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Profa. Dra. Flávia Freitas UNIDADE II Políticas, Legislação e Gestão Ambiental Espaços territorialmente protegidos pelo Poder Público: Unidades de Conservação. Áreas protegidas pelo Código Florestal. Áreas protegidas pela Política Nacional de Recursos Hídricos. Licenciamento Ambiental. Conteúdo Base legal: Unidades de Conservação – Lei Federal n. 9985/00 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (Código Florestal de 1934, 1965 e 2012). Bacias hidrográficas – Lei n. 9433/97 – Política Nacional de Recursos Hídricos. Espaços territoriais sob proteção especial Unidades de Conservação (UC) – Lei n. 9985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) “Espaço territorial e seus recursos ambientais incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.” Espaços protegidos e administrados pelo ICMBio. Espaços territoriais sob proteção especial Fonte: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/plano-de-reducao-de-impactos- sobre-a-biodiversidade/arquivos/logocolor_icmbio.png/@@images/image Objetivos das Unidades de Conservação: Proteção dos recursos e das características relevantes de natureza culturais, geológicas, paleontológicas, geomorfológicas. Conservação da natureza. Recuperar ecossistemas degradados. Proporcionar meios e incentivos para pesquisas científicas e monitoramento ambiental. Favorecer educação ambiental. Proteger recursos necessários à subsistência das populações tradicionais. Espaços territoriais sob proteção especial “Art. 7º As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características específicas: I. Unidades de Proteção Integral; II. Unidades de Uso Sustentável. § 1º O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei. § 2º O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.” (Brasil, 2000) Espaços territoriais sob proteção especial “Art. 8º O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação: I. Estação Ecológica; II. Reserva Biológica; III. Parque Nacional; IV. Monumento Natural; V. Refúgio de Vida Silvestre.” (Brasil, 2000) Espaços territoriais sob proteção especial “Art. 14 Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidade de conservação: I. Área de Proteção Ambiental; II. Área de Relevante Interesse Ecológico; III. Floresta Nacional; IV. Reserva Extrativista; V. Reserva de Fauna; VI. Reserva de Desenvolvimento Sustentável; VII. Reserva Particular do Patrimônio Natural.” (Brasil, 2000) Espaços territoriais sob proteção especial Plano de Manejo ou PGA: Instrumento de administração ambiental em áreas de proteção especial. Documento técnico. Regulamenta o uso e ocupação de uma UC. Determina as diretrizes gerais e o zoneamento ambiental. Define as estratégias para a integração com o entorno. Determina as parcerias para pesquisas, proteção e uso público. Espaços territoriais sob proteção especial Gestão: Conselhos Consultivos (Colegiado gestor ou Comitê) e Deliberativos. Conselho deliberativo, há o poder de decisão sobre as questões envolvendo a gestão da UC. Consultivo, o conselho opina, emite pareceres, podendo o gestor acatá-los ou não. Princípio de gestão compartilhada. Representantes do segmento público e sociedade civil. Atribuições: propor e implementar planos, programas, projetos/ações, visando compatibilizar o desenvolvimento de atividades econômicas com a manutenção e recuperação dos atributos que motivaram a criação das unidades de conservação. Espaços territoriais sob proteção especial Órgãos do Sisnama: Órgão consultivo e deliberativo: Conama. Órgão central: MMA, que coordena o Snuc. Órgão executor: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio. Ibama atua em caráter supletivo. Espaços territoriais sob proteção especial As Unidades de Conservação (UC) integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) dividem-se nas seguintes categorias principais: a) Unidades de proteção integral, unidades de uso sustentável e unidades de preservação permanente. b) Unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável. c) Unidades de uso sustentável e unidades de preservação permanente. d) Unidades de proteção integral e unidades de preservação permanente. e) Unidades de proteção integral, reserva legal e reserva extrativista. Interatividade As Unidades de Conservação (UC) integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) dividem-se nas seguintes categorias principais: a) Unidades de proteção integral, unidades de uso sustentável e unidades de preservação permanente. b) Unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável. c) Unidades de uso sustentável e unidades de preservação permanente. d) Unidades de proteção integral e unidades de preservação permanente. e) Unidades de proteção integral, reserva legal e reserva extrativista. Resposta Principais características de cada unidade de proteção integral: Estações Ecológicas: Em 1981 