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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CIDADE 2024 NOME - RA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Projeto de Pesquisa apresentado à instituição de ensino Universidade Paulista - UNIP, como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação. Orientador: CIDADE 2024 RESUMO Este resumo apresenta uma visão abrangente sobre a integração da inteligência artificial (IA) nas ciências da computação, explorando seu surgimento, principais conceitos e técnicas, aplicações em diversas áreas, desafios e limitações, considerações éticas e responsabilidade, bem como sua influência na educação e na indústria. A pesquisa é baseada em uma revisão bibliográfica de trabalhos acadêmicos e técnicos relevantes, abrangendo desde estudos sobre o uso da IA na medicina até análises sobre seu papel no direito e na indústria 4.0. As palavras-chave incluem inteligência artificial, ciência da computação, aprendizado de máquina, ética, aplicações, desafios e educação. Palavras-chave: inteligência artificial, ciência da computação, aprendizado de máquina, ética, aplicações, desafios, educação. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 2 REFERENCIAL TEÓRICO 7 3 METODOLOGIA 14 4 REFERÊNCIAS 16 1 INTRODUÇÃO A crescente integração da inteligência artificial (IA) em diversos setores da sociedade tem sido um tema de grande relevância e interesse nos últimos anos. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo explorar e analisar as diversas facetas da inteligência artificial, com foco específico em sua aplicação e impacto no campo das ciências da computação. A IA representa um campo multidisciplinar que envolve conhecimentos da computação, matemática, estatística, entre outras áreas, e tem sido objeto de intensa pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo. O estudo se concentra em investigar como a inteligência artificial tem influenciado e transformado o campo das ciências da computação. Esta delimitação permite uma análise mais aprofundada das diversas aplicações, desafios e oportunidades que surgem da interseção entre a IA e as ciências da computação. Diante da rápida evolução da inteligência artificial, surge a questão: como as inovações e avanços neste campo estão impactando o desenvolvimento e a prática das ciências da computação? Esta indagação reflete a necessidade de compreender os efeitos da IA sobre os fundamentos e práticas tradicionais das ciências da computação. Considerando o avanço contínuo da IA, é possível antecipar que sua integração nas ciências da computação está proporcionando novas abordagens e soluções para problemas complexos, tornando os sistemas computacionais mais eficientes e inteligentes. No entanto, também é plausível que a rápida evolução da IA possa apresentar desafios éticos, sociais e técnicos que precisam ser enfrentados e gerenciados. Os objetivos deste estudo são: Investigar as principais aplicações e avanços da inteligência artificial no campo das ciências da computação. Analisar os impactos da IA na teoria e prática das ciências da computação. Identificar desafios e oportunidades decorrentes da integração da IA nas ciências da computação. Propor recomendações para o desenvolvimento ético e sustentável da IA no contexto das ciências da computação. A pesquisa sobre a influência da inteligência artificial nas ciências da computação é fundamental para entendermos as transformações em curso e para orientar o desenvolvimento futuro nesta área. Além disso, a compreensão dos desafios éticos, sociais e técnicos associados à IA é crucial para garantir que seu impacto seja positivo e benéfico para a sociedade como um todo. Portanto, este estudo contribuirá para o avanço do conhecimento e para a tomada de decisões informadas sobre o uso e desenvolvimento da inteligência artificial no contexto das ciências da computação. 2 REFERENCIAL TEÓRICO A história da inteligência artificial (IA) remonta à década de 1950, quando pesquisadores começaram a explorar a possibilidade de criar máquinas capazes de simular a inteligência humana (Maranhão, 2017). Um marco importante nesse período foi o surgimento do termo "inteligência artificial", cunhado por John McCarthy em 1956, durante a Conferência de Dartmouth (Turing, 1950). Desde então, a IA tem sido objeto de intensa pesquisa e desenvolvimento, com avanços significativos em várias áreas, impulsionados por descobertas científicas, avanços tecnológicos e demandas práticas em diversos setores. Um dos principais desenvolvimentos na história da IA foi o surgimento de algoritmos de aprendizado de máquina, que permitem que os sistemas aprendam com dados e melhorem seu desempenho ao longo do tempo (Cozman et al., 2021). Um exemplo notável é o algoritmo de regressão linear, desenvolvido na década de 1950, que foi um dos primeiros métodos de aprendizado supervisionado (Rosenblatt, 1958). Desde então, novas técnicas e algoritmos foram desenvolvidos, incluindo redes neurais artificiais, algoritmos genéticos e algoritmos de árvores de decisão, entre outros (Russell & Norvig, 2020). As redes neurais artificiais são particularmente relevantes na história da IA, pois são inspiradas no funcionamento do cérebro humano e são capazes de aprender padrões complexos nos dados (Goodfellow et al., 2016). Embora as redes neurais tenham sido propostas pela primeira vez na década de 1940, foi na década de 1980 que houve um renascimento no interesse por elas, com o desenvolvimento de técnicas de treinamento mais eficientes, como o algoritmo de retropropagação (Rumelhart et al., 1986). Desde então, as redes neurais têm sido amplamente aplicadas em uma variedade de tarefas, incluindo reconhecimento de padrões, processamento de linguagem natural e visão computacional. Além dos avanços nos algoritmos, os progressos na capacidade computacional também impulsionaram o desenvolvimento da IA (Kurzweil, 2005). O aumento da capacidade de processamento, aliado ao acesso a grandes conjuntos de dados, tem permitido o treinamento de modelos de IA cada vez mais complexos e precisos (Halevy et al., 2009). Esses avanços têm impulsionado a aplicação da IA em uma ampla gama de setores, incluindo saúde, educação, finanças e transporte (Esteva et al., 2017). Neste contexto, é importante reconhecer que a história da IA é marcada por uma série de avanços e desafios (Domingos, 2015). Enquanto os progressos na tecnologia têm permitido a criação de sistemas de IA cada vez mais sofisticados e poderosos, também surgiram questões éticas, sociais e políticas relacionadas ao uso e impacto da IA na sociedade (Bostrom, 2014). Portanto, entender a evolução da IA ao longo do tempo é essencial para avaliar seu papel e potencial no mundo contemporâneo. Os principais conceitos e técnicas de inteligência artificial (IA) têm desempenhado um papel crucial na transformação de uma ampla gama de campos. O aprendizado de máquina (Machine Learning), por exemplo, é uma abordagem fundamental que permite que os sistemas aprendam com os dados e melhorem seu desempenho ao longo do tempo (Cozman et al., 2021). Essa técnica é essencial em contextos como o reconhecimento de padrões em imagens médicas para diagnóstico de doenças, previsão de demanda em empresas de varejo e sistemas de recomendação em plataformas de streaming de vídeo (Russell & Norvig, 2020). As redes neurais artificiais, inspiradas no funcionamento do cérebro humano, são outra técnica essencial da IA (Goodfellow et al., 2016). Essas estruturas computacionais compostas por neurônios interconectados têm aplicações diversas, desde o reconhecimento de voz em assistentes virtuais até a tradução automática de idiomas em aplicativos de comunicação (Domingos, 2015). Além disso, o processamento de linguagem natural (PLN) tem um papel significativo na interação entre computadores e linguagem humana (Bostrom, 2014). O PLN é amplamente utilizado em chatbots para atendimento ao cliente em empresas, análise de sentimentos em redes sociais e extração de informaçõesde textos jurídicos para pesquisa legal (Esteva et al., 2017). Outra área importante da IA é a visão computacional, que permite que os sistemas entendam, interpretem e processem informações visuais do mundo real (Halevy et al., 2009). Com aplicações que vão desde a detecção de objetos em imagens de vigilância até o reconhecimento de placas de veículos em sistemas de pedágio, a visão computacional desempenha um papel crucial em várias indústrias (Kurzweil, 2005). Além disso, os algoritmos genéticos, inspirados no processo de seleção natural, são utilizados para encontrar soluções aproximadas para problemas de otimização em diversas áreas, como projetos de sistemas de transporte eficientes e otimização de carteiras de investimento em finanças (Domingos, 2015). Finalmente, o processamento de sinais e áudio é outra área relevante da IA, responsável pelo processamento de sinais digitais e áudio para análise e tomada de decisões (Bostrom, 2014). Com aplicações que vão desde o reconhecimento de padrões em sinais biomédicos para diagnóstico médico até a análise de sentimentos em áudios de atendimento ao cliente, o processamento de sinais e áudio desempenha um papel crucial em várias áreas (Halevy et al., 2009). Esses são apenas alguns exemplos das técnicas e conceitos fundamentais da inteligência artificial e suas amplas aplicações em diversos contextos. A inteligência artificial (IA) está sendo