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Profa. Dra. Flávia Freitas
UNIDADE II
Políticas, Legislação
e Gestão Ambiental
Espaços territorialmente protegidos pelo Poder Público:
 Unidades de Conservação.
 Áreas protegidas pelo Código Florestal.
 Áreas protegidas pela Política Nacional de Recursos Hídricos. 
 Licenciamento Ambiental.
Conteúdo
Base legal:
 Unidades de Conservação – Lei Federal n. 9985/00 – Sistema Nacional de Unidades
de Conservação.
 Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (Código Florestal de 1934, 
1965 e 2012).
 Bacias hidrográficas – Lei n. 9433/97 – Política Nacional de Recursos Hídricos.
Espaços territoriais sob proteção especial
 Unidades de Conservação (UC) – Lei n. 9985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação (SNUC)
 “Espaço territorial e seus recursos ambientais incluindo as águas jurisdicionais, com 
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos 
de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam 
garantias adequadas de proteção.”
 Espaços protegidos e administrados pelo ICMBio.
Espaços territoriais sob proteção especial
Fonte: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/plano-de-reducao-de-impactos-
sobre-a-biodiversidade/arquivos/logocolor_icmbio.png/@@images/image
Objetivos das Unidades de Conservação:
 Proteção dos recursos e das características relevantes de natureza culturais, geológicas, 
paleontológicas, geomorfológicas.
 Conservação da natureza.
 Recuperar ecossistemas degradados.
 Proporcionar meios e incentivos para pesquisas científicas e monitoramento ambiental.
 Favorecer educação ambiental.
 Proteger recursos necessários à subsistência das populações tradicionais.
Espaços territoriais sob proteção especial
“Art. 7º As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com 
características específicas:
I. Unidades de Proteção Integral;
II. Unidades de Uso Sustentável.
 § 1º O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo 
admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos 
previstos nesta Lei.
 § 2º O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é 
compatibilizar a conservação da natureza com o uso 
sustentável de parcela dos seus recursos naturais.”
(Brasil, 2000)
Espaços territoriais sob proteção especial
“Art. 8º O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de 
unidade de conservação:
I. Estação Ecológica;
II. Reserva Biológica;
III. Parque Nacional;
IV. Monumento Natural;
V. Refúgio de Vida Silvestre.”
(Brasil, 2000)
Espaços territoriais sob proteção especial
“Art. 14 Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de 
unidade de conservação:
I. Área de Proteção Ambiental;
II. Área de Relevante Interesse Ecológico;
III. Floresta Nacional;
IV. Reserva Extrativista;
V. Reserva de Fauna;
VI. Reserva de Desenvolvimento Sustentável; 
VII. Reserva Particular do Patrimônio Natural.”
(Brasil, 2000)
Espaços territoriais sob proteção especial
Plano de Manejo ou PGA:
 Instrumento de administração ambiental em áreas de proteção especial.
 Documento técnico.
 Regulamenta o uso e ocupação de uma UC.
 Determina as diretrizes gerais e o zoneamento ambiental.
 Define as estratégias para a integração com o entorno.
 Determina as parcerias para pesquisas, proteção e uso público.
Espaços territoriais sob proteção especial
Gestão:
 Conselhos Consultivos (Colegiado gestor ou Comitê) e Deliberativos.
 Conselho deliberativo, há o poder de decisão sobre as questões envolvendo a gestão da UC. 
Consultivo, o conselho opina, emite pareceres, podendo o gestor acatá-los ou não.
 Princípio de gestão compartilhada. 
 Representantes do segmento público e sociedade civil.
 Atribuições: propor e implementar planos, programas, 
projetos/ações, visando compatibilizar o desenvolvimento 
de atividades econômicas com a manutenção e recuperação 
dos atributos que motivaram a criação das unidades
de conservação.
Espaços territoriais sob proteção especial
Órgãos do Sisnama:
 Órgão consultivo e deliberativo: Conama.
 Órgão central: MMA, que coordena o Snuc.
 Órgão executor: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio. Ibama 
atua em caráter supletivo.
