. Mas a taxa de desemprego, 
que supera 52% entre os que têm menos de 25 anos, o des-
norteia. ele está convencido de que seu futuro profissional não 
está na espanha, como o de, pelo menos, 120 mil conterrâneos 
que emigraram nos últimos dois anos. o irmão dele, que é en-
genheiro-agrônomo, conseguiu emprego no chile. atualmente, 
Daniel participa de uma “oficina de procura de emprego” em 
países como Brasil, alemanha e china. a oficina é oferecida 
por uma universidade espanhola.
GUILAYN, P. Na Espanha, universidade ensina a emigrar. O Globo, 17 fev. 2013 (adaptado).
a situação ilustra uma crise econômica que implica 
a) valorização do trabalho fabril. 
b) expansão dos recursos tecnológicos.
c) exportação de mão de obra qualificada.
d) diversificação dos mercados produtivos.
e) intensificação dos intercâmbios estudantis.
97
a) aceitação das diferenças culturais.
b) adequação da posição geográfica.
c) incremento do ensino superior. 
d) qualidade da rede logística. 
e) custo da mão de obra local.
Quando é meio-dia nos estados unidos, o sol, todo 
mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria ir à França 
num minuto para assistir ao pôr do sol.
SAINT-EXUPÉRY, A. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1996.
a diferença espacial citada é causada por qual característica 
física da Terra? 
a) achatamento de suas regiões polares. 
b) Movimento em torno de seu próprio eixo. 
c) arredondamento de sua forma geométrica. 
d) Variação periódica de sua distância do sol. 
e) inclinação em relação ao seu plano de órbita.
no século XiX, o preço mais alto dos terrenos situados 
no centro das cidades é causa da especialização dos bairros 
e de sua diferenciação social. Muitas pessoas, que não têm 
meios de pagar os altos aluguéis dos bairros elegantes, são 
progressivamente rejeitadas para a periferia, como os subúr-
bios e os bairros mais afastados.
RÉMOND, R. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado).
98
99
42 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
uma consequência geográfica do processo socioespacial des-
crito no texto é a 
a) criação de condomínios fechados de moradia. 
b) decadência das áreas centrais de comércio popular. 
c) aceleração do processo conhecido como cercamento. 
d) ampliação do tempo de deslocamento diário da população. 
e) contenção da ocupação de espaços sem infraestrutura sa-
tisfatória.
Três décadas — de 1884 a 1914 — separam o século 
XiX — que terminou com a corrida dos países europeus para a 
África e com o surgimento dos movimentos de unificação na-
cional na europa — do século XX, que começou com a Primei-
ra guerra Mundial. É o período do imperialismo, da quietude 
estagnante na europa e dos acontecimentos empolgantes na 
Ásia e na África.
ARENDT, H. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
o processo histórico citado contribuiu para a eclosão da Pri-
meira grande guerra na medida em que 
a) difundiu as teorias socialistas. 
b) acirrou as disputas territoriais. 
c) superou as crises econômicas.
d) multiplicou os conflitos religiosos.
e) conteve os sentimentos xenófobos.
nota: o saldo considera apenas as pessoas que se deslocavam 
para o trabalho e retornavam aos seus municípios diariamente.
BRASIL. IBGE. Atlas do senso demográfico 2010 (adaptado).
o fluxo migratório representado esta associado ao processo de
a) fuga de áreas degradadas. 
b) inversão da hierarquia urbana. 
c) busca por amenidades ambientais. 
d) conurbação entre municípios contíguos. 
e) desconcentração dos investimentos produtivos.
100
101
O saldo do 
deslocamento
Fluxo de pessoas
-75 275 a -31 400
-31 399 a 0
0 a 19 168
19 169 a 293 119
15 000 a 31 400
31 401 a 58 300
58 301 a 103 200
limite de minucípios
102
1 
- P
er
m
ia
no
22
5 
m
ilh
õe
s 
de
 a
no
s
2 
- T
riá
ss
ic
o
20
0 
 m
ilh
õe
s 
de
 a
no
s
3 
- j
ur
ás
si
co
13
5 
m
ilh
õe
s 
de
 a
no
s
4 
- C
re
tá
ce
o
65
 m
ilh
õe
s 
de
 a
no
s
43COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Anotações
Disponível em: www.telescopionaescola.pro.br. Acesso em: 3 abr. 2014 (adaptado). 
a partir da análise da imagem, o aparecimento da Dorsal Meso-
atlântica está associada ao(à) 
a) separação da Pangeia a partir do período Permiano. 
b) deslocamento de fraturas no período Triássico. 
c) afastamento da europa no período Jurássico. 
d) formação do atlântico sul no período cretáceo. 
e) constituição de orogêneses no período Quaternário.