foi definida pela Lei n. 6902/81 como área representativa de ecossistemas brasileiros, destinada à pesquisa de ecologia (Brasil, 1981). Determinava mínimo de 90% de proteção integral à biota. Atualmente procura-se modificar até 3% da área até um limite de 1500 ha. Espaços territoriais sob proteção especial Objetivo educacional de preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas; são áreas públicas, mas são proibidas as visitações públicas, exceto com objetivo educacional conforme o plano de manejo. Espaços territoriais sob proteção especial Estação Ecológica (Esec) de Taiamã – Pantanal Fonte: https://www.icmbio.gov.br/esectaiama/images/stories/a%C3%A9rea_taiam%C3%A3_web.jpg Reserva Biológica: Visa à “preservação integral da biota e demais atributos existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais” (art. 10, da Lei n. 9985/2000) (Brasil, 2000). Áreas de posse e domínio público, sendo áreas particulares desapropriadas. Proibida a visitação, exceto com objetivo educacional. As reservas biológicas e as estações ecológicas apresentam características similares, mas as primeiras devem ter 100% de áreas preservadas, enquanto as estações ecológicas podem ter até 3% de suas áreas modificadas. Espaços territoriais sob proteção especial Parque Nacional: O primeiro parque nacional brasileiro foi o Parque Nacional do Itatiaia, com fundamento no Código Florestal de 1934. Em 1965, o Código Florestal alterado previu a criação de parques nos três níveis de governo. Esta unidade tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Espaços territoriais sob proteção especial Áreas de posse e domínio público, sendo a visitação sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade. Espaços territoriais sob proteção especial Parque Nacional do Iguaçu Fonte: https://aloalobahia.com/images/p/ppppapprquese_alo_alo_bahia.png Monumentonatural: “tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica” (Brasil, 2000). Pode ser constituído de áreas particulares, se possível compatibilizando os objetivos da unidade com os objetivos do proprietário. Espaços territoriais sob proteção especial Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá Fonte: https://www.sema.ce.gov.br/gestao -de-ucs/monumentos- naturais/monumento-natural-os- monolitos-de-quixada/ Refúgio da vida silvestre: “proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente migratória”, art. 13, da Lei n. 9985/2000 (Brasil, 2000). Pode ser constituído de áreas particulares e conselho consultivo. A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento. Espaços territoriais sob proteção especial Arquipélago de Alcatrazes – São Paulo Fonte: https://www.tamar.org.b r/fotos/ALCATRAZES_ cristian_dimitrius2-2.jpg No Sistema Nacional de Unidades de Conservação são unidades de Proteção Integral as seguintes categorias: a) Refúgio da Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Reserva Extrativista, Reserva Biológica e Estação Ecológica. b) Estação Ecológica, Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Refúgio da Vida Silvestre e Reserva Extrativista. c) Reserva Biológica, Parque Nacional, Reserva da Fauna, Floresta Nacional e Reserva Extrativista. d) Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. e) Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. Interatividade No Sistema Nacional de Unidades de Conservação são unidades de Proteção Integral as seguintes categorias: a) Refúgio da Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Reserva Extrativista, Reserva Biológica e Estação Ecológica. b) Estação Ecológica, Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Refúgio da Vida Silvestre e Reserva Extrativista. c) Reserva Biológica, Parque Nacional, Reserva da Fauna, Floresta Nacional e Reserva Extrativista. d) Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. e) Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. Resposta Principais características de cada unidade de uso sustentável: Áreas de proteção ambiental: “[...] é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais” (Brasil, 2000). Espaços territoriais sob proteção especial Áreas de proteção ambiental: Constituídas por terras públicas ou privadas. As condições para a realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade. Nas áreas particulares cabe ao proprietário estabelecer estas condições. Espaços territoriais sob proteção especial Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/s ecretarias/upload/MSC_APA- BORORE_30-08-16.jpg Área de Proteção Ambiental (APA) Municipal Bororé-Colônia (São Paulo) Área de relevante interesse ecológico: “Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional. Tem como objetivos manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-las com objetivos de conservação da natureza” (Brasil, 2000). Constituído por terras públicas ou privadas. Espaços territoriais sob proteção especial Floresta