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Projeto de Produto Multivix

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Bianka Silva

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PROJETO DE PRODUTO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do 
Estado do Espírito Santo, com unidades presenciais 
em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, 
Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, 
e com a Educação a Distância presente 
em todo estado do Espírito Santo, e com 
polos distribuídos por todo o país. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro 
áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando 
pela qualidade de seu ensino e pela 
formação de profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de 
Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 
instituições avaliadas no Brasil, apenas 
15% conquistaram notas 4 e 5, que são 
consideradas conceitos de excelência em 
ensino. Estes resultados acadêmicos 
colocam todas as unidades da Multivix 
entre as melhores do Estado do Espírito 
Santo e entre as 50 melhores do país.
 MISSÃO
Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.
 VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida 
nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I TO R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
2
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
3
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Marcelo Henrique dos Santos
Projeto de Produto / HENRIQUE DOS SANTOS, MARCELO. - Multivix, 2023
Catalogação: Biblioteca Central Multivix 
 2023 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. 
4
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE QUADROSLISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
 Representação do processo de criação de um novo produto 11
 Princípios 12
 Representação do processo de criação de um novo produto 13
 Representação do processo de transformação da matéria-prima 14
 Representação de uma fábrica de papel e celulose 15
 Representação do processo de criação de um novo produto 16
 Representação do processo de criação de um novo produto 17
 Estágios decisivos para adotar ou aceitar uma inovação 18
 Representação do processo de análise de valor 23
 Representação do processo de desenvolvimento de produtos 24
 Etapas envolvidas na criação de um produto 26
 Representação do processo de negócio 33
 Representação do modelo de referência 34
 Representação do modelo de referência 36
 Características dos modelos de referência 37
 Representação do modelo de referência de um sistema de ERP 38
 Representação do processo de redução de custos 40
 Efeitos econômicos 41
UNIDADE 2
 Representação do processo de gerenciamento de projeto 48
 Representação do processo de gerenciamento de projeto 49
 Representação do gerenciamento de projetos 54
 Benefícios do gerenciamento de projetos 55
 Representação da busca por uma solução eficaz 57
 Representação da definição de metas e objetivos claros 59
 Representação do gerenciamento de projetos 60
 Representação do gerenciamento de riscos 62
 Representação do gerenciamento de portfólio de projetos 64
5
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Problemas nas empresas 65
 Representação da falta de transparência e governança 66
 Representação da análise de viabilidade econômica de projetos 68
 As tarefas mais importantes 71
 Representação da minuta do projeto 73
 Representação da viabilidade econômica 76
UNIDADE 3
 O processo de inovação e criatividade 82
 Processo de montagem de um computador 83
 O processo de criação e inovação 84
 O processo de evolução dos celulares 87
 A reprodução de um filme a partir de um streaming 89
 Um travesseiro ergonométrico 91
 O avião é a inovação radical mais famosa 92
 Representação de um organograma empresarial 94
 Representação do SaaS 95
 Representação de um carro elétrico sendo carregado 96
 Representação dos serviços de entregas dos supermercados 97
 Representação da utilização dos serviços de carsharing 98
 Representação da utilização do IoT 99
 Representação das embalagens personalizadas 100
 Mulheres ocupando cargos de gerência 101
 Representação de competições de crowdsourcing 102
 O processo de planejamento e desenvolvimento de um 
projeto inovador 104
 Representação de um usuário tocando uma tela virtual futurista 105
 Representação do processo de crescimento e expansão econômico 106
 Usuário utilizando o aplicativo da Uber 107
6
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 4
 Redução de custos 108
 A utilização dos recursos tecnológicos na área da saúde 109
 O processo de construção do design e apresentação do produto 110
 A construção de um protótipo 3D 112
 O protótipo de um projeto 114
 A fase de pré-desenvolvimento 117
 A fase de desenvolvimento do produto 118
 A fase do pós-desenvolvimento 119
 O processo de desenvolvimento de um aplicativo 120
 O processo de definição do público-alvo 123
 Representação do processo de redução de custos 129
 Representação do processo de produção de um produto 130
 Representação do processo de padronização 131
 Representação da criação do design de um produto 132
 Representação do processo de alinhamento e ajustes 133
 Representação da impressão 3D 134
 Representação do processo de comunicação 135
 Representação do processo de criação de um produto 136
 Representação do processo de envasamento de um vinho 138
 Representação do processo de controle de qualidade de uma fábrica 
de peças de aço 139
 Princípios que são examinados em um DFMA 140
 Questões sobre os aspectos do design 141
 Representação do processo de ajuste do projeto 142
 Foto de parafusos e porcas de metal cromado 143
 Representação de uma fábrica de automóveis 144
 Fixadores e prendedores 145
 Conjunto de parafusos autorroscantes e chanfrados 146
 Representação do processo de fresagem de aço com respingos de 
fluxos de refrigeração de água 147
 Representação do conceito de processo de fabricação 149
 Representação de uma linha de produção automatizada 150
7
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Propriedades do material 151
 Representação do padrão ISO 152
 Representação do processo de planejamento 153
 Representação do processo de produção de um produto 155
 Variações dos indivíduos a serem consideradas no design 157
 Contribuições das diversas ciências para o design 158
 Representação do processo de validação de produto 161
UNIDADE 5
 Representação de um mix de produtos 168
 Representação do processo de compra 169
 Fatores de variedades de produtos 170
 Representação do processo de fabricação de cerveja 173
 Representação de diversas formas de sabonetes 174
 Representação do descontentamento de um cliente em relação ao 
produto (fone de ouvido) 175
 Representação de um hotel 176
 Representação do processo de queda de vendas 177
 Representação dos diversos produtos de uma empresa de 
refrigerantes e sucos 178
 Representação do processo de produção de uma fábrica de bebidas 182
 Representação do processo de planejamento 187
 Representação do processo de desenvolvimento de produto 188
 Representação do processo de planejamento 189Representação do processo de avaliação de um serviço e/ou 
produto 190
 Representação do processo de avaliação da qualidade de um 
produto em uma fábrica 191
 Representação do processo de planejamento e construção de 
um produto 193
 Representação do processo de obtenção de uma patente 198
 Representação de uma patente 201
8
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 6
 Representação da obtenção de uma patente 203
 Ilustração do logotipo da empresa Apple 205
 Representação da concessão dos direitos autorais 208
 Representação do lançamento de um novo produto 209
 Representação do processo de marketing de produto 214
 Representação do processo de análise dos dados de um produto 216
 O conceito de marketing é desenvolvido nas seguintes seis etapas: 217
9
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 12
1 PROJETO DE PRODUTO 14
INRODUÇÃO DA UNIDADE 14
1.1 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO 15
1.2. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO COMO UM PROCESSO 28
2 GERENCIAMENTO E ANÁLISE DE VIABILIDADE DE PROJETOS 50
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 50
2.1. GERENCIAMENTO DE PROJETOS 50
2.2 GERENCIAMENTO DO CUSTO E RISCOS DO PROJETO 65
2.3 GESTÃO DE PORTFÓLIO 67
2.4. ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS 71
2.5 GERENCIAMENTO DA CARTEIRA DE PROJETOS 73
2.6 MINUTA DO PROJETO 76
2.7 VIABILIDADE ECONÔMICA 78
3. A INOVAÇÃO E O PROCESSO DE APRESENTAÇÃO DO PRODUTO 85
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 85
3.1. CONCEITO DE INOVAÇÃO 86
3.2 PROCESSO DE APRESENTAÇÃO DO PRODUTO 114
4 DESCRIÇÃO DA FASE DE PROJETO DO PRODUTO E PROCESSO 132
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 132
4.1. PROJETO PARA MANUFATURA E MONTAGEM (DMFA) 132
4.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE PRODUTOS 157
5 MIX DE PRODUTOS E FUNÇÃO DE QUALIDADE 171
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 171
5.1. MIX DE PRODUTOS 171
5.2 FUNÇÃO DE QUALIDADE (QFD - QUALITY FUNCTION 
DEPLOYMENT) 185
1UNIDADE
2UNIDADE
3UNIDADE
4UNIDADE
5UNIDADE
10
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
6 REGISTRO DE PATENTES E ESTRATÉGIA DE MARKETING 
DO PRODUTO 201
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 201
6.1. REGISTRO DE PATENTES E PRODUTOS 201
6UNIDADE
11
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
ICONOGRAFIA
12
PROJETO DE PRODUTO
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina Projeto de Produto tem o objetivo de proporcionar uma visão ge-
ral do processo de desenvolvimento de produto, incluindo conceito de pro-
cesso de negócio e modelo de referência, desenvolvimento de produto como 
um processo e as suas fases principais.
Ao longo das unidades, observaremos as fases do processo de desenvolvi-
mento de produto e a realização do projeto.
Além disso, vamos estudar a descrição da fase de concepção (anteprojeto) e a 
descrição da fase de conceituação, bem como os conceitos gerais de pesqui-
sa de mercado, desdobramento da função qualidade (QFD) e matriz de con-
ceito de produto. Também veremos a descrição da fase de projeto do produto 
e processo, incluindo conceitos básicos e etapas de Projeto para Manufatura e 
Montagem (DMFA), aspectos humanos e Ergonomia em projeto de produto.
UNIDADE 1
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
13
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
PROJETO DE PRODUTO 
> Ampliar o conceito sobre 
o conceito do processo 
de desenvolvimento de 
produto.
> Compreender as etapas 
que devem ser executadas 
no desenvolvimento 
de produto como um 
processo.
14
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
PROJETO DE PRODUTO 
1 PROJETO DE PRODUTO 
INRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vamos refletir sobre as estratégias de desenvolvimento de 
produtos. Veremos que esse princípio é fundamental para garantir valor para 
os clientes em potencial, além de assegurar a existência de demanda e a boa 
qualidade dos produtos antes de chegarem ao mercado.
Os melhores produtos também contribuem com a melhoria da sociedade, 
seja pela própria linha de produtos ou pela geração de emprego e renda que 
os novos itens proporcionam. Com relação aos negócios, um novo produto 
pode melhorar a participação no mercado e fomentar o crescimento de uma 
empresa, proporcionando sustentabilidade econômica por meio de novos flu-
xos de receita. No entanto, pode-se levar anos para que as equipes de desen-
volvimento levem um produto – considerando o início de tudo, desde o pro-
cesso de design – até o ponto em que esteja pronto para ser comercializado e 
distribuído. Como resultado, é importante que um plano seja implementado 
para que qualquer produto novo ou existente seja desenvolvido com sucesso.
15
PROJETO DE PRODUTO 
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM NOVO PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: uma mulher manipulando uma maquete de um novo projeto.
Este conteúdo está organizado em dois tópicos: reflexão sobre o processo de 
desenvolvimento de produto e análise do desenvolvimento de produto como 
um processo.
1.1 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE 
PRODUTO
A organização e a gestão do desenvolvimento de produtos têm sido pesqui-
sadas devido, entre outros motivos, a uma mudança nas práticas de gestão 
de P&D durante as décadas de 1980 e 1990. 
De acordo com Gupta e Wilemon (1996), essas mudanças de gestão para o 
que eles chamam de empresas mais baseadas em tecnologia estão atreladas 
com os seguintes princípios centrais:
16
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
PROJETO DE PRODUTO 
PRINCÍPIOS 
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema com os princípios centrais do processo de desenvolvimento de 
produto:
Maior ênfase na multifuncionalidade em vez de ser uma “tecnologia dirigida” ou 
“impulsionada pela produção”.
Maior foco na obtenção de resultados de negócios, P&D é responsável por promover a 
contribuição diretamente para os resultados do negócio não apenas no longo prazo, mas 
também no curto prazo.
Maior ênfase na velocidade de desenvolvimento.
Aumentar as restrições aos recursos de P&D.
Maior ênfase em alianças de P&D.
Percepção da alta administração sobre a inovação.
17
PROJETO DE PRODUTO 
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM NOVO PRODUTO
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: uma mulher manipulando um software (CAD) e criando um novo produto.
O papel da P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) mudou significativamente 
desde a década de 1970. Inovação não é impulsionada exclusivamente pela 
tecnologia, mas é usada como a tecnologia. A gama de atividades esperadas 
dos departamentos de P&D e as demandas atendidas estão cada vez mais 
complexas, ou seja, a ênfase está sendo colocada nas ligações de uma em-
presa com outras organizações. Algumas dessas atividades dizem respeito 
à aquisição de conhecimento externo e ao desenvolvimento de sistemas e 
procedimentos para aumentar a probabilidade de sucesso (VENANZI; SILVA, 
2016).
As indústrias de processo, como as de papel e aço, tradicionalmente se con-
centram no desenvolvimento de seus processos de produção, enquanto o de-
senvolvimento de produtos recebeu recursos relativamente limitados até o 
fim da década de 1970.
18
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicadano D.O.U em 23/06/2017
PROJETO DE PRODUTO 
A concorrência internacional aumentou 
principalmente devido a mudanças no mercado. 
As indústrias de celulose e papel favoreceram mais 
as qualidades de papel de valor agregado durante 
a década de 1980, enquanto a indústria siderúrgica 
também experimentou uma mudança em seus 
mercados com um aumento da demanda por 
produtos específicos com propriedades materiais 
especiais. Isso levou a uma maior especialização 
em produtos de nicho e a um maior interesse no 
desenvolvimento de produtos (CHRONÉER, 1998).
Desde a produção de matérias-primas como aço, papel e vidro, até os mate-
riais de valor agregado como cerâmica avançada, indústrias de processo são 
exclusivamente construídas em torno de processos de produção que mani-
pulam as propriedades do material para produzir matérias-primas para uso 
em uma variedade de aplicações. As características da indústria de processos 
são muito diferentes das indústrias de montagem/fabricação e podem exigir 
um tipo diferente de ênfase gerencial.
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta quatro frascos contendo uma solução química 
sendo modificada e manipulada a partir de um braço mecânico. 
19
PROJETO DE PRODUTO 
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
O desenvolvimento de produtos na indústria de processo pode ser um gran-
de risco, devido ao custo e ao tempo envolvido. No entanto, houve um desper-
tar recente com empresas cortando custos e reposicionando-se no mercado. 
Outro exemplo de problema, no desenvolvimento de produtos na indústria 
de processo, ocorre quando o produto é um material industrial intermedi-
ário usado para fabricação posterior, ou seja, é transformado pelos clientes. 
No caso do papel, a polpação é uma etapa do processo de fabricação de pa-
pel anterior, cuja matéria-prima básica é convertida em um material fibroso. 
Poucos tipos de papel são produzidos a partir de apenas um tipo de celulose. 
Polpas diferentes, enchimentos e outros produtos químicos são geralmente 
combinados para alcançar as propriedades de papel desejadas. Como mate-
rial industrial intermediário, o papel não existe por si só, mas é posteriormente 
convertido em uma variedade de produtos finais. Algumas classes de pro-
dutos que podemos relacionar são: papéis para imprimir e escrever, emba-
lagens e cartões, papéis especiais como papéis higiênicos, papéis de embru-
lho e sack kraft. Algumas das características mais importantes de um papel 
são baixo custo, alto desempenho em relação ao peso e conveniência de uso 
(CHRONÉER; HÖRTE, 1998).
REPRESENTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE PAPEL E CELULOSE
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem ilustra uma fábrica de papel e celulose, mostrando uma 
máquina no centro e os rolos de papéis que foram produzidos no canto inferior. 
20
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
PROJETO DE PRODUTO 
1.1.1 GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE 
PRODUTOS
O desenvolvimento de produtos é um processo completo de criação e lan-
çamento de um produto no mercado. O desenvolvimento de produtos é o 
processo de exploração de oportunidades de mercado, transformando-o em 
um produto ou serviço disponível para venda. Nesse sentido, é preciso pensar 
em um bom entendimento das necessidades do cliente, conhecer os desejos 
dele, ter em mente que em um ambiente competitivo e com práticas contí-
nuas, deve-se empreender estratégias para melhor satisfazer os requisitos do 
cliente e aumentar sua participação no mercado.
Em geral, a novidade de um produto depende do que o cliente ou o mercado-
-alvo considera “novo”. Por essa razão, um novo produto pode ser uma inven-
ção (totalmente novo, que não existia antes), inovação (novo para a empresa, 
mas existente na indústria) ou modificação do produto (mudança na embala-
gem, tamanho, design e outras características) (VENANZI; SILVA, 2016).
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM NOVO PRODUTO
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta o engenheiro olhando para uma maquete de um 
objeto que foi produzido. 
21
PROJETO DE PRODUTO 
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
O processo de desenvolvimento de produtos geralmente requer experiência 
em engenharia e marketing (equipes de projeto multifuncionais comumente 
são formadas para executar a tarefa). A equipe é responsável por todos os as-
pectos do projeto, desde a geração da ideia inicial até a comercialização final, 
e eles geralmente se reportam à alta administração ou ao gerente de projeto, 
conforme o caso. Assim, o caminho para desenvolver novos produtos de su-
cesso aponta três processos-chave, que podem desempenhar um papel crí-
tico no desenvolvimento do produto. São processos que englobam o diálogo 
com o cliente, alimentando uma cultura de projeto e mantendo-os focados.
1.1.2. VISÃO GERAL DO PROCESSO DE 
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
A chave para a introdução bem-sucedida de um novo produto é sua acei-
tação pelos clientes e isso é determinado pelo processo de adoção, o qual 
consiste numa série de etapas pelas quais um consumidor decide adotar um 
novo produto ou serviço (BACK et al., 2008).
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM NOVO PRODUTO 
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem trabalhando com um software em seu 
computador, montando uma engrenagem em 3D. 
22
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
PROJETO DE PRODUTO 
No mundo competitivo de hoje, um consumidor se depara com muitas op-
ções de vários produtos concorrentes. Muitas vezes, um consumidor passa 
através de alguns estágios na decisão de adotar ou aceitar uma inovação des-
de a conscientização até a adoção. De acordo com Back et al. (2008), podería-
mos relacionar essas etapas a partir dos seguintes princípios:
ESTÁGIOS DECISIVOS PARA ADOTAR OU ACEITAR UMA INOVAÇÃO
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema apresentando os estágios decisivos para adotar ou aceitar uma 
inovação:
1. Conscientização
2. Busca de informações
3. Avaliação
4. Teste / Avaliação
5. Adoção 
23
PROJETO DE PRODUTO 
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1. Conscientização
Esta é a etapa em que os principais 
profissionais de marketing gastam muito 
dinheiro para criar uma conscientização 
sobre sua inovação. Isso pode ser feito por 
meio de campanhas publicitárias intensivas, 
vendas agressivas, uso de promoção de 
vendas para consumidores e revendedores 
e comunicação de marketing.
Representação do processo de conscientização
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta dois homens olhando para uma planta e discutindo 
sobre o projeto. 
2. Busca de informações
Após a divulgação de informações 
adequadas sobre o produto, os compradores 
do mercado conhecerão o produto e 
buscarão mais informações para conhecê-lo 
melhor. As pessoas procuram informações 
em anúncios de empresas, revendedores, 
agentes de vendas e outros consumidores.
Representação do processo de buscar informações sobre o novo produto
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma lupa em cima de diversos arquivos, simulando o 
processo de busca. 
24
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
PROJETO DE PRODUTO 
3. Avaliação
Nesta etapa, o potencial comprador usa 
as informações obtidas para comparar 
diferentes características e benefícios 
do produto, como preço, desempenho, 
qualidade, disponibilidade ou durabilidade. 
Tudo isso é uma tentativa de tomar decisões 
racionais.
Representação do processo de avaliação
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem segurando um lápis gigante e ao lado 
uma lista deverificação completa com as marcas de seleção.
4. Teste / Avaliação
Geralmente é feito em produtos com baixo 
valor unitário e maior grau de divisibilidade. 
Para produtos técnicos e outros ativos 
maiores, os profissionais de marketing 
usam a demonstração para aprimorar sua 
experimentabilidade. Isso é, no entanto, 
difícil em serviços, pois são geralmente 
intangíveis em sua natureza. Os gerentes de 
marketing de serviço encontram maneiras 
de oferecer pacotes de teste aos usuários, 
porém é mais fácil no marketing de produtos 
por meio de atividades promocionais de 
vendas, como distribuir amostras grátis, 
concursos, prêmios, descontos etc.
Representação do processo de avaliação / teste
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um personagem de desenho segurando uma lupa 
procurando defeitos em um software (computador).
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5. Adoção
Com base no resultado do processo de teste, 
neste estágio o consumidor finalmente 
decide adotar o produto. Espera-se que o 
cliente continue a comprá-lo repetidamente 
com base na satisfação que obtém ao usar 
o produto ou o serviço. Caso contrário, o 
processo pode terminar em rejeição. 
Representação do processo de adoção
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: A imagem apresenta um computador no centro e ao lado a representação 
de uma atualização (modificação) que será implantada para os clientes e/ou usuários. 
1.1.3. ANÁLISE DE VALOR
De acordo com Back et al. (2008), para a compreensão da análise de valor é 
necessário entender alguns conceitos-chave:
Valor
A relação entre uma função para a satisfação do cliente e o custo dessa 
função.
Função
O efeito produzido por um produto ou por um de seus elementos, a 
fim de satisfazer as necessidades do cliente.
Análise de valor
Metodologia para aumentar o valor de um objeto – o objeto a ser 
analisado pode ser um produto ou processo novo ou existente, e 
geralmente é realizado por uma equipe seguindo um plano de 
trabalho.
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PROJETO DE PRODUTO 
Necessidade
Algo que é necessário ou desejado pelo cliente.
De acordo com Baxter (2011), a análise de valor é uma revisão sistemática dos 
processos de produção, compra e design de produto para reduzir os custos 
gerais do produto. Isso pode ser feito por meio de uma variedade de ativida-
des, incluindo as seguintes etapas:
• Projetar produtos para usar peças de menor tolerância que são mais baratas;
• Mudar para componentes de custo mais baixo;
• Padronizar peças em plataformas de produtos para obter descontos por 
volume;
• Alterar os processos de produção para minimizar a quantidade de tempo do 
ciclo de produção, reduzindo assim os custos de mão de obra;
• Introduzir a automação para reduzir os custos de mão de obra do processo 
de produção; e
• Alterar a embalagem do produto para reduzir seu custo e, ao mesmo tempo, 
proteger o produto;
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE ANÁLISE DE VALOR
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de uma mulher com uma lupa 
analisando diversos fatores que estão relacionados com o produto ou recurso que está 
sendo implementado. 
Por fim, a análise de valor é uma abordagem para melhorar o valor de um 
produto ou processo por compreensão de seus componentes constituintes e 
seus custos associados e, em seguida, encontrar melhorias nos componentes, 
reduzindo seu custo ou aumentando o valor das funções.
Para saber mais sobre a engenharia reversa 
aplicada no desenvolvimento de produto, assista 
a este vídeo. Disponível neste no link https://www.
youtube.com/watch?v=KUhzoUqCKeM.
https://www.youtube.com/watch?v=KUhzoUqCKeM
https://www.youtube.com/watch?v=KUhzoUqCKeM
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1.2. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO COMO UM 
PROCESSO 
O processo de desenvolvimento de produtos é um plano de oito estágios para 
levar um produto do conceito inicial ao lançamento final no mercado. Esse 
processo ajuda a fragmentar tarefas e a organizar a colaboração interdepar-
tamental. 
O desenvolvimento de um novo produto é, ao mesmo tempo, empolgante 
e desafiador. Da ideia inicial à pesquisa e, depois, à prototipagem, nenhum 
lançamento de produto é igual a outro. No entanto, há um sistema geral que 
pode ajudar a começar o processo de desenvolvimento do produto (BAXTER, 
2011).
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher manipulando uma maquete física e 
realizando algumas alterações no projeto em seu notebook. 
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O processo de desenvolvimento de produtos
Descreve as seis etapas necessárias para levar um produto do conceito 
inicial ao lançamento final no mercado. 
O processo de desenvolvimento inclui: 
Identificar uma necessidade de mercado, sondar a concorrência, 
idealizar uma solução, desenvolver um roteiro do produto e construir 
um produto viável.
O processo de desenvolvimento de produtos não somente
Ajuda a simplificar o lançamento, mas também incentiva a 
colaboração entre equipes, pois leva o trabalho em equipe e a 
comunicação para a linha de frente do processo.
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1.2.1. FASES DO PROCESSO DE 
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
De acordo com Back et al. (2008), podemos relacionar algumas etapas que 
estão envolvidas na criação de um novo produto:
ETAPAS ENVOLVIDAS NA CRIAÇÃO DE UM PRODUTO
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema apresentando as etapas envolvidas na criação de um produto:
1. Geração de Ideias;
2. Triagem de Ideias;
3. Desenvolvimento e Teste de Conceito;
4. Análise de Negócio;
5. Desenvolvimento de Estratégia de Marketing.
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1. Geração de ideias
É o ato de obter o maior número 
possível de ideias. Metas para novos 
produtos podem ser obtidas de clientes, 
representantes de vendas, funcionários, 
distribuidores, departamento de pesquisa e 
desenvolvimento, empresas concorrentes, 
grupos focais ou brainstorming. A partir de 
uma grande quantidade de ideias geradas 
sobre o novo produto, algumas delas podem 
ser implementadas.
A geração de ideias ou brainstorming de novos 
produtos, serviços ou conceitos geralmente 
começa quando as oportunidades de 
mercado são identificadas para apoiar sua 
fase de triagem de ideias. 
Representação do processo de geração de ideias 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta duas pessoas (um homem e uma mulher) conectando 
um quebra-cabeças. 
2. Triagem de ideias
É o processo de triagem das ideias geradas 
para eliminar aquelas ideias que não são 
consistentes com os objetivos e recursos 
da empresa. Ocorre com vista a eliminar 
ideias que não são exequíveis, viáveis e 
aceitáveis. Muitas organizações usam 
critérios diferentes nessa triagem, mas, em 
geral, devemos analisar a viabilidade e a 
aceitabilidade das ideias.
Representação do processo de triagem de ideias
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um casal (um homem e uma mulher) sorrindo e 
felizes em volta de uma nuvem e uma lâmpada, representando a formação de ideias.
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3. Desenvolvimento e teste de conceito
As ideias que passam pela fase de triagem 
são então desenvolvidas emconceito no 
papel, declarando claramente o marketing 
e a engenharia (detalhes do produto). Em 
essência, o conceito indicará o mercado-
alvo para o produto, seus benefícios, 
características e atributos, bem como o 
preço de venda proposto e planejado para 
o produto. Da mesma forma, o conceito 
deve conter o custo estimado de produção 
do produto e suas marcas concorrentes 
percebidas no mercado escolhido. Quando 
o conceito é desenvolvido ele tem que 
ser testado, nesse estágio, pede-se a um 
número de potenciais clientes para avaliar 
a ideia com base em sua viabilidade e 
comercialização.
Representação do processo de desenvolvimento e teste de conceito
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta duas mãos segurando um celular e clicando sobre 
uma marca de seleção.
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4. Análise de negócios
Esta etapa do processo de desenvolvimento 
de novos produtos é voltada para o processo 
de avaliação do custo geral, a receita de 
vendas e os potenciais de lucro da ideia de 
produto contemplada. Isso é alcançado por 
meio de análises em relação ao potencial 
de mercado da indústria, tamanho e taxa de 
crescimento, previsão de vendas e estimativa 
de demanda, bem como a lucratividade 
estimada e ponto de equilíbrio para o 
produto-alvo. O objetivo principal dessa 
análise é a identificação das ideias que são 
aparentemente viáveis. As ideias inviáveis 
podem ser descartadas nessa fase.
Representação do processo de análise de negócios
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um executivo sentado em uma mesa de trabalho, 
olhando alguns documentos com gráficos e números e um notebook no canto.
5. Desenvolvimento da estratégia de 
marketing
As ideias mais viáveis, que escalaram 
através dos estágios anteriores, podem 
ser usadas como boas candidatas para 
o desenvolvimento da estratégia de 
marketing. Em sua forma básica, essa fase 
exige a formulação do produto, preço, 
distribuição e promoção das estratégias 
a serem usadas na comercialização dos 
produtos propostos quando forem lançados. 
É pertinente notar que essas estratégias 
devem ser flexíveis, de modo que possam 
ser modificadas para se adequarem ao 
dinamismo do ambiente
Representação do processo de desenvolvimento da estratégia de marketing
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma jovem gritando em um megafone.
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6. Desenvolvimento do produto
É nesta fase que será produzido o protótipo 
real ou físico da ideia de sucesso. Por 
exemplo, se uma empresa está produzindo 
um automóvel, ela deve produzir um carro 
de brinquedo semelhante a um protótipo 
de carro contendo todas as características 
e designs especificados na fase de 
desenvolvimento do conceito. Se for um 
serviço, será desenvolvido um pacote 
completo de serviços prontos para o teste 
de marketing.
Representação do processo de desenvolvimento do produto
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem olhando para um tablet com um modelo 
de construção para desenvolvimento. 
7. Marketing de teste
Nesta etapa, a empresa testará o produto 
(e sua embalagem) em situações de uso 
conduzindo entrevistas com clientes de 
grupos focais, pesquisa de revendedores 
ou teste em feiras para determinar a 
aceitação do cliente. A empresa pode usar 
o resultado do teste para fazer ajustes 
na estratégia de marketing planejada, se 
necessário. No entanto, uma empresa 
deve ser extremamente cuidadosa ao 
testar o marketing de seus novos produtos 
planejados.
Representação do processo de marketing de teste
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher, usando um smartphone e acima do 
aparelho são apresentados alguns ícones representando as redes sociais. 
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8. Comercialização
Esta é a etapa final do processo de 
desenvolvimento em que o produto será 
lançado. Uma vez introduzido, não está 
mais sob o controle da empresa, mas 
do mercado. Aqui, uma empresa deve 
decidir quando, onde e como apresentar 
o produto. O momento do lançamento é 
crítico e deve ser planejado e estruturado 
de forma adequada, por exemplo: lançar 
um novo sorvete no inverno é um erro de 
tempo (estação). O local de lançamento 
também deve ser estratégico e mais 
próximo do mercado-alvo. Da mesma 
forma, uma empresa deve decidir como 
lançar o produto. Há duas opções principais 
aqui, ou seja, abordagens em cascata e por 
aspersão. Na abordagem em cascata, uma 
empresa decide comercializá-lo em todo 
o mercado, ou seja, introduzi-lo em todo 
o mercado de uma só vez. A outra opção 
é lançá-lo gradativamente de uma seção 
para outra até o momento em que todo o 
mercado é coberto, assim usando a técnica 
de aspersão. No entanto, a escolha de uma 
opção depende da natureza do mercado, 
recursos da empresa e nível de competição 
no mercado.
Representação do processo de comercialização
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um carrinho de compras com diversas caixas de 
papelão espalhadas pelo cenário e um ícone de uma seta apontando para cima. 
Além disso, para que sua comercialização seja bem-sucedida, a empresa deve 
produzir e elaborar uma promoção eficaz para criar consciência depois de 
garantir que os produtos estão adequadamente distribuídos em todo o mer-
cado. Isso ocorre porque será contraproducente para uma empresa promover 
um produto que não pode ser encontrado no mercado por potenciais com-
pradores.
No entanto, é importante observar que essas etapas podem não ser seguidas, 
pois algumas delas podem ser eliminadas ou feitas concomitantemente para 
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reduzir o tempo que leva o processo de desenvolvimento de um novo pro-
duto. Existem dois tipos de estratégias de desenvolvimento de novos produ-
tos, ou seja, estratégias proativas e reativas de desenvolvimento de produtos 
(BACK et al., 2008).
A maioria das empresas líderes na indústria vê 
o desenvolvimento de novos produtos como 
um processo proativo, em que os recursos são 
alocados para identificar as mudanças do mercado 
e aproveitar as oportunidades de novos produtos 
antes que elas ocorram. Quanto à estratégia reativa, 
é adotada para observar e analisar o mercado ou 
algum cenário específico até que surjam problemas 
ou a empresa pioneira introduza uma inovação.
1.2.2. PROCESSO DE NEGÓCIO
A dimensão econômica do lançamento de um produto é essencial. Embora 
você obviamente não precise de um plano de negócios completo para um 
produto, o tipo de plano de negócios que você precisa construir deve abran-
ger todas as variáveis econômicas envolvidas no desenvolvimento e comercia-
lização do produto. Ele deve examinar todos os investimentos feitos durante o 
desenvolvimento do produto e, posteriormente, estabelecer as variáveis para 
o pipeline de vendas necessário e os custos associados após o lançamento do 
produto.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE NEGÓCIO
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um gráfico de barras digital crescente com a 
sobreposição da mão de um homem. 
A análise de equilíbrio identificará em que ponto o exercício se torna lucrativo. 
Em uma perspectiva de longo prazo, uma análise do valor do tempo de vida 
do cliente pode contribuir para o refinamento da definição do produto.
De acordo com Venanzi e Silva (2016), podemos relacionar algumas etapas 
que devem ser implementadas para a construção de um plano de negócios:
• Uma abordagem útil é começar a construir um plano de negócios 
incorporandodois estágios separados: um para toda a fase de desenvolvimento 
do produto e outro para a fase de lançamento. As variáveis serão diferentes 
para cada fase, podendo exigir diferentes tipos de investimentos.
• Na fase de desenvolvimento do produto, os gastos estão atrelados ao 
tempo gasto em pesquisa, aquisição de relatórios e expertise externa e 
desenvolvimento de protótipos. O plano de negócios da fase de lançamento 
validará os valores que podem ser investidos.
• Para qualquer plano de negócios, as questões mais importantes sempre 
estarão relacionadas às hipóteses subjacentes que você usou. Mantenha-os 
claros e anote-os.
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PROJETO DE PRODUTO 
• Os melhores planos de negócios usam hipóteses construídas como variáveis 
para que você possa simular diferentes tipos de cenários de negócios.
1.2.3. MODELO DE REFERÊNCIA
O desenho do processo é uma fase chave no redesenho dos processos de 
negócios. De acordo com Venanzi e Silva (2016), o modelo resultante forma a 
base para a implementação e execução. Garantir essa qualidade de modela-
gem pode ser muito complexo, por esse motivo, o uso de modelos de proces-
so aumenta significativamente a eficiência e a eficácia da fase de projeto do 
processo.
REPRESENTAÇÃO DO MODELO DE REFERÊNCIA
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta dois homens em um escritório realizando anotações 
em um documento gigante. 
Os modelos de processo são geralmente chamados de modelos de referência 
de processos. Um modelo de referência engloba uma ou mais estruturas or-
ganizacionais pré-projetadas e integradas. Por exemplo, um tipo de modelo 
de referência pode ser um modelo de referência de processos de negócios ou 
uma descrição dos fluxos de dados.
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No artigo intitulado “Modelos de referência para 
desenvolvimento de produtos: classificação, 
análise e sugestões para pesquisas futuras”, é 
possível observar que os modelos de referência 
para o processo de desenvolvimento de produtos 
podem contribuir para facilitar a compreensão e a 
comunicação entre os coordenadores do projeto do 
produto, para auxiliar nas decisões sobre as funções 
da gestão do projeto, tais como o planejamento e a 
organização. 
É possível observar também a adaptação de 
modelos de referência e identificar lacunas para 
pesquisas futuras nesta área de conhecimento. 
Acesse o artigo e saiba mais! Disponível no link 
https://producaoonline.org.br/rpo/article/view/520.
Ele integra os conceitos bem conhecidos de processos de negócios (reenge-
nharia), benchmarking e a medição de processo em uma estrutura multifun-
cional.
Um modelo de referência é baseado em um pequeno número de conceitos 
unificadores e pode ser usado como base para a educação, explicando pa-
drões para não especialistas.
https://producaoonline.org.br/rpo/article/view/520
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DO MODELO DE REFERÊNCIA
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher manipulando algumas folhas de papéis, 
representando os modelos de referência. 
Na literatura científica, podemos encontrar várias definições de modelos de 
referência. Rosemann (2003) define modelos de referência como modelos 
conceituais genéricos que formalizam práticas recomendadas para um de-
terminado domínio. Os modelos de referência possuem as seguintes carac-
terísticas:
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CARACTERÍSTICAS DOS MODELOS DE REFERÊNCIA
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema apresentando as características dos modelos de referência:
• uma representação das melhores práticas (fornecendo melhores práticas para a 
condução dos negócios);
• aplicabilidade universal (representando uma classe de domínios, não uma empresa 
em particular); e
• reusabilidade (podem ser entendidos como planos para o desenvolvimento de 
sistemas de informação, eles podem ser estruturados para permitir fácil adaptabilidade a 
situações específicas da empresa).
Os modelos de referência desempenham um papel cada vez mais impor-
tante em atividades como negócios da engenharia, sistema de informação, 
customização de sistemas ERP, treinamento e pesquisa.
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DO MODELO DE REFERÊNCIA DE UM SISTEMA DE ERP
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta no centro o texto escrito “ERP” com um homem 
manipulando um tablet e ao redor é exibida uma série de ícones computacionais. 
Para que possamos ser capazes de usar modelos de referência, eles devem 
ser adaptados para os requisitos de uma empresa específica. Os modelos de 
referência representam o conteúdo de vários domínios.
A partir desse contexto, de acordo com Rosemann (2003), os tipos mais im-
portantes são os seguintes:
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Modelos de referência da indústria
Representa as melhores práticas de um setor específico da indústria.
Modelos de referência de software
Estes podem ser aplicações tradicionais, como sistemas ERP, ou um 
modelo de referência que representa um subprocesso que deve ser 
suportado por arquitetura orientada a serviços (SOA).
Modelos de referência processual
Por exemplo, um modelo de referência de gestão.
Modelos de referência da empresa
Representa as melhores práticas dentro de uma empresa ou grupo de 
empresas.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE REDUÇÃO DE CUSTOS
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma seta apontada para baixo e ao lado 4 
montinhos de moedas de forma decrescente. 
Segundo Venanzi e Silva (2016), o uso de modelos de referência tem diferentes 
efeitos econômicos no processo de modelagem, por exemplo:
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EFEITOS ECONÔMICOS
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem:esquema apresentando os efeitos econômicos:
• redução de custos (os modelos de referência podem ser reutilizados de modo que os 
custos de desenvolvimento da referência podem ser salvos);
• uma redução do tempo de modelagem (o conhecimento contido no modelo de 
referência reduz o tempo de aprendizado e desenvolvimento, permitindo a identificação 
de um foco a partir das críticas);
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• um aumento na qualidade do modelo (modelos de referência são soluções 
comprovadas e fornecem melhor modelo, qualidade e consciência das próprias 
deficiências);
• uma diminuição do risco de modelagem (o risco de falhas durante o uso do modelo 
de referência pode ser reduzido porque os modelos de referência já estão validados); 
• o conteúdo do modelo de referência geralmente faz a ponte entre os negócios e os 
domínios de TI. Por exemplo, os modelos de processos de negócios podem ser vinculados 
com os modelos de definição de interface predefinidos.
Apesar dos muitos efeitos positivos para os negócios, eles ainda são pouco uti-
lizados na prática. As razões para isso podem ser encontradas na acessibilida-
de ou complexidade de modelos de referência, bem como as metodologias 
de implementação. As possíveis desvantagens de usar modelos de referência 
é que uma organização pode perder alguma vantagem de sua exclusividade. 
Se um modelo de referênciaé amplamente usado por um setor da indústria, 
então dificilmente pode representar uma fonte de vantagem competitiva de 
uma empresa (PAJK; ŠTEMBERGER; KOVAI, 2012).
No estudo de Halpern et al. (2000), a maior chance 
de atraso no desenvolvimento das crianças 
esteve associada à parcela da população mais 
desfavorecida que, por sua vez, acumulava vários 
fatores de risco biológico: eram pobres, tinham 
mais de três irmãos, haviam nascido com baixo 
peso, com idade gestacional menor de 37 semanas, 
e haviam recebido leite materno por menos de 
três meses ou não haviam sido amamentadas. 
Acesse o artigo e saiba mais! Disponível no 
link https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0370-41062002000500016.
https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062002000500016
https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062002000500016
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CONCLUSÃO
Esta unidade teve o objetivo de apresentar os princípios do conceito do pro-
cesso de desenvolvimento de produto.
Vimos que o desenvolvimento de produtos é o processo completo de aprimo-
ramento de uma ideia, desde a fase do conceito à entrega para os usuários 
e/ou clientes. Esteja você entregando uma nova oferta ou aperfeiçoando um 
produto existente, o ciclo de desenvolvimento do produto começa muito an-
tes de qualquer coisa ser construída. Abrange tudo, desde o brainstorming do 
conceito inicial até o planejamento estratégico, construção e lançamento no 
mercado para, em seguida, medir seu sucesso.
Além disso, observamos as etapas que devem ser executadas no desenvolvi-
mento de produto como um processo.
O estudo apresentou que seguir o roteiro do produto significa promover a 
criação de um produto com funcionalidade suficiente para ser usado por sua 
base de clientes, pode não ser o produto acabado, mas deve ser o suficiente 
para testar o mercado e obter o feedback inicial.
A partir desse contexto, discutimos que um ciclo típico de desenvolvimento 
de produto inclui:
Ideação com estreita colaboração com os clientes. Seja por meio de um 
brainstorming de novas ideias de produtos, uma sugestão de um cliente ou 
uma ordem de um gerente sênior, o desenvolvimento de produtos começa 
com uma ideia. 
Pesquisa de mercado e atividades de comercialização para determinar uma 
estratégia de mercado. Uma análise de negócios demonstra a viabilidade de 
mercado do produto. Ele valida que o conceito do produto tem a funcionali-
dade e o preço corretos para ganhar participação no mercado-alvo. 
Uma atividade de design de produto. Geralmente é iterativo e em colaboração 
com os clientes. Em algumas indústrias, o “protótipo” pode ser um conjunto 
de processos de fabricação, uma receita para o novo produto. Os designs de 
produtos passam por uma validação adicional, por exemplo, para melhorar a 
interface do usuário. 
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PROJETO DE PRODUTO 
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre este tema, leia os artigos a seguir:
OLIVEIRA, F. R.; FRANÇA, S. L. B.; RANGEL, L. 
A. D. Princípios de economia circular para o 
desenvolvimento de produtos em arranjos produtivos 
locais. Interações, Campo Grande, v. 20, n. 4, 
2019. Disponível no https://www.scielo.br/j/inter/a/
nWBqSY5NCNtpj6r74WyfZVB/?format=html&lang=pt. 
Acesso em: 28 fev. 2023.
MASCARENHAS, A. P. F. M. et al. Desenvolvimento de 
produtos IOT. Brazilian Journal of Development, [S. 
l.], v. 7, n.-1, p. 4711-4724, 2021. Disponível no https://doi.
org/10.34117/bjdv7n1-320. Acesso em: 28 fev. 2023.
SÁ, A. A.; MESSIAS, C. M. B. O. Desenvolvimento de 
produtos alimentícios a partir do aproveitamento 
integral dos alimentos com destaque para manga e 
banana: revisão de literatura. Avanços em Ciências e 
Tecnologia de Alimentos: Editora Científica Digital, v. 6, 
2022. Disponível no https://downloads.editoracientifica.
com.br/articles/220207735.pdf. Acesso em: 28 fev. 2023.
TRENTIN, R. S.; SANTOS, J. S. Benefícios do Emprego 
de Substâncias Funcionais no Desenvolvimento de 
Produtos. Ensaio e Ciência, v. 24, n. 3, 2020. Disponível 
no https://revista.pgsskroton.com/index.php/
ensaioeciencia/article/view/8114. Acesso em: 28 fev. 2023.
SILVA BERTOSO, L.; HEEMANN, A. O codesign para geração 
de valor e inovação no desenvolvimento de produtos de 
vestuário. Moda Palavra e-periódico, Florianópolis, v. 14, 
n. 32, p. 206-229, 2021. Disponível no https://www.redalyc.
org/journal/5140/514066979011/514066979011.pdf. Acesso 
em: 28 fev. 2023.
https://www.scielo.br/j/inter/a/nWBqSY5NCNtpj6r74WyfZVB/?format=html&lang=pt
https://www.scielo.br/j/inter/a/nWBqSY5NCNtpj6r74WyfZVB/?format=html&lang=pt
https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-320
https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-320
https://downloads.editoracientifica.com.br/articles/220207735.pdf
https://downloads.editoracientifica.com.br/articles/220207735.pdf
https://revista.pgsskroton.com/index.php/ensaioeciencia/article/view/8114
https://revista.pgsskroton.com/index.php/ensaioeciencia/article/view/8114
https://www.redalyc.org/journal/5140/514066979011/514066979011.pdf
https://www.redalyc.org/journal/5140/514066979011/514066979011.pdf
https://ensaioseciencia.pgsskroton.com.br/article/view/8114
UNIDADE 2
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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PROJETO DE PRODUTO 
> Refletir sobre o processo 
de gerenciamento de 
projetos.
> Compreender sobre a 
análise de viabilidade 
econômica de projetos.
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PROJETO DE PRODUTO 
2 GERENCIAMENTO E ANÁLISE DE 
VIABILIDADE DE PROJETOS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vamos estudar sobre os princípios do gerenciamento e análi-
se de viabilidade de projetos.
Veremos que o gerenciamento de projetos é um processo importante para as 
empresas, porque as ajuda a cumprir as metas do projeto e a entregar exce-
lentes resultados. Nesse cenário, os gerentes de projeto motivam as equipes a 
concluir um trabalho de alta qualidade, a monitorar seu progresso e a tomar 
decisões para resolver desafios rapidamente. Quando implementado de for-
ma eficaz, o gerenciamento de projetos pode ajudar a melhorar a eficiência, 
a reduzir custos e a concluir projetos dentro do cronograma.
Além disso, vamos compreender que a análise de viabilidade, também co-
nhecida como estudo de viabilidade, é um procedimento que visa determi-
nar a probabilidade de sucesso de um determinado projeto, bem como sua 
lucratividade. Uma análise de custo-benefício é indissociável da análise de 
viabilidade, que abrange tanto questões técnicas, relacionadas à capacidade 
produtiva de uma determinada empresa, quanto aspectos econômicos, rela-
cionados ao benefício real de uma solução.
2.1. GERENCIAMENTO DE PROJETOS
O gerenciamento de projetos de engenharia é o processo de liderar uma equi-
pe para concluir um projeto de engenharia. Frequentemente, os projetos de 
engenharia se concentram no desenvolvimento de produtos ou processos, 
como inovações ou tecnologias. Os gerentes de projeto de engenharia plane-
jam projetos, estimam orçamentos, programam cronogramas, atribuem ta-
refas e gerenciam o progresso de sua equipe em relação às metas do projeto. 
Frequentemente, os engenheiros fazem a transição para funções de geren-
ciamento de projetos, a fim de avançar em suas carreiras.
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Os gerentes de projeto de engenharia podem 
facilitar a conclusão bem-sucedida de projetos 
de engenharia. Eles geralmente combinam suas 
habilidades técnicas de engenharia com técnicas 
de gerenciamento de projetos para criar um plano 
de projeto abrangente e manter o progresso do 
projeto (VENANZI;SILVA, 2016).
 