amplamente aplicada em uma variedade de áreas, trazendo impactos significativos em diferentes setores. Na saúde, por exemplo, a IA está sendo utilizada para diagnóstico médico, análise de imagens médicas, descoberta de novos medicamentos e personalização de tratamentos (Esteva et al., 2017). Casos de uso específicos incluem sistemas de apoio à decisão clínica, que ajudam os médicos a diagnosticar doenças com maior precisão e rapidez, e algoritmos de análise de imagens que detectam sinais precoces de câncer em radiografias e tomografias (Lobo, 2018). Essas aplicações têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade do atendimento médico e salvar vidas. Na educação, a IA está sendo utilizada para personalizar o ensino, fornecer feedback automatizado aos alunos, identificar áreas de dificuldade e adaptar o currículo de acordo com as necessidades individuais dos estudantes (Tavares et al., 2020). Plataformas de aprendizado adaptativo, por exemplo, ajusta o conteúdo e o ritmo de aprendizagem com base no desempenho e nas preferências do aluno, proporcionando uma experiência de aprendizado mais eficaz e engajadora (Caruso & Cavaleiro, 2021). Além disso, a IA está sendo usada para desenvolver sistemas de tutoria inteligente, que fornecem suporte personalizado aos alunos em diferentes áreas do conhecimento (Braga et al., 2019). No campo do direito, a IA está sendo aplicada em diversas áreas, como análise de contratos, pesquisa jurídica, previsão de decisões judiciais e automação de tarefas administrativas (Maranhão, 2017). Ferramentas de análise de contratos, por exemplo, ajudam os advogados a revisar e entender grandes volumes de documentos legais com mais eficiência e precisão (Tomasievicius Filho, 2018). Além disso, sistemas de pesquisa jurídica baseados em IA permitem que os profissionais do direito encontrem precedentes relevantes e jurisprudência de forma mais rápida e abrangente (Lietz, 2021). Essas aplicações estão transformando a prática jurídica, aumentando a eficiência e reduzindo os custos operacionais. Na indústria, a IA está sendo utilizada para otimizar processos de produção, prever falhas em equipamentos, melhorar a eficiência energética e personalizar produtos para os consumidores (Gonçalves et al., 2023). Casos de uso incluem sistemas de manutenção preditiva, que monitoram continuamente o desempenho de máquinas e equipamentos para prever quando uma falha pode ocorrer e agendar reparos antes que ocorram interrupções na produção (Rossini & Chat, 2022). Além disso, a IA está sendo aplicada em sistemas de automação robótica, que realizam tarefas repetitivas e perigosas com maior precisão e segurança (Lamb, 2021). Essas aplicações têm o potencial de aumentar a produtividade, reduzir os custos de produção e melhorar a segurança no local de trabalho. No setor financeiro, a IA está sendo utilizada para detecção de fraudes, previsão de riscos financeiros, negociação de alta frequência e análise de dados para tomada de decisões de investimento (Kaufman, 2019). Ferramentas de detecção de fraudes, por exemplo, analisam padrões de transações financeiras para identificar atividades suspeitas e proteger as instituições financeiras contra perdas financeiras (Gomes, 2018). Além disso, algoritmos de negociação de alta frequência são usados para comprar e vender ativos financeiros em frações de segundo, aproveitando pequenas flutuações de preços nos mercados (Braga et al., 2018). Essas aplicações têm o potencial de aumentar a eficiência dos mercados financeiros, reduzir os riscos e melhorar os retornos dos investimentos. A inteligência artificial (IA) enfrenta uma série de desafios e limitações em diversas áreas, que vão desde questões éticas e sociais até desafios técnicos e de segurança. Um dos principais desafios éticos da IA é o viés algorítmico, que ocorre quando os algoritmos produzem resultados tendenciosos devido a preconceitos nos dados de treinamento (Crawford et al., 2019). Isso pode levar a discriminação injusta em áreas como contratação, crédito e justiça criminal, exacerbando desigualdades existentes na sociedade. Outra questão importante é a privacidade de dados, especialmente em sistemas de IA que coletam e analisam grandes volumes de informações pessoais (Floridi et al., 2018). O uso indevido ou vazamento de dados sensíveis pode comprometer a privacidade e a segurança dos usuários, gerando preocupações sobre vigilância em massa e manipulação de informações para fins comerciais ou políticos. Além disso, a explicabilidade de modelos é um desafio técnico significativo na IA, especialmente em aplicações críticas onde é necessário entender como os sistemas tomam decisões (Rudin, 2019). Modelos de IA complexos, como redes