Espaços territoriais sob proteção especial
As Unidades de Conservação (UC) integrantes do Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação (SNUC) dividem-se nas seguintes categorias principais: 
a) Unidades de proteção integral, unidades de uso sustentável e unidades de preservação 
permanente. 
b) Unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável. 
c) Unidades de uso sustentável e unidades de preservação permanente. 
d) Unidades de proteção integral e unidades de preservação permanente. 
e) Unidades de proteção integral, reserva legal e reserva extrativista.
Interatividade
As Unidades de Conservação (UC) integrantes do Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação (SNUC) dividem-se nas seguintes categorias principais: 
a) Unidades de proteção integral, unidades de uso sustentável e unidades de preservação 
permanente. 
b) Unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável. 
c) Unidades de uso sustentável e unidades de preservação permanente. 
d) Unidades de proteção integral e unidades de preservação permanente. 
e) Unidades de proteção integral, reserva legal e reserva extrativista.
Resposta
Principais características de cada unidade de proteção integral:
Estações Ecológicas:
 Em 1981 foi definida pela Lei n. 6902/81 como área representativa de ecossistemas 
brasileiros, destinada à pesquisa de ecologia (Brasil, 1981). Determinava mínimo de 90% de 
proteção integral à biota. Atualmente procura-se modificar até 3% da área até um limite de 
1500 ha.
Espaços territoriais sob proteção especial
 Objetivo educacional de preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas; 
são áreas públicas, mas são proibidas as visitações públicas, exceto com objetivo 
educacional conforme o plano de manejo.
Espaços territoriais sob proteção especial
Estação Ecológica (Esec) de Taiamã – Pantanal
Fonte: https://www.icmbio.gov.br/esectaiama/images/stories/a%C3%A9rea_taiam%C3%A3_web.jpg
Reserva Biológica:
 Visa à “preservação integral da biota e demais atributos existentes em seus limites, sem 
interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de 
recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para 
recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos 
naturais” (art. 10, da Lei n. 9985/2000) (Brasil, 2000).
 Áreas de posse e domínio público, sendo áreas particulares 
desapropriadas. Proibida a visitação, exceto com objetivo 
educacional. As reservas biológicas e as estações ecológicas 
apresentam características similares, mas as primeiras devem 
ter 100% de áreas preservadas, enquanto as estações 
ecológicas podem ter até 3% de suas áreas modificadas.
Espaços territoriais sob proteção especial
Parque Nacional:
 O primeiro parque nacional brasileiro foi o Parque Nacional do Itatiaia, com fundamento no 
Código Florestal de 1934. Em 1965, o Código Florestal alterado previu a criação de parques 
nos três níveis de governo. 
 Esta unidade tem como objetivo básico a preservação de 
ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e 
beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas 
científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e 
interpretação ambiental, de recreação em contato com a 
natureza e de turismo ecológico.
Espaços territoriais sob proteção especial
 Áreas de posse e domínio público, sendo a visitação sujeita às normas e restrições 
estabelecidas no Plano de Manejo da unidade. 
Espaços territoriais sob proteção especial
Parque Nacional do Iguaçu
Fonte: https://aloalobahia.com/images/p/ppppapprquese_alo_alo_bahia.png
Monumentonatural:
 “tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza 
cênica” (Brasil, 2000).
 Pode ser constituído de áreas particulares, se possível compatibilizando os objetivos da 
unidade com os objetivos do proprietário.
Espaços territoriais sob proteção especial
Monumento Natural
dos Monólitos de 
Quixadá
Fonte: 
https://www.sema.ce.gov.br/gestao
-de-ucs/monumentos-
naturais/monumento-natural-os-
monolitos-de-quixada/
Refúgio da vida silvestre:
 “proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução 
de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente migratória”, art. 13, da Lei n. 
9985/2000 (Brasil, 2000). Pode ser constituído de áreas particulares e conselho consultivo.
 A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela 
administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, 
bem como àquelas previstas em regulamento.