De acordo com Venanzi e Silva (2016), podemos relacionar alguns benefícios 
do gerenciamento de projetos de engenharia, como os seguintes itens:
• Melhor coordenação de recursos compartilhados.
• Avaliações de custos mais precisas.
• Menos gastos gerais.
• Melhoria do trabalho em equipe e comunicação.
• Maior eficiência.
Embora o gerenciamento de projetos de engenharia seja semelhante ao ge-
renciamento de engenharia, existem diferenças importantes entre os dois. O 
primeiro se concentra em supervisionar e gerenciar um projeto relacionado à 
engenharia do início ao fim. Na engenharia, a gestão de projetos pode incluir 
funções não relacionadas a uma função de engenharia, como orçamento e 
gerenciamento de custos do projeto, cronograma de fases do projeto, com-
pra de materiais e alocação de recursos.
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE PROJETO
Fonte: ©pressfoto, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta dois homens em pé olhando para alguns 
documentos sobre uma mesa.
Já o gerenciamento de engenharia se concentra na gestão de tarefas de en-
genharia do dia a dia, em vez de projetos específicos. Uma empresa pode 
empregar gerentes de engenharia para supervisionar uma equipe ou depar-
tamento de engenharia. Em suas funções, os gerentes de engenharia podem 
avaliar o desempenho dos funcionários, fornecer orientação ou treinamento e 
trabalhar com outros gerentes para estabelecer metas organizacionais.
De acordo com Venanzi e Silva (2016), há diferenças entre um gerente de pro-
jeto de engenharia e um engenheiro de projeto. Um gerente de projeto de 
engenharia lidera uma equipe de engenheiros que trabalha para concluir um 
projeto. Um engenheiro de projeto é um indivíduo que faz parte dessa equi-
pe. Alguns engenheiros de projeto têm conhecimentos ou habilidades espe-
cializadas em uma área específica, como biotecnologia, enquanto outros têm 
experiência generalizada em engenharia. Eles trabalham em conjunto com 
outros engenheiros de projeto para concluir projetos seguindo a orientação 
do gerente de projeto de engenharia.
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Um gerente de projeto de engenharia geralmente tem uma compreensão 
abrangente das práticas e tecnologias de sua área. Esse conhecimento pode 
ajudá-lo a planejar e executar projetos, porque ele entende o trabalho, os re-
cursos e o pessoal necessários para concluir as tarefas do projeto. 
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE PROJETO
Fonte: ©rawpixel.com, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem em pé apontando para um documento 
em uma mesa, em volta de 3 homens e 1 mulher que estão sentados ao redor da mesa 
observando o documento.
Os gerentes de projeto de engenharia, sem experiência nessa área, podem 
solicitar suporte técnico aos engenheiros de projeto e a outros membros da 
equipe durante todo o projeto. Segundo Widomar Jr. (2015), além da expe-
riência em engenharia, é útil para os gerentes de projeto de engenharia ter 
outras habilidades para realizar suas tarefas de trabalho com eficiência. De 
acordo com Widomar Jr. (2015), tais habilidades úteis para o gerenciamento 
de projetos de engenharia podem ser as seguintes:
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PROJETO DE PRODUTO 
Gerenciamento do envolvimento das partes 
interessadas.
Os gerentes de projeto de engenharia se 
comunicam e coordenam com as partes 
interessadas do projeto, que podem incluir 
gerentes de engenharia, líderes da empresa 
ou clientes externos.
Representação do envolvimento 
das partes interessadas
Fonte: ©senivpetro, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta 5 profissionais sentados e 2 em pé, unidos a partir do 
cumprimento de suas mãos comemorando o alinhamento e/ou uma conquista obtida pela 
equipe. 
Planejamento do projeto. 
Parte desse processo envolve a compreensão 
de cada etapa do ciclo de vida do projeto, 
como se aplica a ele e como distribuir as 
tarefas adequadamente para a conclusão 
do projeto.
Representação do processo de 
planejamento do projeto
Fonte: ©drobotdean, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem sentado em uma mesa olhando para 
o seu smartphone e fazendo algumas anotações no caderno. A mesa é composta por um 
notebook, uma xícara de café e um livro.
Redação e negociação de contratos.
Alguns gerentes de projeto de engenharia 
podem redigir ou negociar contratos com 
as partes interessadas ao montar sua equipe 
de projeto ou planejar projetos.
Representação do processo de 
negociação de contratos
Fonte: ©drobotdean, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a ilustração de um homem assinando um contrato.
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Análise de produtividade.
Para entender e saber se o projeto está 
progredindo, os gerentes de projeto de 
engenharia podem medir a produtividade 
dos engenheiros de projeto e de outros 
membros da equipe. Essa habilidade 
também permite que eles façam alterações 
ou redistribuam tarefas para melhorar a 
produtividade.
Representação do processo de 
análise de produtividade
Fonte: ©kroshka__nastya, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher sentada, olhando em um computador 
diversos gráficos.
Avaliação e planejamento de riscos.
Os projetos de engenharia podem envolver 
riscos potenciais, e os gerentes de projetos 
de engenharia podem usar essas habilidades 
para identificar fatores de risco e tomar 
medidas para minimizá-los ou eliminá-los.
Representação do processo de 
avaliação e planejamento de 
riscos
Fonte: ©kroshka__nastya, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem sentado em uma mesa, analisando al-
guns gráficos na tela do seu notebook.
Estimativa de custo.
Um gerente de projeto de engenharia cria 
e rastreia os orçamentos do projeto para 
garantir que uma equipe conclua o projeto 
dentro do orçamento estimado.
Representação da estimativa 
de custo
Fonte: ©flaticon, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma sacola de compras e ao lado uma moeda dourada.
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Liderança.
Os gerentes de projeto de engenharia 
geralmente lideram reuniões de projeto e 
usam suas habilidades de liderança para 
motivar e encorajar os membros da equipe 
a fazer o melhor trabalho.
Representação do 
posicionamento de um líder
Fonte: ©storyset, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta 3 pessoas subindo uma escada de mãos dadas até o 
topo (onde pode ser visto uma bandeira).
Resolução de problemas.
É importante que os gerentes de projeto 
de engenharia tenham habilidades de 
resolução de problemas, para que possam 
enfrentar os desafios e identificar soluções 
para manter o progresso do projeto.
Representação da resolução de 
problemas
Fonte: ©freepik, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem sentado com a cabeça abaixada e 
colocando as duas mãos sobre a cabeça – demonstrando preocupação e desespero.
Comunicação.
Ao longo de um projeto, os gerentes de 
projeto de engenharia se comunicam com 
engenheiros de projeto, gerentes, clientes e 
outras partes interessadas. Eles usam suas 
habilidades de comunicação para explicar 
as tarefas do projeto, responder a perguntas 
e fornecer atualizações de status.
Representação da importância 
da comunicação
Fonte: ©vectorjuice, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um megafone com um ícone de exclamação.
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O gerenciamento de projetos é o processo de levaros funcionários a concluir 
um projeto e cumprir seus objetivos. Os gerentes de projeto geralmente aju-
dam uma equipe a executar suas funções principais em um projeto e a resol-
ver quaisquer desafios ou problemas difíceis que surjam. 
Eles também auxiliam no planejamento do projeto, criando metas que aten-
dam aos requisitos do cliente ou da empresa, garantindo que a equipe entre-
gue o produto no prazo previsto.
Para saber mais sobre a importância do 
gerenciamento de projetos aplicado à vida, assista a 
este vídeo. Disponível no link https://www.youtube.
com/watch?v=7na7QNMWbXg&t=318s.
 
Os gerentes de projeto podem trabalhar em vários setores, como TI e cons-
trução. Eles geralmente têm experiência em gerenciamento ou desenvolvi-
mento de negócios e habilidades técnicas relacionadas ao setor ou campo 
escolhido (WIDOMAR JR., 2015).
https://www.youtube.com/watch?v=7na7QNMWbXg&t=318s
https://www.youtube.com/watch?v=7na7QNMWbXg&t=318s
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Fonte: ©gpointstudio, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher segurando uma pasta e olhando 
diversas anotações que foram feitas e fixadas em um quadro de aviso.
O gerenciamento eficaz de projetos pode ajudar as equipes a aumentar sua 
produtividade e fornecer resultados bem-sucedidos. 
A partir desse contexto, podemos relacionar alguns benefícios que o geren-
ciamento de projetos pode oferecer à empresa ou à equipe, como os seguin-
tes elementos:
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BENEFÍCIOS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema com os benefícios do gerenciamento de projetos: liderança 
direta, previsibilidade, solução eficaz de problemas, eficiência melhorada, melhor 
comunicação, metas e objetivos claros, resultados de qualidade.
2.1.1 LIDERANÇA DIRETA
Os gerentes de projeto desempenham um papel de liderança em uma equi-
pe de projeto. Eles ajudam os membros da equipe a tomar decisões e resolver 
suas dúvidas ou preocupações. Um gerente de projeto também apoia os fun-
cionários treinando-os em novas habilidades, motivando-os a continuar tra-
balhando e avaliando seus progressos. Os gerentes de projeto são responsá-
veis pelo sucesso do projeto, isto é, dedicam-se a garantir que o projeto atinja 
seus objetivos e a liderar a equipe para entregar um produto de qualidade 
(WIDOMAR JR., 2015).
2.1.2 PREVISIBILIDADE
Os gerentes de projetos bem-sucedidos podem tornar os projetos mais pre-
visíveis, planejando cuidadosamente os objetivos e tarefas e minimizando os 
riscos potenciais (WIDOMAR JR., 2015).
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PROJETO DE PRODUTO 
Quanto mais tempo os gerentes de projeto e suas equipes gastam nos está-
gios de planejamento, maior a probabilidade de prever possíveis problemas e 
eliminar quaisquer desafios antes que eles ocorram. Também é possível que 
alguns gerentes de projeto determinem a probabilidade de sucesso de um 
projeto antes mesmo de começar. 
 