neurais profundas, podem ser difíceis de interpretar, o que dificulta a confiança dos usuários e a identificação e correção de erros ou vieses. A IA também enfrenta desafios de segurança, incluindo preocupações com ataques cibernéticos, sabotagem de sistemas autônomos e manipulação de dados (Russell & Norvig, 2020). Sistemas de IA vulneráveis podem ser explorados por hackers para causar danos físicos, invadir a privacidade ou disseminar desinformação, representando riscos significativos para a segurança pública e a estabilidade social. Além desses desafios, questões sociais como o impacto da automação no emprego e na desigualdade econômica também são preocupações importantes (Brynjolfsson & McAfee, 2014). Embora a IA possa aumentar a produtividade e criar novas oportunidades, também pode levar à substituição de trabalhadores por automação e ampliar disparidades de renda entre aqueles com habilidades técnicas e aqueles sem. A ética e a responsabilidade desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e uso da inteligência artificial (IA), dada sua crescente influência em diversas áreas da sociedade. O desenvolvimento ético da IA requer a consideração de uma série de princípios e valores que visam garantir que esses sistemas sejam benéficos e socialmente responsáveis. Um dos princípios centrais da IA ética é a transparência, que envolve a divulgação clara de como os sistemas de IA funcionam e tomam decisões (Floridi et al., 2018). Isso permite que os usuários compreendam melhor o funcionamento interno dos algoritmos e avaliem sua confiabilidade e imparcialidade. Além disso, a justiça e a equidade são princípios essenciais que exigem que os sistemas de IA sejam projetados e implementados de maneira a evitar discriminação e promover a igualdade de oportunidades para todos os grupos sociais (Crawford et al., 2019). Outro aspecto crucial é a governança de dados, que diz respeito à coleta,armazenamento, uso e compartilhamento responsável de dados em sistemas de IA (Floridi et al., 2018). Isso inclui a proteção da privacidade dos indivíduos, o consentimento informado para o uso de dados pessoais e a minimização do viés nos conjuntos de dados. A privacidade de dados é uma consideração fundamental, garantindo que os direitos e interesses das pessoas sejam respeitados e protegidos no contexto do uso da IA (Floridi et al., 2018). Além dos princípios éticos, a governança de IA também requer políticas regulatórias claras e eficazes para orientar o desenvolvimento e uso responsável desses sistemas (Russell & Norvig, 2020). Isso inclui a elaboração de leis e regulamentos que abordam questões como privacidade de dados, viés algorítmico, responsabilidade legal e segurança cibernética. As políticas regulatórias devem ser adaptáveis e atualizadas regularmente para acompanhar os avanços tecnológicos e os desafios emergentes associados à IA (Floridi et al., 2018). Além disso, é importante promover a colaboração entre diversas partes interessadas, incluindo governos, empresas, acadêmicos, sociedade civil e comunidades afetadas pelo desenvolvimento e uso da IA (Floridi et al., 2018). Essa abordagem multissetorial pode ajudar a garantir que diferentes perspectivas sejam consideradas e que os interesses e preocupações de todos os envolvidos sejam levados em conta na formulação de políticas e práticas relacionadas à IA. A integração da inteligência artificial (IA) nas ciências da computação representa uma interseção fundamental entre teoria e prática, moldando tanto os currículos acadêmicos quanto a pesquisa nessa área. Nos currículos de ciência da computação, os princípios e técnicas da IA estão cada vez mais incorporados para refletir a importância crescente dessa disciplina e preparar os estudantes para os desafios do mundo real. Em muitos programas de ciência da computação, discilinas dedicadas à IA são oferecidas para fornecer aos alunos uma compreensão abrangente dos conceitos fundamentais e das aplicações práticas dessa área (Lamb, 2021). Isso inclui o estudo de algoritmos de aprendizado de máquina, redes neurais, processamento de linguagem natural e visão computacional, entre outros. Além disso, os alunos são expostos a projetos práticos que os desafiam a aplicar esses conceitos em problemas do mundo real, incentivando a criatividade e a inovação. Além das disciplinas específicas de IA, os princípios e técnicas dessa área estão cada vez mais integrados em outras disciplinas de ciência da computação. Por exemplo, algoritmos de aprendizado de máquina são frequentemente abordados em cursos de análise de algoritmos e mineração de dados, enquanto redes neurais podem ser estudadas em disciplinas de sistemas inteligentes e computação bioinspirada (Teixeira, 