Espaços territoriais sob proteção especial
Arquipélago de Alcatrazes – São Paulo
Fonte: 
https://www.tamar.org.b
r/fotos/ALCATRAZES_
cristian_dimitrius2-2.jpg
No Sistema Nacional de Unidades de Conservação são unidades de Proteção Integral as 
seguintes categorias:
a) Refúgio da Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Reserva Extrativista, Reserva 
Biológica e Estação Ecológica.
b) Estação Ecológica, Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Refúgio da Vida 
Silvestre e Reserva Extrativista.
c) Reserva Biológica, Parque Nacional, Reserva da Fauna, Floresta Nacional
e Reserva Extrativista.
d) Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Reserva 
Extrativista, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre.
e) Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, 
Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre.
Interatividade
No Sistema Nacional de Unidades de Conservação são unidades de Proteção Integral as 
seguintes categorias:
a) Refúgio da Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Reserva Extrativista, Reserva 
Biológica e Estação Ecológica.
b) Estação Ecológica, Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Refúgio da Vida 
Silvestre e Reserva Extrativista.
c) Reserva Biológica, Parque Nacional, Reserva da Fauna, Floresta Nacional
e Reserva Extrativista.
d) Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Reserva 
Extrativista, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre.
e) Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, 
Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre.
Resposta
Principais características de cada unidade de uso sustentável:
Áreas de proteção ambiental:
 “[...] é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de 
atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a 
qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos 
proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a 
sustentabilidade do uso dos recursos naturais” (Brasil, 2000).
Espaços territoriais sob proteção especial
Áreas de proteção ambiental:
 Constituídas por terras públicas ou privadas. 
 As condições para a realização de pesquisa
científica e visitação pública nas áreas sob
domínio público serão estabelecidas pelo
órgão gestor da unidade.
 Nas áreas particulares cabe ao proprietário
estabelecer estas condições.
Espaços territoriais sob proteção especial
Fonte: 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/s
ecretarias/upload/MSC_APA-
BORORE_30-08-16.jpg
Área de Proteção Ambiental (APA) 
Municipal Bororé-Colônia (São Paulo)
Área de relevante interesse ecológico:
 “Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com 
características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional. 
Tem como objetivos manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e 
regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-las com objetivos de 
conservação da natureza” (Brasil, 2000).
 Constituído por terras públicas ou privadas.
Espaços territoriais sob proteção especial
Floresta Nacional:
 Foi criada pelo art. 5º do Código Florestal de 1965 (quando criada por estado ou município, a 
unidade desta categoria será denominada Floresta Estadual ou Municipal).
 Foi a primeira unidade de conservação a tratar da permanência de populações tradicionais 
que habitassem anteriormente na área.
Espaços territoriais sob proteção especial
Floresta Nacional
de Ipanema –
São Paulo
Fonte: 
https://www.icmbio.gov.br/flonaipane
ma/images/parnaipanema_destaque
2.jpg
Floresta Nacional:
 Segundo o Snuc (Brasil, 2000) “[...] é uma área de cobertura florestal de espécies 
predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos 
recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração 
sustentável de florestas nativas”.
 Posse e domínio públicos.
 Visitação pública é permitida de acordo com o plano de 
manejo e a pesquisa é permitida e incentivada sujeitando à 
autorização do órgão responsável.
Espaços territoriais sob proteção especial
Reservas extrativistas:
 Foram criadas para solucionar as questões das atividades seringueiras da Amazônia. “Área 
utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo 
e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno 
porte. Objetivos de proteger os meios de vida e a cultura dessas populações e assegurar o 
uso sustentável dos recursos naturais da unidade”, art. 18, da Lei n. 9985/2000 (Brasil, 
2000).
 Domínio público, mas concedido às populações extrativistas tradicionais.
 Proibidas a exploração e caça amadora ou profissional.
Espaços territoriais sob proteção especial
Reservas extrativistas:
 As atividades não podem ser em grande escala. Visitação pública permitida de acordo com o 
plano de manejo e a pesquisa é permitida e incentivada sujeitando à autorização do órgão 
responsável. Possui conselho deliberativo, constituído por representantes de órgãos 
públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais 
residentes na área.