Prever com precisão o sucesso do projeto pode 
ajudar as empresas a escolher apenas os projetos 
mais bem-sucedidos para reduzir o risco e auxiliar 
no desenvolvimento do negócio (WIDOMAR JR., 
2015).
2.1.3 SOLUÇÃO EFICAZ DE PROBLEMAS
Ao estabelecer uma liderança de qualidade, os gerentes de projeto podem 
ajudar a resolver problemas e desafios mais rapidamente. Quando surge um 
desafio durante um projeto, os funcionários sabem que podem colaborar 
com o gerente do projeto, que pode ajudá-los a encontrar uma maneira efi-
caz de resolvê-lo (WIDOMAR JR., 2015).
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REPRESENTAÇÃO DA BUSCA POR UMA SOLUÇÃO EFICAZ
Fonte: ©DilokaStudio, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a mão de um homem segurando uma lâmpada.
Frequentemente, os gerentes de projeto escolhem o membro da equipe que 
possui as habilidades mais qualificadas para resolver o problema específico 
e pedem que ele o resolva. Por exemplo, se houver um problema de fiação 
durante um projeto de construção, o gerente do projeto pode pedir ajuda ao 
engenheiro elétrico.
2.1.4 EFICIÊNCIA MELHORADA
Quando os membros da equipe têm um gerente de projeto liderando-os, isso 
pode aprimorar sua eficiência. Ele pode usar suas habilidades administrativas 
para entender as qualificações dos membros da equipe, delegar tarefas a eles 
e monitorar seus progressos para melhorar a produtividade (WIDOMAR JR., 
2015).
Um gerente de projeto também pode estabelecer uma estrutura para proje-
tos. Essa estrutura pode ajudar os funcionários a entender o que esperar dos 
próximos projetos, para que possam concluir suas tarefas com mais rapidez e 
eficiência.
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2.1.5 MELHOR COMUNICAÇÃO
O gerenciamento de projetos auxilia na melhoria da comunicação entre os 
departamentos da empresa, executivos e partes interessadas. Quando os ge-
rentes iniciam um projeto, eles usam suas habilidades de comunicação para 
garantir que todos os membros da equipe do projeto entendam os objetivos 
e suas funções (WIDOMAR JR., 2015). 
Se ocorrer algum problema durante o projeto, o gerente pode notificar outros 
departamentos e garantir que todos fiquem atualizados. Ao longo do projeto, 
os gerentes também relatam o progresso de sua equipe às partes interessa-
das e executivos, informando-os sobre quaisquer grandes sucessos ou con-
tratempos e como eles resolveram os desafios.
2.1.6 METAS E OBJETIVOS CLAROS
O gerenciamento de projetos fornece metas e objetivos claros às equipes e 
funcionários para alcançar resultados de projeto bem-sucedidos. Os gerentes 
de projeto também podem separar metas maiores em objetivos mais geren-
ciáveis ou planos de ação para os membros da equipe executarem.
Com o plano de ação e metas menores, os funcionários podem entender me-
lhor suas tarefas e como cada uma contribui para os objetivos gerais do proje-
to. Ter uma melhor compreensão de suas funções pode aumentar a eficiên-
cia e a produtividade dos funcionários (WIDOMAR JR., 2015).
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REPRESENTAÇÃO DA DEFINIÇÃO DE METAS E OBJETIVOS CLAROS
Fonte: ©nuraghies, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta 3 setas batendo no centro do alvo de dardos.
À medida que uma empresa conclui seus projetos, um forte gerenciamento 
de projetos fornece um controle de qualidade influente em todas as etapas 
do processo. Quando um membro da equipe ou departamento conclui uma 
meta importante, os gerentes de projeto geralmente testam o produto ou a 
entrega para garantir que atenda às expectativas do cliente ou da empresa 
antes de continuar com o projeto. No decorrer do projeto, esses profissionais 
também podem agendar testes para garantir que a equipe forneça resulta-
dos profissionais, precisos e de alta qualidade.
Os gerentes de projeto fornecem gerenciamento financeiro eficiente plane-
jando projetos e criando estimativas de orçamento. Esse planejamento mi-
nucioso permite que as empresas entendam todas as principais tarefas do 
projeto, quanto tempo pode levar para ser concluído e o seu custo financeiro. 
Por meio de um planejamento eficaz, os gerentes de projeto podem desen-
volver planos financeiros para assegurar que o projeto permaneça dentro do 
orçamento. Durante o projeto, os gerentes também podem verificar o orça-
mento e as despesas para garantir que o projeto se mantenha no caminho 
certo, financeiramente, e possa fazer ajustes, se necessário.
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Fonte: ©thicha2707, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta diversas pessoas olhando para um protótipo de 
papel e realizando algumas anotações e ajustes nesse documento.
Usar o gerenciamento de projetos bem-sucedidos pode criar um ambiente 
de trabalho positivo para as equipes. Quando um gerente de projeto ajuda 
a liderar uma equipe em vários projetos de sucesso, ele pode melhorar a sa-
tisfação dos funcionários e motivá-los a entregar um trabalho contínuo e de 
alta qualidade. Usando fortes habilidades de liderança, os gerentes de projeto 
também podem apoiar os funcionários incentivando-os a treinar e a desen-
volver suas habilidades, permitindo que eles se tornem mais confiantes e aju-
dem os clientes de forma mais eficaz.
 
Os gerentes de projeto bem-sucedidos podem 
ajudar as empresas a gerenciar o escopo do 
projeto e garantir que as tarefas dos funcionários 
permaneçam dentro das metas e objetivos 
principais do projeto (WIDOMAR JR., 2015). 
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O gerenciamento de escopo eficaz colabora com as empresas no sentido de 
economizar dinheiro e garantir que todos os produtos finais operem confor-
me o planejado. Por exemplo, se um funcionário deseja adicionar um novo re-
curso a um projeto de software, o gerente de projeto pode decidir se a equipe 
tem tempo e capital suficientes para criar o recurso sem risco para a entrega 
ou qualidade do produto final.
2.2 GERENCIAMENTO DO CUSTO E RISCOS DO 
PROJETO
Sem o gerenciamento de riscos, existe a possibilidade de que os projetos 
saiam completamente do controle, excedam o orçamento, sejam concluídos 
tarde demais ou estraguem completamente.
Não precisa ser assim: qualquer pessoa que reconheça os riscos em seu pro-
jeto em tempo hábil pode gerenciá-los de forma proativa. No entanto, isso 
requer uma certa cultura e a aplicação de uma gestão contínua de riscos.
Os riscos pertencem a projetos como o ar que respiramos, mas eles são fre-
quentemente ignorados. Em geral, é a grande pressão de tempo do projeto 
e dos envolvidos que faz com que ninguém queira saber nada sobre riscos. 
Além disso, há política e interesses individuais – todos os assuntos que blo-
queiam uma visão clara das circunstâncias reais (WIDOMAR JR., 2015).
No artigo intitulado “Relacionamento entre 
gerenciamento de risco e sucesso de projetos”, é 
possível observar os resultados de uma pesquisa 
feita em quatro estados brasileiros sobre adoção de 
práticas de gerenciamento de riscos em projetos 
com diferentes tipos de complexidade.
É possível refletir sobre a visão de práticas de 
gerenciamento de riscos com resultados em projetos, 
servindo de base para novos estudos em outros 
setores e áreas de conhecimento de projetos. Acesse 
o artigo e saiba mais! Disponível no link https://www.
youtube.com/watch?v=7na7QNMWbXg&t=318s.
https://www.youtube.com/watch?v=7na7QNMWbXg&t=318s
https://www.youtube.com/watch?v=7na7QNMWbXg&t=318s
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PROJETO DE PRODUTO 
Apenas em algumas empresas o gerenciamento profissional de riscos é parte 
integrante do processo de gerenciamento de projetos, embora seja uma das 
tarefas mais importantes e ao mesmo tempo mais exigentes. 
O fato de os riscos serem ignorados não precisa ter um efeito duradouro no 
projeto ou na empresa. Contudo, como gerente de projeto, pode-se cometer 
uma negligência se o risco do projeto não for considerado.
O gerenciamento de riscos é sempre, também, de oportunidades. Os projetos 
são empreendimentos arriscados e sempre nos levam a águas previamente 
desconhecidas. A partir desse contexto, reside a causa de todo risco de proje-
to – a incerteza. Fugir e não arriscar é fugir de oportunidade. Não realizar um 
projeto significa perder a oportunidade e o lucro.
REPRESENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS
Fonte: ©snowing, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mão de homem que interrompe a queda 
contínua das peças de um dominó, que estavam caindo de forma sequencial.
Observe que o risco e o lucro andam sempre de mãos dadas. Aliás, o uso de 
gerenciamento de projetos profissional é a melhor prevenção de riscos para 
o seu projeto. O planejamento adequado do seu projeto cria estrutura e visão 
geral e, portanto, reduz a incerteza.
De acordo com Widomar Jr. (2015), os riscos são eventos no decorrer do pro-
jeto que têm um impacto negativo nos seus resultados. Todo risco de projeto 
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representa uma ameaça potencial e compromete prazos, custos, resultados e 
qualidade do projeto – e a satisfação do cliente também pode ser afetada. Os 
riscos do projeto são “ideias abstratas” porque estão sempre no futuro. Ade-
mais, não se pode prever se o risco se materializará ou não, se causará danos 
potenciais ou não.
Já segundo Barbosa Filho (2009), a definição de um risco de projeto pode ser 
derivada do princípio de causa e efeito. A causa é um possível evento futuro 
no projeto que pode levar a consequências indesejáveis. O efeito, por outro 
lado, é a consequência indesejada em si. O gerenciamento de riscos é sobre 
projetar e controlar proativamente os riscos do projeto – sobre o gerencia-
mento da causa.
Por fim, podemos apontar que os riscos do projeto só podem ser controlados 
por meio de sua probabilidade de ocorrência e consequências. 
2.3 GESTÃO DE PORTFÓLIO
O objetivo do gerenciamento de portfólio de projetos é fornecer uma fon-
te única de informações que proporcione transparência, garanta o uso ideal 
de recursos para atingir metas e permita a previsão de riscos e recompensas 
para equilibrar o portfólio e fazer as coisas certas nos projetos em foco (BAR-
BOSA FILHO, 2009). 
O gerenciamento de portfólio de projetos é crucial quando se trata de reunir 
as partes interessadas, motivar os líderes e permitir uma visão de cima para 
baixo. Quando bem executado, cria governança e transparência enquanto 
impulsiona mudanças que tornam a organização mais responsiva e alinhada 
às necessidades. 
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO DE PROJETOS
Fonte: ©user850788, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta ícones de tela virtual de um sistema de 
gerenciamento de pastas.
Sem essa gestão, as empresas muitas vezes definham, desperdiçam recursos 
valiosos e sofrem erros recorrentes em projetos sem perceber as razões para 
eles. Se os líderes continuarem aceitando projetos sem levar em consideração 
a capacidade real, a empresa inevitavelmente verá uma queda na produtivi-
dade e um aumento no desgaste dos funcionários (BARBOSA FILHO, 2009). 
É por isso que as empresas precisam de gerenciamento de portfólio de pro-
jetos.
Problema 1: Recursos e Prioridades
Atualmente, as empresas enfrentam muitos desafios na execução e imple-
mentação de projetos com altos benefícios. Dois problemas que continuam 
aparecendo são:
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PROJETO DE PRODUTO 
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PROBLEMAS NAS EMPRESAS
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema com os problemas que continuam aparecendo. Muito trabalho 
para poucos recursos; nenhuma estrutura padrão para priorizar adequadamente os 
projetos.
Os executivos querem agregar valor aos negócios, então fazem promessas 
que não podem cumprir. Sem o gerenciamento de portfólio de projetos, a 
qualidade geral do projeto é prejudicada.
O resultado desses problemas são recursos sobrecarregados, que provavel-
mente resultarão em esgotamento. A produtividade cai e as empresas cor-rem o risco de perder talentos valiosos, que devem ser substituídos a um cus-
to significativo. O gerenciamento de portfólio de projetos pode ajudar a evitar 
as consequências de curto e longo prazo dessas perdas.
Curiosamente, o número de horas trabalhadas não é o problema, mas a for-
ma como os funcionários percebem sua jornada de trabalho. Uma carga de 
trabalho incontrolável e insustentável e uma pressão de tempo irracional são 
frequentemente responsáveis pelo esgotamento. As pessoas precisam de 
equilíbrio e precisam saber que seu empregador se preocupa com seu bem-
-estar.
Recursos sobrecarregados, sejam eles pessoas ou orçamentos, geralmente 
provocam atrasos, baixa qualidade e aumento de projetos fracassados.
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PROJETO DE PRODUTO 
Recursos usados em excesso são quase sempre um sintoma de falta de prio-
rização adequada. Se não houver gerenciamento de portfólio de projetos, não 
há alinhamento com os objetivos estratégicos e nenhuma estrutura para or-
ganizar os projetos de acordo. 
Projetos de estimação, rotineiros ou de pouca utilidade costumam dominar. 
Projetos que não atendem a uma necessidade de negócios ou meta estraté-
gica inevitavelmente não trazem nenhum benefício, consumindo orçamen-
tos e recursos que poderiam ter sido investidos em um trabalho mais valioso.
Problema 2: Falta de transparência e governança
O problema de equilibrar capacidade de recursos e priorização reside na falta 
de transparência dos dados, que ajudariam os executivos a ver a verdadeira 
situação. As empresas precisam de gerenciamento de portfólio de projetos, 
porque precisam de dados em tempo real para obter uma visão geral dos 
projetos e capacidades de recursos no nível do portfólio, não apenas no nível 
do projeto. 
REPRESENTAÇÃO DA FALTA DE TRANSPARÊNCIA E GOVERNANÇA
Fonte: ©cookie_studio, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem com os óculos bagunçados com uma 
de suas mãos na cabeça.
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PROJETO DE PRODUTO 
MULTIVIX EAD
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Quando há dados confiáveis, há uma oportunidade de impor uma governan-
ça significativa. A governança é o mecanismo que fornece uma direção clara, 
processos de tomada de decisão transparentes e métricas para validar o im-
pacto no projeto. Sem a governança fornecida pelo gerenciamento de portfó-
lio de projetos, as empresas não coletam, analisam e selecionam projetos de 
forma consistente de acordo com critérios padronizados. 
Mesmo para boas ideias, não há etapas definidas para verificar a viabilidade 
do portfólio e a pouca supervisão ou medição de desempenho e progresso.
2.4. ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE 
PROJETOS
Em cada projeto é necessário verificar as perspectivas de sucesso dentro da 
estrutura de viabilidade e criar abordagens de solução. O estudo de viabilida-
de está localizado nesta área e leva à autêntica avaliação econômica de um 
projeto.
Se um projeto trará o benefício desejado e o valor agregado para o cliente ou 
se o estudo de viabilidade mostrará alguma ineficiência, isso poderá ser visto 
antes de sua implementação efetiva. 
O objetivo principal desta análise é evitar investimentos ruins e encontrar 
uma solução que leve ao resultado desejado, nas condições mais favoráveis 
e ao mesmo tempo com o melhor desempenho. Quaisquer riscos no projeto 
são reconhecidos antecipadamente e, portanto, podem ser excluídos de ma-
neira ideal. O estudo de viabilidade consiste nas próprias análises e, na segun-
da etapa, suas avaliações.
Ele serve ao cliente como um auxílio à tomada de decisão baseada em fatos, 
documenta todas as oportunidades e riscos e fornece orientação. Por exem-
plo, o estudo de viabilidade é extremamente importante para avaliar o risco 
envolvido na fabricação de componentes automotivos e ferramentas para 
sua produção, a fim de minimizar os moldes de injeção. É importante realizar 
essa avaliação corretamente e é absolutamente necessário recorrer a uma 
empresa com conhecimento e experiência adequados na fabricação das pe-
ças especificadas.
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DA ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS
Fonte: ©pressfoto, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem sentado em uma mesa, segurando 
diversas contas e contratos e realizando cálculos em uma calculadora.
Ao mesmo tempo, esse procedimento é limitado a um exame preliminar, ou 
seja, a geometria e as propriedades físicas básicas do produto são examina-
das sem entrar em detalhes sobre o processo de produção em si.
Incorporar um estudo de viabilidade ao processo de fabricação da peça facilita 
outras operações relacionadas à análise da condição técnica dos componen-
tes. É também uma forma de reduzir os custos de desenvolvimento de uma 
solução moderna. Além disso, usando essa técnica corretamente, podemos 
reduzir o tempo de lançamento no mercado, eliminando potenciais erros de 
projeto desde o início, o que, de outra forma, poderiam atrasar significativa-
mente o desenvolvimento de uma solução adequada. 
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De acordo com Barbosa Filho (2009), a análise de viabilidade elimina erros 
manuais na avaliação e se baseia em fatos e dados que resultam de cálculos 
matemáticos e processos lógicos. Todos os riscos e oportunidades de uma 
abordagem de solução e do projeto concluído são visíveis antecipadamente, 
o que significa que o cliente pode decidir a favor ou contra uma solução em 
desenvolvimento de software e considerar a análise de viabilidade como uma 
recomendação confiável, além de servir de base para a tomada de decisão.
No campo do desenvolvimento de software para clientes, decisões erradas 
podem estar associadas a altos custos e riscos enormes. A análise de viabilida-
de exclui tais problemas e é a base sobre a qual um projeto pode ser planeja-
do, calculado e implementado de forma eficiente com o máximo de funcio-
nalidade.
Para visualizar alguns exemplos de projetos com 
indústria e viabilidade econômica, assista a este 
vídeo. Disponível no link https://www.youtube.
com/watch?v=OnHLeju5cb8.
2.5 GERENCIAMENTO DA CARTEIRA DE 
PROJETOS 
O gerenciamento da carteira de projetos é a administração central de todos 
os projetos em uma organização para atingir os objetivos estratégicos. Inclui, 
portanto, a manutenção e gestão de todo o mundo do projeto dentro de uma 
organização, tanto projetos internos quanto externos (BARBOSA FILHO, 2009).
A carteira de projetos é composta por todos os programas e projetos de uma 
unidade organizacional. Ela contém uma coleção de projetos que não pre-
cisam necessariamente perseguir os mesmos objetivos ou semelhantes. Os 
projetos dentro do portfólio podem até competir entre si. Uma coleção de 
projetos que persegue o mesmo objetivo em termos de conteúdo é chamada 
de programa.
https://www.youtube.com/watch?v=OnHLeju5cb8
https://www.youtube.com/watch?v=OnHLeju5cb8
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PROJETO DE PRODUTO 
Uma carteira de projetos, portanto, consiste em programas e projetos indivi-
duais. A gestão de portfólio inclui planejamento constante, priorização, ges-
tão integral e acompanhamento de todos os projetos de uma organização.
De acordo com Widomar Jr. (2015), o gerenciamento da carteira de projetos 
não diz respeito à execução adequada dos projetos e programas em si, mas, 
sim, do gerenciamento de projetos e de programas. A gestão de portfólio visa 
selecionar e implementar os projetos certos.
O principal objetivo da gestão da carteira de projetos é maximizar os benefí-
cios dos projetos realizados pela empresa. Para fazer isso, deve garantir que 
os projetos e programascom maior probabilidade de contribuir para os obje-
tivos corporativos estratégicos sejam selecionados e implementados. As tare-
fas mais importantes do gerenciamento de portfólio de projetos e do gerente 
de portfólio incluem:
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PROJETO DE PRODUTO 
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AS TAREFAS MAIS IMPORTANTES
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema das tarefas mais importantes do gerenciamento de portfólio de 
projetos e do gerente de portfólio: Avaliar e priorizar candidaturas de projetos (de acordo 
com as oportunidades, riscos e sua importância estratégica para a empresa); Aprovar e 
rejeitar solicitações de projetos com base em dados objetivos; Identificar dependências 
entre projetos (planejados e em andamento); Agrupar projetos em portfólios; Hierarquia 
do portfólio; Controlar projetos em andamento; Coordenar projetos em andamento e 
identificar sinergias e conflitos; Mitigar riscos entre projetos; Implementar projeto de 
planejamento de recursos; Avaliar concluídos e obter valores empíricos para projetos de 
acompanhamento; Definir e inicializar novos projetos que contribuam com os objetivos da 
empresa.
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PROJETO DE PRODUTO 
Assim, para atingir o objetivo da gestão da carteira de projetos, o gestor deve 
identificar os que mais contribuem para o cumprimento das metas da empre-
sa. No entanto, como uma empresa possui apenas recursos limitados (orça-
mentos e funcionários), deve-se encontrar uma combinação ideal de projetos 
de clientes (externos) e projetos internos para que aqueles mais adequados 
sejam realizados no momento certo com os fundos disponíveis. Dessa forma, 
o gerenciamento da carteira de projetos garante a lucratividade e a seguran-
ça de todo o trabalho do projeto de uma organização.
2.6 MINUTA DO PROJETO
A minuta do projeto geralmente contém todas as informações necessárias 
durante um processo de engenharia ou construção, é o primeiro desenho an-
tes de outros diagramas técnicos em um projeto. Como profissional de cons-
trução ou alguém interessado em engenharia, entender como esses diagra-
mas funcionam pode ser benéfico (WIDOMAR JR., 2015).
A minuta do projeto é o ponto de partida para projetos de engenharia porque 
representa visualmente o objetivo deles. Engenheiros e desenhistas criam 
um modelo digital do edifício desejado, exibem-no de vários ângulos e rotu-
lam-no com informações para fazer outros desenhos técnicos no papel. Um 
desenho de engenharia descreve as dimensões, formas, irregularidades e ou-
tros detalhes de um produto que podem ajudar na compreensão completa 
do projeto. Esses desenhos são essenciais no processo de construção ou en-
genharia. Os engenheiros projetam e enviam os diagramas ao departamento 
de fabricação para criar as máquinas ou instrumentos necessários.
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REPRESENTAÇÃO DA MINUTA DO PROJETO
Fonte: ©freepik, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta algumas pessoas sentadas em volta de uma mesa 
mexendo em um projeto.
Após a criação, eles enviam os desenhos para o departamento de montagem 
para orientá-los no acoplamento das peças ou da máquina. O detalhamento 
do desenho de engenharia pode garantir que as medidas, dimensões, geo-
metria do sistema, funcionalidade, hardware e o acabamento sejam os mais 
precisos possíveis. Por exemplo, projetos eletrônicos podem incluir informa-
ções, como quais componentes conectar ou fundir. 
A engenharia estrutural – ou os diagramas arquitetônicos – pode incorporar 
detalhes sobre como um edifício ou mecanismo funciona com o terreno. Os 
desenhos também oferecem um grau significativo de informação sobre de 
que forma as empresas podem construir um item, incluindo os componen-
tes do produto, em que a precisão é vital, e a margem de erro do projeto. Essa 
quantidade de detalhes é possível porque as ilustrações de engenharia ado-
tam normas internacionais específicas que ajudam os engenheiros a com-
preender o que o desenho pretende (WIDOMAR JR., 2015).
Os engenheiros comunicam quantidades significativas de informações por 
meio de rascunhos. Requisitos estruturais, aspectos de design, recursos de 
encanamento, diagramas elétricos e até recomendações de materiais e mó-
veis de acabamento são comunicados por meio de rascunhos. Esboços de-
talhados e renderizações tridimensionais garantem que todos estejam na 
mesma página ao trabalhar em um edifício. A elaboração economiza tempo 
na construção de projetos. Depois que um engenheiro cria um plano detalha-
do, ele pode responder a quaisquer questões de construção levantadas pelos 
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PROJETO DE PRODUTO 
empreiteiros. Um plano claro evita confusão e economiza tempo e dinheiro 
durante o processo de construção.
Os suprimentos de desenho de precisão garantem planos de qualidade. A 
arquitetura precisa vem de desenho e planejamento exatos. Os desenhos téc-
nicos devem ser criados com bússolas, gabaritos e outras ferramentas de pre-
cisão para garantir que o desenho se traduza em um edifício seguro e estável. 
Muitos engenheiros usam desenhos escritos à mão, embora o CAD, ou dese-
nho assistido por computador, seja uma forma popular de criar renderizações 
bidimensionais ou tridimensionais digitalmente (WIDOMAR JR., 2015).
2.7 VIABILIDADE ECONÔMICA
Uma análise de caso de negócios é o processo para determinar o caso de ne-
gócios de um projeto, aplicativo ou produto. 
Usando métodos como cálculo de amortização, cálculo de investimento ou 
de comparação de custos, as empresas podem determinar se um investi-
mento vale a pena. Para que a análise de rentabilidade tenha êxito, devemos 
definir os critérios de avaliação individualmente para seus respectivos proces-
sos empresariais.
É assim que você se beneficia permanentemente de uma análise de rentabi-
lidade. Maus investimentos são caros para as empresas e podem ameaçar sua 
existência. Uma análise de rentabilidade mostra as chances e os riscos de um 
investimento. Com esse método, as empresas contam com um sólido banco 
de dados no qual se baseiam suas decisões de negócios e não precisam to-
mar decisões importantes por instinto (VENANZI; SILVA, 2016).
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PROJETO DE PRODUTO 
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
No artigo intitulado “Análise da viabilidade 
econômica na implantação e operação de sistemas 
de aproveitamento energético em aterros 
sanitários da Região Metropolitana de Recife – PE”, 
é apresentado o planejamento e a estruturação de 
sistemas de aproveitamento energético em aterros 
sanitários da Região Metropolitana de Recife – PE.
É possível observar que o projeto se tornou viável 
economicamente em 6 dos 12 cenários estudados, 
tendo sua inviabilidade nos cenários em que o valor 
da tarifa de energia era mais baixo. Acesse o artigo 
e saiba mais! Disponível no link https://repositorio.
ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/354.
Nesse contexto, “econômico” significa que os sucessos e os retornos de um 
investimento superam visivelmente os custos. Dependendo do objetivo, uma 
análise de rentabilidade garante processos operacionais acelerados, redução 
do consumo de recursos ou aumento das vendas. Existem diferentes custos 
associados ao desenvolvimento, implementação e uso de um produto ou ser-
viço, por exemplo, custos de pesquisa, publicidade, custos operacionais, de 
manutenção e de descarte. Portanto, não basta olhar para os custos de aqui-
sição puros para determinar a rentabilidade de um investimento.
https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/354
https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/354
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PROJETO DE PRODUTO 
REPRESENTAÇÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICA
Fonte: ©freepik, Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher segurando com o dedo em uma 
pequena gangorra, equilibrando diversas moedas.
Em vez disso, uma análise de rentabilidade mostra a relação custo-benefício 
de um investimento. Dependendo do objetivo, é considerado todo o ciclo de 
vida de uma compra ou suas “fases de vida” individuais.
A partir desse contexto, de acordo com Venanzi e Silva (2016), a amortização 
desempenha um papel importante em uma análise ou consideração de ren-
tabilidade. Na prática, métodos muito diferentes são usados em uma análi-
se de rentabilidade. Uma distinção é feita aqui entre métodos estáticos (por 
exemplo, ponto de equilíbrio, comparação de custos, amortização) e dinâmi-
cos (por exemplo, valor do capital, anuidade). Cada um deles tem objetivos 
diferentes. 
O cálculo de rentabilidade descreve os métodos usados para uma análise de 
rentabilidade, como análise de valor de utilidade, método de valor de capital 
ou cálculo de amortização. Segundo Barbosa Filho (2009), podemos relacio-
nar alguns destes métodos de análise de rentabilidade:
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PROJETO DE PRODUTO 
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Análise de utilidade
A análise de benefícios é um método qualitativo que você pode usar 
principalmente para avaliar diferentes opções de ação. Com base em 
critérios claramente definidos, você avalia diferentes alternativas em 
relação ao benefício para sua empresa.
Cálculo de amortização
Esse é um cálculo de investimento estático. No entanto, também pode 
ser realizado dinamicamente se as taxas de juros forem consideradas 
no cálculo. 
Cálculo de investimento
A avaliação de investimento é um termo genérico para todos os 
procedimentos que visam avaliar a rentabilidade de um investimento 
ou projeto.
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PROJETO DE PRODUTO 
CONCLUSÃO
Esta unidade teve o objetivo de apresentar o gerenciamento e análise de via-
bilidade de projetos.
Vimos que o gerenciamento de projetos é o processo de levar os funcionários 
a concluir um projeto e cumprir seus objetivos. Os gerentes de projeto nor-
malmente ajudam a equipe a realizar suas funções principais em um projeto 
e a resolver quaisquer desafios ou problemas difíceis que surjam.
Além disso, durante nossos estudos, observamos que, sem o gerenciamento 
de riscos, existe a probabilidade de que os projetos saiam completamente do 
controle, excedam o orçamento, sejam concluídos com atraso ou estraguem 
completamente.
A partir desse contexto, discutimos que a análise de viabilidade elimina erros 
manuais na avaliação e se baseia em fatos e dados que resultam de cálculos 
matemáticos e processos lógicos. Todos os riscos e oportunidades de uma 
abordagem de solução e do projeto concluído são visíveis antecipadamente, 
o que significa que o cliente pode decidir a favor ou contra uma solução em 
desenvolvimento de software e considerar a análise de viabilidade como uma 
recomendação confiável e base para a tomada de decisão.
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PROJETO DE PRODUTO 
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MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre este tema, leia os artigos a seguir:
A importância do gerenciamento de projetos para pequenas 
e médias empresas. Disponível no link https://saber.unioeste.
br/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/23009 
Gerenciamento de resíduos sólidos orgânicos do Consórcio 
do Maciço de Baturité: Análise técnica e econômica da 
geração de biogás por aterro sanitário e usina de digestão 
anaeróbia. Disponível no link https://www.scielo.br/j/esa/a/
Zw5zg6WFMQXg6z4NqDmH5mk/?format=html&lang=pt
Gerenciamento do cronograma em obras de infraestrutura: 
um estudo de caso. Disponível no link https://bibliodigital.
unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/6943
Análise de viabilidade mercadológica e financeira para 
abertura de um novo negócio na cidade de Carlos Barbosa: 
"BAST - Gerenciamento de Projetos". Disponível no link https://
repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/9784
Análise da viabilidade econômica de sistema fotovoltaico 
híbrido aliado a tarifa branca considerando gerenciamento 
de carga. Disponível no link https://repositorio.ufsm.br/
handle/1/27908
https://saber.unioeste.br/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/23009
https://saber.unioeste.br/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/23009
https://saber.unioeste.br/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/23009
https://www.scielo.br/j/esa/a/Zw5zg6WFMQXg6z4NqDmH5mk/?format=html&lang=pt
https://www.scielo.br/j/esa/a/Zw5zg6WFMQXg6z4NqDmH5mk/?format=html&lang=pt
https://www.scielo.br/j/esa/a/Zw5zg6WFMQXg6z4NqDmH5mk/?format=html&lang=pt
https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/6943
https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/6943
https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/6943
https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/9784
https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/9784
https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/9784
https://repositorio.ufsm.br/handle/1/27908
https://repositorio.ufsm.br/handle/1/27908
https://repositorio.ufsm.br/handle/1/27908
UNIDADE 3
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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PROJETO DE PRODUTO
> Refletir sobre o processo 
de desenvolvimento de 
produto.
> Conhecer o conceito de 
inovação.
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PROJETO DE PRODUTO
3. A INOVAÇÃO E O PROCESSO DE 
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade trará uma reflexão sobre os princípios do processo de inovação 
e o processo de apresentação do produto.
Veremos que a inovação inclui algumas mudanças tecnológicas que propor-
cionam o processo de produzir produtos ou serviços, utilizando métodos ou 
insumos que são novos para as empresas. O ponto principal é que o primeiro 
a usar os métodos ou formas é o inovador, e os outros que usam essas formas 
posteriormente são seguidores.
A inovação significa mudança e melhoria de processo para a construção de 
um produto ou sistema, de forma que essa mudança seja nova para a empre-
sa. A criatividade cria algo, e a inovação fará com que esse algo seja utilizado.
A inovação do produto se refere a mudanças que melhoram o design, os ma-
teriais, a sensação, a aparência, a capacidade, a funcionalidade e a experiência 
geral do usuário. Uma melhoria pode ser tangível, como um produto físico, ou 
intangível, como um software ou serviços.
A inovação de produtos ajuda as empresas a permanecer relevantes em seus 
mercados e continuar crescendo e melhorando ao longo do tempo. A capa-
cidade de inovação de uma empresa é considerada essencial para sua viabi-
lidade a longo prazo.
Além disso, será possível compreender que a inovação de produtos inclui a 
exploração bem-sucedida de um novo conhecimento, e assim, depende de 
duas condições: usabilidade e utilidade. A inovação de produto é um proces-
so que envolve design industrial, gerenciamento, P&D, produção e atividades 
econômicas relacionadas ao marketing ou produto aprimorado. Por isso, é 
definido a partir da perspectiva da psicologia.
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PROJETO DE PRODUTO
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3.1. CONCEITO DE INOVAÇÃO
O termo inovação descreve um processo criativo no qual soluções úteis são 
desenvolvidas a partir de novas ideias.
Segundo as publicações das empresas, quase todas são inovadoras e sempre 
estão preparadas para abrir novos caminhos. Esses discursos fazem parte do 
repertório fixo de fala de todos os líderes da empresa. Mas a maioriadas em-
presas não é tão inovadora quanto gostaria de se apresentar. Para muitos, a 
chamada inovação se limita a otimizar o que já existe.
O PROCESSO DE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de 4 pessoas que estão no centro da 
imagem com uma representação de um foguete, lâmpada e um lápis.
De acordo com Venanzi e Silva (2016), a criatividade é a capacidade mental 
de criar ideias e projetos; a inovação, por outro lado, é um processo criativo no 
qual novas ideias se tornam soluções úteis. A inovação visa atingir objetivos 
definidos, e isso também é usado para medir a qualidade das ideias e solu-
ções de problemas. Por exemplo, uma das máximas de Thomas Edison, que 
inventou a lâmpada, entre outras coisas, era: “Não quero inventar o que não 
pode ser vendido”.
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Nas operações do dia a dia, cada melhoria dentro da estrutura existente é 
muitas vezes referida como uma inovação. Com “inovações reais”, no entanto, 
tarefas ou problemas são resolvidos de uma maneira completamente dife-
rente do que antes. Uma chamada mudança de padrão é realizada, permitin-
do um salto quântico em vez de uma melhoria parcial.
No contexto econômico, por exemplo, realizar um pagamento utilizando um 
smartphone em vez de dinheiro representa uma mudança de padrão, bem 
como a leitura remota dos dados do medidor de eletricidade.
A base das “inovações reais” não são modismos ou 
tendências efêmeras, mas frequentemente avanços 
tecnológicos tão fundamentais que mudam 
radicalmente os paradigmas da vida econômica (e 
social) (VENANZI; SILVA, 2016). 
Essa mudança de paradigma foi o triunfo da tecnologia da informação. Per-
mitiu tecnologias posteriores como a criação do computador, notebook, co-
municações móveis, a internet e as redes sociais, que estão a revolucionar ou 
já revolucionaram a vida econômica e social.
PROCESSO DE MONTAGEM DE UM COMPUTADOR.
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta as placas e dispositivos eletrônicos para a montagem 
de um computador.
As inovações podem estar relacionadas a produtos e serviços, estruturas 
e processos, entre outras coisas. Em um contexto operacional, seu objetivo 
geralmente é manter ou aumentar a viabilidade futura de uma empresa e 
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atingir seus objetivos de médio e longo prazos (desenvolvimento). Objetivos 
de negócios específicos associados a isso podem ser: obter mais lucro, man-
ter/expandir as participações de mercado ou fazer um nome para si mesmo, 
como líder de inovação (técnica) no mercado.
O tema da inovação ganhou importância nas empresas nos últimos anos, 
pois, entre outras questões, o triunfo das modernas tecnologias de informa-
ção e comunicação não só permite soluções completamente novas para pro-
blemas, como também questiona os modelos de negócios das empresas. A 
capacidade de inovação de uma empresa é, portanto, cada vez mais um fator 
chave de sucesso. 
O PROCESSO DE CRIAÇÃO E INOVAÇÃO
 
