Prévia do material em texto
As mulheres na Revolução Francesa Desde pelo menos 1740, ciclos de revoltas populares protagonizadas por mulheres ocorriam na França. Diante da carestia, mulheres tomavam ruas, lojas e mercados exi- gindo pão para suas famílias. Situação semelhante ocorreu entre agosto e novembro de 1789, com as manifestações conhecidas como Jornadas de Outubro. Em um desses protestos, no dia 5 de outubro, após horas de caminhada sob a chuva, as manifestantes, armadas, esvaziaram a Assembleia e conduziram uma votação simbólica de medidas para garantir o abastecimento de alimentos. As Jornadas de Outubro marcaram a primeira manifestação feminina de grande expressão no processo revolucionário. Elas se diferenciaram das mobilizações prece- dentes porque criaram um padrão para ações insurgentes e armadas e questionaram a legitimidade das autoridades constituídas, dando início ao longo processo de transição, em que súditas do rei se transformaram em cidadãs da França. Embates pela igualdade Os direitos civis das francesas foram ignorados na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que proclamou a liberdade e a igualdade de direitos; e o mesmo acon- teceu na Constituição de 1791, que lhes negou o direito ao voto. Esse cenário, aliado à radicalização revolucionária, contribuiu para a proliferação de sociedades, entidades e clubes criados e integrados por mulheres que tinham como objetivo promover a igualdade de direitos entre os sexos. Em setembro de 1791, Olympe de Gouges publicou o panfleto Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, em que afirmava que as mulheres tinham os mesmos direitos naturais dos homens, mas que esses haviam sido tolhidos pela sociedade civil e precisavam ser restituídos a elas. Mais radicais do que Gouges, Pauline Léon e Claire Lacombe escreveram petições e fizeram discursos na Assembleia, exigindo o fim da monarquia, a redução do preço dos alimentos e o direito de portar armas e de lutar na Guarda Nacional, considerado então prerrogativa dos cidadãos. No início de 1793, elas fundaram e presidiram a Sociedade das Republicanas Revolucionárias, uma das principais forças políticas que atuaram pela condução dos jacobinos ao poder. No entanto, com os jacobinos no governo, as mulheres foram submetidas a uma violenta repressão política. Clubes e associações de mulheres foram fechados, incluindo a Sociedade das Republicanas Revolucionárias. Mesmo assim, elas permaneceram fortes e atuantes na imprensa, em cafés e nos salões. No outono de 1795, durante o Diretório, as mulheres ocuparam novamente as ruas exigindo alimento, liberdade e o cumprimento da Constituição de 1793. Na onda repressiva que se seguiu, elas foram proibidas de participar de qualquer reunião po- lítica, devendo recolher-se em suas casas, sob pena de detenção. A partir de então, o movimento das mulheres refluiu na França e só ressurgiu no século XIX. M U S E U C A R N A VA LE T, P A R IS Marcha das mulheres para Versalhes, gravura francesa de 1789. Em 5 de outubro de 1789, 7 mil mulheres parisienses marcharam até Versalhes, onde vivia o rei e sua corte, em protesto contra a escassez e o preço do pão. No dia seguinte, a família real foi obrigada a romper seu isolamento e a se deslocar até Paris. Imagine... • Imagine que você fosse uma das 7 mil mulheres parisienses que, em 5 de outubro de 1789, marcharam até o Palá- cio de Versalhes para fazer exigências ao rei. Redija uma carta com as reivindicações que você faria, supondo que um mensageiro real estaria encarregado de levar ao monarca as petições do grupo. (BNCC) Competências específicas: 1 e 5; Habilidades: EM13CHS106 EM13CHS503 66 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . A revolução na indumentária Doc. 2 “A revolução de 14 de julho de 1789 trouxe consequên- cias a vários níveis para a moda [...]