Nacional: Foi criada pelo art. 5º do Código Florestal de 1965 (quando criada por estado ou município, a unidade desta categoria será denominada Floresta Estadual ou Municipal). Foi a primeira unidade de conservação a tratar da permanência de populações tradicionais que habitassem anteriormente na área. Espaços territoriais sob proteção especial Floresta Nacional de Ipanema – São Paulo Fonte: https://www.icmbio.gov.br/flonaipane ma/images/parnaipanema_destaque 2.jpg Floresta Nacional: Segundo o Snuc (Brasil, 2000) “[...] é uma área de cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas”. Posse e domínio públicos. Visitação pública é permitida de acordo com o plano de manejo e a pesquisa é permitida e incentivada sujeitando à autorização do órgão responsável. Espaços territoriais sob proteção especial Reservas extrativistas: Foram criadas para solucionar as questões das atividades seringueiras da Amazônia. “Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Objetivos de proteger os meios de vida e a cultura dessas populações e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade”, art. 18, da Lei n. 9985/2000 (Brasil, 2000). Domínio público, mas concedido às populações extrativistas tradicionais. Proibidas a exploração e caça amadora ou profissional. Espaços territoriais sob proteção especial Reservas extrativistas: As atividades não podem ser em grande escala. Visitação pública permitida de acordo com o plano de manejo e a pesquisa é permitida e incentivada sujeitando à autorização do órgão responsável. Possui conselho deliberativo, constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área. Espaços territoriais sob proteção especial Reserva Extrativista Chico Mendes – Resex Fonte: https://s2- g1.glbimg.com/HXb7yhlsr32Ep- 9ANHWRjs9LKZQ=/0x0:800x560/984x0/sm art/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUT H_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/in ternal_photos/bs/2021/s/j/VpJH5sTuuGO4Itr 4cjtA/resex.jpg Reservas de Desenvolvimento Sustentável: Áreas naturais que abrigam populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais. “[...] objetivo básico preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e melhoria dos modos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido por estas populações”, art. 20, § 1º, da Lei n. 9985/2000 (Brasil, 2000). Espaços territoriais sob proteção especial Reservas de Desenvolvimento Sustentável: Domínio público. Visitação pública permitida de acordo com o plano de manejo, a pesquisa é permitida e incentivada sujeitando à autorização do órgão responsável. O plano de manejo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável definirá as zonas de proteção integral, de uso sustentável e amortecimento e corredores ecológicos, sendo aprovadas pelo conselho deliberativo da unidade. Espaços territoriais sob proteção especial Reserva da Fauna Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres e aquáticas, residentes e migratórias, adequadas a estudos técnicos e científicos sobre manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. Posse e domínio públicos. Visitação pública permitida de acordo com o plano de manejo e pesquisa. Proibido oexercício da caça. Espaços territoriais sob proteção especial Reserva Particular do Patrimônio Natural: “A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica” (Brasil, 2000). Proprietários de terras podem mantê-las preservadas conforme: Registro público de imóveis. Unidade determinada pela compatibilização da conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. O uso sustentável baseia-se em visitas com fins turísticos, recreativos, educacionais e pesquisas científicas. É vetada a extração nestas áreas. Espaços territoriais sob proteção especial Código Florestal – Lei n. 12651/2012: Estabelece: Normas gerais sobre a proteção da vegetação, Áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal. De que forma podem ocorrer a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais no território brasileiro. Prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos comerciais. Espaços territoriais sob proteção especial O Código Florestal de 1934 criou o conceito de florestas protetoras, para garantir a saúde de rios e lagos e áreas de risco (encostas íngremes e dunas). Mais tarde, esse conceito deu origem às áreas de preservação permanente (APPs), também localizadas em imóveis rurais. Outras tipologias de florestas definidas pelo Código Florestal de 1934 foram: florestas remanescentes, modelo e de rendimento. Foi a primeira legislação nacional a definir as tipologias de áreas a serem especialmente protegidas. Espaços territoriais sob proteção especial O Código Florestal de 1965 definiu legalmente os conceitos de APPs e Reserva Legal. Minimizou a utilização de lenha como combustível. Em anos posteriores, proibiu o desmatamento em áreas nativas para frear o desmatamento, sendo