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma lâmpada ao centro da ilustração, com pessoas 
discutindo e trabalhando no desenvolvimento de um projeto.
Se os projetos de mudança em uma empresa visam a “inovação” genuína e 
não a otimização do que já existe, então a empresa geralmente precisa do 
apoio de profissionais especialistas e que eles tenham essa visão. Isso costu-
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ma ser difícil tanto para os indivíduos quanto para as organizações, pois os há-
bitos de pensamento e comportamento (ao longo dos anos) passaram a fazer 
parte de sua identidade e lhes dão segurança, e isso é correspondentemente 
difícil para realizar as modificações necessárias a longo prazo.
3.1.1. TIPOS DE INOVAÇÃO 
A inovação em geral oferece grandes oportunidades de crescimento econô-
mico e soluções de problemas sociais críticos, como pobreza, aquecimento 
global e doenças. Podemos tomar como exemplos as tentativas de reduzir as 
emissões globais de CO², neutralizar a crise climática e desenvolver aborda-
gens inovadoras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
(VENANZI; SILVA, 2016).
Além disso, a inovação evoluiu com o objetivo de criar um acesso mais amplo 
para os indivíduos. As soluções estão cada vez mais focadas na inclusão, para 
que grupos ou comunidades sociais desfavorecidas possam ter acesso a re-
cursos críticos, como infraestrutura ou internet. 
Dada a importância da inovação para os negócios, as demandas dos consu-
midores em rápidas mudanças e as intensas pressões competitivas levaram a 
inovação ao topo da agenda estratégica. As empresas estabelecidas precisam 
desenvolver tempos de resposta rápidos e uma abordagem proativa para se 
manterem competitivas diante do crescente número de startups e novas me-
todologias e formas de comercialização. 
No geral, a inovação ajuda organizações e 
empresas a crescer, permanecer relevantes para 
consumidores e usuários e se diferenciar da 
concorrência (VENANZI; SILVA, 2016). 
Semelhante à definição do conceito de inovação, também existem inúmeras 
abordagens de classificação ao diferenciar os tipos de inovação. 
De acordo com Venanzi e Silva (2016), podemos relacionar os quatro tipos de 
inovação que podem ser abordados e implementados. 
Também conhecidos como os quatro níveis de inovação, representam pa-
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drões recorrentes de como as empresas podem inovar. As inovações diferem 
em quais problemas tentam resolver, dependendo do mercado e da tecnolo-
gia (VENANZI; SILVA, 2016).
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
3.1.1.1. INOVAÇÃO INCREMENTAL
Inovação incremental significa a melhoria gradual, mas contínua, de uma tec-
nologia, produto ou processo existente, a fim de manter uma base de clientes 
preexistente e manter algum nível de posicionamento estratégico (VENANZI; 
SILVA, 2016). 
Como parte de um portfólio de crescimento equilibrado, a inovação incre-
mental forma o primeiro, dentro dos três horizontes de crescimento. De acor-
do com o modelo de inovação 70-20-10, deve responder por cerca de 70% da 
alocação de recursos. Por exemplo: o mercado de smartphones é um bom 
exemplo de inovação incremental. 
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O PROCESSO DE EVOLUÇÃO DOS CELULARES
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um conjunto de diferentes 
gerações de celulares.
As inovações nessa área são, principalmente, renovações de design ou fun-
ções adicionais. Outro bom exemplo são as inovações das lâminas de barbear. 
Empresas como a Gillette baseiam seus modelos de receita em melhorias 
repetitivas, adicionando novos recursos às suas ofertas de produtos, como lâ-
minas de barbear aquecidas, tecnologia de resfriamento ou aparadores de 
precisão.
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No artigo intitulado “Estratégia de coopetição 
interorganizacional e intraorganizacional e 
inovação incremental e radical: uma revisão 
sistemática de literatura”, é possível observar 
uma revisão sistemática de literatura nas bases 
de dados Scopus e Web of Science sobre os tipos 
de estratégia de coopetição interorganizacional 
e intraorganizacional associada à inovação 
incremental e radical e seus impactos e principais 
características, para que se possa estabelecer as 
relações que mais prevalecem e identificar lacunas 
e possibilidades de pesquisas futuras. Acesse o 
artigo no link https://parc.ipp.pt/index.php/iirh/article/view/4298e saiba mais! 
 
3.1.1.2. INOVAÇÃO DISRUPTIVA
Clay Christensen, professor da Harvard Business School, que cunhou o ter-
mo “inovação disruptiva”, afirma que toda empresa estabelecida um dia será 
ameaçada ou superada por um recém-chegado revolucionário (VENANZI; 
SILVA, 2016).
As preferências dos clientes são diferentes em cada mercado. Alguns clientes 
podem ficar satisfeitos com níveis de desempenho muito básicos, enquanto 
outros são mais exigentes e ficarão satisfeitos apenas com níveis de desem-
penho muito altos de uma tecnologia. 
https://parc.ipp.pt/index.php/iirh/article/view/4298
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A REPRODUÇÃO DE UM FILME A PARTIR DE UM STREAMING 
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a ilustração de uma smart TV apresentando um 
filme a partir do serviço de streaming.
Provedores pequenos e disruptivos, que entram no mercado com um nível 
de desempenho muito baixo, logo superam os provedores existentes. Perma-
necer competitivo em um ambiente global é, portanto, um dilema enfrenta-
do por muitas organizações.
As influências das inovações disruptivas
Levam a novas tecnologias, produtos, conceitos ou modelos de 
negócios que impulsionam a mudança; mudam fundamentalmente 
uma indústria existente; criam mercados e redes de criação de valor; 
substituem as práticas convencionais e, finalmente, levam a novas 
expectativas do cliente (VENANZI; SILVA, 2016).
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Em comparação com a inovação incremental, a inovação 
disruptiva
Forma o terceiro, fora dos três horizontes de crescimento e deve 
representar cerca de 10% da distribuição de recursos. Por exemplo: a 
Netflix é uma empresa disruptiva clássica (VENANZI; SILVA, 2016).
As inovações dos serviços de um streaming
Apresentam um modelo de negócios novo, inovador e habilitado 
para tecnologia, os serviços de streaming (por exemplo, a Netflix) 
interromperam um mercado existente e revolucionaram a maneira 
como as pessoas assistem à TV e alugam filmes (VENANZI; SILVA, 
2016).
3.1.1.3. INOVAÇÃO ARQUITETÔNICA
Na inovação arquitetônica, os componentes existentes de um produto, por 
exemplo, uma tecnologia, devem ser modificados e adaptados para um novo 
mercado e propósito (VENANZI; SILVA, 2016).
Esse tipo de inovação tende a ser menos arriscado porque aproveita uma tec-
nologia existente em outro lugar. Por exemplo: a espuma viscoelástica é um 
exemplo de inovação arquitetônica. Originalmente desenvolvida para melho-
rar a segurança do estofamento de aeronaves na Nasa, agora usamos essa 
espuma para a aplicação em colchões ou travesseiros.
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UM TRAVESSEIRO ERGONOMÉTRICO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem deitado em um travesseiro 
ergonométrico, representando a tecnologia da Nasa.
3.1.1.4. INOVAÇÃO RADICAL
A inovação radical é o mais raro dos quatro tipos. Trata-se do desenvolvimen-
to de tecnologias, produtos ou serviços que substituem totalmente as ofertas 
existentes e abrem um novo mercado (VENANZI; SILVA, 2016). Por exemplo: 
uma das inovações radicais mais famosas é o avião. Ele reinventou as viagens 
e abriu toda uma nova indústria e mercado.
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O AVIÃO É A INOVAÇÃO RADICAL MAIS FAMOSA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem mostra a fotografia de um avião, parado, no solo, com o pôr do 
sol ao fundo e um céu azul acima. 
Para saber mais sobre os tipos de inovação, assista a 
este vídeo.. Disponível no link https://www.youtube.
com/watch?v=K8y1ZsN_UjE.
3.1.2. ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO
No contexto corporativo, a inovação pode ocorrer em diversas áreas. De acor-
do com Venanzi e Silva (2016), podemos relacionar alguns pontos focais mais 
comuns, como os elementos que estão representados no esquema a seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=K8y1ZsN_UjE
https://www.youtube.com/watch?v=K8y1ZsN_UjE
https://www.youtube.com/watch?v=K8y1ZsN_UjE
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Fonte: elaborada pelo autor (2023).
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3.1.2.1. INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
A inovação organizacional descreve o desenvolvimento de novas formas de 
gerenciar recursos e processos organizacionais. 
REPRESENTAÇÃO DE UM ORGANOGRAMA EMPRESARIAL
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a representação de um organograma empresarial.
Afeta, por exemplo, a estrutura e a organização do local de trabalho de uma 
empresa. Por exemplo: as empresas que foram as primeiras a adotar a sema-
na de trabalho de quatro dias são um bom exemplo de inovação organizacio-
nal. 
3.1.2.2. INOVAÇÃO DE PROCESSO
A inovação de processos refere-se à implementação de novas soluções para 
melhorar os processos, por exemplo: na produção, durante a entrega ou na 
interação com os clientes e, assim, aumentar a eficiência ou eficácia do status 
quo.
Outro exemplo que poderíamos observar é justamente o das empresas que 
foram as primeiras a adotar a tecnologia SaaS (Software as a Service) e trans-
formaram a forma como os dados são coletados, acessados e gerenciados. 
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PROJETO DE PRODUTO
Isso criou maneiras de otimizar os processos.
REPRESENTAÇÃO DO SAAS
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a sigla SaaS exibida no centro da imagem com 
diversos ícones de processamento de dados em nuvem e servidores.
3.1.2.3. INOVAÇÃO DE PRODUTO
Inovação de produto é o desenvolvimento de novos produtos ou recursos de 
produtos com base em tecnologia, materiais ou software aprimorados. Por 
exemplo: o desenvolvimento do veículo motorizado levou ao desenvolvimen-
to de motores movidos a bateria em carros elétricos.
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REPRESENTAÇÃO DE UM CARRO ELÉTRICO SENDO CARREGADO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um carro elétrico sendo carregado.
3.1.2.4. INOVAÇÃO EM SERVIÇOS
A inovação em serviços refere-se à criação e melhoria de ofertas de serviços 
novos ou já existentes. Isso pode incluir, por exemplo, suporte ao cliente, trei-
namento e garantias. Os serviços de entrega on-line oferecidos pelos super-
mercados criaram um valor agregado para os clientes graças à sua conveni-
ência (VENANZI; SILVA, 2016).
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REPRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ENTREGAS DOS SUPERMERCADOS
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um entregador vestindo uniforme vermelho, 
segurando uma cesta de alimentos.
3.1.2.5. INOVAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIOS
A inovação do modelo de negócios consiste em encontrar novas maneiras de 
agregar valor aos clientes. Tecnologias, canais e mercados são usados para 
abrir novos fluxos de receita e criar valor para o cliente. Um exemplo são os 
serviços de carsharing (aluguel de carros por hora) na indústria automóvel. 
Essa estrutura criou um modelo de negócio completamente novo para atrair 
um novo público-alvo.
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REPRESENTAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CARSHARING
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher dirigindo um veículo, utilizando os 
serviços de carsharing.3.1.2.6. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Inovação em tecnologia se refere ao desenvolvimento de soluções e é uma 
ferramenta desenvolvida por meio de P&D e inovação em resposta a novas 
necessidades ou desejos do consumidor (VENANZI; SILVA, 2016).
As tecnologias são uma indicação de uma recuperação do mercado que per-
mite novos modelos de negócios, produtos e serviços. Por exemplo: novas 
tecnologias como IA (Inteligência Artificial) ou IoT (Internet das Coisas) são 
inovações tecnológicas, que são muitas vezes a base para outras inovações 
em diferentes áreas.
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REPRESENTAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO IOT
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a ilustração de um homem utilizando um notebook 
com diversos equipamentos sendo integrados a partir dos princípios da IoT.
3.1.2.7. MARKETING-INOVAÇÃO
A inovação de marketing descreve novos métodos ou estratégias relaciona-
das ao design/embalagem do produto, publicidade, preço ou canais de distri-
buição. Por exemplo, marcas como Coca-Cola realizam campanhas que per-
mitem aos clientes criar e comprar embalagens de produtos personalizadas 
(por exemplo, com o nome na garrafa).
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REPRESENTAÇÃO DAS EMBALAGENS PERSONALIZADAS
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma garrafa de um refrigerante ao lado de um copo.
3.1.2.8. INOVAÇÃO SOCIAL
Inovações sociais são novas soluções para melhorar o bem-estar de indiví-
duos e/ou comunidades. Isso pode incluir, por exemplo, uma mudança em 
produtos, processos, condições de trabalho ou educação (VENANZI; SILVA, 
2016). Por exemplo: regulamentações que assegurem uma certa proporção 
de mulheres em cargos de gestão, ou medidas para eliminar as disparidades 
salariais entre homens e mulheres.
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MULHERES OCUPANDO CARGOS DE GERÊNCIA
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta quatro mulheres executivas.
3.1.2.9. INOVAÇÃO ABERTA
A inovação aberta é uma abordagem colaborativa para a inovação. Ao abrir o 
processo de inovação e envolver atores externos e conhecimento, as empre-
sas aumentam sua própria capacidade de inovar e alcançar uma vantagem 
competitiva significativa (VENANZI; SILVA, 2016). Por exemplo: competições 
de crowdsourcing (modelo de produção que utiliza conhecimentos coletivos 
e voluntários, geralmente propagados pela internet), em que empresas como 
BMW ou Cisco coletam ideias ou soluções inovadoras para um problema de 
um grupo externo, são um tipo de inovação aberta.
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REPRESENTAÇÃO DE COMPETIÇÕES DE CROWDSOURCING
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a palavra crowdfunding no centro de um caderno e 
algumas imagens de moeda.
3.1.3. INDICADORES DE INOVAÇÃO
A capacidade de inovar é a chave para o sucesso corporativo de longo prazo. 
Sem inovação, as empresas não sobrevivem por muito tempo. 
De acordo com Baxter (2011), em 1960, o tempo médio de vida de uma em-
presa girava em torno de 60 anos, hoje é de apenas 18 anos. A substituição de 
antigas empresas por novas startups de rápido crescimento está aumentan-
do constantemente. 
Neste tópico, vamos refletir sobre a gestão da inovação e de que forma deve-
mos implementar e operar esses elementos a partir do cenário em que esta-
mos inseridos e dos indicadores de inovação.
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PROJETO DE PRODUTO
Fonte: elaborada pelo autor (2023).
3.1.3.1. GARANTIR UMA VANTAGEM 
COMPETITIVA SUSTENTÁVEL
Para garantir uma vantagem competitiva sustentável, as empresas devem 
ser criativas e desenvolver ideias “fora da caixa”. 
O espírito inovador e uma gestão da inovação estrategicamente orientada 
asseguram a competitividade das pequenas e grandes empresas a médio e 
longo prazos. 
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O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO INOVADOR
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma equipe de profissionais conversando e 
analisando alguns documentos ao redor de uma mesa.
Funcionários inovadores, em particular, são um recurso extremamente valio-
sos a esse respeito. As empresas de sucesso não veem a inovação como um 
subproduto, mas implementam o pensamento inovador em sua organização 
e, dessa forma, utilizam o potencial de seus funcionários.
3.1.3.2. RESPOSTA RÁPIDA ÀS MUDANÇAS 
NAS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS
As empresas enfrentam grandes desafios devido a mudanças cada vez mais 
rápidas. Os governos mudam, novas leis são aprovadas, o que antes era ilegal 
pode de repente se tornar legal ou vice-versa. Além disso, existem constante-
mente novos padrões tecnológicos, clientes mais exigentes e tendências que 
podem surgir com relativa rapidez. 
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REPRESENTAÇÃO DE UM USUÁRIO TOCANDO UMA TELA VIRTUAL FUTURISTA
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem tocando em uma tela virtual futurista.
Há alguns anos, a tendência ambiental estava focada em algumas áreas, hoje 
tudo precisa ser ecologicamente correto, ecologicamente sustentável ou or-
gânico. Para poder se adaptar rapidamente a essas mudanças, a inovação é 
uma obrigação. As empresas que lidam com inovações e gestão da inovação 
são capazes de reagir rapidamente e também conseguirão ter sucesso no 
futuro (BAXTER, 2011).
3.1.3.3. CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO DO 
MERCADO
Uma ameaça direta a uma empresa vem de novos entrantes, que iniciam no 
mercado com um novo modelo de negócios ou o mesmo modelo de negó-
cios, produto ou serviço a um preço mais baixo. 
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CRESCIMENTO E EXPANSÃO ECONÔMICO 
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta barra digital crescente com sobreposição de mão de 
um empresário.
A empresa deve, então, diferenciar-se por meio da inovação para se destacar 
da concorrência no mercado existente. Mesmo pequenas inovações de pro-
duto podem proteger contra a imitação e serem usadas como uma alavanca 
para o crescimento e a diferenciação do mercado. Um alto grau de diferen-
ciação é alcançado com as inovações do modelo de negócios (BAXTER, 2011).
3.1.3.4. DESENVOLVIMENTO DE NOVOS 
MERCADOS E GRUPOS-ALVO
As inovações permitem a entrada em um novo mercado e o desenvolvimento 
de novos grupos-alvo. Com uma inovação de mercado, você pode, por exem-
plo, avançar em novos setores transferindo tecnologias utilizadas na empresa 
para novos campos de aplicação (como a Uber: transporte de passageiros e 
entrega de alimentos). 
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PROJETO DE PRODUTO
USUÁRIO UTILIZANDO O APLICATIVO DA UBER
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um usuário utilizando um smartphone com o logo 
da empresa Uber em destaque.
No entanto, muitas vezes é necessário adaptar não só a tecnologia, o marke-
ting ou o serviço, mas também os produtos e o modelo de negócio às exi-
gências da nova indústria. Assim, uma inovação de mercado rapidamente se 
torna um novo desenvolvimento de negócios. 
3.1.3.5. AUMENTO DA EFICIÊNCIA E REDUÇÃO 
DE CUSTOS NA EMPRESA
A inovação pode levar a uma redução nos custos de produção. Por exemplo, 
as inovações de processo podem aumentar de forma significativae sustentá-
vel a eficácia e a eficiência de uma empresa. 
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REDUÇÃO DE CUSTOS
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta algumas barras de um gráfico representando a 
redução de custos.
Por exemplo, uma empresa poderia adotar um novo processo que poderia 
economizar até 50% de energia em comparação com o método antigo.
3.1.3.6. VALOR AGREGADO PARA A 
SOCIEDADE
As inovações também criam valor agregado para a sociedade. Particularmen-
te na área médica, as tecnologias inteligentes oferecem novas formas de tra-
tamento e facilitam muito o atendimento domiciliar (BAXTER, 2011).
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PROJETO DE PRODUTO
A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ÁREA DA SAÚDE
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta dois profissionais da área da saúde usando uma 
simulação de rv com tecnologia de holograma.
Um menor consumo de recursos por empresas por meio de tecnologias ino-
vadoras é outro exemplo de valor agregado social – seja em embalagens que 
economizam recursos ou soluções sustentáveis na indústria têxtil.
A inovação é a única forma de gerar vantagem 
competitiva sustentável e sucesso de mercado. 
Inovações garantem as vendas de amanhã, 
reduzem custos e garantem que as empresas 
possam se destacar no mercado (BAXTER, 2011).. 
No entanto, um bom modelo de negócios que oferece apenas uma breve 
vantagem de mercado e desaparece novamente após um ano não é a abor-
dagem correta, mesmo que várias empresas atuem dessa maneira. Para criar 
uma vantagem de mercado ao longo de toda a vida útil da empresa, a gestão 
da inovação implementada profissionalmente é essencial.
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3.2 PROCESSO DE APRESENTAÇÃO DO 
PRODUTO 
O processo de construção do design e apresentação do produto são a base 
para o surgimento de um bom desempenho de design, incluem todas as eta-
pas e fases de trabalho necessárias pelas quais um projeto passa para alcan-
çar o resultado desejado. 
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO DESIGN E APRESENTAÇÃO DO PRODUTO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem trabalhando na fabricação industrial de 
um produto.
O serviço de construção da apresentação do produto não é simplesmente a 
criação de um resultado bi ou tridimensional. Em vez disso, as decisões de de-
sign estão se tornando cada vez mais decisões estratégicas de uma empresa. 
Quem tem dificuldade em se diferenciar de seus concorrentes por meio de 
tecnologia ou funcionalidade precisa de outros diferenciais. Um dos critérios 
essenciais é o desenho de um produto, um serviço, uma marca, até processos 
inteiros (BAXTER, 2011).
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PROJETO DE PRODUTO
Consequentemente, o processo de design é uma 
parte elementar do processo de agregação de valor 
de uma empresa e requer especialização adequada. 
 