. Assim, o verdadeiro revolucionário era designado como sans-culotte. Tal derivava da substituição dos calções característicos da indumentária do aristocrata desde os tempos de Luís XIII pelas calças de alçapão que eram usadas sobretudo pelos marinheiros. [...] Além das já referidas calças, os homens compunham o seu vestuário com uma carmanhola, uma variante da véstia, que descia um pouco abaixo da cintura e que era usada sem casaca. Estava associada ao operariado, o que não impediu que alguns dos mais importantes revolucionários, como Robespierre, a usassem. A com- pletar o quadro umas socas e a cobrir a cabeça um barrete, geralmente de cor vermelha, que podia ou não ser rebatido, sendo o mais comum o barrete frígio. [...] A especificidade do barrete frígio merece ser registrada. Esta cobertura de cabeça era [...] inspirada no barrete que os escravos usavam nas galés e era também trazida pelos prisioneiros libertos. Ao usá-lo, os revolucionários estabeleciam uma comparação com a própria libertação do que consideravam ser a opressão do Antigo Regime e o próprio rei Luís XVI teria sido forçado a usá-lo. Foi trajados desta forma que os verdadeiros patriotas compareceram à Convenção, embora tais trajes não fos- sem bem vistos pela elite bem pensante que dominava aquela assembleia. [...] Com o passar do tempo [...], perdeu-se a necessidade de marcar uma posição contra o Antigo Regime através do traje e foi exatamente entre os revolucionários que alguns homens se começaram a destacar pelo cuidado colocado na aparência, nomeadamente no vestuário, aparecendo os primeiros elegantes pós-revolução. As- sim, os que eram designados por ‘Peraltas’ começavam a usar vestes de arranjo particularmente elaborado, contrariando o desleixo dos sans-culottes.” MORAIS-ALEXANDRE, Paulo Jorge. A moda da Revolução Francesa à queda do Império Napoleônico. Lisboa: Escola Superior de Teatro e Cinema, 2008. Carmanhola: espécie de casaco estreito, com gola caída sobre os ombros e muitos botões. Peralta: indivíduo afetado nos modos e no vestir. B IB LI O TE C A D O M U S E U N A C IO N A L D A P O LÔ N IA , V A R S Ó V IA P H O TO J O S S E /L E E M A G E /A FP - M U S E U D A M O D A , P A LÁ C IO G A LL IE R A , F R A N Ç A Atividades Compreender Doc. 2 1. Como, de acordo com o texto, a revolução atuou para alterar a indumentária dos cidadãos franceses? 2. Observe as imagens e responda. a) Que diferenças você destaca entre a indumen- tária dos dois casais? b) Qual camada social da França do século XVIII cada um deles representa? 3. Podemos afirmar que essas imagens são fontes iconográficas que expressam: a) a influência dos ideais revolucionários nos costumes dos indivíduos. b) a competição entre a nobreza e a burguesia por uma posição de destaque na vida pública. c) a divisão de poder e prestígio entre nobres e burgueses na fase monárquica da revolução. d) o interesse da burguesia em adquirir títulos de nobreza e reproduzir o modo de vida aristocrático. Analisar 4. De que forma as imagens se relacionam com o texto? 5. Você consegue identificar na moda jovem con- temporânea alguma relação com o contexto social, econômico e cultural do mundo em que vivemos? Explique. Retomar 6. Responda às questões-chave deste capítulo. • Por que a Revolução Francesa é considerada um marco na destruição do Antigo Regime? Quais eram os principais grupos em disputa durante a revolução? Qual foi o papel das mulheres no pro- cesso revolucionário? Registre em seu caderno (BNCC) Competência específica: 1; Habilidades: EM13CHS101 EM13CHS103 EM13CHS104 À esquerda, gravura do século XVIII que mostra casal com indumentária típica da aristocracia francesa do período pré-revolução; à direita, gravura de 1795 que mostra casal com roupas características do período revolucionário. R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 1998 . 