Espaços territoriais sob proteção especial
Reserva Extrativista
Chico Mendes – Resex
Fonte: https://s2-
g1.glbimg.com/HXb7yhlsr32Ep-
9ANHWRjs9LKZQ=/0x0:800x560/984x0/sm
art/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUT
H_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/in
ternal_photos/bs/2021/s/j/VpJH5sTuuGO4Itr
4cjtA/resex.jpg
Reservas de Desenvolvimento Sustentável:
 Áreas naturais que abrigam populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas 
sustentáveis de exploração dos recursos naturais. 
 “[...] objetivo básico preservar a natureza e, ao mesmo tempo, 
assegurar as condições e os meios necessários para a 
reprodução e melhoria dos modos e da qualidade de vida e 
exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, 
bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e 
as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido por estas 
populações”, art. 20, § 1º, da Lei n. 9985/2000 (Brasil, 2000).
Espaços territoriais sob proteção especial
Reservas de Desenvolvimento Sustentável:
 Domínio público. 
 Visitação pública permitida de acordo com o plano de manejo, a pesquisa é permitida e 
incentivada sujeitando à autorização do órgão responsável. 
 O plano de manejo da Reserva de Desenvolvimento 
Sustentável definirá as zonas de proteção integral, de uso 
sustentável e amortecimento e corredores ecológicos, sendo 
aprovadas pelo conselho deliberativo da unidade.
Espaços territoriais sob proteção especial
Reserva da Fauna
 Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres e aquáticas, residentes 
e migratórias, adequadas a estudos técnicos e científicos sobre manejo econômico 
sustentável de recursos faunísticos. Posse e domínio públicos. Visitação pública permitida de 
acordo com o plano de manejo e pesquisa. Proibido oexercício da caça.
Espaços territoriais sob proteção especial
Reserva Particular do Patrimônio Natural:
 “A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área privada, gravada com perpetuidade, 
com o objetivo de conservar a diversidade biológica” (Brasil, 2000).
 Proprietários de terras podem mantê-las preservadas conforme: Registro público de imóveis.
 Unidade determinada pela compatibilização da conservação 
da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. O 
uso sustentável baseia-se em visitas com fins turísticos, 
recreativos, educacionais e pesquisas científicas.
 É vetada a extração nestas áreas.
Espaços territoriais sob proteção especial
Código Florestal – Lei n. 12651/2012:
Estabelece: 
 Normas gerais sobre a proteção da vegetação, Áreas de Preservação Permanente e as 
áreas de Reserva Legal.
 De que forma podem ocorrer a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, 
o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais 
no território brasileiro. 
 Prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos comerciais.
Espaços territoriais sob proteção especial
 O Código Florestal de 1934 criou o conceito de florestas protetoras, para garantir a saúde de 
rios e lagos e áreas de risco (encostas íngremes e dunas). Mais tarde, esse conceito deu 
origem às áreas de preservação permanente (APPs), também localizadas em imóveis rurais. 
Outras tipologias de florestas definidas pelo Código Florestal de 1934 foram: florestas 
remanescentes, modelo e de rendimento.
 Foi a primeira legislação nacional a definir as tipologias de áreas a serem 
especialmente protegidas.
Espaços territoriais sob proteção especial
 O Código Florestal de 1965 definiu legalmente os conceitos de APPs e Reserva Legal.
 Minimizou a utilização de lenha como combustível.
 Em anos posteriores, proibiu o desmatamento em áreas nativas para frear o desmatamento, 
sendo novamente revisado em 1989, permitindo a reposição de florestas preferencialmente 
com espécies nativas.
Espaços territoriais sob proteção especial
Código Florestal – Lei n. 12651/2012:
Áreas de Preservação Permanente:
 “Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar 
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo 
gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”.
Cabe proteção às:
 Zonas rurais e urbanas.
 Faixas marginais de qualquer curso de água, áreas do entorno 
de nascentes, encostas, restingas fixadoras de dunas, 
manguezais, topo de morros.