O design faz parte da criação de valor corporativo. Torna-se, portanto, cada 
vez mais importante para o designer integrar os seus serviços no valor acres-
centado do seu cliente. O designer deve entender o cliente, analisar seu po-
tencial, apontar suas fragilidades, avaliar o contexto de sua atividade empre-
endedora, reconhecer tendências e antecipá-las em seu próprio trabalho de 
design. Dessa forma, é previsível que a competência criativa se torne uma 
qualificação fundamental em empresas de todos os setores.
Os designers podem apoiar significativamente com seus projetos. Isso tam-
bém significa que os projetos de design estão se tornando cada vez mais 
complexos e extensos. Portanto, no futuro, os designers trabalharão cada vez 
mais em equipes interdisciplinares compostas por especialistas. 
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A CONSTRUÇÃO DE UM PROTÓTIPO 3D
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma peça de um motor impresso na impressora a 
partir de filamento de plástico.
A realização criativa (o rascunho, o protótipo) ainda é o cerne do trabalho de 
um designer. Para atingir todo o seu potencial, o designer deve ser tão cui-
dadoso, prudente e criativo em todos os sentidos da palavra nas outras fases. 
O processo de design aqui descrito é obviamente um protótipo e não quer 
sugerir que um projeto de design só seja bem-sucedido se passar por exata-
mente todas as fases mencionadas. Processos que terminam após o rascunho 
(prototipagem), por exemplo, também são processos de design. No entanto, 
o conceito de processo de projeto expandido leva em consideração as disci-
plinas de projeto altamente diferenciadas e também mostra potencial para 
serviços de projeto que são solicitados em pequena escala (BAXTER, 2011).
O processo criativo é imanente em todas as fases, ou seja, o processo de de-
senvolvimento da ideia. A capacidade e a vontade de verificar repetidamente 
o conhecimento existente, questioná-lo e estabelecer novas relações consigo 
mesmo e com o outro, para encontrar soluções que inicialmente pareciam 
absurdas, está no DNA de todas as pessoas criativas. Em última análise, deter-
mina a relevância e o sucesso de uma conquista de design.
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Funções do designer
Ao determinar o alvo, o designer se comunica com o cliente sobre as 
preocupações, conteúdo e resultado desejado da tarefa de design. 
A principal tarefa é descobrir qual trabalho de design ajuda a atingir 
efetivamente os objetivos do cliente (BAXTER, 2011).
O serviço de design
É importante que haja uma troca contínua sobre o entendimento 
comum da situação. Para se convencer da necessidade e eficácia de 
um serviço de design, o cliente deve reconhecê-lo e entendê-lo como 
necessário e eficaz (BAXTER, 2011).
Projetar
É uma realização mental e criativa orientada para um objetivo, em 
preparação para um artefato bi ou tridimensional a ser desenvolvido 
posteriormente. É, portanto, considerada a atividade-chave do 
designer, que, no entanto, não pode prescindir das fases anteriores e 
posteriores (BAXTER, 2011).
O design
Como resultado da fase de design, pode permanecer uma ideia 
puramente mental. Via de regra, no entanto, o termo rascunho é 
entendido como uma representação e apresentação na forma de 
textos, desenhos, gráficos, maquetes, narrativas e cálculos. Eles tornam 
a ideia visível, verificável e formam a base para poder falar com outras 
pessoas sobre ela. Com base neles, qualidade e funcionalidade, mas 
também possíveis erros em um design podem ser discutidos e, se 
necessário, melhorados (BAXTER, 2011).
Na fase de realização, o projeto selecionado é implementado. Desenhos fi-
nais são criados, protótipos e modelos são projetados e construídos, meios 
de comunicação são criados, sites e aplicativos são programados, textos são 
escritos e ilustrações são desenhadas. O designer geralmente trabalha em 
conjunto com especialistas de outras disciplinas e frequentemente assume 
tarefas como gerenciamento de projetos. 
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O PROTÓTIPO DE UM PROJETO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a ilustração de uma prototipagem de um projeto.
O resultado é uma solução testada e comprovada que pode entrar em produ-
ção (impressão, fabricação) ou em operação (site, aplicativo) após a aceitação 
do cliente. Os produtos ou serviços de design acabados vão para o mercado e 
são usados na prática. O designer pode assumir tarefas de gerenciamento de 
projetos e processos. No entanto, é imprescindívela realização de mais testes 
no serviço resultante, a fim de obter informações sobre sua “praticabilidade” 
(BAXTER, 2011).
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PROJETO DE PRODUTO
Para saber mais sobre os erros Mais Comuns na 
Apresentação de Projetos, assista a este vídeo no 
link https://www.youtube.com/watch?v=LCuDcN-
gS-Y. 
3.2.1 APRESENTAÇÃO DE UM MODELO DE 
REFERÊNCIA PARA DESENVOLVIMENTO DE 
PRODUTO 
De acordo com Borrás e Mergulhão (2013), a proposta da utilização de um 
modelo de referência é unificar a visão do processo de desenvolvimento de 
produtos entre todos os envolvidos. A partir de um modelo de referência do 
processo de desenvolvimento de produtos, podemos gerenciar cada lança-
mento de produto como um projeto, e isso traz vantagens como a compreen-
são dos limites dos vários estágios de desenvolvimento, bem como dos custos 
e tempo associados a cada um.
Segundo Borrás e Mergulhão (2013), podemos aplicar um modelo, dividindo 
a estrutura em três macrofases classificadas como pré-desenvolvimento, de-
senvolvimento e pós-desenvolvimento.
https://www.youtube.com/watch?v=LCuDcN-gS-Y
https://www.youtube.com/watch?v=LCuDcN-gS-Y
https://www.youtube.com/watch?v=LCuDcN-gS-Y
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Fonte: elaborada pelo autor (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma pirâmide contendo de baixo para cima as três 
macrofases: pré-desenvolvimento, desenvolvimento e pós-desenvolvimento.
A fase de pré-desenvolvimento é caracterizada pelo processo da promoção 
do alinhamento do produto a ser desenvolvido com a estratégia da organi-
zação e a disponibilidade de seus recursos e competências. Essa macrofase 
é decomposta em duas fases de planejamento estratégico e planejamento.
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PROJETO DE PRODUTO
A FASE DE PRÉ-DESENVOLVIMENTO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem usando um laptop em uma fábrica.
O desenvolvimento chega à materialização dos aspectos produtivos e comer-
cialização de produtos. Essa macrofase é implantada em etapas de design 
informacional, projeto conceitual, projeto detalhado, preparação de produção 
e lançamento do produto.
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A FASE DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta trabalhadores de uma fábrica e um braço robótico 
removendo pacotes da linha de produção.
O pós-desenvolvimento visa monitorar o desempenho do produto no merca-
do com foco na melhoria. Isso tende a facilitar a retirada do produto no mer-
cado. Essa macrofase é implantada em etapas de produto e processa, moni-
tora o produto.
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A FASE DO PÓS-DESENVOLVIMENTO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um usuário utilizando um tablet para analisar 
diversos dados estatísticos a partir de números e gráficos. 
3.2.2. APRESENTAÇÃO DAS FASES DO 
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE 
PRODUTO
O desenvolvimento de produtos é o processo de conceituar, planejar, proje-
tar e criar os produtos que uma empresa vende a seus clientes. Os bens ou 
serviços que uma empresa vende são seus produtos. Em alguns casos, são 
produtos físicos como bens de consumo. Por exemplo, podemos observar os 
fabricantes de smartphones. Em outros casos, os produtos em questão não 
são do tipo que você pode segurar em suas mãos, como o processo de desen-
volvimento de aplicativos.
Em ambos os exemplos, o resultado é um smartphone que executa aplica-
tivos, mas as empresas em questão fabricam produtos muito diferentes. In-
dependentemente disso, essas empresas terão passado por um processo de 
desenvolvimento de produto semelhante (BAXTER, 2011).
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O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração em que uma mulher está criando e 
ajustando a interface de usuário de um aplicativo móvel.
É importante observar que o desenvolvimento do produto é apenas uma eta-
pa do ciclo de vida do produto. Embora seja justo dizer que o desenvolvimen-
to é o primeiro estágio desse ciclo de vida, dificilmente será o último. 
Para ter sucesso no mercado, é preciso entregar o produto certo, na hora cer-
ta. Não importa o tamanho de sua marca, sempre há uma chance de seu pro-
duto fracassar se não for compatível com o mercado do produto. 
Por fim, podemos refletir sobre as quatro fases do ciclo de vida do produto. 
Assim como um bebê não permanece jovem para sempre, as novas ofertas 
da empresa envelhecerão. De acordo com BAXTER (2011), seguem os quatro 
estágios do ciclo de vida do produto:
Introdução
Nessa fase, o produto é introduzido no mercado pela primeira vez.
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Crescimento
Se bem-sucedido, durante a fase de crescimento, um produto começa 
a ganhar força no mercado. Em outras palavras, as pessoas estão 
comprando.
Maturidade
Dependendo do produto, essa etapa pode durar alguns meses ou até 
anos. Um produto que atinge a maturidade é aquele que é bastante 
popular a ponto de saturar o mercado. Embora isso seja uma boa 
notícia por um lado (seu produto é popular há tempo suficiente para 
ficar saturado), também significa que as margens de lucro tendem a 
encolher, e mais esforço será necessário para manter ou aumentar a 
participação no mercado. Produtos estabelecidos como a Coca-Cola 
permaneceram na fase de maturidade por décadas.
Declínio
Quase todos os produtos acabarão por ver a sua demanda ir a declínio. 
À medida que o comportamento do consumidor muda, seja por meio 
de novas tecnologias ou não, a maioria dos produtos se torna menos 
necessária. Quando foi a última vez que você pensou em comprar 
um DVD player? Ou lembra da Blockbuster e sua batalha fracassada 
contra a Netflix?
3.2.3. APRESENTAÇÃO DA REALIZAÇÃO DO 
PROJETO
A apresentação serve para explicar sobre o projeto – tanto o produto quanto o 
processo – aos avaliadores. Ela complementa a documentação do projeto e a 
demonstração do produto (se houver) e oferece aos avaliadores a chance de 
tirar dúvidas, fazendo perguntas na hora, por exemplo.
Embora a maioria dos avaliadores deva ler a documentação do projeto, não 
há garantia de que eles a lerão de forma integral. Mas eles têm presença ga-
rantida na apresentação do projeto e cabe a você tirar o melhor proveito disso. 
Alguns avaliadores preferem assistir primeiro à apresentação e ler o relatório 
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depois. Nesse caso, a apresentação cria a primeira impressão do seu projeto 
na mente do avaliador (VENANZI; SILVA, 2016).
Em alguns casos, toda a avaliação é baseada apenas na apresentação. Seja 
qual for o caso, devemos tratar a apresentação como um fator determinante. 
A seguir, estão algumas dicas para fazer o melhor de sua apresentação do 
projeto.
3.2.3.1 PRATICAR, PRATICAR, PRATICAR
As apresentações do projeto são geralmente curtas. Faça quantas execuções 
de prática forem necessárias para aperfeiçoar sua apresentação. 
Ao praticar, fale em voz alta. Às vezes, as coisas que você pretende dizer pare-
cem inteligentes em sua cabeça, mas podem sair de forma equivocada quan-
do você realmente diz as palavras em voz alta.
3.2.3.2 CHEGAR ANTES DO HORÁRIO
Por alguma estranha razão, o tráfego rodoviário é especialmente lento no dia 
da apresentação e muitos profissionaischegam atrasados porque estão “pre-
sos no trânsito”. 
Por favor, tome cuidado extra para chegar ao local da apresentação com bas-
tante tempo de sobra. A pior maneira de começar uma apresentação é che-
gar atrasado. 
3.2.3.3 TERMINAR NA HORA
As apresentações de projetos geralmente são agendadas consecutivamente, 
todas com a presença do mesmo painel de avaliadores e/ou investidores. É 
desnecessário dizer que eles ficam irritados quando você ultrapassa o limite 
de tempo. Isso mostra negligência grosseira de sua parte; se você fez um en-
saio, deveria ter percebido o problema antes.
Se a duração da apresentação for de 30 minutos, planeje terminar em 25 mi-
nutos. A execução real quase sempre leva mais tempo.
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3.2.3.4 ESTEJA PRONTO PARA PERGUNTAS
Esteja preparado para perguntas que você pode antecipar. Mesmo que você 
tenha feito tudo certo em seu projeto, os avaliadores e/ou investidores ficarão 
desconfiados se você não puder explicar a lógica por trás de suas decisões. 
Durante a prática, faça com que sua equipe elabore perguntas que provavel-
mente serão feitas pelos avaliadores e certifique-se de que você pode lidar 
com elas com fluência.
3.2.3.5 O PÚBLICO NÃO É VOCÊ
Ao preparar a apresentação, considere-a do ponto de vista do público. Um 
erro comum é presumir que o público sabe algo só porque você sabe. Aqui 
está um teste útil que você pode fazer durante a preparação. Para cada slide, 
verifique se cada termo ou conceito significativo, que será usado para explicar 
esse slide, é garantido para o público de antemão ou já foi explicado em slides 
anteriores. Esse teste é uma ótima maneira de identificar problemas no fluxo 
da apresentação. 
O PROCESSO DE DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO
Fonte: ©Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma seta batendo no centro do alvo de dardos.
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3.2.3.6 MOSTRE CONFIANÇA
Não estrague suas chances revelando falta de confiança em seu próprio pro-
duto. Evite frases como “espero que comece quando eu clicar neste botão”. 
Ensaiar a demonstração de antemão ajudará você a agir com confiança ao 
fazê-lo.
3.2.3.7 CONHEÇA O VALOR DAS PERGUNTAS E 
RESPOSTAS
Se você ficar sem tempo, não reduza o tempo alocado para o período de per-
guntas e respostas. A hora de perguntas e respostas é para os avaliadores e/
ou investidores esclarecerem as coisas. Não dar a eles a chance de fazer isso 
não funcionará a seu favor. Uma pergunta não feita é uma pergunta não res-
pondida.
Tenha slides de backup para responder às perguntas. Os avaliadores ficarão 
impressionados ao ver como você antecipou as perguntas. Quando questio-
nado, nunca aja na defensiva. Embora não haja problema em ter uma pessoa 
designada para perguntas e respostas, esteja pronto para responder às per-
guntas se essa pessoa não estiver familiarizada com a área sob escrutínio. Se 
você estiver encurralado, não tente blefar para sair. Ser sincero e humilde é 
mais importante do que tentar acertar todas as perguntas. A melhor maneira 
de sair de uma pergunta que você não consegue responder é aceitar que não 
pensou nisso, agradecer ao avaliador por trazê-la à tona, prometer pensar so-
bre isso e, talvez, usar uma piada leve para quebrar a tensão.
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PROJETO DE PRODUTO
CONCLUSÃO
Esta unidade teve o objetivo de apresentar os princípios do processo de ino-
vação e o processo de apresentação do produto.
Desse modo, vimos que a inovação de produto é o que projetamos e criamos, 
incluindo a qualidade dos materiais utilizados. A inovação de processo refere-
-se a como fabricamos, distribuímos e vendemos. Por exemplo, o Google se 
destaca em ambas as formas de inovação. A empresa investiu milhões em 
seu sistema operacional Android e impulsionou as vendas de dispositivos in-
vestindo em seu site, criando campanhas publicitárias eficazes e até fazendo 
parcerias com outras empresas. O resultado? O Android é um adversário dig-
no da Apple.
Além disso, ao longo dos nossos estudos, observamos que muitas pessoas 
pensam que não há necessidade de inovar se já administramos um negócio 
de sucesso. Mas isso simplesmente não é verdade. A inovação do produto é 
importante para atingir melhores resultados. As empresas que introduzem 
novos produtos obtêm lucros maiores do que aquelas que não o fazem. As 
empresas inovadoras geram um retorno médio sobre as vendas mais de três 
vezes maior do que aquelas que não se preocupam com isso. 
A diversificação traz novas oportunidades. A inovação de produtos impulsio-
na a expansão ao abrir novas oportunidades de mercado. Também ajuda as 
empresas a diversificar seus negócios e a explorar grupos de clientes total-
mente diferentes.
Discutimos sobre antecipar as necessidades dos clientes e aumentar a reten-
ção. E mais, se estivermos constantemente inovando, os clientes nunca nos 
verão como irrelevantes ou desatualizados. A inovação ajuda no processo de 
acompanhamento do mercado. Quer você inove ou não, outras empresas o 
farão. E esses concorrentes podem potencialmente roubar seus clientes. Ino-
var ajuda você a diferenciar seu negócio e estar sempre à frente.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre este tema, leia os artigos a seguir:
WELTER, C. V. N.; SAUSEN, J. O.; CAPPELLARI, G. 
Tipologias de inovação: Um estudo em organizações 
graduadas de incubadoras de base tecnológica. 
Revista Ibero Americana de Estratégia, [S. l.], v. 18, 
n. 4, 2019. Disponível em: https://www.redalyc.org/
journal/3312/331267304004/331267304004.pdf. Acesso 
em: 12 mar. 2023.
SANTOS, R. T. S. A inovação como vantagem competitiva 
das empresas. Revista Gestão Empresarial - RGE, [S. l.], 
v. 6, n. 1, 2020. Disponível em: https://trilhasdahistoria.
ufms.br/index.php/disclo/article/view/10887 Acesso em: 
12 mar. 2023.
FROEHLICH, C.; KONRATH, K. A capacidade de inovação 
em uma empresa do segmento químico. Revista 
Capital Científico Eletrônica – (RCCe), [S.l.], v. 17, n. 2, 2019. 
Disponível em: https://revistas.unicentro.br/index.php/
capitalcientifico/article/view/5702. Acesso em: 12 mar. 
2023.
REZENDE, K. S.; SILVA, G. O.; ALBUQUERQUE, F. C. 
Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo: um ensaio 
sobre a construção das listas de produtos estratégicos. 
Saúde debate, [S. l.], v. 42, (spe2), 2019. Disponível 
em: https://www.scielosp.org/article/sdeb/2019.
v43nspe2/155-168/. Acesso em: 12 mar. 2023.
MAGALHÃES, D. Uma visão geral sobre processo de 
desenvolvimento de produtos, inovação, gestão do 
conhecimento, startup e indústria 4.0. Enciclopédia 
Biosfera, [S. l.], v. 17 n. 33, 2020. Disponível em: https://
conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/683. 
Acesso em: 12 mar. 2023.
https://www.redalyc.org/journal/3312/331267304004/331267304004.pdf
https://www.redalyc.org/journal/3312/331267304004/331267304004.pdf
https://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/disclo/article/view/10887
https://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/disclo/article/view/10887
https://revistas.unicentro.br/index.php/capitalcientifico/article/view/5702
https://revistas.unicentro.br/index.php/capitalcientifico/article/view/5702
https://www.scielosp.org/article/sdeb/2019.v43nspe2/155-168/
https://www.scielosp.org/article/sdeb/2019.v43nspe2/155-168/
https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/683
https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/683
UNIDADE 4
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
131
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PROJETO DE PRODUTO
> Compreender sobre a 
gestão e manipulação do 
Projeto paraManufatura e 
Montagem (DMFA).
> Descrever sobre o 
planejamento estratégico 
de produtos.
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PROJETO DE PRODUTO
4 DESCRIÇÃO DA FASE DE PROJETO 
DO PRODUTO E PROCESSO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, promoveremos uma reflexão sobre os princípios da fase de 
projeto do produto e o seu processo.
Veremos que DfMA (Design for Manufacturing and Assembly) é uma aborda-
gem de design que prioriza a facilidade de fabricação e a eficiência da mon-
tagem. O DFMA é considerado uma inovação construtiva que, muitas vezes, é 
aproveitada na construção modular ao implementar a construção industria-
lizada.
Além disso, será possível compreender que o gerenciamento de produtos 
é uma carreira multifuncional e lucrativa a ser considerada, se você estiver 
interessado no processo de desenvolvimento de produtos de uma empresa. 
Compreender o que está envolvido para mover um produto através de seu 
desenvolvimento, crescimento e sucesso pode ajudá-lo a determinar se esse 
é o caminho de carreira certo para você. Ao longo dessa unidade, vamos re-
fletir sobre o gerenciamento de produtos e a estratégia de gerenciamento de 
produtos e as principais etapas para um gerenciamento de produtos eficaz.
4.1. PROJETO PARA MANUFATURA E MONTAGEM 
(DMFA)
O projeto para manufatura e montagem (DFMA – Design for Manufacturing 
and Assembly) é uma parte crítica do ciclo de desenvolvimento do produto. 
Envolve otimizar o design do seu produto para o processo de fabricação e 
montagem, mesclando os requisitos de design do produto com seu método 
de produção. Empregar táticas de DMFA reduz o custo e a dificuldade de pro-
duzir um produto, mantendo sua qualidade (ATLAS, 2018). 
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PROJETO DE PRODUTO
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A partir desse contexto, podemos refletir sobre a importância do DMFA:
• Redução de custos: cerca de 70% dos custos de fabricação de um produto 
podem ser derivados de decisões de design, como materiais e método de 
fabricação. Os 30% restantes dos custos compõem as decisões de produção, 
como planejamento de processos e seleção de ferramentas. O foco na 
otimização do projeto reduz o custo de fabricação. 
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE REDUÇÃO DE CUSTOS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de uma seta apontando uma 
redução do custo.
• Ampliação da Produção Simplificada: a luta do desenvolvimento de 
hardware vem da escala do protótipo para a produção. Considerar o DMFA 
desde o início do ciclo de desenvolvimento do produto reduz o trabalho de 
redesenho, melhora a qualidade do produto e acelera o tempo de lançamento 
no mercado.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UM PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher em uma fábrica.
• Padronização: a padronização reduz os custos ao reduzir o estoque e as 
necessidades de aumento de escala. Peças de design podem ser reutilizadas 
em um produto ou compartilhadas entre linhas de produtos. A partir desse 
contexto, podemos padronizar o hardware dentro dos produtos para reduzir 
as necessidades de estoque. A padronização e a simplicidade do projeto 
podem reduzir as necessidades de estoque.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PADRONIZAÇÃO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem em uma fábrica de garrafa pet.
Simplicidade de design: simplificar o design reduz o tempo e o estoque ne-
cessários para fabricar o produto, o que se correlaciona com seu custo. Para 
simplificar o produto, podemos minimizar as etapas de montagem e o es-
toque criando peças multifuncionais. Além disso, é possível utilizar o alinha-
mento projetado ou métodos de fixação rápida, como encaixes rápidos. As 
técnicas de fixação, incluindo aparafusamento ou colagem, levam mais tem-
po para serem fixadas e exigem mais estoque.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DA CRIAÇÃO DO DESIGN DE UM PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um designer criando um layout utilizando uma 
mesa digitalizadora e um notebook.
Alinhamento e Conformidade: erros no alinhamento podem danificar peças 
ou equipamentos, reduzindo o rendimento ou até mesmo causando a para-
da da linha. Ajuste seus projetos para contabilizar inclinação, desalinhamento 
e empilhamento de tolerância fazendo qualquer um dos seguintes: resolver 
os problemas de montagem analisando como as tolerâncias serão empilha-
das em sua montagem.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE ALINHAMENTO E AJUSTES
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta diversas engrenagens no centro de uma mesa e as 
mãos de duas pessoas organizando esses elementos.
Redução do tempo de configuração: diminua o tempo de configuração re-
duzindo o número de operações necessárias por peça ou simplificando as 
etapas de montagem com acessórios impressos em 3D e melhorias no fluxo 
de trabalho.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DA IMPRESSÃO 3D
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mão que foi projetada e impressa em uma 
impressora 3D.
Comunicação: a iteração no design do produto funciona nos dois sentidos. 
Trabalhe com as pessoas no chão de fábrica para iterar e melhorar seu proje-
to, porque muitas vezes eles experimentaram muitos dos problemas de pro-
dução em primeira mão.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um indivíduo segurando um megafone. 
4.1.1. CONCEITOS GERAIS E ORIGEM DO DFMA
Projetar produtos tendo em vista a facilidade de fabricação e montagem é 
de suma importância, pois é possível reduzir o custo de produção, melhorar a 
qualidade e reduzir o lead time, dentre outros fatores. Existem outros benefí-
cios indiretos, mas basicamente são três grandes, a razão por trás de qualquer 
melhoria: custo, qualidade e tempo (ATLAS, 2018).
Um ponto importante a ter em mente com essas ferra-
mentas é que elas são ferramentas de avaliação – para 
avaliar um design, primeiro você deve criar um design. 
Concedido, por meio do uso contínuo dessas ferramen-
tas, o usuário provavelmente aprenderá o que funciona 
e o que não funciona, e alimentará isso em seu design 
inicial. 
Um designer DFMA competente, no entanto, terá uma compreensão dos 
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princípios que sustentam essas ferramentas e aplicará esse conhecimento 
em seus projetos iniciais. Um exemplo de um princípio do DFMA é projetar 
para a montagem vertical, em que as peças são montadas em um movimen-
to direto para baixo. Isso significa que a gravidade pode ser aproveitada para 
fornecer localização positiva em vez de um acessório. Isso também prova o 
futuro do design para uma mudança da montagem manual para a robótica. 
Outro exemplo é o projeto de desenhos zero, no qual a montagem ou fabri-
cação de um produto é intuitiva e à prova de erros, sem a necessidade de 
desenhos de produção. Isso pode ocorrer com recursos de montagem, como 
guias de vários tamanhos, usados para criar peças que cabem apenas no local 
correto. Um exemplo cotidiano disso é se você já trocou uma roda furada em 
seucarro. Você deve ter notado que os furos nas rodas são um pouco maiores 
que os pinos da roda, isso permite que a roda seja facilmente localizada no 
cubo e os pinos da roda iniciados (ALVES FILHO; MEIRA JUNIOR; WALBER, 
2022).
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um indivíduo utilizando uma mesa digitalizadora 
para criar um layout.
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De acordo com Atlas (2018), em primeiro lugar, o DFMA precisa ser uma pers-
pectiva de design equilibrada. Isso significa que os engenheiros de projeto já 
estão projetando para um orçamento, projetando para uma escala de tempo, 
para um cliente, para um ciclo de trabalho, entre outros. A partir daí, está o 
segundo ponto chave, como acontece com qualquer melhoria, a empresa é 
diferente de todas as outras empresas e um tamanho não serve para todos. 
Por esse motivo, a melhoria bem-sucedida depende da cultura da empresa, 
da adesão em todos os níveis e da definição do que funciona para você com 
base em suas próprias prioridades.
Para saber mais sobre o desenvolvimento e projeto 
do produto, assista a este vídeo no link https://www.
youtube.com/watch?v=sU7wef0pubQ. 
 
4.1.2. PRINCÍPIOS DO DESIGN DE 
MANUFATURA E MONTAGEM
Um dos problemas na fabricação de produtos é a dificuldade de traduzir o 
que os consumidores precisam em projetos de produtos. O design para mon-
tagem é crucial, pois garante que os fabricantes justifiquem relevantes e 
possam atender às demandas intermináveis de seus clientes (WIDOMAR JR., 
2015).
https://www.youtube.com/watch?v=sU7wef0pubQ
https://www.youtube.com/watch?v=sU7wef0pubQ
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE ENVASAMENTO DE UM VINHO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem analisando um vinho, que foi envasado 
em uma fábrica de vinhos.
Os processos de desenvolvimento de produtos passaram por grandes modi-
ficações ao longo dos anos. Isso ocorre porque o design do processo de fabri-
cação e montagem auxilia na produção rápida de produtos, principalmente 
a um custo reduzido. 
O DFMA é um processo de design de produto que busca simplificar o design 
de um produto atendendo ao seu número de peças. Portanto, minimiza o 
custo e aumenta a facilidade de montagem. Esse recurso pode ser visto como 
uma ferramenta econômica, que auxilia as equipes de design de produtos, 
pois permite aplicar melhorias no design do produto antes da produção real 
(WIDOMAR JR., 2015).
Sendo assim, os funcionários podem se concentrar mais na funcionalidade 
do produto e na facilidade de montagem. Menos peças de montagem em 
um produto significa que o produto é mais fácil de montar, requer menos 
tempo e resulta em custo de montagem minimizado. O principal objetivo 
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do DFMA é minimizar os custos e reduzir as peças de montagem do produ-
to. Cabe ressaltar, sua aplicação ao design de produtos trouxe melhorias na 
qualidade e durabilidade dos produtos e uma redução no estoque de peças e 
equipamentos de produção.
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE UMA FÁBRICA DE 
PEÇAS DE AÇO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem analisando algumas peças de aço, que 
foram construídas em uma fábrica de aço. 
De acordo com Widomar Jr. (2015), o DFMA é o processo de projetar peças, 
componentes ou produtos para facilitar a fabricação, com o objetivo final de 
fazer um produto melhor a um custo menor. Isso é feito simplificando, oti-
mizando e refinando o design do produto. A partir desse contexto, podemos 
apontar cinco princípios que são examinados durante um DFMA: 
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PRINCÍPIOS QUE SÃO EXAMINADOS EM UM DFMA
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema mostra os princípios que são examinados em um DFMA: 
processo, projeto, material, ambiente e teste de conformidade.
Idealmente, o DFMA precisa ocorrer no início do processo de design, bem 
antes do início das ferramentas. Além disso, deve ser executado adequada-
mente e precisa incluir todas as partes interessadas – engenheiros, projetistas, 
fabricantes contratados, construtores de moldes e fornecedores de materiais. 
À medida que o projeto avança no ciclo de vida do produto, as alterações se 
tornam mais caras e mais difíceis de implementar. O DFMA permite que as 
alterações de projeto sejam executadas rapidamente, no local mais barato 
(WIDOMAR JR., 2015).
Reunir as partes interessadas no início do proces-
so de design é mais fácil se você estiver desenvol-
vendo um novo produto, mas mesmo se estiver 
lidando com um produto estabelecido, desafiar o 
design original é um elemento necessário de um 
DFMA completo. Muitas vezes, os erros em um 
projeto são repetidos pela replicação de um proje-
to anterior (ATLAS, 2018). 
 
