Prévia do material em texto
FECUNDAÇÃO E SEGMENTAÇÃO Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Morfologia Embriologia Geral – MOF008 – Bio Noturno George Kluck Professor Adjunto Departamento de Morfologia - ICB Fecundação É uma série de eventos que culmina na fusão dos gametas do macho (n) e da fêmea (n), para a geração de um zigoto (2n) Ovócito secundário em metáfase IIEspermatozoide Local da Fecundação Ampola da tuba uterina O que faz o espermatozoide chagar lá? ✓ Contração do útero ✓ Propulsão da cauda ✓ Termotaxia e quimiotaxia Etapas da Fecundação 1. Amadurecimento do espermatozoide no epidídimo 2. Capacitação do espermatozoide 3. Passagem pelas células da corona radiada 4. Passagem pela zona pelúcida 5. Fusão de membranas plasmáticas 6. Bloqueio da polispermia 7. Ativação do ovócito 8. Fusão dos pronúcleos Amadurecimento e armazenamento Cabeça do epidídimo Túbulos seminíferos Corpo do epidídimo Ducto deferente Cauda do epidídimo Preservação da funcionalidade dos SPTZs são dependentes ✓ Concentrações ideais de testosterona. ✓ Temperatura escrotal, 2-3oC abaixo da temperatura corporal Cabeça = recebe SPTZ através dos dutos eferentes do testículo e o dilui. Corpo = amadurece parcialmente os SPTZ (motilidade e habilidade de fertilização). Cauda = armazenamento antes da ejaculação Capacitação O mais rápido nem sempre vai fertilizar o óvulo, pois ainda precisa ser capacitado Epididimal Ejaculado Capacitado Plasma seminal Trato da fêmea Proteínas e Carboidratos na membrana plasmática. Ainda incapaz de fertilizar o óvulo. 1 Capacitação O mais rápido nem sempre vai fertilizar o óvulo, pois ainda precisa ser capacitado Epididimal Ejaculado Capacitado Plasma seminal Trato da fêmea Proteínas e Carboidratos na membrana plasmática. Ainda incapaz de fertilizar o óvulo. Proteínas e carboidratos da membrana plasmática são cobertas por proteínas do plasma seminal, no momento da ejaculação, mascarando sítios de reconhecimento 1 2 Capacitação O mais rápido nem sempre vai fertilizar o óvulo, pois ainda precisa ser capacitado Epididimal Ejaculado Capacitado Plasma seminal Trato da fêmea Proteínas e Carboidratos na membrana plasmática. Ainda incapaz de fertilizar o óvulo. Proteínas e carboidratos da membrana plasmática são cobertas por proteínas do plasma seminal, no momento da ejaculação, mascarando sítios de reconhecimento Cobertura do plasma seminal, além de proteínas e carboidratos da membrana são removidos, expondo as proteínas que reconhecem a zona pelúcida 1 2 3 Passagem pela Corona Radiada Passagem pela Corona Radiada Passagem pela Corona Radiada Digestão da matriz extracelular das células da corona radiada Propulsão para atravessar a coroa radiada Enzimas liberadas do acrossoma + hiperatividade da cauda Hialuronidase Passagem pela Zona Pelúcida Receptores presentes na membrana do espermatozoide reconhecem a proteína ZP3 da zona pelúcida. Reação acrossômica Passagem pela Zona Pelúcida Reação acrossômica: liberação de todo o conteúdo do acrossoma (enzimas proteolíticas acrosina, esterases e neuraminidases) Digerir a camada de glicoproteínas da zona pelúcida (ZP1, ZP2 e ZP3) Resumo 1. Capacitação do espermatozoide no trato reprodutor da fêmea 2. Ligação de proteínas do espermatozoide com a proteína da zona pelúcida ZP3 3. Reação acrossômica 4. Digestão das glicoproteínas da zona pelúcida pelas enzimas proteolíticas 5. Fusão das membranas do espermatozoide e do óvócito Zona pelúcida Corona radiada Fusão de Membranas Centríolo Mitocôndrias Grânulos corticais Membrana interna do acrossoma Núcleo Membrana do ovócito Fusão de Membranas Centríolo Mitocôndrias Grânulos corticais Membrana interna do acrossoma Núcleo Membrana do ovócito Bloqueio da poliespermia Propagação da onda de Ca2+ Bloqueio da poliespermia Reação Zonal ou Cortical Ativação do Ovócito Onda de Ca+2 induzida pela entrada do espermatozoide 1. Exocitose