Espaços territoriais sob proteção especial
Reserva Legal:
 “Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do 
art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos 
naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e 
promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna 
silvestre e da flora nativa”. 
 As áreas de Reserva Legal (RL) precisam ser preservadas de 
acordo com a região e o bioma: na Amazônia Legal, 80% em 
áreas de florestas; 35% áreas de Cerrado; 20% em áreas de 
Campos Gerais e 20% localizadas nos demais biomas do país.
Espaços territoriais sob proteção especial
Código Florestal – Lei n. 12651/2012:
 Delimitação das Áreas de Preservação Permanente.
 Pode-se computar as áreas de APPs nas áreas de Reserva Legal (percentuais definidos
pela legislação).
 Caráter de proteção similar à Lei de Crimes Ambientais.
 Define proteção das Zonas Costeiras e a supressão 
condicionada ao licenciamentos para as atividades
destas áreas.
Espaços territoriais sob proteção especial
 Orienta o regime de proteção de áreas verdes urbanas (poder público municipal).
 Supressão da vegetação para uso alternativo do solo sem devida autorização poderá gerar 
dano ambiental e adicionalmente o embargo da obra.
 Supressão de nascentes ou vegetação nativa fica condicionada à urbanização de população 
de baixa renda, assim como em interesses sociais ou baixos impactos ambientais.
 Necessário o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para 
autorização da supressão do solo. Preferencialmente realizada 
pelos órgãos municipais e estaduais.
Espaços territoriais sob proteção especial
 Lei estabelece também o Programa de Regularização Ambiental (PRAs) para compensação 
e recuperação de áreas degradadas.
 Existem condições específicas para a reposição florestal em áreas de RL e APPs de acordo 
com PMFS – Plano de Manejo Florestal Sustentável.
 Possibilidade de manejo sustentável da vegetação das florestas com propósito comercial 
desde que autorizado pelo órgão competente.
 Deve-se comprovar a origem dos produtos florestais.
Espaços territoriais sob proteção especial
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – Lei n. 9.985/2000) é o conjunto de 
unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais, que tem como um 
de seus objetivos:
a) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos de maneira que traga sempre 
um conforto à comunidade.
b) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos daquelas que podem ser 
utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo.
c) Se diferenciar quanto ao uso de onde são permitidos utilizar de forma econômica e social 
ao mesmo tempo.
d) Se diferenciar quanto à forma de proteção e não permitir que 
seja utilizada mesmo que de forma sustentável e conservada 
ao mesmo tempo.
e) Permitir o uso de maneira indiscriminada e sem nenhuma 
preocupação com a sustentabilidade.
Interatividade
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – Lei n. 9.985/2000) é o conjunto de 
unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais, que tem como um 
de seus objetivos:
a) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos de maneira que traga sempre 
um conforto à comunidade.
b) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos daquelas que podem ser 
utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo.
c) Se diferenciar quanto ao uso de onde são permitidos utilizar de forma econômica e social 
ao mesmo tempo.
d) Se diferenciar quanto à forma de proteção e não permitir que 
seja utilizada mesmo que de forma sustentável e conservada 
ao mesmo tempo.
e) Permitir o uso de maneira indiscriminada e sem nenhuma 
preocupação com a sustentabilidade.
Resposta
Lei n. 9433, 1997 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos:
“Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I. a água é um bem de domínio público;
II. a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
(água é recurso natural limitado, finito e escasso);
III. em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a 
dessedentação de animais;
Espaços territoriais sob proteção especial
IV. a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo da água;
V. a bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da Política Nacional
de Recursos Hídricos e a atuação no Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos;
VI. a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do 
Poder Público, dos usuários e das comunidades.”
Espaços territoriais sob proteção especial
“Capítulo IV – dos instrumentos:
Art. 5º:
I. os Planos de Recursos Hídricos;
II. o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo o uso preponderante da água;
III. a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
IV. a cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
V. VETADO;
VI. o Sistema de Informações sobre os Recursos Hídricos.”
Espaços territoriais sob proteção especial
Resolução Conama 237/97:
 É um instrumento de controle das atividades com potencial de impacto no meio ambiente.