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Segundo Atlas (2018), devemos questionar todos os aspectos do design reali-
zando as seguintes perguntas:
QUESTÕES SOBRE OS ASPECTOS DO DESIGN
Fonte: elaborada pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema indicando em lista as perguntas que, segundo o autor Atlas 
(2018), devem ser feitas sobre o design, a saber: Quais são os produtos concorrentes e quais 
são as suas características? Quem são os principais usuários (público-alvo)? Fale com o 
fabricante contratado – quem pode ter resolvido o problema com outro cliente? Alguém 
já resolveu esse problema de uma forma diferente? E existe uma maneira de torná-lo 
melhor?
A partir desse contexto, de acordo com Atlas (2018), o objetivo do DFMA é re-
duzir os custos de fabricação sem reduzir o desempenho. Além desses prin-
cípios, podemos relacionar alguns fatores que podem afetar o projeto para 
fabricação e o projeto para montagem:
• Minimizar contagem de peças: reduzir o número de peças em um produto 
é a maneira mais rápida de diminuir custos, porque você está reduzindo a 
quantidade de material necessário, a quantidade de engenharia, produção, 
mão de obra, até os custos de envio.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE AJUSTE DO PROJETO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem analisando os detalhes de uma 
maquete. 
• Padronizar Peças e Materiais: personalização e customização são caras e 
demoradas. O uso de peças padronizadas de qualidade pode reduzir o 
tempo de produção, pois essas peças normalmente estão disponíveis e você 
pode ter mais certeza de sua consistência. 
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FOTO DE PARAFUSOS E PORCAS DE METAL CROMADO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta diversos parafusos e porcas de metal cromado.
• Criar montagens modulares: o uso de módulos/conjuntos modulares não 
personalizados em seu projeto permite que você modifique o produto sem 
perder sua funcionalidade geral. Um exemplo simples é um automóvel 
básico que permite adicionar extras por meio de uma atualização modular.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma linha de produção de automóveis.
• Design para junção eficiente: as peças podem se encaixar ou não? 
Procure maneiras de unir peças sem o uso de parafusos, fixadores ou 
adesivos.A partir desse contexto, de acordo com Atlas (2018), podemos 
observar o exemplo de uma situação, na qual em uma fabricação de um 
produto específico é necessário utilizar fixadores, sendo assim, devemos 
seguir algumas dicas específicas:
• mantenha o número, tamanho e variação de fixadores no mínimo;
• use prendedores padrão tanto quanto possível;
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FIXADORES E PRENDEDORES
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem mostra um conjunto de fixadores e prendedores nas cores 
prata, dourado, bronze e preto.
• use parafusos autorroscantes e chanfrados para melhor colocação;
• fique longe de parafusos muito longos ou muito curtos, arruelas separadas, 
furos roscados, cabeças redondas e cabeças chatas.
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PROJETO DE PRODUTO
CONJUNTO DE PARAFUSOS AUTORROSCANTES E CHANFRADOS
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem mostra um conjunto de parafusos autorroscantes e 
chanfrados.
• Minimize a reorientação das peças durante a montagem e usinagem: as 
peças devem ser projetadas de modo que seja necessário um mínimo de 
interação manual durante a produção e montagem.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE FRESAGEM DE AÇO COM RESPINGOS DE FLUXOS 
DE REFRIGERAÇÃO DE ÁGUA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta o processo de fresagem de aço com respingos de 
fluxos de refrigeração de água.
• Simplificar o número de operações/processos de fabricação: quanto mais 
complexo for o processo de fabricação do seu produto, mais variáveis de erro 
serão introduzidas. Todos os processos têm limitações e capacidades, por 
esse motivo devemos incluir apenas as operações que são essenciais para a 
função do projeto.
Para saber mais sobre o processo de desenvolvimento 
de produtos, assista a este vídeo no link https://www.
youtube.com/watch?v=AwyXDuUSkKM.
https://www.youtube.com/watch?v=AwyXDuUSkKM
https://www.youtube.com/watch?v=AwyXDuUSkKM
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4.1.3. ETAPAS (PASSOS) DA METODOLOGIA 
DFMA
Vimos que o DFMA é um processo de design de produto que busca simpli-
ficar o design de um produto reduzindo seu número de peças. O DFMA au-
xilia as equipes de design de produtos, pois permite melhorias no design do 
produto antes da produção real. Portanto, eles podem se concentrar mais na 
funcionalidade do produto e na facilidade de montagem. Menos peças de 
montagem em um produto significa que o produto é mais fácil de montar, 
requer menos tempo e leva a um custo de montagem minimizado (ATLAS, 
2018).
Diante desse cenário, de acordo com Alves Filho, Meira Junior e Walber, (2022), 
podemos observar detalhes das etapas (passos) da metodologia do DFMA.
4.1.3.1 PROCESSO
O processo de fabricação escolhido deve ser o correto para a peça ou produto. 
Você não gostaria de usar um processo altamente capitalizado, como a mol-
dagem por injeção, que envolve a construção de ferramentas e matrizes para 
fazer uma peça de baixo volume, que poderia ter sido fabricada usando um 
método de menor capitalização, como a termoformagem. Isso seria equiva-
lente a usar um tanque para esmagar um formigueiro – um caso clássico de 
exagero.
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REPRESENTAÇÃO DO CONCEITO DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de três funcionários trabalhando em 
uma linha de produção.
4.1.3.2 PROJETO
O design é essencial. O desenho real da peça ou produto deve estar em con-
formidade com os bons princípios de fabricação para o processo de fabrica-
ção que você escolheu. 
Especifique as tolerâncias mais flexíveis que permitem um bom produto e 
consulte a organização comercial do seu processo de fabricação sobre o que 
é razoável para esse processo. 
Certifique-se de discutir o projeto com o fabricante contratado, que pode ga-
rantir que seu projeto esteja em conformidade com os bons princípios de fa-
bricação para o processo selecionado.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO AUTOMATIZADA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de uma linha de produção 
informatizada (com braços robóticos).
4.1.3.3 MATERIAL
É importante selecionar o material correto para sua peça/produto. Algumas 
propriedades do material a serem consideradas durante o DFMA incluem:
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PROPRIEDADES DO MATERIAL
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: esquema indicando em listas alguns aspectos a serem considerados 
sobre os materiais na produção, a saber: Propriedades mecânicas – Qual deve ser a 
resistência do material? Propriedades ópticas – O material é refletivo ou transparente? 
Propriedades térmicas – Quão resistente ao calor precisa ser? Cor – Qual a cor que a peça 
precisa ter? Propriedades elétricas – O material precisa agir como um dielétrico (atue 
como um isolante em vez de um condutor)? Inflamabilidade – Quão resistente a chamas/
queimaduras o material precisa ser?
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Mais uma vez, certifique-se de discutir o material com o fabricante contrata-
do, que pode ter acesso aos materiais existentes em seu portfólio, o que per-
mitiria garantir preços de material mais baixos.
4.1.3.4 AMBIENTE
Sua peça/produto deve ser projetada para suportar o ambiente ao qual será 
submetida. Toda a forma do mundo não importará se a peça não funcionar 
corretamente em suas condições normais de operação.
4.1.3.5 TESTE DE CONFORMIDADE
Todos os produtos devem cumprir as normas de segurança e qualidade. Às 
vezes, esses são padrões do setor, outros são padrões de terceiros e alguns são 
padrões internos específicos da empresa.
REPRESENTAÇÃO DO PADRÃO ISO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um homem de fundo e na frente 
várias imagens de engrenagens com a sigla ISO em destaque.
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4.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE 
PRODUTOS
As empresas precisam de direção e metas organizacionais para trabalhar. O 
planejamento estratégico oferece esse tipo de orientação. Essencialmente, 
um plano estratégico é um roteiro para atingir os objetivos de negócios. Sem 
essa orientação, não há como saber se uma empresa está no caminho certo 
para atingir suas metas (COBRA, 2014).
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um homem realizando o 
planejamento em uma lousa.
De acordo com Cobra (2014), os seguintes aspectos do desenvolvimento da 
estratégia merecem atenção:
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PROJETO DE PRODUTO
• A missão. O planejamento estratégico começa com uma missão que oferece 
à empresa um senso de propósito e direção. A declaração de missão da 
organização descreve quem é, o que faz e para onde quer ir. As missões são 
geralmente amplas, mas acionáveis. Por exemplo, uma empresa do setor 
educacional pode buscar ser líder em ferramentas e serviços educacionais 
virtuais.
• Os objetivos. O planejamento estratégico envolve a seleção de metas. Metas 
mensuráveis são importantes porque permitem que os líderesde negócios 
determinem o desempenho da empresa em relação às metas e à missão 
geral. A definição de metas para o negócio educacional fictício pode incluir 
o lançamento da primeira versão de uma plataforma de sala de aula virtual 
em dois anos, ou o aumento das vendas de uma ferramenta existente em 
30% no próximo ano.
• Alinhamento com metas de curto prazo. O planejamento estratégico está 
diretamente relacionado ao planejamento tático de negócios de curto prazo 
e pode ajudar os líderes de negócios, na tomada de decisões diárias que 
melhor se alinham à estratégia de negócios. 
• Avaliação e revisão. O planejamento estratégico ajuda os líderes de negócios 
a avaliar periodicamente o progresso em relação ao plano e a fazer alterações 
ou ajustes em resposta às mudanças nas condições. Por exemplo, uma 
empresa pode buscar uma presença global, mas podem surgir restrições 
legais e regulatórias que afetem sua capacidade de operar em determinadas 
regiões geográficas. Como resultado, os líderes de negócios podem ter que 
revisar o plano estratégico para redefinir os objetivos ou alterar as métricas 
de progresso.
4.2.1 ASPECTOS HUMANOS EM PROJETO DE 
PRODUTO
A engenharia de design de produtos é uma indústria empolgante, ela evolui 
continuamente junto com a tecnologia, avanços de produtos, demanda por 
tempos de resposta mais rápidos, produtos exclusivos e personalizados e ca-
deias de suprimentos e produção ecologicamente corretas (COBRA, 2014). 
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UM PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de uma fábrica.
Trata-se de entender os requisitos e a funcionalidade do produto, questionar 
as formas existentes de fazer as coisas e ver as oportunidades de mudá-las 
para melhor.
A engenharia de design de produto combina um foco de engenharia mais 
técnico (como mecânica, eletrônica, matemática, cálculos de engenharia do 
design de um produto) com princípios de design, experiência do usuário e 
tecnologia para criar produtos funcionais ou desenvolver os existentes que 
podem ser vendidos em mercados competitivos.
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PROJETO DE PRODUTO
Fatores humanos em design se referem a fatores 
ergonômicos e estéticos que influenciam o design 
de produtos, sistemas e ambientes. Esses fatores 
são apoiados pelo uso de técnicas de coleta e aná-
lise de dados antropométricos (a medição do ta-
manho e das proporções do corpo humano), psi-
cológicos e sensoriais. Compreender as relações 
espaciais entre pessoas, objetos e seus ambientes 
é importante ao considerar os fatores humanos no 
projeto (COBRA, 2014).
 
De acordo com Cobra (2014), o design de fatores humanos está relacionado 
com o estudo das interações entre os seres humanos e as ferramentas, tarefas 
e ambientes de trabalho e vida cotidiana. Os engenheiros de fatores huma-
nos se esforçam para produzir projetos que atendam melhor às capacidades, 
limitações e necessidades das pessoas que os utilizam. Nosso trabalho se cru-
za com designers industriais, designers UX e engenheiros de design; não ape-
nas melhora as experiências do usuário, mas também ajuda a evitar lesões e 
erros do usuário.
4.2.2 ERGONOMIA EM PROJETO DE PRODUTO
A ergonomia tem como objetivo garantir um bom ajuste entre as pessoas e 
as coisas com as quais elas interagem. Isso pode incluir os objetos que elas 
usam ou os ambientes onde vivem. Você deve considerar a ergonomia no 
design de cada produto, sistema ou ambiente. Você deve se concentrar na 
ergonomia no início do processo de design. Ignorar a ergonomia pode levar a 
projetos que provavelmente falharão comercialmente, pois podem não aten-
der às necessidades do usuário.
A ergonomia é uma parte importante da pesquisa no processo de desenvol-
vimento de produtos. Sua finalidade é aumentar a segurança, o conforto e o 
desempenho de um produto ou ambiente, como um escritório. A ergonomia 
usa dados antropométricos para determinar o tamanho e a forma ideais de 
um produto e torná-lo mais fácil de usar (COBRA, 2014).
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Para saber mais sobre os princípios da Ergonomia 
do Produto, assista a este vídeo no link https://www.
youtube.com/watch?v=h3RsRqR5UN8. 
Os ergonomistas podem ajudá-lo a identificar quais características do usuário 
você deve levar em consideração durante o processo de design. Isso é impor-
tante quando você considera o quanto os indivíduos variam em termos de:
VARIAÇÕES DOS INDIVÍDUOS A SEREM CONSIDERADAS NO DESIGN
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: variações dos indivíduos a serem consideradas no design, a saber: 
tamanho do corpo, formato corporal, força, mobilidade, sensibilidade sensorial, habilidade 
mental e experiência.
https://www.youtube.com/watch?v=h3RsRqR5UN8
https://www.youtube.com/watch?v=h3RsRqR5UN8
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PROJETO DE PRODUTO
A partir desse contexto, segundo Cobra (2014), a ergonomia no design do pro-
duto significa garantir que o produto se adapte às pessoas que o usarão com 
mais eficiência. A ergonomia de um produto é crucial porque se o produto 
não se adequar ao seu cliente, não atender às suas necessidades, o produto 
falhará no seu propósito.
É importante realizar pesquisas para coletar dados e entender as necessida-
des do seu cliente. Dessa forma, você pode garantir que o produto criado te-
nha o tamanho, a forma e o design adequados para a finalidade pretendida 
pelo usuário.
Segundo Cobra (2014), para alcançar as melhores práticas de design, os ergo-
nomistas usam os dados e técnicas de várias disciplinas, por exemplo:
CONTRIBUIÇÕES DAS DIVERSAS CIÊNCIAS PARA O DESIGN
 
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
#pratodosverem: contribuições das diversas ciências para o design, a saber: Antropometria: 
tamanhos, formas corporais; populações e variações. Biomecânica: músculos, alavancas, 
forças. Física ambiental: ruído, luz, calor, frio, radiação, vibração, sistemas corporais: audição, 
visão, sensações. Psicologia aplicada: habilidade, aprendizagem, erros, diferenças e 
Psicologia social: grupos, comunicação, aprendizagem, comportamentos.
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De acordo com Cobra (2014), existem três grandes áreas de ergonomia: a er-
gonomia física analisa como as características anatômicas, antropométricas, 
fisiológicas e biomecânicas humanas se relacionam com a atividade física. 
Isso inclui:
• posturas de trabalho;
• manuseio manual;
• movimentos repetitivos;
• distúrbios musculoesqueléticos;
• layout e ambiente de trabalho.
A ergonomia psicológica estuda os processos mentais (por exemplo, percep-
ção, cognição, memória, raciocínio e emoção) e como as pessoas interagem 
com produtos, sistemas e ambientes. Isso inclui:
• carga de trabalho mental;
• tomando uma decisão;
• interação humano-computador;
• confiabilidade humana;
• atitudes;
• estresse;
• motivação;
• prazer;
• diferenças culturais.
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PROJETO DE PRODUTO
A ergonomia organizacional trata da otimização das estruturas, políticas e 
processos organizacionais dos sistemas sociotécnicos. Isso inclui:
• comunicação;
• projeto de trabalho;
• gerenciamento de recursos de pessoal;
• padrões de tempo de trabalho;
• trabalho cooperativo;
• gestão da qualidade;
• cultura organizacional.
Para garantir que você mantenha as necessidades de seus usuários finais em 
foco o tempo todo, você deve tornar os ergonomistas parte integrante de sua 
equipe de desenvolvimentode projetos.
4.2.3 VALIDAÇÃO DO PRODUTO
A validação é o processo de criar uma trilha de evidência documentada (por 
meio de verificação e testes rigorosos) para demonstrar que um sistema, pro-
cedimento ou processo usado na produção e teste do produto mantenham 
a conformidade em todas as etapas e levem a um resultado consistente e 
reprodutível (ALVES FILHO; MEIRA JUNIOR; WALBER, 2022).
A validação é uma parte central do processo de fabricação nas indústrias. Os 
produtos fabricados devem ser sempre exatamente os mesmos e são testa-
dos no final do processo de produção para garantir que assim seja. Além disso, 
os processos, sistemas e equipamentos que levam à sua fabricação também 
são examinados de perto. Cada etapa está sujeita à validação, para garantir 
que os produtos finais sejam sempre seguros e eficazes.
As tarefas de validação são realizadas durante todos os estágios do ciclo de 
vida de um produto – desde a pesquisa e desenvolvimento até a fabricação 
e distribuição. Além disso, quaisquer alterações em sistemas, equipamentos 
ou processos dentro de um sistema de manufatura estabelecido também 
devem ser validadas para que não alterem o resultado ou o produto (ALVES 
FILHO; MEIRA JUNIOR; WALBER, 2022).
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PROJETO DE PRODUTO
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A validação do produto minimiza o risco de desperdício de recursos no de-
senvolvimento do produto errado. Ele ajuda você a garantir que seu produto 
terá demanda, trará a receita esperada e obterá uma vantagem competitiva. 
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE VALIDAÇÃO DE PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um homem realizando a validação 
de diversos produtos.
De acordo com Alves Filho, Meira Junior e Walber (2022), quando temos uma 
nova ideia, não sabemos se ela encontrará seu público e se tornará popular. 
Você tem apenas uma hipótese baseada em algumas suposições. Tais ideias 
são sempre arriscadas. Aqui estão alguns exemplos do que podemos enfren-
tar:
Ajuste do produto ao mercado: 
seu produto pode não encontrar demanda no mercado escolhido. Ou 
você pode identificar o mercado certo, mas atender às necessidades 
erradas.
Nenhuma vantagem competitiva: 
sem uma proposta de valor única, você pode enfrentar uma forte 
concorrência ou se perder entre milhares de serviços semelhantes.
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PROJETO DE PRODUTO
Investimento mal realizado: 
você pode gastar mais recursos do que pretendia ou até mesmo ficar 
sem dinheiro desenvolvendo um produto inviável (ALVES FILHO; 
MEIRA JUNIOR; WALBER, 2022).
A validação do produto ajuda a estimar o interesse do mercado em seu pro-
duto e a evitar o desenvolvimento de um produto sem demanda. Envolve 
pesquisar, coletar e analisar dados, bem como testar seu produto. Sua pes-
quisa pode ser quantitativa, focando em números e avaliando o panorama 
geral, como o tamanho do mercado ou o número de usuários interessados. 
Ou pode ser qualitativa, concentrando-se em razões e opiniões e dando uma 
ideia dos problemas que os usuários enfrentam e dos objetivos que gosta-
riam de alcançar (ALVES FILHO; MEIRA JUNIOR; WALBER, 2022).
Por fim, podemos relacionar alguns benefícios da aplicação da validação do 
produto no processo de desenvolvimento e fabricação. Dentre esses recursos, 
de acordo com Alves Filho, Meira Junior e Walber (2022), podemos apontar os 
seguintes itens:
Certificar de que haja demanda de mercado para o produ-
to: 
a validação de novos produtos ajuda a garantir que seu produto seja 
necessário, que haja um mercado interessado e que tenha valor 
suficiente para obter uma vantagem competitiva.
Definir e atender às necessidades dos clientes: 
quanto mais você souber sobre seus clientes e os problemas que eles 
enfrentam, mais fácil será para você resolvê-los. Ao testar sua ideia, 
você pode apresentar alguns recursos que não havia pensado ou 
mudar ligeiramente de direção para se adequar melhor ao mercado. A 
validação do produto ajuda a garantir que seu produto agregue valor 
aos clientes.
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Obter seus primeiros clientes: 
durante a pesquisa, você se comunica com seu público-alvo. Eles 
podem se interessar pelo seu produto e se tornar seus futuros clientes.
Garantir seus investimentos: 
sem uma estratégia clara e um conjunto de recursos, um projeto 
requer muitos ajustes em cada etapa e corre o risco de ser 
desnecessário para os usuários. A validação do produto permite 
que você invista em um produto depois de ter se mostrado viável e 
potencialmente lucrativo.
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PROJETO DE PRODUTO
CONCLUSÃO
Essa unidade teve o objetivo de apresentar os princípios da fase de projeto do 
produto e o seu processo.
Desse modo, vimos que o Design for Manufacturing and Assembly (DfMA) 
considera a operação de fabricação e a eficiência da montagem em todo o 
processo de design para criar o produto mais eficiente possível. Essa aborda-
gem inteligente foca no kit de peças que compõe todo o projeto – minimi-
zando e simplificando essas peças para aumentar a velocidade, qualidade e 
sustentabilidade do produto.
Além disso, ao longo dos nossos estudos, observamos que o gerenciamento 
de produtos é a função organizacional de uma empresa que lida com o ci-
clo de vida de um produto. Isso inclui o desenvolvimento de novos produtos, 
bem como o planejamento, produção, precificação, marketing e o lançamen-
to dele. Os gerentes de produto visam desenvolver um produto melhor ou 
diferente das ofertas atuais da empresa, o que garante que o novo produto 
seja valioso para seu público-alvo.
A partir desse contexto, discutimos que a estratégia de produto é o processo 
de definir porque um produto deve existir, quem ele beneficiará e como uma 
empresa planeja desenvolvê-lo. Vimos que os elementos-chave para uma es-
tratégia de produto bem-sucedida geralmente incluem alavancar uma estru-
tura, diagnosticar o problema e prever a solução. Além disso, observamos que 
existem vários modelos em que as empresas podem basear suas estratégias 
de produto, incluindo modelos de diferenciação, qualidade, custo e foco. 
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MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre este tema, leia os artigos a 
seguir:
Proposta de uma sistemática do projeto para ma-
nufatura aditiva (DFMA) no contexto de desenvol-
vimento de produtos. Disponível no link https://re-
positorio.unb.br/handle/10482/41782.
Inovação e desenvolvimento de novos pro-
dutos. Disponível no link http://hdl.handle.
net/10400.21/10528.
Procedimento de padronização de projetos me-
cânicos. Disponível no link http://repositorio.upf.br/
handle/riupf/2121
DFM/A aplicado ao reprojeto de um sistema para 
colheita mecanizada de mexilhões. Disponível no 
link https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/hand-
le/123456789/1074/TCC-WPdSilva_VERSAO-FINAL.
pdf?sequence=1.
Importância do gerenciamento de projetos de en-
genharia. Disponível no link https://repositorio.ufu.
br/handle/123456789/27127.
https://repositorio.unb.br/handle/10482/41782
https://repositorio.unb.br/handle/10482/41782
http://hdl.handle.net/10400.21/10528
http://hdl.handle.net/10400.21/10528
http://repositorio.upf.br/handle/riupf/2121
http://repositorio.upf.br/handle/riupf/2121
https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/1074/TCC-WPdSilva_VERSAO-FINAL.pdf?sequence=1
https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/1074/TCC-WPdSilva_VERSAO-FINAL.pdf?sequence=1
https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/1074/TCC-WPdSilva_VERSAO-FINAL.pdf?sequence=1
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27127
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27127UNIDADE 5
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
170
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PROJETO DE PRODUTO
> Refletir sobre a gestão do 
mix de produtos.
> Compreender sobre 
a função de qualidade 
(QFD – Quality Function 
Deployment).
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PROJETO DE PRODUTO
5 MIX DE PRODUTOS E FUNÇÃO DE 
QUALIDADE
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vamos promover uma reflexão sobre os princípios do mix de 
produtos e a função de qualidade.
Veremos que um mix de produtos, também chamado de sortimento de pro-
dutos, representa a soma total dos produtos que uma empresa vende. Isso 
inclui novos produtos, produtos existentes e variações de produtos (como 
tamanhos menores para crianças). Cada um desses tipos conta para o mix 
completo de produtos da empresa. 
A partir desse contexto, vamos discutir que o mix de produtos de uma empre-
sa impacta seus canais de distribuição: quanto mais tipos de produtos uma 
empresa oferecer, maiores são suas necessidades de distribuição. Um grande 
mix de produtos também influencia o mix de marketing de uma empresa, 
que pode precisar de uma gama maior de canais de marketing para compar-
tilhar sua miríade de ofertas de produtos com bases de clientes díspares.
Além disso, será possível compreender que o QFD – Quality Function Deploy-
ment é um método usado para identificar atributos críticos do cliente e criar 
um vínculo específico entre os desejos do cliente e os parâmetros do projeto. 
Trabalhando em equipe, engenheiros de projeto e profissionais de marketing 
primeiro estabelecem atributos críticos do cliente para o produto. Esses atri-
butos se tornam as fileiras da matriz central da casa da qualidade. A equipe 
pode agrupar atributos em categorias mais amplas para simplificar o plane-
jamento e a análise.
5.1. MIX DE PRODUTOS 
Mix de produtos, também conhecido como portfólio de produtos, refere-se 
às várias linhas de produtos e produtos individuais oferecidos por uma orga-
nização no mercado. O foco no sortimento de produtos ajuda as empresas a 
analisar os requisitos dos clientes e a introduzir mais produtos para atender 
melhor à demanda (ATLAS, 2018).
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De acordo com Filho (2009), a principal função de um portfólio de produtos 
é fornecer às organizações uma compreensão de um produto específico e as 
técnicas para anunciá-lo ao maior número possível de consumidores. A com-
binação certa de linhas de produtos pode oferecer informações abrangentes 
sobre todos os produtos e os clientes-alvo. Existem quatro elementos do mix 
de produtos – comprimento, profundidade, consistência e largura.
REPRESENTAÇÃO DE UM MIX DE PRODUTOS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um carrinho de supermercado com 3 produtos de 
limpeza. 
De acordo com Atlas (2018), o significado de mix de produtos refere-se ao 
conjunto completo de produtos no portfólio de uma empresa. Uma mistura 
prudente pode aumentar as vendas e ajudar a manter uma imagem de mar-
ca estelar, além de atender à demanda do consumidor. Vários fatores afetam 
o portfólio de produtos de uma empresa, alguns deles são o impacto dos ele-
mentos do mix de marketing e as capacidades de produção da organização.
Uma diferença fundamental entre uma linha de produtos e um mix é que 
pode haver várias linhas de produtos. No entanto, uma empresa não pode ter 
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PROJETO DE PRODUTO
vários portfólios de produtos.
Segundo Baxter (2011), o mix de produtos se refere à gama completa de pro-
dutos vendidos por uma empresa. Varia em diferentes organizações. Embo-
ra várias empresas tenham apenas um número limitado de ofertas, diversas 
organizações oferecem diferentes tipos de produtos agrupados em linhas de 
produtos separadas.
Para saber mais sobre por que é importante entender 
o mix de produtos, assista a este vídeo, clicando aqui 
https://www.youtube.com/watch?v=9ttwASKCaq0.
O portfólio de produtos de uma organização desempenha um papel crucial 
na manutenção e aprimoramento de sua imagem, ajudando a empresa a 
gerenciar o estoque e atender melhor aos requisitos dos clientes. Além disso, 
auxilia as empresas a identificar clientes fiéis e os consumidores que mudam 
para as ofertas dos concorrentes.
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE COMPRA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração do processo final da venda de um 
produto, demonstrando uma mulher retirando um pacote de uma loja.
https://www.youtube.com/watch?v=9ttwASKCaq0
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Quanto maior o sortimento de produtos de uma empresa, mais ele pode aju-
dar o negócio a formular estratégias para aumentar as vendas. Por outro lado, 
as empresas podem incorrer em perdas significativas se o portfólio de produ-
tos consistir em um produto sem demanda do cliente. Assim, as organizações 
se concentram na venda de produtos que são populares entre os consumido-
res. Isso os ajuda a competir com seus pares no mercado. Além disso, permi-
te-lhes desenvolver diretamente uma estratégia para aumentar a eficiência e 
melhorar as vendas (BAXTER, 2011).
Se o mix de produtos estiver incorreto, por exemplo, suponha que não haja 
produtos suficientes em uma linha de produtos, as vendas de uma empresa 
podem diminuir. Portanto, as empresas devem garantir que os produtos se 
complementem em vez de competir.
Vejamos alguns fatores que afetam a variedade de produtos de uma empresa:
FATORES DE VARIEDADES DE PRODUTOS
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
De acordo com Baxter (2011), podemos relacionar as dimensões ou elementos 
do mix de produtos a partir dos seguintes fatores:
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PROJETO DE PRODUTO
1 – Comprimento
É o número total de produtos em um portfólio de produtos. Em outras 
palavras, as empresas podem determinar a extensão de seu mix de 
produtos adicionando todos os produtos. Por exemplo, digamos que 
uma empresa tenha cinco linhas de produtos e dez produtos em cada 
uma das linhas. Nesse caso, o comprimento será de cinquenta.
2 – Consistência
Refere-se à relação entre os diferentes produtos do mix. A relação 
pode ser quanto ao processo produtivo, canais de distribuição etc. 
Focar nesse elemento pode auxiliar as organizações a reduzir custos 
de produção. Além disso, garante que a imagem de marca de uma 
empresa seja sinônimo de suas ofertas. É preciso lembrar que quanto 
maior o número de produtos ofertados, menor a consistência.
3 – Profundidade
Refere-se aos diferentes tipos ou variações de produtos em uma 
determinada linha de produtos. Geralmente, as variações dependem 
das características dos produtos como tamanho, formato etc. Por 
exemplo, uma empresa vende sucos de frutas de diferentes sabores 
(goiaba, laranja, uva etc.) dentro de uma mesma linha de produtos.
4 – Largura
É o número total de linhas de produtos oferecidas por uma empresa 
aos consumidores. Por exemplo, se uma empresa de bens de consumo 
vende batatas fritas e sabonetes, ela tem duas linhas de produtos. 
Porém, terá três linhas de produtos se passar a oferecer biscoitos.
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PROJETO DE PRODUTO
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5.1.1 CONCEITO DE MIX DE PRODUTOS
Um mix de produtos é o número total de produtos individuais e as linhas de 
produtos que a empresa fabrica; é algo que varia de empresa para empresa. 
Algumas empresas têm um número limitado de produtos, enquanto outras 
têm várias linhas de produtos, que incluem vários itens diferentes em cada 
linhade produtos. Uma empresa pode ter várias linhas de produtos contendo 
vários produtos.
Uma linha de produtos é basicamente um gru-
po de vários produtos semelhantes em termos 
de seus atributos básicos. Os produtos que se 
enquadram na mesma linha de produtos geral-
mente visam a mesma base de clientes e têm 
preços quase semelhantes. Os profissionais que 
trabalham no departamento de desenvolvimen-
to de produtos geralmente criam fluxogramas 
para ilustrar suas diferentes linhas de produtos e 
explicar como as linhas de produtos se relacio-
nam entre si (FILHO, 2009).
 