novamente revisado em 1989, permitindo a reposição de florestas preferencialmente com espécies nativas. Espaços territoriais sob proteção especial Código Florestal – Lei n. 12651/2012: Áreas de Preservação Permanente: “Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”. Cabe proteção às: Zonas rurais e urbanas. Faixas marginais de qualquer curso de água, áreas do entorno de nascentes, encostas, restingas fixadoras de dunas, manguezais, topo de morros. Espaços territoriais sob proteção especial Reserva Legal: “Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa”. As áreas de Reserva Legal (RL) precisam ser preservadas de acordo com a região e o bioma: na Amazônia Legal, 80% em áreas de florestas; 35% áreas de Cerrado; 20% em áreas de Campos Gerais e 20% localizadas nos demais biomas do país. Espaços territoriais sob proteção especial Código Florestal – Lei n. 12651/2012: Delimitação das Áreas de Preservação Permanente. Pode-se computar as áreas de APPs nas áreas de Reserva Legal (percentuais definidos pela legislação). Caráter de proteção similar à Lei de Crimes Ambientais. Define proteção das Zonas Costeiras e a supressão condicionada ao licenciamentos para as atividades destas áreas. Espaços territoriais sob proteção especial Orienta o regime de proteção de áreas verdes urbanas (poder público municipal). Supressão da vegetação para uso alternativo do solo sem devida autorização poderá gerar dano ambiental e adicionalmente o embargo da obra. Supressão de nascentes ou vegetação nativa fica condicionada à urbanização de população de baixa renda, assim como em interesses sociais ou baixos impactos ambientais. Necessário o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para autorização da supressão do solo. Preferencialmente realizada pelos órgãos municipais e estaduais. Espaços territoriais sob proteção especial Lei estabelece também o Programa de Regularização Ambiental (PRAs) para compensação e recuperação de áreas degradadas. Existem condições específicas para a reposição florestal em áreas de RL e APPs de acordo com PMFS – Plano de Manejo Florestal Sustentável. Possibilidade de manejo sustentável da vegetação das florestas com propósito comercial desde que autorizado pelo órgão competente. Deve-se comprovar a origem dos produtos florestais. Espaços territoriais sob proteção especial O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – Lei n. 9.985/2000) é o conjunto de unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais, que tem como um de seus objetivos: a) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos de maneira que traga sempre um conforto à comunidade. b) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos daquelas que podem ser utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo. c) Se diferenciar quanto ao uso de onde são permitidos utilizar de forma econômica e social ao mesmo tempo. d) Se diferenciar quanto à forma de proteção e não permitir que seja utilizada mesmo que de forma sustentável e conservada ao mesmo tempo. e) Permitir o uso de maneira indiscriminada e sem nenhuma preocupação com a sustentabilidade. Interatividade O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – Lei n. 9.985/2000) é o conjunto de unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais, que tem como um de seus objetivos: a) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos de maneira que traga sempre um conforto à comunidade. b) Se diferenciar quanto à forma de proteção e usos permitidos daquelas que podem ser utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo. c) Se diferenciar quanto ao uso de onde são permitidos utilizar de forma econômica e social ao mesmo tempo. d) Se diferenciar quanto à forma de proteção e não permitir que seja utilizada mesmo que de forma sustentável e conservada ao mesmo tempo. e) Permitir o uso de maneira indiscriminada e sem nenhuma preocupação com a sustentabilidade. Resposta Lei n. 9433, 1997 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos: “Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I. a água é um bem de domínio público; II. a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; (água é recurso natural limitado, finito e escasso); III. em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; Espaços territoriais sob proteção especial IV. a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo da água; V. a bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e a atuação no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI. a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.” Espaços territoriais sob proteção especial “Capítulo IV – dos instrumentos: Art. 5º: I. os Planos de Recursos Hídricos; II. o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo o uso preponderante da água; III. a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; IV. a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; V. VETADO; VI. o