 O licenciamentoambiental é o procedimento administrativo no qual o órgão ambiental 
licencia a localização, instalação, ampliação e operação dos empreendimentos e atividades 
que utilizam recursos ambientais ou potencialmente poluidoras.
 As licenças são obtidas junto ao órgão estadual de controle 
ambiental (Exemplo: Cetesb – SP).
 Para os grandes empreendimentos, de interesse nacional, é 
requerida a aprovação de órgão federal (Ibama).
Licenciamento Ambiental
Atividades que requerem licenciamento ambiental:
1. Extração e tratamento de minerais. 
2. Indústria de produtos minerais não metálicos. 
3. Indústria metalúrgica. 
4. Indústria mecânica. 
5. Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações. 
6. Indústria de material de transporte.
7. Indústria de madeira.
Licenciamento Ambiental
8. Indústria de papel e celulose. 
9. Indústria de borracha. 
10. Indústria de couros e peles.
11. Indústria química. 
12. Indústria de produtos de matéria plástica.
13. Indústria de produtos alimentares e bebidas. 
14. Indústria de fumo. 
15. Indústrias diversas (usinas de produção de concreto, usinas de asfalto, serviços
de galvanoplastia).
Licenciamento Ambiental
16. Obras civis (rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos – barragens e diques,
entre outros).
17. Serviços de utilidade (produção de energia termoelétrica, transmissão de energia elétrica, 
entre outros).
18. Transporte, terminais e depósitos.
19. Turismo.
20. Atividades agropecuárias.
21. Uso de recursos naturais.
(Conama, 1997)
Licenciamento Ambiental
 “Art. 2º – A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetivas ou 
potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma,
de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental 
competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis” (Conama, 1997).
Licenciamento Ambiental
“Art. 4º – Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis – Ibama, órgão executor do Sisnama, o licenciamento ambiental, a que se refere o 
artigo 10 da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com 
significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
I. localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; 
na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em 
unidades de conservação do domínio da União;
II. localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
Licenciamento Ambiental
III. cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou 
mais estados;
IV. destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor 
material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de 
suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia
Nuclear – Cnen;
V. bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.”
(Conama, 1997)
Licenciamento Ambiental
“Art. 8º – O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as
seguintes licenças:
I. Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento 
ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e 
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas 
fases de sua implementação;
Licenciamento Ambiental
II. Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de 
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, 
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem 
motivo determinante; 
III. Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a 
verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas 
de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. Parágrafo único –
As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com 
a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.” 
(Conama, 1997)
Licenciamento Ambiental
O tipo de licença ambiental, expedida para autorizar a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos 
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental, denomina-se:
a) Licença para estudo prévio de impacto ambiental.
b) Licença de operação.
c) Licença de desativação.
d) Licença prévia.
e) Licença de instalação.
Interatividade
O tipo de licença ambiental, expedida para autorizar a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos 
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental, denomina-se:
a) Licença para estudo prévio de impacto ambiental.
b) Licença de operação.
c) Licença de desativação.
d) Licença prévia.
e) Licença de instalação.
Resposta
 BRASIL. Lei n. 6902, de 27 de abril de 1981. Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, 
Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6902.htm. Acesso em: 16 jan. 2024.
 BRASIL. Lei n. 9433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos 
Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o 
inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei n. 8.001, de 13 de 
março de 1990, que modificou a Lei n. 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm. Acesso em: 16 jan. 2024.
 BRASIL. Lei n. 9985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o 
art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, 
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da 
Natureza e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 
16 jan. 2024.
Referências
 BRASIL. Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação 
nativa; altera as Leis n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, 
e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis n. 4.771, de 15 de setembro de 1965, 
e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 
2001; e dá outras providências. 2012. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm. Acesso em: 16 jan. 
2024.
 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Ministério do Meio Ambiente. 
Resolução n. 237 de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre os procedimentos e critérios 
utilizados no licenciamento ambiental e no exercício da competência, bem como as 
atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento 
ambiental.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!
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	Licenciamento Ambiental
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