5 
- Q
ua
te
rn
ár
io
Pr
es
en
te
na imagem, é ressaltado, em tom mais escuro, um grupo de 
países que na atualidade possuem características político-
-econômicas comuns, no sentido de 
a) adotarem o liberalismo político na dinâmica dos seus seto-
res públicos. 
b) constituírem modelos de ações decisórias vinculadas à 
social-democracia. 
c) instituírem fóruns de discussão sobre intercâmbio multilate-
ral de economias emergentes. 
d) promoverem a integração representativa dos diversos povos 
integrantes de seus territórios. 
e) apresentarem uma frente de desalinhamento político aos 
polos dominantes do sistema-mundo.
103
a estrada de Ferro noroeste do Brasil,que começa a 
ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário das 
outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma ferrovia de 
penetração, buscando novas áreas para a agricultura e povo-
104
44 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
amento. até 1890, o café era quem ditava o traçado das ferro-
vias, que eram vistas apenas como auxiliadoras da produção 
cafeeira. 
CARVALHO, D. F. Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região no-
roeste paulista. Disponível em: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
essa nova orientação dada à expansão ferroviária, durante a 
Primeira República, tinha como objetivo a 
a) articulação de polos produtores para exportação. 
b) criação de infraestrutura para atividade industrial. 
c) integração de pequenas propriedades policultoras.
d) valorização de regiões de baixa densidade demográfica.
e) promoção de fluxos migratórios do campo para a cidade.
Básicos
83,7%
Manufaturados
97,5%
Semimanufaturados
11,8%
Básicos
2,1%
4,5% 
Manufaturados
0,4% 
Semimanufaturados
Vendas do Brasil para a China
Perfil do comércio 
Brasil-China em 2010
Vendas da China para o Brasil
ALVARENGA, D. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 1 dez. 2012 (fragmentada).
nas últimas décadas, tem se observado um incremento no co-
mércio entre o Brasil e a china. a comparação entre os gráfi-
cos demonstra a
a) posição do Brasil como grande exportador de commodities.
b) falta de complementaridade produtiva entre os dois países.
c) vantagem competitiva da china no setor de produção agrícola.
d) proporcionalidade entre as trocas de bens de alto valor 
105
US$
30,785
bilhões
US$
25,593
bilhões
Fonte: Ministério da Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
agregado.
e) restrita participação de bens de alta tecnologia no comércio 
bilateral.
106
Número de imigrantes 
internacionais do Brasil
268.000
143.000
Entre 1995 e 2000 Entre 2005 e 2010
IBGE. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 3 ago. 2010.
a variação do número de imigrantes internacionais no Brasil, 
verificada pela análise do gráfico, é resultado direto da
a) situação internacional de crise econômica.
b) limitação europeia à entrada de estrangeiros.
c) atração exercida pelas belas paisagens naturais.
d) legislação facilitadora da entrada de estrangeiros.
e) escolha do país como sede de grandes eventos esportivos.
Disponível em: www.acervo.folha.com.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (fragmento).
as trajetórias de participação das regiões sudeste e nordeste, 
apresentadas no mapa, estão, respectivamente, associadas ao(à)
a) redução da renda média e à flexibilização das leis ambien-
tais.
b) encarecimento da mão de obra e à política de incentivos 
Participação das regiões no PIB do país, em %
107
4,7
2002
8,8
13
16,9
56,7
5,3
2010
9,3
13,5
16,5
55,4
Fonte: IBGE
45COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Anotações
Áreas em estabelecimento de atividades econômicas 
sempre se colocaram como grande chamariz. Foi assim no li-
toral nordestino, no início da colonização, com o pau-brasil, a 
cana-de-açúcar, o fumo, as produções de alimentos e o comér-
cio. o enriquecimento rápido exacerbou o espírito de aventura 
do homem moderno.