2019). Essa abordagem integrada garante que os alunos desenvolvam uma compreensão sólida dos fundamentos da IA e sua aplicabilidade em uma variedade de contextos. Além disso, a pesquisa em ciência da computação está sendo cada vez mais influenciada pela IA, com muitos pesquisadores explorando novas técnicas e aplicativos dessa disciplina. Tópicos de pesquisa em IA incluem o desenvolvimento de algoritmos de aprendizado de máquina mais eficientes, o aprimoramento da interpretabilidade e robustez de modelos de IA, e a exploração de novas aplicações em áreas como saúde, educação, finanças e transporte (Tavares et al., 2020). A integração da IA nas ciências da computação não apenas reflete o papel central que essa disciplina desempenha na era da informação, mas também impulsiona a inovação e o progresso em uma variedade de campos. Ao fornecer aos estudantes as habilidades e o conhecimento necessários para projetar, implementar e aplicar sistemas de IA, os currículos de ciência da computação estão preparando a próxima geração de profissionais para enfrentar os desafios complexos e explorar as oportunidades emocionantes que essa área oferece. 3 METODOLOGIA A metodologia adotada para este estudo será uma revisão bibliográfica, uma abordagem robusta que permite a análise abrangente e a síntese de informações relevantes encontradas na literatura acadêmica e técnica sobre o tema da integração da inteligência artificial (IA) nas ciências da computação. Esta escolha metodológica é particularmente apropriada, dada a natureza interdisciplinar e em constante evolução desse campo, onde a compreensão das tendências, avanços e desafios requer uma investigação detalhada da literatura existente. O processo de revisão bibliográfica será conduzido em várias etapas cuidadosamente planejadas. Em primeiro lugar, será realizada uma definição precisa do escopo da pesquisa, estabelecendo os objetivos específicos e os principais tópicos de interesse relacionados à integração da IA nas ciências da computação. Esse passo é crucial para orientar a busca e a seleção de fontes de informação adequadas. A identificação e seleção de fontes de informação será realizada de maneira abrangente, utilizando uma variedade de recursos acadêmicos e técnicos. Isso incluirá a exploração de periódicos acadêmicos, conferências, livros, teses, dissertações, relatórios técnicos e documentos oficiais relevantes. As principais bases de dados, como IEEE Xplore, ACM Digital Library, PubMed e Google Scholar, serão consultadas para garantir uma cobertura abrangente da literatura existente sobre o tema. A estratégia de busca será cuidadosamente elaborada, utilizando uma combinação de palavras-chave relevantes para o tema da pesquisa. Termos como "inteligência artificial", "ciência da computação", "aprendizado de máquina", "redes neurais", "processamento de linguagem natural", entre outros, serão utilizados de forma adequada para garantir uma busca abrangente e precisa. Após a realização da busca, os estudos identificados serão submetidos a uma triagem inicial com base em seus títulos e resumos, a fim de determinar sua relevância para o tema da pesquisa. Os estudos selecionados nesta fase inicial serão então lidos na íntegra e avaliados quanto à sua qualidade, contribuição e pertinência para os objetivos da revisão bibliográfica. Uma vez selecionados os estudos relevantes, serão extraídas informações significativas de cada um, incluindo conceitos, métodos, resultados e conclusões. Esses dados serão organizados e analisados de maneira a identificar padrões, tendências e lacunas na literatura existente sobre a integração da IA nas ciências da computação. Essa análise crítica permitirá a construção de uma compreensão sólida e abrangente do estado atual do conhecimento nesse campo, além de fornecer insights valiosos para direcionar pesquisas futuras e práticas no domínio da IA e ciência da computação. 4 REFERÊNCIAS BARBOSA, Lucia Martins; PORTES, Luiza Alves Ferreira. Inteligência artificial. Revista Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, n. 236, p. 16-27, 2023. BRAGA, Ana Vitória et al. Machine learning: O Uso da Inteligência Artificial na Medicina. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 9, p. 16407-16413, 2019. BRAGA, Ana Vità³ria et al. INTELIG NCIA ARTIFICIAL NA MEDICINA. CIPEEX, v. 2, p. 937-941, 2018. CARUSO, André Luis Macedo; DA COSTA CAVALHEIRO, Simone André. Integração entre pensamento computacional e inteligência artificial: uma revisão sistemática de literatura. Anais do XXXII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, p. 1051-1062, 2021. COZMAN, Fabio G.; PLONSKI, Guilherme Ary; NERI, Hugo. 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