67 Laboratório de ciências humanas e sociais aplicadas (BNCC) Competências gerais: 1, 2, 3, 6, 7, 9 e 10 Competências específicas: 1, 2, 4, 5 e 6 Habilidades: EM13CHS101 EM13CHS102 EM13CHS103 EM13CHS104 EM13CHS201 EM13CHS203 EM13CHS204 EM13CHS401 EM13CHS402 EM13CHS502 EM13CHS503 EM13CHS504 EM13CHS603 EM13CHS605 A Rússia czarista No fim do século XIX, a Rússia era um imenso império territorial. Ocupando quase 22 milhões de quilômetros quadrados de extensão, ela reunia sob a autoridade de um monarca absolutista mais de 125 milhões de habitantes de diversas etnias, línguas e tradições culturais. Desde o reinado de Ivan IV, o Terrível, no século XVI, os governantes da Rússia imperial usavam oficialmente o título de czar (tsar, em russo), palavra cuja origem remonta ao século XI e deriva de “César”, título com o qual os antigos romanos identificavam seus imperadores. A cerimônia de coroação carregava forte simbolismo: a unção do monarca pelo sacerdote era o reconhecimento da origem divina de seu poder e confirmava a associação entre o Estado russo e a Igreja Ortodoxa. Na Rússia czarista, as atribuições administrativas, legislativas e judiciárias não se di- ferenciavam claramente e estavam a cargo de uma burocracia altamente centralizada. A terra era considerada propriedade do czar, e todos os seus súditos estavam sujeitos à realização de trabalhos compulsórios para o Estado, inclusive sendo forçados a deslocar- -se temporária ou permanentemente pelo extenso território do império. Em função das arbitrariedades do governo, o uso da força era constante. Por isso, o exército era um elemento fundamental no regime czarista. O czar Nicolau II e a imperatriz Maria Feodorovna posam com os filhos em foto de cerca de 1910. O último imperador da família Romanov foi executado com a família durante a guerra civil iniciada na Rússia após a Revolução de Outubro. O termo “socialismo soviético” foi usado para fazer referência aos regimes instaurados na Rússia e no Leste Europeu. Como o regime comunista, conforme concebido por Karl Marx, só pode existir com a supressão do Estado e do capitalismo em nível mundial, o que jamais chegou a acontecer, o termo “comunismo” só foi empregado aqui para identificar o projeto que se pretendia construir. U N IV E R S A L H IS TO R Y A R C H IV E /G E TT Y IM A G E S 68 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 7 C APÍTULO Revoluções socialistas: Rússia e China Que condições sociais e econômicas explicam a eclosão e a vitória das revoluções socialistas na Rússia e na China? OCEANO GLACIAL ÁRTICO MAR DE OKHOTSK CÍRCULO P O LA R Á RT IC O iranianos/alanos judeus caucasianos fino-úgricos/samoiedos mongóis eslavos turcos fronteiras internacionais Grupos étnicos Os principais grupos étnicos da Rússia Durante o século XIX, a dinastia Romanov, no poder desde o século XVII, buscou unificar o idioma e os costumes das regiões dominadas investindo no processo de homoge- neização do império. A imposição da língua e dos padrões culturais russos gerou movimentos de resistência, que acirraram o sentimento nacionalista em diversas regiões. A organização política dos trabalhadores A Rússia ingressou no século XX como uma população essencialmente agrária; 85% dos habitantes do império viviam em áreas rurais. A servidão só foi abolida em 1861, em um processo lento que obrigou os camponeses a pagar pela sua li- berdade. A população camponesa (os mujiks), em sua maioria, vivia em um regime de miséria quase absoluta. Muitos deles se organizavam em comunas agrárias (o mir), uma instituição ancestral que organizava a distribuição de terras, o recolhimen- to de impostos e o recrutamento militar. Os camponeses mais abastados eram conhecidos como kulaks. Eles dominavam os camponeses pobres, emprestando-lhes dinheiro e sementes. Fonte: Biblioteca eletrônica Runivers. Disponível em <https:// www.runivers.ru/upload/iblock/f31/127820.png>. Acesso em 27 jul. 