FARIA, S. C. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).
o processo descrito no texto trouxe como efeito o(a)
a) acumulação de capitais na colônia, propiciando a criação 
de um ambiente intelectual efervescente.
b) surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas para o 
comércio e com grande concentração monetária.
c) concentração da população na região litorânea, pela facili-
dade de escoamento de produção.
d) favorecimento dos naturais da colônia na concessão de títu-
los de nobreza e fidalguia pela Monarquia.
e) construção de relações de trabalho menos desiguais que as 
da Metrópole, inspiradas pelo empreendedorismo.
em busca de matérias-primas e de mercados por causa 
da acelerada industrialização, os europeus retalharam entre si 
a África. Mais do que alegações econômicas, havia justificati-
vas políticas, científicas, ideológicas e até filantrópicas. o rei 
belga leopoldo ii defendia o trabalho missionário e a civiliza-
ção dos nativos do congo, argumento desmascarado pelas 
atrocidades praticadas contra a população.
NASCIMENTO, C. Partilha da África: o assombro do continente mutilado. Revista de 
História da Biblioteca Nacional, ano 7, n. 75. Dez. 2011 (adaptado).
a atuação dos países europeus contribuiu para que a África – 
entre 1880 e 1914 – se transformasse em uma espécie de gran-
de “colcha de retalhos”. esse processo foi motivado pelo(a)
a) busca de acesso à infraestrutura energética dos países afri-
canos.
b) tentativa de regulação da atividade comercial com os países 
africanos.
c) resgate humanitário das populações africanas em situação 
de extrema pobreza.
d) domínio sobre os recursos considerados estratégicos para o 
fortalecimento das nações europeias.
e) necessidade de expandir as fronteiras culturais da europa 
pelo contato com outras civilizações.
108
109
fiscais.
c) expansão da malha rodoviária e à instalação de grandes 
projetos hidrelétricos.
d) diminuição da participação do setor de serviços e à amplia-
ção do agronegócio.
e) aumento do fluxo migratório inter-regional e à descoberta de 
novas jazidas de carvão mineral.
46 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
os holandeses desembarcaram em Pernambuco no 
ano de 1630, em nome da companhia das Índias ocidentais 
(Wic), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do 
Rio são Francisco ao Maranhão, no atual nordeste brasileiro. 
eles chegaram ao ponto de destruir olinda, antiga sede da 
capitania de Duarte coelho, para erguer no Recife uma pe-
quena amsterdã.
 
NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca 
Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011.
Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os ho-
landeses a invadirem o nordeste da colônia decorriam do fato 
de que essa região
a) era a mais importante área produtora de açúcar na amé-
rica portuguesa.
b) possuía as mais ricas matas de pau-brasil no litoral das 
américas.
c) contava com o porto mais estratégico para a navegação 
no atlântico sul.
d) representava o principal entreposto de escravos africanos 
para as américas.
e) constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de 
origem judaica.
110
o enclave supõe a presença de “muros sociais” in-
ternos que separam e distanciam populações e grupos de um 
mesmo lugar. Tais muros revelam as grandes contradições e 
discrepâncias presentes nas cidades brasileiras. É aqui que o 
território merece ser considerado um novo elemento nas políti-
cas públicas, enquanto um sujeito catalisador de potências no 
processo de refundação do social.
KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: 
Cortez, 2003.
no contexto atual das múltiplas territorializações, apontadas 
no fragmento, a formação de enclaves fortificadosno espaço 
urbano é resultado da
a) autossegregação elitista em prol de garantia de segurança.
b) segmentação social das políticas públicas por níveis de ca-
rência.
c) influência de grupos políticos globais em rede no cotidiano 
urbano.
d) ampliação dos territórios móveis nas áreas residenciais tra-
dicionais.
e) necessidade da população em associar espacialmente tra-
balho e moradia.
na primeira década do século XX, reformar a cidade do 
Rio de Janeiro passou a ser o sinal mais evidente da moderni-
zação que se desejava promover no Brasil. o ponto culminante 
111
112
do esforço de modernização se deu na gestão do prefeito Pe-
reira Passos, entre 1902 e 1906. “o Rio civilizava-se” era frase 
célebre à época e condensava o esforço para iluminar as vie-
las escuras e esburacadas, controlar as epidemias, destruir os 
cortiços e remover as camadas populares do centro da cidade.