dos grânulos corticais (Bloqueio da poliespermia) 2. Ovócito completa MEIOSE II (2º corpúsculo polar) 3. Síntese de proteínas para início do desenvolvimento embrionário 4. Replicação do DNA (pronúcleos do espermatozoide e do óvulo) Pronúcleo do espermatozoide Pronúcleo do ovócito 2º corpo polar Ativação do Ovócito Fusão do Pronúcleos 1 / 2 3 4 / 5 6 1. Descompactação do prónucleo do macho 2. Replicação do DNA dos dois pronúcleos 3. Centrossomo empurra os pronúcleos de encontro um com o outro ( ~ 12h) 4. Fusão das membranas (2n) 5. Cromossomos se condensam 6. Primeira divisão mitótica Singamia 1. Descompactação do prónucleo do macho 2. Replicação do DNA dos dois pronúcleos 3. Centrossomo empurra os pronúcleos de encontro um com o outro ( ~ 12h) 4. Fusão das membranas (2n) 5. Cromossomos se condensam 6. Primeira divisão mitótica 1 / 2 / 3 4 5 / 6 Fusão do Pronúcleos Singamia Segmentação ou clivagem Série de divisões celulares mitóticas do zigoto resultando em rápido aumento do número de células menores (BLASTÔMEROS) Compactação Estágio de 2 células Estágio de 4 células Início do estágio de 8 células Estágio de 8 células compactado Mórula Blastocisto Forma células internas e externas com propriedades diferentes Compactação e cavitação Estágio de 8 células Estágio de 8 células (compactado) Formação do blastocisto • Células internas -> EMBRIOBLASTO -> embrião + saco vitelino + âmnio + alantóide • Células externas -> TROFOBLASTO -> cório (parte embrionária da placenta) Eclosão Embrioblasto (interna) Zona pelúcida em degeneração Cavidade blastocística Trofoblasto (externa) ✓ A zona pelúcida previne o blastocisto de aderir às paredes do oviduto. ✓ Quando o blastocisto alcança o útero ele deve “livrar-se” da zona pelúcida para que possa aderir à parede do útero. Blastocisto Bases moleculares da formação do blastocisto OCT4 NANOG CDX2 TBOX Células Tronco que originarão o embrião Células Tronco que originarão a placenta e membranas fetais Resumo Prática Séries I, II e III Obrigado! George Kluck George Kluck kluckgeg@gmail.com Métodos anticoncepcionais 1. Pílula combinada (etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg); 2. Minipílula (noretisterona 0,35 mg); 3. Pílula anticoncepcional de emergência (levonorgestrel 0,75 mg); 4. Injetável mensal (enantato de norestisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg); 5. Injetável trimestral (acetato de medroxiprogesterona 150 mg); 6. Preservativo masculino; 7. Preservativo feminino; 8. Diafragma; 9. DIU Tcu-380 A (DIU T de cobre). Métodos anticoncepcionais adquiridos pelo MS e oferecidos à rede de serviços do SUS Métodos anticoncepcionais 1. Pílula combinada (etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg); Métodos anticoncepcionais 1. Pílula combinada (etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg); Estrogênio sintético Progesterona sintética Métodos anticoncepcionais 1. Pílula combinada (etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg); Estrogênio sintético Progesterona sintética Inibição da ovulação Atrofia endometrial Espessamento do muco cervical Motilidade tubária Métodos anticoncepcionais 1. Pílula combinada (etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg); 2. Minipílula (noretisterona 0,35 mg); 3. Pílula anticoncepcional de emergência (levonorgestrel 0,75 mg); 4. Injetável mensal (enantato de norestisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg); 5. Injetável trimestral (acetato de medroxiprogesterona 150 mg); 6. Preservativo masculino; 7. Preservativo feminino; 8. Diafragma; 9. DIU Tcu-380 A (DIU T de cobre). Métodos anticoncepcionais adquiridos pelo MS e oferecidos à rede de serviços do SUS Métodos anticoncepcionais 9. DIU (Dispositivo Intra-Uterino - cobre). Reação inflamatória Espessamentodo muco cervical Motilidade e viabilidade de espermatozóides Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37