2020. Russos e ucranianos compunham a maior parte da população do Império Russo. Em relação à religião, a maioria era cristã ortodoxa, mas também havia muçulmanos (11,07%), católicos (9,13%) e judeus (4,15%). C AT H E R IN E A . S C O TT O N Os camponeses, no geral, estavam sob o domínio de grandes latifundiários de origem nobre ou do próprio Estado. A industrialização russa ocorreu tardiamente em com- paração com a dos países europeus ocidentais. Ela foi impulsionada pelo czar Alexandre II (1818-1881) a partir de 1850 e contou com a injeção de capital estrangeiro, sobretudo britânico, francês e alemão. Apesar de a indus- trialização ter estimulado o crescimento de algumas cida- des e a expansão do proletariado, a economia do império, no princípio do século XX, ainda era essencialmente rural. Paralelamente ao processo modernizante, as ideias liberais e socialistas se difundiram pela Rússia, estimulando críticas à extrema centralização do poder e ao autoritarismo do regime czarista. Surgiram correntes políticas defendendo as liberdades civis e a convocação de uma Assembleia Consti- tuinte. O movimento operário, que se fortalecia nos países industrializados, também ensaiava seus primeiros passos na Rússia. A primeira organização revolucionária clandestina russa a se articular foi Terra e Liberdade, fundada em 1862. Seus membros sustentavam que a força revolucionária do Império Russo estava no campo e buscavam organizar politicamente os trabalhadores rurais. No entanto, não ob- tiveram sucesso, uma vez que o campesinato se mantinha leal à autoridade do czar, a despeito do descontentamento com as condições miseráveis de vida que enfrentava. Ao mesmo tempo, as ideias marxistas começaram a penetrar e a se difundir no império entre jovens ativistas. A liderança de maior expressão entre esses jovens marxistas era Vladimir Ilych Ulyanov, mais conhecido com Lênin. Lênin estava no exílio quando foi fundado, em 1898, o Partido Operário Social Democrata Russo (POSDR). Em oposição aos demais partidos revolucionários do período, que privilegiavam o campesinato, o POSDR definiu, nas re- soluções de seu primeiro congresso, o proletariado urbano como a classe potencialmente capaz de realizar a revolução socialista na Rússia. No ano de 1903, o Partido Social Democrata realizou seu segundo congresso, reunindo várias lideranças de formação marxista. No decorrer dos debates, evidenciaram-se diver- gências importantes entre o grupo encabeçado por Lênin, os bolcheviques, e o grupo liderado por Julius Martov, os mencheviques. Os primeiros defendiam a aliança do pro- letariado urbano com os camponeses, sob a direção de um partido centralizado e formado de quadros profissionais, para conduzir a revolução socialista na Rússia. O segundo era favorável a uma organização partidária mais flexível, acessível ao ingresso de simpatizantes, sem compromis- sos rigorosos com a causa revolucionária. Além disso, os mencheviques entendiam que a Rússia ainda não estava amadurecida para uma revolução e, por isso, propunham um programa de reformas, conduzido pelos trabalhadores em aliança com os setores mais progressistas da burguesia russa. As divergências entre os dois grupos se aprofundaram e culminaram na ruptura definitiva em 1912. H U LT O N A R C H IV E /G E TT Y IM A G E S Camponeses russos em propriedade rural, em 1892. Note a situação de miséria da população camponesa russa no período czarista. 