OLIVEIRA, L. L. Sinais de modernidade na Era Vargas: vida literária, cinema e rádio. In: 
FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. (Org.). O tempo do nacional-estatismo: do início ao 
apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2007
o processo de modernização mencionado no texto trazia um 
paradoxo que se expressava no(a)
a) substituição de vielas por amplas avenidas. 
b) impossibilidade de se combaterem as doenças tropicais.
c) ideal de civilização acompanhado de marginalização.
d) sobreposição de padrões arquitetônicos incompatíveis.
e) projeto de cidade incompatível com a rugosidade do relevo.
Disponível em: www.fct.unesp.br. Acesso em: 1 ago. 2012.
a distribuição espacial de madeira para papel e celulose no 
Brasil possui uma estratégia logística que resulta na
a) região produtiva contínua de perfil litorâneo.
b) integração intermodal entre sul, sudeste e norte do país.
c) construção de eixos rodoviários entre as zonas produtoras.
d) organização da produção próxima às áreas de escoamento.
e) localização do setor nos limites das unidades político-admi-
nistrativas.
Madeira para
celulose e papel
Quantidade produzida
em 2006 (metros cúbicos)
2 624 058
1 500 000 
650 000
170 000
2
113
Desde a sua criação, em 1949, a organização do Tra-
tado do atlântico norte (oTan) tem revisto regularmente as 
suas tarefas e objetivos, tendo em vista a evolução do am-
biente estratégico mundial. nestes 62 anos de história, tanto 
a aliança quanto o resto do mundo sofreram mudanças que 
114
47COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Anotações
os fundadores da oTan não poderiam ter previsto.
Disponível em: www.ri.pucminas.br. Acesso em: 26 de jan. 2012.
Diante das transformações ocorridas no cenário geopolítico 
mundial, a legitimidade dessa organização enfraqueceu-se, pois
a) passou a se dedicar à luta contra as organizações terroris-
tas internacionais. 
b) direcionou seus esforços para os conflitos em países e re-
giões do hemisfério sul.
c) perdeu parte de seus alvos e funções iniciais com a derro-
cada do bloco socialista.
d) insistiu na manutenção de bases militares em áreas pacifi-
cadas desde o fim da guerra Fria.
e) desviou suas atividades para a resolução de conflitos civis 
no âmbito dos países membros.
a diplomacia de Rio Branco, paradigmática para o 
período, buscou atender a três principais objetivos: a defini-
ção das fronteiras, o aumento do prestígio internacional do 
país e a afirmação da liderança brasileira na américa do sul. 
Para a consecução desses fins, de modo bastante realista, 
Rio Branco optou pela política de “aliança não escrita” com 
os estados unidos.
SANTOS. L. C. V. G. O dia em que adiaram o carnaval: política externa e a construção 
do Brasil. São Paulo: EdUNESP, 2010 (adaptado). 
no texto em questão, a política externa brasileira esteve di-
recionada para
a) obter um status de hegemonia no continente americano, 
descartando a atuação britânica na região pela aliança 
com os estados unidos e, futuramente, suplantar esse alia-
do ocasional.
b) distanciar as ligações com a inglaterra e aproximar-se da 
órbita de influência estadunidense, porém estrategicamen-
te mantendo a autonomia na atuação e objetivos traçados.
c) ampliar as tensões regionais, num movimento belicista 
que apontava para a resolução dos conflitos pela via mi-
litar, contando com o apoio político e material dos estados 
unidos.
d) cumprir a agenda norte-americana identificada com a 
Doutrina Monroe e a política do Big stick, numa atuação 
de submissão calculada, procurando minimizar os efeitos 
negativos de tais investidas.
e) estabilizar as tensões no continente americano e, conco-
mitantemente, buscar alcançar objetivos estratégicos geo-
graficamente localizados fora do espaço continental.
