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Podcast Disciplina: Contabilidade Gerencial Título do tema: Custeio Variável. Análise Custo, Volume e Lucro. Autoria: Prof. Me. Nelson Bueno de Oliveira Leitura crítica: Prof. Me. Mateus Modesto Na experiência prática, na Contabilidade de Custos, pode-se constatar que a modificação de critérios de rateio de gastos pode fazer um produto não rentável passar a ser rentável e vice-versa. Note-se também que o volume de produção impacta o custo do produto no sistema de Custeio por Absorção, isso porque um montante de custos fixos pode ser mais ou menos diluído entre os produtos dependendo de a quantidade produzida ser maior ou menor. Assim, para otimizar o processo decisório na empresa, ponderado que a informação de custos é sempre um insumo valioso, o Custeio Variável ou Custeio Direto ganha preferência, em termos gerenciais, porque, ao utilizar somente os custos variáveis na composição do custo do produto, diminui a subjetividade, julgamento e arbitramento inerente aos métodos que utilizam o rateio de custos fixos indiretos. Por exemplo, uma corretora de imóveis resolve excluir de sua base de clientes, ou seja, encerrar o relacionamento com os clientes que tenham uma margem de contribuição menor do que R$ 100,00, hipoteticamente. Lembra-se que a margem de contribuição de R$ 70,00 de um cliente, por exemplo, significa que a receita com esse cliente cobre os custos variáveis específicos e contribui com R$ 70,00 para amortização dos custos fixos da imobiliária. Não tendo cortado estrutura, a corretora percebe que não valeu a pena a providência. Isso ocorre porque ao manter seus custos fixos, como depreciação do imóvel e folha de pagamento dos empregados, os resultados pioraram porque não contêm mais a contribuição da margem dos clientes que foram cortados. Vê-se, então, que o Custeio Variável tem o mérito de conter o conceito de Margem de Contribuição, ou seja, qual o montante das receitas que, após suportar todos os custos variáveis, vai amortizar totalmente os custos fixos, desde que atingida a quantidade de produção correspondente ao ponto de equilíbrio ou break-even point, que é o nível de atividade empresarial em que o lucro contábil é zero. .