1040 km R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 69 https://www.runivers.ru/upload/iblock/f31/127820.png https://www.runivers.ru/upload/iblock/f31/127820.png Soviete: conselho de operários e soldados eleitos nas fábricas e nos quartéis. Esse or- ganismo foi responsá- vel por organizara luta contra o regime czarista e deu protagonismo po- lítico aos trabalhadores. Tinha organização fle- xível, com burocracia quase inexistente. O Domingo Sangrento (1905) O último czar da família Romanov, Nicolau II, assumiu o trono em 1894. O novo czar herdava um império abalado por uma severa crise econômica e política, responsável pelo aprofundamento da desigualdade social e pelas mobilizações da classe trabalhadora. No dia 9 de janeiro de 1905, depois de os sindicatos de São Petersburgo decretarem uma greve, milhares de homens, mulheres e crianças saíram em manifestação pacífica para entregar uma petição ao czar, no Palácio de Inverno. Os manifestantes não tinham intenções revolucionárias. Eles reivindicavam salário mínimo, jornada de trabalho de 8 horas e a convocação de uma Assembleia Constituinte. Os súditos queriam pedir ao czar proteção contra os desmandos dos patrões. No entanto, a manifestação foi brutalmente reprimida, deixando centenas de mortos e milhares de feridos. Esse dia ficou conhecido como o Domingo Sangrento. C O LE Ç Ã O P A R TI C U LA R O pintor polonês Wojciech Kossak (1856-1942), que foi contemporâneo da Revolução Russa, representou nesta pintura de 1905 o Domingo Sangrento na Rússia. Note a dramaticidade da cena, destacando a violência dos soldados cossacos contra os manifestantes indefesos. A Revolução Russa e a queda do czarismo Depois do massacre em São Petersburgo, a tensão na Rússia elevou-se. Várias greves eclodiram nas principais cidades do país e foram criados os sovietes, conselhos de trabalhadores que tinham a função de organizar a luta por liberdade civil e política e por melhores condições de vida e de trabalho. Nos anos seguintes, esses conselhos de trabalhadores se espalharam por quase toda a Rússia, desempenhando um papel importante na organização do movimento revolucionário. Na área rural, os camponeses também se rebelaram. Organizados em associações, cooperativas ou comitês, eles realizaram ocupações, depredações e protestos reivindicando a nacionalização das terras e o fim da cobrança abusiva de impostos e do recrutamento militar forçado. Simulta- neamente a esse processo, uma onda nacionalista se instaurou nas nações não russas, exigindo autonomia e independência do império. O governo reprimiu com violência tanto os sovietes, as greves e as organizações operárias quanto os movimentos por autonomia das nações não russas do império. As políticas de russifi- cação foram intensificadas com a imposição da língua russa e do cristianismo ortodoxo. Imagine... • O texto abaixo é um trecho da petição que os trabalha- dores russos encaminharam ao czar Nicolau II em 9 de ja- neiro de 1905. Depois de fazer a leitura, imagine que você vivesse em São Petersburgo nessa época. Que estratégia de luta pelos seus direitos você proporia para alcançar as demandas feitas nesse documento? “Majestade. Nós, os trabalhadores e habitantes de São Petersburgo [...] vimos à vossa presença, majesta- de, buscar verdade, justiça e proteção. Fomos trans- formados em pedintes, somos oprimidos, estamos à beira da morte. [...] Paramos o trabalho e dissemos aos nossos patrões que não recomeçaremos enquanto não aceitarem nossas reivindicações. Não pedimos muito: a redução da jornada de trabalho para oito horas, o estabelecimento de um salário-mínimo de um rublo por dia e a abolição do trabalho extraordinário.” Petição ao czar Nicolau II, São Petersburgo, 1905. Disponível em <http://www.nucleodeselecao. ueg.br/pdfs/processos/162/provas/SAS20113- CADERNO_INGLES.pdf> Acesso 4 jul. 2020. (BNCC) Competências específicas: 1, 5 e 6; Habilidades: EM13CHS101 EM13CHS502 EM13CHS503 EM13CHS504 EM13CHS603 EM13CHS605Registre em seu caderno R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 70 http://www.nucleodeselecao.ueg.br/pdfs/processos/162/provas/SAS20113-CADERNO_INGLES.pdf http://www.nucleodeselecao.ueg.br/pdfs/processos/162/provas/SAS20113-CADERNO_INGLES.pdf http://www.nucleodeselecao.ueg.br/pdfs/processos/162/provas/SAS20113-CADERNO_INGLES.pdf