Sistema de Informações sobre os Recursos Hídricos.” Espaços territoriais sob proteção especial Resolução Conama 237/97: É um instrumento de controle das atividades com potencial de impacto no meio ambiente. O licenciamentoambiental é o procedimento administrativo no qual o órgão ambiental licencia a localização, instalação, ampliação e operação dos empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais ou potencialmente poluidoras. As licenças são obtidas junto ao órgão estadual de controle ambiental (Exemplo: Cetesb – SP). Para os grandes empreendimentos, de interesse nacional, é requerida a aprovação de órgão federal (Ibama). Licenciamento Ambiental Atividades que requerem licenciamento ambiental: 1. Extração e tratamento de minerais. 2. Indústria de produtos minerais não metálicos. 3. Indústria metalúrgica. 4. Indústria mecânica. 5. Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações. 6. Indústria de material de transporte. 7. Indústria de madeira. Licenciamento Ambiental 8. Indústria de papel e celulose. 9. Indústria de borracha. 10. Indústria de couros e peles. 11. Indústria química. 12. Indústria de produtos de matéria plástica. 13. Indústria de produtos alimentares e bebidas. 14. Indústria de fumo. 15. Indústrias diversas (usinas de produção de concreto, usinas de asfalto, serviços de galvanoplastia). Licenciamento Ambiental 16. Obras civis (rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos – barragens e diques, entre outros). 17. Serviços de utilidade (produção de energia termoelétrica, transmissão de energia elétrica, entre outros). 18. Transporte, terminais e depósitos. 19. Turismo. 20. Atividades agropecuárias. 21. Uso de recursos naturais. (Conama, 1997) Licenciamento Ambiental “Art. 2º – A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis” (Conama, 1997). Licenciamento Ambiental “Art. 4º – Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, órgão executor do Sisnama, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber: I. localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União; II. localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; Licenciamento Ambiental III. cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais estados; IV. destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – Cnen; V. bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.” (Conama, 1997) Licenciamento Ambiental “Art. 8º – O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: I. Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; Licenciamento Ambiental II. Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; III. Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. Parágrafo único – As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.” (Conama, 1997) Licenciamento Ambiental O tipo de licença ambiental, expedida para autorizar a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental, denomina-se: a) Licença para estudo prévio de impacto ambiental. b) Licença de operação. c) Licença de desativação. d) Licença prévia. e) Licença de instalação. Interatividade O tipo de licença ambiental, expedida para autorizar a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental, denomina-se: a) Licença para estudo prévio de impacto ambiental. b) Licença de operação. c) Licença de desativação. d) Licença prévia. e) Licença de instalação. Resposta BRASIL. Lei n. 6902, de 27 de abril de 1981. Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6902.htm. Acesso em: 16 jan. 2024. BRASIL. Lei n. 9433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei n. 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei n. 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm. Acesso em: 16 jan. 2024. BRASIL. Lei n. 9985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 16 jan. 2024. Referências BRASIL. Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis n. 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm. Acesso em: 16 jan. 2024. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Ministério do Meio Ambiente. Resolução n. 237 de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre os procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental e no exercício da competência, bem como as atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental. Referências ATÉ A PRÓXIMA! Número do slide 1 Conteúdo Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Interatividade Resposta Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Interatividade Resposta Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteçãoespecial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Interatividade Resposta Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Espaços territoriais sob proteção especial Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Licenciamento Ambiental Interatividade Resposta Referências Referências Número do slide 60