De acordo com Cobra (2014), os fundamentos de um mix de produtos que 
ajudam as empresas a manter as necessidades de sua base de clientes exis-
tente e alcançar novos clientes são:
• Significado: as empresas com grandes linhas de produtos geralmente se 
concentram no mix de produtos. O foco no mix de produtos permite que as 
empresas analisem as necessidades dos clientes para que possam introduzir 
alguns novos produtos na linha. Auxilia as empresas a atender melhor às 
demandas de seus clientes. O uso perfeito do mix de produtos faz com que 
as empresas se mantenham atualizadas, pois pode haver muitas delas, 
concorrentes, que se concentram em várias bases de clientes.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERVEJA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de uma fábrica de cerveja com 
diversos tipos de envasamento diferentes.
• Função: a principal função de um mix de produtos é fornecer às empresas 
uma compreensão de um determinado produto e os métodos para anunciá-
lo ao maior número possível de clientes. Um bom mix de produtos pode 
fornecer informações detalhadas sobre cada produto e os clientes-alvo. Por 
exemplo, se uma empresa de sabonetes produz um sabonete básico, um 
sabonete caro e um sabonete ecológico, um bom mix de produtos contém 
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todas as variedades de sabonetes que a empresa produz com os tipos de 
consumidores e suas necessidades.
REPRESENTAÇÃO DE DIVERSAS FORMAS DE SABONETES
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma foto de vários sabonetes em diferentes 
formatos e cores.
• Tamanho: quanto maior for o mix de produtos, mais benefício trará à 
empresa no planejamento de estratégias para o crescimento das vendas. Se 
o mix de produtos contiver um produto impopular entre os consumidores, 
pode causar uma perda significativa nas vendas. As empresas geralmente 
se concentram em ter os produtos em demanda no mix de produtos. 
Concentrar-se em produtos atualmente em demanda com os clientes pode 
ajudar as empresas a se posicionarem contra seus concorrentes no mercado.
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REPRESENTAÇÃO DO DESCONTENTAMENTO DE UM CLIENTE EM RELAÇÃO AO 
PRODUTO (FONE DE OUVIDO)
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher segurando um fone de ouvido com um 
olhar de reprovação.
• Efeitos: o mix de produtos pode ajudar as empresas a conhecer sua base 
de clientes leais e os que estão migrando para seus concorrentes. Isso 
pode ajudá-las diretamente a planejar e construir estratégias com foco no 
aumento da eficiência das vendas. Por exemplo, se está a gerir uma cadeia 
de hotéis para uma empresa, pode oferecer aos seus clientes diferentes tipos 
de quartos, jardins e piscinas em um só local. Dessa forma, os clientes podem 
obter diferentes tipos de instalações em apenas um lugar.
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REPRESENTAÇÃO DE UM HOTEL 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem mostra um hotel com variedade de ambientes: jardins, piscinas 
e quiosques.
• Equívocos: algumas empresas podem interpretar mal um mix de produtos 
como um grupo de vários produtos que se coloca no mercado. Um mix de 
produtos fornece informações detalhadas sobre cada produto do grupo e 
auxilia na otimização dos processos de produção e entrega. A introdução de 
muitos produtos no mesmo grupo pode ocasionar queda nas vendas. O uso 
cuidadoso do mix de produtos permite que as empresas tenham certeza de 
que seus produtos se complementam, em vez de competirem entre si.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE QUEDA DE VENDAS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um carrinho de compras com 
uma seta no fundo representando a queda das vendas.
5.1.2 MIX DE PRODUTOS E A ESTRATÉGIA DA 
MARCA
O mix de produtos pode ser um elemento muito importante de campanhas 
de marketing e estratégias de longo prazo. Por exemplo, vamos observar uma 
empresa de roupas esportivas. Consideremos que você analise seu mix de 
produtos e descubra que produz apenas roupas esportivas. No entanto, em-
presas concorrentes no mesmo nicho oferecem bebidas esportivas, proteínas 
em pó e acessórios esportivos, como aparelhos ou ferramentas de ginásti-
ca. Ao analisar seu mix de produtos, você pode identificar uma lacuna, nos 
produtos ou serviços oferecidos, que pode ser aproveitada. Depois de des-
cobrir quais são os novos produtos que serão oferecidos, poderá destacá-los 
em suas próximas campanhas e materiais de marketing. Apresentar tudo em 
anúncios on-line, anúncios de mídia social, em sites e muito mais pode ser 
benéfico (COBRA, 2014).
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Para saber mais sobre como usar a Pirâmide do Mix 
de Produtos (Passo a Passo), assista a este vídeo ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=1BgOpyYDjlE. 
Em outras palavras, o mix de produtos é importante no marketing, pois ajuda 
a divulgar as mensagens certas para os clientes certos. É uma maneira de 
direcionar ou focar na expansão futura e em novas ofertas de produtos, ou o 
contrário, pode oferecer uma maneira de reduzir as ofertas de produtos para 
fins de economia de custos.
Vamos analisar outro exemplo de mix de produtos, desta vez, do mundo real.
A Coca-Cola tem um mix de produtos muito simples, mas vamos supor que 
supervisione apenas duas linhas de produtos distintas: sucos, água e refrige-
rantes, como Coca-Cola ou Sprite.
REPRESENTAÇÃO DOS DIVERSOS PRODUTOS DE UMA EMPRESA DE REFRIGERANTES E 
SUCOS 
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de diversas embalagens de 
refrigerantes.
https://www.youtube.com/watch?v=1BgOpyYDjlE
https://www.youtube.com/watch?v=1BgOpyYDjlE
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PROJETO DE PRODUTO
Nesse caso, a consistência do mix de produtos da Coca-Cola seria muito alta. 
Todos os produtos que são fabricados são comestíveis e são tipos de bebidas. 
Isso permite que a Coca-Cola use produtos e canais de distribuição seme-
lhantes para cada produto e seu catálogo.
O comprimento do produto inclui bebidas à base de suco e refrigerantes. En-
quanto a largura do mix de produtos inclui o número total de linhas distin-
tas de sucos e refrigerantes produzidos pela Coca-Cola. E a profundidade do 
mix de produtos inclui o número total de variações entre diferentes bebidas, 
como toda a variedade em refrigerantes.
Ao entender seu mix total de produtos, a Coca-Cola pode tomar melhores 
decisões de marketing e de fabricação para aumentar seus resultados e lu-
cratividade.
5.1.3 A VANTAGEM COMPETITIVA E O MIX DE 
PRODUTOS
Segundo Barbosa Filho (2009), a vantagem competitiva é aquela que uma 
empresa tem sobre seus concorrentes, permitindo-lhe gerar mais negócios. 
Cada componente do mixde mercado é importante para obter vantagem 
competitiva. A melhor estratégia para ficar à frente de nossos concorrentes 
é colocar o produto certo, pelo preço certo, no lugar certo, na hora certa. De 
acordo com Barbosa Filho (2009), as estratégias para vantagem competitiva 
são:
Mix de produtos
Um produto é uma combinação de vários atributos físicos como cor, 
design, recursos, desempenho e atributos não físicos como valor, 
qualidade etc. Um produto é diferenciado de seus concorrentes com 
base em seu design, tecnologia, utilidade, valor, transportador, marca, 
embalagem e/ou garantia.
Mix de preços
O preço de um produto depende do custo do material, diferenciação 
do produto, concorrência, participação de mercado e valor adquirido 
pelo cliente de um produto. 
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Local
Uma variedade de canais de distribuição está disponível hoje. Decidir 
o melhor canal é fundamental na obtenção de vantagem. Os vários 
canais podem ser varejo, atacado, internet, vendas diretas e/ou ponto a 
ponto.
Mix de promoção 
Uma comunicação eficaz sobre o produto para o mercado-alvo 
é muito crítica. As decisões de promoção podem incluir ofertas 
especiais, ofertas introdutórias, endossos, anúncios, trilhas de usuários, 
joint ventures com fornecedores e distribuidores, mala direta e 
personalização (BARBOSA FILHO, 2009).
A partir desse contexto, podemos observar dois exemplos de como as empre-
sas conseguiram obter as vantagens competitivas no mercado: 
O Walmart se destaca em uma estratégia 
de liderança em custo. A empresa oferece 
“Preços Sempre Baixos” por meio de 
economias de escala e os melhores preços 
disponíveis de um bem.
Representação de um hipermercado.
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher idosa segurando um carrinho de 
supermercado em um corredor com diversos produtos.
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PROJETO DE PRODUTO
A Apple usa uma estratégia de diferenciação 
para atrair sua base de consumidores. 
Fornece designs icônicos, tecnologias 
inovadoras e, portanto, produtos 
altamente procurados; isso garante que os 
consumidores estejam dispostos a pagar 
um prêmio por dispositivos Apple.
Representação de um iPhone
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um smartphone realista com 
câmera, na cor roxa.
5.2 FUNÇÃO DE QUALIDADE (QFD - QUALITY 
FUNCTION DEPLOYMENT)
Atualmente, o consumidor médio tem uma infinidade de opções disponíveis 
para selecionar produtos e serviços semelhantes. A maioria dos consumido-
res faz sua escolha com base em uma percepção geral de qualidade ou valor. 
Os consumidores normalmente querem “o maior retorno possível”. Para se 
manterem competitivas, as organizações devem determinar o que está im-
pulsionando a percepção de valor ou qualidade do consumidor em um pro-
duto ou serviço (ATLAS, 2018).
De acordo com Atlas (2018), devem ser definidas quais características dos pro-
dutos, como confiabilidade, estilo ou desempenho, formam a percepção de 
qualidade e valor do cliente. Muitas organizações de sucesso reúnem e in-
tegram os requisitos e desejos do cliente (VOC – Voice of the Customer) no 
projeto e fabricação de seus produtos. Eles projetam ativamente a qualidade 
e o valor percebido pelo cliente em seus produtos e serviços. Essas empresas 
estão utilizando um processo estruturado para definir os desejos e necessi-
dades de seus clientes e transformá-los em projetos de produtos específicos 
e planos de processo para produzir produtos que satisfaçam as necessidades 
do cliente. Esse processo é chamado de Quality Function Deployment (QFD).
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE BEBIDAS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um trabalhador usando laptop em meio à linha de 
produção de uma fábrica de bebida.
Segundo Baxter (2011), o QFD é um processo e um conjunto de ferramentas 
usadas para definir efetivamente os requisitos do cliente e convertê-los em 
especificações e planos de engenharia detalhados para produzir os produtos 
que atendem a esses requisitos. O QFD é usado para traduzir os requisitos 
do cliente (ou VOC) em metas de projeto mensuráveis e conduzi-los desde 
o nível de montagem até os níveis de subconjunto, componente e processo 
de produção. A metodologia QFD fornece um conjunto definido de matrizes 
utilizadas para facilitar essa progressão.
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O QFD foi desenvolvido pela primeira vez no Ja-
pão por Yoji Akao, no fim dos anos 1960, enquan-
to trabalhava para o estaleiro da Mitsubishi. Pos-
teriormente, foi adotado por outras empresas, 
incluindo a Toyota e sua cadeia de suprimentos. 
No início dos anos 1980, o QFD foi introduzido 
nos Estados Unidos, principalmente pelas três 
grandes empresas automotivas e alguns fabri-
cantes de eletrônicos. A aceitação e o crescimen-
to do uso do QFD nos EUA foram inicialmente 
bastante lentos, mas, desde então, ganharam 
popularidade e atualmente estão sendo usados 
em organizações de manufatura, saúde e servi-
ços (BAXTER, 2011)..
A comunicação eficaz é um dos aspectos mais importantes e impactantes 
do sucesso de qualquer organização. A metodologia QFD comunica com efi-
cácia as necessidades do cliente para várias operações de negócios em toda 
a organização, incluindo design, qualidade, fabricação, produção, marketing 
e vendas. Essa comunicação eficaz da VOC permite que toda a organização 
trabalhe em conjunto e produza produtos com altos níveis de valor percebido 
pelo cliente (BAXTER, 2011). 
De acordo com Baxter (2011), há vários benefícios adicionais em usar o Quality 
Function Deployment:
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Fonte: elaborado pelo autor (2023).
As empresas devem trazer produtos novos e aprimorados para o mercado 
que atendam aos desejos e necessidades reais do cliente, reduzindo o tempo 
de desenvolvimento. A metodologia QFD é para organizações comprometi-
das em observar os princípios da VOC e atender às necessidades dos clientes.
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5.2.1 DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA DO QFD
O objetivo era criar uma metodologia que integrasse a satisfação do cliente 
em um produto antes de implementar seu processo de fabricação. Isso apre-
senta uma abordagem mais proativa do que outros métodos de controle de 
qualidade, que se concentram na correção de problemas do cliente durante 
ou após a fabricação (COBRA, 2014).
Normalmente, os requisitos do cliente são comunicados 
na forma de termos qualitativos, como “seguro”, 
“amigável”, “ergonômico” e assim por diante. 
Para que as organizações desenvolvam efetivamente 
um produto ou serviço, esses termos qualitativos dos 
clientes precisam ser traduzidos em requisitos de 
projeto quantitativos. 
As organizações podem tomar melhores decisões 
depois de avaliar os requisitos do cliente e considerar 
como os produtos ou serviços vão contra a concorrência 
no mercado. 
A forma como o QFD contribui nesse aspecto é que ele 
fornece a documentação necessária para o processo 
geral de tomada de decisão.
5.2.2 PRINCIPAIS ETAPAS DO QFD
O QFD permite que equipes multifuncionais colaborem e encontrem um 
equilíbrio entre as necessidades do cliente e os requisitos técnicos. Isso é cru-
cial para simplificar a maneira como os fabricantes e as instalações de produ-
ção decidem que tipo de recursos ou características devem incluir em seus 
produtos e serviços que os clientes comprarão e valorizarão (COBRA, 2014).190
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Para saber mais sobre os princípios do Desdobramento 
da Função Qualidade (QFD), assista a este vídeo no link 
https://www.youtube.com/watch?v=W9Dp9kqseII. 
De acordo com Cobra (2014), o processo abrangente do QFD é dividido em 
quatro fases principais: 
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
No estágio do Planejamento de Produto, a matriz House of Quality é usada 
para traduzir as necessidades do cliente em requisitos de projeto. Os desejos e 
características do cliente (VOC) são obtidas por meio da realização de Discus-
sões de Grupo Focal, entrevistas e outros métodos. Em seguida, o feedback e 
as percepções de tais requisitos do cliente são alinhados para considerações 
de recursos de design e produto.
Como essa fase ajudará a definir o ritmo de todo o processo QFD, é importante 
cobrir também vários aspectos. Isso inclui identificar os requisitos subjacentes 
– além dos óbvios e declarados – dos clientes, características de possíveis ofer-
https://www.youtube.com/watch?v=W9Dp9kqseII
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tas de mercado e oportunidades competitivas. Também é importante obser-
var que essa etapa geralmente é liderada pelo departamento de marketing.
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher analisando diversos documentos em 
uma mesa.
O estágio da etapa de Desenvolvimento de Produto permite que a equipe 
especifique os requisitos de projeto, identificando peças críticas e compo-
nentes de montagem. Esses são, então, baseados na lista priorizada de carac-
terísticas de oferta reunidas na fase de Planejamento do Produto usando a 
matriz House of Quality.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mesa grande com vários profissionais 
trabalhando, cada um com seus materiais de anotação e um computador.
A terceira fase, denominada de Planejamento do Processo, envolve a decisão 
sobre o processo de fabricação e montagem do projeto que melhor atende 
aos requisitos discutidos na fase de Desenvolvimento do Produto. As equipes 
responsáveis por essa vertente devem ser capazes de definir as orientações, 
elementos e parâmetros operacionais necessários.
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma foto de um caderno escrito a palavra em inglês 
PLAN (ou plano em português), ao lado de uma caneta, um teclado de computador e uma 
lupa. 
Por fim, a fase final, denominada de Planejamento da Produção, é quando 
são estabelecidos os métodos de controle do processo, com os processos de 
produção e inspeção. Esses são fundamentais para garantir que as caracterís-
ticas sejam atendidas e continuamente avaliadas e aprimoradas.
5.2.3 BENEFÍCIOS DO QFD
O QFD melhora a satisfação do cliente, garantindo que suas expectativas 
sejam atendidas (ou excedidas). Ao incorporar o feedback e os requisitos do 
cliente no processo de desenvolvimento do produto, as empresas podem de-
senvolver produtos e serviços que atendam (ou excedam) as expectativas do 
cliente (BARBOSA FILHO, 2009).
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE UM SERVIÇO E/OU PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher apontando para a maior avaliação de 
um produto e/ou serviço.
O QFD promove a implementação e o uso de medidas de controle de quali-
dade em todos os estágios da implantação da função qualidade. Isso ajuda as 
empresas a evitar problemas de qualidade e produzir um produto ou serviço 
de alta qualidade. Como resultado, as empresas podem economizar tempo e 
dinheiro evitando que os problemas de qualidade aumentem.
O QFD auxilia as organizações quanto a otimizar seus processos e torná-los 
mais eficientes. As empresas podem evitar problemas de qualidade e econo-
mizar tempo e dinheiro dinamizando seus processos. Além disso, podem usar 
o desdobramento da função de qualidade para avaliar seus processos e fazer 
as melhorias necessárias (BARBOSA FILHO, 2009).
A implantação da função de qualidade ajuda a melhorar a comunicação en-
tre todos os membros da equipe de desenvolvimento. Para produzir um pro-
duto ou serviço de qualidade, é importante que todos estejam na mesma 
página e saibam qual é o seu papel no processo. O QFD auxilia no sentido de 
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garantir que todos conheçam suas responsabilidades e o que precisa ser feito 
para produzir um produto ou serviço de qualidade.
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE UM PRODUTO EM 
UMA FÁBRICA
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um jovem examinando cilindros de haste fabricados 
em uma fábrica. 
De acordo com Atlas (2018), os principais benefícios de “processo” do uso do 
QFD são: comunicação aprimorada e compartilhamento de informações 
dentro de uma equipe multifuncional encarregada de desenvolver um novo 
produto. Essa equipe normalmente inclui pessoas de uma variedade de gru-
pos funcionais, como marketing, vendas, serviços, distribuição, engenharia 
de produto, engenharia de processo, aquisição e produção. Tem como metas 
a identificação de “buracos” no conhecimento atual da equipe de design; a 
captura e exibição de uma ampla variedade de informações importantes de 
projeto, em um local de forma compacta; suporte para entendimento, con-
senso e tomada de decisão, especialmente quando relacionamentos comple-
xos e trade-offs estão envolvidos; a criação de uma base de informações que 
é valiosa para ciclos repetidos de produto e melhoria. A seguir, uma represen-
tação da importância da utilização do QFD:
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Fonte: elaborado pelo autor (2023).
A partir desse contexto, segundo Atlas (2018), os principais benefícios do uso 
do QFD são: maior probabilidade de sucesso do produto no mercado, devido 
ao direcionamento preciso dos principais requisitos do cliente; redução do 
tempo geral do ciclo de design, principalmente devido a uma redução nas 
mudanças de design demoradas. Esse é um benefício poderoso: é menos 
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PROJETO DE PRODUTO
provável que os requisitos do cliente tenham mudado desde o início do proje-
to de design; e ciclos de projeto mais frequentes significam que os produtos 
podem ser melhorados mais rapidamente do que a concorrência, custo total 
reduzido devido à redução das mudanças de projeto, que não são apenas 
demoradas, mas muito caras, especialmente aquelas que ocorrem em um 
estágio tardio. 
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÃO DE UM 
PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem trabalhando na construção do layout de 
uma peça (produto).
Por fim, podemos relacionar que a partir dessa abordagem as organizações 
conseguem garantir a qualidade dos processos, principalmente no desen-
volvimento de produtos. O QFD fornece uma abordagem sistemática para 
construir uma perspectiva de equipe sobre o que precisa ser feito, as melho-
res maneiras de fazê-lo, a melhor ordem para realizar as tarefas propostas e a 
equipe, e os recursos necessários para aumentar a satisfação do cliente. Tam-
bém é um bomformato para capturar e registrar/documentar a tomada de 
decisões. 
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CONCLUSÃO
Essa unidade teve o objetivo de apresentar os princípios do mix de produtos 
e a função de qualidade.
Desse modo, vimos que o mix de produtos, também conhecido como portfó-
lio de produtos, refere-se às várias linhas de produtos e produtos individuais 
oferecidos por uma organização no mercado. O foco no sortimento de produ-
tos ajuda as empresas a analisar os requisitos dos clientes e a introduzir mais 
produtos para atender melhor à demanda 
Uma diferença fundamental entre uma linha de produtos e um mix é que 
pode haver várias linhas de produtos. No entanto, uma empresa não pode ter 
vários portfólios de produtos.
Ademais, no decorrer dos nossos estudos, observamos que o consumidor 
médio, hoje, tem uma infinidade de opções disponíveis para selecionar pro-
dutos e serviços semelhantes. A maioria dos consumidores faz sua escolha 
com base em uma percepção geral de qualidade ou valor. Os consumidores 
normalmente querem “o maior retorno possível”. 
Discutimos que a comunicação eficaz é um dos aspectos mais importantes 
e impactantes do sucesso de qualquer organização. A metodologia QFD co-
munica com eficácia as necessidades do cliente para várias operações de ne-
gócios em toda a organização, incluindo design, qualidade, fabricação, produ-
ção, marketing e vendas. Essa comunicação eficaz da VOC permite que toda 
a organização trabalhe em conjunto e produza produtos com altos níveis de 
valor percebido pelo cliente.
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PROJETO DE PRODUTO
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre este tema, leia os artigos a 
seguir:
Processo de composição de mix de produtos em 
abatedouro avícola com apoio da Programação 
Linear e da Análise de Sensibilidade. Disponível 
no link https://aprepro.org.br/conbrepro/2019/anais/
arquivos/09282019_130927_5d8f875b546c7.pdf. 
Plano de inserção de um mix de produtos no 
mercado mossoroense. Disponível no link https://
repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8701. 
Programação linear na otimização de mix de 
serviços: um estudo de uma empresa de hotelaria. 
Disponível no link https://revistas.fucamp.edu.br/
index.php/contabilometria/article/view/2304. 
Definição do Mix de produto ótimo utilizando o 
método de custeio variável e a Programação Linear: 
um estudo de caso. Disponível aqui no link https://
repositorio.ufc.br/handle/riufc/49577. 
Mix e preço na tomada de decisão: um estudo 
de caso em uma empresa de pequeno porte de 
tintas imobiliárias. Disponível no https://anaiscbc.
emnuvens.com.br/anais/article/view/4688. 
https://aprepro.org.br/conbrepro/2019/anais/arquivos/09282019_130927_5d8f875b546c7.pdf
https://aprepro.org.br/conbrepro/2019/anais/arquivos/09282019_130927_5d8f875b546c7.pdf
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8701
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8701
https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49577
https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49577
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/4688
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/4688
UNIDADE 6
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
200
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PROJETO DE PRODUTO
> Compreender os 
princípios de marketing do 
produto.
> Refletir sobre a gestão 
de Registro de Patentes e 
Produtos.
201
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PROJETO DE PRODUTO
6 REGISTRO DE PATENTES E 
ESTRATÉGIA DE MARKETING DO 
PRODUTO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, abordaremos o processo da gestão e cadastramento do regis-
tro de patentes e estratégia de marketing do produto.
O Registro de Patentes e Produtos é um tema fundamental para empresas e 
indivíduos que buscam proteger suas invenções e propriedade intelectual. A 
patente de produto, por exemplo, confere ao seu titular o direito exclusivo de 
fabricar e comercializar a invenção por um período determinado, incentivan-
do a inovação e o desenvolvimento tecnológico. 
É importante refletir sobre a gestão adequada do registro de patentes e pro-
dutos, desde a busca prévia de anterioridade até a análise de mercado e ges-
tão do portfólio de patentes. Além disso, é essencial compreender a diferença 
entre marca e patente, bem como os princípios do marketing de produto, 
que inclui estratégias para identificar e atender as necessidades dos consu-
midores.
6.1. REGISTRO DE PATENTES E PRODUTOS
Seja você um pesquisador, uma startup, uma grande empresa, um engenhei-
ro ou um inventor amador, registrar sua patente lhe dá direitos exclusivos de 
uso para sua invenção. A patente que serve como título de propriedade in-
dustrial confere ao seu titular o direito exclusivo de uso por até 20 anos. Ter 
uma patente registrada oferece uma clara vantagem competitiva e pode ser 
a chave para o crescimento empresarial.
As patentes podem proteger técnica e criativamente todas as novas inven-
ções. De acordo com Atlas (2018), para se beneficiar da proteção de patente, a 
invenção deve ser nova. Isso significa que nenhuma outra pessoa deve regis-
trar uma patente sobre a mesma invenção. Por isso, desde cedo, é importante 
que ninguém, inclusive você, divulgue sua invenção antes de registrar uma 
202
PROJETO DE PRODUTO
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patente. Deixar de fazer isso pode custar os direitos sobre a invenção.
A proteção dos direitos de propriedade industrial das empresas e, em particu-
lar, a gestão das patentes, só podem ser pensadas de forma “global”; estamos 
na escala de um mundo em que todos os territórios estão em competição.
Segundo Thompson e Strickland (2002), existem muitas boas razões para de-
positar uma patente, após a concepção e realização de uma invenção. No en-
tanto, é importante saber o que uma invenção patenteável cobre antes de 
pensar em depositar um pedido de patente. A finalidade do pedido de pa-
tente é obter proteção para novas invenções que possam ser utilizadas nas 
indústrias e que apresentem atividade inventiva.
Assim, a obtenção de uma patente confere proteção a uma invenção regis-
tada, assegurando o monopólio de exploração por um período máximo de 
20 anos, o que cria uma certa vantagem competitiva, que pode beneficiar os 
titulares da patente.
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UMA PATENTE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma pessoa carimbando um documento.
203
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PROJETO DE PRODUTO
Em outras palavras, o requerente da patente passará a ser o titular definitivo 
de um direito de proibir a exploração da invenção em questão. Os benefícios 
da proteção de patente vão além da mera titularidade, pois a obtenção de 
uma patente irá, entre outros fatores, gerar receita, impedir a concorrência, 
proporcionar uma vantagem econômica e estratégica, contribuindo para a 
construção da imagem de uma empresa.
Para saber mais sobre os princípios da propriedade 
intelectual – proteção por patentes e registro de sof-
tware, assista a este vídeo no link https://www.youtu-
be.com/watch?v=rM8v9lTtL7o.
 