115
48 Ciências Humanas e suas Tecnologias
Humanas
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
em 2010, de acordo com o iBge, a expectativa de vida 
do brasileiro era de 73,5 anos e mantinha-se uma grande dis-
paridade entre a expectativa de vida masculina e feminina. as 
mulheres viviam, em média, 77,3 anos e os homens, 69,7 anos.
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 19 dez. 2012 (fragmento).
a disparidade mencionada no texto associa-se
a) à maior mortalidade violenta de jovens do sexo masculino.
b) ao trabalho mais intenso dos homens em relação às mu-
lheres.
c) à falta de um sistema de saúde universal que atenda ambos 
os sexos.
d) ao menor tempo de trabalho exigido para a aposentadoria 
das mulheres.
e) a melhores condições físicas de saúde das mulheres em 
relação aos homens.
as consequências da crise na zona do euro só estão 
começando para a maioria dos países. em 2008, perseguindo 
maior competitividade, a França já havia eliminado o limite de 
35 horas semanais de trabalho no país. as empresas também 
têm endurecido nas negociações com os sindicatos, a fim de 
cortar gastos com mão de obra. as economias dos países 
mais encrencados são também as mais “pesadas” em termos 
de custo de mão de obra e as menos produtivas da europa.
Folha de São Paulo, 11 dez. 2011 (adaptado).
a crise na zona do euro já apresenta impactos no trabalho e 
na produção, em função da
a) necessidade de reestruturação empresarial para diminuir 
o custo produtivo.
b) transferência de recursos financeiros para os países com 
maior viabilidade econômica.
c) influência das organizações trabalhistas para aprimorar a 
gestão eficiente do capital.
d) diminuição das horas trabalhadas semanalmente para 
adaptação à nova dinâmica de mercado.
e) redução do investimento na capacitação profissional para 
diminuir o custo da mão de obra.
IBGE. Disponível em: www.censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 23 jan. 2012.
117
118116
distribuição da população por sexo, 
segundo os grupos de idade 
BRASIl 2010
o gráfico obtido a partir das informações do censo de 2010 é 
reflexo da dinâmica populacional do país e apresenta um(a)
a) continuidade da dinâmica demográfica brasileira repre-
sentada pelo alargamento de sua base e estreitamento do 
topo.
b) elevação da população adulta, reflexo do baby boom nos 
anos 2000.
c) divergência no crescimento quantitativo de homens e mu-
lheres de 0 a 14 anos.
d) decréscimo da população jovem e crescente alargamento 
da parte intermediária e do topo da pirâmide.
e) declínio da população idosa brasileira visualizada no topo 
da pirâmide.
segundo o Programa das nações unidas para o De-
senvolvimento (PnuD), 82,7% da renda mundial encontrava-
-se nas mãos dos20% mais ricos, enquanto os 20% mais po-
bres detinham apenas 1,4% da renda; quatro anos depois, os 
20% mais ricos haviam aumentado sua parcela para 85% da 
riqueza.
VIZENTINI, P. F. A nova ordem global: relações internacionais do século 20. Porto Alegre: 
EdUFRGS, 1999.
Que característica socioeconômica está evidenciada no texto?
a) Homogeneidade social.
b) concentração de renda.
c) Desemprego estrutural.
d) crescimento macroeconômico.
e) expansão populacional.
119
49COMPETÊNCIA 2 - Geopolítica e Território
Re
pr
od
uç
ão
 p
ro
ib
id
a.
 A
 c
óp
ia
 d
es
sa
 d
is
tri
bu
iç
ão
 d
as
 q
ue
st
õe
s 
do
 E
N
EM
 p
or
 c
om
pe
tê
nc
ia
 c
ar
ac
te
riz
a 
da
no
 a
o 
di
re
ito
 a
ut
or
al
. A
rt.
 1
84
 d
o 
Có
di
go
 P
en
al
 e
 L
ei
 9
.6
10
 d
e 
19
 d
e 
fe
ve
re
iro
 d
e 
19
98
.
Anotações
Um projeto:
Editora
Humanas

Mais conteúdos dessa disciplina