6.1.1 O QUE É PATENTE DE PRODUTO?
A patente é um direito exclusivo concedido a uma invenção, que é, em geral, 
uma maneira inédita de se fazer algo ou oferecer uma solução técnica inova-
dora para um problema, entre outras situações. Para obter uma patente, as 
informações técnicas sobre a invenção devem ser divulgadas ao público em 
um pedido de patente (ATLAS, 2018).
Após o processo de configuração de patente, o titular obtém o direito exclu-
sivo, podendo impedir que outros explorem comercialmente a sua invenção.Ou seja, proteção de patente significa que a invenção não pode ser tramitada 
comercialmente, nem usada ou distribuída, nem importada ou vendida por 
terceiros sem o consentimento do proprietário da patente.
https://www.youtube.com/watch?v=rM8v9lTtL7o
https://www.youtube.com/watch?v=rM8v9lTtL7o
204
PROJETO DE PRODUTO
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As patentes são direitos territoriais. Em geral, os 
direitos exclusivos são aplicáveis apenas no país 
ou região em que uma patente foi depositada 
e concedida, de acordo com a lei desse país ou 
região. A proteção é concedida por um período 
limitado, geralmente 20 anos a partir da data de 
depósito do pedido.
De acordo com Thompson e Strickland (2002), as patentes de utilidade podem 
ser concedidas a qualquer pessoa que invente ou descubra qualquer novo e 
útil processo, máquina, artigo de manufatura ou composições de matérias, 
ou qualquer nova melhoria útil. As patentes de design podem ser concedidas 
a qualquer pessoa que invente um design novo, original e ornamental para 
um artigo de manufatura. Já as patentes de plantas podem ser concedidas 
a qualquer pessoa que invente ou descubra e reproduza assexuadamente 
qualquer variedade distinta e nova de planta.
205
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DE UMA PATENTE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um homem segurando um 
documento que representa uma patente.
As patentes, entre todos os ativos que se enquadram nos direitos de proprie-
dade intelectual, são principalmente procuradas por industriais e inventores. 
A razão é que isso lhes dá um direito que impede outros de fabricar, usar ou 
fabricar um produto usando a mesma fórmula ou técnica. Isso geralmente 
leva a um direito de monopólio sobre o produto ou sobre o processo usado 
para fabricar o produto. Tal direito dura por um período especificado. 
A partir desse contexto, sobre a patente de produto, como o nome sugere, 
esse tipo de patente protege o produto. Oferece ao inventor maior proteção 
para sua invenção, diminuindo o nível de concorrência do mesmo produto. 
Assim, podemos concluir que uma patente de produto possui as seguintes 
características que eventualmente beneficiam o inventor ou o titular da pa-
tente:
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PROJETO DE PRODUTO
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Fonte: elaborado pelo autor (2023).
Por fim, de acordo com Thompson e Strickland (2002), sobre a patente de 
processo, a proteção de patente é concedida apenas a um determinado pro-
cesso usado na fabricação de um produto, mas não ao produto final. Muitas 
vezes, considera-se que uma patente de processo fornece proteção limitada. 
A razão é que ela não impede que outros fabriquem ou criem o mesmo pro-
duto usando um processo distinto. Assim, é possível que existam múltiplas 
patentes de processo concedidas para um único produto. Isso eventualmente 
reduz o monopólio de que o inventor desfruta, aumentando assim o nível de 
competição. 
6.1.2 A IMPORTÂNCIA DA PATENTE DE 
PRODUTO
As patentes de produtos são monopólios de longo prazo concedidos pelo go-
verno que lhe dão direitos exclusivos para monetizar sua invenção. Eles po-
dem ser bastante valiosos se você descobrir como gerar receita de vendas e 
royalties (e lucros) de seu produto patenteado.
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PROJETO DE PRODUTO
REPRESENTAÇÃO DA OBTENÇÃO DE UMA PATENTE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a ilustração de uma mulher segurando uma 
lâmpada em cima de um documento que representa o registro de uma patente.
Evidentemente, parece existir uma divergência estrita entre os regimes de 
patentes de produto e de processo. Os países desenvolvidos estão inclinados 
para o sistema de patente de produto, enquanto o país em desenvolvimento 
prefere o sistema de patente de processo. Como a patente de processo é con-
cedida para um determinado processo e não para o produto em si, qualquer 
outra pessoa pode produzir o mesmo produto usando um processo diferente, 
simplesmente modificando os parâmetros usados. Isso permitiria que vários 
produtores produzissem o mesmo produto. É uma desvantagem para o in-
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ventor porque a multiplicidade de produtores no mercado lhe daria menos 
proteção ao seu direito patenteado e, eventualmente, ele não teria o monopó-
lio, originando a concorrência no mercado (COBRA, 2014).
No entanto, uma patente de processo é um benefício para o consumidor de 
tal produto, pois o cliente pode obter opções alternativas e pode optar por um 
produto que tenha todas as especificações disponíveis a um preço acessível. 
A inexistência de monopólio sobre um produto ainda pressiona o inventor a 
comercializar o produto a um custo menor, o que o torna rentável para o con-
sumidor desse produto.
No caso de uma patente de produto, o direito exclusivo é dado ao inventor 
original de um produto. Uma vez concedido esse tipo de patente, nenhuma 
outra pessoa pode fazer, usar ou fabricar o mesmo produto. Como haveria um 
monopólio sobre o produto, o inventor se beneficiaria, pois poderia comercia-
lizar o produto pelo preço que desejasse. No entanto, seria uma desvantagem 
para o consumidor, uma vez que o preço de tal produto seria alto e o consu-
midor que não tem outra opção agora será forçado a comprar o produto ao 
preço determinado pelo inventor como seu direito exclusivo. 
6.1.3 DIFERENÇA ENTRE MARCA E PATENTE
Uma marca é um registro oficial de produtos ou serviços que é protegido. A 
marca registrada deve, portanto, ser sempre vista em estreita conexão com 
seus produtos ou serviços. A ideia básica é que uma marca deve indicar ao 
comprador de onde vem os bens ou serviços. Do ponto de vista puramente 
legal, existe apenas uma marca para algo – um produto específico, grupo de 
produtos ou serviço. Como consequência, o mesmo sinal pode pertencer a 
diferentes empresas se for utilizado para diferentes produtos ou serviços. O 
que uma marca protege é, portanto, determinado pela interação de sinais 
(palavra, logotipo etc.) e os bens e serviços associados (ALVES FILHO; MEIRA 
JUNIOR; WALBER, 2022).
Uma marca pode assumir formas muito diferentes: podem ser usadas letras, 
números, palavras, imagens ou até mesmo cores puras ou sinais acústicos. As 
mais comuns são marcas nominativas compostas por uma ou mais palavras. 
A palavra ou palavras podem ser, por exemplo, nomes próprios (como Dis-
ney), abreviaturas (como BMW), empréstimos de outras línguas (Audi, Uber), 
siglas (como Adidas) ou palavras como os próprios bens (Apple, Amazon).
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ILUSTRAÇÃO DO LOGOTIPO DA EMPRESA APPLE
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta a ilustração de uma maçã com uma mordida.
No caso de uma marca figurativa, a proteção se estende a representações 
idênticas ou muito semelhantes da marca. Deve-se ter cuidado para garantir 
que a entrada seja feita na combinação de cores em que a marca figurativa 
será usada posteriormente. Se uma marca figurativa também contiver uma 
ou mais palavras, ela é chamada de marca nominativa/figurativa. Tal marca 
não confere proteção aos componentes individuais, mas apenas à combina-
ção. 
De acordo com Cobra (2014), as marcas registradas identificam os serviços e 
produtos de uma empresa. A marca nominativa “Apple” com a marca figura-
tiva do logotipo da Apple pode ser mencionada como exemplo. O proprietá-
rio de uma marca tem o direito exclusivo de usar sua marca para serviços ou 
bens protegidos. Ele pode vender ou alienar suas marcas econceder o direito 
de uso.
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Fonte: elaborado pelo autor (2023).
A partir desse contexto, podemos relacionar que uma patente protege novas 
invenções, processos ou criações científicas, uma marca registrada protege 
marcas, logotipos e slogans, e um direito autoral protege obras originais de 
autoria.
De acordo com Cobra (2014), uma patente é um direito de proteção que pode 
proteger principalmente qualquer coisa técnica. Muitas patentes já foram 
concedidas para melhorias inovadoras em produtos ou processos existentes. 
Você não precisa ter desenvolvido uma tecnologia completamente nova de 
imediato, e o produto ou processo não precisa estar muito maduro – uma 
ideia que não é imediatamente óbvia geralmente é suficiente para uma pa-
tente.
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PROJETO DE PRODUTO
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
As patentes são realmente concedidas em todas as áreas técnicas, como as 
áreas de engenharia clássica, de engenharia mecânica e engenharia elétrica, 
mas também para coisas da vida cotidiana, para processos de trabalho, para 
invenções de software e, claro, nas áreas de alta tecnologia da Física, Química 
e Biotecnologia. 
Os requisitos para invenções técnicas são: novi-
dade, possibilidade de implementação comer-
cial e base em atividade inventiva. A invenção 
técnica não deve ter sido publicada ou utilizada 
antes do pedido (BARBOSA FILHO, 2009).
O titular da patente tem o direito exclusivo de dispor de sua invenção. Ele 
pode conceder licenças ou explorar sua própria invenção. O proprietário pode 
impedir que outras pessoas usem sua invenção sem permissão. No entanto, o 
direito de proteção só é válido no país para o qual foi registrado.
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REPRESENTAÇÃO DA CONCESSÃO DOS DIREITOS AUTORAIS
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem mostrando o símbolo de direitos 
autorais.
De acordo com Alves Filho, Meira Junior e Walber (2022), ao contrário do pro-
cesso de registro de direitos autorais, o processo de solicitação de patente é 
caro, complexo e demorado e, geralmente, não deve ser tentado sem a assis-
tência de um advogado ou agente de patentes experiente.
Para saber mais sobre as diferenças entre registro de 
marca e patente, assista a este vídeo no link https://
www.youtube.com/watch?v=CxY-tOLR9c0.
6.2 MARKETING DO PRODUTO
O marketing de produto é o processo de comunicar o valor exclusivo de um 
produto para clientes e equipes internas. Isso significa articular com o que os 
https://www.youtube.com/watch?v=CxY-tOLR9c0
https://www.youtube.com/watch?v=CxY-tOLR9c0
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PROJETO DE PRODUTO
clientes estão lutando, como o produto ou serviço pode resolver seus proble-
mas e o que diferencia o produto no mercado. 
O marketing de produto é um ótimo papel para alguém que prospera em um 
ambiente dinâmico e multifuncional. As pessoas atraídas por esse trabalho 
tendem a gostar de planejar, contar histórias, entender profundamente o que 
os clientes precisam e trabalhar em várias equipes para produzir uma ampla 
variedade de produtos. Na maioria das organizações, a função de marketing 
de produto fica na interseção de gerenciamento de produto, marketing e 
vendas. 
O objetivo do marketing de produto é traduzir a funcionalidade técnica em 
benefícios que ressoam com os usuários. Ao destacar os benefícios da oferta 
de forma clara e convincente, os profissionais de marketing ajudam a diferen-
ciar o produto e aumentar a demanda e o uso (ALVES FILHO; MEIRA JUNIOR; 
WALBER, 2022).
REPRESENTAÇÃO DO LANÇAMENTO DE UM NOVO PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma mulher segurando um megafone e uma caixa 
com um novo produto.
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PROJETO DE PRODUTO
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A partir desse contexto, de acordo com Widomar Jr. (2015), os profissionais 
de marketing de produtos entendem profundamente o produto, o mercado 
e os clientes. Eles então aplicam esse conhecimento especializado de várias 
maneiras. Aqui, estão algumas das principais entregas que as equipes de ma-
rketing de produtos produzem – geralmente em colaboração com o geren-
ciamento de produtos:
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
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De acordo com Widomar Jr. (2015), segue a descrição de algumas das princi-
pais entregas que as equipes de marketing de produtos produzem:
Personas do comprador: 
as personas do comprador descrevem seu cliente ideal e incluem 
características-chave, como seus objetivos, desafios, gostos e 
desgostos. Isso ajuda outras equipes multifuncionais (incluindo a 
equipe de marketing mais ampla) a criar mensagens personalizadas 
que ressoam com os compradores-alvo.
Estudos de caso: 
estudos de caso (ou “histórias de sucesso”) descrevem como os clientes 
estão alcançando seus objetivos, usando seu produto, e mostram 
como seu produto está entregando benefícios reais. Essas peças 
de conteúdo podem fornecer prova social para compradores em 
potencial.
Apoio ao parceiro de canal: 
os parceiros de canal podem desempenhar um papel importante no 
sucesso comercial de um produto. Os profissionais de marketing de 
produtos trabalham em estreita colaboração com os parceiros para 
garantir que eles tenham o suporte e os materiais necessários para 
serem bem-sucedidos.
Demonstrações e apresentações: 
o marketing de produto oferece demonstrações para ilustrar a 
funcionalidade e os benefícios de um produto. O marketing do 
produto pode apresentar essas informações a um cliente individual, 
em eventos virtuais de webinar ou como parte de uma conferência.
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Planos de lançamento: 
os planos de lançamento incluem todas as atividades multifuncionais 
necessárias para dar suporte a um novo produto ou lançamento – 
incluindo marketing, vendas e suporte. Uma lista de verificação de 
lançamento pode ajudar os membros da equipe a se comunicarem 
regularmente e responsabilizá-los.
Mensagens: 
a mensagem é como você descreve seu produto externamente. Ela 
destila o valor fundamental que seu produto oferece em declarações 
concisas e é usada para orientar o desenvolvimento de atividades de 
marketing, como cópia de site, campanhas publicitárias, postagens 
em mídias sociais e comunicados à imprensa. O objetivo é ter uma 
mensagem de produto consistente em todos os canais.
Posicionamento: 
o posicionamento é um documento com foco interno que descreve 
os benefícios exclusivos de seu produto ou serviço, e por que 
sua solução é melhor do que a de seus concorrentes. Esse é um 
exercício estratégico e pode ser desenvolvido para novos produtos 
ou para enquadrar melhorias em um produto existente, como novas 
funcionalidades.
Briefings de imprensa e analistas: 
os briefings para a imprensa e analistas oferecem uma oportunidade 
para compartilhar desenvolvimentos estratégicos relevantes. Os 
fornecedores apresentam sua estratégia de negócios e compartilham 
importantes lançamentos de produtos. O marketing de produto 
geralmente cria a apresentação do briefing, traduzindo conceitos 
técnicos em uma história convincente sobre como o produto está 
atendendo às necessidades do mercado e do cliente.
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Preços: 
o preço é um componente central do mix de marketing. Os modelos 
de preços devemser uma equação simples otimizada para seu 
mercado-alvo que indica como seu produto será vendido. Estratégias 
comuns para produtos de software incluem preços por estação, uso 
simultâneo ou com base no uso.
Materiais de capacitação de vendas: 
materiais de capacitação de vendas –como análise de concorrentes, 
apresentações, folhas de dados, guias de avaliação ou uma calculadora 
de ROI – dão suporte à equipe de vendas enquanto orientam o 
comprador em diferentes estágios da jornada do cliente.
Canais-alvo: 
Os profissionais de marketing de produtos entendem quais canais 
seus clientes usam para informar as decisões de compra. Eles 
fornecem mensagens específicas do canal para alcançar e envolver 
seu público-alvo. Com frequência, os profissionais de marketing de 
produtos participam diretamente de fóruns, conferências e outros 
locais do setor onde os clientes interagem.
Finalmente, de acordo com Barbosa Filho (2009), podemos relacionar que o 
marketing de produto eficaz comunica o valor de um produto e impulsiona 
o crescimento dos negócios. Os melhores gerentes de marketing de produto 
transmitem sua paixão pelo produto para o público interno e externo. 
6.2.1 O QUE É O MARKETING DE PRODUTO?
O marketing de produto é a arte e a ciência de definir a posição do seu pro-
duto em um mercado e levá-lo às pessoas que desejam usá-lo. Começa com 
a base de uma estratégia de produto existente e a transforma em um progra-
ma de marketing para criar reconhecimento, converter vendas e aumentar a 
receita. Uma abordagem sólida para o marketing de produtos vem de uma 
combinação de pesquisa de mercado e estreita colaboração entre vários de-
partamentos. 
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REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE MARKETING DE PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta uma ilustração de um megafone ao centro de um 
smartphone. 
Os profissionais de marketing de produtos têm muitas funções agrupadas 
em uma pessoa. O profissional de marketing do seu produto é responsável 
por entender o mercado, a linguagem que seu público fala e usar todas as 
informações que eles têm para dar vida ao seu produto aos olhos do cliente 
e vendê-lo. Eles são bons em entender as necessidades e metas de muitos 
grupos e sintetizar todas essas informações em uma estratégia coesa. Eles 
podem alternar entre fazer o trabalho e delegar tarefas entre equipes de pro-
jeto (ALVES FILHO; MEIRA JUNIOR; WALBER, 2022).
6.2.2 COMO IMPLEMENTAR O MARKETING 
DE PRODUTO
O marketing de produto utiliza pesquisa, design e estratégia para apresentar 
um produto ao público. O processo de marketing de produto também com-
bina as funções das equipes de vendas, produto e marketing. Se você traba-
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PROJETO DE PRODUTO
lha com marketing, entender o que é marketing de produto e saber como os 
profissionais dessa área criam essas campanhas pode ajudá-lo a promover 
novos lançamentos no futuro (ALVES FILHO; MEIRA JUNIOR; WALBER, 2022).
Para saber mais sobre os 4P´s do Marketing de Pro-
duto, assista a este vídeo no link https://www.youtu-
be.com/watch?v=KrC6Z6Qjy6U.
A seguir, estão alguns exemplos para ajudá-lo a entender como as campa-
nhas de marketing de produto podem ser (THOMPSON, STRICKLAND III, 
2002):
Uma empresa de tecnologia
Pode lançar fones de ouvido sem fio e usar vídeos de pessoas se 
exercitando enquanto os usam para atingir clientes atléticos e 
destacar a conveniência do produto.
Uma empresa de maquiagem sofisticada
Pode contratar uma celebridade que o público associa ao glamour e à 
beleza para promover um novo batom de luxo.
Um fabricante de automóveis, ao lançar um novo veículo
Pode criar comerciais destacando todos os recursos de alta tecnologia 
que não estão disponíveis nos carros dos concorrentes.
Uma empresa de assistência médica
Pode promover estudos de caso mostrando como um novo 
medicamento melhorou a vida de pessoas reais.
https://www.youtube.com/watch?v=KrC6Z6Qjy6U
https://www.youtube.com/watch?v=KrC6Z6Qjy6U
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Uma marca de roupas
Lança uma nova linha de produtos em uma ampla gama de tamanhos 
e promove a nova linha apresentando entrevistas com clientes 
ansiosos para experimentar os novos itens.
6.2.3 ESTÁGIOS DO MARKETING DE 
PRODUTO 
De acordo com Barbosa Filho (2009), especialistas do setor afirmam que nove 
em cada dez lançamentos de produtos falham, porque não atendem aos ob-
jetivos desejados. Um dos problemas que podemos apontar é que a maioria 
dos lançamentos é mal pensada. Inúmeros ciclos de lançamento são desper-
diçados em produtos que não são úteis ou inutilizáveis.
REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE ANÁLISE DOS DADOS DE UM PRODUTO
Fonte: Freepik (2023).
#pratodosverem: a imagem apresenta um homem analisando diversas estatísticas e 
gráficos em uma tela grande. 
221
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PROJETO DE PRODUTO
A partir desse contexto, de acordo com Alves Filho, Meira Junior e Walber 
(2022), todos os produtos tangíveis e intangíveis são referidos como desem-
penho de mercado e ideias resumidas. Eles são classificados por finalidade 
de compra e vida útil divididos basicamente em duas categorias: serviços de 
consumo (bens de consumo/duráveis) e serviços do mercado de investimen-
to (produção/bens de capital).
O CONCEITO DE MARKETING É DESENVOLVIDO NAS SEGUINTES SEIS ETAPAS:
Fonte: elaborado pelo autor (2023).
Passo 1 – Conheça seus clientes
O processo de marketing de produto começa com o conhecimento 
de seus consumidores em um nível pessoal. Quem são essas pessoas? 
O que elas querem? Como elas querem isso? Responder a essas 
perguntas ajudará você a entendê-las melhor, criar personas fortes e 
encontrar os pontos problemáticos do usuário.
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Passo 2 – Pesquisa de mercado
A análise competitiva é uma maneira fácil e infalível de saber o que 
você está enfrentando. Quem são seus concorrentes? O que eles 
estão vendendo? As pessoas estão felizes com eles? Há espaço para 
melhorias? Responder a essas perguntas ajudará você a conhecer 
produtos semelhantes no espaço de mercado e seu posicionamento 
exclusivo e a natureza das empresas que fabricam esses produtos.
Passo 3 – Molde o posicionamento e as mensagens do pro-
duto
Use as informações que você obteve na etapa 1 e na etapa 2 e 
contextualize-as em uma mensagem de produto inovadora e 
significativa que ressoe com seus consumidores, bem como com sua 
própria equipe. Enquanto isso, o posicionamento do produto ajuda 
você a se diferenciar de seus concorrentes e atrair diferentes personas.
Passo 4 – Crie uma estratégia de entrada no mercado
Use as etapas de 1 a 3 e elabore um plano estratégico que 
efetivamente leve seu produto às massas. Uma estratégia de entrada 
no mercado de marketing de produto define os canais, públicos 
e outros componentes com os quais as equipes de marketing 
tradicionais precisam ajudar. Uma estratégia de entrada no mercado 
pode ter uma ou várias campanhas integradas para cada persona.
Passo 5 – Elabore o briefing de vendas e marketing
Depois de elaborar uma estratégia de entrada no mercado, é hora de 
trazer todos. Isso significa que todos os membros da equipe de vendas 
e marketing devem estar familiarizados com seu plano e formar uma 
frente unificada. Você também deve garantir que seus líderes de 
marketing e vendas tenham todos os recursos necessários para realizar 
seu trabalho; isso significa fornecer fundos e recursos para criação de 
conteúdo, propaganda, amostragem de produtos ou qualquer outro 
canal sugerido por sua estratégia de entrada no mercado na etapa4.
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PROJETO DE PRODUTO
Passo 6 – Lance seu produto e monitore os resultados
Dependendo do seu produto e do feedback que você recebe de seus 
consumidores, sua equipe de vendas e marketing saberá quando 
manter o produto atual e quando mudar para maximizar a eficácia 
do lançamento. O monitoramento de desempenho também é crucial 
para rastrear a resposta do consumidor ao produto, garantindo que 
você atinja o público certo com a melhor mensagem possível.
Para finalizar, de acordo com Widomar Jr. (2015), seguindo essas seis etapas, 
será possível navegar pelo processo de marketing de produto do início ao fim. 
No entanto, o processo de marketing do produto pode ser trabalhoso; con-
tém muitos detalhes e requer sua atenção constante, sendo difícil gerenciar 
seus recursos por meio dele. Felizmente, existem empresas e serviços dispo-
níveis para você terceirizar esse processo minuciosamente e obter os mesmos 
resultados. 
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PROJETO DE PRODUTO
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CONCLUSÃO
Esta unidade teve o objetivo de apresentar os princípios da gestão e manipu-
lação do registro de patentes e estratégia de marketing do produto.
Ao longo dos nossos estudos, observamos que o marketing do produto não 
termina depois que o produto chega ao mercado; e também discutimos que 
o marketing de produto pode ser uma responsabilidade compartilhada por 
várias pessoas e departamentos diferentes ou atribuída a um gerente de ma-
rketing de produto, pode até haver uma equipe de marketing de produto 
dedicada. 
Vimos que as principais responsabilidades de um profissional de marketing 
de produto incluem:
• realização e análise de pesquisas de mercado;
• auxílio no desenvolvimento de produtos;
• determina o posicionamento e a mensagem para novos produtos;
• desenvolve e executa uma estratégia go-to-market para lançamentos de 
produtos; e 
• mensura o sucesso do produto e da campanha por meio do feedback do 
cliente e dos principais indicadores de desempenho.
Finalmente, refletimos que o marketing de produto se concentra exclusiva-
mente no produto e se baseia na crença de que o produto que melhor atende 
ao mercado sempre vencerá, independentemente de outros fatores, como 
reconhecimento de nome ou publicidade. Em outras palavras, o papel do pro-
fissional de marketing de produto é lançar um produto que crie o mercado.
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PROJETO DE PRODUTO
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MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre este tema, leia os materiais a 
seguir:
Estratégia de Marketing Digital na Promoção do 
Produto Turístico - Jogos Tradicionais da Empresa 
Lovejump. Disponível aqui https://iconline.ipleiria.
pt/handle/10400.8/4290..
Estratégias de marketing aplicadas no setor 
farmacêutico durante a pandemia do Covid-19. 
Disponível aqui https://dspace.ifrs.edu.br/xmlui/
handle/123456789/661.. 
Prospecção de Uso da Tecnologia Blockchain: 
uma análise a partir de documentos de pedidos 
patentes. Disponível aqui https://periodicos.ufba.br/
index.php/nit/article/view/29280.. 
Identificação de requisitos de clientes em 
pesquisa de patentes para avaliar tecnologias de 
equipamentos agrícolas. Disponível aqui https://
www.researchgate.net/publication/339299411_
Identif icacao_de_requisitos_de_clientes_em_
pesquisa_de_patentes_Para_avaliar_tecnologias_
de_equipamentos_agricolas.
Panorama das patentes depositadas no Brasil: uma 
análise a partir dos maiores depositantes de patentes 
na base Derwent Innovations Index. Disponível aqui 
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/202733. 
https://iconline.ipleiria.pt/handle/10400.8/4290
https://iconline.ipleiria.pt/handle/10400.8/4290
https://dspace.ifrs.edu.br/xmlui/handle/123456789/661
https://dspace.ifrs.edu.br/xmlui/handle/123456789/661
https://periodicos.ufba.br/index.php/nit/article/view/29280
https://periodicos.ufba.br/index.php/nit/article/view/29280
https://www.researchgate.net/publication/339299411_Identificacao_de_requisitos_de_clientes_em_pesquisa_de_patentes_Para_avaliar_tecnologias_de_equipamentos_agricolas
https://www.researchgate.net/publication/339299411_Identificacao_de_requisitos_de_clientes_em_pesquisa_de_patentes_Para_avaliar_tecnologias_de_equipamentos_agricolas
https://www.researchgate.net/publication/339299411_Identificacao_de_requisitos_de_clientes_em_pesquisa_de_patentes_Para_avaliar_tecnologias_de_equipamentos_agricolas
https://www.researchgate.net/publication/339299411_Identificacao_de_requisitos_de_clientes_em_pesquisa_de_patentes_Para_avaliar_tecnologias_de_equipamentos_agricolas
https://www.researchgate.net/publication/339299411_Identificacao_de_requisitos_de_clientes_em_pesquisa_de_patentes_Para_avaliar_tecnologias_de_equipamentos_agricolas
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/202733
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PROJETO DE PRODUTO
REFERÊNCIAS
ALVES FILHO, A.; MEIRA JUNIOR., A. D.; WALBER, M. Desenvolvimento de produtos utilizando si-
mulação virtual. Rio de Janeiro: Editora Alta Books, 2022. Disponível em: https://integrada.minha-
biblioteca.com.br/#/books/9786555206388/. Acesso em: 13 jan. 2023.
ALVES FILHO, A.; MEIRA JUNIOR., A. D.; WALBER, M. Desenvolvimento de produtos utilizando 
simulação virtual: como desenvolver projetos com um poderoso recurso que simula o compor-
tamento dos produtos antes de fabricá-los. Rio de Janeiro: Editora Alta Books, 2022. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555206388/. Acesso em: 6 abr. 2023.
ATLAS, E. Planejamento estratégico. São Paulo: Grupo GEN, 2018. Disponível em: https://integra-
da.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597021844/. Acesso em: 11 fev. 2023. 
BACK, N. et al. Projeto Integrado de Produtos: Planejamento, Concepção e Modelagem. Editora 
Manole, 2008. Disponível no https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520452646/. 
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PROJETO DE PRODUTO
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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